Carro despenca de estacionamento e atinge veículos em Novo Hamburgo, diz polícia

Carro despenca de estacionamento e atinge veículos em Novo Hamburgo, diz polícia

Carro despenca de estacionamento e atinge veículos em Novo Hamburgo, dizem bombeiros Um carro caiu do pavimento onde está localizado o estacionamento do Hospital Unimed, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre, e atingiu outros dois carros que estavam estacionados na rua. As informações são da Brigada Militar (BM). O acidente de trânsito, que envolveu três veículos, aconteceu na tarde de terça-feira (14). Segundo a BM e o Corpo de Bombeiros, o automóvel que despencou era um Ford Ecosport, ocupado por um casal que sofreu ferimentos leves. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A reportagem entrou em contato com o Hospital Unimed, que informou que não irá se manifestar sobre o ocorrido. O motorista do Ecosport, um idoso que estava acompanhado da esposa, teria perdido o controle do veículo ao sair do estacionamento. O carro rompeu os muros (que são mais altos que a via) e despencou sobre a rua, colidindo com um Celta e um T-Cross, conforme informam os policiais. Os dois automóveis atingidos estavam desocupados no momento do impacto, e os condutores não se feriram. O casal que estava no Ecosport sofreu lesões leves. O motorista teve escoriações na mão, enquanto a passageira relatou dores no peito devido ao impacto do airbag. Ambos foram socorridos e atendidos no próprio Hospital Unimed. De acordo com a Brigada Militar, o condutor estava em estado de choque, o que impossibilitou a realização do teste do etilômetro e a coleta de depoimentos no local. Após os procedimentos, os veículos atingidos foram restituídos aos proprietários, e o Ecosport foi recolhido pelo seguro do motorista. Carro despenca de estacionamento e atinge veículos em Novo Hamburgo, dizem bombeiros Divulgação/ Corpo de Bombeiros VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Apagão: o que sabemos até agora sobre o incêndio em subestação no PR que causou corte de energia

Apagão: o que sabemos até agora sobre o incêndio em subestação no PR que causou corte de energia

Um incêndio em reator que faz parte de um sistema de transmissão da subestação de Bateias, no município de Campo Largo (PR), nos primeiros minutos de ontem, causou o segundo maior apagão do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A falha provocou a falta de energia que atingiu todos os estados do país e o Distrito Federal. A Agência Nacional Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mandou técnicos para investigarem o problema e o Ministério de Minas e Energia (MME) falou em “falha técnica pontual”. Rede conectada: Entenda como um incêndio no Paraná pode causar apagão em várias localidades no país Crítica: Para presidente da Petrobras, apagão expõe fragilidade nas linhas de transmissão O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) explicou em nota que o incêndio ocorreu à 0h32, em um circuito de linha de transmissão operada pela Eletrobras, provocando desligamento parcial da subestação. Com isso, houve a desconexão da interligação entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste. No total, foram cortados 9,7 gigawatts (GW) de energia em todo o país, o equivalente a cerca de 12% de tudo que era consumido naquele momento. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná foram os estados mais atingidos. Até 2h para normalizar A subestação funciona numa área da Copel, mas tem mais de um pátio com proprietários diferentes. A empresa disse que o Corpo de Bombeiros do Paraná controlou o incêndio. Já a Eletrobras informou que o incidente será apurado pelo ONS e que trabalha em colaboração com a autoridade para identificar as causas. Locais afetados pelo apagão Criação O Globo A estrutura é um ponto estratégico na conexão do Sistema Interligado Nacional (SIN). Em razão dessa posição, o corte separou o Sul do restante do país. Naquele momento, a região exportava energia para outras partes e, com a desconexão, o restante do sistema deixou de receber a eletricidade da Região Sul e da Hidrelétrica de Itaipu, causando um desequilíbrio entre a demanda e a oferta de energia. Diante desse quadro, foi acionado o Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac), um sistema automático de proteção. O Erac funciona como um freio de emergência: ele corta parte da demanda de energia de forma controlada e temporária, permitindo que o equilíbrio entre geração e consumo seja restabelecido. É uma forma de evitar interrupções de maiores proporções. Saiba mais: Vídeo mostra aeroporto Santos Dumont às escuras durante apagão que atingiu vários estados do país A recomposição das cargas foi conduzida de forma controlada. Segundo o MME, em menos de uma hora, o fornecimento nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste foi restabelecido, alcançando mais de 90% do sistema. A Região Sul, onde se originou a interrupção, teve normalização total por volta de 2h. O ministério procurou demonstrar que não ocorreu falta de energia, mas uma “falha técnica pontual em equipamento da subestação, havendo abundância de geração energética no período”. A conclusão veio após uma reunião de emergência com os órgãos do setor elétrico. Não houve entrevista à imprensa, como é praxe nesses eventos. ‘Não foi falta de energia’ Em nota, o ministro Alexandre Silveira disse que “o sistema elétrico respondeu corretamente, dentro dos protocolos previstos, e as interrupções foram rapidamente sanadas”. O ministro foi ao Palácio do Planalto se reunir com o presidente Lula para tratar do tema. Entenda como foi o apagão Criação O Globo Mais cedo, Silveira disse: — Não foi falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia. Não houve grandes danos ao sistema. Foi falha pontual. Segundo o ONS, a ocorrência foi um “fato isolado, com ágil resposta do time técnico do Operador, e causada por um problema externo”. A Aneel vai mandar técnicos ao Paraná para investigar a origem do apagão. Além disso, serão instaurados processos de fiscalização para apurar responsabilidades. Silveira: Não precisaremos do horário de verão neste ano, diz ministro de Minas e Energia O ONS deve concluir o relatório sobre o apagão em 30 dias. O documento fará uma análise detalhada do ocorrido. Uma questão fundamental de se entender é por que um problema considerado simples (já que o incêndio foi localizado) teve consequências generalizadas, não sendo contidas pelos equipamentos. O especialista em energia elétrica Julio Cintra avalia que o episódio deixa a leitura de que o governo vem subestimando impactos do problema do setor elétrico, que inclui a falta de manutenção e de investimento para reforçar infraestruturas em caso de problemas: — A resposta deveria ter sido imediata. Isso causa insegurança e mostra que a comunicação precisa ser coordenada. O apagão revelou a vulnerabilidade do sistema. O professor de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília e ex-superintendente da Aneel, Ivan Camargo ressalta que ocorrências como incêndios em reatores são comuns. Segundo ele, alguma falha maior do que a que foi apontada causou o efeito dominó no sistema elétrico: — Tivemos um incêndio em um reator, esses incêndios, ou eliminação de reatores em subestações, ocorrem com frequência, e não acontece nada. Dessa vez, aconteceu, com certeza, mais alguma coisa, que a gente ainda não sabe. Santos Dumont sem luz A diretora do Instituto Ilumina, Clarice Ferraz, destacou que é preciso melhorar a organização do setor elétrico, reintroduzir o planejamento e investir em instrumentos para aprimorar a fiscalização: — Tem que haver manutenção adequada e mão de obra especializada e qualificada. Está muito claro que a frequência dos apagões é cada vez maior. O apagão teve consequências pelo país. Ele afetou o abastecimento de água em algumas regiões de São Paulo. A falta de energia impactou a operação da estação elevatória Santa Inês, que bombeia água do sistema Cantareira para a estação de tratamento. A Enel informou que a interrupção de energia só durou 8 minutos, sendo recuperada à 0h40 para os cerca de 1 milhão de clientes afetados. O Aeroporto Santos Dumont, no Rio, ficou completamente às escuras. Em imagens que circularam nas redes sociais, foi possível ver as luzes do terminal se apagando de forma repentina, deixando o saguão e a pista tomados pela escuridão. O apagão afetou 730 mil clientes considerando as áreas de Light e Enel. A Enel Ceará calcula que quase 1 milhão de clientes foram afetados. Já no Distrito Federal, a falta de luz chegou a 35% dos clientes. Colaboraram Mayra Castro, Roberto Malfacini, Filipe Vidon e Nathan Martins* *Estagiário sob supervisão de Janaina Lage

Gilberto Gil e família acusam padre de incitação ao racismo em processo aberto após religioso debochar de orações para Preta Gil

Gilberto Gil e família acusam padre de incitação ao racismo em processo aberto após religioso debochar de orações para Preta Gil

Padre que debochou de orações de Gilberto Gil para Preta pode ser proibido de rezar missas Ale Frata/Código19 via Estadão Conteúdo/Reprodução/Diocese de Campina Grande O cantor Gilberto Gil e a família acusam o padre paraibano, Danilo César, de incitar o racismo com falas que debocharam de orações pela saúde de Preta Gil. A artista morreu em julho, vítima de câncer. O processo contra o pároco e a Mitra Diocesana de Campina Grande foi protocolado nesta terça-feira (14), na Justiça do Rio de Janeiro. O músico baiano pede uma indenização de R$ 370 mil por danos morais. No documento, ao qual o g1 teve acesso, os advogados de Gil argumentam que o Superior Tribunal Federal (STF) entende que as liberdades públicas não são incondicionais e que não consagram o "direito à incitação ao racismo". Além disso, pontuam que qualquer incitação ao ódio público contra uma pessoa, povo ou grupo social não se enquadra nos limites legais da liberdade de expressão. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Para corroborar a argumentação, o documento apresenta capturas de tela de publicações nas redes sociais, nas quais outras pessoas já alertavam que o padre possuía uma "conduta intolerante". "O exercício da fé católica – ou de qualquer outra religião ou liberdade de expressão – não pode justificar uma liberação total e absoluta para ironizar e desrespeitar outros credos, sob pena de se esvaziar o próprio conceito da liberdade religiosa", aponta. Ação argumenta que atitude do padre atingiu toda a família de Preta Gil Padre de Areial (PB) é denunciado por intolerância religiosa após fala sobre Preta Gil Ainda no documento, a ação promovida pela família Gil argumenta que a declaração do sacerdote ofendeu todos os parentes de Preta Gil, além de causar dano à honra e à memória da artista. LEIA TAMBÉM: Entenda o que é racismo religioso, prática de intolerância contra cultos de matriz africana Lula sanciona lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo Relembre o caso Aniversário de Preta Gil Reprodução/Redes Sociais O pároco debochou da morte de Preta Gil após o pai da cantora afirmar ter feito uma oração aos orixás. A declaração do religioso aconteceu durante a homilia, que consiste em uma espécie de palestra feita pelo padre após a leitura da liturgia, em uma missa da Paróquia São José, em Areial, no interior da Bahia. A situação ocorreu no dia 27 de julho, quando o religioso criticou o fato de Gilberto Gil ter feito uma oração aos orixás, divindades centrais nas religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda. "Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê o poder desses orixás que não ressuscitaram Preta Gil?", debochou o padre, durante uma pregação que foi divulgada nas redes sociais. "Tem gente católico que pede a essas coisas ocultas. Eu só queria que o diabo viesse e levasse. O dia que ele levar e no outro que você já acordar lá, com o calor do inferno, você não sabe o que é que vai fazer", disse. Após a repercussão da fala do padre, Gilberto Gil chegou a notificar extrajudicialmente a Diocese de Campina Grande e o padre há cerca de um mês. Na época, o cantor exigiu uma retratação pública e formal por meio do canal da paróquia, onde a missa foi transmitida. Além disso, Gil exigiu a apuração e responsabilização eclesiástica do sacerdote, com a adoção de medidas disciplinares. Na notificação, o artista destacou o "enorme desrespeito" do padre que, em um momento de luto vivido pela família, maculou a memória e a honra de Preta. O artista também pontuou que a ação do religioso viola o direito à liberdade religiosa, o que configura crime previsto no Código Penal. Após 15 dias da notificação, não houve manifestação pública ou comunicado feito à família para retratação. Com isso, Gil decidiu formalizar o processo. O g1 também entrou em contato com a Diocese de Campina Grande e com a Paróquia São José para um posicionamento sobre o caso, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. Padre pode ser proibido de rezar missas Caso seja condenado pelos crimes de intolerância e racismo religioso, o padre Danilo César pode ser proibido de rezar missas, entre outras coisas. Isso porque o crime foi cometido durante uma prática religiosa, como explicou o advogado Alan Pitombo, presidente da Comissão do Combate a Intolerância Religiosa da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA). Ele ressalta que o pároco pode ser autuado na Lei 7716/1989, conhecida como Lei Caó. A legislação pune discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Essa lei foi atualizada em 2023, quando os crimes de racismo e injúria racial foram equiparados, tornando as penas mais rígidas. Na atualização, as redes sociais se tornaram um agravante. Assim, se os crimes forem cometidos nesse ambiente virtual, a pena pode chegar a cinco anos de reclusão. LEIA MAIS: Padre que debochou de orações de Gilberto Gil para Preta pode ser proibido de rezar missas Missa para celebrar remissão de câncer e retorno aos palcos: relembre momentos marcantes de Preta Gil na BA nos últimos anos Ivete Sangalo se emociona ao homenagear Preta Gil no Fortal: 'Pessoa com a maior coragem que eu já conheci na vida' Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Sul volta a ter pancadas de chuva, e Sudeste segue com temporais isolados; veja previsão do tempo desta quarta-feira

