INSS libera calendário e beneficiários recebem ainda neste mês de outubro

INSS libera calendário e beneficiários recebem ainda neste mês de outubro

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) divulgou para aposentados e pensionistas importantes informações para o mês de outubro. O órgão salientou que aqueles que recebem até R$ 1.518 devem se atentar ao calendário de pagamentos divulgado para o referido mês. Essa faixa de beneficiários, que representa uma parcela significativa dos segurados, terá seus valores... The post INSS libera calendário e beneficiários recebem ainda neste mês de outubro appeared first on O Antagonista .

'Me sinto cada vez mais conectada com a moda': Lore Improta embarca em jornada transformadora por Paris

'Me sinto cada vez mais conectada com a moda': Lore Improta embarca em jornada transformadora por Paris

A dançarina e empresária Lore Improta está em Paris para uma imersão que une moda, cultura e sofisticação, sob a curadoria do jornalista e consultor de estilo Bruno Astuto. A viagem, marcada por experiências exclusivas, tem como foco explorar os bastidores e os bastiões da elegância parisiense, em uma agenda que transita entre a tradição e a vanguarda. SPFW: modelos estreantes emocionam com histórias de superação nas passarelas da temporada Com ação solidária para mulheres com câncer, Mileide Mihaile transforma história da mãe: 'Moda pode ter propósito' Entre os compromissos da programação, Lore visitou a Fundação Azzedine Alaïa, espaço dedicado ao legado do icônico estilista franco-tunisiano, e participou de um almoço especial promovido pela Louis Vuitton. Os encontros simbolizam o elo entre herança histórica e criatividade contemporânea, pilares que seguem moldando a cena fashion global. Lore Improta fala sobre transformação pessoal em Paris Divulgação Nicolas Brumano Para as ocasiões, a artista vestiu criações das próprias maisons, Alaïa e Louis Vuitton, reafirmando sua sintonia com as grandes casas da alta-costura e seu olhar cada vez mais apurado para a moda como expressão pessoal e cultural. "Paris sempre me inspira muito. Estar aqui, vivenciando de perto o universo de criadores tão importantes e aprendendo com cada experiência, tem sido algo transformador. Me sinto cada vez mais conectada com a moda e com tudo o que ela representa", afirma ao GLOBO. Lore Improta revela conexão com a moda em viagem à França Divulgação Nicolas Brumano A temporada na capital francesa reforça o momento de transição e expansão da carreira de Lore Improta, que vem ampliando sua atuação para além da dança, abraçando também projetos ligados ao universo do lifestyle, da moda e da comunicação. Lore Improta vive jornada transformadora na moda Divulgação Nicolas Brumano A passagem por Paris, com olhar atento e presença em momentos-chave do circuito de luxo, é reflexo desse novo capítulo.

