Operação prende 30 membros do Comando Vermelho envolvidos em venda ilegal de remédios tarja preta

Operação prende 30 membros do Comando Vermelho envolvidos em venda ilegal de remédios tarja preta

Operação contra facções prende 15 presos Uma operação da Polícia Civil do Ceará cumpriu nesta quinta-feira (16) 70 mandados de busca e apreensão e prisão e prendeu 30 integrantes de uma facção criminosa envolvidos com a venda ilegal de medicamentos controlados, os popularmente conhecidos como "tarja preta", e antibióticos. A ação, batizada de "Operação Humanidade Eterna", também resultou na apreensão de aproximadamente 200 caixas de remédios de origem duvidosa. Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp De acordo com o delegado Rômulo Melo, a investigação começou em 2024, a partir da análise de celulares apreendidos de criminosos. As escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, que inicialmente visavam investigar homicídios e o tráfico de armas do Comando Vermelho, revelaram um braço do grupo especializado no comércio ilegal de medicamentos psicotrópicos e abortivos. "Durante essa interceptação, a gente encontrou um braço desse grupo criminoso que praticava a questão da comercialização de medicamentos psicotrópicos, abortivos, esses medicamentos de uso controlado", explicou o delegado em entrevista à TV Verdes Mares. Esquema em feiras e farmácias Operação prende 30 membros do Comando Vermelho envolvidos em venda ilegal de remédios tarja preta TV Verdes Mares/Reprodução Conforme as investigações, os remédios eram vendidos para o público em geral em feiras livres de Fortaleza e Caucaia. O esquema também fornecia os produtos para estabelecimentos comerciais. "Até o presente momento, a gente sabe que esses medicamentos eram vendidos em feiras de Fortaleza e também, inclusive, para algumas farmácias", detalhou Melo. Um dos alvos da operação é proprietário de uma farmácia na cidade de Aquiraz, onde foi realizada uma busca e apreensão. Prisões e abrangência Das 30 pessoas presas na ação desta quinta-feira, 25 foram detidas em cumprimento a mandados de prisão e outras cinco já estavam no sistema prisional, mas tiveram a prisão decretada por envolvimento neste esquema específico. A operação mobilizou mais de 200 policiais. Além de Fortaleza e Caucaia, os mandados foram cumpridos em municípios do interior do estado, como Taiba, Icapuí, Aracati, Beberibe e São Gonçalo do Amarante. Valor e tipos de medicamentos A polícia ainda não fez o cálculo final do valor total dos medicamentos apreendidos, mas destacou que apenas os remédios controlados para Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) somam cerca de R$ 50 mil. Entre os produtos apreendidos estão medicamentos de tarja preta, remédios para TDAH, amoxicilina (um antibiótico) e ibuprofeno. Também foi apreendida uma quantia em dinheiro em espécie. O delegado Romulo Melo ressaltou que os investigados são membros de uma organização criminosa e que, dentro da facção, existem divisões de tarefas. "Há aqueles que são mais especialistas em praticar homicídios, aqueles no tráfico de drogas... e aqueles especializados nesses tipos de crimes patrimoniais aqui", afirmou, referindo-se ao comércio ilegal de medicamentos. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

