Casarão centenário em Botafogo vai abrigar novo centro cultural; confira as primeiras atrações

Casarão centenário em Botafogo vai abrigar novo centro cultural; confira as primeiras atrações

Botafogo vai ganhar um novo ponto de encontro de cultura, arte e conhecimento. A Acaso Cultural abrirá suas portas na Rua Vicente de Sousa no dia 25 de outubro, em uma charmosa casa do início do século XX restaurada, com uma programação que combina música, literatura, artes plásticas e gastronomia. A inauguração será marcada por um show de Fred Martins e Jaques Morelenbaum e, no dia seguinte, por uma roda de samba aberta ao público, conduzida pelo sambista Jorge Maia e pelo violonista Fábio Nin. Novo endereço: Expositores do antigo Espaço Mix, demolido pela prefeitura, vão trabalhar em praça de Botafogo Vivência com cacau ao amanhecer, na praia, e maratona fitness no shopping: Barra terá eventos especiais no fim de semana O centro cultural terá ambientes multifuncionais. A casa contará com a Sala Acaso, espaço para concertos, shows e teatro com tratamento acústico, além de salas de aula, estúdios de ensaio, hall para exposições, área para coworking, livraria e o restaurante Nonô, comandado pelo chef Jorge Heleno, com menu mediterrâneo. —O menu precisa ter liga, um tema, não pode ser uma coisa aleatória. Escolhemos a comida mediterrânea, trabalhando com terra e mar. Teremos pratos de carne na parrilla e também frutos do mar, com algumas opções surf and turf — explica Heleno. Acaso Cultural terá programação diversa Divulgação O novo centro cultural foi concebido por Catarina Amaral, doutora em História Social da Cultura, e Marcela Miller, formada em História e Literatura Brasileira e Comparada. A ideia é que a programação atinja todos os públicos, com cursos, workshops, debates, palestras, rodas de samba, capoeira, apresentações teatrais, lançamentos de livros e concertos de música barroca e jazz. —As pessoas vêm por muitos motivos diferentes, para ouvir um concerto, um show de jazz, comprar um livro, tomar um café ou um vinho, e vão ficando, guiadas pelo acaso, para assistir a uma palestra sobre pensamento social brasileiro, participar de um workshop sobre narrativa criminal ou uma oficina de cerâmica — diz Catarina Amaral, diretora-executiva da Acaso, detalhando a proposta. —A Acaso nasce para fomentar ideias e reflexões críticas, ser espaço de criação e transformação, e contribuir para uma sociedade mais consciente e plural. Entre as exposições de estreia estará “Minha gente de barro”, da ceramista Pipsi Munk. Na música, a Sala Acaso recebe ainda a Camerata de Violões e a orquestra Johann Sebastian Rio, que transitam entre Bach, Villa-Lobos e Ben Jor, integrando literatura, dança e audiovisual. A partir de novembro, o espaço vai sediar a feira literária Rio Neon, dedicada a ficção científica, fantasia e terror, reunindo autores brasileiros consagrados. A Acaso Cultural também funcionará como plataforma colaborativa para eventos de parceiros e projetos externos. Parte da receita será reinvestida em novas atividades artísticas. Ofensa no metrô: Delegacia da Mulher vai investigar homens que ofenderam passageiras em vagão feminino A restauração da casa Protegido pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, o casarão de 600 metros quadrados que vai abrigar a Acaso Cultural passou por processo de restauração minucioso, que preservou a fachada histórica enquanto adaptava os espaços internos para usos contemporâneos. Um dos destaques do projeto é a escada de madeira que liga o térreo ao segundo andar. Originalmente danificada, ela foi reconstruída mantendo a estrutura original. Um guarda-corpo de ferro com linhas irregulares e modernas simboliza a liberdade criativa que guiou o projeto. O casarão que abriga a Acaso Cultural foi restaurado Divulgação Nos fundos do imóvel, um anexo abriga a Sala Acaso, espaço multiúso com capacidade para cerca de cem pessoas, além de sala de ensaios, camarins, banheiro e jardim. O palco é modular, e as cadeiras móveis permitem diversas configurações. A acústica foi projetada para receber tanto eventos amplificados quanto concertos de câmara, sem interferir na vizinhança. A requalificação do imóvel ficou a cargo do escritório Helena Malaguti Arquitetura, preservando fachadas, telhados e volumetria. O trabalho incluiu recomposição de reboco tradicional, recuperação de esquadrias e substituição de peças danificadas por réplicas fiéis, feitas por mão de obra especializada com materiais de época. A acessibilidade também foi prioridade: o espaço conta com elevador, banheiro adaptado e soluções de comunicação acessível. Segundo a arquiteta Helena Malaguti, o conceito central do projeto é fortalecer os vínculos culturais do bairro, criando espaços fluidos que convidam o público a circular e permanecer, mantendo a identidade histórica do imóvel e oferecendo infraestrutura moderna para atividades artísticas e educativas. A Acaso Cultural fica na Rua Vicente de Sousa,16, Botafogo. Mais informações em acasocultural.com e @acasocultural. Initial plugin text