5 segredos do DeepSeek que você não sabe — e o último vai te impressionar

5 segredos do DeepSeek que você não sabe — e o último vai te impressionar

DeepSeek é um chatbot de inteligência artificial chinês concorrente do ChatGPT, da OpenAI. Desenvolvida por uma startup sediada em Hangzhou, ela aposta numa combinação de modelos de linguagem avançados, abertura de código, eficiência computacional e custos muito menores, mas também levanta preocupações sobre privacidade e regulação internacional. O principal diferencial em relação à IA estadunidense é a gratuidade de utilização. Na ocasião de seu lançamento, a ferramenta atingiu o topo dos entre os aplicativos mais baixados da App Store nos EUA e ganhou popularidade. Mas por trás do sucesso, há curiosidades que a maioria dos usuários desconhece. A seguir, confira algumas. Manus AI x DeepSeek: qual é a melhor IA chinesa? Compare Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews ?Grupo do TechTudo no Telegram: receba ofertas e cupons de desconto todos os dias Veja curiosidades sobre o DeepSeek, chatbot de IA chinês Arte/TechTudo Como usar o modo IA do Google? Descubra no Fórum do TechTudo 1. Aprendizado Puro DeepSeek R1 ou "Deep Research" pode ser acessado na página inicial da plataforma Reprodução/DeepSeek O DeepSeek-R1, também chamado de modo de “Pesquisa Profunda”, utiliza aprendizado por reforço puro, que recompensa o modelo apenas quando chega à resposta correta, sem depender de grandes conjuntos de exemplos supervisionados. Essa abordagem permite que o DeepSeek refine seu raciocínio de forma autônoma a cada iteração, o que torna o treinamento independente e eficiente. Essa metodologia ousada contribui para que o modelo seja mais capaz e mais barato em comparação a abordagens convencionais. A empresa continua treinando seus modelos com dados de uso real, utilizando inputs e outputs dos usuários para aprimorar serviços e tecnologias subjacentes. Embora esses dados passem por anonimização e “desidentificação irreversível”, estudiosos alertam que isso não garante proteção completa contra uso indevido de propriedade intelectual ou conteúdo sensível no treinamento futuro, evidenciando desafios contínuos de privacidade e segurança. 2. Custo Baixo DeepSeek custou muito menos que seu rival, ChatGPT Reprodução/TechTudo O modelo base e versões iniciais do DeepSeek foram treinados com custo relativamente baixo. Segundo a própria empresa, o custo final do treinamento foi de US$ 5,6 milhões, valor significativamente menor do que o necessário para treinar modelos como o GPT-4, cujo custo é avaliado em US$ 100 milhões. Porém, existem alguns questionamentos sobre esse número, já que alguns profissionais da área duvidam que esse número represente toda a magnitude real dos investimentos (infraestrutura, experimentos rejeitados etc.). A defesa da ideia de “mais capaz, mais barato” indica que não é necessário um orçamento astronômico para disputar no front da IA. Em vez de depender de clusters gigantescos de GPUs, o DeepSeek utilizou menos máquinas e um processo de seleção de dados mais enxuto, sem comprometer a performance. 3. Dados armazenados na China É possível consultar a Política de Privacidade do DeepSeek no site da plataforma Reprodução/DeepSeek Os dados coletados pelo DeepSeek, como entradas de texto, histórico de chat, informações de conta e dados de dispositivo são armazenados em servidores na China e utilizados para treinar os modelos da empresa. Incidentes anteriores, como a exposição de um banco de dados, mostram que metadados e registros temporários ficaram acessíveis publicamente, o que levanta dúvidas sobre a robustez das medidas de proteção e a governança dos dados. A política de privacidade do DeepSeek afirma que os dados podem ser compartilhados dentro do grupo corporativo ou com autoridades públicas conforme exigido por lei, o que significa que estão sujeitos às leis chinesas e à supervisão do governo local. Especialistas destacam que, em países como Coreia do Sul e Estados Unidos, a transferência de dados para servidores chineses pode gerar bloqueios ou restrições regulatórias, criando um cenário complexo de soberania digital. Embora a empresa declare que os dados são usados para operar os serviços, melhorar e treinar os modelos e cumprir obrigações legais, o fato de ficarem sujeitos às leis chinesas significa que autoridades podem ter acesso legal aos dados a qualquer momento. 4. Filosofia de Código Aberto DeepSeek adotou uma postura de código aberto de forma radical, com modelos principais disponibilizados sob a licença MIT Reprodução/Pexels (Airam Dato-on) O DeepSeek chamou atenção pública, inclusive em debates sobre privacidade, ao adotar uma estratégia de código aberto para seus modelos. Tanto o modelo V3 quanto o R1 foram disponibilizados como open-source e também oferecidos como serviço SaaS hospedado (baseado em nuvem), permitindo que pesquisadores, empresas e desenvolvedores examinem o código e, em alguns casos, modifiquem ou adaptem os modelos. Os principais modelos foram publicados sob a licença MIT possibilitando uso comercial e modificações sem autorização prévia. A abertura fomentou uma comunidade global de desenvolvedores, que adaptam a tecnologia para aplicações diversas, como chatbots educacionais e sistemas de suporte técnico. Por outro lado, nem tudo é transparente. Apesar da abertura de alguns componentes, não está claro até que ponto o sistema de treinamento ou os dados de base são disponibilizados, criando um tipo de “open source com restrições”. Experts alertam que essa liberdade também aumenta os riscos de uso indevido ou engenharia reversa, já que o controle sobre versões derivadas é mínimo. 5. DeepSeek tem ‘muitos especialistas’ Redes neurais da inteligência artificial são inspiradas pelo cérebro humano Reprodução/Freepik O grande diferencial do DeepSeek está em sua arquitetura híbrida, que se aproxima do conceito de Mixture-of-Experts (MoE). Este modelo divide o processamento entre vários “especialistas” internos, ou seja, submodelos treinados para domínios específicos, ativando apenas os módulos necessários a cada consulta. A cada pergunta, o sistema ativa apenas os módulos necessários, economizando recursos e acelerando respostas. Essa estratégia de especialização de módulos e otimização arquitetural permite que o DeepSeek mantenha uma enorme capacidade teórica de parâmetros, mas use apenas parte deles em cada operação. Isso explica como o modelo consegue entregar desempenho elevado com um custo operacional menor, tornando-o mais barato em comparação com modelos densos, assim como o seu concorrente estadunidense, que exige grande poder computacional para cada resposta. Com informações de CMAlliance, OutliersPath, StackAware, Fortune, Invgate, Wiz, SiliconFlow e DeepSeek Mais do TechTudo Veja também: DeepSeek x ChatGPT: saiba principais diferenças entre as IAs concorrentes DeepSeek x ChatGPT: saiba principais diferenças entre as IAs concorrentes

Autores reclamam de desorganização da Bienal do Paraná, que foi adiada; responsável pelo evento chama críticas de 'histeria'

Autores reclamam de desorganização da Bienal do Paraná, que foi adiada; responsável pelo evento chama críticas de 'histeria'