Intoxicação após ingestão de água: o que se sabe sobre o caso no interior de SP

Intoxicação após ingestão de água: o que se sabe sobre o caso no interior de SP

Polícia investiga possível contaminação em água após homem passar mal no interior de SP A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária em Garça (SP) investigam um caso de intoxicação após o consumo de água mineral. O caso aconteceu no dia 10 de outubro, depois que um morador da cidade, de 50 anos, teve quadro de vômito com sangue e forte queimação na garganta após beber uma água engarrafada e lacrada. O produto foi enviado para análise e os resultados ainda não foram divulgados. Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp Abaixo, veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso: Quem é a vítima e como o caso começou? Quais foram os sintomas e o diagnóstico? Qual é o estado de saúde dele agora? Mais pessoas foram afetadas? O que dizem as autoridades sobre o caso? O que dizem as empresas envolvidas? Como estão as investigações? Polícia investiga possível contaminação em água após homem passar mal no interior de SP Polícia Civil de Garça/reprodução 1. Quem é a vítima e como o caso começou? A vítima é Alexandre Carpine, de 50 anos, morador de Garça. Ele passou mal no dia 10 de outubro após beber uma garrafa de água lacrada da marca Mineratta, que estava na geladeira do trabalho. 2. Quais foram os sintomas e o diagnóstico? Logo nos primeiros goles, Alexandre percebeu um gosto estranho e pensou que fosse água com gás. Pouco depois, apresentou vômito com sangue e forte queimação na garganta, sendo levado à UPA da cidade. No hospital, os exames mostraram queimaduras no estômago e no esôfago, provocadas por ingestão de substância corrosiva. Ele precisou receber alimentação por sonda nos primeiros dias de internação. 3. Qual é o estado de saúde dele agora? Alexandre recebeu alta médica nesta quinta-feira (15). Ele vai continuar o tratamento em casa, seguindo dieta especial e acompanhamento médico. 4.Mais pessoas foram afetadas? Sim. Uma enfermeira que manuseou a garrafa também sofreu queimaduras nas mãos. Além disso, outra mulher relatou sintomas após consumir água da mesma marca, mas foi atendida e liberada. 5.O que dizem as autoridades sobre o caso? A Polícia Civil e a Vigilância Sanitária recolheram todas as garrafas do lote 253.1, com fabricação em 10/09/2025 e validade até 10/09/2026, do comércio de Garça. O delegado responsável pelo caso, Adriano Marreiro, informou que o material apreendido foi encaminhado para perícia. O resultado do laudo técnico deve apontar qual substância causou a contaminação e orientar os próximos passos da investigação. Um inquérito policial foi instaurado. 6.O que dizem as empresas envolvidas? Segundo a investigação, a água foi engarrafada em uma fábrica de Pinhalzinho (SP), distribuída e vendida para um comerciante de Garça. A distribuidora da bebida afirmou que presta apoio à vítima e aguarda o resultado da perícia para tomar medidas. A empresa responsável pelo envase, localizada em Pinhalzinho, disse que segue rigorosos controles de qualidade e que colabora com as autoridades nas novas análises. 7. Como estão as investigações? As autoridades aguardam o resultado da perícia para identificar o agente contaminante e definir se houve falha no envase, transporte ou armazenamento. Enquanto isso, o consumo da água Mineratta do lote recolhido segue suspenso. Polícia investiga possível contaminação em água após homem passar mal no interior de SP Polícia Civil de Garça/reprodução * Sob a supervisão de Mariana Bonora. Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília

Bombeiros levaram estudante morto por tiro de PM a hospital que sabiam estar com emergência fechada, diz ficha médica

Bombeiros levaram estudante morto por tiro de PM a hospital que sabiam estar com emergência fechada, diz ficha médica

