Você tem predisposição genética a doenças?

Você tem predisposição genética a doenças?

Não é novidade que nascemos com certas predisposições genéticas a doenças. A novidade é que com um simples exame feito no DNA da saliva ou sangue podemos identificar e nos prevenir de algumas delas. De nossos 20 mil genes, cerca de apenas cem são testados nesse exame. Por que bem esses genes? Porque testes genéticos devem respeitar aspectos éticos e ter utilidade clínica. Apenas eles são genes que por consenso internacional foram criteriosamente classificados como “acionáveis”, ou seja, se o exame apontar certa predisposição genética, existem ações médicas que comprovadamente podem minimizar o efeito da predisposição. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

'A PrEP não está chegando às pessoas mais vulneráveis ao HIV, como os jovens', diz pesquisadora da Fiocruz

'A PrEP não está chegando às pessoas mais vulneráveis ao HIV, como os jovens', diz pesquisadora da Fiocruz

Havia expectativa no ar este ano na principal conferência de HIV/Aids do mundo, realizada no mês passado, em Ruanda. Por um lado, os cortes de verbas para o combate ao vírus promovidos pelo governo Trump ameaçavam programas do mundo inteiro, principalmente da África Subsaariana. Na outra ponta, a da esperança, a chegada das versões injetáveis dos remédios da profilaxia pré-exposição (PrEP) carregava a promessa de maior adesão de usuários e impacto profundo no controle da infecção. Na delegação brasileira, um nome sobressaía: o da infectologista brasileira Beatriz Grinsztejn, atual presidente da International Aids Society (IAS), associação mundial que promove o encontro. Com mais de 25 anos de trajetória nesse campo, a especialista já acompanhou de perto muitos avanços e entraves na história da epidemia. Na entrevista a seguir, a chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em IST e HIV/Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) fala sobre as novas drogas para prevenir a infecção, a eterna busca por uma vacina e os acertos e limitações do programa brasileiro de PrEP. Durante muito tempo falou-se sobre a tentativa de cura ou de pesquisas de vacina como o grande foco nas buscas pela erradicação do HIV. Recentemente, esses esforços parecem ter se concentrado na PrEP. É isso mesmo? O termo erradicação é extremamente complexo em termos epidemiológicos. E está fora do horizonte. O que a gente busca de fato, e que é viável, é eliminar o HIV como um problema de saúde pública, conforme as metas da OMS para 2030. Isso significa reduzir significativamente o número de novas infecções e mortes relacionadas ao HIV. E a gente continua avançando nisso nos últimos anos com várias estratégias, como testar e tratar, como o acesso universal à terapia antirretroviral e a PrEP. Além disso, é importante destacar que as buscas por uma cura e pela vacina se mantêm. Mas a impressão é de que a PrEP saltou em importância recentemente, principalmente com as novas versões injetáveis. A PrEP é extremamente importante. Mas, isoladamente, ela não vai nos levar a eliminação do HIV como um problema de saúde pública. Isso tem que vir num contexto da testagem ampliada, do acesso ao tratamento antirretroviral. A gente ainda tem no mundo 9,2 milhões de pessoas que vivem com HIV e que não estão em tratamento. Isso corresponde a mais ou menos 25% das pessoas que vivem com HIV. São várias estratégias combinadas, que variam conforme o momento da vida da pessoa. A corrida por uma vacina continua aquecida, então? As pesquisas continuam. Porque o mundo vive crises de financiamento, e para se manter uma política de PrEP é preciso ter dinheiro, investimentos para os insumos continuarem disponíveis. Na perspectiva de saúde pública, o acesso a uma vacina é muito diferente disso. Uma pesquisa publicada na Science recentemente voltou a trazer esperança ao campo das vacinas contra o HIV. Os imunizantes testados induziram anticorpos em 80% dos casos usando a tecnologia de RNA mensageiro. Essa abordagem é promissora? Esses estudos em humanos e macacos oferecem novas pistas na longa busca por uma vacina para o HIV. Os autores destacaram que se trata da primeira vez que uma vacina contra o HIV gera anticorpos capazes de neutralizar a infecção em uma porcentagem significativa de sujeitos. No entanto, as vacinas não estimularam anticorpos amplamente protetores como o necessário para uma vacina ser bem-sucedida. O programa de PrEP brasileiro já tem oito anos de existência. Como ele impactou nossa realidade? Nesse quesito, o Brasil foi novamente pioneiro, assim como havia sido lá atrás, na década de 1990, em relação ao acesso universal à terapia de retroviral. Temos acesso universal à PrEP, qualquer pessoa que se identificar com a necessidade de usar pode procurar o Sistema Único de Saúde (SUS). Na América Latina, somos o país com o maior número de usuários de