Prevista para acontecer entre os dias 10 e 19 no Jockey Club do Paraná, em Curitiba, a I Bienal do Livro do Paraná foi adiada “por questões operacionais e logísticas, somadas aos impactos das condições climáticas adversas”, segundo nota divulgada pela organização em 5 de outubro. Dona da Cocar Produções Editoriais, responsável pela Bienal, Lis Alves afirma que uma sucessão de notícias negativas envolvendo o evento contribuiu para inviabilizar sua realização. Nos últimos meses, reportagens do jornal curitibano Plural expuseram uma série de problemas que colocavam o evento em risco, como a ausência de patrocinadores e o anúncio, em setembro, e da mudança de local do evento: do Viasoft Experience, na Universidade Positivo, para o Jockey Club. 'Coração sem medo': Itamar Vieira Junior encerra trilogia de 'Torto arado' com ficção sobre busca por justiça e fala de críticas e vida de padrasto Edney Silvestre: 'Somos todos um pouco Van Gogh' Ao GLOBO, Alves disse que as chuvas em Curitiba atrapalharam a montagem da infraestrutura e forçaram o adiamento da Bienal. No entanto, ela acrescenta que o noticiário negativo levou vários fornecedores (empresas de segurança, limpeza e comunicação) a exigirem pagamento adiantado, o que não estava previsto. Alves garante que, mesmo sem patrocinadores, todos os compromissos seriam honrados. Os recursos viriam das entradas (cerca de 10 mil já haviam sido vendidas, com preços entre R$ 20 e R$ 40), dos valores pagos pelos expositores (havia 50 confirmados) e do caixa da Cocar Produções Editoriais. O orçamento era enxuto, mas suficiente, ainda mais depois da mudança para o Jockey Club, cujo aluguel é mais barato. 'Estou há quase 30 anos no mercado' Alves descreveu como “histeria” as críticas que a Bienal vem recebendo, sobretudo nas redes sociais. — Eu estou há quase 30 anos no mercado, não comecei ontem, e agora estão me chamando de estelionatária. Não vejo motivo para tanto alvoroço. Talvez eu seja de outro tempo. Estou acostumada a tratar com outro tipo de pessoa, com outro tipo de autor — diz ela, reclamando dos autores que pediram adiantamento do cachê. — Sou do tempo em que os autores iam às bienais pela venda de livro, não pelo cachê. Agora, todo mundo parece que enlouqueceu por dinheiro. Fico envergonhada de promover um evento com pessoas assim. 'Chat, conte a minha história': Editora usa IA para gerar autobiografias de moradores do Retiro dos Artistas Na terça-feira, a escritora Thalita Rebouças compartilhou um vídeo nas redes sociais acusando a Bienal de “calúnia”. Em nota enviada ao jornal Plural, a Cocar Produções Editoriais afirmou que ela havia cancelado sua participação devido a “uma alteração de valores de cachê”. Segundo Alves, os cachês variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 15 mil. Dos cerca de 200 autores previstos para a Bienal, quatro desistiram antes mesmo do adiamento: Thalita Rebouças, Pedro Bial, Sérgio Rodrigues e Jarid Arraes (por questões de saúde). Em post no Instagram, o evento afirmou que “matérias de caráter tendencioso e depreciativo” teriam desestimulado a presença dos convidados, mesmo com “toda a estrutura já preparada, passagens compradas e hospedagens confirmadas”. Dificuldade de comunicação O GLOBO conversou com quatro autores que estavam confirmados na programação. Sem querer se identificar, todos reclamaram da desorganização e da dificuldade de comunicação com a Bienal. Depois de aceitarem os convites, feitos entre junho e julho, os escritores disseram que passaram semanas sem notícia alguma do Paraná. Quando começaram a surgir notícias que punham em xeque a realização, passaram a pedir a assinatura de contratos que garantissem que tudo o que foi acordado seria efetivamente cumprido. “Na melhor das hipóteses, o evento parecia amadorístico e bagunçado demais”, diz um autor, que nunca recebeu o contrato solicitado. Outros convidados pediram pagamento adiantado como garantia. “Por e-mail, disseram que assim seria, sem problemas. Veio o contrato jogando o pagamento para 10 dias depois da feira. Ali percebi que daria ruim, que a feira não ia acontecer”, diz uma autora. Ansiosa com a falta de informação, uma escritora tentou cancelar sua participação, mas ouviu que as passagens já haviam sido emitidas. Dias depois, o evento foi adiado. Outra autora desistiu quando, pela segunda vez, a organização da Bienal pediu seus dados para a compra de passagens de avião — ela mora em Curitiba. Ao GLOBO, uma pessoa que acompanhou de perto a organização da Bienal por um período descreveu os processos como “uma desorganização completa e absurda”. E acrescentou que, se o evento tivesse sido realizado, havia risco dos autores não serem pagos — o que Alves nega. Segundo a proprietária da Cocar Produções Editoriais, dos 50 expositores confirmados, 17 já pediram o dinheiro de volta e já estão recebendo propostas de reembolso. O representante de uma distribuidora de livros lamentou o fracasso da Bienal. Ele afirmou que um evento literário de grande porte em Curitiba seria estratégico para o mercado e que os problemas da Bienal paranaense decorreram de “falta de expertise e de planejamento”. Alves afirma que a Bienal talvez possa ser realizada em 2027.

