João Fukunaga deixa presidência da Previ, maior fundo de pensão do país

João Fukunaga deixa presidência da Previ, maior fundo de pensão do país

Em vídeo, João Fukunaga anuncia sua renúncia à presidência da Previ. Reprodução/Previ O executivo João Fukunaga renunciou à presidência do maior fundo de pensão do país, a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil). A informação foi anunciada pela instituição nesta sexta-feira (17). Ele será sucedido por Márcio Chiumento, atual diretor de participações. Segundo a Previ, Fukunaga "foi convidado a assumir a diretoria de relações governamentais e ASG da EloPar", holding criada em 2015 por BB e Bradesco para impulsionar empresas do grupo como a bandeira de cartão de benefícios Alelo. O executivo presidia a Previ desde março de 2023. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Chiumento é funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 2000 e tem "perfil técnico", segundo a Previ. O executivo é graduado em Direito e possui MBA em Negócios Financeiros pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 Atualmente, Chiumento também integra o conselho de administração da Neoenergia e é vice-presidente do conselho de administração da Tupy. A Previ afirmou que Fukunaga, durante sua gestão, impulsionou a modernização da entidade. Informou ainda que seu maior legado está na gestão do Plano 1 por meio da "aceleração da estratégia de imunização do passivo". Entre 2023 e 2025, a alocação em renda variável caiu de 32% para 18%, com cerca de R$ 30 bilhões desinvestidos e realocados em renda fixa, afirmou a Previ. "Essa mudança reforçou a liquidez, garantiu aderência às obrigações do plano e superou uma meta de redução de alocação em renda variável prevista para 2030", informou a instituição. Desde 2024, a Previ realizou desinvestimentos em mais de 50 empresas, incluindo a antiga BRF, hoje MBRF, e Neoenergia, e reforçou a carteira de títulos públicos em mais de R$ 19 bilhões no período, disse Fukunaga em vídeo de despedida do posto.

