Caminhoneiro é preso no Paraná após bafômetro registrar índice 'extremamente elevado', diz PRF

Caminhoneiro é preso no Paraná após bafômetro registrar índice 'extremamente elevado', diz PRF

Caminhoneiro bêbado é preso pela Polícia Rodoviária Federal na Rodovia do Café Um caminhoneiro de 58 anos foi preso em Apucarana, no norte do Paraná, foi preso por dirigir embriagado. A abordagem aconteceu na BR-376 e o bafômetro registrou um índice "extremamente elevado" de concentração de álcool no ar expirado, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A identidade do homem não foi divulgada. Segundo o relatório, o motorista recebeu ordem de parada quando passou pelo posto da PRF. Entretanto, parou depois de uma perseguição de dois quilômetros. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Londrina no WhatsApp Quando foi feito o teste, o aparelho mostrou 0,8 mg/L. É considerado crime de trânsito quando o índice passa de 0,34 mg/L. Bafômetro registrou 0,8 mg/L. PRF O homem é morador de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, e contou aos policiais que iria até Rolândia. Ele disse que consumiu bebida alcoólica ao parar para almoçar em Marilândia do Sul, conforme a nota. Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Apucarana. A pena, neste caso, pode ser de multa de R$ 2.934,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses ou detenção de seis meses a três anos. Leia também: Destruição: Empresário em processo de divórcio invade cartório com pá carregadeira no PR Entenda motivos: Quem são os paranaenses que lutaram na guerra da Ucrânia Tibagi: Empresário e diretor de clube de futebol morre em acidente com moto BMW em rodovia Caminhoneiro foi abordado em Apucarana. PRF Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

Fio de energia despenca de poste e atinge casal na frente de casa; vídeo mostra choque

Fio de energia despenca de poste e atinge casal na frente de casa; vídeo mostra choque

Casal é atingido com cabo de média tensão no Pina, Zona Sul do Recife Um fio de energia de média tensão despencou de um poste e atingiu um casal, que levou um choque no portão de casa, no Pina, na Zona Sul do Recife. O acidente aconteceu por volta das 21h40 da quinta-feira (21) e foi filmado por uma câmera de segurança. As imagens mostram o momento que a mulher é arremessada ao chão com a descarga elétrica (veja vídeo acima). Elidiane Vitor, de 43 anos, e Fábio Alexandre, 45 anos, voltavam para casa, na Rua São Benedito, quando foram surpreendidos por um cabo que se rompeu da rede elétrica. Segundo a Neoenergia, um cabo de média tensão é de 13,8 mil volts e a descarga, quando em contato com humanos, pode causar queimaduras graves e até morte. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp Pelo vídeo do acidente, é possível ver um clarão e, logo em seguida, uma parte do fio, ainda conectada à rede elétrica, caindo sobre o casal. A mulher é atingida nas pernas e cai no chão com o choque. O homem consegue se desvencilhar e volta para ajudar a esposa a se levantar. Após serem atingidos, o cabo permanece no chão ainda soltando faíscas e fumaça, bem em frente ao portão de acesso da casa das vítimas. Ao g1, o homem contou que viu um clarão no momento do curto-circuito e, depois, sentiu o choque no braço. "O primeiro impacto que senti foi no braço esquerdo. É a única coisa que eu me lembro, quando o fio pega no meu braço. Segundo os peritos lá do IML [Instituto de Medicina Legal], a energia tem um ponto de entrada e a saída. Então, quando ela bate no meu braço, tem uns furos do lado do meu peito, do lado esquerdo, do coração", contou Fábio. Casal fica ferido após cabo de energia cair sobre eles no Pina Montagem/g1 Ainda de acordo com a vítima, a descarga elétrica seguiu pelas costas e chegou a queimar sua cueca e calça jeans, deixando furos no tecido. O casal ficou com queimaduras pelo corpo, como braços, perna, tórax e costas. Segundo as vítimas, a Neoenergia Pernambuco, empresa responsável pela rede elétrica na região, só fez os reparos no cabo solto por volta de 1h da sexta-feira (22). Elidiane contou que, desde o dia do acidente, eles estão assustados. "Eu estou sem dormir e sem comer direito. E eu estou com trauma até de entrar na minha casa", disse. Cabo de média tensão cai sobre casal no Recife Reprodução/Whatsapp O marido contou que também está abalado. "Eu fico chorando, olhando para minha esposa e fico vendo ela lá deitada. Eu poderia ter perdido a minha esposa", afirmou. Procurada, a Neoenergia informou que o caso está sendo investigado. Em nota, a companhia afirmou que: "Está apurando as causas do curto-circuito que provocou o rompimento do cabo de média tensão"; "Se coloca à disposição para prestar os auxílios necessários". As vítimas registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia de Boa Viagem e o caso é investigado pela Polícia Civil. Em nota, o advogado Kleber Freire, que representa o casal, afirmou que irá solicitar à Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) a "expedição de ofício à concessionária de energia elétrica, requisitando informações e providências". Caso a resposta da Neoenergia não seja adequada, segundo o advogado, as vítimas vão pedir indenização à Justiça. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Trump pressiona Venezuela com outro navio e submarino nuclear