Sul volta a ter pancadas de chuva, e Sudeste segue com temporais isolados; veja previsão do tempo desta quarta-feira

Após um dia marcado pelos efeitos de uma frente fia, a quarta-feira (15) também será de instabilidade em diferentes regiões do país. Segundo o site especializado em meteorologia Climatempo, a formação de uma área de baixa pressão atmosférica entre o norte da Argentina e o Paraguai volta a favorecer a ocorrência de chuvas no Sul, enquanto a frente fria que atua sobre o Sudeste começa a se afastar para o oceano, mas ainda mantém o tempo instável entre Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Aquecimento global: 'verão excepcionalmente mortal' matou dezenas de milhares na Europa em 2024, diz estudo Leia também: ano de 2025 teve o terceiro mês de setembro mais quente já registrado, aponta observatório europeu No Centro-Oeste e no Norte, a umidade elevada estimula pancadas de chuva localmente fortes, e o interior do Nordeste segue sob domínio do ar seco, com índices de umidade em níveis críticos durante a tarde. Sul volta a registrar pancadas e risco de trovoadas Após um início de semana mais estável, o Sul do país volta a ter chuvas nesta quarta-feira. A nova área de baixa pressão reforça as instabilidades, especialmente sobre o Rio Grande do Sul. O dia começa com tempo mais aberto, mas a nebulosidade aumenta ao longo da tarde, com pancadas atingindo as Missões, o Oeste, o Noroeste, parte central e a Campanha gaúcha. Com a perda de intensidade da massa de ar frio, as temperaturas sobem. Em Porto Alegre, a máxima prevista é de 27 °C, com possibilidade de trovoadas isoladas. Temperaturas mínima (à esquerda) e máxima (à direita) previstas para as capitais do país nesta quarta-feira (15) Reprodução / Inpe — A tendência é que siga chovendo muito nesta quarta. Vale lembrar que estamos em um período chuvoso no Brasil, que começa em outubro e vai, mais ou menos até maio, em especial na região amazônica. Então, a termodinâmica atuando, com o calor e a umidade favorecendo, refletem a formação de nuvens e tempestades — explica a meteorologista Andrea Ramos. Instabilidade ainda atinge o Sudeste No Sudeste, a frente fria já se afasta em direção ao oceano, mas ainda mantém nuvens carregadas entre o Rio de Janeiro, o Espírito Santo e a faixa leste e central de Minas Gerais. Nessas áreas, há previsão de pancadas fortes, acompanhadas de raios e trovoadas, com risco de temporais isolados, especialmente em regiões capixabas e mineiras. Em São Paulo, a chuva perde força e se torna mais isolada, restrita ao Litoral Norte e ao Vale do Paraíba. As máximas ficam em torno de 23 °C na capital paulista, 25 °C no Rio e 28 °C em Belo Horizonte. Centro-Oeste segue com pancadas e trovoadas A umidade elevada mantém o tempo instável em parte do Centro-Oeste. Em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal, as pancadas devem ocorrer principalmente à tarde e podem vir acompanhadas de trovoadas. No Mato Grosso do Sul, o tempo fica mais firme, com sol entre poucas nuvens e chuva restrita a áreas do norte, centro e sul do estado. As temperaturas seguem elevadas: 32 °C em Campo Grande e 31 °C em Cuiabá. Nordeste tem sol forte no interior e chuva passageira no litoral O Nordeste segue dividido entre o sol forte do interior e a umidade da faixa litorânea. Entre o Maranhão e o Rio Grande do Norte, há chance de pancadas rápidas e passageiras, enquanto o interior do Piauí e o leste do Maranhão enfrentam ar seco, com umidade relativa do ar próxima de 12%. A recomendação é redobrar a hidratação e evitar atividades físicas nas horas mais quentes do dia. Norte mantém cenário de temporais No Norte, as instabilidades continuam a provocar chuva moderada a forte em vários estados. Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, centro-sul e oeste do Pará, além do Tocantins, devem registrar pancadas intensas e risco de temporais. No Amapá, o sol predomina pela manhã, mas as chuvas ganham força ao longo da tarde, principalmente nas áreas centrais e litorâneas. Galerias Relacionadas Alerta para a chuva A recomendação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a população evite enfrentar o mau tempo, observe a alteração nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. O Instituto ainda deixa uma série de instruções para os moradores de áreas que possam ser mais afetadas pelas chuvas. Veja: Alertas do Inmet para esta quarta-feira (15) Reprodução / Inmet Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia; Observe alteração nas encostas; Permaneça em local abrigado, e em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, devido a leve risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos; Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Dia do Professor: quantos há no Brasil? Qual é o salário? Veja o perfil da profissão que o Censo revela

Dia do Professor: quantos há no Brasil? Qual é o salário? Veja o perfil da profissão que o Censo revela

Neste Dia dos Professores, merecem os parabéns pelo menos 2,3 milhões de brasileiros que abraçaram a profissão. Esse é o número de trabalhadores que informaram estar empregados na função no Censo 2022, conforme dados divulgados na semana passada pelo IBGE. Você sabe? Quantos brasileiros têm a mesma profissão que você? Confira em ferramenta do GLOBO Brasil, século XXI: Telefonista, cacique, astrólogo e adivinho: algumas profissões no Censo E as mulheres são a maioria em quase todas as diferentes ocupações da área – as exceções são entre professores do ensino superior, em que elas respondem por 48,8% do total de ocupados, e entre os professores de música, com apenas 35,8%. Entre os 1,2 milhão de professores do ensino fundamental, elas são 82,3%. O perfil dos professores no Brasil Arte O GLOBO O rendimento médio dos professores de ensino fundamental era de R$ 3.970 ao mês, a valores de 2022 – a margem de erro é elevada para esse tipo de informação, ponderou o IBGE. Initial plugin text Mesmo as professoras sendo a maioria esmagadora nesse segmento, o rendimento médios dos homens nessa ocupação era de R$ 5.184 ao mês, ante R$ 3.708 mensais para as mulheres, ou 40% a mais para eles. Já os docentes universitários – 115 mil trabalhadores, de acordo com o Censo 2022 – tinham rendimento médio de R$ 10.454. E a diferença entre homens e mulheres também existe: eles ganham 19% a mais, em média. Initial plugin text

PF aponta organização criminosa e indicia 31 em maior fraude com créditos de carbono já investigada

PF aponta organização criminosa e indicia 31 em maior fraude com créditos de carbono já investigada

VINICIUS SASSINE BELÉM, PA (FOLHAPRESS) A PF (Polícia Federal) apontou a existência de uma organização criminosa e indiciou, em dois relatórios finais, 31 pessoas suspeitas de participação em esquema de fraude e grilagem na amazônia, voltado à geração de créditos de carbono a partir dessa grilagem de terras públicas no sul do Amazonas. A Operação Greenwashing, resultado de uma investigação feita pela PF em Rondônia, foi deflagrada em 5 de junho de 2024. É a maior fraude com créditos de carbono -o valor movimentado com a venda desses créditos chegou a R$ 180 milhões- já investigada no país. Mais de um ano depois, a operação policial resultou em dois dos três relatórios finais previstos, elaborados a partir das provas colhidas em diligências como quebras de sigilo telefônico e busca de computadores e documentos nas casas dos investigados. Um relatório, de 108 páginas, foi concluído em dezembro de 2024. O outro, de 392 páginas, em maio de 2025. Os documentos foram encaminhados à Justiça Federal. A PF afirmou que o principal investigado se posicionou como "o maior vendedor de créditos de carbono globalmente", inclusive com participação na COP28 (conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas), realizada em 2023 nos Emirados Árabes Unidos. A COP30 ocorrerá em novembro, em Belém. "Em novembro de 2023, foi atingido um marco significativo, com a expansão para 1 milhão de hectares dedicados a projetos de créditos de carbono", cita um dos relatórios. "Essa organização vem empregando contemporaneamente estratégias para expandir seu território a dimensões superiores às de alguns estados." O objetivo era chegar a 3 milhões de hectares, segundo a polícia. Ao apontar prática de crimes por parte de 31 pessoas, nos relatórios de indiciamento, a PF disse: "Resta clara a existência de uma organização criminosa coesa, hierarquizada e com atribuições específicas a cada membro, exigindo, assim, a persecução penal dos respectivos integrantes com base nos fatos ora verificados." Conforme a investigação, os crimes foram praticados por três núcleos, liderados por Ricardo Stoppe Júnior, Élcio Aparecido Moço e José Luiz Capelasso. A prática criminosa só foi possível com a corrupção de servidores no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), no Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) e em cartórios de cidades do Amazonas, disse a PF. A reportagem não localizou a atual defesa de Stoppe Júnior. Advogado e assessor de imprensa que atuavam para o empresário dizem não representá-lo mais, nem ter o contato da atual defesa. A defesa de Moço disse que não vai comentar a respeito. A defesa de Capelasso não respondeu aos questionamentos da reportagem. O Incra disse apoiar e auxiliar na investigação, para medidas administrativas cabíveis. O Ipaam afirmou que não compactua com práticas ilícitas dos servidores e que estava à disposição para auxiliar os investigadores. O esquema investigado envolveu, além da geração de créditos de carbono em áreas griladas, fraudes no manejo de madeira, gado fantasma e desmatamento ilegal. Um relatório afirmou que, do total de 1 milhão de hectares destinados a projetos de créditos de carbono, 537,9 mil hectares foram grilados. As áreas foram valoradas em R$ 819,9 milhões; houve exploração ilegal de 1,1 milhão de m3 de madeira em tora; comercialização de 179,5 milhões em créditos de carbono; e danos ambientais estimados em R$ 606,4 milhões, segundo a PF. O segundo relatório, que trata de fatos complementares, cita uma "usurpação" de 146,1 mil hectares do patrimônio público, avaliado em R$ 333,4 milhões; extração ilegal de 391,9 mil m3 de madeira em tora, com dano ambiental estimado em R$ 178,6 milhões; e venda fraudulenta de créditos de carbono no valor de R$ 106,6 milhões. O principal investigado é Stoppe Júnior, dono do grupo Ituxi, com atuação em Lábrea, no sul do Amazonas. Ele foi indiciado pela PF por suspeitas de corrupção ativa, desmatamento em terra pública, falsidade ideológica, estelionato, crime contra o sistema financeiro, invasão de terra pública, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Parte desses crimes, como falsidade ideológica, desmatamento ilegal e organização criminosa na condição de lideranças, é atribuída também aos supostos líderes dos outros dois núcleos, Moço e Capelasso. Em junho de 2024, na deflagração da primeira fase da operação, foram presos preventivamente Stoppe Júnior, Élcio Moço, José Capelasso, Ricardo Villares Stoppe e Poliana Capelasso. Ao todo, foram cumpridos 76 mandados de busca e apreensão em Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, Paraná, Ceará e São Paulo, com autorização da Justiça Federal. Houve buscas em 22 empresas, quatro cartórios de registro de imóveis no sul do Amazonas e em órgãos públicos como a superintendência do Incra no estado e uma secretaria do governo do Amazonas que cuida de questões territoriais. A Greenwashing já teve seis fases. Uma delas, a Expurgare, prendeu servidores do Ipaam. A Justiça determinou o afastamento de cinco servidores, incluído o então diretor-presidente do órgão, responsável por fiscalização e licenciamento ambientais na esfera do estado do Amazonas. Os presos na primeira fase ficaram detidos por seis meses. Eles aguardam em liberdade o curso do processo. A denúncia ou o arquivamento das acusações, a partir dos relatórios de indiciamento, cabem ao MPF (Ministério Público Federal). Os relatórios da investigação apontam a participação de agrimensores e engenheiros, que atuam no georreferenciamento de áreas, em inserção de dados fictícios em sistemas como o Sigef (Sistema de Gestão Fundiária). Essa atuação levava a um "deslocamento de títulos para regiões de interesse do grupo, muitas vezes sobrepondo-se a terras públicas federais ou estaduais", segundo a PF. "Com a valorização dos créditos de carbono ao longo do tempo, Ricardo, com Élcio e Capelasso, optou por diversificar e intensificar suas operações nas áreas adquiridas ilegalmente", cita um relatório. O grupo atuou com, pelo menos, cinco projetos de créditos de carbono. Créditos de carbono são gerados a partir de atividades que evitam desmatamento e degradação da floresta. Um crédito equivale a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida para a atmosfera em razão do desmatamento evitado. Empresas atuam no mercado voluntário, em que os créditos são vendidos a empresas que precisam compensar suas próprias emissões de gases de efeito estufa. ENTENDA A SÉRIE A série de reportagens Mercado de Carbono, publicada às vésperas da COP30 (conferência do clima das Nações Unidas, em Belém), retrata o funcionamento das compensações por emissões de gases de efeito estufa. O tema tem sido debatido entre países, empresas e organismos internacionais, em busca de regras em comum para os chamados mercados voluntário e regulado.

Explosão de carro-bomba deixa um morto em Guayaquil, no Equador

Explosão de carro-bomba deixa um morto em Guayaquil, no Equador

Uma pessoa morreu e muitas outras ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba nesta terça-feira (14) em uma zona comercial e movimentada da cidade de Guayaquil, no Equador, um incidente que o ministro do Interior classificou de "ato terrorista". Um vídeo do serviço de segurança ECU911 mostra um veículo estacionado do qual sai fumaça e fogo. Minutos depois, acontece a explosão. O ministro do Interior, John Reimberg, detalhou que, no local, havia "dois veículos dos quais um detonou". O outro permanece com "quantidade de explosivos", por isso será realizada uma explosão controlada. "Por volta das 18h [locais, 20h em Brasília] ouvimos um barulho muito forte, e acreditamos que era da explosão. Agora vejo que ocorreu a poucos metros de nós. Saímos correndo por medo de que algo mais aconteça, estamos em choque", disse à AFP a médica Samantha Vera, de 40 anos, que trabalha em uma localidade vizinha. O corpo de bombeiros informou na rede X que registrou um morto e "várias pessoas feridas", sem detalhar o número. A empresa pública de segurança da cidade informou através da rede X que está atendendo à "emergência ocasionada pela detonação de artefatos explosivos" e publicou fotos da via fechada por viaturas da polícia e caminhões dos bombeiros. O Ministério Público informou nessa mesma rede social que abriu uma investigação. "A Polícia Nacional está trabalhando de maneira permanente para combater a ameaça e chegar aos responsáveis deste ato terrorista", disse Reimberg. O ministro detalhou que os explosivos utilizados são de "elaboração profissional" e atribuiu o ataque a "grupos criminosos que querem provocar o caos". A área onde ocorreu a explosão é de classe média, com muitos restaurantes, negócios, lojas, consultórios, um hospital, hotéis e o maior centro comercial da cidade. "Foi terrível, foi um estrondo horroroso", contou Claudia Quimí, proprietária de um salão de beleza próximo onde "os vidros tremeram". O Equador está mergulhado em uma onda de violência que resulta das disputas mortais entre as gangues pelo controle do tráfico de drogas dentro do país e para os Estados Unidos e a Europa. Por sua localização estratégica com saída para o Oceano Pacífico, Guayaquil é reduto de organizações criminosas e tem registrado um aumento de atentados, homicídios, extorsões, desaparecimentos, roubos e outros delitos. © Agence France-Presse

Em depoimento, suposta serial killer confessa como matou duas pessoas

Em depoimento, suposta serial killer confessa como matou duas pessoas

Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo , ao qual a Folha teve acesso, a estudante de direito Ana Paula Veloso Fernandes, 36, confessou ter matado duas pessoas , o pai de uma amiga e o proprietário da casa em que morava em Guarulhos . No entanto, negou outros dois assassinatos, que são atribuídos a ela pela polícia: a de uma amiga e de um tunisiano, com quem teve um relacionamento. Leia mais (10/14/2025 - 23h54)

Pré-COP encerra em Brasília com avanços parciais e expectativa por acordos em Belém

Pré-COP encerra em Brasília com avanços parciais e expectativa por acordos em Belém

Encerrada na noite desta terça-feira (14), a Pré-COP, evento preparatório para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), reuniu representantes de 67 países em Brasília. Durante dois dias de debates, os negociadores discutiram temas como financiamento climático, transição energética e proteção das florestas tropicais. Embora não tenham sido firmados acordos concretos, autoridades afirmaram que houve avanços importantes nas conversas. As informações são da Agência Brasil. Brasil tenta alinhar prioridades antes da COP30 O presidente designado da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago, avaliou que o encontro permitiu traçar um panorama claro sobre o que cada país está disposto a negociar em Belém. Segundo ele, a reunião serviu para identificar pontos de convergência e de impasse. Corrêa do Lago explicou que, dos 140 temas oficiais da conferência, cerca de 30 têm relevância central, sendo sete considerados decisivos para os próximos meses. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou que as mudanças climáticas ultrapassam fronteiras e exigem respostas conjuntas. Para ela, fenômenos extremos como enchentes e queimadas demonstram a urgência de políticas coordenadas e do fortalecimento do financiamento internacional voltado à adaptação climática. Pressão social e defesa das florestas Organizações da sociedade civil também participaram da reunião e cobraram maior protagonismo para a proteção das florestas tropicais, especialmente por a COP30 ocorrer na Amazônia. A especialista do Greenpeace Brasil, Camila Jardim, criticou a ausência de compromissos mais concretos sobre o tema e destacou que a floresta tem papel essencial na regulação do clima global e no combate às emissões de carbono. Entre as medidas apresentadas pelo governo brasileiro está o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), proposto para conservar biomas em cerca de 70 países. O fundo prevê US$ 125 bilhões em recursos e repassará 20% diretamente a comunidades indígenas e tradicionais, que desempenham papel fundamental na preservação da biodiversidade. Financiamento e adaptação no centro das conversas Durante o encontro, a diretora-executiva da COP30, Ana Toni, enfatizou que há consenso entre os países sobre a necessidade de criar novos instrumentos econômicos para valorizar a natureza. Segundo ela, o objetivo é fazer da conferência de Belém uma “COP de implementação”, voltada à execução das promessas assumidas em edições anteriores. Além disso, a ministra Marina Silva destacou a importância de garantir recursos para preservar florestas e oceanos, lembrando que as mudanças climáticas não respeitam fronteiras e exigem solidariedade entre as nações. Expectativa para Belém Até agora, 62 países, responsáveis por 31% das emissões globais, apresentaram novas metas de redução de gases (NDCs). Grandes economias, como União Europeia e Índia, ainda não atualizaram seus compromissos, o que aumenta a pressão sobre a conferência. Corrêa do Lago afirmou que os encontros bilaterais realizados em Brasília mostraram disposição dos países em avançar no diálogo.