Aéreas terão que explicar mudanças na cobrança de bagagens de mão

Aéreas terão que explicar mudanças na cobrança de bagagens de mão

As empresas aéreas deverão explicar a implementação de uma nova categoria de tarifa, chamada de "básica", para o transporte de bagagens. Recentemente, a Gol Linhas Aéreas e a Latam Airlines comunicaram a adoção de novas tarifas com restrições a uma segunda bagagem de mão, a partir deste mês. A Fundação Procon de São Paulo enviou notificações para as empresas Azul, Gol e Latam, com prazo até a próxima segunda-feira (20) para recebimento das explicações. Notícias relacionadas: Por mais segurança, bagagens de voos internacionais serão fotografadas. “Por exemplo, se esse tipo de alteração vai implicar em uma diminuição da tarifa; qual seria o tipo de volume e peso vinculado ao preço; que tipo de modalidade de passagem ou composição de oferta vai ser atrelado a esse tipo de nova tarifa; como a empresa vai controlar na aeronave as disposições de mochilas, pequenas malas, no mesmo voo?”, disse a assessora técnica da Diretoria de Atendimento do Procon-SP, Renata Reis, à Agência Brasil . Segundo ela, é importante que o consumidor seja devidamente orientado e tenha garantido seu direito de ter informações claras e prévias. “Nós vamos analisar essas informações para verificar as implicações e se haverá necessidade de adoção de outras medidas ou de outras providências”, adiantou Renata Reis. Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Gol e Latam já foram notificadas para apresentar informações sobre a comercialização das tarifas sem franquia de bagagem de mão e sobre a visibilidade dada ao consumidor sobre essa medida. Em nota, a Senacon reconhece que as empresas até podem estar legalmente amparadas, mas entende que a conduta não traz benefícios ao consumidor, e por isso merece revisão. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enviou ofício às companhias aéreas Azul, Gol e Latam solicitando esclarecimentos sobre eventuais cobranças em voos internacionais. Na Latam, a medida já está em vigor, e a Gol anunciou que adotará a cobrança. A Azul informou que não cobrará pela bagagem de mão em voos internacionais. O presidente da Anac, Tiago Faierstein, esclareceu que não há cobrança de bagagem de mão em voos domésticos, mas uma distinção entre mochilas e bagagens de mão de até 10 quilos, que são acomodadas no compartimento superior das aeronaves. A Anac pretende entregar estudos técnicos para a construção de um projeto de lei no Congresso Nacional com o objetivo de levar a uma “regulação equilibrada, preservando tanto o direito dos passageiros quanto a competitividade das companhias aéreas”. Já o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, declarou que a pasta reafirma o “compromisso com uma aviação mais justa, acessível e democrática para todos os brasileiros". Companhias aéreas A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) garantiu que não existe nenhuma cobrança extra. Segundo a entidade, as novas tarifas básicas são, na realidade, um desconto, porque as tarifas são menores que as demais, se os passageiros transportam itens como bolsas e mochilas, sem outra bagagem de mão, e que não ocuparão espaço nos bagageiros. A Gol explica que na última terça-feira (14), colocou à disposição uma nova opção de tarifa com o nome Basic, com a proposta de oferecer uma tarifa mais acessível em viagens para destinos internacionais. A tarifa só estará disponível para viagens com origem em outros países onde a Gol opera e, no Brasil, na rota que parte do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, para Montevidéu, no Uruguai. “Os clientes que escolherem essa tarifa poderão levar na cabine apenas uma bolsa ou uma mochila (item pessoal) de até 10 kg, nas medidas máximas de 32 cm (largura) x 22 cm (altura) x 43 cm (profundidade) para que seja acomodada debaixo do assento à frente”, explicou a Gol. Já o comunicado da Latam reforça que todas as tarifas comercializadas pela companhia no Brasil, independentemente do destino ou da distância, autorizam o passageiro a transportar gratuitamente na cabine 10 kg de bagagem. A Latam relata também que, desde outubro de 2024, passou a contar com uma classe tarifária denominada Basic para rotas internacionais para alguns destinos na América do Sul e que essa tarifa representa "uma opção de compra mais econômica, ideal para passageiros que viajam com pouca bagagem". A tarifa permite que os passageiros levem um item pessoal de até 10 kg, que deve ser alocado sob o assento dianteiro à frente, com dimensões máximas de 45 cm de altura, 35 cm de comprimento e 20 cm de largura. Para aqueles passageiros com necessidade de levar mais bagagem nessas rotas internacionais e nos voos domésticos operados no Brasil, existem outras tarifas disponíveis, todas elas incluindo "ao menos um item pessoal de até 10kg e uma mala pequena pesando entre 12 kg e 16 kg a depender da tarifa". Projeto de Lei Nesta quinta-feira (16), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que pautará em regime de urgência do Projeto de Lei  5.041/2025 , do deputado federal Da Vitoria (Progressistas-ES), chamado de PL das bagagens. A proposta garante o direito do passageiro de levar na cabine do avião uma mala de mão e um item pessoal em voos domésticos e internacionais operados em todo o território nacional, sem qualquer custo extra. Motta avisou que a Câmara não aceitará a cobrança de bagagem de mão por parte das empresas aéreas. “Um recado às companhias aéreas que querem cobrar até pela mala de mão nas viagens. A Câmara não vai aceitar esse abuso. [...] O consumidor vem em primeiro lugar", disse o presidente da Câmara dos Deputados, nas redes sociais. Motta se posicionou depois que a Gol Linhas Aéreas e a Latam Airlines comunicaram a adoção de novas tarifas com restrições a uma segunda bagagem de mão, a partir deste mês. “A cobrança adicional pela mala de mão constitui uma prática que fere os princípios da transparência e da boa-fé nas relações de consumo, pois retira um direito que sempre foi reconhecido ao passageiro e transforma um serviço essencial em produto opcional. Essa política tarifária, se consolidada, poderá gerar insegurança jurídica, confusão entre consumidores e aumento das reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor e à própria Anac”, diz o projeto. Além disso, o PL destaca que a medida adotada pelas companhias aéreas afeta desproporcionalmente os passageiros de menor renda, que dependem de tarifas básicas e não têm condições de arcar com custos extras para levar seus pertences pessoais. Norma vigente Em regra, a bagagem de mão pode ser acomodada na cabine do avião, em todas as faixas de tarifas cobradas. Desde 2016, a resolução Nº 400 da Anac estabelece que cada passageiro tem direito de transportar gratuitamente uma bagagem de mão de até 10 kg, de acordo com os limites de dimensão e segurança do voo. Além disso, é reconhecido o direito de portar um item pessoal, como bolsa, mochila ou pasta, a ser acomodado sob o assento à frente do passageiro. E a empresa pode estabelecer alguns limites como altura, largura e comprimento da bagagem. O texto diz que a companhia “poderá restringir esse peso e o conteúdo da bagagem de mão por motivo de segurança ou de capacidade da aeronave”, no momento do embarque. Para as bagagens que não se enquadrarem nas regras estabelecidas (mais de 10 kg ou ultrapassar essas dimensões), a empresa aérea pode cobrar pelo excesso, recusar o transporte ou, ainda, solicitar também que essa bagagem seja despachada no compartimento de carga da aeronave.