Do pão ao café: Procon encontra variação de até 540% no preço de itens em padarias em São José dos Campos

Do pão ao café: Procon encontra variação de até 540% no preço de itens em padarias em São José dos Campos

Pão francês está entre os itens Arquivo/g1 Uma pesquisa feita pela Fundação Procon-SP mostrou a variação de preços de itens matinais de nove padarias em São José dos Campos (SP). A comparação de preços envolveu pão francês, pão de queijo, café coado, café expresso pequeno, café com leite, pão na chapa com manteiga, misto quente, bauru e suco de laranja, totalizando 31 itens. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Segundo o Procon, o objetivo da pesquisa é oferecer uma referência ao consumidor através dos preços médios obtidos dentro da amostra pesquisada. Entre todas as cidades pesquisadas, São José dos Campos teve o recorde de variação em um único item: o pão brioche, que custava R$ 16,00 em uma padaria e R$ 2,50 em outra — diferença de 540%. Veja abaixo as variações de alguns dos produtos: Pão de brioche (unidade) menor preço: R$ 2,50 maior preço: R$ 16,00 variação: 540% Sonho (pequeno) menor preço: R$ 1,40 maior preço: R$ 4,50 variação: 221,43% Pão francês na chapa, com manteiga menor preço: R$ 4,50 maior preço: R$ 7,00 variação: 55,56% Café expresso pequeno menor preço: R$ 6,00 maior preço: R$ 8,90 variação: 48,33% Pão francês (kg) menor preço: R$ 19,86 maior preço: R$ 22,93 variação: 15,46% Misto quente (unidade) menor preço: R$ 11,80 maior preço: R$ 28,80 variação: 144,07% Cappuccino pequeno menor preço: R$ 4,80 maior preço: R$ 12,40 variação: 158,33% Misto quente + café coado tradicional (xícara pequena) menor preço: R$ 15,60 maior preço: R$ 33,00 variação: 111,54% Alta do trigo pode interferir no preço do pão? Reportagem esclarece Veja os vídeos que estão em alta no g1 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Cachorro esfaqueado por motociclista será encaminhado à adoção: 'não pode voltar para a rua', diz veterinária

Cachorro esfaqueado por motociclista será encaminhado à adoção: 'não pode voltar para a rua', diz veterinária

Max, que foi esfaqueado no sábado, se recupera e aguarda por um lar Débora Vieira O cachorro Max, esfaqueado por um motociclista em Miraí, na Zona da Mata mineira, será encaminhado à adoção assim que terminar o tratamento veterinário. O animal, um vira-lata conhecido na região, foi resgatado e levado para uma clínica logo após o ataque, na noite do sábado (11). Segundo a Polícia Militar, o agressor, de 51 anos, confessou o crime e alegou que o animal vivia solto na rua e o atacava sempre que ele passava de moto pelo local. Ele foi conduzido para a delegacia e de lá levado ao Presídio de Cataguases. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Se condenado por maus-tratos a animais, poderá ficar preso por até 5 anos de prisão e pagar multa. Homem foi preso ao atacar um cachorro com uma faca em Miraí Reprodução/Redes Sociais Testemunhas relataram que crianças brincavam na Rua Sebastião Pedro, no Bairro Taboões, no momento em que o homem atacou o cachorro, que foi ferido superficialmente no dorso. Cuidado pela vizinhança A veterinária Débora Vieira, responsável pelo tratamento de Max, contou como acionou a Polícia Militar. “Chamei a polícia antes de resgatar o Max, porque o agressor ainda estava no local. Quando cheguei, o homem já havia sido preso, mas o cachorro tinha fugido. Fomos à polícia entregar os vídeos e fazer o boletim. Depois, moradores o encontraram e conseguimos prestar os primeiros atendimentos”, contou. Cachorro esfaqueado por motociclista em Miraí se recupera e aguarda por um lar Elton Moreira/TV Integração A moradora Célia de Fátima Franco contou que Max, embora viva pelas ruas, recebe cuidados da vizinhança. Cachorro esfaqueado por motociclista em Miraí será encaminhado à adoção Arquivo Pessoal "Ele é um cachorro sem dono, mas a vizinha cuida dele. Ele já era jurado de morte há muito tempo, mas todo mundo gosta dele aqui." Ainda conforme a veterinária, o cãozinho, que tem entre 7 e 8 anos, está em tratamento e ainda não pode deixar a clínica. “Depois ele vai para adoção, porque não pode voltar para a rua. Mesmo sendo vítima, muitas pessoas ainda o veem como vilão”, disse Débora. "O Max é um cachorro que precisa de espaço, ele já é um pouquinho mais idoso, ele gosta de brincar, ele gosta de correr, ele não deve ter acesso à rua sozinho, solto, só com guia de passeio, porque ele tem o histórico de correr atrás de moto", explicou. Interessados em oferecer um lar amoroso para ele podem entrar em contato pelo perfil da ONG SOS Animais Miraí nas redes sociais. Cachorro esfaqueado por motociclista em Miraí se recupera e aguarda por um lar Elton Moreira/TV Integração LEIA TAMBÉM Denúncia de maus-tratos a pitbull termina com descoberta de ponto de venda de drogas em Juiz de Fora VÍDEO: Motociclista é surpreendido por cachorro, cai da moto e morre em Miraí Cachorro esfaqueado por motociclista será encaminhado à adoção VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

