Grupo é investigado por adulteração e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis na BA; Polícia pediu bloqueio de R$ 6,5 bilhões em bens

Grupo é investigado por adulteração e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis na BA; Polícia pediu bloqueio de R$ 6,5 bilhões em bens

Grupo é investigado por adulteração e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis na Polícia Civil A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16), a Operação Primus, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que atua no setor de combustíveis no estado. Segundo a instituição, quatro pessoas foram presas na Bahia, uma em São Paulo e uma no Rio de Janeiro. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Após as investigações o Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) pediu para a Justiça o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de valores dos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Como funcionava o esquema? Durante as investigações, foram identificados 200 postos de combustíveis vinculados ao grupo investigado, responsável por estruturar e expandir uma complexa rede empresarial destinada à adulteração e comercialização irregular de combustíveis em território baiano. A polícia informou que os elementos colhidos ao longo das apurações indicam fortes indícios de que o grupo utilizava o setor de combustíveis como instrumento para ocultação patrimonial e mantendo conexões com uma organização criminosa originária de São Paulo. LEIA TAMBÉM: Cinco pessoas são presas em operação contra suspeitos de homicídios e tráfico de armas e drogas no extremo sul da Bahia Nove pessoas são presas em operação contra suspeitos de homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na BA e RN Deputado federal é alvo de operação da PF e tem celular apreendido no Aeroporto de Salvador Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

RJ anuncia retomada de favelas dominadas por facções criminosas

RJ anuncia retomada de favelas dominadas por facções criminosas

O governo do Rio de Janeiro anunciou o início da retomada de territórios dominados por facções criminosas. A medida cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal na ADPF 635, a “ADPF das Favelas”, e foi apresentada ao Conselho Nacional do Ministério Público. A primeira etapa abrangerá Rio das Pedras, Muzema e Gardênia Azul, classificadas como áreas... The post RJ anuncia retomada de favelas dominadas por facções criminosas appeared first on O Antagonista .

Trump avalia ofensiva terrestre contra Venezuela para combater o narcotráfico

Trump avalia ofensiva terrestre contra Venezuela para combater o narcotráfico

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , afirmou que considera enviar tropas ao território venezuelano como parte da luta contra o narcotráfico. O republicano fez a declaração nesta quarta-feira, 15, durante entrevista na Casa Branca. Trump justificou a medida com base no domínio naval já estabelecido. “Não quero lhes dizer exatamente, mas sem dúvida estamos considerando ( ações em ) terra agora, porque temos o mar sob controle”. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste Segundo o presidente, as lanchas interceptadas no Caribe transportavam drogas suficientes para causar milhares de overdoses. “É duro, mas você perde três ( narcotraficantes ) e salva 25 mil ( civis )”. Trump também confirmou que autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir operações secretas na Venezuela. O jornal The New York Times já havia antecipado essa informação. https://www.youtube.com/watch?v=GDG2m3yWAjA O republicano acusou o regime chavista de liberar criminosos das prisões e enviá-los aos EUA. Disse ainda que o ditador Nicolás Maduro e militares de alta patente controlam o tráfico por meio do “Cartel dos Sóis”, conforme indicado pelo Departamento de Justiça norte-americano. Interpelado sobre a possibilidade de ter ordenado a eliminação de Maduro, Trump classificou a pergunta como “ridícula”. Contudo, não confirmou nem negou a informação. Governo Trump intensifica operações militares no Caribe Em paralelo às declarações, o Comando Sul dos EUA intensificou ações militares no Caribe. Helicópteros e fuzileiros realizam manobras navais e operações anfíbias para barrar o tráfico e “proteger a pátria”, conforme nota oficial. Na manhã desta quarta-feira, três bombardeiros B-52 sobrevoaram a região de La Orchila, onde fica uma base militar venezuelana. Os aviões chegaram a 200 quilômetros de Caracas, mas permaneceram em espaço aéreo internacional. + Leia também: "Trump autoriza ação secreta da CIA na Venezuela" O regime venezuelano reagiu às movimentações. Nesse sentido, afirmou que sofre uma campanha de intimidação e negou envolvimento com redes de tráfico. O post Trump avalia ofensiva terrestre contra Venezuela para combater o narcotráfico apareceu primeiro em Revista Oeste .

Polícia realiza operação contra cassino online ilegal de grupo ligado ao contraventor Adilsinho

Polícia realiza operação contra cassino online ilegal de grupo ligado ao contraventor Adilsinho

