Câmara de São José dos Campos aprova mudanças na lei de zoneamento

Câmara de São José dos Campos aprova mudanças na lei de zoneamento

Câmara de São José aprova flexibilizações de planejamento urbano A Câmara de São José dos Campos aprovou, na sessão desta quinta-feira (17), ao menos quatro mudanças na lei de zoneamento da cidade. O projeto de lei complementar sugerido pelo prefeito Anderson Farias (PSD) foi aprovado pelos vereadores com 18 votos favoráveis e três votos contrários. A proposta depende apenas de sanção do prefeito para que entre em vigor. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Entre as mudanças está a autorização para o controle de acesso em loteamentos residenciais regulares localizados em Zona Mista 1, desde que os loteamentos sejam de uso exclusivo de famílias. Outra mudança prevista é a flexibilização de parâmetros em loteamentos de interesse social da Zona Mista 5, permitindo a construção de residências e pequenos comércios de baixo impacto em terrenos menores do que o exigido pela legislação atual. Segundo a prefeitura, a medida busca garantir o direito à moradia em áreas reconhecidas pela prefeitura e registradas em cartórios de imóveis. A proposta também pretende proibir a construção de muros em vias públicas e propriedades em áreas de proteção ambiental para preservar a visibilidade dos Rios Paraíbas do Sul e Jaguari. Haverá permissão para cercas e alambrados. O projeto, que não vai mudar o mapa de zoneamento, prevê ainda a permissão para construção de Condomínios de Sítio de Recreio, um tipo de condomínio de lotes com infraestrutura própria, voltado para moradias sustentáveis. Haverá lei específica para regulamentar este modelo. O prefeito Anderson Farias (PSD) justifica no projeto de lei complementar que as mudanças são necessárias para atualizar a lei atual, que já tem quase sete anos. “A cidade possui um movimento contínuo e complexo, que envolve crescimento, expansão, envelhecimento, renovação e transformação, denominado dinâmica urbana. Acompanhar essa dinâmica é fundamental para o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle da política urbana”, escreve o projeto na proposta. Vista aérea de São José dos Campos. Divulgação/Prefeitura Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

TV 70 e 75 polegadas: 7 modelos com ótimo custo-benefício e tela de cinema

TV 70 e 75 polegadas: 7 modelos com ótimo custo-benefício e tela de cinema

Se você está pensando em transformar sua sala em uma verdadeira experiência de cinema, investir em uma TV de 70 ou 75 polegadas pode ser a melhor escolha. Esses modelos oferecem imagens mais imersivas, qualidade de som aprimorada e recursos inteligentes que tornam o uso mais prático no dia a dia. Para ajudar na decisão, selecionamos TVs com excelente custo-benefício, comparando recursos, opiniões de usuários e preços nas principais lojas do país. Além disso, é importante considerar o perfil do usuário: quem gosta de assistir filmes e séries em alta definição, jogar videogames com qualidade gráfica ou fazer streaming de conteúdos em múltiplas plataformas, encontrará nesse guia opções ideais. Confira a seguir os modelos destacados, do mais barato (Philco 4K PTV70G2SGSGB, nas Casas Bahia) ao mais caro (Samsung U8500F), para facilitar sua escolha. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração da matéria no mês de outubro de 2025. ? Grupo do TechTudo no Telegram: receba ofertas e cupons de desconto todos os dias Canal de ofertas no WhatsApp: confira promoções, descontos e cupons a qualquer hora Modelos de 70 e 75 polegadas oferecem imersão e qualidade de imagem dignas de cinema, ideais para quem busca a melhor experiência na sala de casa. Reprodução/eFácil 7 dicas de manutenção que vão fazer sua TV durar 'para sempre' Initial plugin text Estou com dificuldade para assistir filmes na smart TV: o que fazer? Veja no Fórum do TechTudo 1. Philco 4K PTV70G2SGSGB — a partir de R$ 3.515 A Philco PTV70G2SGSGB combina tela 4K UHD e design moderno, oferecendo imagens com cores equilibradas e boa definição. Ideal para quem quer começar com uma TV grande e funcional sem investir tanto, ela também possui conexão Wi-Fi e aplicativos de streaming já integrados, garantindo acesso rápido a conteúdos online. O modelo mais barato foi encontrado nas Casas Bahia por R$ 3.515. Os usuários destacam a facilidade de instalação e bom custo-benefício, mas alguns mencionam que o som integrado poderia ser mais potente. É recomendada para quem procura uma TV grande para uso familiar e streaming, sem grandes exigências de recursos premium. 2. Smart TV Samsung 70” 4K Ultra HD 70DU8000 — a partir de R$ 3.699 A Samsung 70DU8000 é uma TV 4K Ultra HD que oferece boa qualidade de imagem e cores vivas, ideal para quem quer ver filmes e séries com definição nítida sem precisar gastar muito. Ela possui sistema Tizen, que garante acesso a aplicativos de streaming, além de compatibilidade com assistentes de voz como Alexa e Google Assistente, facilitando o controle por comando de voz. O preço mais baixo encontrado foi na Casas Bahia, a partir de R$ 3.699. Usuários elogiam o contraste e a facilidade de navegação pelo menu, mas alguns relatam que o som poderia ser mais potente. Essa TV é indicada para salas médias a grandes, oferecendo uma boa experiência visual para uso familiar. 3. Smart TV Philips 70 polegadas 4K UHD LED PUG7408/78 — a partir de R$ 3.899 A Philips PUG7408/78 traz tela LED 4K UHD com suporte HDR10+, oferecendo cores mais vivas e contraste aprimorado, ideal para filmes e séries. Com o sistema Saphi, é fácil acessar aplicativos de streaming e conteúdos digitais, tornando-a prática para quem usa a TV como centro de entretenimento. Disponível na Amazon a partir de R$ 3.899, o modelo recebe elogios pelo equilíbrio entre qualidade de imagem e preço, mas alguns usuários apontam que o áudio não é tão potente sem soundbar externa. Essa TV é indicada para usuários que buscam qualidade de imagem para filmes e séries, sem precisar investir em modelos top de linha. 4. Smart TV 75" UHD 4K QLED Hisense 75Q6N — a partir de R$ 4.262 A Hisense 75Q6N se destaca por seu painel QLED UHD 4K, oferecendo imagens nítidas, cores vibrantes e suporte HDR10+. Ideal para quem busca desempenho visual para filmes, séries e jogos, a TV também possui sistema operacional Vidaa, garantindo acesso a aplicativos de streaming e conteúdo online. O modelo mais barato está disponível na Amazon por R$ 4.262. Avaliações de usuários destacam a excelente qualidade de imagem e o custo-benefício competitivo, mas alguns mencionam que a interface poderia ser mais fluida. Essa TV é perfeita para usuários que querem alta qualidade de imagem e uma tela gigante para salas grandes. 5. TCL QLED 4K Ultra HD 75P7K — a partir de R$ 4.274 Com tecnologia QLED e resolução 4K, a TCL 75P7K oferece cores mais ricas e brilho superior, sendo excelente para quem quer uma experiência de cinema em casa. Compatível com HDR10 e Dolby Vision, ela é ideal para filmes, séries e jogos que exigem maior qualidade visual. Além disso, conta com Android TV, facilitando a instalação de apps e o controle por voz. O modelo mais barato está na Casas Bahia por R$ 4.274. Usuários elogiam a qualidade de imagem e a interface intuitiva, mas alguns comentam que a experiência de áudio poderia ser mais robusta. Recomendada para salas grandes e usuários que valorizam qualidade de cores e brilho intenso. 6. Smart TV Samsung 70 Polegadas U8500F — a partir de R$ 4.375 Com painel Crystal UHD, a Samsung U8500F se destaca por cores mais precisas e melhor definição de detalhes. É perfeita para quem busca assistir esportes, filmes e séries com qualidade próxima à de cinema, sem necessidade de home theater avançado. A conectividade HDMI e USB permite ligar consoles, players e outros dispositivos de forma prática. O modelo pode ser encontrado a partir de R$ 4.375 no Mercado Livre. Avaliações de usuários indicam que a TV tem ótima nitidez e estabilidade do sistema Tizen, mas há quem comente sobre o brilho não ser tão intenso em salas muito iluminadas. Para quem procura uma experiência de cinema em casa com preço competitivo, é uma boa opção. 7. Smart TV 75" 4K Samsung 75U8600F — a partir de R$ 4.719 A Samsung 75U8600F é uma TV 4K de alto desempenho com tecnologia Crystal UHD, oferecendo excelente nitidez, contraste equilibrado e cores precisas. Ideal para quem quer uma tela ampla para filmes e esportes, ela também possui integração com dispositivos inteligentes e apps de streaming. Encontrada na Casas Bahia por R$ 4.719, usuários destacam a navegação rápida e a qualidade de imagem consistente, embora alguns comentem que o som não acompanha o tamanho da tela. Esse modelo é indicado para quem busca uma experiência de cinema em casa com confiabilidade Samsung. Com informações de Amazon, Casas Bahia, Hisense, MercadoLivre, Philips, Philco, Samsung e TCL Mais do TechTudo Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a outubro de 2025.