CCBB muda para 18 anos classificação indicativa de exposição que vereadores de BH tentaram fechar

CCBB muda para 18 anos classificação indicativa de exposição que vereadores de BH tentaram fechar

Vereadores de BH vão ao CCBB com guardas e PMs e cobram fechamento de exposição A classificação indicativa da exposição "Fullgás", alvo de fiscalização de vereadores da capital mineira após supostas queixas de mães incomodadas com as obras, foi ajustada para 18 anos. A informação foi confirmada pelo Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte (CCBB-BH) nesta sexta-feira (17). No último 8 de outubro, parlamentares tentaram usar guardas municipais e policiais militares para fechar a mostra, em cartaz no CCBB desde agosto. Eles alegaram que imagens de sexo e nudez estavam sendo exibidas ao público em geral, sem restrição de idade (leia mais abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp De acordo com o centro cultural, o ajuste da classificação indicativa foi feito nesta quinta (16) e segue uma decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Procurado pelo g1, o Fórum Lafayette, responsável pelo julgamento de causas cíveis e criminais em BH, informou que o processo está sob sigilo e, por isso, "não é possível nenhum tipo de manifestação do juiz". "O Centro Cultural ressalta, ainda, que a exposição Fullgás estreou em outubro de 2024, passando por Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, e seguiu as normas do Guia Prático de Artes Visuais do Ministério da Justiça, publicado em 2021, que estabelece que apresentação de níveis elementares e fantasiosos de violência e obras de arte sem teor erótico explícito têm Classificação Indicativa Livre", completou o CCBB. A instituição ainda reiterou que prestará todas as informações necessárias para subsidiar a decisão definitiva da Justiça, que pode ou não voltar atrás. Alvo de polêmica No início de outubro, vereadores de Belo Horizonte foram ao CCBB, na Praça da Liberdade, para tentar fechar a exposição "Fullgás". Eles chegaram a acionar a Guarda Municipal e a Polícia Militar. Na ocasião, os parlamentares Flávia Borja (DC) e Irlan Melo (Republicanos) alegaram que estavam fazendo uma fiscalização motivada por supostas queixas de mães incomodadas com imagens de nudez e sexo na mostra, que tinha classificação indicativa livre. A exposição traz elementos que refletem a cultura brasileira dos anos 1980 e apresenta no catálogo rádios antigos, TVs, capas de revistas e pinturas que contam a história da ditadura militar no Brasil. Entre as peças que foram alvo de crítica dos vereadores está uma mensagem sobre sexo seguro e uso de preservativo para evitar a contaminação de doenças autoimunes como a AIDS, causada pelo vírus HIV. Outra obra citada é a pintura de uma mulher usando espartilho, em pose sensual e dramática. Com a polêmica, o CCBB defendeu que o evento seguia as regras do Ministério da Justiça, que permitem a exibição de obras com violência apenas imaginária ou simbólica e nudez sem conteúdo sexual, classificando-as como livres para todos os públicos. Conheça exposição que vereadores de BH tentam fechar Peças foram questionadas por vereadores de BH Reprodução LEIA TAMBÉM: Nudez, religião e sexo: por que parlamentares, religiosos e pais têm tentado barrar obras de arte em MG; relembre TV dos anos 80, revistas da redemocratização e capas de discos: conheça exposição que vereadores de BH tentam fechar Vereadores de BH vão ao CCBB com guardas e PMs e cobram fechamento de exposição Vídeos mais vistos no g1 Minas: Vereadores de BH vão ao CCBB com guardas e PMs e cobram fechamento de exposição

