Entidades médicas criticam recusa do governo em incluir tratamento contra a obesidade

Entidades médicas criticam recusa do governo em incluir tratamento contra a obesidade

A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) emitiram uma nota conjunta, na qual critica o governo pela falta de tratamento com semaglutida no tratamento da obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS). O medicamento é popularmente conhecido como “canetas emagrecedoras”. “No Brasil, existem seis medicamentos para tratamento da obesidade que são aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, afirmaram. “No entanto, o acesso aos mesmos é exclusivo apenas para quem consegue pagar. A indisponibilidade no sistema público fere os beneméritos princípios de equidade, universalidade e integralidade do SUS. Não é aceitável que não seja disponibilizado sequer um medicamento de baixo custo que é amplamente utilizado. Também não é aceitável que, frente ao claros benefícios dos medicamentos de nova geração, como a liraglutida e a semaglutida, os mesmos também não sejam disponibilizados para alguns pacientes de grupos específicos de maior risco, com contraindicação ao medicamento de baixo custo.” + Leia mais notícias de Saúde em Oeste A semaglutida já é aprovada para o tratamento da obesidade em vários países na dose de 2,4 mg por semana. No Brasil, a Anvisa aprovou a substância em janeiro deste ano, mas apenas a versão de até 1 mg, destinada ao tratamento de diabetes tipo 2, está disponível. Essa limitação leva ao uso “off label” quando aplicada em casos de obesidade. Outro ponto levantado pelas entidades é o custo do medicamento, considerado alto e inacessível para a maior parte da população. A nota ressalta que “infelizmente, o alto custo da medicação impede que seja usada pela maior parcela da população, que não tem acesso a medicamentos para obesidade pelo Sistema Único de Saúde”. + ‘Ozempic brasileiro’ chega às farmácias por R$ 300 “Essa estratégia equivocada e inadequada sinaliza que os pacientes do SUS continuarão assistindo a elitização do tratamento e permanecerão indefinidamente sem assistência”, analisaram. “Desde 2019, a Conitec negou cinco vezes a incorporação de medicamentos para a obesidade, sempre com a mesma justificativa: o custo. A Abeso, a SBD e a Sbem discordam da decisão e lamentam pelos pacientes, notadamente pelas mulheres negras periféricas de baixa renda, que são as mais afetadas pela obesidade nos últimos anos.” Como medida de longo prazo, as associações afirmam que trabalham para ampliar o acesso da população a tratamentos para a obesidade. “Buscamos, junto ao poder público, que tenhamos opções terapêuticas acessíveis à maior parte da população, ou disponibilizadas pelo SUS, o que ainda não é uma realidade”, informam. Alerta à grande repercussão do medicamento As entidades levantaram um alerta diante da crescente repercussão das “canetas emagrecedoras” no país, especialmente depois do seu uso ganhar destaque em reportagens e em declarações de celebridades. Na nota, as entidades destacam que “a obesidade é uma doença crônica, complexa, multicausal e de difícil tratamento” e, por isso, defendem que o uso de medicamentos deve ser feito sempre com acompanhamento médico, associado a mudanças no estilo de vida. + Dona do Ozempic recorre ao STJ para tentar manter patente “A indicação de um tratamento medicamentoso deve ser feita por médico capacitado, levando em conta indicações, contraindicações, tolerabilidade e expectativas do paciente”, afirmam. As associações também criticam a forma como parte da imprensa tem tratado o tema, misturando casos de tratamento sério da obesidade com a busca estética por emagrecimento rápido. Segundo o documento, “o uso de curto prazo de medicações para fins estéticos deve ser tratado de forma muito distinta do tratamento sério da obesidade”. Mau uso das “canetas emagrecedoras” A Abeso e a Sbem reforçam que o uso inadequado das “canetas emagrecedoras” pode trazer riscos e aumentar o estigma contra pessoas com obesidade. “O mau uso, uso estético ou inadequado de medicações anti obesidade, além de expor pessoas a risco sem indicação de uso, aumenta o estigma do tratamento de quem já sofre com diversos preconceitos em nossa sociedade”, destaca o texto. As entidades também lembram que apenas a venda com prescrição médica deve ser permitida e que os profissionais de saúde têm a responsabilidade de acompanhar periodicamente a segurança e a eficácia do tratamento. O post Entidades médicas criticam recusa do governo em incluir tratamento contra a obesidade apareceu primeiro em Revista Oeste .

Presidente do PT defende candidatura de Haddad em SP para ajudar Lula na tentativa de reeleição

Presidente do PT defende candidatura de Haddad em SP para ajudar Lula na tentativa de reeleição

O presidente nacional do PT, Edinho Silva Reprodução/EPTV O presidente nacional do PT, Edinho Silva, defendeu neste sábado (23) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seja candidato em São Paulo nas eleições de 2026 para ajudar – com um palanque no maior colégio eleitoral do país – Lula na tentativa de reeleição ao Palácio do Planalto. Edinho deu as declarações durante entrevista a jornalistas logo após a eleição da nova Executiva Nacional do PT, realizada neste sábado. Haddad tem dito que não será candidato no ano que vem, mas, internamente, o PT dá como certo que o ministro da Fazenda será candidato ao Palácio dos Bandeirantes ou ao Senado pelo estado de São Paulo. ""Nossas principais lideranças terão que cumprir papel eleitoral. Nossas lideranças sabem disso", disse. "Não fizemos conversas específicas, mas não tenho nenhuma dúvida que não só o ministro Fernando Haddad, mas todas as lideranças terão que ter missão eleitoral em 2026", completou Edinho Silva. Edinho, ex-prefeito de Araraquara, tem trabalhado em um palanque forte em São Paulo para o presidente Lula, que também pode envolver o lançamento do vice-presidente Geraldo Alckmin como candidato a governador. Neste cenário, Haddad seria candidato ao Senado. Segundo Edinho, o presidente Lula participará do processo decisório. "É impossível o candidato [à presidência] não participar da discussão da construção das alianças", disse. "Quando os cenários estiverem construídos, o processo decisório passa pelo presidente Lula", concluiu.

Inmet faz alerta para queda de temperaturas a partir deste domingo (24) na região

Inmet faz alerta para queda de temperaturas a partir deste domingo (24) na região

Imagem de arquivo - Taubaté com dia nublado Léo Nicolini/g1 O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, neste sábado (23), um alerta de perigo potencial para declínio de temperatura nas cidades do Vale do Paraíba, Litoral Norte e região bragantina. O alerta aponta que as temperaturas podem cair entre 3°C e 5°C na média, já a partir deste domingo (24). O comunicado é válido a partir das 12h e vai até às 10h de seugnda-feira (25). Segundo o portal Climatempo, especializado em meteorologia, o clima mais ameno neste domingo deve acontecer devido ao avanço de uma frente fria que vem do Sul do Brasil. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp “Apesar do calorão, a atmosfera já começa a mudar no domingo (24). A aproximação de uma frente fria pelo Sul do país enfraquece o bloqueio atmosférico que mantém o veranico. Essa virada favorece a mudança nos ventos para quadrante sul, reduzindo as temperaturas máximas em boa parte do Centro-Oeste e Sudeste”, explica o Clima Tempo. Inmet faz alerta para queda de temperaturas a partir deste domingo (24) na região Reprodução/Inmet Além do Inmet, a Defesa Civil de São Paulo também emitiu um alerta para mudança no tempo, com possibilidade de chuva e ventania em pontos da região ao longo do domingo. Veja a previsão para este domingo (24) nas principais cidades, segundo o Inmet: São José dos Campos: 14°C / 27°C Taubaté: 15°C / 29°C Caraguatatuba: 15°C / 28°C Ubatuba: 14°C / 29°C Atibaia: 14°C / 27°C Bragança Paulista: 15°C / 27°C Campos do Jordão: 11°C / 25°C Veranico eleva temperaturas na região Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Homem é condenado por matar gerente de motel a facadas na Rua Guaicurus, no Centro de BH

Homem é condenado por matar gerente de motel a facadas na Rua Guaicurus, no Centro de BH

A Justiça condenou a 15 anos de prisão, o homem que matou um gerente de motel em BH O homem acusado de matar a gerente de um motel na Rua Guaicurus, no Centro de Belo Horizonte, foi condenado a mais de 15 anos de prisão. O julgamento do caso ocorreu nesta semana, no Tribunal do Júri da capital. O crime foi registrado em 18 de julho de 2021, durante a pandemia de Covid-19. Segundo a denúncia do Ministério Público, o réu, Clemildo Pereira, havia sido expulso do hotel pela vítima, Kelly Lopes Soares, após se envolver em uma discussão com uma garota de programa. Ao longo do dia, ele já tinha causado outros problemas no estabelecimento. Depois de ser retirado do local, o homem esperou nas proximidades do prédio até que a gerente saísse do trabalho. Os dois começaram a discutir e, quando a mulher virou de costas, ele a atacou com 11 facadas. Kelly foi socorrida por um taxista e levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. 'Motivo torpe' A juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa Biasutti Silva determinou, na última quarta-feira (20), o cumprimento da pena de 15 anos, quatro meses e 15 dias de prisão em regime fechado. O réu, que respondia ao processo em liberdade, foi encaminhado ao sistema prisional após o julgamento. Ele foi condenado por homicídio qualificado, por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. LEIA MAIS: Gerente de motel é morta a facadas na Rua Guaicurus, em BH Mulher morta a facadas era gerente de motel na Rua Guaicurus, em BH Reprodução/TV Globo

Polícia Civil realiza operação em comunidade de Campos para remover barricadas de criminosos

Polícia Civil realiza operação em comunidade de Campos para remover barricadas de criminosos

Polícia Civil retira barricadas em comunidade de Campos Polícia Civil/ Segurança e Ordem Pública A Polícia Civil deflagrou, na manhã deste sábado (23), a Operação Integração no conjunto habitacional conhecido como “Casinhas do Aeroporto”, localizado no Parque Aeroporto, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A ação teve apoio da Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública, da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar. Durante a operação, equipes removeram barricadas instaladas por traficantes nas ruas da comunidade. Segundo as autoridades, os obstáculos vinham impedindo a circulação de viaturas e restringindo o direito de ir e vir dos moradores. Siga o canal do g1 Norte Fluminense no WhatsApp. De acordo com o secretário de Segurança Pública de Campos, Rodrigo Ibiapina, a Prefeitura participou da operação fornecendo maquinário e suporte logístico à Polícia Civil. A 146ª Delegacia de Polícia (DP) segue com as investigações. A prática de instalar barricadas em vias públicas é considerada crime, podendo ser enquadrada como associação criminosa e obstrução de via pública, de acordo com o Código Penal e a legislação de trânsito.

Arte indígena ganha exposição em Petrópolis

Arte indígena ganha exposição em Petrópolis

A exposição “Insurgências Indígenas: Arte, Memória e Resistência" reúne, até fevereiro do ano que vem, 250 obras de 54 artistas indígenas de diferentes etnias do Brasil nos espaços do Quintandinha, em Petrópolis. O público conhecerá criações dos povos Tukano, Desana, Tikuna, Mbya Garani, Xavante, Karapotó, Tupinambá, Palikur-Arukwayene, entre outros. A iniciativa de reunir artistas indígenas partiu do curador Marcelo Campos e da antropóloga Sandra Benites, que pensaram em diversas etapas até culminar na exposição completa na qual pinturas, esculturas, fotografias e instalações representam identidades e memórias. Notícias relacionadas: Exposições no Sesc abrem Temporada França-Brasil 2025 em São Paulo. Morre o pianista Miguel Proença, aos 86 anos. Olodum comandará a tradicional Lavagem de Madeleine, em Paris . Na apresentação e abertura, artistas e organizadores convidam o público a ter um novo olhar sobre os povos indígenas a partir da arte que produzem. ‘’Essa mostra insurgente é uma afirmação de que temos direito de existir em nossa multiplicidade. São 525 anos de luta, acredito que começamos a ocupar esse espaço em forma de diálogo e não em forma de embate, então para você ocupar é preciso também entrar no jogo da colonização para assim fazer que o diálogo aconteça’’, ressaltou a curadora e antropóloga Sandra Benites. Artistas e curadores durante abertura da exposição Insurgências Indígenas – Arte, Memória e Resistência, no Sesc Quitandinha, em Petrópolis. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Sandra Benites, da etnia Guarani, também contou que os encontros preliminares de Tata Ypy (em Guarani, “a origem do fogo”) tiveram início em maio e funcionaram como rodas de conversa e compartilhamento de saberes ancestrais, refletindo sobre a atualidade do que é ser indígena no Brasil. ‘’Cada fogueira representa um espaço de troca de saberes, preservação da memória oral e afirmação da resistência cultural’’, relembra Benites. Para o curador  Marcelo Campos, a pluralidade e diversidade da arte realizada por indígenas, precisava de um espaço conjunto para se correlacionar. “Ao trazer artistas de norte a sul do país, a exposição amplia a visibilidade da produção artística indígena, ao mesmo tempo em que relaciona contextos distintos, como as discussões de gênero, direito à terra, memória, repatriação, tecnologias ancestrais em relação a cultivo dos alimentos, entre outras lutas políticas, mostrando as pautas recorrentes no movimento indígena”, diz. Exposição Insurgências Indígenas – Arte, Memória e Resistência, no Sesc Quitandinha, em Petrópolis. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil Um dos artistas indígenas presentes no ato da abertura e como obras expostas, o guarani Xadalu Tupã Jekupé, ligado ao povo que habitava as margens do Rio Ibirapuitã, no Rio Grande do Sul, leva suas visões e inquietações das aldeias para a cidade em forma de arte urbana, mostrando os contrastes sociais entre a cultura indígena e a cultura ocidental : ‘’Eu comecei o movimento de arte indígena urbana em Porto Alegre no início dos anos 2000 e naquele tempo eu fazia algo por protesto. Pegava os problemas da aldeia e trazia para a arte. Mas o importante agora, é ocupar esses espaços, poder colocar nossa narrativa com o nosso ponto de vista da nossa história’’, conclui Xadalu, que faz parte de uma geração de artistas ativistas voltados para o debate e luta contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. A arquiteta Teka Mesquita durante abertura da exposição. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil O artista amazonense, Rodrigo Duarte, trouxe seu olhar para a exposição com suas obras e também como assistente de curadoria. Participou do processo de construção de linguagem e produção da exposição. "O meu desafio de estar trabalhando com o Marcelo Campos, um grande curador e diretor do Museu de Arte do Rio e Sandra Benites, primeira curadora indígena, foi trazer as insurgências indígenas na  arte, na memória e na resistência como um levante  poético,  artístico, mas também político. Para quem visitou a exposição, como a arquiteta Teka Mesquita , a experiência foi única. "Estou profundamente feliz e impactada com as obras que vi. senti a importância de ver de perto esse acervo com tantos saberes vivos na nossa história. entender tudo isso é viver a cultura indígena como parte das nossas raízes’’.

5ª Mostra Investigativa de Dança começa dia 26 de agosto, em São Luís; programação é gratuita

5ª Mostra Investigativa de Dança começa dia 26 de agosto, em São Luís; programação é gratuita

Espetáculo Aparições, do grupo Redemoinho de Dança. Divulgação/Victor Martins Começa, na próxima terça-feira (26), a 5ª Mostra Investigativa de Dança (Midança) em São Luís. A vasta programação será realizada em diversos espaços da cidade, com realização do Núcleo Atmosfera (NUA). O evento, que tem se destacado no cenário da dança no Brasil, a 5ª Midança terá cinco dias de uma vasta programação e diversas oficinas, espetáculos, performances e diálogos – todos gratuitos e abertos ao público, conectando artistas maranhenses com representantes de diversos lugares do país. A cerimônia de abertura será realizada na terça, a partir das 18h30, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton (no Jardim Renascença, em São Luís), com um tom bastante especial: a celebração dos 20 anos de atividade do NUA, coletivo maranhense que se destaca regional e nacionalmente com seus processos criativos e experimentações que percorrem todo o país. A noite de estreia da 5ª Midança contará, ainda, com outros dois momentos especiais: a performance “EXU”, com Leônidas Portella - um dos idealizadores da 5ª Midança e criadores do NUA; e o espetáculo “Aparições”, com o grupo Redemoinho de Dança, diretamente do Piauí. Programação diversa Na quarta-feira (27), as atividades iniciam com a oficina “A voz do Coro Brincante” com Larissa Ferreira (MA), às 8h, voltada para alunos da escola Centro de Ensino Maria José de Aragão, no bairro Cidade Operária. Já a partir das 16h, as ações serão no Teatro Luiz Pazzini (na Rua da Palma, 137, no Centro de São Luís), iniciando com o Encontro Atmosférico, sobre “Produção da Dança no Nordeste”, com Datan Izakar (PI), Erivelto Viana (MA) e mediação por Leônidas Portella (MA). As apresentações dos processos de criação serão às 19h30 – “Fluxo do Abismo”, com Quimera (MA), “Mover-se como Planta” com Plataforma Gang (MA) e “Pau de Chuva” com Joyce Ribeiro (PI). Após as apresentações, o público poderá participar de um bate-papo com os artistas. A oficina “Danças das índias e índios do Bumba meu boi sotaque da Baixada” marca o início das atividades do dia 28 de agosto (quinta-feira), que ocorrerá na Sede do Boi da Floresta (na R. Tomé de Sousa, 101, no bairro Liberdade), das 14h às 18h, para todas as idades e gêneros – inscrições pelo link. Às 17h, no Teatro Sesc Napoleão Ewerton, o público poderá conferir o “Encontro Atmosférico” – um espaço de ensino e pesquisa da dança no Maranhão, com diálogos sobre desafios e perspectivas, e a participação de Vinicius Viana (MA), Luana Reis (MA) e Olinda Saul (MA), com mediação de Rosélia Lobato (MA). Em seguida, no mesmo local, a partir das 19h30, a Plataforma Danças que Temos Feito, do Piauí, fará uma apresentação especial do espetáculo “Valentar”. Espetáculo Valentar, com Ireno Júnior e Samuel Alvís, do Danças Que Temos Feito. Divulgação No penúltimo dia de mostra, no dia 29 de agosto (sexta-feira), todas as ações serão no Teatro Luiz Pazzini, iniciando com a oficina “Valente”, realizada por Ireno Júnior e Samuel Alvís, ambos da Plataforma Danças Que Temos Feito (PI), das 9h às 13h, no Teatro Luiz Pazzini – inscrições no link. Em seguida, a programação terá três grandes momentos: às 17h, com o Encontro Atmosférico sobre “Performance e a relação com a cidade”, com Márcia de Aquino (MA), Ireno Júnior (PI) e Samuel Alvís (PI), ambos da Plataforma Danças que Temos Feito, e mediação por Gisele Vasconcelos (MA); às 19h30, com apresentações dos processos de criação de “Paralume”, por Dante Silva (Aya) (MA) e “Da rua”, por Guilherme Munim (MA); e às 20h, com a apresentação da performance “Tanga: O que pode um corpo preto dançando”, por Vinícius Viana (MA), seguida por um bate-papo com os artistas. No dia 30 de agosto (sábado), um dos destaques será a oficina “As Cores de Frida: a Dança-Teatro em processos criativos do Núcleo Atmosfera (NUA)”, com Leônidas Portella - das 9h às 13h, também no Teatro Luiz Pazzini. Inscrições via link. O Encontro Atmosférico “Estéticas periféricas – o corpo na dança” marca o encerramento do 5º Midança, a partir das 17h, com a presença de Dani Diamond (MA), Davi Chaves (MA), Gilvan Santos (MA) e mediação de Luty Barteix (MA). Para mais informações sobre todas as ações, os interessados podem conferir por meio do Instagram do Núcleo Atmosfera, no link: https://www.instagram.com/nucleoatmosfera/. V Midança Realizado pelo Núcleo Atmosfera, a Midança foi criada em São Luís e é realizada desde 2011, ano de sua edição de estreia, com o foco de mergulhar nos processos criativos, nas experimentações e nos diálogos potentes entre artistas, obras e público do Maranhão, do Nordeste e de todo o país. “O objetivo central é o processo de criação antes da obra pronta. Um espaço para que os artistas apresentem o que levou eles a chegarem no produto final e quais são os processos que eles experimentaram”, destaca Leônidas Portella, coordenador geral e fundador do Núcleo Atmosfera. A 5ª Midança é um projeto realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (SECMA) do Governo do Maranhão, com idealização e realização do Núcleo Atmosfera, e apoio do Sesc-MA, Máximo Transportes e Teatro Luiz Pazzini. Programação completa da 5ª Midança 26/08 (terça-feira) - Local: Teatro Sesc Napoleão Ewerton Abertura da V Mostra Investigativa de Dança (Midança); 18h30 – Performance “EXU”, com Leônidas Portella (MA); 19h30 – Espetáculo “Aparições”, com o grupo Redemoinho de Dança (PI). 27/08 (quarta-feira) 8h – Oficina “A voz do Coro Brincante”, com Larissa Ferreira (MA); *Ação para alunos da escola Centro de Ensino Maria José de Aragão/Cidade Operária. 27/08 (quarta-feira) - Local: Teatro Luiz Pazzini 16h – Encontro Atmosférico sobre “Produção da Dança no Nordeste”, com Datan Izakar (PI) e Erivelto Viana (MA) – mediação: Leônidas Portella (MA); 19h30 – Apresentações processos de criação: “Fluxo do Abismo”, com Quimera (MA); “Mover-se como Plantas”, com Plataforma Gang (MA); “Pau de Chuva”, com Joyce Ribeiro (PI). *Obs: após as apresentações, ocorrerá um bate-papo com os artistas. 28/08 (quinta-feira) - Local: Sede do Boi da Floresta 14h às 18h – Oficina “Danças das índias e índios do Bumba meu boi sotaque da Baixada”, com Talyene Melônio (MA). 28/08 (quinta-feira) - Local: Teatro Sesc Napoleão Ewerton 17h – Encontro Atmosférico sobre “Ensino e pesquisa da dança no Maranhão, desafios e perspectivas”, com Vinicius Viana (MA), Luana Reis (MA) e Olinda Saul (MA) - mediação: Rosélia Lobato (MA); 19h30 – Espetáculo “Valentar”, com a Plataforma Danças que Temos Feito (PI). 29/08 (sexta-feira) - Local: Teatro Luiz Pazzini 9h às 13h – Oficina “Valente”, com Plataforma Danças que Temos Feito (PI); 17h – Encontro Atmosférico sobre “Performance e a relação com a cidade”, com Márcia de Aquino (MA), Ireno Júnior (PI) e Samuel Alvís (PI), da Plataforma Danças que Temos Feito – mediação: Gisele Vasconcelos (MA); 19h30 – Apresentações processos de criação: “Paralume”, com Dante Silva (Aya (MA); “Da rua”, com Guilherme Munim (MA); 20h – Apresentação performance “Tanga: O que pode um corpo preto dançando, com Vinícius Viana (MA); *Obs: após as apresentações, ocorrerá um bate-papo com os artistas. 30/08 (sábado) - Local: Teatro Luiz Pazzini 09h às 13h – Oficina “As Cores de Frida: a Dança-Teatro em processos criativos do Núcleo Atmosfera-NUA”, com Leônidas Portella (MA); 17h – Encontro Atmosférico sobre “Estéticas periféricas – o corpo na dança”, com Dani Diamond (MA), Davi Chaves (MA) e Gilvan Santos (MA) - mediação: Luty Barteix (MA).

Vacinação contra o HPV é ampliada para jovens 15 a 19 anos em Coronel Fabriciano

Vacinação contra o HPV é ampliada para jovens 15 a 19 anos em Coronel Fabriciano

Aplicação da vacina contra o HPV em Porto Alegre Manuella Brandolff/Palácio Piratini A Prefeitura de Coronel Fabriciano ampliou a vacinação contra o HPV para os adolescentes de 15 a 19 anos. A imunização contra o vírus é fundamental para conter o avanço do câncer do colo do útero, uma das principais causas de morte entre mulheres no Brasil. De acordo com o município, a medida tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal entre os jovens. As doses estão sendo aplicadas em todas as unidades básicas de saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Até então, conforme o município, a vacina era aplicada para os menores na faixa etária de 9 a 14 anos. A ampliação, que termina em dezembro, tenta alcançar quem perdeu a vacinação Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp Essa é uma oportunidade de resgatar adolescentes que ainda não se vacinaram. A prevenção é a melhor forma de combater doenças graves associadas ao HPV e é uma forma também de proteção à saúde pública. Para se vacinar, basta comparecer na unidade básica de saúde de referência. O imunizante está disponível em todas as nossas salas de vacina nas UBSs”, destacou a Coordenadora de Imunização, Vislene Oliveira. Doença que pode ser evitada O HPV é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo do útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença é o terceiro tipo mais incidente entre mulheres no Brasil, atrás apenas dos tumores de mama e de cólon e reto. A estimativa é de 17 mil novos diagnósticos por ano até 2025. Em 2024, 6.853 mulheres morreram em decorrência da doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Além disso, o HPV pode provocar verrugas genitais e câncer em outras regiões, como vagina, vulva, ânus, pênis e orofaringe. Por isso, a SBIm reforça que a vacinação em meninos também é fundamental para proteger os próprios adolescentes e reduzir a circulação do vírus. Falta de informação e mitos Um estudo da Fundação Nacional do Câncer revelou que a desinformação ainda é um dos maiores entraves. Entre os adolescentes pesquisados: Até 37% não sabiam que a vacina previne o câncer do colo do útero. Entre 36% e 57% acreditavam que ela poderia ser prejudicial à saúde. 82% achavam que protegia contra outras infecções sexualmente transmissíveis, o que não é verdade. Pais e responsáveis também apresentaram desconhecimento: 17% não sabiam da relação com a prevenção do câncer e 22% acreditavam que a vacina poderia incentivar a iniciação sexual precoce. O levantamento apontou ainda fragilidades entre profissionais de saúde: um terço declarou não se sentir seguro para orientar pacientes sobre a vacinação, e menos da metade se considera responsável por ações educativas. Mundo avança, Brasil fica para trás Enquanto o Brasil luta para ampliar sua cobertura vacinal, países como Austrália, Escócia, Suécia e Reino Unido já registram avanços significativos. A Austrália está perto de se tornar o primeiro país do mundo a eliminar o câncer do colo do útero como problema de saúde pública, graças à combinação de vacinação em massa e rastreamento eficiente. MAIS SOBRE O ASSUNTO: Só 1,5% dos adolescentes de 15 a 19 anos se vacinaram contra HPV; campanha vai até dezembro SUS começa a oferecer teste nacional para detectar HPV e prevenir câncer do colo do útero Dez anos da vacinação contra o HPV: entenda por que a baixa adesão preocupa os especialistas VEJA TAMBÉM: Coronel Fabriciano registra risco médio de dengue Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.