Policiais civis da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) deflagram, na manhã desta quinta-feira (16), a "Operação Banca Suja" para desarticular uma organização criminosa que explora jogos de azar on-line, comete fraudes contra apostadores e já movimentou mais de R$ 130 milhões em apenas três anos. Ao todo são cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e bloqueios de contas no total de R$ 65 milhões. As ações ocorrem no Recreio, Zona Sudoeste do Rio, e na Baixada Fluminense, principalmente em Duque de Caxias. Alguns dos alvos desta quinta também são investigados, junto a Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, em inquérito contra a máfia dos cigarros. Grupo também tinha conexão comercial com Primeiro Comando da Capital (PCC). Adilsinho não é alvo das buscas, mas a DCOC-LD tenta entender as conexões dos envolvidos e dos negócios com o contraventor. Transferências levantaram suspeita As investigações começaram a partir da análise das movimentações financeiras da empresa One Publicidade e Marketing Digital Ltda, conhecida como “Palpite na Rede”. A Polícia Civil identificou uma rede de transferências milionárias suspeitas entre contas vinculadas ao cassino online — tanto de pessoas físicas quanto jurídicas — e empresas de pequeno porte sem lastro financeiro compatível. De acordo com o inquérito, o site e as redes sociais da Palpite na Rede promoviam, de forma ostensiva e pública, atividades ilícitas como cassinos virtuais e outros jogos de azar, práticas consideradas contravenções penais pela legislação brasileira. A empresa também não consta na lista de operadores autorizados pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho Reprodução/TV Globo A decisão da Justiça, que levou em conta o relatório policial e o parecer favorável do Ministério Público, ressalta que as apostas podem estar “ligadas à exploração do jogo do bicho e outros jogos de azar”. O documento ainda aponta que a empresa, fundada em junho de 2023 e sediada em Duque de Caxias, declara atuar no ramo de consultoria em publicidade e marketing. Entretanto, dezenas de reclamações em sites especializados relatam problemas relacionados aos jogos oferecidos pela plataforma. Os investigados também são suspeitos de manter ligações com uma fábrica clandestina de cigarros desmantelada em julho de 2022, em Duque de Caxias, onde 23 trabalhadores paraguaios foram encontrados em situação análoga à escravidão. Um deles é investigado por ter sido identificado como contador de quatro empresas alvos do inquérito onde se apura a existência de uma organização criminosa liderada por Adilsinho, a "Banca da Grande Rio”, que estaria ligada a diversos crimes, em especial, o comércio ilegal de cigarros. Transações suspeitas De acordo com o inquérito, o esquema revelou uma estrutura criminosa complexa, responsável por movimentar cerca de R$ 130 milhões entre contas de pessoas físicas e jurídicas ao longo de três anos. Entre os alvos da investigação está a empresa AGR Distribuidora de Bebidas, que, em pouco mais de um ano, movimentou R$ 36 milhões — parte desse valor em espécie e de forma fracionada, estratégia comum em operações de lavagem de dinheiro. As apurações apontam ainda que a AGR Distribuidora transferiu mais de R$ 500 mil para a empresa Bettr Filters Filtros para Cigarro Ltda, da qual é sócia a Burj Administração de Imóveis, Investimentos e Participações Ltda. A Burj é administrada por Willian Barile Agati, conhecido como “Concierge do Crime Organizado” e investigado por ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Veja os vídeos que estão em alta no g1

A outra corrida espacial: por que somos obcecados em mandar objetos para a órbita da Terra

A outra corrida espacial: por que somos obcecados em mandar objetos para a órbita da Terra

Veja como foi o pouso da 11ª missão da Starship, maior nave do mundo Além da corrida com fins científicos, comerciais e militares, há outra corrida espacial de um tipo mais curioso. Uma corrida para ser o primeiro a enviar vários objetos para lá. Mas por quê? Em dezembro de 2024, monges budistas do Japão tentaram, sem sucesso, enviar um pequeno templo a bordo de um satélite para a órbita da Terra. O foguete chegou a mais de 110 km da Terra, tornando-se a primeira vez que o Dainichi Nyorai (o Buda do Cosmos) e a mandala foram transportados para o espaço sideral. Os monges esperam tentar colocá-los em órbita novamente no futuro. O templo espacial tem o tamanho de uma caixa de entrega média da Amazon e é coberto por uma folha protetora dourada. O Buda fica sentado em um compartimento especial no seu topo. A ideia é que, com um número crescente de japoneses vivendo fora do Japão, as orações pelos entes queridos falecidos possam ser transmitidas ao Buda quando ele passar pelo céu. Ser o primeiro é importante. Os seres humanos parecem ter uma preferência inata por ser os primeiros, sendo até mais propensos a escolher as primeiras opções ao serem apresentados a uma lista. É tentador explicar isso recorrendo ao que o médico austríaco Alfred Adler chamou de “complexo de inferioridade” – uma necessidade de continuar provando nosso valor. Mas isso também pode ser simplesmente uma característica evolutiva que era genuinamente útil no passado, e que se transformou em preferências modernas mais curiosas, como esperar mais do primeiro filho ou votar no primeiro candidato da lista. Além disso, por meio do que o biólogo Ernst Mayr chamou de “efeito fundador”, os pioneiros exercem uma influência desproporcional sobre o que acontece posteriormente. A ideia original de Mayr era sobre genética populacional, e como os fundadores de uma população de organismos podem restringir a diversidade posterior. Mas o conceito tem sido aplicado de forma mais ampla para explicar por que aqueles que chegam ou agem primeiro tendem a ter uma influência desproporcional sobre os agentes posteriores. Visto dessa forma, faz todo o sentido que as pessoas queiram ser as primeiras a enviar algo para o espaço. Mas a escolha dos objetos enviados nem sempre é tão óbvia. Ou melhor, há uma escala variável que vai do compreensível ao totalmente estranho. Sobrevoo da Starship antes de pouso no Oceano Índico Reprodução/SpaceX Imortalidade, nostalgia e alienígenas No extremo compreensível da escala, temos restos mortais de humanos, animais de estimação e até dinossauros. Não são pedaços grandes, apenas fios de cabelo ou cinzas. Uma empresa chamada Celestis vem enviando cinzas e DNA para o espaço desde 1994. Em 1997, ela enviou os restos mortais cremados de 24 pessoas, incluindo do criador de Star Trek, Gene Roddenbery, no que foi chamado de “Voo dos Fundadores”. Foi o primeiro voo memorial funerário ao espaço. Cinco anos depois, porém, os restos mortais caíram acidentalmente da órbita. Mas mesmo com essa queima acidental, os parentes podem sentir que seus entes queridos alcançaram uma espécie de imortalidade. Afinal, eles foram os primeiros. Algo semelhante se aplica aos animais de estimação. Um lançamento fracassado em janeiro de 2024 incluiu mais restos de Gene Roddenberry e restos parciais de um cão chamado Indica-Noodle Fabiano. Homenagear os mortos no espaço é uma ideia particularmente popular. Mesmo a missão Apollo 15 deixou uma placa memorial a astronautas falecidos em Hadley Rille, na Lua, em 1971. Da mesma forma, em várias ocasiões, enviamos ossos de dinossauros temporariamente para a órbita. A inclusão de um fragmento de T.rex em um voo da cápsula Órion, da Nasa, em 2014 foi justificada “como uma lembrança de quanta vida a Terra viu durante sua existência”. Isso revela uma razão mais profunda e emocional pela qual queremos enviar coisas para o espaço. Junto com a busca por ser o primeiro, esses itens podem ser símbolos de imortalidade. Eles também podem nascer da nostalgia. Por que mais desejaríamos que a vida passada na Terra deixasse um rastro contínuo? Outros itens são mais difíceis de entender. Em dezembro, uma empresa chamada beingAI planeja enviar um disco de níquel à Lua. O disco terá impressa uma imagem digital de uma sacerdotisa budista em treinamento chamada Emi Jido. E não há apenas mensagens budistas no espaço. Por exemplo, o segmento russo da Estação Espacial Internacional contém toda uma coleção de iconografia religiosa ortodoxa. Mas qual é o sentido de ter mensagens religiosas no espaço se não há ninguém lá para lê-las? Isso revela outra intenção: esperamos que, eventualmente, uma mensagem viaje longe o suficiente para alcançar outra forma de vida. Deixando uma marca Da mesma forma, não faz muito sentido transmitir a Poética Vaginal, um sinal fraco de contrações vaginais convertidas transmitido na direção da constelação de Eridanis pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts em 1986. A Força Aérea dos Estados Unidos, que controlava as instalações terrestres, interveio rapidamente antes que uma transmissão mais forte pudesse ser enviada. E é francamente estranho que um convite para uma apresentação da ópera Klingon tenha sido enviado para Arcturus, na constelação de Boötes, em 2010, com o convite escrito em Klingon (uma língua fictícia da série Star Trek). Em vez de uma mensagem representativa da nossa cultura, isso se aproximou mais de uma desinformação cósmica. No caso mais conhecido de objetos estranhos enviados ao espaço, Elon Musk lançou seu carro esportivo Tesla Roadster vermelho-cereja em 2018, completo com um manequim no banco do motorista e a música Space Oddity, de David Bowie, tocando no rádio do carro. Atualmente, ele está a cerca de 248 milhões de km da Terra. Essas coisas podem revelar mais uma razão pela qual enviamos coisas para o espaço que tem menos a ver com imortalidade, nostalgia, comunicação com alienígenas ou ser o primeiro. Objetos que parecem inúteis por si só ainda são uma declaração de intenções. É como colocar uma toalha em uma espreguiçadeira que você não está pronto para usar, mas voltará mais tarde. A infraestrutura espacial dependerá, em última instância, da mineração do cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. E a órbita do Roadster de Musk cruza e recruza a órbita de Marte enquanto viaja ao redor do Sol. De fato, sabemos que a Lua, Marte e algumas pequenas distâncias além deles podem ser partes importantes do futuro próximo da Humanidade. Não apenas para aplicações científicas, comerciais e militares, mas também para nossa civilização como um todo. Ainda não descobrimos o que faremos com todo esse espaço e como acabaremos preenchendo-o com nossa humanidade. Os objetos curiosos que enviamos também podem ser vistos como uma declaração de intenção de usar os locais onde eles acabam, mesmo que seu uso permaneça indeterminado. Tony Milligan recebeu financiamento do European Research Council (ERC) no âmbito do programa de pesquisa e inovação Horizon 2020 da União Europeia (Acordo de subvenção n.º 856543).