Enquetes sobre morte de Odete Roitman, em 'Vale tudo', mostram público dividido; veja principais apostas

Enquetes sobre morte de Odete Roitman, em 'Vale tudo', mostram público dividido; veja principais apostas

A depender do público, a resolução do assassinato de Odete Roitman (Debora Bloch), em "Vale tudo", está longe de ter uma definição unânime. Enquetes realizadas por diferentes sites e perfis nas redes sociais apontam uma clara divisão dos espectadores quanto à grande pergunta que movimentará o capítulo final da novela, nesta sexta-feira (17): afinal, quem matou Odete Roitman? Mal súbito: Brigitte Bardot, de 91 anos, é internada em estado grave e passa por cirurgia na França Teoria nas redes: Fim do casamento de Cocielo e Tata pode ser pegadinha? Humorista se pronuncia: 'Talvez seja verdade' Os principais suspeitos, de acordo com a investigação que se desenrola na ficção, são Heleninha (Paolla Oliveira), Celina (Malu Galli), Marco Aurélio (Alexandre Nero), César (Cauã Reymond) e Maria de Fátima (Bella Campos). O quinteto, porém, não está no topo das apostas do público. Galerias Relacionadas As pesquisas monitoradas pelo GLOBO mostram que a maior parte das pessoas acredita que Odete Roitman forjou a própria morte para aproveitar a vida longe da família. Uma parcela significativa também palpita em Leonardo (Guilherme Magon) como o assassino da própria mãe. A enquete realizada pela coluna Play, do GLOBO, mostra que 52,11% das pessoas acreditam que Odete planejou a própria morte. Na sequência, surge Leila (Carolina Dieckmann), com 12,77% dos palpites. César aparece com 8,71% das apostas. Quem matou Odete Roitman? Initial plugin text Initial plugin text

Peixamento: soltar peixes sem autorização é crime ambiental e desperdício de dinheiro

Peixamento: soltar peixes sem autorização é crime ambiental e desperdício de dinheiro

Soltar alevinos irmãos nos rios compromete populações nativas por conta da baixa variedade genética Márcio Campos / TG Se não tem peixe, o rio está “doente”! Só que existe uma crença de que soltar alevinos é o melhor remédio. Mas e se esse “remédio” fosse apenas um “placebo”, ou pior, algo “tóxico” que agravasse a condição do “paciente”? O peixamento, como é chamada essa introdução de espécies com a intenção de repovoar lagos e rios, muitas vezes é motivado por um senso comum de que a técnica apresenta resultados positivos. No entanto, para diversos especialistas, esse “tratamento” não é eficaz para um rio “doente”. Não é só soltar peixe, sem embasamento científico, que você “cura”, pelo contrário, a doença pode se agravar. A equipe do Terra da Gente ouviu pesquisadores que apontam problemas na soltura de alevinos. Vamos explicar também, em que casos o peixamento pode ser uma estratégia de conservação. Crime ambiental A intenção pode até ser boa, mas se não houver uma avaliação técnica pelo órgão ambiental competente, quem faz a soltura de peixes está cometendo um crime. “Um cidadão ou até mesmo uma prefeitura, quando compra alevinos em pisciculturas, ainda que sejam de espécies nativas, para soltar nos rios, está cometendo um crime ambiental, embalado na crença de que está ajudando o meio ambiente”, explica Carla Natacha Marcolino Polaz, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, ICMBio. Recuperar a matas ciliares traz muito mais efeitos positivos ao rio , explica pesquisador Márcio Campos / TG A pesquisadora também é coordenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental (CEPTA), em Pirassununga (SP). “A autorização para a soltura de organismos aquáticos é competência do IBAMA. A maior parte dos peixamentos feitos hoje em dia é ilegal, porque não possui as devidas autorizações”, reforça Carla Polaz. A Sociedade Brasileira de Ictiologia (SBI) já emitiu uma nota técnica, assinada por pesquisadores e instituições, criticando o “mito” da conservação por meio de peixamentos usados como pretexto para conservar estoques naturais de peixes. A Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) prevê penas de reclusão e multa para quem soltar espécies sem autorização. Baixa variedade genética e sem adaptação Geralmente, essas solturas são feitas com alevinos (peixes jovens), que foram comprados em pisciculturas e ambientes controlados para a criação de pescados. “O principal objetivo nesses locais é a produção e a engorda de peixes destinados ao consumo, o que é muito diferente da produção de organismos para serem reintroduzidos na natureza e contribuírem para a perpetuação das espécies. Nesse sentido, há muita desinformação sendo difundida sobre peixamentos”, explica a pesquisadora Carla Polaz. De onde vêm os peixes soltos na natureza? São da mesma família? Perguntas importantes para um repovoamento de espécies nativas, mas que são ignoradas por quem faz o peixamento ilegal. “Numa piscicultura tradicional, não há preocupação se todos os peixes produzidos são irmãos, simplesmente porque o objetivo não é o reforço populacional. Agora, em termos de conservação ambiental, se soltarmos somente peixes irmãos, corremos o risco de contaminar geneticamente as populações nativas. Pensando em fazer o bem, fazemos o mal”, complementa Carla. Carpas estão entre as espécies mais soltas ilegalmente Gzen92 / Wikimedia Commons Nesta discussão precisamos evocar o naturalista Charles Darwin e a sua teoria da seleção natural, segundo a qual os organismos mais adaptados ao ambiente têm maiores chances de sobreviver e deixar descendentes. “O peixe que é produzido na aquicultura não está adaptado às condições naturais; ele está acostumado com uma temperatura e condições físicas da água mantidas sem variação. Muitos alevinos não sobrevivem por conta disso: eles não passam por um processo de seleção natural. Na aquicultura, eles não têm predadores, não têm doenças e nem parasitas; quando são soltos, em poucos dias morrem no rio. Fazer isso é simplesmente jogar dinheiro fora”, explica Jean Vitule, coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Introdução de espécies exóticas A nota da SBI também aponta os riscos da soltura de peixes exóticos. “A ausência de critérios científicos, como não considerar a origem e ocorrência natural das espécies, resulta em recorrente soltura de espécies não nativas, como por exemplo, tilápias (Oreochromis niloticus e Coptodon rendalli), carpas (Cyprinus carpio e Ctenopharyngodon idella) e pangas (Pangasianodon hypophthalmus)”, cita o texto. Tilápias estão entre as principais espécies soltas ilegalmente Márcio Campos /TG A entidade também reforça que os peixamentos são feitos de forma irresponsável, sem levar em consideração as consequências desastrosas ao ambiente. “A maioria dos peixamentos é feita com espécies exóticas, por questões políticas. Você vai soltar um peixe de outra bacia, de outro país, que vai competir, predar, trazer doenças e eliminar todas as espécies nativas do lugar, inclusive diminuir a quantidade de peixes daquele lago ou rio”, explica Jean Vitule. A SBI destaca que estudos mostram que a soltura de peixes não nativos causa diversos impactos negativos nos ecossistemas naturais. “É importante enfatizar que a introdução de espécies, especialmente àquelas que se tornam invasoras, está entre as cinco principais ameaças à biodiversidade e ecossistemas, em âmbito global”, reforça a nota. O Relatório Temático sobre Espécies Exóticas Invasoras, Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES), estima que os prejuízos decorrentes das invasões somam entre R$ 11 e 15 bilhões para a economia brasileira. Falta de estudos Para que servem os peixes, apenas para alimento? A nota da SBI também questiona o principal argumento ouvido em quase todos os cantos do país: aumentar a oferta para o consumo. “No entanto, essa prática parte de uma lógica simplista e equivocada, que assume que a simples adição de novos indivíduos resultará em aumento de abundância e biomassa, mas desconsidera efeitos colaterais que podem levar ao desequilíbrio do ecossistema”, diz a nota. Essas solturas de alevinos, quase sempre, são feitas sem critérios. “Não tem um objetivo relevante, esse é o problema. É necessário, antes de tudo, que seja feito um estudo minucioso para responder às questões importantes: é preciso? quando é preciso? Para quê? Se não, você investe muito dinheiro, às vezes recursos públicos, para pouco resultado, ou, resultado que quase nunca foi medido efetivamente, em lugar nenhum”, reforça Jean. Quando uma pessoa está doente, o primeiro passo é procurar um médico para identificar a doença. Mas, quando um rio está “doente”, geralmente isso não acontece. “Às vezes o problema é uma indústria jogando esgoto; nesse caso, por que soltar alevinos? Eles vão morrer. Primeiro, você precisa ter o diagnóstico certo para tratar a ‘doença’. Com um monitoramento a longo prazo, é possível identificar, ou não, a necessidade de peixamento. Pode ser que somente com a recuperação da mata ciliar, você resolva o problema, então, nesse exemplo, soltar peixe seria simplesmente um ‘placebo’ caro”, complementa o pesquisador. Quando a soltura pode ser feita? O documentarista de natureza e doutor em Ecologia José Sabino, explica que existem situações excepcionais, de caráter técnico e devidamente justificadas, em que as ações de manejo com espécies nativas podem ser consideradas. “Em outros grupos de vertebrados, por exemplo, há iniciativas de refaunação, voltadas à restauração de populações locais extintas ou reduzidas”, afirma. O detalhe é que, entre os pesquisadores, nem sempre o peixamento é a primeira opção para evitar a extinção de um peixe. O ICMBio e o CEPTA, por exemplo, trabalham com espécies ameaçadas e utilizam as técnicas de reintrodução de animais nativos somente após uma rigorosa avaliação. Soltura de peixe-boi no Amapá, feita pelo Ibama, ICMBio e Exército Vinícius Mendonça/Ibama “Nem todos os peixes ameaçados de extinção precisam ser reproduzidos e soltos. Há uma série de critérios técnicos que são levados em consideração, como por exemplo, a qualidade genética das matrizes e dos filhotes”, completa Carla Polaz. Para os pesquisadores, é fundamental considerar, na soltura de peixes, a distribuição geográfica natural das espécies, a avaliação sanitária dos animais que serão manejados, além da estrutura e diversidade genética das populações envolvidas. “Somente com base nesse tripé: ciência, legalidade e precaução; é possível garantir que ações de manejo contribuam, de fato, para a conservação, e não para a ampliação dos riscos à biodiversidade”, ressalta Sabino. Todas essas ações fazem parte de um manejo integrado, um tipo de trabalho que une especialistas de várias áreas e leva em conta questões ambientais, jurídicas e econômicas. VÍDEOS: Destaques Terra da Gente Veja mais conteúdos sobre a natureza no Terra da Gente