Trump pressiona Venezuela com outro navio e submarino nuclear

IGOR GIELOW SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) O jogo de pressão de Donald Trump com a Venezuela vai ganhar novas peças na semana que vem, quando mais um navio de guerra e um submarino de propulsão nuclear chegarão às águas caribenhas em torno do país governador pelo ditador Nicolás Maduro. Na semana passada, três destróieres lançadores de mísseis guiados da classe Arleigh Burke haviam sido enviados para a região, mas deram meia volta devido à força do furacão Erin. Nesta segunda (25), eles retomaram o deslocamento. Os Estados Unidos também enviarão um cruzador, navio ainda mais poderoso que os destróieres, o USS Lake Erie. Barco da classe Ticonderoga, ele pode disparar 122 mísseis, ante 96 dos Arleigh Burke da geração mobilizada nessa operação. Além disso, a operação será apoiada também pelo USS Newport News, um submarino de ataque com propulsão nuclear da segunda geração da classe Los Angeles, que adicionou aos 24 mísseis e torpedos que podem ser lançados horizontalmente 12 tubos de disparo vertical, que permite salvas simultâneas de até 12 mísseis de cruzeiro Tomahawk. Com isso, o poder de fogo projetado na região cresce mais de 50%, superando na prática toda a força de Maduro. Isso não significa, na improvável hipótese de um conflito, que os navios não estejam vulneráveis: Caracas tem à sua disposição uma quantidade incerta de mísseis antinavio de desenho chinês, russo e iraniano. Há relatos, esses não confirmados, de que três navios de desembarque anfíbio associados à Quarta Frota americana também podem ir à região, mas por ora isso é rumor de rede social. Já o patrulhamento aéreo do Caribe por aviões-espiões P-8 Poseidon é uma constante e irá continuar. Isso tudo se refere, claro, a combate naval numa crise que vem crescendo nas últimas semanas. A Venezuela está no alvo de Trump desde seu primeiro mandato, mas agora a associação direta que seu governo faz é com o narcotráfico. Maduro foi indiciado em 2020 por narcoterrorismo numa corte em Nova York, acusação que nega como propaganda. O crescimento dos cartéis mexicanos levou o de Sinaloa a ser designado organização terrorista por Trump neste ano, assim como a gangue venezuelana Tren de Aragua. No começo do mês, os EUA anunciaram que começariam uma operação militar permanente contra o tráfico no Caribe, empregando suas vastas forças navais. Na semana passada, contudo, o foco foi direcionado para Maduro, cuja cabeça está a prêmio —Trump aumentou para US$ 50 milhões a recompensa a quem der dicas de como prender o ditador. Com isso, a Casa Branca afirmou que usaria "toda a força" contra Caracas, ao mesmo tempo que enviouos três navios. A mobilização do submarino e do cruzador já vinha sendo especulada desde o início da operação, mas foi revelada na noite de segunda pela agência Reuters. A informação foi confirmada à Folha de S.Paulo por um integrante da diplomacia nos EUA, que afirmou ter a impressão de que a pressão exercida na região será permanente devido à importância que o presidente dá à questão do tráfico. O governo brasileiro, de forma anônima, já disse que vê na mobilização uma forma de coação política. Há exagero aparente, como diz o especialista na direita americana David Graham, na ideia de uma ação coordenada contra a América Latina. "Todas essas coisas são improvisadas. Trump simplesmente fica chateado com drogas e decide que vai enviar destróieres sem pensar em como isso se desenrolará", disse na semana passada à reportagem. Isso não significa, claro, que não possa haver algum entrechoque. Separadamente, há a tensão com a Venezuela, a guerra comercial e política com o Brasil, a degradação abrupta da relação com a Colômbia e questões tarifárias com o México. Em comum, são países governados por governos à esquerda, mas o grau de relação deles com os EUA é bastante díspar. Maduro é o único rival declarado, e não é de hoje. Para sua ditadura, a ideia de uma ameaça externa como a atual é música, ajudando a galvanizar apoio. Com efeito, tem trabalhado para gerar um clima de risco de invasão iminente. Primeiro, anunciou que iria mobilizar 4,5 milhões de integrantes da Milícia Nacional Bolivariana, uma unidade paramilitar que na verdade só tem 220 mil membros treinados. Depois, falou mais genericamente numa convocação para chegar a esse número por meio de voluntários. O efeito militar é simbólico, até porque a milícia opera só armas leves. Na segunda, contudo, Maduro disse que enviará à fronteira com a Colômbia 15 mil soldados de sua força de reação rápida, uma força de elite do Exército. Novamente, é mais para marcar posição, até porque o governo de esquerda da Colômbia está em crise com Trump e não ofereceria risco efetivo para Caracas. Em seu primeiro mandato, o republicano chegou a aventar a hipótese de intervenção militar contra Maduro usando os então aliados em Bogotá e em Brasília —no caso, o governo de Jair Bolsonaro (PL), hoje no centro do ataque institucional da Casa Branca ao Brasil.

