Berlim muda nome polêmico de rua após disputa judicial de cinco anos

Berlim muda nome polêmico de rua após disputa judicial de cinco anos

Querela entre ativistas e moradores arrastou o rebatismo do logradouro Mohrenstrasse, considerado racista por sua conotação pejorativa. Novo nome homenageia filósofo negro.Após uma batalha jurídica que durou cinco anos, Berlim rebatizou oficialmente neste sábado (23/08) a antiga rua Mohrenstrasse, na região central da cidade, criticada pela conotação racista de seu nome. A mudança só foi […]

Vasco x Corinthians: Escalações e detalhes da partida

Vasco x Corinthians: Escalações e detalhes da partida

Vasco e Corinthians fazem o clássico alvinegro nesse domingo, 24, com ambos os times precisando urgentemente da vitória para afastar a crise que se avizinha nas duas portas. Isso porque, as equipes estão mal no Campeonato Brasileiro, cada uma lutando para escapar de posições indesejadas na tabela. O jogo, válido pela 21ª rodada da Série... The post Vasco x Corinthians: Escalações e detalhes da partida appeared first on O Antagonista .

Um quarto dos brasileiros vive sob controle de facções criminosas, mostra estudo

Um quarto dos brasileiros vive sob controle de facções criminosas, mostra estudo

Um em cada quatro brasileiros vive atualmente sob regras impostas por organizações criminosas, o que faz o Brasil liderar, com folga, o ranking de países da América Latina com mais domínio de facções. Os dados constam do estudo Governança Criminal na América Latina: Prevalência e Correlatos, elaborado por quatro pesquisadores de universidades norte-americanas com base em dados da pesquisa Latinobarómetro, de 2020, em 18 países. + Leia mais notícias de Brasil em Oeste O levantamento estima que entre 50,6 e 61,6 milhões de pessoas no Brasil — o equivalente a 26% da população — sofrem influência direta da chamada "governança criminal". Na América Latina, esse fenômeno atinge entre 77 e 101 milhões de habitantes, o que representa 14% da população regional.  No ranking dos países mais afetados, o Brasil lidera, seguido por Costa Rica (13%), Honduras (11%), Equador (11%), Colômbia (9%), El Salvador (9%), Panamá (9%) e México (9%). As normas definidas pelas facções impactam desde o cotidiano dos moradores até processos eleitorais e acesso a serviços públicos. Quantidade de pessoas sob o controle de facções criminosas em cada país | Foto: Reprodução/Cambridge University Press As normas definidas pelas facções impactam desde o cotidiano dos moradores até processos eleitorais e acesso a serviços públicos. "Em comunidades por toda a América Latina, organizações criminosas fornecem ordem e segurança básicas. Embora pesquisas multidisciplinares sobre governança criminal (GC) tenham esclarecido sua dinâmica em centenas de estudos locais específicos, sua extensão permanece pouco estudada", diz o estudo. + Mais da metade dos brasileiros vê aumento na criminalidade nos últimos 12 meses O estudo faz considerações sobre a presença do Estado e a diminuição da criminalidade, mas, segundo os pesquisadores, nem sempre as ações de repressão podem reduzir a ação desses grupos. "Esses resultados lançam dúvidas sobre a suposição, e outrora a sabedoria convencional, de que a simples expansão da capacidade e da presença do Estado naturalmente eliminará a governança criminal; na verdade, tais táticas parecem propensas a sair pela culatra", dizem os autores. Eles próprios afirmam que são suposições e que "somente pesquisas futuras poderão responder". As facções criminosas no Brasil Levantamento divulgado em 10 de agosto por O Globo mostra que o Brasil abriga 64 facções criminosas distribuídas por todos os Estados. Entre elas, 12 atuam em mais de uma unidade federativa e 52 operam localmente. O PCC está presente em 25 Estados, enquanto o Comando Vermelho (CV) marca presença em 26, exceto no Rio Grande do Sul, onde surgiram grupos próprios como Bala na Cara (BNC) e Os Manos. Bahia, com 17 facções, Pernambuco, com 12, e Mato Grosso do Sul, com 10, lideram em número de grupos criminosos. Enquanto os dois Estados do Nordeste enfrentam disputas entre facções locais, Mato Grosso do Sul recebe núcleos de nove das 12 facções interestaduais, devido à rota do tráfico de drogas na fronteira com Paraguai e Bolívia. Ainda que o PCC já tenha atuação internacional, são raros os registros de grandes facções estrangeiras no Brasil. Uma exceção é Roraima, onde membros do Tren de Aragua, da Venezuela, estão presentes. O Rio de Janeiro se destaca como principal exportador nacional de facções, abrigando, além do CV, o Terceiro Comando Puro (TCP) e os Amigos dos Amigos (ADA), ambos com atuação interestadual. O estudo foi publicado na semana passada pela Cambridge University Press; os autores são Andres Uribe, Benjamin Lessing, Noah Schouela e Elayne Stecher. Leia também: Bandidobras, a única estatal que funciona , artigo de Roberto Motta publicado na Edição 258 da Revista Oeste O post Um quarto dos brasileiros vive sob controle de facções criminosas, mostra estudo apareceu primeiro em Revista Oeste .

Barroso vai a show de Caetano Veloso em Brasília e é tietado

Barroso vai a show de Caetano Veloso em Brasília e é tietado

Barroso tira fotos com fãs de Caetano após show do cantor baiano em Brasília O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, compareceu neste sábado (23) ao show do cantor e compositor Caetano Veloso em Brasília. O músico baiano se apresentou no Na Praia Festival, no Setor de Clubes Sul, às margens do Lago Paranoá. No repertório, clássicos, como "Sozinho", "Alegria, Alegria" e "Não Enche". O cantor pernambucano Lenine foi a outra atração da noite na capital federal. Após o show de Caetano, Barroso foi tietado e tirou fotos com fãs do cantor baiano. O magistrado está na presidência do STF desde setembro de 2023. No próximo mês, o ministro de 67 anos será substituído na função por Edson Fachin, atual vice-presidente da Corte. A vice-presidência será ocupada por Alexandre de Moraes. A cerimônia de posse de Fachin e Moraes está marcada para o dia 29 de setembro. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso Gustavo Moreno/SCO/STF

Petrobras testa capacidade de resposta a incidentes na Foz do Amazonas

Petrobras testa capacidade de resposta a incidentes na Foz do Amazonas

A Petrobras e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ( Ibama ) preveem começar neste domingo (24) a avaliação pré-operacional (APO) no bloco marítimo FZA-M-59, localizado na Bacia da Foz do Amazonas, na chamada Margem Equatorial . A APO é um amplo simulado de emergência, exigência que é a última etapa do processo de obtenção de licença ambiental para exploração de petróleo. O exercício simulado foi agendado depois de meses de negociação entre a empresa estatal e o órgão do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que concede a autorização. Notícias relacionadas: Sonda da Petrobras chega à Margem Equatorial para simulação do Ibama. Petrobras conclui unidade exigida para licença da Margem Equatorial. Produção nacional de petróleo e gás natural é recorde em junho. A Margem Equatorial é vista pela indústria do petróleo como nova fronteira de exploração, com gigante potencial de produção. A proximidade de ecossistemas sensíveis na região, porém, gera preocupações sobre os impactos da atividade. O bloco marítimo FZA-M-59 fica em águas profundas, a 175 quilômetros da costa do Oiapoque, no Amapá. A sonda NS-42 está posicionada, desde a noite da última segunda-feira (18), no poço Morpho 1-APS-57, onde será feita a perfuração, caso autorizada. Diversos outros equipamentos e estruturas também entrarão em atuação no simulado. O procedimento simulado deve durar de três a quatro dias, podendo variar, conforme as condições de execução das atividades planejadas. Estrutura preparada Durante a APO, é verificada, por meio de simulações, a efetividade do plano de emergência proposto pela Petrobras ao Ibama. As simulações testarão, na prática, a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo , incluindo a eficiência dos equipamentos, agilidade na resposta, cumprimento dos tempos de atendimento à fauna previstos e a comunicação com autoridades e partes interessadas. De acordo com a Petrobras, o exercício simulado envolverá mais de 400 pessoas. A estrutura mobilizada inclui: uma sonda; três helicópteros; seis embarcações equipadas para contenção e recolhimento de óleo, sendo duas delas sempre próximas do navio sonda (OSRV); um avião; duas unidades de atendimento à fauna (em Belém e no Oiapoque) ; seis embarcações para resposta à fauna. Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna mantido pela Petrobras em Belém para a exploração na Margem Equatorial Fernando Frazão/Agência Brasil As aeronaves poderão ser utilizadas para resgate aeromédico, de fauna e monitoramento. Mais de 100 profissionais estarão dedicados à proteção animal, incluindo médicos veterinários, biólogos e outros profissionais, habilitados para atuar com fauna, segundo a Petrobras. O procedimento é semelhante ao que a estatal realizou em 2023 para obter licença de perfuração dos poços Pitu Oeste e Anhangá, no litoral do Rio Grande do Norte. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, tem dito que a empresa levará para o Amapá “a maior estrutura de resposta a ocorrências já mobilizada pela companhia”. Nova fronteira A Margem Equatorial ganhou notoriedade nos últimos anos, por ser tratada como nova e promissora área de exploração de petróleo e gás. Descobertas recentes de petróleo nas costas da Guiana, da Guiana Francesa e do Suriname, países vizinhos ao Norte do país, mostraram o potencial exploratório da região, localizada próxima à linha do Equador. >>Saiba como se formaram a Margem Equatorial e o petróleo da região No Brasil, a área se estende do Rio Grande do Norte até o Amapá. A Petrobras tem poços na nova fronteira exploratória, mas, por enquanto, só tem autorização do Ibama para perfurar os dois da costa do Rio Grande do Norte. Margem Equatorial Brasileira se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá Arte Petrobras/Divulgação Em maio de 2023, o Ibama chegou a negar a licença para outras áreas, como a da Bacia da Foz do Amazonas. A Petrobras pediu uma reconsideração e espera a decisão. Além da companhia, setores do governo, incluindo o Ministério de Minas e Energia e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defedem a liberação da licença . No Congresso, presidente do senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tem sido um dos principais articuladores para apressar e autorizar a licença. Segundo a Petrobras, a espera pela licença de exploração custa R$ 4 milhões por dia à empresa . Pressão de ambientalistas A exploração é criticada por ambientalistas, preocupados com possíveis impactos ao meio ambiente. Há também a percepção, por parte deles, de que se trata de uma contradição à transição energética, que significa a substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis, que emitam menos gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. Manifestantes participam de Marcha pelo Clima no Rio de Janeiro Fernando Frazão/Agência Brasil A Petrobras insiste que a produção de óleo a partir da Margem Equatorial é uma decisão estratégica para que o país não tenha que importar petróleo na próxima década. A estatal frisa que, apesar do nome Foz do Amazonas, o local fica a 540 quilômetros da desembocadura do rio propriamente dita. No início de agosto, um comunicado da Academia Brasileira de Ciências (ABC) defendeu mais pesquisas antes de se autorizar perfurações em busca de óleo .