PM mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa na Vila Mariana, Zona Sul de SP Bombeiros levaram o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta de 22 anos — morto com um tiro à queima-roupa disparado por um policial militar — a um hospital que sabiam estar com a emergência fechada por conta da superlotação, segundo a ficha de atendimento médica, obtida pelo g1. O caso aconteceu em novembro de 2024, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, e gerou forte repercussão. Marco Aurélio foi baleado dentro de um hotel na Rua Cubatão, onde estava hospedado, após dar um tapa no retrovisor de uma viatura. Os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado foram indiciados pelo homicídio. (Leia mais abaixo.) O jovem foi levado ao Hospital Ipiranga, que fica a cerca de 5 km da cena do crime. Antes de ser submetido a cirurgia, ele sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e morreu. Na ficha de atendimento, de 13 páginas, consta uma intercorrência: "emergência fechada em razão de superlotação e indisponibilidade de tomografo (inoperante há uma semana)". O documento também registra que o Núcleo Interno de Regulação (NIR) havia informado todas as equipes sobre a situação, mas que “a equipe de bombeiros trouxe [a vítima] mesmo sabendo da superlotação e ausência de tomógrafo”. O tomógrafo — aparelho de diagnóstico por imagem que usa raios-x e computadores para gerar imagens internas do corpo — seria fundamental para localizar o projétil que perfurou o estudante. O que é NIR? É um setor do hospital responsável por gerenciar o fluxo de pacientes e recursos, incluindo a capacidade cirúrgica do pronto-socorro. O núcleo funciona 24 horas e é responsável por emitir alerta a outras unidades no caso de intercorrências. "Depois de atirar, [os policiais] ameaçaram, insultaram, injuriaram e deixaram meu filho agonizar. A ambulância demorou, os bombeiros demoraram chegar. A médica do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) mandou longe, sabendo que não podia mandar lá, porque não tinha tomografia e estava lotado", afirmou o pai de Marco Aurélio, o médico Julio Cesar Acosta Navarro. Estudante de Medicina Marco Aurélio e o pai Reprodução/Arquivo pessoal Ele afirmou ainda que havia outros pronto-socorros mais próximos do local do crime, como o Hospital Santa Rita, a cerca de 20 metros do hotel. "Esse hospital que levaram era mais longe. Tinha o Hospital do Servidor Estadual, que meu filho, por ser filho do servidor, podia ser atendido; o Hospital das Clínicas a oito minutos; Hospital do Servidor Público Municipal na Vergueiro. Tinha um monte de hospitais, mas eles mandaram longe para um hospital sem tomografia", desabafou. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que "o atendimento à vítima foi realizado respeitando integralmente os protocolos de emergência". "O jovem foi encaminhado prontamente ao Hospital Ipiranga, após contato com o médico regulador que atua no Copom. Esse profissional acompanha, em tempo real, a disponibilidade hospitalar, incluindo leitos, equipamentos e especialidades médicas, garantindo que a vítima seja levada ao local mais adequado para o atendimento." (Leia na íntegra abaixo.) 'Tem que sofrer mesmo' Bombeiros comentam sobre a falta de estrutura do hospital para onde a vítima foi levada Imagens de câmera corporal de um dos PMs registraram o momento em que dois bombeiros comentam sobre a falta de estrutura do Hospital Ipiranga na entrada do centro cirúrgico: Bombeiro 1: “Agora ele vai para cirurgia, só que falaram que está sem tomografia. Não tem como localizar nada. Vai ser na mão mesmo. Eles estavam mexendo nele lá." Bombeiro 2 : “Tem que sofrer mesmo, pô,” Bombeiro 1: [ri]. Versões contraditórias do policial As imagens das câmeras corporais dos policiais também revelam que Guilherme Augusto Macedo, responsável pelo disparo que matou o estudante, apresentou três versões diferentes antes do registro do caso na delegacia. O PM mudou sua narrativa à medida que outros policiais chegavam ao local, agravando e ajustando os fatos para tentar justificar o tiro. Na primeira versão, gravada em áudio por sua câmera corporal, Guilherme afirma que teria sido “encurralado” por Marco Aurélio: “Ele veio para cima. Deu um tapa na viatura, eu saí correndo atrás. Aí ele encurralou a gente, tentei trazer ele na moral, o Prado foi pra cima e ele derrubou o Prado. Nisso, ele veio pra cima de mim e eu efetuei o disparo. Quando eu efetuei o disparo, ele parou". Em um segundo relato, também registrado pela câmera, o policial afirma já conhecer Marco Aurélio e tenta suavizar a perseguição, omitindo os xingamentos e ameaças de tiro. Na terceira versão, o PM acrescenta que tentou conter o estudante “de outra maneira” antes de atirar, mas que a tentativa teria falhado. As imagens do hotel e da própria câmera corporal, porém, mostram o contrário: o disparo é quase imediato após a queda do outro policial, sem qualquer tentativa de contenção menos letal. Diante das novas imagens, o advogado da família, Pedro Medeiros Muniz, solicitou nesta quarta-feira (15) mais uma vez a prisão preventiva dos dois policiais envolvidos no assassinato. LEIA TAMBÉM: Justiça nega pedido de medida protetiva do PM que matou estudante de medicina contra pai da vítima Quem era o estudante de medicina morto pela PM em hotel da Zona Sul de SP Relembre o caso Marco Aurélio foi morto com um tiro à queima-roupa durante uma abordagem policial na madrugada de 20 de outubro de 2024, na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo. Ele tinha 22 anos e estava no quinto ano do curso de medicina na Universidade Anhembi Morumbi. A confusão começou quando o estudante deu um tapa no retrovisor da viatura dos PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado e correu para o interior de um hotel, onde ele estava hospedado com uma mulher. A ação foi registrada por uma câmera de segurança. Nas imagens, é possível ver que o jovem entrou no saguão do hotel sem camisa e foi perseguido pelos policiais. Um dos agentes tentou puxar Marco Aurélio pelo braço, enquanto o outro o chutou. Em seguida, o estudante segurou a perna do policial, que caiu no chão. Durante a confusão, o PM Guilherme atirou na altura do peito do estudante. No boletim de ocorrência, os policiais alegaram que o jovem teria tentado pegar a arma de Bruno. Ele era o filho caçula de um casal de médicos peruanos naturalizados brasileiros que se mudou para cá há mais de duas décadas. Segundo a mãe, a intensivista Silvia Mônica, o rapaz nasceu prematuramente e concluiu o ensino médio com apenas 15 anos. O que diz a SSP A Polícia Militar esclarece que os diálogos descritos não representam o posicionamento institucional do Corpo de Bombeiros, tampouco condizem com as diretrizes e protocolos adotados pela Instituição. Os fatos relacionados à morte do estudante foram rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar. As imagens registradas pelas câmeras operacionais portáteis (COPs) foram anexadas aos procedimentos conduzidos pela Corregedoria da PM e pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O policial militar envolvido foi indiciado por homicídio doloso no Inquérito Policial Militar (IPM) e permanece, desde o ocorrido, afastado de suas atividades operacionais. A Instituição aguarda a conclusão do processo criminal e a manifestação do Poder Judiciário. Importante destacar que o atendimento à vítima foi realizado respeitando integralmente os protocolos de emergência. O jovem foi encaminhado prontamente ao Hospital Ipiranga, após contato com o médico regulador que atua no Copom. Esse profissional acompanha, em tempo real, a disponibilidade hospitalar, incluindo leitos, equipamentos e especialidades médicas, garantindo que a vítima seja levada ao local mais adequado para o atendimento.