Vanessa Lopes abre álbum de viagem ao Rio de Janeiro

Vanessa Lopes abre álbum de viagem ao Rio de Janeiro

Vanessa Lopes iniciou o final de semana renovando o bronze e as energias em uma praia do Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira (17.10) a influenciadora compartilhou, no feed de seu Instagram, registros do momento em que curtia o cenário paradisíaco. De biquíni de amarrações e com o apoio de uma prancha de surfe, a ex-BBB exibiu um corpo delineado e definido enquanto tomava ducha. "Aiiii Riooo, porque tão bom?", escreveu ela na legenda da publicação, que, logo, foi elogiada pelos seguidores: "Sereia", disse uma; "Maravilhosa", escreveu outra; "Perfeita demais", se derreteu uma terceira. Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Vaneessa Lopes no Rio de Janeiro Reprodução/Instagram Initial plugin text Canal da Vogue Quer saber as principais novidades sobre moda, beleza, cultura e lifestyle? Siga o novo canal da Vogue no WhatsApp e receba tudo em primeira mão!

Alckmin sobre tarifaço: fator político parece estar superado

Alckmin sobre tarifaço: fator político parece estar superado

O fator político, que impulsionou o primeiro movimento do tarifaço de Donald Trump contra o Brasil, parece agora estar superado. A avaliação é do vice-presidente Geraldo Alckmin, um dia após a reunião do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, para negociar o fim do impasse. Em seu último dia na Índia, numa viagem decidida após um tarifaço igual sofrido por ambos os países, Alckmin manifestou otimismo de que as conversas com os EUA avancem, principalmente diante da perspectiva de encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Trump no fim do mês. — O Brasil é um país amigo, um grande parceiro [dos EUA] historicamente, são mais de 200 anos. E, como foi dito pelo presidente americano, houve boa química. Eu, que fui professor a vida inteira de cursinho de química orgânica, digo que a química acelera os processos — disse Alckmin, em entrevista exclusiva ao GLOBO. Entenda: O que a reunião de Vieira e Rubio significa para a estratégia do Brasil contra o tarifaço? Segundo analistas: Consumidores americanos vão pagar mais da metade do custo de tarifaço de Trump até o fim deste ano Após ter sido mencionado por Trump quando o presidente americano anunciou uma taxação extra de 40% sobre produtos do Brasil, em julho, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro ficou de fora da reunião entre Vieira e Rubio nesta quinta-feira em Washington. O assunto tampouco havia sido abordado na conversa de Lula e Trump do último dia 6. Para Alckmin, isso indica que a interferência política está começando a se tornar página virada. — Caminha para ser superado, porque está ficando claro que a separação de poderes é a base da lei, do regime democrático. Não tem um poder que comanda o outro. Os poderes são independentes — afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. — E mais, os Estados Unidos não podem reclamar, as exportações americanas para o Brasil este ano estão crescendo a dois dígitos, mais de 11%. Após três dias de agenda intensa na capital indiana, em que foi recebido por cinco ministros além do vice-presidente do país, Alckmin se disse satisfeito com o resultado da viagem. A ideia da visita surgiu no telefonema que Lula fez ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, em agosto, para falar do tarifaço. Por motivos diferentes, Brasil e Índia foram atingidos pelo mesmo nível de taxação total, 50% sobre exportações. Pressão política: Trump impõe tarifa adicional de 25% à Índia por compra de petróleo russo; taxação ao país chega a 50%, como a do Brasil Entre os itens que podem entrar na negociação, Alckmin confirmou que um deles é o possível investimento dos EUA na exploração de terras raras, minerais críticos usados para a produção de tecnologias, dos quais o Brasil está em segundo lugar entre as maiores reservas do mundo, só superadas pelas da China. O primeiro passo, já iniciado, é ter um estudo geológico para identificar o potencial do subsolo brasileiro e saber a melhor forma de “monetizar” as reservas do país, disse Alckmin. O vice-presidente disse estar confiante, mas observou que é preciso aguardar o aprofundamento das conversas, repetindo o que disse o presidente Lula, "negociações não são um passe de mágica”. Embora a fatia do mercado americano já não seja tão significativa para o comércio exterior brasileiro como no passado, ela tem um papel importante, o que exige uma solução o quanto antes para o impasse criado pelo tarifaço, afirmou. — As vendas para os Estados Unidos representam 12% de nossas exportações. Já foi o dobro disso na década de 1980. Mas elas continuam sendo muito importantes, porque não exportamos só commodity, mas valor agregado. Por isso é uma exportação importante que precisa ser resolvida, e acho que todos os passos estão sendo dados para resolver. Entenda: Etanol pode ser um ponto-chave para destravar negociação entre Lula e Trump sobre tarifaço Entre os resultados de sua visita à Índia, Alckmin destacou a iniciativa para negociar o acordo do Mercosul com o país, com o objetivo de ampliar o número de preferências tarifárias. A expectativa, segundo ele, é que o processo seja concluído em dez meses. Nesta sexta, Alckmin esteve na abertura do escritório da Embraer em Nova Délhi, que também contou com a presença do ministro da Aviação Civil da Índia, Kinjarapu Ram. No evento, foi assinado um acordo entre a Embraer e a Mahindra, um dos maiores conglomerados industriais da Índia, para comercializar no país o cargueiro militar C-390. Em duas ocasiões durante a viagem, o vice-presidente foi questionado por jornalistas indianos sobre as novas ameaças do presidente Donald Trump de aplicar tarifas contra os países membros do Brics, do qual Brasil e Índia são membros fundadores, por considerar o grupo um ataque ao dólar. Na entrevista coletiva que encerrou sua visita, Alckmin respondeu que o Brics “não é contra ninguém, mas é a favor do livre mercado e do multilateralismo”. Antes de embarcar de volta ao Brasil, ele contou aos repórteres que faria um voo direto de 17 horas de duração com sua comitiva num avião da FAB, de Nova Délhi a Brasília, e que havia conversado com o vice-presidente da Índia, Chandrapuram Radhakrishnan, sobre o estabelecimento de uma rota aérea comercial semelhante, sem escalas entre os dois países. — É um sonho — disse Alckmin, ao se despedir dos jornalistas.

Londres tenta reverter veto a torcedores de time israelense em jogo do Aston Villa

Londres tenta reverter veto a torcedores de time israelense em jogo do Aston Villa