Plano em Família 2: Sequência da comédia de ação da Apple TV é anunciada e trailer é revelado

Plano em Família 2: Sequência da comédia de ação da Apple TV é anunciada e trailer é revelado

Mark Wahlberg e Michelle Monaghan retornam à tela em “Plano em Família 2“, a sequência do sucesso de 2023 no serviço de streaming da Apple TV. Este novo filme promete mais ação e entretenimento, levando o público a uma nova aventura com a família Morgan. Na trama, Wahlberg assume novamente o papel de Dan Morgan,... The post Plano em Família 2: Sequência da comédia de ação da Apple TV é anunciada e trailer é revelado appeared first on O Antagonista .

Ministério Público investiga evento de Fafá de Belém no Círio de Nazaré

Ministério Público investiga evento de Fafá de Belém no Círio de Nazaré

O Ministério Público do Pará (MPPA) abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades ligadas ao projeto Varanda de Nazaré, promovido anualmente pela cantora Fafá de Belém durante o Círio de Nazaré. O inquérito civil foi instaurado pelo promotor de Justiça Sávio Rui Brabo de Araújo, que busca esclarecer o destino de R$ 1,57 milhão reservado ao evento. O valor foi concedido via chamamento público firmado entre a Fundação Cultural do Estado do Pará e o Programa Estadual de Incentivo à Cultura . A apuração está sob responsabilidade da Promotoria de Tutela das Fundações, Associações de Interesse Social, Falência, Recuperação Judicial e Extrajudicial, conforme apuração do portal Metrópoles. + Leia mais notícias de Política em Oeste O Varanda de Nazaré, conhecido por reunir artistas e políticos, contou, na edição de 2025, com nomes como Alane Dias, Dira Paes, Fábio Porchat, Francisco Gil, Gerson Camarotti, Tati Machado e Rafa Kalimann. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fafá de Belém (@fafadbelem) Produção do evento de Fafá de Belém comenta investigação Em nota oficial, a Kaiapó Produções e Fafá de Belém destacaram que apoiam a investigação: “São as maiores interessadas em que se investiguem os fatos tornados públicos recentemente”, explicaram ao jornal Folha do Pará . A nota afirma que o projeto existe há 15 anos e sempre foi conduzido “dentro dos mais altos padrões de legalidade, transparência e responsabilidade na gestão cultural”. Segundo a equipe, a edição de 2024 não recebeu recursos da Lei Semear nem repasses diretos do governo estadual, e mencionou um erro material corrigido no Diário Oficial , com o esclarecimento que não houve repasse financeiro ao projeto naquele ano. Ainda segundo a nota, o apoio do governo se limitou ao fornecimento de estrutura, sem vínculo financeiro, prática comum em eventos culturais de grande porte. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fafá de Belém (@fafadbelem) A organização ressaltou que o evento tem sido viabilizado por parcerias públicas e privadas firmadas "de forma regular, com critérios técnicos, contratos formais e ampla prestação de contas aos órgãos competentes", o que reforçaria sua credibilidade. "A Kaiapó Produções e a artista Fafá de Belém reafirmam seu compromisso com a ética, a transparência e o fortalecimento da cultura paraense, mantendo a dedicação de promover o Círio de Nazaré e o Pará no cenário nacional e internacional como expressões genuínas da espiritualidade e da diversidade da Amazônia." O post Ministério Público investiga evento de Fafá de Belém no Círio de Nazaré apareceu primeiro em Revista Oeste .

Peça com Wagner Moura no Rio de Janeiro: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20)

Peça com Wagner Moura no Rio de Janeiro: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20)

Quem não conseguiu garantir ingresso para “Um julgamento – Depois do inimigo do povo”, estrelada por Wagner Moura, tem mais uma chance para tentar assistir ao espetáculo. As vendas para a temporada carioca, que fica em cartaz no CCBB entre 23 de outubro e 3 de novembro, abrem uma segunda leva na próxima segunda-feira (20), a partir das 9h, no site e na bilheteria do centro cultural. Nesta segunda (13), os ingressos para as primeiras cinco sessões (23 a 27 de outubro) esgotaram em menos de uma hora. Entrevista: ‘parece que fico mais inteligente quando faço teatro’, diz Wagner Moura Expectativa: revista aposta em Wagner Moura como favorito ao Globo de Ouro de melhor ator por 'O agente secreto' Na próxima semana, serão liberadas as entradas para os dias 28 de outubro a 3 de novembro. Além disso, o CCBB informou que reservará uma pequena cota de ingressos para venda exclusivamente na bilheteria no dia de cada apresentação. Baseada na obra clássica do norueguês Henrik Ibsen, "Um inimigo do povo", a montagem, que estreou em Salvador em setembro, marca o retorno de Wagner Moura aos palcos após 16 anos de vários trabalhos de sucesso no cinema — incluindo o representante do Brasil no Oscar 2026, "O agente secreto". O espetáculo é dirigido por Christiane Jatahy, que assina a dramaturgia ao lado do ator e de Lucas Paraizo. Na trama, Wagner interpreta o médico e cientista Thomas Stockmann, que, ao descobrir que as águas do Balneário Termal de sua cidade estão contaminadas, tenta alertar as autoridades, mas acaba sendo condenado como um inimigo do povo. Com participação do público, o protagonista será submetido a julgamento. A cada sessão, um grupo de 11 pessoas da plateia ajudará a definir o final da história. No elenco, além de Wagner, estão Danilo Grangheia e Julia Bernat. Fazem participações audiovisuais Marjorie Estiano, Jonas Bloch, Tatiana Henrique e Salvador e José Moura. Serviço O que: peça "Um Julgamento – depois do Inimigo do Povo", com Wagner Moura. Onde: CCBB, Centro. Quando: 22 de outubro a 3 de novembro. Que horas: qua a sáb e seg, às 19h. Dom, às 18h. Quanto: R$ 30 (inteira). Vendas do segundo lote na bilheteria ou no site do CCBB a partir das 9h do dia 20 de outubro. Classificação: 14 anos.

Justiça absolve 4 PMs e 3 GCMs acusados de executar universitário com tiro na cabeça em 2016 em SP

Justiça absolve 4 PMs e 3 GCMs acusados de executar universitário com tiro na cabeça em 2016 em SP

O universitário Júlio Espinoza morreu baleado na cabeça após ser perseguido por PMs e GCMs na capital em 2016. Os agentes atiraram 16 vezes no seu carro (no detalhe acima) Reprodução/Arquivo TV Globo A Justiça absolveu sumariamente, neste mês, quatro policiais militares de São Paulo e três guardas-civis municipais de São Caetano do Sul, na região metropolitana, acusados de executar o universitário Júlio César Alves Espinoza com um tiro na cabeça, em 27 de junho de 2016, na capital paulista. Além de homicídio, os sete agentes respondiam por fraude processual. De acordo com o Ministério Público (MP), eles "plantaram" uma arma no carro do estudante para justificar sua morte, durante perseguição policial, que terminou numa suposta troca de tiros. Mas não foi esse o entendimento do juiz Bruno Ronchetti de Castro, da 1ª Vara do Júri, que inocentou os policiais e guardas. O magistrado alegou que os agentes agiram em legítima defesa quando atiraram 16 vezes contra o veículo dirigido por Júlio, que teria dado três disparos antes. O motorista furou um bloqueio policial numa avenida da Zona Sul. E, após fugir, foi perseguido até a Zona Leste, onde foi baleado. "No mérito, analisando as provas colhidas nos autos, concluo que a absolvição sumária dos réus é medida a rigor. Isso porque, ouvidas as testemunhas em juízo, para além de não haver elementos suficientes indicando que os réus agiram com dolo homicida em relação à vítima, restou evidenciado o exercício da legítima defesa própria em suas condutas, sem que houvesse qualquer excesso no exercício da conduta excludente da ilicitude", escreveu o magistrado na sentença. Absolvição sumária Jovem de 24 anos é morto por policiais após desviar de blitz em São Paulo A decisão judicial é de 8 de outubro de 2025, mas cabe recurso. Absolvição sumária é aquela na qual o juiz não manda os réus a júri popular e os inocenta antes do julgamento. Seja por entender que não há provas contra os acusados ou por concluir que não houve crime. Nesse caso, a absolvição sumária pode ocorrer durante a audiência de instrução _etapa do processo para a Justiça ouvir testemunhas de defesa e acusação e interrogar os réus. Ela serve para saber se há indícios de que os réus cometeram crimes para o magistrado pode levá-los a julgamento. Do contrário, a lei permite que o juiz poderá absolvê-los sumariamente _e foi o que ocorreu. A audiência de instrução sobre a morte de Júlio ocorreu entre 2021 e 2025. Os agentes absolvidos são os policiais militares Amanda Grazielle Dias Nunes, Eduardo Correa Barbosa, Julio Cesar de Carvalho e Vinicius Mendes Caramori. Também foram inocentados os guardas Alexandre Adorno, André Raul da Silva e Sergio Francisco da Cunha. Eles eram acusados pelo Ministério Público por homicídio doloso (com intenção de matar) qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima, e fraude processual por alterar a cena do crime e mentir em seus depoimentos. Todos os sete réus respondiam aos crimes em liberdade. Perseguição e morte Universitário é baleado e morto em perseguição policial na Zona Leste O automóvel conduzido por Júlio foi perseguido por cinco viaturas da Polícia Militar (PM) e duas da Guarda Civil Municipal (GCM) até a Zona Leste, onde, segundo a defesa dos agentes, ele, que também guiou o carro pela contramão, atirou. No revide, o veículo ficou com 19 perfurações. Um dos disparos atingiu a cabeça do estudante. Socorrido ao hospital, Júlio teve a morte cerebral confirmada no dia seguinte, em 28 de junho. Ele tinha 24 anos. A família doou os órgãos. Nenhum dos dez policiais ou os quatro guardas ficou ferido. E nenhuma viatura foi baleada. O carro guiado por Júlio chegou a bater contra uma mureta. Duas viaturas também colidiram uma na outra na perseguição. Segundo os agentes, Júlio usava um revólver calibre 38 com numeração raspada. A arma foi apreendida. Nenhuma câmera de segurança gravou a perseguição e a troca de tiros alegada pelos réus. De acordo com os policiais e guardas, Júlio também levava uma porção de cocaína no carro. A droga foi encontrada depois que ele foi morto. Exame toxicológico confirmou a presença dela no organismo do motorista. Testemunha diz que estudante morto pela polícia não reagiu Mas uma testemunha anônima do caso, ouvida em 29 de junho pela TV Globo, contou ter visto os agentes executarem o motorista a tiros (veja o vídeo acima). Segundo ele, Júlio estava desarmado e não reagiu, mas mesmo assim os agentes atiraram no motorista. Depois colocaram uma arma dentro do carro para incriminar o universitário e justificar a falsa troca de tiros. E fazer parecer que eles agiram em legítima defesa ao atirar no estudante. “Não teve em nenhum momento troca de tiro”, disse o homem, que não quis se identificar. “Deu o tiro e jogou a arma dentro do carro.” A testemunha disse ainda que os policiais mandaram ele e outras testemunhas se afastarem do local. E apesar de essa pessoa não ter sido ouvida pela Polícia Civil, seu depoimento foi mencionado pelo Ministério Público na denúncia que acusou os policiais e guardas pelo assassinato de Júlio. Estudante de tecnologia Universitário é morto pela polícia durante perseguição em São Paulo Júlio cursava faculdade de Tecnologia em Logística na Uninove da Vila Prudente, na Zona Leste. Ele também trabalhava como garçom e não tinha passagem pela polícia. E dirigia o Volskwagen Gol emprestado do pai. Segundo a família, o estudante fugiu da abordagem porque o automóvel estava com R$ 510 em multas atrasadas por furar o rodízio municipal. O g1 não conseguiu localizar os parentes de Júlio para comentar a decisão judicial que absolveu os réus que o mataram. 'Polícia acha que todo mundo é bandido', diz pai de estudante morto Outros sete agentes que participaram da perseguição policial ao carro dirigido por Júlio respondem na Justiça Militar somente pelo crime de fraude processual porque também, segundo o MP, mentiram em seus depoimentos. O g1 não conseguiu localizar as defesas dos 14 agentes envolvidos no crime até a última atualização desta reportagem.