Triplo homicídio em Ilhéus: polícia não descarta envolvimento de outras pessoas no crime

Triplo homicídio em Ilhéus: polícia não descarta envolvimento de outras pessoas no crime

Polícia trabalha com hipótese de latrocínio no assassinato de três mulheres em Ilhéus O homem que confessou ter matado três mulheres em Ilhéus, no sul da Bahia, disse à polícia que agiu sozinho e esfaqueou as vítimas ao tentar assaltá-las. Alexsandra Suzart, de 45 anos, Maria Helena Bastos, 41, e Mariana Bastos, 20, tinham saído para passear com o cachorro na Praia dos Milionários, uma das mais turísticas da cidade, no dia 15 de agosto. Como não voltaram para casa, amigos e familiares organizaram buscas e os corpos foram encontrados no dia seguinte, em uma área de vegetação que fica em frente à praia. No entanto, mesmo após a confissão de Thierry Lima da Silva, a Polícia Civil informou que as investigações seguem, a fim de localizar e identificar outros suspeitos de envolvimento no triplo homicídio. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia No domingo (24), quatro pessoas foram interrogadas e passaram por exames periciais, como análise genética, confronto de digitais e exames de lesões. Os nomes dos interrogados não foram divulgados e todos foram liberados após prestarem depoimento. Questionada pelo g1, a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que eles seguem investigados e, além de Thierry, são considerados suspeitos. O portal também questionou a Polícia Civil por que o material genético dessas pessoas foi coletado e com qual objetivo, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A instituição também não esclareceu se há alguma relação entre Thierry e esses quatro suspeitos nem como acredita que cada um deles agiu no crime. Alexsandra, Mariana e Maria Helena foram achadas mortas após saírem para passear com cachorro na Bahia Reprodução/Redes Sociais Por meio de nota, a autoridade policial disse que as investigações continuam, com a realização de análise de imagens de câmeras de segurança da região e laudos periciais, incluindo necropsia, exame de DNA, confronto de digitais e análise de lesões corporais. "Ressaltamos que a motivação das três mortes ocorridas em Ilhéus no dia 16 ainda não está definida, mas a principal linha de investigação aponta para uma tentativa de roubo, que culminou em latrocínio", afirmou o delegado Jorge Figueiredo. O que se sabe e o que falta esclarecer sobre o assassinato de três mulheres após passeio com cachorro na Bahia Prisão do suspeito Homem confessou ter matado as três mulheres em Ilhéus TV Bahia Thierry Lima da Silva foi detido por tráfico de drogas e, durante a audiência de custódia, confessou ter matado as mulheres. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva após a Justiça considerar sua alta periculosidade e a confissão de múltiplos homicídios. Conforme a Polícia Civil, ele já era investigado pelo triplo homicídio por viver em situação de rua, ser usuário de drogas e se enquadrar no perfil indicado desde o início: andarilho, viciado em entorpecentes e suspeito de roubo, furto e tráfico. Durante o depoimento, ele assumiu a autoria do triplo homicídio e disse que enterrou a faca usada no crime na areia da praia. Ele relatou que, após cometer o triplo homicídio, fugiu e queimou a própria bermuda, que estava suja de sangue. Suspeito de matar companheiro Thierry Lima da Silva também é suspeito do assassinato do companheiro Lucas dos Santos Nascimento Arquivo pessoal Além das mortes das três mulheres, Thierry também é suspeito do assassinato do companheiro Lucas dos Santos Nascimento. Ele confessou que agrediu o companheiro durante uma briga. Lucas morreu na última quinta-feira (21), após ser internado no Hospital Costa do Cacau, no dia 7 de agosto, com sinais de politraumatismo. Thierry tem passagens pelos crimes de dano, ameaça, furto, vias de fato, lesão corporal e violência doméstica, praticados desde a adolescência. Dessa vez, ele foi flagrado com pedras de crack e autuado por tráfico de drogas. “Ele já passou por audiência de custódia e teve o flagrante por tráfico de drogas convertido. A prisão preventiva pelo homicídio de Lucas foi cumprida e seguimos com as investigações para coletar mais elementos que possam robustecer o inquérito”, explicou o delegado Helder Carvalhal, que conduz as investigações. Investigação No dia em que desapareceram, as três mulheres foram flagradas caminhando na areia com o cão, que era de Mariana, a mais jovem. Após não voltarem para casa, os familiares passaram a divulgar fotos nas redes sociais e registraram boletim de ocorrência na manhã do dia 16 de agosto. Horas depois, os corpos foram encontrados com marcas de facadas, em uma área de vegetação na parte de trás de um clube, na orla da cidade. O local fica a cerca de 3 km de onde as vítimas foram filmadas caminhando com o cachorro. Elas foram encontrados sem vida por um grupo de jovens cristãos da igreja que frequentavam. Mais de 15 imagens de câmeras de segurança foram analisadas pelos policiais, mas o local onde os corpos foram achados é considerado um "ponto cego", o que dificultou a identificação dos suspeitos. Conforme a Polícia Civil, o cachorro de Mariana foi encontrado com vida, amarrado em uma árvore, ao lado dos três corpos. A Polícia Civil também revelou que os corpos delas não tinham sinais de violência sexual. O delegado Helder Carvalhal pontuou que aguardava a liberação dos laudos periciais, mas adiantou que essa informação foi confirmada pelo perito e legista. Quem eram as vítimas Alexsandra Oliveira Suzart, de 45 anos, e Maria Helena do Nascimento Bastos, 41, eram amigas, vizinhas e trabalhavam em unidades de ensino da rede municipal. Segundo colegas educadores, as duas mulheres eram consideradas ótimas profissionais e queridas pelos pais dos alunos, que as buscavam para pedir conselhos em relação à educação dos filhos. Já Mariana Bastos da Silva, de 20 anos, estudava Engenharia Ambiental e era filha de Maria Helena. Todas elas moravam em condomínios que ficam a 200 metros da praia. LEIA TAMBÉM: Mortes de três mulheres em praia turística da Bahia geram indignação: 'Calaram três de nós' Local onde corpos foram achados é próximo de aeroporto, rodovia e clube Cachorro foi encontrado vivo, amarrado em árvore, ao lado dos corpos das mulheres mortas em praia na Bahia Relembre caso das três mulheres assassinadas em Ilhéus, na Bahia; suspeito é preso Veja mais notícias do estado no g1 Bahia Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

O GLOBO inicia curso de jornalismo com imersão prática de recém-formados e debates

O GLOBO inicia curso de jornalismo com imersão prática de recém-formados e debates