PrEP. Desde o início da oferta no SUS, 274.216 pessoas iniciaram o uso. Hoje, 66%, ou 128.573 pessoas, estão em uso ativo, mas 65 mil descontinuaram. Qual é a estratégia do programa? É uma política que se estende ao país inteiro, com 1.170 pontos de dispensação. As estratégias são diferentes conforme as cidades ou os estados. No município do Rio de Janeiro, por exemplo, um avanço muito importante que se deu foi o acesso por meio do programa de atenção primária e de saúde da família, além dos serviços especializados. Isso levou à expansão do programa. A cidade de São Paulo trabalha de forma diferente, com outras abordagens de extremo sucesso, como a estação de prevenção no metrô, que funciona até as 23h com máquinas tipo “vending machines” onde você pode retirar a PrEP ou a PEP (o tratamento pós-exposição ao vírus). E quais são as lacunas, onde dá para melhorar? É importante ressaltar que a maior parte dos usuários de PrEP não é de jovens entre 18 a 24 anos, eles só representam 10% do total. E o maior número de novas infecções pelo HIV no Brasil acontece justamente nessa faixa. Então, a gente ainda não tem a PrEP chegando às pessoas sob maior vulnerabilidade. Também é preocupante a taxa de descontinuação, que se dá mais entre os indivíduos pardos e pretos e com menor escolaridade. Como explicar o fato de os mais jovens não serem tão atingidos pelo programa? A gente tem uma questão muito séria de conservadorismo no nosso país. Bancadas conservadoras impedem que a educação sexual nas escolas possa acontecer. Então, não temos de fato um conhecimento sendo disseminado entre os jovens sobre a saúde sexual, sobre a prevenção primária do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Temos hoje uma grave epidemia de sífilis no Brasil, por exemplo. No início do programa, se falava mais de públicos mais vulneráveis ao contato com o vírus, como os homens que fazem sexo com homens e as profissionais de sexo. Isso mudou? Ainda se ouve falar pouco da inclusão de mulheres. Em tese, a PrEP está disponível para qualquer pessoa que tenha interesse em usar. Então, não existe uma restrição ao uso entre mulheres, pelo contrário. Mas ele chega a elas de forma ainda muito limitada. O conhecimento sobre PrEP — e agora entra de novo o fator educação — entre mulheres cis é relativamente baixo, inclusive entre aquelas que se encontram sob maior vulnerabilidade. Além disso, existem barreiras estruturais, culturais, institucionais que dificultam o acesso. O próprio machismo estrutural nos serviços de saúde faz com que os profissionais muitas vezes não abordem a sexualidade das mulheres abertamente e deixem de considerar que elas potencialmente podem estar expostas ao HIV. Precisamos então ampliar o entendimento das pessoas sobre a PrEP? Temos que diversificar as narrativas em relação aos seus benefícios, explicar que ela não precisa ser uma solução aplicada para a vida inteira da pessoa, pode muito bem ser usada em determinados momentos de maior vulnerabilidade. E que ela não deve ser ofertada apenas como uma resposta a situações de risco, mas também como parte da promoção de saúde sexual e da autonomia das mulheres. As PrEPs injetáveis estão avançando no mundo, com doses mais espaçadas e em tese uma adesão maior. Estamos preparados para receber o cabotegravir (profilaxia com injeções a cada dois meses)? Fizemos um grande estudo de implementação no Brasil que incluiu 1.200 pessoas, entre homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, pessoas não binárias. Ele foi realizado em seis serviços de saúde pública do SUS. Os dados iniciais foram apresentados no início deste ano e houve uma excelente aceitação do medicamento: 83% das pessoas a quem foi ele foi ofertado junto com outras opções escolheram o cabotegravir. O estudo foi feito justamente para a população entre 18 e 30 anos, que é onde acontecem a maior número de infecções. O que falta para ele ser oferecido? Ele já está registrado na Anvisa, mas não foi incorporado ao SUS por questões de inadequação dos preços. Ainda não se chegou ainda a uma negociação viável de preços para que o Brasil possa de fato incorporar essa tecnologia. E o nosso estudo de implementação do lenacapavir ((PrEP com duas injeções por ano)? Quando virá? Ele já está pronto e deve ser iniciado no segundo semestre deste ano. Tem financiamento da Unitaid (iniciativa global para HIV/Aids, malária e tuberculose) a apoio irrestrito do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz. Vamos fazer em oito centros, para o mesmo público do cabotegravir: homens que fazem sexo com homens, população trans e pessoas não binárias. A Gilead, do lenacapavir, e a ViiV, fabricante do cabotegravir, fizeram acordos de produção de genéricos em alguns países com o Medicines Patent Pool (organização da ONU para garantir acesso a medicamentos essenciais). Quantos países serão contemplados? Isso inclui o Brasil? São 136 territórios cobertos pela licença do cabotegravir, 120 países da Gilead. Praticamente toda América Latina está fora desse acordo. O Brasil, então, não tá coberto por nenhum dos dois. Teremos que pagar o preço cheio? Essas são negociações que se dão com o Ministério da Saúde. A gente espera que as empresas tenham sensibilidade para uma negociação com preços justos. Qual será o impacto de uma eventual incorporação dessas PrEPs injetáveis nos programas brasileiros? Hoje, temos dificuldade na expansão da PrEP e entre os mais jovens. E a gente vê que a persistência das pessoas no programa é pior entre as pessoas menos escolarizadas, mais pobres, e entre pardos e pretos. Essas novas estratégias com drogas de longa ação podem ser úteis não só para aumentar o interesse na PReP como melhorar a persistência. Esses injetáveis acabarão com a PReP de comprimido? Essas drogas são fundamentais para aumentar o interesse e o portfólio. Cada forma de PrEP pode ser adequada a um momento da vida do indivíduo. Não existe uma única solução. A gente viu com os contraceptivos como novas formas que surgiram ao longo do tempo ampliaram muito o uso em geral. Sempre haverá um espaço para a PrEP oral, que é muito mais barata e é extremamente eficaz. Vivemos um momento de incerteza na economia global com as taxações do governo Trump e os desmontes de programas de saúde. Como isso afeta o quadro de HIV/Aids no Brasil? As políticas do atual governo americano de cortes de verbas, de extinção da USAID e de restrições ao PEPFAR (iniciativa dos EUA lançada em 2003 para destinar verbas a programas contra HIV/Aids no mundo todo) não atingem nem acesso, nem o tratamento, nem a prevenção do HIV no Brasil. Existe uma concepção equivocada de que recebemos algum tipo de auxílio externo para manutenção de seus serviços, mas não. Tudo é oferecido pelo nosso SUS. Entretanto, em outras regiões do planeta e para outros países, a situação é muito diferente. Quem será mais afetado? Os países da África Subsaariana foram os mais atingidos com a extinção da USAID e com os cortes substanciais feitos no PEPFAR. E isso é extremamente grave porque esses países tinham uma dependência da iniciativa que correspondia em alguns casos a 80% do montante de seus programas de prevenção. É dramático. No longo prazo, como os cortes impactam o cenário? O PEPFAR foi um programa de extremo sucesso, ele salvou 26 bilhões de vidas. Mas é impossível a gente imaginar que ele fosse continuar exatamente como estava para todo sempre. Adaptações são necessárias. O que é inconcebível é executar cortes de forma radical, sem preparação nenhuma. Mas é esperado que os países ao longo do tempo adquiram propriedade sobre os seus programas e não fiquem numa dependência externa tão violenta. Do lado mais esperançoso, mesmo o corte não tendo sido algo bom, dá para ver no cenário uma movimentação que rearranje um pouco essa dinâmica e crie um multilateralismo dos programas de HIV no mundo. Segundo o último relatório da Unaids, o Brasil atingiu duas das três metas de 95%. Em 2024, 96% das pessoas que viviam com HIV conheciam seu diagnóstico e 95% das pessoas em tratamento estavam com a carga viral suprimida. Porém, só 82% das pessoas que sabem que vivem com HIV estavam em tratamento antirretroviral. O que falta para atingirmos esse objetivo? A questão tem a ver com acesso. Embora a gente tenha um programa de acesso universal, quando falamos do individual as coisas se complicam. O HIV é um dos elementos na vida das pessoas, e para muitas está longe de ser uma prioridade. Quando se trata de pessoas menos escolarizadas, mais empobrecidas, em situações de autoestigma, com dificuldades na aceitação do diagnóstico, tudo isso afasta. Muitas vezes, os serviços de saúde não são amigáveis. Também temos uma situação importante que é o desengajamento do cuidado, quando a pessoa que já começou a se tratar parou. Isso se acentuou durante a pandemia e no pós-pandemia. Essas pessoas não necessariamente já voltaram aos serviços. O Brasil já foi referência no mundo de programa de HIV/Aids. Isso se mantém? O Brasil ainda ocupa esse lugar, mais do que nunca. Num momento em que a gente vê esses cortes e essa enorme dependência de países para manter os seus programas, temos uma situação única, de autonomia. Somos um exemplo de integração de políticas contra o HIV. No ano que vem, a conferência de HIV/Aids da IAS será no Brasil. Qual é a expectativa? Será importantíssimo. Esperamos trazer 10 mil pessoas para o Rio de Janeiro. É muito importante trazer os olhares para a situação da América Latina, que é uma das únicas regiões no mundo onde o número de novas infecções pelo HIV continua a crescer. Entre 2010 e 2024, tivemos um aumento de 13% nas novas infecções pelo HIV, principalmente nas populações mais vulnerabilizadas, de jovens, pardos e pretos e pessoas com menos escolaridade.