Marinha avança na compra de navio de guerra da Inglaterra

Marinha avança na compra de navio de guerra da Inglaterra

A Marinha do Brasil avança em uma negociação com a Inglaterra para reforçar a frota naval brasileira, com expectativa de assinatura, em setembro, do contrato que oficializa a aquisição de um navio de guerra britânico. O acordo inicial, que sinalizava a intenção de compra do HMS Bulwark, foi firmado em abril. O HMS Bulwark, com 176 metros de comprimento, destaca-se pela versatilidade em operações militares, ações humanitárias e resposta a desastres. Oficiais da Marinha ressaltam que a embarcação possui capacidade para desembarque de tropas, além de poder ser utilizada em situações de calamidade pública. + Leia mais notícias de Brasil em Oeste Projetado para transportar até 710 militares, além de 290 tripulantes, o navio pode acomodar veículos, suprimentos e hospitais de campanha. A estrutura permite levar profissionais de saúde, mantimentos e medicamentos, o que amplia sua utilidade em emergências. O @Defence360 esteve a bordo do navio de assalto anfíbio da Classe Albion, HMS Bulwark (L15) da @RoyalNavy em Novembro de 2015. O navio de superfície será adquirido pela @marmilbr no início de Setembro de 2025 e comissionado em 2026. pic.twitter.com/NVrtDbIBJL — Defence 360° (@Defence360) August 24, 2025 A Marinha do Brasil planeja empregar o HMS Bulwark também na fiscalização da Amazônia Azul, região estratégica rica em petróleo e minerais. O local já foi alvo de incidentes, como em abril de 2023, quando um navio alemão foi retirado da área por atuar sem permissão perto da Elevação do Rio Grande. Navio inglês está em preparação para envio ao Brasil No momento, o HMS Bulwark está em processo de revitalização completa em Plymouth, Inglaterra. Para acompanhar a reforma e receber treinamento, 48 militares brasileiros serão enviados ao país em setembro. Outros 44 militares terão capacitação em novembro, com o restante da tripulação embarcando no próximo ano. A previsão é que o navio seja incorporado à frota brasileira em 2026, depois do término das obras e do translado. Entre as especificações do navio estão boca moldada de 28,9 m, calado de 7,1 m, deslocamento de 18.500 t, convés de voo para até duas aeronaves grandes, velocidade máxima de 18 nós e autonomia de 8 mil milhas náuticas. + Leia também: " A decadência da indústria bélica brasileira ", reportagem de Fábio Bouéri publicada na Edição 276 da Revista Oeste O post Marinha avança na compra de navio de guerra da Inglaterra apareceu primeiro em Revista Oeste .