Começou ontem o curso Jornalismo do Futuro — O GLOBO 100 Anos. Jornalistas recém-formados de diferentes regiões do país vão discutir nas próximas quatro semanas os caminhos da profissão com repórteres, editores e colunistas do jornal, além de especialistas de diversas áreas. Promovido como parte das celebrações do centenário, o projeto recebeu mais de mil inscrições para 20 vagas. COP30: ministério propõe disponibilizar 'agências flutuantes' da Previdência para servir como hospedagens em Belém Vivi para contar: 'Vi que era possível e fui atrás', diz jovem que ganhou bolsa de R$ 2,2 milhões para estudar fora Na aula inaugural, ontem, o diretor de Redação do GLOBO, Alan Gripp, relembrou momentos marcantes do centenário e abordou os desafios do veículo para os próximos anos. — Chegamos aos 100 anos encarando como um recomeço. O jornalismo digital e a necessidade de se renovar a cada dia fazem com que a gente só consiga ter êxito com esse espírito de recomeço diário. Hoje, nós concorremos pelo tempo das pessoas, e o jornal precisa ser interessante o suficiente para fazer com que seu consumo diário faça frente à transformação ininterrupta e o cenário que vivemos — afirmou aos participantes. — Nós não sabemos como vai ser o futuro, mas sabemos que vamos estar lá. O Jornalismo do Futuro tem apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); da Syngenta; e da Prio, maior empresa independente de petróleo e gás do Brasil. O diretor de redação Alan Grip no curso Jornalismo do Futuro Agência O Globo/Gabriel de Paiva O jornalista Rodrigo Bomfim, de 26 anos, do Maranhão, acredita que o curso poderá lhe proporcionar um novo olhar para a comunicação, ajudando-o a pensar em projetos que integrem diferentes plataformas. — Como O GLOBO não se limita ao jornal impresso, com um investimento forte no ambiente digital, a experiência de vivenciar o dia a dia da Redação vai me ajudar a expandir o olhar para trabalhar as informações em multiplataformas — pontuou. Os participantes selecionados farão uma imersão na rotina de trabalho da Redação. Ao final do curso, os jornalistas apresentarão um projeto digital. O formato pode variar entre reportagens multimídia, infográficos ou novos produtos para as redes sociais, todos com possibilidade real de implementação no GLOBO. Modelo de negócios O diretor de Novos Negócios na Editora Globo, Edward Pimenta, destacou a iniciativa das empresas de investirem na formação de novos profissionais de comunicação e ressaltou que a formação promovida pelo jornal faz parte de uma esteira de investimentos educacionais do grupo, como o curso de jornalismo do “Valor Econômico” e o projeto “Diálogos O GLOBO”, composto por jornadas temáticas que focam em temas específicos do trabalho da imprensa. — Um curso como o de hoje conecta O GLOBO com uma nova geração de jornalistas que vêm com “drives” completamente diferentes, um jeito de falar e produzir informação diferente. Muito importante, pensando nos próximos 100 anos, que a gente mantenha conexão com jornalistas jovens. E para as marcas que patrocinam e apoiam, tem uma importância do ponto de vista do impacto social. Ao financiar o modelo, estão contribuindo para o jornalismo brasileiro. A abertura do curso foi com uma palestra do diretor de Desenvolvimento Comercial e Digital da Editora Globo, Thiago Afonso. Antes, o editor-executivo André Miranda deu as boas-vindas ao grupo. Maria Rita Garcez, de 23 anos, conta que o primeiro dia de aula foi uma grata surpresa: — Pude ver o jornalismo como modelo de negócio, ampliando a ideia que eu tinha do trabalho da imprensa. Não estava esperando por essa abordagem, que vai me ajudar a entender os novos desafios do jornalismo, como o impacto da Inteligência Artificial na produção de conteúdo. Para as próximas aulas, estão programadas palestras com colunistas como Míriam Leitão, Lauro Jardim, Flávia Oliveira e Bernardo Mello Franco, além de painéis e workshops com repórteres, editores e editores-executivos.

CPI do INSS: pressionado após derrota, governo tenta emplacar deputado do PSB na vice e evitar convocação de irmão de Lula

CPI do INSS: pressionado após derrota, governo tenta emplacar deputado do PSB na vice e evitar convocação de irmão de Lula

Após uma derrota inicial na eleição da presidência da CPI do INSS, a base governista concentra esforços na primeira sessão do colegiado para minimizar impactos políticos, em meio à pressão por convocação de testemunhas tidas como sensíveis, incluindo o irmão do presidente Lula, José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, vice-presidente de um sindicato. A comissão foi instalada em um momento em que o governo acumula desgaste por derrotas recentes no Congresso e busca evitar que a investigação se transforme em palco de confronto direto entre aliados e opositores. Risco de fuga: PGR recomenda que PF 'monitore em tempo real' cumprimento de medidas cautelares por Bolsonaro Filiado ao Republicanos: 'Se Tarcísio for candidato a presidente, irá para o PL', afirma Valdemar Na noite desta segunda-feira, Gleisi Hoffmann reuniu cerca de 20 deputados e senadores da base, a maior parte titulares da CPI e alguns suplentes, para alinhar a estratégia. O encontro serviu para reforçar que nenhum integrante pode faltar às sessões, sob risco de perder o assento no colegiado. A avaliação foi de que a ausência de governistas abriu espaço para que o PL assumisse suplências e a oposição conquistasse a presidência. Uma das medidas práticas definidas foi formalizar pedido à mesa do Senado para desfazer os blocos parlamentares que possibilitaram essa manobra da oposição. Outro ponto tratado foi a eleição da vice-presidência, marcada para esta terça-feira. Ficou decidido que Duarte Júnior (PSB-MA) será o candidato da base, em consenso após Paulo Pimenta (PT-RS) recuar da disputa. Pimenta não apresentou candidatura e assumirá um papel informal de coordenador político do governo na comissão. No campo da pauta, a ordem é tentar derrotar o plano de trabalho elaborado pela relatoria, considerada excessivamente alinhada à oposição. Mesmo antes de votar seus primeiros requerimentos, a CPI já acumula 910 pedidos ainda não apreciados. Entre os requerimentos que estão na pauta desta terça-feira estão convocações de nomes ligados aos governos Lula e Bolsonaro, além de pedidos de acesso às investigações sobre as fraudes. A derrota do governo na eleição da presidência da CPI ficou clara com a vitória de Carlos Viana (Podemos-MG), em uma chapa que reuniu setores da oposição, que indicou Alfredo Gaspar (União-AL) como relator. A movimentação surpreendeu a base, expondo fragilidades na articulação interna, apesar de o bloco governista manter maioria numérica no colegiado. Inicialmente, a base havia articulado acordo com os presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), respectivamente, prevendo Omar Aziz (PSD-AM) na presidência e Ricardo Ayres (Republicanos-TO) na relatoria, mas o plano foi frustrado pela ofensiva da oposição. Além da disputa por cargos, o governo monitora a pauta da comissão e tenta influenciar o calendário das reuniões, atualmente marcadas pela oposição para segundas e quintas, dias em que Brasília costuma estar mais vazia. A estratégia inclui também contatos com senadores independentes, estudos jurídicos sobre a possibilidade de restringir convocações e articulações para que depoimentos como o de Frei Chico não ocorram. O irmão de Lula é ligado ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), citado em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre possíveis fraudes. Frei Chico não é investigado, e o sindicato nega irregularidades. Não há requerimento de convocação dele na pauta desta sessão. O governo também tenta pautar requerimentos-chave como a convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do senador e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Esses pedidos não estão na pauta da sessão de hoje e devem enfrentar dificuldades para serem votados. A CPI do INSS se configura como um teste de capacidade de articulação do governo, que precisa equilibrar a defesa de aliados, evitar desgastes políticos desnecessários e manter o controle sobre o fluxo de informações e documentos enquanto a comissão avança na coleta de depoimentos. Para aliados do Planalto, o desafio é impedir que a investigação se transforme em um instrumento de pressão política contra Lula e sua base, ao mesmo tempo em que se preserva a imagem de transparência e legalidade.

Falta de chuva faz Sabesp reduzir pressão da água à noite na Grande SP a partir desta quarta; veja como vai funcionar

Falta de chuva faz Sabesp reduzir pressão da água à noite na Grande SP a partir desta quarta; veja como vai funcionar

Sabesp vai reduzir pressão nas madrugadas Agosto é, tradicionalmente, o mês mais seco do ano. Em 2025, a tradição se repetiu: até a última semana do mês, só choveu 8% do esperado para todo o mês, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo. Com a estiagem, os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo estão em 38,4% da capacidade útil. É o pior cenário desde a crise hídrica: em 2014, no mesmo período, o volume era de 12,7%, e em 2015, de 9,6%. Naquele momento, o Sistema Cantareira chegou a operar no chamado "volume morto", e a população enfrentou racionamento por quase 20 meses. Para conter a retirada de água dos mananciais, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) determinou que a Sabesp reduza a pressão da rede de abastecimento em toda a região metropolitana durante a madrugada, a partir desta quarta-feira (27). A medida deve economizar cerca de 4 mil litros de água por segundo em um período de oito horas, segundo o diretor-presidente da Arsesp, Thiago Mesquita Nunes. “As chuvas estão muito abaixo da média. Seria necessário reduzir a captação de água das represas. Essa é uma medida eficiente, capaz de diminuir em até 4 mil litros por segundo a retirada de água, com menor impacto ao usuário, já que ocorre no período de menor consumo”, disse o diretor-presidente. A agência afirmou que vai fiscalizar os pontos mais altos e distantes da rede, onde a chegada da água é mais difícil, para garantir que a redução da pressão não ultrapasse o limite de oito horas. Plano de contingência e orientação aos clientes Sabesp vai reduzir pressão da água nas madrugadas na Grande SP Reprodução/TV Globo O governo do estado também pediu à Sabesp um plano de contingência para a região metropolitana e uma campanha de conscientização sobre o uso da água. Segundo a diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da companhia, Samanta Souza, os consumidores serão avisados sobre os horários em que haverá redução de pressão. “Quem tem caixa d’água nem vai perceber a operação noturna. Quem não tem e mora em regiões mais altas pode sentir a redução. É importante que todos façam a adequação”, afirmou. E completa: “Todo cliente que entrar em contato para relatar falta de água vai preencher um formulário com informações como número de moradores e se há reservatório no imóvel. Assim, vamos acompanhar de perto a situação”. Economia Volume dos reservatórios da Grande SP em 25 de agosto de 2025 Reprodução/TV Globo Apesar da queda no nível dos reservatórios, a Sabesp afirma que a segurança hídrica hoje é maior do que a de 2014. “Muitas obras foram feitas desde então, como a interligação do Rio Paraíba do Sul ao sistema e o Sistema São Lourenço, em 2018. O cenário de infraestrutura hídrica em São Paulo é outro”, disse Samanta. Mesmo assim, a companhia reforça o pedido para que os consumidores economizem água e registrem eventuais queixas nos canais oficiais da empresa.

Em meio a julgamento de Bolsonaro, STF vai reforçar segurança no Sete de Setembro

Em meio a julgamento de Bolsonaro, STF vai reforçar segurança no Sete de Setembro

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai reforçar o esquema de segurança para o feriado de 7 de setembro, em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros réus da trama golpista. O julgamento vai começar no dia 2 de setembro, com previsão de terminar apenas no dia 12.  Risco de fuga: PGR recomenda que PF 'monitore em tempo real' cumprimento de medidas cautelares por Bolsonaro O STF ampliou o efetivo de agentes e equipes que atuarão internamente e também intensificou a articulação com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. As medidas incluem ações coordenadas para monitorar riscos e adaptar estratégias de acordo com a evolução do cenário. O tribunal avalia que a data tem caráter simbólico e carrega o histórico de episódios de tensão em Brasília, como os registrados em 2021 e 2022. Em 2021, houve uma ameaça de invasão por parte de manifestantes que apoiavam o ex-presidente Bolsonaro.  O planejamento especial ocorre às vésperas do início do julgamento do “núcleo crucial” da ação penal que pode levar à condenação de Bolsonaro. Ministros da Corte avaliam reservadamente que a combinação da análise judicial com o 7 de setembro aumenta a atenção e exige vigilância redobrada diante do potencial de manifestações de apoiadores do ex-presidente. Em nota, o STF afirmou que "Além das medidas internas, como o chamamento de mais agentes e equipes, o STF também intensificou a articulação com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, definindo em conjunto as ações a serem adotadas".  Ainda de acordo com o tribunal, "a partir desse planejamento e mantendo as análises de risco atualizadas, o Tribunal adapta constantemente os meios e os modos de atuação".

Hacker preso por ameaçar Felca aprendeu a invadir sistemas pelo YouTube, diz delegado

Hacker preso por ameaçar Felca aprendeu a invadir sistemas pelo YouTube, diz delegado

Delegados falam sobre prisão de homem que enviou ameaças a youtuber Felca O homem preso em Olinda por ameaçar o humorista e youtuber Felca ganhava dinheiro invadindo sistemas do poder público e vendendo informações sobre pessoas na internet. De acordo como o delegado Eronides Meneses, da Delegacia de Crimes Cibernéticos de Pernambuco, o jovem, que tem 22 anos, aprendeu a "hackear" os bancos de dados em aulas no YouTube. Cayo Lucas Rodrigues dos Santos também é investigado por fazer parte de uma quadrilha que, por meio de "desafios", promovia exploração sexual de crianças e adolescentes. Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, ele vendia material de abuso infantil nas redes. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp Além de Cayo, também foi preso um jovem identificado apenas como Paulo Vinicios Oliveira Barbosa. Eles eram amigos e o segundo foi capturado em flagrante, porque, no momento em que a polícia entrou na casa, o computador de Paulo estava aberto num sistema da Secretaria de Defesa Social (SDS). Os dois homens vão responder por invasão de dispositivo informático. Segundo Eronides Meneses, Cayo já era investigado pela Polícia Civil por outros crimes, mas ele não deu detalhes sobre a investigação, que é sigilosa. "Estava, sim, tendo uma investigação, inclusive conduzida aqui por mim mesmo. [...] Ele aprendeu [a invadir sistemas] pela internet, realmente, com grupos. E aí, aprendendo com aulas no YouTube, ele foi aprendendo sozinho mesmo. Na verdade, ele é muito, bastante habilidoso", declarou o delegado. LEIA TAMBÉM: Cayo Lucas é investigado por exploração de menores em 'desafios' da web Saiba quem é o homem preso por fazer ameaças a Felca Veja momento da prisão Preso por ameaçar Felca é preso em Olinda pela Polícia Civil de SP Reprodução/Polícia Civil O delegado informou que tanto Cayo quanto Paulo Vinícius ganhavam dinheiro vendendo informações sigilosas pela internet. Eles conseguiam credenciais para sistemas restritos em grupos no Telegram e, assim, obtinham os dados. Segundo a investigação da Polícia Civil de São Paulo, Cayo Lucas utilizava uma conta na rede social Telegram para anunciar serviços criminosos. Numa postagem, ele prometia obter identidade, bloquear contas bancárias e pegar foto 3x4 "de qualquer pessoa do Brasil". "Conseguiam criar malotes falsos, inclusive, com mandados de prisão. Eles utilizavam essas informações também para abertura de contas para lavagem de dinheiro, para recebimento de pagamentos justamente para propagar ameaças a qualquer pessoa que ameaçasse o grupo. Como eles se sentiram ameaçados pelo que o influenciador Felca fez [...], ficaram com ódio e proferiram ameaças de morte a toda a família, inclusive, da vítima", disse o delegado. Os dois homens presos confessaram as invasões de sistemas restritos, e foram levados para a Delegacia de Crimes Cibernéticos, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife. Lá, prestaram depoimento e foram encaminhados para audiência de custódia. "Eles informaram que essas informações são adquiridas [pelo Telegram] ou eles pagam para hackers invadirem o sistema, e aí eles vendem essas credenciais. O outro [Paulo Vinícios] confessou apenas que não invadia os sistemas, mas vendia dados para quem consultasse em grupos no Telegram por cerca de R$ 20 a R$ 30", declarou o delegado. Prisão e ameaças Polícia de SP prende homem acusado de fazer ameaças ao youtuber Felca A prisão de Cayo Lucas é decorrente de uma decisão judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo, emitida em caráter de urgência no dia 17 de agosto. Felca solicitou ao Google Brasil a quebra de sigilo de dados de um e-mail específico que o ameaçava. Felca alega ter recebido ameaças de morte e falsas acusações de pedofilia após publicar o vídeo sobre a "adultização" nas redes sociais. O TJSP acolheu o pedido e ordenou que o Google fornecesse as informações de identificação do usuário responsável pelo e-mail. Os e-mails com ameaças foram enviados no dia 16 de agosto e fazem referência ao vídeo no qual Felca denunciou o influenciador Hytalo Santos por exploração de menores de idade nos conteúdos que divulga nas redes sociais. Em um dos e-mails, enviado às 5h30 da manhã, o remetente diz: "Você acha que vai ficar impune por denunciar o Hytalo Santos". A mensagem prossegue com ameaças: "Você tá enganado você vai ferrar muito sua vida", "prepara pra morrer" e "você vai pagar com a sua vida". Um segundo e-mail, enviado às 8h05 pelo mesmo remetente, reitera as ameaças. VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Senado deve votar projeto que altera Lei da Ficha Limpa e reduz prazo de inelegibilidade de políticos

Senado deve votar projeto que altera Lei da Ficha Limpa e reduz prazo de inelegibilidade de políticos

O Senado deve retomar, nesta terça-feira, a votação do projeto de lei que reduz o prazo de inelegibilidade para políticos condenados definido pela Lei da Ficha Limpa. A votação da proposta, que vem sendo adiada desde o ano passado, está na pauta da sessão do dia. Veja ainda: Bolsonaro já classificou Lei da Ficha Limpa como ‘justa’ e a protegeu com veto presidencial De acordo com o texto, o período de inelegibilidade continua sendo de oito anos, mas começa a ser contado a partir da condenação, e não mais após o cumprimento da pena, o que diminuiria o período longe das urnas. O projeto foi aprovado pela Câmara em 2023 e, se não houver mudanças no texto chancelado pelos deputados, a iniciativa vai para sanção ou veto presidencial. No Senado, o relator, Weverton Rocha (PDT-MA), manteve o texto aprovado pela Câmara e só fez ajustes de redação, sem alterar o mérito. "A legislação de vigência enseja, portanto, períodos diferentes de inelegibilidade, a depender do momento da perda do mandato. Pode ocorrer de um parlamentar cassado pela respectiva Casa Legislativa tornar-se por isso inelegível durante o prazo de 8 anos ou até mesmo por 15 anos, a depender do caso", justifica Weverton em seu relatório. Na semana da passada, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o novo Código Eleitoral, um outro projeto que também trouxe a mesma alteração na Ficha Limpa. Pelo texto aprovado no colegiado, políticos condenados passarão a ficar inelegíveis por no máximo oito anos, contados da decisão que aplicou a sanção. Esse projeto, no entanto, ainda não chegou ao plenário. As organizações Não Aceito Corrupção, Transparência Internacional Brasil, Associação Fiquem Sabendo, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral , Transparência Partidária e Pacto pela Democracia divulgaram uma nota, no início do ano, em que criticam o projeto e dizem ele não foi debatido de forma suficiente. "Em sentido diametralmente oposto à aprovação da Lei da Ficha Limpa, a sociedade civil foi absoluta e indevidamente alijada do processo de construção do PLP 191/23, não tendo havido debate público em relação a tema de tamanha relevância e que implica em enfraquecimento do projeto originalmente apresentado por iniciativa popular", diz a nota. Veja os principais pontos: O projeto reduz a duração de inelegibilidade ao antecipar a contagem. Esse prazo continua sendo de oito anos, mas passaria a ser contado a partir do momento da condenação e não depois do cumprimento da pena. A iniciativa também estabelece um teto de 12 anos para o período de inelegibilidade. A iniciativa ainda determina que é preciso comprovar o dolo quando o político comete atos de improbidade. O texto também amplia de quatro para seis meses o período de desincompatibilização de candidatos que são integrantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, militares e policiais. Como mostrou O GLOBO, as mudanças têm o potencial de beneficiar o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que é pai da deputada Dani Cunha (União-RJ), autora do projeto. Também seriam afetados os ex-governadores Anthony Garotinho (RJ) e José Roberto Arruda (DF). Hoje, políticos enquadrados por crimes comuns ficam inelegíveis durante o cumprimento da pena e por mais oito anos seguintes. Além de determinar a antecipação da contagem desse prazo, o projeto limita a 12 anos o prazo máximo que a sanção pode ser aplicada, mesmo nos casos em que houver mais de uma condenação. A iniciativa também aumenta de quatro para seis meses antes das eleições o período de desincompatibilização, ou seja, o afastamento do cargo, para candidatos que sejam "membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, das autoridades policiais, civis e militares e daqueles que tenham ocupado cargo ou função de direção, administração ou representação em entidades representativas de classe".

Rio tem dia nublado, e chuva persiste no Sul e no Norte do país; veja previsão para esta terça-feira

Rio tem dia nublado, e chuva persiste no Sul e no Norte do país; veja previsão para esta terça-feira

Com o avanço da frente fria, nesta terça-feira, as temperaturas permanecem mais baixas que as registradas na semana anterior, em meio ao veranico. Segundo os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Rio terá um dia nublado — registrando máxima de 26ºC —, sem possibilidade de ser atingido pela chuva que persiste nas regiões Sul e Norte do país. Entenda em infográficos: o que é um ciclone extratropical e como ele se forma? 'Efeitos para gerações futuras': Antártida entra em 'fase crítica' de mudanças 'aceleradas' devido ao clima De acordo com os avisos publicados pelo Inmet, Paraná e Santa Catarina enfrentarão uma chuva intensa de até 100 mm/dia, com ventos que podem chegar a 100 km/h. Já o Rio Grande do Sul lidará com rajadas mais brandas, entre 20 mm/h e 50 mm/dia. Previsão do tempo para 26 de agosto de 2025 Reprodução / Inmet Alertas amarelos foram emitidos para o Norte e Nordeste do país, representando a possibilidade de chuva para os estados de Roraima, Amazonas e para costa do Amapá, além de uma tendência de tempestades em Alagoas, Sergipe e no litoral sul da Bahia. A chuva poderá chegar a 50 mm/dia e os riscos de alagamento e deslizamento são baixos. — Apesar de lenta, a frente vem provocando rajadas de chuva, principalmente em áreas que, na semana anterior, estavam bem secas — explica a meteorologista Andrea Ramos, que afirma a possibilidade de tempestades na região sul e leste de São Paulo, como também no Mato Grosso do Sul. — Agosto tem uma tendência de ser mais seco, quando comparado aos demais meses, e estamos chegando na primavera, que também possui essa característica de ser um período mais seco — diz Andrea ao chamar atenção para parte central do país, que poderá lidar com os efeitos da umidade abaixo de 12%. Alerta para a chuva A recomendação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a população evite enfrentar o mau tempo, observe a alteração nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. O Instituto ainda deixa uma série de instruções para os moradores de áreas que possam ser mais afetadas pelas chuvas. Veja: Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia; Observe alteração nas encostas; Permaneça em local abrigado, e em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, devido a leve risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos; Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

CPI do INSS tem na pauta convocações que miram governos Lula e Bolsonaro e pedidos de acesso às investigações sobre fraudes

CPI do INSS tem na pauta convocações que miram governos Lula e Bolsonaro e pedidos de acesso às investigações sobre fraudes

A CPI do INSS se reúne nesta terça-feira com uma pauta extensa de requerimentos que podem acirrar o embate entre governo e oposição. Entre os itens listados para análise estão pedidos de acesso às investigações sobre as fraudes e convocações de ex-ministros e ex-presidentes do instituto que atravessam diferentes gestões, atingindo os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro. Em Brasília: Tarcísio diz que mulheres tem a ‘característica de cuidar do lar’ e podem estar à frente do país O relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), apresentou requerimentos para ouvir Carlos Lupi, ex-ministro da Previdência de Lula até maio deste ano, e Carlos Gabas, que chefiou a pasta nos governos petistas anteriores. Também estão na pauta nomes ligados ao bolsonarismo, como José Carlos Oliveira, último ministro do Trabalho e Previdência de Bolsonaro, além de uma série de ex-presidentes do INSS que se revezaram no comando da autarquia desde 2012 — entre eles Renato Rodrigues Vieira, Alessandro Stefanutto, Glauco Wamburg e Guilherme Serrano. A relação inclui ainda técnicos de órgãos de controle e investigação, como Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU), instituições que estiveram à frente das apurações. Não há garantia, porém, de que todos os pedidos sejam votados amanhã: a prática na comissão é que acordos de bastidores possam priorizar alguns requerimentos e adiar outros. Além das convocações, a comissão deve analisar requerimentos que pedem acesso a inquéritos da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, além auditorias da CGU e do Tribunal de Contas da União (TCU), relatórios do Conselho Nacional de Previdência Social e processos internos do INSS e do ministério desde 2015. Há ainda solicitações de cessão de servidores de órgãos como Receita, Banco Central, CGU e Polícia Federal para compor a equipe técnica da CPI. Estratégia governista Depois de perder a presidência e a relatoria da CPI, o Planalto tenta reorganizar sua tropa de choque. A linha traçada pelo governo é reforçar a cronologia das fraudes, sustentando que o esquema de descontos ilegais começou antes de Lula voltar ao poder e ganhou escala durante a gestão Bolsonaro. Com isso, pretende blindar o presidente e jogar a pressão sobre os adversários. Além de proteger o atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, governistas devem mirar nos depoimentos de ex-presidentes do INSS nomeados por Bolsonaro para destacar falhas na fiscalização. Parlamentares petistas também já apresentaram requerimento para ouvir o próprio ex-presidente. Pressão da oposição A oposição, por sua vez, aposta em dar centralidade aos nomes ligados ao atual governo. A convocação de Lupi é tratada como prioridade, por simbolizar o desgaste de Lula após a saída do ex-ministro em meio ao escândalo. Os opositores também querem trazer para o foco os ex-presidentes do INSS indicados no terceiro mandato petista, como Stefanutto, Wamburg e Serrano. Opositores pressionam também pela convocação de Frei Chico, irmão de Lula. Frei Chico é ligado ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), citado em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre possíveis fraudes. Frei Chico não é investigado, e o sindicato nega irregularidades. Não há requerimento de convocação dele na pauta desta sessão. Para reforçar o discurso, aliados de Bolsonaro também protocolaram pedidos de informações ao STF, CGU, TCU e ao próprio Ministério da Previdência, com o objetivo de mostrar que a atual gestão não teria conseguido estancar as irregularidades.

Trump demite diretora do BC dos EUA: ele pode fazer isso? Veja perguntas e respostas

Trump demite diretora do BC dos EUA: ele pode fazer isso? Veja perguntas e respostas

O presidente Trump afirmou nesta segunda-feira em uma carta, também publicada na plataforma Truth Social, que estava demitindo Lisa Cook, governadora do Federal Reserve, sob a alegação que ela falsificou documentos em pedidos de hipoteca. Trata-se de uma medida legalmente questionável, que marca um desafio inédito à independência da autoridade monetária americana e deixar uma dúvida: Trump pode mesmo fazer isso? Lisa Cook: Trump diz que demitirá diretora do BC americano se ela não renunciar Fúria contra o BC: Departamento de Justiça americano planeja abrir investigação contra diretora do Fed O anúncio abre um novo capítulo em seus esforços para reformular o conselho do BC americano, nomeando alguém mais próximo ao governo para reduzir o atual patamar de juros. Veja a seguir o que é importante saber sobre o poder do presidente de demitir membros do conselho do Federal Reserve. Trump pode fazer isso? Trump pressiona o Fed para baixar juros Bloomberg O Congresso limitou o poder do presidente de demitir autoridades do Federal Reserve, afirmando que elas só podem ser removidas "por justa causa", o que geralmente é entendido como má conduta grave. Após dado de inflação: Trump volta a criticar Fed e diz que poderá permitir processo contra Powell Há motivo para demitir Lisa Cook? Lisa Cook no Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole no Wyoming Bloomberg O governo Trump acusou Lisa Cook de fraude hipotecária, e Trump citou essa acusação como justificativa em sua carta de demissão. Bill Pulte, diretor da Federal Housing Finance Agency (FHFA), disse ter encaminhado o caso ao Departamento de Justiça para investigação. No entanto, Cook não foi formalmente acusada de nenhum crime, e afirmou na semana passada que “não tem intenção de ser intimidada a renunciar ao meu cargo por causa de algumas perguntas levantadas em um tweet.” Muitos especialistas jurídicos levantaram nesta segunda-feira sérias preocupações quanto à forma como a demissão foi conduzida e à justificativa apresentada pelo presidente. Quais são os recursos legais de Lisa Cook? Ela pode entrar com uma ação judicial para manter seu cargo, e um juiz decidiria se há provas suficientes para atender ao requisito de “justa causa”. O juiz também determinaria o que aconteceria no curto prazo, enquanto o caso estiver em andamento nos tribunais. Se o juiz permitir que Cook permaneça no cargo durante o processo, o governo provavelmente recorreria à Suprema Corte para intervir. Trump poderia demitir Lisa Cook sem justa causa? O Prédio da Suprema Corte americana em Washington Bloomberg Um precedente da Suprema Corte com mais de 90 anos permite que o Congresso proteja os líderes de agências independentes da interferência política, dificultando sua demissão. Trump argumenta que esses limites são inconstitucionais e que ele deve poder remover autoridades por qualquer motivo — ou por nenhum. O que diz o principal precedente legal? Em 1935, no caso Humphrey’s Executor X United States, a Suprema Corte confirmou uma lei federal que protegia comissários da Comissão Federal de Comércio (FTC), determinando que eles só poderiam ser demitidos por “ineficiência, negligência no cumprimento do dever ou má conduta no cargo.” Apesar dessa lei, o então presidente Franklin D. Roosevelt demitiu um comissário, William Humphrey, alegando apenas que ele não estava alinhado com as políticas do governo. A Suprema Corte decidiu por unanimidade que a demissão foi ilegal. Esse precedente está em risco? Sim. Em 2020, a Suprema Corte sinalizou que poderia rever ou até anular o caso Humphrey’s Executor em uma decisão envolvendo a Agência de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB). O presidente da Corte, John Roberts, escreveu: “Em nosso sistema constitucional, o Poder Executivo pertence ao presidente, e esse poder geralmente inclui a capacidade de supervisionar e remover os agentes que exercem o poder executivo em seu lugar.” Porém, Roberts fez uma distinção entre agências lideradas por um único diretor, como o CFPB, e órgãos colegiados, como o Federal Reserve. Por outro lado, vários ministros disseram na época que essa diferença não era relevante. O que a Suprema Corte decidiu recentemente? Em decisões provisórias envolvendo pedidos emergenciais desde que Trump assumiu, a Corte permitiu que ele demitisse, sem justa causa, líderes de: Conselho de Proteção ao Sistema de Mérito Conselho Nacional de Relações Trabalhistas Comissão de Segurança dos Produtos de Consumo Em uma dessas decisões, a opinião majoritária (não assinada) afirmou que Trump podia remover autoridades que exerciam poder executivo “porque a Constituição concede esse poder ao presidente.” O Fed é diferente de outras agências independentes? O Federal Reserve em Washington Anna Rose Layden/The New York Times A Suprema Corte parece pensar que sim. Mesmo ao permitir que Trump demitisse dois líderes de agências em maio, a decisão mencionou que o Federal Reserve talvez mereça proteção especial. A Corte escreveu: “O Federal Reserve é uma entidade de estrutura única, quase privada, que segue a tradição histórica distinta do Primeiro e do Segundo Banco dos Estados Unidos.” Então, o presidente não pode demitir Lisa Cook sem justa causa? Provavelmente não. A Suprema Corte tem reiterado que o Fed ocupa uma posição distinta dentro do governo. Porém, essas afirmações foram feitas como comentários paralelos, e não como decisões formais. Além disso, a Corte tem aprovado muitas outras iniciativas da administração Trump. Como destacou a ministra Elena Kagan, em uma dissidência em maio: “A independência do Federal Reserve se baseia nos mesmos fundamentos constitucionais e analíticos que a das agências cujos líderes a maioria permitiu que Trump demitisse.” Initial plugin text

Natália Toscano assiste Frei Gilson em Barretos e revela gratidão pela recuperação de Zé Neto contra depressão: 'Nos falou a verdade'

Natália Toscano assiste Frei Gilson em Barretos e revela gratidão pela recuperação de Zé Neto contra depressão: 'Nos falou a verdade'

Natália Toscano, esposa do cantor Zé Neto Marcello Carvalho/g1 Esposa do cantor Zé Neto, Natália Toscano se juntou à multidão que lotou a arena da Festa do Peão de Barretos em plena noite de segunda-feira (25) para assistir à apresentação de Frei Gilson, líder católico e influenciador com 10 milhões de seguidores só no Instagram. Siga o g1 Ribeirão Preto e Franca no Instagram Em entrevista ao g1 no camarote de onde ela assistiu à celebração de Frei Gilson, Natália revelou a gratidão que ela e toda a família têm pelo sacerdote pela recuperação do tratamento contra depressão de Zé Neto, que faz ao lado do parceiro Cristiano uma das duplas sertanejas mais importantes da atualidade. Há um ano, Zé Neto anunciou que daria uma pausa na carreira por três meses para realizar um tratamento contra depressão e síndrome do pânico. Durante o processo, a família se aproximou de Frei Gilson, o que, segundo eles, foi essencial para que a recuperação fosse bem sucedida. Frei Gilson toca violão durante show na Festa do Peão de Barretos Érico Andrade/g1 "Foi essencial para a nossa conversão. Foi quem nos falou a verdade. Ele olhou nos nossos olhos, nos olhos do Zé e disse que o caminho para a espiritualidade não é esse. Disse que teria que mudar", afirmou Natália. Natália ainda afirmou que as palavras de Frei Gilson serviram para que o cantor mudasse algumas atitudes e hábitos para focar exclusividade no tratamento contra a doença. "Foi o primeiro chacoalhão na vida do Zé. Ele falou: espera aí, se eu continuar assim não vai dar para eu continuar aqui. E aí a gente teve esse aconselhamento espiritual que foi a mudança na conversão do Zé de entender que era mais sério do que ele imaginava. O Frei Gilson doa amor, isso aqui hoje está transbordando amor, em uma festa tão linda. Se não fosse por ele, não estaríamos aqui hoje", revelou Natália. LEIA MAIS Fãs de Frei Gilson lotam arena de Barretos e falam da importância da fé: 'Esperança forte e divina' Um ano após anunciar depressão, Zé Neto reencontra Barretos, comemora recuperação e chora: 'Achei que não ia dar conta de voltar a cantar' Sacerdote, cantor e influenciador, Frei Gilson ficou conhecido por arrastar milhões de fiéis em correntes de oração em lives que começam às 4h. Ele pertence ao Instituto dos Freis Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, em São Paulo/SP. No Youtube, ele também está entre os canais cristãos com mais seguidores no Brasil, superando o Padre Marcelo Rossi. Frei Gilson durante apresentação na Festa do Peão de Barretos Érico Andrade/g1 Nascido em São Paulo, Gilson da Silva Pupo Azevedo, de 37 anos, protagonizou uma noite histórica na edição de 70 anos do maior rodeio da América Latina ao abarrotar a arena do Parque do Peão com dezenas de milhares de fãs e fiéis. Antes da apresentação, Frei Gilson comentou a oração do Pai Nosso que Zé Neto fez na abertura do show que fez Cristiano na Festa do Peão de Barretos , na noite de sábado (23). "Que bonito ver cantores seculares trazendo um pouquinho da fé. A gente vive em um mundo estranho que parece que a fé te atrapalha. A fé só te ajuda, só faz você ser uma pessoa melhor. Deus permitiu que eu tivesse aqui hoje, e eu vim por conta de fé. A fé vem pelo ouvir a pregação da palavra", afirmou Frei Gilson. Choro e desabafo Em agosto de 2024, a Festa do Peão de Barretos foi o primeiro show da sequências de três meses de agenda cancelada por Zé Neto e Cristiano. No sábado, ao reencontrar o maior templo sertanejo do Brasil, o cantor comemorou a recuperação e chorou. "Que bom pisar aqui de novo, gente. Não é segredo para ninguém o que eu passei o ano passado. E foi mais ou menos nessa data que eu parei para me cuidar. Cuidar do meu bem mais precioso, da minha família, e das minhas coisas que, realmente, [são] os maiores presentes que Deus me deu. Então, Barretos, hoje eu estou sentindo um alívio tão grande no meu coração de poder estar pisando aqui, porque eu achei que não fosse dar conta mais de voltar a cantar", contou Zé Neto. Veja grandes momentos do show de Frei Gilson na Festa do Peão de Barretos 2025 VÍDEOS: Barretão 2025

Convocações de Lupi, 'Careca do INSS' e mais: CPI começa com 910 requerimentos na fila

Convocações de Lupi, 'Careca do INSS' e mais: CPI começa com 910 requerimentos na fila

CPI do INSS começa nessa semana A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar os desvios no INSS terá sua primeira sessão nesta terça-feira (26), com uma pauta que já conta com 910 requerimentos à espera de análise. A grande maioria dos pedidos se refere à convocação de pessoas envolvidas, de alguma forma, no escândalo desmembrado pela Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) em abril. A comissão foi instalada na semana passada para investigar fraudes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, estimadas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em até R$ 6,3 bilhões. Os pedidos foram protocolados, mas ainda precisam ser votados pela maioria dos membros das CPMI para passar a valer. Antônio Carlos Camilo Antunes, que ficou conhecido como careca do INSS, já teve 20 pedidos para ser ouvido pela CPMI, 19 convocações, quando há obrigatoriedade de participar e um convite, quando é facultado. Além disso, foram feitas três solicitações de análise por parte do COAF das contas do investigado, uma quebra de sigilo bancário e a relação de entradas e saídas dele em órgãos de Brasília como o INSS, o Ministério da Previdência e até mesmo a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. O segundo nome com mais convocações solicitados é a do ex-ministro do Trabalho e Previdência e também presidente do INSS, Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, que ocupou os cargos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro sob o nome de José Carlos Oliveira. Ao todo, foram 13 pedidos de convocações para ouvir Ahmed. Os senadores do Distrito Federal, Izalci Lucas (PL) e Damares Alves (Republicanos) ainda solicitaram RIFs dele ao Coaf. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, aparece em seguida com 12 requerimentos de convocação e um de convite, feitos tanto por parlamentares da base quanto da oposição ao governo. O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, é alvo de 11 pedidos de convocação, sendo um da senadora Leila Barros (PDT-DF), parlamentar do mesmo partido do ex-ministro. Há também um pedido de quebra de sigilo telemático de Lupi, quando se pede o acesso a todos os dados do aparelho celular, uma quebra de sigilo bancário e um pedido de análise por parte do COAF. Já o atual ministro, Wolney Queiroz, recebeu oito pedidos para ser ouvido na CPMI. Cinco deles foram convocações e três como convidado. Pedidos em números Grande parte desses pedidos são originários do Senado Federal, responsável por 65% (593) dos requerimentos até então. Além de pessoas ligadas a cargos estratégicos no INSS e no Ministério da Previdência, os pedidos também tiveram como alvo associações acusadas de desviar aposentadorias bem como seus administradores. Dentre os pedidos, três quartos, 75%, foram feitos por parlamentares ligados a oposição do governo. E dos vários tipos de pedidos feitos, apenas no quesito convocação os lados opostos se aproximam. Enquanto a base apresentou 208 requerimentos, a oposição registrou 212 pedidos. Ao todo, foram protocolados 420 convocações e 59 convites para ouvir pessoas relacionadas ao caso. Dentre eles, sete pedidos foram feitos para ouvir o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também foram feitos 178 pedidos de quebras de sigilo. Dentre eles, apenas 6 foram apresentados pela base do governo. O principal pedido de quebra de sigilo foi para acesso a dados bancários, com 147 requerimentos. Em seguida aparecem 16 pedidos de quebra de sigilo fiscal, 12 de registros telemáticos e 3 telefônicos. Por fim, os parlamentares ainda registraram 172 pedidos para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Cafo) produza relatórios de inteligência financeira, conhecidos como RIFs. Nenhum desses pedidos foi feito por parlamentares da base. Vice-presidência Além dos mais de 900 requerimentos que já foram protocolados, a CPMI ainda vai decidir quem será o vice-presidente da comissão, que foi adiada na semana passada pelo presidente, Carlos Viana (Podemos-MG), após pedido de parlamentares do governo. Um dos nomes cotados é do deputado Marcel van Hatten (Novo-RS), que formaria uma mesa completamente de oposição ao governo. Mas o nome não é consenso entre os parlamentares. Uma alternativa apresentada pelo governo seria a indicação do deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), que tem um perfil mais moderado, mas que compõem a base do governo. Alvos da apuração O colegiado terá até seis meses de funcionamento, prorrogáveis, e contará com 32 membros titulares (16 deputados e 16 senadores). Segundo a PF, o esquema investigado envolvia descontos mensais não autorizados em benefícios previdenciários. Associações e entidades ligadas ao setor teriam forjado cadastros para validar cobranças indevidas, sem ter capacidade de prestar serviços aos aposentados e pensionistas. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) afirmou que pode ampliar o escopo das investigações para fraudes em empréstimos consignados. Ex-ministro da Previdência Carlos Lupi e Wolney Queiroz, que era o número 2 da pasta e assumiu o cargo Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados; Vinicius Loures / Câmara dos Deputados/Divulgação Impacto político A oposição aposta que a CPI pode desgastar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Questionado, o presidente da comissão disse que não pretende politizar os trabalhos. “Quem está aqui é um presidente eleito que quer esclarecer o que aconteceu, pedir a punição dos culpados e, principalmente, gerar novos projetos e políticas que não permitam a repetição de um momento tão vergonhoso para o Brasil como o desvio de dinheiro de aposentados e pensionistas”, declarou Carlos Viana (Podemos-MG). Já governistas vão tentar ligar o escândalo no INSS ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, já que as fraudes começaram naquele período.

Boate Kiss: Justiça julga recursos de condenados nesta terça-feira

Boate Kiss: Justiça julga recursos de condenados nesta terça-feira

Júri da Kiss: réus Reprodução/TJ-RS O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) julga, nesta terça-feira (26), os recursos solicitados pelas defesas dos quatro condenados pelo incêndio da boate Kiss: Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão. A sessão começa às 9h, no Plenário Ministro Pedro Soares Muñoz, em Porto Alegre. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A tragédia aconteceu em 27 de janeiro de 2013 e deixou 242 pessoas mortas e outras 636 feridas. Eles foram condenados pelo júri em 2021, com penas que variam entre 18 e 22 anos de reclusão, e seguem presos preventivamente. O recurso de apelação a ser julgado avalia o mérito do processo. Diante disso, três cenários podem se definir: encaminhamento para novo júri; confirmação da decisão dos jurados (julgamento de dezembro de 2021); ou redimensionamento das penas. Cada lado terá 15 minutos para apresentar sua argumentação oral, e a expectativa é que as atividades se prolonguem até o fim da tarde. 12 anos do incêndio na Boate Kiss As penas Elissandro Callegaro Spohr: 22 anos e 6 meses Mauro Londero Hoffmann: 19 anos e 6 meses Marcelo de Jesus dos Santos: 18 anos Luciano Bonilha Leão: 18 anos O que dizem as defesas Bruno Menezes, advogado de Mauro Hoffmann: "O escritório Cipriani, Seligman de Menezes e Puerari Advogados, que representa o sócio-investidor da Boate Kiss, Mauro Hoffmann, prepara-se com grande expectativa para o julgamento, marcado para esta terça-feira, 26 de agosto, do processo referente ao acidente ocorrido na casa noturna em janeiro de 2013. Acreditamos fortemente que há elementos seguros no que diz respeito ao mérito para determinar a submissão dos réus a novo julgamento. No entanto, caso isso seja superado, há, também, elementos fundamentados em jurisprudência sólida que justificariam uma redução substancial da pena imposta a eles, considerando-se que a mesma foi fixada fora de todos os limites praticados pela jurisprudência mais atual dos tribunais superiores. Confiamos no TJRS que já havia reconhecido nulidades e anulado o julgamento de 2021 e seguimos trabalhando pelo melhor resultado: um novo e justo Tribunal do Júri." Jean Severo, advogado do Luciano Bonilha Leão: "A defesa de Luciano acredita na independência e coragem do nosso tribunal de justiça para reconhecer que o jurados julgaram manifestamente contrário a prova dos autos eis que Luciano não agiu em nenhum momento com dolo eventual luciano apenas prestava serviços para a banda luciano também foi uma vítima desmaio dentro da boate foi retirado e após recuperar suas faculdades físicas e mentais voltou para socorrer aqueles que ainda estavam dentro da boate! Luciano é inocente!" Jader Marques, advogado de Elissandro Callegaro: "A defesa de Elissandro Spohr vai se manifestar depois do encerramento da sessão." Tatiana Borsa, advogada de Marcelo de Jesus dos Santos: "A Defesa do Réu Marcelo reitera os argumentos do Recurso de Apelação e aguarda que a decisão dos Desembargadores seja no sentido de encaminhar os réus para novo júri tendo em vista a decisão dos jurados ser contrária a prova dos autos, ou que diminua as penas aplicadas. No caso de acolhimento de encaminhamento a novo júri, por entender que a decisão dos jurados foi contrária a prova aos autos, teremos novo júri, se as penas foram redimensionadas(diminuídas) no caso, Marcelo já terá direto a progredir para o regime semiaberto. No regime semiaberto ele poderá trabalhar, como já está fazendo para remir(3 dias trabalhados = 1 dia de pena cumprida) sua pena." Andamento na Justiça Em agosto de 2022, o Tribunal de Justiça (TJ) do RS anulou o julgamento alegando irregularidades na escolha dos jurados, reunião entre o juiz presidente do júri e os jurados, ilegalidades nos quesitos elaborados e suposta mudança da acusação na réplica, o que não é permitido. Em setembro do ano passado, Toffoli atendeu a recursos apresentados pela Procuradoria-Geral da República e pelo Ministério Público do Rio do Sul. As defesas questionaram a decisão. Veja cronologia desde o incêndio à decisão que ordenou volta de condenados pela tragédia à prisão Em fevereiro deste ano, a segunda Turma do STF formou maioria para manter condenação e prisão de réus da Boate Kiss. Em abril, o ministro do STF, Dias Toffoli, votou para negar os recursos dos condenados. Populares quebram paredes da boate Kiss para ajudar no resgate Reprodução/RBS TV Relembre o caso O incêndio na boate Kiss aconteceu na madrugada de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. Ele causou as mortes de 242 pessoas e feriu outras 636. A maioria das vítimas morreram por asfixia após inalar a fumaça tóxica gerada quando o fogo atingiu a espuma que revestia o teto do palco, onde a banda se apresentava. Um artefato pirotécnico usado por um dos membros da banda teria dado início ao fogo. Centenas de pessoas ficaram desesperadas e começaram a correr em busca de uma saída. Segundo bombeiros que fizeram o primeiro atendimento da ocorrência, muitas vítimas tentaram escapar pelo banheiro do estabelecimento e acabaram morrendo. Série documental do Globoplay relembra tragédia MEMÓRIA GLOBO: Incêndio da boate Kiss Homenagem às vítimas da boate Kiss TV Globo VÍDEOS: Tudo sobre o RS