Dia do pão: padaria fatura R$ 2,4 milhões por ano com receitas que duram até 10 dias

Dia do pão: padaria fatura R$ 2,4 milhões por ano com receitas que duram até 10 dias

Os segredos da padaria paulista que fatura R$ 2,4 milhões por ano Em uma movimentada região de São Paulo, uma padaria tem se destacado pela combinação entre tradição, inovação e gestão eficiente. Com faturamento anual de R$ 2,4 milhões, o negócio comandado por Girlane Tavares e Edvilson Santos é resultado de uma trajetória construída com conhecimento técnico, decisões estratégicas e envolvimento direto dos proprietários em todas as etapas da operação. A padaria produz semanalmente cerca de 1.200 kg de pão francês — o produto mais vendido — e outros 250 kg de pães variados. Apesar de simples na composição, o pão francês exige precisão no preparo. Temperatura ambiente, tempo de batida e fermentação são fatores que influenciam diretamente na textura e na crocância. “Um minuto a mais de batida já altera o resultado”, explica Edvilson, que acompanha pessoalmente o processo. A padronização é levada a sério. A equipe é treinada para seguir procedimentos rigorosos, e os donos fazem questão de participar da produção. “O proprietário precisa estar presente, inclusive na operação. Se a demanda está na copa, eu estou lá. Se é no balcão, também”, afirma. Edvilson cresceu em Pernambuco, onde o pão francês era considerado um item de luxo. A entrada no ramo da panificação veio por influência da cunhada, que sonhava em ter uma padaria. A primeira sociedade durou 12 anos, até que Girlane comprou a parte do cunhado. Desde então, ela e Edvilson passaram a tocar o negócio juntos. A atual padaria nasceu de um investimento de R$ 200 mil. No início, não havia equipe formada nem clientela. O crescimento foi gradual, com foco em ajustes internos antes de qualquer divulgação. Uma das decisões mais impactantes foi a compra de um estacionamento ao lado da padaria, com sete vagas. A medida aumentou significativamente o fluxo de clientes. “Padaria com ticket médio baixo precisa de volume. Sem gente dentro, não prospera”, afirma Edvilson. A fidelização também é resultado da constância na qualidade dos produtos. Alguns clientes frequentam o local mais de uma vez por dia, como Valdemiro Junior, que passa pela padaria pela manhã, no almoço e no fim da tarde. Entre as melhorias técnicas implementadas, está o desenvolvimento de receitas que aumentam a durabilidade dos pães embalados. Pães como brioche, australiano e de hambúrguer podem durar até dez dias, graças ao uso de enzimas no lugar de conservantes. “Sem enzima, duram no máximo cinco dias”, explica Edvilson. A experiência acumulada levou à criação de uma nova empresa, ainda em fase de legalização, voltada para o fornecimento de produtos de panificação a outras padarias, mercados e indústrias. A iniciativa inclui pré-misturas para pão de queijo e donuts, desenvolvidas desde o início da pandemia. A capacitação é parte essencial da rotina. Os proprietários participam de cursos e incentivam os colaboradores a fazerem o mesmo. “Quem quer prosperar com padaria precisa estudar, trabalhar muito e saber lidar com a equipe e com os clientes”, resume Girlane. Pão de sal, cacetinho ou pão francês Divulgação Panificadora Olivetanos Avenida Padres Olivetanos, 417 – Vila Esperança – São Paulo/SP (11) 2682-3304 edvilson2@gmail.com www.olivetanos.com.br Facebook: facebook.com/olivetanos Instagram: @padariaolivetanos

Ludmilla perde ação contra Mário Frias na Justiça do Rio

Ludmilla perde ação contra Mário Frias na Justiça do Rio

A Justiça do Rio bateu o martelo no processo que opunha a cantora Ludmilla e o deputado federal Mário Frias (PL). A 15ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça fluminense manteve, por decisão unânime, a sentença que negou o pedido de indenização por danos morais feito pela artista. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Só um em cada cinco municípios de MG adere ao sistema nacional de segurança alimentar

Só um em cada cinco municípios de MG adere ao sistema nacional de segurança alimentar

Mapa mostra municípios mineiros que aderiram ao Sisan (data-base 03/07/2025) Reprodução/ TCE-MG Somente 178 dos 853 municípios mineiros (20,8%, ou um em cada cinco) aderiram ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), que visa assegurar o direito humano à alimentação adequada. Os dados, apurados até 3 de julho, constam em um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) nesta quinta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp O Sisan foi instituído por lei federal em 2006 com os seguintes objetivos: formular e implementar políticas e planos de segurança alimentar e nutricional; estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil; promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da segurança alimentar e nutricional do país. Qual é a diferença entre fome e insegurança alimentar Todos os estados e o Distrito Federal já fazem parte do sistema. A adesão dos municípios é voluntária, mas exige o cumprimento de critérios mínimos, como a criação de Lei Orgânica Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar. Segundo o TCE, a baixa adesão ao Sisan indica que, para a maioria dos municípios mineiros, "as ações de combate à fome e de promoção da alimentação adequada tendem a ser pontuais e pouco articuladas". O relatório mostrou também que apenas três cidades do estado contam com uma estrutura administrativa com status de "secretaria" dedicada à segurança alimentar. São elas: Belo Horizonte, Fruta de Leite, no Norte de Minas, e Itabira, na Região Central. De acordo com o TCE, a ausência de unidade orçamentária específica em quase todas as cidades sinaliza que "os recursos destinados à segurança alimentar são diluídos e vulneráveis a cortes". Insegurança alimentar Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na semana passada revelaram que Minas Gerais tem 4,4 milhões de pessoas vivendo com algum grau de insegurança alimentar. Desse total, 454 mil convivem com a fome. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o estado tinha cerca de 20 milhões de habitantes em 2022. O número referente a pessoas com insegurança alimentar indica que os moradores desses domicílios passaram por ao menos uma das seguintes situações: tiveram preocupação de que os alimentos acabassem antes de poderem comprar ou receber mais comida; faltaram alimentos antes que tivessem dinheiro para comprar mais comida; ficaram sem dinheiro para ter uma alimentação saudável e variada; comeram apenas alguns poucos tipos de alimentos que ainda tinham porque o dinheiro acabou. LEIA TAMBÉM: Minas Gerais tem 4,4 milhões de pessoas vivendo com insegurança alimentar Reservatórios que abastecem Grande BH estão com níveis baixos Baixa concentração de oxigênio e elevada presença de amônia causaram morte de peixes no Rio Paraopeba, diz laudo

Israel e Palestina no vestibular: veja a origem do conflito, eventos marcantes e o que pode cair nas provas

Israel e Palestina no vestibular: veja a origem do conflito, eventos marcantes e o que pode cair nas provas

Foto tirada do lado israelense da fronteira com a Faixa de Gaza mostra nuvens de fumaça subindo de explosõesapós o anúncio do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Menahem Kahana/ AFP O conflito entre Israel e a Palestina é um dos temas de geopolítica mais recorrentes em vestibulares como o da Unicamp e o Enem. Para entender a complexidade do assunto e se preparar para as questões, o estudante deve ir além da atualidade e mergulhar na história e na geografia da região. Segundo o professor Daniel Simões, do Colégio Oficina do Estudante, em Campinas (SP), o assunto pode aparecer em diferentes formatos, tanto em perguntas sobre o Oriente Médio, quanto em abordagens ligadas à geopolítica, direitos humanos e relações internacionais. “O aluno tem que estudar sempre olhando nos mapas, inclusive para saber claramente que a Faixa de Gaza e Cisjordânia eram para ser totalmente destinadas aos palestinos e eram bem maiores do que hoje nós entendemos por Gaza e Cisjordânia”, explica. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Campinas no WhatsApp Como começou: a origem no pós-Segunda Guerra Israel liberta quase 2 mil prisioneiros palestinos como parte do acordo de cessar-fogo Simões destaca que o conflito atual está diretamente relacionado ao pós-Segunda Guerra Mundial, quando o Holocausto gerou comoção em todo o mundo e fortaleceu a ideia de criar um lar nacional para o povo judeu. Entenda: o movimento sionista, que buscava um Estado judeu, surgiu no final do século XIX, na Europa centro-oriental, como um movimento de pretensão nacionalista. Ainda assim, ele não era majoritário, pois muitos judeus queriam ser assimilados às sociedades locais e não migrar para outra localidade. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs o Plano de Partilha, assunto que requer atenção especial dos estudantes, segundo o professor: o plano previa dividir a Palestina em dois Estados (um judeu e um palestino) e transformar Jerusalém em uma cidade de controle internacional. LEIA TAMBÉM Cessar-fogo em Gaza: ação de Trump foi decisiva para acordo, mas ainda está longe de garantir processo de paz 'Day after': enfraquecimento do Hamas ameaça mergulhar Gaza em conflitos internos; conheça clãs rivais do território "E aí vem o plano para se criar Estado nacional judeu, só que para criar esse Estado prevê-se ocupar um território que já tem uma população. [...] é aí que o aluno tem que começar a prestar um pouco mais de atenção a detalhes," afirma o professor. O território em questão é, justamente, a Palestina, que antes tinha sido ocupada pelo Império Otomano e naquele momento do pós-guerra estava sob posse dos ingleses. Anote para revisar: pós-Segunda Guerra Mundial Movimento Sionista Plano de Partilha de 1947 Império Otomano Palestinos olham para fumaça ao longe de ataque de Israel na Faixa de Gaza em 5 de outubro de 2025. REUTERS/Mahmoud Issa O que veio depois: sete décadas de conflitos A recusa dos países árabes ao Plano de Partilha levou Israel a declarar a independência de forma unilateral, iniciando um ciclo de conflitos regionais. Simões sugere que, a partir desse momento, o aluno trace uma linha do tempo sobre quais foram esses conflitos e seus resultados. “Todos esses conflitos foram vencidos por Israel que, ao vencê-los expandiu o seu território tomando territórios que eram, segundo aquele plano de 47, dos palestinos. Então eles vão tomar a Faixa de Gaza, vão tomar a Cisjordânia, vão tomar Jerusalém”, conta. A ONU também previa corredores econômicos e coexistência pacífica entre os dois Estados — o que, na prática, nunca aconteceu, uma vez que o plano fracassou com o início da guerra de 1948. Conflitos Além desses, vários outros eventos importantes devem ser lembrados nesta linha do tempo, entre eles: a Guerra de Suez em 1956, quando o Egito nacionalizou o canal; e a Intifada dos anos 1980, uma grande revolta popular contra o domínio de Israel em territórios palestinos, que ficou marcada pelos ataques feitos com pedra lançadas pelos palestinos contra o exército de Israel. Anote para revisar: linha do tempo dos conflitos; independência de Israel; as fronteiras de Israel e o mapa do conflito. A história da delimitação de fronteiras de Israel, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Síria e Egito Arte/g1 Grupos locais e outros países envolvidos Para o professor, compreender os diferentes grupos palestinos também é essencial. Ele lembra que movimentos como a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), de caráter político, e o Hamas, de orientação fundamentalista, representam vertentes distintas da luta pela criação de um Estado. As provas podem, ainda, abordar o papel das potências mundiais e o impacto da Guerra Fria no Oriente Médio. “A União Soviética apoiava os países árabes, enquanto os Estados Unidos se aproximaram de Israel [...] Hoje, o apoio norte-americano continua decisivo, e o atual cessar-fogo só foi possível pela interferência política de Washington”, explica. Já nos posicionamentos diplomáticos, o Brasil, historicamente, mantém uma postura de neutralidade tentando manter as relações comerciais tanto com Israel, quanto com os países árabes. Essa postura também deve ser lembrada pelo vestibulando, ressalta Simões. “O Brasil tem essa tradição de neutralidade. O aluno deve lembrar que o Brasil é um grande exportador de carne para os países árabes. Então a gente não quer melindrar o lado árabe da coisa, mas o ideal seria também não ter problemas com Israel”, conta. Anote para revisar: movimentos palestinos; o papel das potências mundiais no conflito; impactos da Guerra Fria no Oriente Médio; a neutralidade brasileira diante dos conflitos. Exemplo de questão em prova Unicamp 2025 - 1ª fase - Questão 15 do Vestibular Reprodução No vestibular Unicamp 2025, o conflito foi abordado na prova de inglês (veja a imagem acima). Segundo a correção realizada pelos professores da Oficina do Estudante, a resposta correta é B. A expressão “under fire” é utilizada como figura de linguagem para afirmar que a polícia teria sido alvo de críticas por ter ameaçado (“threat”) a prisão de um cidadão judeu. VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e Região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas.

Professor que compartilha respostas inusitadas em provas já transformou alunos em obras de arte

Professor que compartilha respostas inusitadas em provas já transformou alunos em obras de arte

Professor que compartilha respostas inusitadas em provas já transformou alunos em arte Antes de ficar conhecido por compartilhar respostas inusitadas e hilárias deixadas por alunos em provas, o professor de filosofia e sociologia Demian Sousa transformou alunos em "obras de arte" e a sala de aula em "museu". O resultado da atividade interdisciplinar com estudantes do 8º ano de um colégio particular de Araxá, no Alto Paranaíba, que envolveu maquiagem, figurino e muita criatividade, foi publicado por ele em outubro de 2024. Veja o vídeo acima. “E se o próprio sujeito fosse a obra de arte?”. Essa foi a pergunta lançada para o desafio sobre “estética”, durante a aula de filosofia. A proposta envolveu movimentos artísticos vanguardistas, como Cubismo, Expressionismo, Surrealismo, Dadaísmo, Fauvismo e Futurismo. Os alunos, com idades entre 13 e 14 anos, se pintaram e posaram para reproduzir quadros clássicos. ️“Eles geralmente acham divertido fazer. Além de ser uma metodologia ativa, acaba que eles fixam mais o conteúdo”, explicou o professor. ✅ Clique aqui e siga o perfil do g1 Triângulo no WhatsApp Segundo Demian, a estética filosófica estuda a percepção do belo e do feio, e a relação entre sujeito e objeto. “O termo vem do grego aisthesis, que é percepção pelos sentidos. A ideia da estética é investigar essa relação entre o indivíduo e a obra de arte”, explicou. Para colocar tudo em prática e compreender os conceitos, os alunos se dividiram em grupos, escolheram uma obra e transformaram pelo menos um dos integrantes em “arte”. O objetivo era apresentar para a turma e explicar o contexto. No vídeo, um dos grupos surpreendeu ao reproduzir o quadro ‘Guernica’, do pintor espanhol Pablo Picasso, com todos os integrantes pintados e montados nas poses da obra. “A ideia é que eles também façam filosofia ao escolher (autonomia), fazer a pintura (aluno protagonista) e apresentar para os colegas (culminância e fechamento da atividade)”, contou Demian. O quadro "O Grito", do norueguês Edvard Munch, também foi escolhido por um dos grupos. Reprodução do quadro 'O Grito' durante a aula do professor Demian Sousa Instagram/Reprodução Ainda segundo o professor, a escolha das obras costuma ser por apreciação estética, “por achar bonito ou diferente”, mas a experiência de se transformar em arte muda a perspectiva dos alunos. “Sempre saem coisas muito legais”, garantiu. Em 2025, uma nova turma do colégio viverá a experiência de se transformar em obra de arte no 4º bimestre. LEIA TAMBÉM: Do lixo zero ao aprendizado: como escolas ensinam sustentabilidade desde a 1ª infância VÍDEO: Escola vira palco de pagode durante a madrugada Integração na Educação: Terrários viram sala de aula em colégio Professor que compartilha respostas inusitadas em provas já transformou alunos em obras de arte Redes Sociais/Reprodução Respostas inusitadas e hilárias Entre mordidas em folhas de prova e desculpas filosóficas, Demian Sousa encontrou uma maneira criativa de transformar os bilhetes deixados pelos alunos em conteúdo divertido e educativo nas redes sociais. Ao longo dos anos, colecionou mensagens curiosas escritas pelos estudantes em provas e trabalhos. Algumas são pedidos desesperados por pontos extras, outras são tentativas bem-humoradas de justificar respostas erradas ou até mesmo a ausência delas. Mas todas têm algo em comum: revelam a espontaneidade dos alunos e se transformam em publicações divertidas na internet. Para o professor, os bilhetes são uma forma de expressão válida e até mesmo uma oportunidade de aprendizado. Com frases como "o Deus enganador de Descartes manipulou a minha mente" ou "uma nave alienígena abduziu a minha resposta", os recados misturam criatividade e referências filosóficas, divertindo os seguidores do perfil do professor, que se identificam com a situação. Veja a galeria abaixo. “Uma questão particular minha é que eu bonifico a loucura”, brincou o docente ao explicar a abertura para as mensagens inusitadas. FOTOS: veja alguns recados dos alunos do professor Demian Segundo o educador, a liberdade criativa dos alunos é incentivada por sua postura. “Eu dou muita corda. Acho que os alunos se sentem à vontade para fazer coisas cada vez mais insanas nas minhas provas”, contou. Em uma das situações mais inusitadas, um estudante mordeu a própria prova, gerando confusão entre os fiscais e a coordenação. “Me ligaram perguntando se era verdade que eu permitia isso. E eu disse: 'É. Ele falou que o cachorro dele mordeu a prova, então tudo bem'”, relembrou com bom-humor. Mais do que uma coleção de bilhetes engraçados, o trabalho de Demian revela uma relação de confiança e didática entre professor e aluno. Mostra que, mesmo em meio à pressão das provas e a rotina de estudos, há espaço para o riso, a reflexão e a criatividade. E apesar da liberdade criativa, Demian deixa claro que há limites e reforça que o espaço para expressão dos alunos não pode ultrapassar o respeito e a ética. “Eu falo: meu limite são os crimes”, disse. Professor Demian Sousa filosofia sociologia Uberlândia Araxá Arquivo pessoal Aulas de filosofia com storytelling Além do bom humor, Demian aposta em técnicas de storytelling para envolver os alunos nas aulas. Inspirado por um antigo mestre da faculdade, ele usa histórias, muitas vezes exageradas, para mediar os conceitos filosóficos. “Nosso papel nas Humanas é instigar os meninos a pensar a realidade. Às vezes a história fica, às vezes o conceito. Às vezes os dois. O importante é provocar reflexão para que alguma coisa fique”, explicou. Por fim, o professor reconhece que ao lidar com conceitos filosóficos e sociológicos, nem sempre a resposta do aluno corresponde exatamente ao que está no gabarito da prova, mas pode revelar uma interpretação válida e até criativa. “Eu valorizo isso. E se me divertir, às vezes dou 0,1 ou 0,2, e isso ajuda a chegar naquele meio ponto que ele precisa”, finalizou. *Estagiária sob supervisão de Guilherme Gonçalves VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas