Nano banana, IA 'misteriosa' do Google, entrega edições realistas em segundos e 'cutuca' Photoshop

Nano banana, IA 'misteriosa' do Google, entrega edições realistas em segundos e 'cutuca' Photoshop

Uma nova ferramenta de inteligência artificial generativa voltada para a criação de imagens tem dado o que falar nas redes sociais e nos fóruns de internet nesta semana. Chamada de Nano Banana, o modelo de IA cria e edita imagens de forma realista em poucos segundos e já vem sendo considerada pela comunidade de tecnologia e de criadores visuais como um dos lançamentos mais promissores do Google no campo da edição digital. Inicialmente "misteriorisa", a IA apareceu pela primeira vez na "Image Edit Arena" da LMArena, uma plataforma de testes cegos para sistemas de IA. E , como de cara mostrou resultados surpreendentes, caiu rapidamente no gosto dos usuários. O recurso, oficialmente chamado de Gemini 2.5 Flash Image, logo virou assunto entre usuários que especulavam sobre sua origem. Na terça-feira, o Google confirmou que a tecnologia faz parte da família Gemini e está disponível tanto para uso gratuito quanto em planos pagos. O que torna o 'Nano Banana' diferente? E por que ele ameaça o Photoshop Mas o que tornou o Nano banana tão bem falado em tão pouco tempo? Um dos maiores desafios dos geradores de imagens por IA é manter a aparência de um personagem ou objeto em diferentes prompts e edições. E a nova IA do Gemini parece ter superado esse dilema muito bem. Os usuários chamam isso de "consistência". Diferentemente de outras IAs que costumam distorcer rostos ou exigir várias tentativas, o Nano Banana mantém essa consistência com mais facilidade. Usuários relatam que a precisão chega a 95%, o que reduz bastante erros comuns em outras ferramentas. Outro destaque é a edição em linguagem natural. Diferentemente do Photoshop, onde é necessário algum conhecimento prévio dos recursos da ferramenta para operar as transformações, aqui não é preciso saber operar ferramentas complexas: basta digitar instruções como “colocar a personagem em uma montanha nevada” ou “transformar a cena em uma pintura aquarela” para que a imagem seja modificada. Para designers e criadores de conteúdo, isso significa que tarefas que antes levavam alguns bons minutos (ou horas) agora podem ser feitas em segundos. Além da velocidade (o sistema gera imagens em menos de um segundo), outro ponto que chama atenção é a integração com outros serviços do Google. Uma foto editada pode ser levada de volta ao Gemini para virar vídeo, por exemplo. Entre as funções já testadas por usuários estão: cena complexa renderizada em milissegundos; recuperação de fotos borradas; alteração de cenários inteiros; modificação de objetos ou cores de objetos nas imagens; restauração de rostos e detalhes apagados; combinação de imagens diferentes em um só arquivo. A ferramenta já começou a intrigar a indústria criativa por trazer mudanças significativas nos fluxos de trabalho do design. O grande impacto está no fato de executar funções típicas do Adobe Photoshop e do Canva - que antes exigiam conhecimento detalhado de camadas, máscaras e ajustes manuais -, de forma mais simples, apenas a partir de comandos em linguagem natural. Essas plataformas vêm adicionando recursos de IA nos últimos meses, mas o modelo do Google acabou "subindo a régua" ao simplificar processos complexos e reduzir barreiras técnicas para profissionais e iniciantes. Como funciona o Nano Banana? Para quem quiser testar, o Nano Banana já está liberado na API do Gemini, no Google AI Studio para desenvolvedores e do Vertex AI para empresas. Também é possível experimentar direto no site banananano.ai, onde basta carregar uma imagem e escrever a instrução desejada. Todas as alterações são feitas através de um chat, em que o usuário escreve um comando claro do que deseja alterar. Mas há uma observação importante: todas as imagens criadas ou editadas com a ferramenta terão uma marca d'água digital invisível, para que possam ser identificadas como geradas ou editadas por IA. Segundo o Google, o "Gemini 2.5 Flash Image" custa US$ 30 por 1 milhão de tokens de saída, com cada imagem valendo 1.290 tokens de saída (o equivalente a US$ 0,039 por imagem). A companhia afirma que o modelo está em fase de pré-visualização via API Gemini e Google AI Studio, mas "estará estável nas próximas semanas", conforme o blog da empresa. Por que o nome Nano banana? Não há uma explicação clara da parte do Google para o nome. No entanto, a empresa tem histórico de usar frutas como apelidos internos para projetos de IA. Outra hipótese possível é de que o LMArena gera nomes aleatórios para modelos anônimos, assim como acontece com os nomes de usuário da plataforma Reddit.

Mulher passa mal e morre durante treino em academia de BH

Mulher passa mal e morre durante treino em academia de BH

Mulher passa mal durante exercício físico e morre em academia Uma mulher de 55 anos passou mal e morreu durante um treino, na manhã desta quarta-feira (27), em uma academia da Avenida Portugal, no bairro Jardim Atlântico, em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar, a vítima chegou a receber massagem cardíaca pelos funcionários do estabelecimento, mas não resistiu. A equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) constatou a morte. A academia é da rede Smart Fit. Em nota, a empresa lamentou o ocorrido e disse que a aluna estava treinando com o personal trainer dela quando passou mal. "A equipe da academia prestou os primeiros socorros e chamou o Samu, mas infelizmente ela veio a falecer", completou a rede. A Polícia Civil foi acionada para fazer perícia e levar o corpo da mulher para o Instituto Médico Legal (IML). Academia onde mulher passou mal e morreu fica na Avenida Portugal, na Região da Pampulha, em BH Reprodução/TV Globo

Após denúncias, Felca afirma ter ficado sem renda

Após denúncias, Felca afirma ter ficado sem renda

Felca revelou que teve o pior mês financeiro de sua carreira como influenciador digital depois das denúncias que fez no vídeo Adultização , publicado no início de agosto. Em entrevista a Pedro Bial, exibida no programa Conversa com Bial na madrugada desta quarta-feira, 27, ele explicou por que ficou sem dinheiro. "Eu sou um influenciador. A maior parte da minha renda vem de publicidade. Nesse ínterim, nessas duas semanas, eu perdi, recusei ou declinei todas as publicidades que chegavam até mim. Então, neste mês, não tive qualquer tipo de renda. Para os negócios não foi bom", admitiu Felca sobre as consequências das denúncias que fez sobre abuso de crianças e adolescentes nas redes sociais. 'Um minuto de silêncio' "Declinei todas as publicidades. Foi quase 'um minuto de silêncio'. Nesse momento, nós temos que falar sobre algo que é mais importante. Eu não quero chegar e aparecer falando 'compre tal coisa, faça tal coisa'. Pegaria mal, eu iria me descredibilizar e, nesse momento, eu estou fazendo algo que é mais importante do que eu e mais importante do que a minha renda", completou o influenciador. A atitude de Felca foi elogiada pelo apresentador. "É a diferença do que tem valor e do que tem preço, né? Isso não tem preço, tem valor", pontuou Bial. 'Era a própria família por trás' Na mesma entrevista, Felca ainda mencionou o caso que mais o chocou ao longo da apuração para o vídeo Adultização , trabalho que levou mais de um ano. Uma mãe que, segundo ele, "usava a imagem da filha menor para criar e comercializar conteúdo em plataformas privadas. Era a própria família por trás da sexualização da criança". Monetização do vídeo será doada O vídeo de Felca já atingiu 48 milhões de visualizações e, segundo contas feitas pela reportagem do Estadão , poderia render sozinho até meio milhão de reais ao influenciador. Porém, Felca deixou claro no próprio vídeo que vai doar todo o dinheiro que receber do YouTube. A renda do vídeo será destinada a instituições que ajudam crianças vítimas de abuso. Entre as instituições indicadas pelo youtuber, estão Childhood, Instituto Liberta, Aldeias Infantis SOS Brasil, Eu Me Protejo e a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente. Estadão Conteúdo

Restaurante Popular Padre Pedro inicia funcionamento no Espaço Zé Peixe em Aracaju

Restaurante Popular Padre Pedro inicia funcionamento no Espaço Zé Peixe em Aracaju

Restaurante Padre Pedro em Aracaju Seasic O Restaurante Popular Padre Pedro iniciou o funcionamento nesta quarta-feira (27) no Espaço Zé Peixe, na Avenida Ivo do Prado, no Centro de Aracaju. O restaurante vai oferecer refeições por um valor simbólico para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A reinauguração faz da descentralização do Restaurante Popular Padre Pedro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Além da nova unidade no Espaço Zé Peixe, estão previstas outras três centrais de distribuição de refeições nos bairros Santa Maria, Bugio e Japãozinho. Os serviços das unidades do Centro e do Bugio estarão abertos ao público com distribuição de almoço a partir das 10h30.

Auxílio Gás será ampliado para botijão ser acessível em todo o país

Auxílio Gás será ampliado para botijão ser acessível em todo o país

O governo federal lançará, na semana que vem, um programa para reformular o Auxílio Gás. A ideia é garantir, às famílias de baixa renda, o acesso ao botijão de gás de cozinha (GLP), em vez de apenas transferir um valor baseado no preço médio nacional. A proposta foi adiantada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (27), durante o programa Bom Dia, Ministro , produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) . Notícias relacionadas: Mais de 5 milhões de famílias do CadÚnico receberam antenas digitais. Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8. Rui Costa: revisão de tabela do IR movimentará a economia do país. “O programa está pronto e será lançado na semana que vem. Ele vai crescer gradualmente. Em março, chegará a 15,5 milhões de famílias [mais de 46 milhões de pessoas]”, disse o ministro. O benefício é destinado a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda igual ou inferior a meio salário mínimo. Atualmente, são contempladas cerca de 5,6 milhões de famílias, número que, segundo o governo, deverá chegar a mais de 20 milhões. Para o ano que vem, estão previstos R$ 13,6 bilhões em recursos. Cada família beneficiada recebe, no modelo atual, R$ 108 a cada dois meses. O valor corresponde a 100% do preço médio do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg. Com a mudança, as famílias ganharão um vale crédito, explica o ministro “Elas [as famílias] receberão uma espécie de vale crédito [a ser usado em distribuidoras cadastradas de revenda] para comprar o gás, bastando apresentar o CPF”, destacou o ministro: >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Preço varia de acordo com a região No modelo atual, o benefício é apenas um subsídio financeiro. O problema, segundo o ministro, é que esse valor fixo, que supostamente equivaleria à média do preço nacional, não é suficiente para comprar o botijão de gás em muitos casos. Segundo Rui Costa, há localidades onde o preço cobrado pelo botijão de gás está R$ 60 acima do valor médio. “Estamos falando de um valor médio, no Brasil, entre R$ 105 e R$ 109 o botijão, sendo que ele é vendido em algumas localidades a R$ 160 ou R$ 170. Há uma disparidade muito grande de preço, a depender da distância; da localização da cidade; da região”, argumentou. “O que o governo vai fazer, portanto, é entregar o botijão às pessoas. Com isso, além dos efeitos econômicos de possibilitar que a pessoa tenha dignidade para cozinhar seus alimentos, vamos reduzir muito o índice de queimaduras de crianças e mulheres em acidentes domésticos que, na busca por alternativas ao botijão de gás, usam líquidos como álcool para cozinhar”, complementou.

Tempo ao ar livre ajuda a prevenir casos de miopia

Tempo ao ar livre ajuda a prevenir casos de miopia

A prática de atividades ao ar livre pode ajudar a prevenir o surgimento de casos de miopia ao longo dos primeiros anos de vida . O desafio, entretanto, é evitar que o hábito se perca com o avanço da urbanização e do uso precoce de telas na infância e com a consequente redução do tempo que crianças e adolescentes passam fora de casa. As conclusões fazem parte da publicação CBO Miopia , de autoria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que traça um panorama da doença no país . O documento será lançado formalmente na próxima sexta-feira (29) durante o 69º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, em Curitiba (PR). Números A miopia atinge, atualmente, 7,6% de crianças e adolescentes brasileiros com idade entre 3 e 18 anos . Dados da publicação revelam, entretanto, contrastes classificados como marcantes - em comunidades quilombolas rurais, a prevalência da doença é 1,06%, enquanto, em áreas urbanas, chega a 20,4%. Apesar das diferenças, o CBO destaca que a média brasileira se aproxima da registrada no restante da América Latina, estimada em 8,61%, e se mantém distante, por exemplo, da realidade asiática, onde estudos recentes apontam 87,7% de prevalência na China; 69% na Coreia do Sul; e 66% em Singapura. Fatores de risco De acordo com o conselho, a miopia resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Crianças com pais míopes têm até cinco vezes mais chances de desenvolver a condição . Além disso, hábitos como leitura prolongada em ambientes fechados e pouco tempo ao ar livre podem estar associados ao avanço da doença. Estudos recentes mostram, entretanto, que a exposição solar exerce efeito protetor contra a doença: 40 minutos diários de atividades externas reduzem significativamente o risco de miopia . Covid-19 Um exemplo do impacto do confinamento, segundo o CBO, foi observado durante a pandemia de covid-19, quando o tempo de exposição ao sol e de atividades externas diminuiu de forma brusca. Durante o período, Hong Kong, por exemplo, registrou um salto da prevalência de miopia na população de 44% para 55% em um ano. “Entre crianças e adolescentes, as consequências da miopia são ainda mais preocupantes. A ausência de diagnóstico ou tratamento pode comprometer o desempenho escolar e o desenvolvimento intelectual”, alerta o CBO. Custos Outro desafio abordado pela publicação é o envelhecimento da população míope, que tende a elevar os custos para o sistema de saúde. Isso porque altos graus da doença aumentam as chances de desdobramentos classificados pelo CBO como complexos e onerosos. “Por isso, especialistas defendem políticas públicas que in Com informações da Agência Brasil