Tarcísio acelera

Tarcísio acelera

Ao mesmo tempo que reafirma sua lealdade quase suicida ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pisa no acelerador no discurso de candidato à Presidência da República, reproduzindo até o famoso slogan de um dos mais populares presidentes brasileiros, Juscelino Kubitschek. Fazer 40 anos em quatro é uma promessa de palanque de Tarcísio, que nunca antes havia ultrapassado a linha imaginária que separa o sonho da realidade. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Bolsonarismo vê arranjo do ‘sistema’ para forçar candidatura Tarcisio

Bolsonarismo vê arranjo do ‘sistema’ para forçar candidatura Tarcisio

Uma sequência de eventos com a presença de potenciais candidatos da direita à presidência da República nos últimos dias, em especial Tarcísio de Freitas, e a divulgação da última pesquisa do PL para as eleições de 2026 causaram uma convulsão nos setores mais radicais do bolsonarismo. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

BRL Holds Near R$5.45 as Commodities and Inflation Expectations Steer Tuesday Trade

BRL Holds Near R$5.45 as Commodities and Inflation Expectations Steer Tuesday Trade

This report relies on official sources: Banco Central do Brasil’s Focus survey, IBGE’s release calendar, IpeaData’s PTAX series, ICE benchmarks, CME FedWatch, BlackRock iShares data, and the attached TradingView charts. The PTAX close for Monday registered R$5.4168. The attached charts show USD/BRL trading near R$5.455 around 06:10 UTC today. The pair holds above R$5.40 as […]

Cientistas detectam explosão cósmica rara e ultrabrilhante 'próxima' a Terra

Cientistas detectam explosão cósmica rara e ultrabrilhante 'próxima' a Terra

A explosão de rádio “RBFLOAT”, originada nas proximidades da constelação da Ursa Maior Danielle Futselaar Um clarão cósmico extremamente raro e poderoso foi registrado por cientistas internacionais, incluindo físicos do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Trata-se de uma fast radio burst (FRB) — explosão rápida de rádio — detectada a cerca de 130 milhões de anos-luz, uma distância considerada 'próxima' a Terra, na constelação da Ursa Maior. O fenômeno é tão luminoso que ganhou o apelido de RBFLOAT (radio brightest flash of all time, ou “clarão de rádio mais brilhante de todos os tempos”). FRBs são emissões intensas de ondas de rádio que duram apenas milésimos de segundo, mas que podem brilhar mais do que todas as estrelas de uma galáxia juntas nesse breve instante. Apesar de estudadas desde 2007, sua origem ainda é um mistério. A explosão mais próxima e detalhada já registrada Segundo o professor Kiyoshi Masui, do MIT, essa é uma chance única para a ciência: “Cosmicamente falando, essa explosão aconteceu em nosso ‘bairro’. Isso nos permite estudar em detalhes um fenômeno considerado normal no universo.” O clarão foi detectado pelo CHIME, um conjunto de antenas localizadas no Canadá. O telescópio ganhou recentemente reforço de estações menores, chamadas CHIME Outriggers, espalhadas pela América do Norte. Juntos, formam um sistema de escala continental capaz de localizar com grande precisão a origem das explosões cósmicas. Foi a primeira vez que a combinação entre CHIME e Outriggers conseguiu identificar não apenas a galáxia de origem, mas também a região exata dentro dela. O sinal partiu da borda da galáxia NGC 4141, em uma área próxima, mas não central, de formação de estrelas. O que pode estar por trás Os cientistas acreditam que magnetars — estrelas de nêutrons jovens e com campos magnéticos extremamente fortes — estejam entre os candidatos a explicar esses eventos. Como geralmente são encontrados em regiões ativas de nascimento estelar, a localização do FRB fora do núcleo desse processo sugere que a explosão pode ter vindo de um magnetar um pouco mais antigo. “São pistas importantes. Estar na borda de uma região de formação estelar pode indicar que a fonte teve mais tempo para envelhecer”, explica Masui. Destaques do g1: Meteoro é visto no céu do Agreste de PE Um evento único Para entender melhor o fenômeno, a equipe revisou os últimos seis anos de registros do CHIME em busca de sinais repetidos na mesma região. O resultado foi negativo: o clarão parece ser um evento único. A descoberta reacende um debate central na astronomia: alguns FRBs se repetem, enquanto a maioria ocorre apenas uma vez. Há indícios de que esses dois tipos possam ter origens diferentes. Shion Andrew, doutorando do MIT, destaca a importância do achado: “Estamos caminhando para localizar centenas de FRBs por ano. Quanto mais amostras tivermos, mais perto estaremos de entender toda a diversidade desses fenômenos.” O estudo foi publicado nesta semana na revista Astrophysical Journal Letters e marca um dos avanços mais importantes na investigação de explosões rápidas de rádio desde que foram identificadas pela primeira vez.

Dores que podem indicar problemas nos quadris

Dores que podem indicar problemas nos quadris

Está difícil se curvar para calçar os sapatos? Você está sentindo uma dor persistente nos joelhos, virilhas, coxas ou costas? Um novo estudo, do Centro Médico Wexner da Universidade Estadual de Ohio, revela que muitas pessoas não percebem que esses sintomas podem indicar um problema em outra parte do corpo. O médico e cirurgião Matthew Beal examina uma paciente The Ohio State University Wexner Medical Center A pesquisa, realizada com 1.004 indivíduos, mostra que 72% não sabem que a dor no joelho pode, na verdade, ser um sinal de problema no quadril. Da mesma forma, 69% não associam um desconforto na virilha – assim como 66% não relacionam fisgadas na coxa – com uma condição no quadril. “Os pacientes chegam ao consultório queixando-se do joelho. Quando os examino e faço uma rotação do quadril, a dor é clara”, explicou o médico Matthew Beal, professor associado da universidade e cirurgião ortopédico do Wexner. A investigação é complementada com radiografias, para verificar a presença de artrite, e uma avaliação sobre a necessidade de colocação de uma prótese. O estudo aponta que quatro em cada dez pessoas lidam com uma dor constante simplesmente “aguentando firme”, sendo que 52% afirmam tomar medicamentos que não precisam de receita médica para controlar o desconforto. Beal enfatiza que é importante consultar um profissional de saúde para que se obtenha um diagnóstico correto. “Embora a cirurgia de substituição do quadril possa parecer assustadora, na verdade é um dos procedimentos mais fáceis de se recuperar,” destacou. Recentemente, o ex-jogador Raí passou por uma cirurgia para colocar uma prótese, que devolve ao paciente qualidade de vida e funcionalidade. A pesquisa revelou também que a maioria (71%) reconhece que uma sensação de “travamento” ou estalo no quadril merece atenção. Um grupo menor, mas ainda majoritário (59%), identificou a dificuldade para se curvar ou amarrar os sapatos como um sinal de alerta, assim como dor na lombar (53%). O trabalho listou os sintomas relatados e os percentuais de quadros relacionados ao quadril: Dor noturna ou dificuldade para dormir: 45% Dor na coxa: 34% Dor na virilha: 31% Dor no joelho: 28% Dança solta prioriza o movimento dos quadris

Prefeitura de Ibiporã abre PSS com 12 vagas e salários de até R$ 10 mil; veja como participar

Prefeitura de Ibiporã abre PSS com 12 vagas e salários de até R$ 10 mil; veja como participar

Ibiporã, na região norte do Paraná Roberto Dziura Jr/AEN A Prefeitura de Ibiporã, no norte do Paraná, abriu um Processo Seletivo Simplificado (PSS) oferecendo 12 vagas, mais formação para cadastro reserva. As inscrições podem ser feitas até 9 de setembro, com taxas entre R$ 80 a R$ 100. Veja abaixo como participar. Os candidatos serão avaliados por meio de prova objetiva marcada para o dia 5 de outubro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Londrina no WhatsApp De acordo com o edital, os salários variam de R$ 2.140,24 a R$ 10.021,21, a depender do cargo. As oportunidades são para níveis médio, técnico e superior. Há vagas para enfermeiro, educador infantil, psicólogo, entre outras funções. A carga horária varia entre 20 e 40 horas semanais, dependendo da função. Leia também: Sob ameaças de pai e madrasta: Adolescentes eram forçadas a produzir até 20 vídeos de conteúdo sexual por dia VÍDEO: Caminhoneiro é preso por tentar subornar policial com R$ 70 para evitar autuação Uniflor: Adolescente morre e criança na cadeirinha sai ilesa após carros baterem de frente Veja como participar Prefeitura de Ibiporã abre PSS com 12 vagas e salários de até R$ 10 mil; veja como participar Divulgação/ TJ-MA Os candidatos podem se inscrever para o processo seletivo até as 17h do dia 9 de setembro, de forma online. A taxa varia de acordo com o nível de escolaridade. Para os cargos de nível médio e técnico, o valor é de R$ 80. Já para nível superior, a taxa é de R$ 100. Confira vagas e salários Cargos oferecidos no PSS de Ibiporã - PR Seleção Os candidatos serão selecionados por meio de prova objetiva, que será aplicada em 5 de outubro, conforme descrito no edital. Serão 30 questões divididas entre as seguintes áreas de conhecimento: língua portuguesa, legislação municipal, matemática/raciocínio lógico e conhecimentos específicos. O local e horário da prova ainda serão divulgados. O resultado final do processo seletivo está previsto para 24 de outubro. A validade do PSS é de um ano, a partir da data de homologação, podendo ser prorrogado. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 PR Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

Esse é o melhor recurso do Copilot e você vai dominá-lo com essas dicas

Esse é o melhor recurso do Copilot e você vai dominá-lo com essas dicas

A inteligência artificial generativa está redefinindo os limites da produtividade, mas muitas ferramentas permanecem isoladas, exigindo uploads manuais ou conhecimento técnico. O Microsoft Copilot, no entanto, se destaca por uma capacidade transformadora: a automação inteligente e integrada de documentos e planilhas. Este não é apenas mais um recurso; é uma revolução no fluxo de trabalho, profundamente enraizada no ecossistema Microsoft 365. Ao contrário de outras IAs, o Copilot opera com linguagem natural diretamente no Word e no Excel, transformando tarefas complexas em simples conversas. Esta lista trará dicas que vão desvendar como dominar essa poderosa capacidade. Vamos explorar desde a arte de construir o comando perfeito até a automação de relatórios, análise de dados e a criação de scripts que trabalham para você. Como pagar mais barato no ChatGPT? Descubra truque que pouca gente conhece Canal de ofertas no WhatsApp: confira promoções, descontos e cupons a qualquer hora Inteligência artificial da Microsoft se destaca pela capacidade de integração em outras ferramentas do dia a dia Christina Morillo/Pexels Qual a melhor inteligência artificial para criar imagens? Opine no Fórum TechTudo Como dominar a automação no Copilot: Comece pela base: domine a arte do comando Use o Word como um editor-chefe, não como um escritor Transforme o Excel em um analista de dados pessoal Vá além do básico: automatize tarefas com VBA Peça explicações e aprenda com os "bastidores" 1. Comece pela base: domine a arte do comando Para extrair o máximo valor do Copilot, é fundamental entender que a interação é um diálogo estratégico. A habilidade de construir comandos eficazes, uma prática conhecida como engenharia de prompt, é o que diferencia um usuário casual de um "power user". Um bom comando é estruturado sobre quatro pilares: Ganho (o que você quer), Contexto (o porquê), Fonte (quais arquivos ou dados usar) e Expectativa (o formato da resposta). Ser explícito em cada um desses pontos aumenta drasticamente a precisão do resultado. Em vez de um comando fraco como "Escreva um e-mail para a equipe de marketing", um comando forte e bem estruturado seria: "Com base nos pontos-chave do documento /Notas_Reuniao.docx (Fonte), escreva um e-mail para a equipe de marketing (Ganho) anunciando o lançamento do novo produto na próxima semana (Contexto). O e-mail deve ser otimista, ter no máximo 150 palavras e terminar com uma chamada para ação para a reunião de segunda-feira (Expectativa)". Essa abordagem transforma um pedido vago em uma instrução precisa. IA da Microsoft consegue apresentar uma variedade de recursos com comandos precisos Rafael Costa/TechTudo 2. Use o Word como um editor-chefe, não como um escritor O Copilot transforma o ciclo de vida de um documento no Word. Sua tarefa deixa de ser a de digitar e passa a ser a de um editor-chefe, que direciona, refina e valida a produção da IA. O ponto de partida é a função "Rascunhar com o Copilot". O verdadeiro poder está na capacidade de "aterrar" esse rascunho em dados existentes. Ao usar o comando / seguido do nome de um arquivo, você pode referenciar até três documentos que servirão de base para o novo conteúdo, garantindo que a IA trabalhe com informações factuais da sua empresa. Além de criar do zero, o Copilot se destaca na manipulação de conteúdo existente. Você pode pedir um resumo inteligente de um documento longo, e a IA não apenas extrairá os pontos-chave, mas também fornecerá citações que remetem à sua localização no texto original. Ao selecionar um trecho, é possível pedir para reescrevê-lo, ajustando o tom para ser mais conciso ou mais profissional. Uma das funções mais práticas é a conversão de dados: destaque um parágrafo com uma lista e peça para "Visualizar como uma tabela", e o Copilot criará a estrutura organizada instantaneamente. O Copilot pode ser um auxiliador em tarefas da rotina, basta rascunhar o que você precisa Reprodução/Microsoft 3. Transforme o Excel em um analista de dados pessoal No Excel, o Copilot democratiza a análise de dados. A proficiência deixa de ser sobre memorizar a sintaxe de fórmulas complexas e passa a ser sobre saber qual pergunta de negócio você quer responder. Para que a mágica aconteça, há um pré-requisito fundamental: os dados com os quais você deseja trabalhar devem estar formatados como uma Tabela do Excel (atalho Ctrl + T). Essa estrutura, com cabeçalhos definidos, fornece o contexto que a IA precisa para entender as relações entre as colunas e executar os comandos com precisão. Com os dados devidamente formatados, a interação ocorre em linguagem natural. Em vez de quebrar a cabeça com a sintaxe de uma fórmula, você pode simplesmente descrever o cálculo, como: "Adicione uma coluna que calcule a comissão de 15% sobre a coluna 'Vendas'". A geração de insights visuais também é instantânea. Comandos como "Mostre os 5 principais produtos por valor de venda em um gráfico de colunas" ou "Crie uma Tabela Dinâmica que resuma as vendas por região e por mês" são executados em segundos, transformando planilhas estáticas em dashboards dinâmicos. Com insights poderosos do Copilot, você pode aumentar a produtividade de análises de dados Reprodução/Microsoft 4. Vá além do básico: automatize tarefas com VBA Para quem busca o nível máximo de automação, o Copilot serve como uma porta de entrada para o VBA (Visual Basic for Applications), permitindo que usuários sem conhecimento de programação gerem scripts complexos através de comandos em português. Isso abre portas para uma automação que transcende o Excel, criando fluxos de trabalho que conectam diferentes programas do Microsoft 365, como o Outlook. Por exemplo, é possível automatizar o envio de e-mails personalizados para uma lista de contatos diretamente de uma planilha. O processo para implementar o código é simples. Primeiro, peça o comando ao Copilot, como: "Escreva um script VBA que percorra cada linha da planilha 'Clientes' e envie um e-mail do Outlook para o endereço na coluna 'E-mail', com o assunto 'Atualização do seu Pedido' e um corpo de texto personalizado com o nome do cliente e o número do pedido". Em seguida, no Excel, pressione Alt + F11 para abrir o Editor do VBA, vá em Inserir > Módulo, cole o código gerado e execute a macro. Tarefas que levariam horas de trabalho manual podem ser executadas com um único clique. A inteligência artificial também pode gerar códigos e te explicar eles Reprodução/Microsoft 5. Peça explicações e aprenda com os "bastidores" O verdadeiro salto de habilidade ocorre quando você vai além de apenas usar os resultados e passa a aprender com o processo. Trate o Copilot não só como uma ferramenta, mas como um tutor de tecnologia personalizado. Se você encontrar uma fórmula complexa em uma planilha que não entende, selecione a célula e peça ao Copilot: "Explique como esta fórmula funciona, passo a passo". A IA irá detalhar a lógica de cada função, transformando uma barreira técnica em uma oportunidade de aprendizado. Esse método se torna ainda mais poderoso com os scripts de automação. Após o Copilot gerar um código VBA, em vez de apenas usá-lo, peça: "Explique este código VBA, linha por linha". Este ato transforma o Copilot de um gerador de código em um professor de programação interativo. Ao desmistificar o que acontece "nos bastidores", ele capacita você a entender a lógica, a fazer pequenos ajustes e, com o tempo, a ganhar a autonomia para modificar e até mesmo escrever seus próprios scripts, dominando verdadeiramente a ferramenta. Com informações de Microsoft Mais do TechTudo Veja também: Comparativo mostra as principais diferenças entre a IA chinesa, DeepSeek, e o ChatGPT DeepSeek x ChatGPT: saiba principais diferenças entre as IAs concorrentes

Atração do The Town, Geraldo Azevedo diz que frevo é 'o maior rock do Brasil'

Atração do The Town, Geraldo Azevedo diz que frevo é 'o maior rock do Brasil'

Geraldo Azevedo já se apresentou duas vezes no Rock in Rio (em 2017, com O Grande Encontro; e em 2024, quando foi escalado para substituir Hermeto Pascoal). Agora, em 2025, se prepara para fazer sua estreia no The Town, festival criado pelos mesmos organizadores do Rock in Rio. A segunda edição do evento acontece nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro de 2025, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. The Town 2025: Veja programação completa Geraldo se apresenta no domingo, 14 de setembro, último dia de evento. Ele fecha o Palco Factory com um show no qual convida a cantora Juliana Linhares. Em entrevista ao g1, o cantor e compositor afirmou que vai levar ao palco do The Town toda a "energia que a gente tem com a música que vem do Nordeste e que abrange o mundo inteiro." "O The Town tem uma diversidade fantástica que a gente pode colocar a nossa verve e toda nossa diversidade também", afirmou Geraldo, antes de subir ao palco do Espaço Unimed, em São Paulo, onde apresentou mais uma edição do show O Grande Encontro, junto com Elba Ramalho e Alceu Valença. Geraldo Azevedo durante show no São João do Pelô, em Salvador Ícaro Soares / Divulgação GOV-BA O cantor afirmou que está muito honrado em participar do festival e que vai colocar o "Nordeste pra efervescer dentro dessa festa maravilhosa". "Eu sou um compositor que tenho minha raiz toda no Nordeste, mas o mundo todo me influencia também. De forma que estou ligado ao reggae, ao rock, essa coisa toda... E eu considero o nosso frevo o maior rock do Brasil, uma música de muita energia." "E o xote, o xaxado, o baião e o galope, são músicas que botam esse povo brasileiro para dançar." A divisão de estilos entre os festivais Existe um debate constante sobre a entrada de outros gêneros musicais em festas que seriam, tradicionalmente, voltadas a um som específico. A exemplo do forró no Rock in Rio. Ou do rock em festas juninas. Geraldo Azevedo se apresenta no The Town Reprodução/Instagram Geraldo contou que já foi do time de críticos que acreditava que outros ritmos não deviam se misturar a eventos específicos. Mas mudou de ideia com o passar dos anos. "No início, eu também tive esse processo de rejeitar essa coisa de mudar o conceito da nossa tradição. Mas há de convir que o Brasil mudou muito também e absorveu a diversidade da música brasileira." "O brasileiro tem uma riqueza muito grande musical. A gente não pode se negar a ter essas manifestações novas nas nossas festas. Porque a final de contas, se faz festa num lugar, faz em outro, faz aqui e acolá. Então, vamos resumir tudo em uma festa só, que fica maravilhoso."

Depois do Rock in Rio, Tília repete dobradinha com Dennis DJ, seu pai, no The Town

Depois do Rock in Rio, Tília repete dobradinha com Dennis DJ, seu pai, no The Town

Dennis DJ e Tília, filha do produtor, posam juntos Divulgação/Instagram da cantora A cantora Tília vai dividir o palco com Dennis DJ, seu pai, no festival The Town, que acontece em setembro no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. A apresentação será no dia 13, no palco The One, e marca um momento especial na trajetória da artista de 22 anos, que tem o pai como produtor e apoio da mãe Kamilla Fialho, ex-empresária de Anitta, Naldo e Lexa. Mas essa não será a primeira vez de Tília em um festival. No Rock in Rio 2024, ela fez uma rápida apresentação ao lado de Dennis. “Foi muito marcante porque foi um ano muito importante para gente, como pai e filha e como artistas”, explica. Tília conta que foi uma trajetória de crescimento profissional até chegar ao festival. “Ano passado, meu pai me ensinou muito e resolveu me dar oportunidade de me apresentar por cinco minutos (nos shows). E eu fui pegando muita experiência até chegar ao Rock in Rio”. Leia também: Tília, filha de Dennis DJ, se assume 'nepo baby da música pop': 'Tem uma cobrança muito forte' Nepo baby da música pop Desde pequena, Tília demonstrava vontade de seguir a carreira artística. Ao acompanhar os pais em seus trabalhos, o desejo de estar no palco foi se fortalecendo, mas foi só aos 17 anos, no fim da adolescência, que teve o “estalo” definitivo. Na época, pediu ao pai que assumisse a produção de sua carreira e à mãe que a ajudasse a lançar sua primeira música. “Quando lancei, meus pais disseram que eu estava brincando, mas, no fundo, eu sabia o que queria. Acho que meus pais desconfiavam [que queria ser artista], mas não colocavam muita fé.” Tília durante a gravação do clipe 'Dou um Chá' Divulgação/Lucas Fernandes O suporte de Dennis e Kamilla foi essencial para que ela pudesse iniciar sua trajetória em um universo que os dois já conheciam bem. “Eles já passaram por muitas coisas que acabam me ensinando e evitando para que eu passe”. Ainda assim, o fato de ser filha de figuras conhecidas traz uma pressão extra por parte do público. “Tem uma cobrança muito forte, uma comparação. Às vezes, um demérito. Mas você está ali porque está trabalhando. Nada cai do céu. Tem que batalhar, que é o que eu faço.” A veia artística de Tília veio do pai, enquanto o olhar estratégico foi herdado da mãe. No ano anterior, ela se apresentou na festa de 15 anos de Maria Victoria, sobrinha da influenciadora Mari Maria, e percebeu um aumento na procura por shows voltados para o público adolescente. Mas esse movimento foi planejado. “Eu falava para minha equipe: eu quero entrar nesse nicho de festas de 15 anos. Eu assisti um vídeo delas organizando a festa da 'Tória' e estavam falando de mim. Eu reagi e pedi para elas me contratarem. Quando me chamaram, eu falei que era a chance de entrar nesse nicho. A festa foi muito midiática e eu estar tocando ali era perfeito para mim.” Sempre acompanhada do Music Production Center — equipamento utilizado na criação e produção de músicas de diversos estilos — Tília encontra inspiração no pai. “Ele fala sempre para mim: ‘Ter confiança com o público. Tem que construir essa autoridade no palco’”. Initial plugin text VÍDEO: As atrações do The Town The Town divulgou a lista completa das atrações