Celular intermediário premium: 5 modelos para comprar por menos de R$ 3.000

Celular intermediário premium: 5 modelos para comprar por menos de R$ 3.000

Para quem deseja um bom celular, mas não tem condições de gastar muito dinheiro com os famosos “topo de linha”, há opções intermediárias premium, que custam menos de R$ 3.000. No mercado nacional, existem vários modelos de diferentes características, marcas, tamanhos e preços, focados principalmente no quesito custo-benefício, para agradar o público que quer um bom smartphone por um preço mais tranquilo. Por isso, o Techtudo selecionou cinco aparelhos para você comprar. A lista conta com celulares da Realme, Xiaomi, Motorola e Samsung, com preços que variam desde R$ 1.858 na versão mais barata (Motorola Edge 50), até R$ 2.932 na alternativa mais cara disponível (Samsung Galaxy S24). Vale destacar que os preços foram verificados durante a apuração da matéria, em outubro de 2025, e podem sofrer alterações. Confira nossa seleção completa abaixo! ? Grupo do TechTudo no Telegram: receba ofertas e cupons de desconto todos os dias Receba ofertas e cupons direto no seu celular com o nosso canal do WhatsApp Samsung Galaxy S24 entra na lista de intermediários premium por menos de R$ 3.000 Reprodução/Unsplash (Dhruv vishwakarma) Celular com câmera ruim? 7 apps que vão melhorar a qualidade das suas fotos Initial plugin text É seguro comprar online? Descubra no Fórum do TechTudo 1. Motorola Edge 50 – a partir de R$ 1.858 Considerado o celular mais fino do mundo, ele possui tela pOLED Super HD de 6,7 polegadas, com taxa de atualização de 120 Hz e HDR10+. O aparelho também conta com resistência militar MIL-STD-810H, 12 GB de memória RAM expansível até 24 GB com RAM Boost, bateria de 5.000 mAh, carregamento TurboPower de 68 W, e processador Snapdragon 7 Gen 1. Além disso, o modelo apresenta câmera traseira de 50 MP com estabilização óptica (OIS) e sensor Sony LYTIA™ 700C, lente ultrawide/macro de 13 MP e uma teleobjetiva de 10 MP. O produto pode ser comprado nas Casas Bahia por R$ 1.858, com avaliação máxima de 5 estrelas. Nos comentários, os usuários elogiam design atraente, qualidade da câmera e desempenho geral. Por outro lado, alguns compradores reclamam da duração da bateria e de aquecimento anormal do aparelho. Prós: design atraente; qualidade da câmera; desempenho geral Contras: alguns compradores reclamam da duração da bateria e de aquecimento anormal do aparelho 2. Redmi Note 14 Pro+ – a partir de R$ 2.186 Esse modelo apresenta tela AMOLED de 6,67 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz e processador Snapdragon 7s Gen 3, da Qualcomm. O aparelho conta com bateria de 5.110 mAh e carregador rápido de 120 W, resistência à água e poeira IP68 e proteção Corning Gorilla Glass Victus 2. O conjunto de câmeras do celular também se destaca com a principal de 200 MP com estabilização óptica de imagem (OIS), a ultrawide de 8 MP e a macro de 2 MP, além da frontal de 20 MP. É possível adquirir o produto por R$ 2.186 no Mercado Livre, com avaliação de 4,7 estrelas de 5. Nos comentários, os usuários elogiam qualidade do som e da câmera, além do carregamento rápido. Por outro lado, alguns compradores reclamam da duração da bateria. Prós: qualidade do som e da câmera; carregamento rápido Contras: alguns compradores reclamam da duração da bateria 3. Motorola Edge 60 Pro – a partir de R$ 2.693 O aparelho conta com tela Quad-Curve pOLED de 6,7 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, processador Dimensity 8350 Extreme e 24 GB de RAM combinada (12 GB físicos + 12 GB de RAM Boost). Além disso, o celular possui 6.000 mAh de bateria e carregamento TurboPower de 90 W. O principal destaque é o conjunto fotográfico, que conta com o sensor Sony LYTIA 700C de 50 MP, acompanhado de uma lente ultrawide com 50 MP e uma lente teleobjetiva de 10 MP. A câmera frontal tem 50 MP. O produto pode ser comprado no Mercado Livre por R$ 2.693, com avaliação de 4,9 estrelas de 5. Nos comentários, os usuários elogiam qualidade da tela e da câmera, duração da bateria, desempenho geral e design atraente. No entanto, alguns compradores reclamam da durabilidade e de problemas com a resistência à água. Prós: qualidade da tela e da câmera; duração da bateria; desempenho geral; design atraente Contras: alguns compradores reclamam da durabilidade e de problemas com a resistência à água 4. Realme 14 Pro Plus – a partir de R$ 2.870 Esse aparelho conta com tela OLED de 6,83 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, processador Snapdragon 7s Gen 3 e memória RAM de até 12 GB. O modelo também apresenta 6.000 mAh com carregamento ultrarrápido de 80 W, que pode restaurar 50% da carga em cerca de 24 minutos. Além disso, o principal destaque fica por conta do conjunto de câmeras, sendo a principal de 50 MP com estabilização óptica de imagem (OIS), que promete fotos e vídeos nítidos e bem iluminados mesmo em condições adversas. Além das lentes de telefoto de 50 MP, uma ultrawide de 8 MP e a frontal de 32 MP. O produto pode ser encontrado no Mercado Livre por R$ 2.870, com avaliação de 4,9 estrelas de 5. Nos comentários, os usuários elogiam custo-benefício, duração da bateria, desempenho geral e design atraente. No momento de apuração desta reportagem, não existiam comentários negativos sobre o aparelho. Prós: custo-benefício; duração da bateria; desempenho geral; design atraente Contras: no momento de apuração desta reportagem, não existiam comentários negativos sobre o aparelho 5. Samsung Galaxy S24 – a partir de R$ 2.932 O smartphone apresenta tela AMOLED Dinâmico 2X, com resolução FHD+, taxa de atualização de 120 Hz e 6,2 polegadas. O modelo conta com bateria de 4.000 mAh com carregamento rápido de 25 W, que promete carregar de 0 a 50% da carga em até 30 minutos. O sistema operacional é o Android 14 e o celular possui certificação IP68, resistente à água e poeira. Além disso, o conjunto de câmeras tem uma principal de 50 MP com estabilização óptica de imagem (OIS), ultrawide de 12 MP, teleobjetiva de 10 MP e frontal de 12 MP. Outro destaque fica por conta dos recursos de IA que melhoram a qualidade das fotos e dos vídeos. O produto está disponível na Amazon por R$ 2.932, com avaliação de 4,7 estrelas de 5. Nos comentários, os usuários elogiam qualidade do conjunto fotográfico, design atraente, tamanho compacto e desempenho geral. Entretanto, alguns compradores reclamam da duração da bateria e de aquecimento anormal do aparelho. Prós: qualidade do conjunto fotográfico; design atraente; tamanho compacto; desempenho geral Contras: alguns compradores reclamam da duração da bateria e de aquecimento anormal do aparelho Com informações de Amazon, Casas Bahia, Mercado Livre, Motorola, Realme, Samsung e Xiaomi Mais do TechTudo Initial plugin text Assista: Celular 5G baratinho? Agora isso é possível! Celular 5G baratinho? Agora isso é possível! Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a outubro de 2025.

Governo federal cria classificação indicativa de 6 anos

Governo federal cria classificação indicativa de 6 anos

Uma nova regulamentação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva amplia a classificação indicativa para aplicativos, incluindo agora a faixa etária de 6 anos. Antes, a classificação abrangia apenas categorias como “livre”, 10 anos, 12 anos, 14 anos, 16 anos e 18 anos. Com a mudança, qualquer aplicativo poderá receber indicação de idade, e a nova faixa serve para sinalizar que o conteúdo não é apropriado para menores de 6 anos. O ministro da Justiça , Ricardo Lewandowski, declarou que a infância e adolescência no país enfrentam desafios como a violência, também presente no ambiente digital. "O nosso objetivo é criar mecanismos que contribuam para criação de ambiente mais seguro e respeitoso para crianças brasileiras", afirmou Lewandowski. Aplicativos sob novas regras de classificação As atuais faixas de classificação indicativa | Foto: Divulgação/Governo federal A portaria amplia a regra anterior, que abrangia filmes, jogos e apps de conteúdo audiovisual, para incluir todos os tipos de aplicativos. Agora, pais e responsáveis terão mais informações sobre riscos potenciais ao baixar aplicativos, especialmente aqueles que facilitam contato entre menores e adultos desconhecidos ou interações com Inteligência Artificial. As classificações serão exibidas nas lojas virtuais no momento do download, permitindo que os pais avaliem a adequação dos aplicativos para crianças e adolescentes. O tema ganhou destaque após denúncias de exploração infantil em ambientes digitais, motivando o debate sobre a chamada adultização de crianças. Lei assinada por Lula também cria novas obrigações para plataformas digitais A legislação aprovada determina que perfis de redes sociais de menores de 16 anos sejam vinculados a responsáveis legais, exige remoção imediata de conteúdos abusivos e estabelece multas entre R$ 10 por usuário cadastrado e R$ 50 milhões, conforme a infração. A lei, sancionada por Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2025, também prevê a suspensão das atividades de plataformas que descumprirem as regras, exigindo mecanismos confiáveis para verificação de idade e permitindo denúncias por vítimas, responsáveis e órgãos de defesa. + Leia mais notícias de Política em Oeste O post Governo federal cria classificação indicativa de 6 anos apareceu primeiro em Revista Oeste .

ANSM discute desafio na gestão de serviços médicos

ANSM discute desafio na gestão de serviços médicos

Representantes da Associação Nacional das Empresas de Gestão de Serviços Médicos (ANSM) realizaram uma intensa agenda institucional em Brasília, no final do mês de setembro, marcada por encontros com autoridades políticas, lideranças setoriais e representantes de entidades da saúde. O objetivo é trazer para a pauta nacional temas que poderão impactar a curto prazo os custos da saúde para a população, como, por exemplo, reforma tributária, modelos societários e desafios da gestão de serviços médicos. A ANSM é uma entidade que reúne empresas presentes em 14 estados, que representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e conta com cerca de 130 mil médicos cadastrados. A associação tem como objetivo promover educação de qualidade e incentivo à pesquisa e novas tecnologias na gestão de serviços médicos, adotar práticas transparentes, com foco em eficiência, melhoria contínua e excelência em todos os processos. "Nosso objetivo central sempre será colocar o bem-estar da sociedade no centro das decisões, promovendo acesso, equidade e qualidade de vida", afirmou o presidente da ASNM, Thiago Madureira. Durante a semana foram realizadas reuniões com o deputado Dr. Pedro Westphalen — presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços de Saúde — e senador Hiran Gonçalves. Também foi realizado um encontro com o presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Mirócles Véras, e Dr. Bruno Sobral, diretor-executivo da FenaSaúde. "As reuniões evidenciaram o papel da associação como articuladora entre prestadores, operadoras e instituições de saúde, reforçando sua atuação técnica, ética e colaborativa no processo de construção de soluções para o setor", afirmou o Dr. Erickson Blun, conselheiro de administração e diretor da área de Relações Institucionais e Governamentais da ANSM e responsável por conduzir a missão institucional em Brasília. Encontros institucionais de destaque Entre os compromissos, a ANSM esteve reunida com a Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), oportunidade em que foram discutidas parcerias para apoiar a sustentabilidade das instituições hospitalares, interiorização de serviços e qualificação profissional. A entidade também dialogou com o senador Hiran Gonçalves, o deputado Dr. Pedro Westphalen, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços de Saúde, além da FenaSaúde, para alinhar perspectivas sobre autorregulação, impactos econômicos da reforma tributária e os desafios da formação médica. Como desdobramento, a ANSM definiu a criação de Grupos de Trabalho em áreas estratégicas, como Tributário e Societário, e o fortalecimento de alianças institucionais para enfrentar os desafios regulatórios e econômicos da saúde no Brasil. Papel estratégico da ANSM A agenda em Brasília consolidou a ANSM como entidade representativa e estratégica para a saúde nacional, comprometida em contribuir tecnicamente com autoridades públicas e em apoiar a sustentabilidade das empresas de gestão de serviços médicos. "Este movimento reforça nossa responsabilidade de defender os interesses do setor e de colaborar para a construção de soluções que garantam a qualidade e a continuidade da assistência médica no país", finalizou o Dr. Cristiano Tavares Simão e Silva, membro do Conselho Administrativo e Financeiro da ANSM.

'Sempre dizia que era a última vez', relata advogada que perdeu quase R$ 200 mil para falso pai de santo preso em SP

'Sempre dizia que era a última vez', relata advogada que perdeu quase R$ 200 mil para falso pai de santo preso em SP

Advogada transferiu R$ 200 mil para suspeito de aplicar golpes por meio de falsas promessas de trabalhos espirituais Reprodução/RBS TV Uma advogada do RS afirma ter sido extorquida pelo falso pai de santo preso preventivamente em São Paulo, nesta quinta-feira (16), por suspeita de chefiar um esquema de estelionato religioso. A mulher, que prefere não se identificar, afirma que realizou dezenas de transferências bancárias que somaram quase R$ 200 mil para tentar reatar um relacionamento amoroso via trabalhos espirituais. (Saiba mais abaixo) "Os valores sempre aumentando, não cessava nunca. Ele sempre dizia que era a última vez. Daí me dizia um valor X, eu dizia: 'só tenho tanto', e ele: 'pode ser'. Daí eu depositava e logo ele me chamava: 'os orixás estão dizendo que você está mentindo para mim, que você tem condições, sim'", relata. O suspeito é Hugo Rafael, conhecido como Pai Hugo de Oxalá. Ele é investigado por estelionato e associação criminosa. Além dele, outras sete pessoas também foram presas. O g1 e a RBS TV entraram em contato com a defesa do pai de santo, que não retornou até a mais recente atualização desta reportagem. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Conforme a Polícia Civil, o esquema envolvia diversos operadores financeiros, que recebiam os valores em contas de diferentes bancos e repassavam para outros integrantes do grupo, dificultando o rastreamento dos recursos. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Os perfis utilizados pelo grupo nas redes sociais somam milhares de seguidores e exibem depoimentos de supostos clientes satisfeitos, muitos deles identificados como influenciadores digitais que teriam sido contratados para gravar vídeos promocionais. Bode preto de R$ 1,5 mil para concluir um dos rituais A advogada que deu início à investigação contou aos policiais que enfrentava o término de um relacionamento e que viu em uma rede social anúncio de uma suposta "mãe de santo" que dizia ter o poder de "trazer o amor de volta" por meio de rituais espirituais. Ela entrou em contato com a mulher em 29 de maio deste ano. A mulher se apresentava como "Mãe Natasha". Mãe Natasha, que a polícia alega que é uma estelionatária, afirmou que poderia resolver o problema amoroso mediante um ritual de "amarração" no valor de R$ 300. A vítima fez o pagamento, mas, em seguida, a falsa mãe de santo alegou que seria necessário um "trabalho de dominação de coração", exigindo mais R$ 750. Quando a vítima tentou desistir, foi informada de que o cancelamento não seria possível porque os "nomes já estavam na mesa", e que as entidades poderiam puni-la caso interrompesse o processo. Foi então que começaram as ameaças. Em poucos dias, a suposta religiosa passou a pedir valores cada vez maiores, alegando que as entidades espirituais exigiam novos rituais, como "benzimentos", "casamento de almas" e "afastamento de rivais". A suspeita ainda garantia que todos os valores seriam devolvidos em poucas horas após cada ritual, o que nunca aconteceu. No dia 30 de maio, entrou em cena o pai de santo que foi preso nesta quinta, que dizia ser chefe do terreiro onde os trabalhos estariam sendo feitos. Em tom autoritário, ele começou a intimidar a vítima, dizendo que ela estaria "enganando as entidades" e que sofreria consequências se não fizesse os pagamentos que eram exigidos. A mulher, temendo ser exposta ao ex-companheiro, que os estelionatários afirmavam conhecer, cedeu às ameaças e fez os pagamentos para diferentes contas bancárias. Em determinado momento, os estelionatários disseram que precisavam comprar um bode preto para concluir um dos rituais, pedindo mais R$ 1,5 mil. Depois, afirmaram que o dinheiro da vítima estava bloqueado pelo banco e que seria necessário pagar taxas para a liberação dos valores. Os suspeitos ainda enviaram prints falsos de conversas com supostos gerentes bancários e até de um empresário que teria uma loja de carros, tentando dar credibilidade às mentiras. Mesmo diante de sucessivos pagamentos e promessas não cumpridas, as ameaças continuaram. O golpista dizia que "as entidades estavam furiosas" e exigiam novos valores para "reforçar o trabalho espiritual". Pai de santo é preso sob suspeita de chefiar esquema de estelionato religioso no RS Polícia Civil/Divulgação VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Prisão de imigrantes em Chicago, nos EUA, têm tumulto entre agentes do ICE e multidão; VÍDEO

Prisão de imigrantes em Chicago, nos EUA, têm tumulto entre agentes do ICE e multidão; VÍDEO

A prisão de dois imigrantes em Chicago, nos Estados Unidos, na terça-feira (14), acabou em um grande tumulto entre os agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) e uma multidão. Soldados da Guarda Nacional começam patrulhamentos nas ruas de Chicago nesta quarta (08) Tropas da Guarda Nacional enviadas pelo governo de Donald Trump chegaram na região metropolitana de Chicago no dia 7 de outubro e se preparam para entrar na 3ª maior cidade dos Estados Unidos. Trump disse nesta quarta-feira (8) que o prefeito de Chicago, Brandon Johnson, e o governador de Illinois, JB Pritzker, "deveriam estar presos por não conseguirem proteger agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE)". Não há indícios, até a última atualização desta reportagem, de que essas autoridades serão presas. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O envio de tropas a Chicago intensificou uma escalada de tensões entre o presidente dos EUA e os governos municipal e estadual — ambos democratas—, que já teve processos na Justiça, trocas de insultos e restrições contra agentes federais. (Leia mais abaixo) Para justificar o envio das tropas, o governo Trump vem dizendo em diversas ocasiões nas últimas semanas que Chicago tem altos níveis de violência e que agentes federais do ICE e do Serviço de Proteção Federal (FPS) estão sofrendo "ataques coordenados por grupos violentos". O ICE é a agência designada por Trump para deter imigrantes em situação irregular em todo o país, seguindo uma promessa de campanha do republicano. A atuação dos agentes de imigração tem gerado protestos pelos EUA. Cerca de 200 soldados da unidade do Texas da Guarda Nacional foram designados pelo governo federal para Chicago até o momento. As tropas se instalaram em um centro da Reserva do Exército em Elwood, a cerca de 50 km de Chicago e estão recebendo treinamento para a operação (veja fotos abaixo). Nas últimas semanas, o presidente descreveu Chicago com diversos termos hostis e chegou a chamar a cidade de "buraco infernal" do crime —apesar de estatísticas policiais mostrarem quedas significativas na maioria dos crimes, incluindo homicídios. Sobre a alegação de Trump de que os agentes do ICE não estão sendo protegidos, Chicago tem sido uma das cidades em que houve uma onda de protestos contra operações visando imigrantes ilegais —esses movimentos geralmente se concentram em frente a centros federais de detenção de imigrantes. Por que Trump tenta enviar a Guarda Nacional para várias cidades dos EUA? Tropas da Guarda Nacional do Texas caminham por centro de treinamento do Exército em Elwood, perto de Chicago, nos Estados Unidos, em 7 de outubro de 2025. REUTERS/Jim Vondruska O envio de tropas federais a Chicago enfrenta forte resistência dos governos municipal e estadual. O prefeito Johnson disse "rezar por Trump" para que ele se torne uma pessoa melhor e que o presidente "toma decisões que fariam Vladimir Putin corar". Já o governador Pritzker acusou Trump de fabricar uma crise e usar as tropas como “peças de teatro político”. Johnson também assinou uma ordem executiva para estabelecer "zonas livres do ICE", que proibiu batidas de imigração em propriedades municipais e locais privados que se oponham à presença de agentes do ICE. A Casa Branca chamou a medida de doentia e perturbadora. O governo de Illinois entrou na Justiça contra o envio de tropas da Guarda Nacional do Texas a Chicago, porém uma juíza federal não concedeu a liminar porque disse que precisava de mais informações para barrar a medida. Os argumentos de Trump para enviar tropas federais para Chicago - e o que diz a oposição Soldado da Guarda Nacional do Texas com fuzil na mão no centro de treinamento do Exército em Elwood, perto de Chicago, nos Estados Unidos, em 7 de outubro de 2025. REUTERS/Jim Vondruska Outros 300 soldados da Guarda Nacional de Illinois, estado que engloba Chicago, também foram designados à cidade pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth. Esse envio, porém, foi barrado pela Justiça estadual. Chicago tem mais de 2,7 milhões de habitantes e é um grande centro econômico dos EUA. Apesar de o governo Trump ter alegado proteção a agentes federais e combate à violência na cidade, a missão exata das tropas federalizadas da Guarda Nacional ainda não está clara. O segundo mandato do republicano tem sido marcado por uma forte operação anti-imigração, e Chicago é considerada uma "cidade-santuário", por ter políticas voltadas a imigrantes e ser considerada segura para esse grupo. Trump tem utilizado decretos emergenciais para acelerar sua agenda nesses centros urbanos. Uma estratégia militar mais ampla Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com repórteres na saída da Casa Branca em 5 de outubro de 2025. REUTERS/Aaron Schwartz Desde que retornou à Casa Branca, em janeiro, Trump enviou ou anunciou planos de enviar tropas para dez cidades dos EUA, incluindo Baltimore, Memphis, Washington D.C., Nova Orleans e as cidades californianas de Oakland, São Francisco e Los Angeles. A maioria dos crimes violentos nos EUA caiu nos últimos anos. Em Chicago, os homicídios diminuíram 31% até agosto, totalizando 278, segundo dados policiais. Em Portland, os homicídios caíram 51% — de 35 para 17 — entre janeiro e junho de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. Em Portland, uma instalação do ICE tem sido palco de protestos noturnos há meses, que atingiram o auge em junho, quando a polícia local declarou motim; confrontos menores ocorreram desde então. No último fim de semana, multidões maiores se reuniram em frente à instalação, e agentes federais lançaram gás lacrimogêneo. Um tribunal de apelações marcou para quinta-feira a audiência sobre o recurso do governo para reverter as decisões judiciais anteriores e permitir o envio da Guarda Nacional a Portland. A governadora democrata do Oregon, Tina Kotek, disse que se reuniu na terça-feira com a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, e afirmou que não há “nenhuma insurreição” no estado. “O Oregon está unido contra o policiamento militar em nossas comunidades”, declarou Kotek. O chefe de polícia de Portland, Bob Day, afirmou na terça-feira que o departamento precisa trabalhar mais de perto com agentes federais para aumentar a presença policial nas instalações do ICE. “Temos tentado coordenar isso com a resposta federal porque temos políticas e expectativas diferentes em relação aos procedimentos”, disse. Noem afirmou à Fox News na terça-feira que disse ao prefeito de Portland, Keith Wilson, que, se a cidade não reforçasse a segurança no prédio do ICE, não obtivesse apoio das forças locais e não tomasse outras medidas de segurança, “enviaríamos quatro vezes mais agentes federais para cá”. Em setembro, um juiz federal declarou que o governo havia “deliberadamente” violado a lei ao enviar tropas da Guarda Nacional para Los Angeles, durante protestos contra as batidas de imigração.