Cigarros lideram ranking de lixo nas praias da Região dos Lagos, aponta estudo

Cigarros lideram ranking de lixo nas praias da Região dos Lagos, aponta estudo

Bitucas de cigarro lideram poluição nas praias da Região dos Lagos Bitucas, cigarros e filtros foram os resíduos mais encontrados nas praias da Região dos Lagos, segundo levantamento realizado por estudantes e professores de universidade . A pesquisa integra o Projeto Imersão, iniciativa do Pacto Global da ONU voltada à redução da poluição marinha. As coletas ocorreram entre 2024 e 2025 e identificaram cerca de 4,5 mil resíduos de cigarro descartados irregularmente. Feitos de acetato de celulose, um tipo de plástico sintético, esses materiais podem levar até 15 anos para se decompor no ambiente. Siga o canal do g1 Região dos Lagos no WhatsApp. Os dados foram apresentados durante o 2º Congresso Internacional de Resíduos e Saneamento (Cirs Búzios 2025). Segundo o biólogo Eduardo Pimenta, coordenador do Projeto Imersão, o estudo serve de base para políticas públicas e ações empresariais de gestão de resíduos. “Essas informações orientam campanhas de conscientização, a instalação de lixeiras e estratégias de redução, substituição e logística reversa”, explicou. Cigarros lideram ranking de lixo nas cidades da Região dos Lagos Reprodução InterTv RJ O levantamento também revelou que mais de 70% do material recolhido nas praias é plástico. Segundo Pimenta, esse tipo de resíduo, ao se fragmentar em micro e nanoplásticos, representa risco direto à fauna marinha e à saúde humana. “Essas partículas são ingeridas por plânctons e peixes, e acabam retornando para o nosso organismo”, alertou. As coletas são realizadas quatro vezes por ano, em março, junho, setembro e dezembro, em cinco pontos fixos de monitoramento: Praia do Forte (Cabo Frio), Praia dos Anjos (Arraial do Cabo), Praia do Popeye (Iguaba Grande), Praia do Sudoeste (São Pedro da Aldeia) e Mangue de Pedras (Armação dos Búzios). As áreas analisadas são faixas paralelas ao mar, com cinco metros de largura, que vão da linha da maré até a vegetação ou calçamento, priorizando os trechos com maior acúmulo de resíduos. O Projeto Imersão visa monitorar o descarte de lixo nas praias e evitar que resíduos plásticos cheguem ao oceano, causando impactos à biodiversidade e à saúde das populações costeiras. Ranking de resíduos coletados nas praias da Região dos Lagos Plástico: 10.134 unidades Metal: 1.417 unidades Vidro e cerâmica: 1.012 unidades Papel e papelão: 964 unidades Madeira: 554 unidades Plástico expandido: 314 unidades Têxtil: 172 unidades Multimateriais: 98 unidades Látex e borracha: 83 unidades

Mulher morre após carro atingir árvore e capotar em Indiana

Mulher morre após carro atingir árvore e capotar em Indiana

Acidente foi registrado na Delegacia da Polícia Civil em Indiana (SP) Polícia Civil Uma jovem de 33 anos morreu após um acidente de trânsito registrado na madrugada desta sexta-feira (17), na Rua Capitão Whitaker, no Centro, em Indiana (SP). O caso aconteceu por volta das 2h30. Segundo o boletim de ocorrência, o veículo conduzido pela vítima bateu contra uma árvore e capotou em seguida. Participe do canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp A mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada à Santa Casa de Martinópolis, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A perícia foi acionada para o local do acidente, e o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames. O caso foi registrado como acidente de trânsito com vítima, do tipo capotamento. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região