Preços de alimentos, energia, transportes em queda, as boas notícias da inflação

Preços de alimentos, energia, transportes em queda, as boas notícias da inflação

O IPCA-15 de agosto, divulgado na manhã desta terça-feira pelo IBGE, traz uma queda da inflação, não só uma desaceleração, mas uma deflação. Os preços caíram mesmo. E caíram em vários setores: habitação, alimentação e bebidas, comunicação e transportes. O maior recuo foi no grupo habitação, de 1,13%, devido ao Bônus de Itaipu, distribuição do dinheiro excedente entre receitas e despesas da hidrelétrica de Foz do Iguaçu, que fez a conta de luz cair 4,93%. Mas os preços de alimentos também caíram, a alimentação em domicílio teve queda de 1%. Um dos produtos que teve queda de preço foi manga, de 20,99%, fruta barrada pelo tarifaço de Donald Trump. Tudo isso fez com que a inflação, que estava em 5,3% no acumulado em 12 meses, caísse para 4,95%. E ontem, o mercado financeiro já estava projetando em 4,8% o IPCA ao fim deste ano, na décima terceira semana consecutiva de queda na estimativa de inflação no Boletim Focus. Isso significa que os números se mantiverem nessa curva de queda, abre-se a possibilidade de queda da taxa de juros. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

'Sucessão de erros e negligência impediram reimplantação do dedo', diz irmã de estudante ferida em escola de SP

'Sucessão de erros e negligência impediram reimplantação do dedo', diz irmã de estudante ferida em escola de SP

Depoimento da irmã sobre adolescente de 12 anos que perdeu dedo após brincadeira em escola estadual da Zona Sul de São Paulo. Reprodução/Redes Sociais A irmã mais velha da aluna de 12 anos que teve o dedo decepado dentro de uma sala de aula na Escola Estadual Professor Flavio La Selva, no Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo, fez um desabafo nas redes sociais sobre o caso. Segundo ela, devido à falta de preparo no encaminhamento da jovem para um hospital adequado na última quinta-feira (21), a menina não conseguiu reimplantar o dedo médio e precisou amputar parte do membro no Hospital Geral do M’Boi Mirim. A família relatou que a escola enviou a menina para uma UBS levando parte do dedo em um copo, embora a unidade não tivesse condições de atender um caso de tamanha gravidade. “Após o acidente, a equipe escolar não deu importância, achando que era apenas uma pancada leve. E a menina sofrendo com dor no chão. Quando descobriram que era alvo grave, sem preparo e espantadas com a gravidade da lesão, duas professoras levaram a menina para a UBS mais próxima (Santa Lúcia). Porém, em um caso dessa gravidade, o correto seria encaminhar a menina para um hospital de grande porte. Em caso de amputação, UBS e Ama não tem o suporte necessário para atender algo tão grave, a não ser fazer curativo e dar analgésicos”, afirmou. “Com a sucessão de erros da escola, UBS e Ama, não houve mais tempo para a reimplantação do dedo médio. Isso impediu a reimplantação. Foi solicitado pelos médicos uma cirurgia para amputação da parte do dedo e fechamento da lesão”, contou Pasternack. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Pasternack relatou ainda que a jovem foi atendida inicialmente em uma UBS e, em seguida, encaminhada para uma AMA. Somente depois disso foi solicitada a remoção para um hospital de emergência, por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). “Na UBS ela recebeu analgésicos e foi encaminhada para a AMA (Guavirituba), onde novamente informaram que não havia suporte para tratar esse tipo de lesão. Realizaram limpeza e encaminharam para transferência do SAMU. Mas todos sabemos como demora esse tipo de atendimento. Com a demora, a família mesmo retirou a menina na AMA e enviou por conta própria ao Hospital Geral do M’Boi Mirim”, escreveu. Segundo a irmã da estudante, ao chegar ao hospital a jovem recebeu a pulseira laranja, que indica atendimento de urgência, e teve a internação solicitada. O protocolo prevê que esse tipo de atendimento seja feito em até 60 minutos, mas a menina só deu entrada no hospital três horas depois. “Os procedimentos foram realizados com sucesso, minha irmã se encontra bem, em repouso e seguindo todas as orientações médicas. Mas o que nos resta é o sentimento de indignação, desrespeito, negligência, descaso e falta de preparo para algo tão grave”, declarou a irmã da estudante. Bea Pasternack se diz revoltada com a sucessão de negligências e descasos ocorridos no caso. A família acusa a escola de negligência e quer investigação profunda do caso. “Minha irmã de apenas 12 anos e perdeu o dedo dentro da sala de aula, em um lugar que deveria ser seguro para ela. É revoltante ver uma criança sair da escola mutilada, por causa de uma suposta brincadeira. Isso é descaso, falta de cuidado, é negligência. Onde estava a supervisão? Onde estava a responsabilidade da escola em garantir a segurança dos alunos? Não dá pra aceitar que um acidente tão grave aconteça e tentem tratar como algo normal”, afirmou. A avó da menina, Zenaide Pasternack, também usou as redes sociais para dizer que a escola estava sem supervisão no momento do ocorrido. “O diretor nem estava presente. Levaram a menina para o postinho do Santa Lúcia com o dedo dentro de um copo”, disse. “Não buscamos vitrine ou glamour como o ocorrido. Queremos apenas Justiça. Os danos são irreparáveis e irão interferir por toda a vida. Ressalto que o diretor não estava presente na escola e as crianças estavam sem supervisão”, afirmou a irmã da estudante. O que diz a Seduc-SP Escola Estadual Professor Flavio La Selva, localizada na Vila Santa Lúcia, região do Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo Reprodução/Redes Sociais Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc-SP) disse que "lamenta profundamente o ocorrido e informa que o acidente aconteceu no retorno do intervalo". "A Unidade Regional de Ensino Sul 2 lamenta profundamente o ocorrido e informa que o acidente aconteceu no retorno do intervalo. Imediatamente, a gestão da unidade escolar prestou os primeiros socorros e encaminhou a estudante para atendimento médico, acompanhada de um funcionário. Ela teve alta e está bem", afirmou. "Os responsáveis pelos alunos envolvidos foram comunicados para ciência dos fatos e aplicação das medidas disciplinares cabíveis. O caso foi inserido na Plataforma Conviva-SP, e um profissional do programa Psicólogo na Escola foi disponibilizado para atendimento na unidade", completou a pasta. A Secretaria da Educação também disse que "repudia qualquer ato de violência, dentro ou fora do ambiente escolar, e permanece à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários". O acidente Uma aluna de 12 anos da Escola Estadual Professor Flavio La Selva, na Vila Santa Lúcia, região do Jardim Ângela, Zona Sul de São Paulo, teve o dedo médio decepado na última quinta-feira (21) durante uma suposta "brincadeira" entre colegas de turma. O acidente aconteceu dentro da sala de aula, em um momento em que não havia professores ou funcionários acompanhando os alunos. De acordo com funcionários da escola, a aluna do 7º ano teve o dedo preso na porta da sala, que foi fechada com força por outras colegas. A ponta do dedo se desprendeu imediatamente, causando pânico entre os estudantes que presenciaram a cena. A menina foi levada ao hospital por uma professora que estava deixando a escola naquele momento: “Os alunos que estavam na sala ajudaram na limpeza do sangue, isso é inadmissível”, disse uma funcionária ouvida na condição de anonimato pela TV Globo. A família da aluna teria sido informada por uma coordenadora que não estava presente no momento do acidente. O pai da estudante chegou a registrar um boletim de ocorrência, mas a reportagem ainda tenta falar com a família da jovem, que teve que passar por cirurgia. O clima na escola é de consternação entre funcionários e colegas da estudante. Segundo relatos, a única providência tomada até agora foi uma conversa com os alunos sobre a gravidade do ocorrido. “As crianças disseram que era uma brincadeira: o último a chegar ficaria para fora. No conflito, a porta fechou no dedo dela”, contou uma funcionária. Os profissionais da escola narram que a direção da EE Flávio La Selva muitas vezes pede para os professores segurarem duas, três salas de aula ao mesmo tempo, em razão da falta de professores e outros profissionais na unidade. “Não é a primeira vez que situações de incidentes e de violência acontece nesta escola e a direção nada faz. Eles sempre alegam que não se responsabilizarão por nada. De tanto isso ocorrer, uma situação trágica e triste ocorreu na escola”, defendeu uma funcionária. O corpo docente da escola diz que é preciso mais rigor na punição dos estudantes envolvidos e o caso seja investigado com profundidade pela Secretaria da Educação (Seduc-SP), da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). “É preciso fornecer as câmeras da sala de aula para a família, para que eles saibam o que realmente ocorreu no local”, afirmou. Em 2013, a escola já tinha sido alvo de uma reportagem do SPTV, da TV Globo, que já indicava a falta de professores na unidade (veja vídeo abaixo). G1 vai mapear escolas sem professores em São Paulo