O governo britânico garantiu nesta sexta-feira que está fazendo todo o possível para permitir que os torcedores do clube israelense Maccabi Tel Aviv possam assistir ao jogo contra o Aston Villa, após a polêmica desencadeada pela decisão de proibir sua presença no estádio. Leia também: jogadores do Campeonato Espanhol farão protesto simbólico contra jogo nos EUA Clube nega: Juventus é investigada pela Uefa por violação do fair-play financeiro "O governo está trabalhando com a polícia e outros colaboradores para fazer tudo que está ao seu alcance para garantir que a partida possa ser disputada de forma segura, com todos os torcedores presentes", indicou um porta-voz do governo em comunicado. "Estamos examinando quais recursos e qual apoio suplementares são necessários", acrescentou o porta-voz. O Aston Villa anunciou nesta quinta-feira que os torcedores do time israelense não poderão comparecer, por motivos de segurança, à partida da Liga Europa, prevista para 6 de novembro no Villa Park, em Birmingham, com base nas recomendações da polícia local. A decisão, incomum no Reino Unido, gerou amplas críticas, incluindo a do primeiro-ministro Keir Starmer, que a classificou como "equivocada". "Não toleraremos o antissemitismo em nossas ruas", declarou o dirigente no X, menos de um mês depois de um ataque contra uma sinagoga de Manchester, que deixou dois mortos. Em Israel, o ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, denunciou uma medida "vergonhosa" e instou as autoridades britânicas a suspenderem a proibição, enquanto o diretor-geral da equipe israelense, Jack Angelides, expressou sua "consternação". Os torcedores do Maccabi Tel Aviv foram violentamente agredidos nas ruas de Amsterdã em novembro de 2024 por ocasião de um jogo da Liga Europa contra o Ajax. O episódio culminou em dois dias de tensão em que os torcedores israelenses entoaram cantos antiárabes, vandalizaram um táxi e queimaram uma bandeira palestina. Diante da preocupação da comunidade judaica com a escalada de atos antissemitas desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 e as retaliações de Israel em Gaza, Keir Starmer visitou, na quinta-feira, as instalações de uma organização encarregada da segurança de escolas e locais de culto judaicos no país. Durante a visita, o premiê afirmou sua "responsabilidade" em responder à sensação de insegurança.

Justiça solta viúva de Igor Peretto, morto após descobrir traição; veja o vídeo

Justiça solta viúva de Igor Peretto, morto após descobrir traição; veja o vídeo

Caso Igor Peretto: viúva de comerciante morto após descobrir traição deixa a cadeia Rafaela Costa da Silva, viúva do comerciante Igor Peretto, assassinado a facadas dentro do apartamento da irmã, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, deixou a prisão nesta sexta-feira (17), após um ano e três meses de reclusão. Imagens obtidas pelo g1 mostram o momento em que ela sai da Penitenciária Feminina de Sant'Anna, na capital paulista (assista acima). Igor foi morto em 31 de agosto de 2024. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) havia denunciado Rafaela, Marcelly Peretto (irmã por parte de pai) e Mário Vitorino (cunhado) por premeditar o crime, alegando que a vítima era vista como um “empecilho no triângulo amoroso” formado entre os três. Em decisão publicada na quinta-feira (16), o juiz Felipe Esmanhoto Mateo desclassificou Rafaela da denúncia, afirmando que ela não estava no apartamento no momento do crime, e que as provas colhidas durante o processo não foram suficientes para comprovar sua participação no assassinato. Com isso, determinou a expedição do alvará de soltura. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Segundo o juiz, não há elementos que sustentem a tese de premeditação, segundo a qual Rafaela teria ligado para Mario enquanto ele estava com Igor para provocar ciúmes e atraí-lo ao apartamento. A decisão também aponta que a polícia não encontrou indícios de que Rafaela, Marcelly e Mario formassem um trisal, mas sim um triângulo amoroso, com relações cruzadas. A hipótese de motivação econômica, embora investigada, também não foi comprovada. Crime sem intenção de causar a morte Rafaela Costa da Silva, viúva de comerciante morto após descobrir traição, deixa a penitenciária nesta sexta-feira (17) Redes Sociais e Arquivo Pessoal Apesar disso, o magistrado considerou que a conduta de Rafaela após o assassinato pode indicar outro tipo de crime, não doloso contra a vida, mas de possível favorecimento pessoal. Isso porque ela teria se encontrado com Marcelly e Mario em outra cidade e ajudado na fuga e esconderijo do homem, que permaneceu foragido por um período. Em nota, o advogado Yuri Cruz, que representa Rafaela Costa, afirmou ter recebido com “serenidade e senso de justiça” a decisão que desclassificou a acusação original e determinou a expedição do alvará de soltura. "Durante a instrução criminal, a defesa conseguiu demonstrar de forma inequívoca que as provas produzidas não sustentavam a acusação de homicídio doloso com relação à Rafaela. Trata-se do reconhecimento judicial da verdade dos fatos, alcançado após um trabalho técnico intenso e cuidadoso, realizado em meio à forte repercussão e pressão midiática", pontuou. Pronúncia de cunhado e irmã Na mesma decisão, o juiz Felipe Esmanhoto Mateo determinou a pronúncia de Mario e Marcelly para que eles fossem submetidos a júri popular pelo crime de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe (relacionamento entre os acusados), meio cruel (diversos golpes de faca) e recurso que dificultou a defesa (vítima desarmada e atacada por pessoa de seu relacionamento próximo). Até o julgamento, a dupla deve permanecer em prisão preventiva. "Ambos estariam no apartamento no momento dos fatos. Consta, ainda, que Marcelly e Mario teriam, juntos, deixado o local. Tais indícios de autoria atingem o standard probatório mínimo exigido para a decisão de pronúncia", explicou Mateo. O juiz disse que manteve as qualificadoras citadas pelo MP-SP, mesmo que ainda seja escassa a tese de motivo torpe por um suposto relacionamento entre Mario, Rafaela e Marcelly. Veja o que dizem as outras defesas Mario Vitorino, Marcelly Peretto e Rafaela Costa foram presos por envolvimento na morte de Igor Peretto Polícia Civil O advogado Leandro Weissman, que representa Marcelly Peretto, afirmou que a defesa considerou a decisão equivocada e contraditória. "O juiz, ao fundamentar sua decisão, apontou que a presença de Marcelly em sua própria casa e sua saída com o outro acusado após a ocorrência do crime seriam suficientes para justificar seu encaminhamento a júri popular. No entanto, é crucial destacar que a relação amorosa mencionada na denúncia foi rechaçada ao longo do processo, bem como a suposta motivação financeira", afirmou. De acordo com ele, o contexto se torna ainda mais evidente considerando que Rafaela foi absolvida das acusações. Ele informou que seguirá na luta pela defesa de Marcelly e preservação dos direitos dela. O advogado Mario Badures, representante de Mario Vitorino, disse que analisará a decisão de pronúncia antes de se manifestar. "A única questão que a defesa desde já pode adiantar é que iremos recorrer em todas as instâncias, se necessário, para que as qualificadoras sejam afastadas, principalmente a do motivo torpe em razão da inexistência do 'trisal'", afirmou. Acusação O advogado Felipe Pires de Campos, assistente de acusação que representa a família de Igor Peretto, informou que pretende entrar com recurso contra a sentença que favoreceu a viúva. "A família de Igor Peretto mantém plena confiança na Justiça e no trabalho do Ministério Público e da assistência de acusação, convicta de que o recurso que será interposto trará a ré Rafaela de volta ao processo principal, permitindo que todos os responsáveis pela morte de Igor respondam de forma justa e integral pelos seus atos", afirmou. O crime Cronologia da morte do comerciante Igor Peretto: tudo que se sabe da descoberta da traição à morte Reprodução O crime aconteceu em 31 de agosto, no apartamento de Marcelly Peretto. Dentro do imóvel estavam a vítima, Marcelly e Mário Vitorino. Rafaela chegou com Marcelly ao apartamento, mas o deixou 13 segundos antes do marido chegar com o suspeito pelo assassinato. Segundo os depoimentos do trio e dos advogados, a viúva Rafaela tinha um caso com Mário. O advogado de Marcelly ainda disse que a cliente e Rafaela tiveram um envolvimento amoroso no local antes da chegada de Igor e Mario no apartamento. Igor Peretto foi morto a facadas e teria ficado tetraplégico [sem movimento do pescoço para baixo] se tivesse sobrevivido. A informação consta em laudo necroscópico obtido pelo g1. As mulheres se entregaram e foram presas em 6 de setembro, enquanto Mário foi detido após ser encontrado escondido na casa de um tio de Rafaela, em Torrinha (SP), no dia 15 do mesmo mês. Igor Peretto, irmão do vereador de São Vicente (SP), Tiago Peretto (União Brasil), foi morto a facadas em Praia Grande Reprodução/Redes Sociais e Thais Rozo/g1 VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos