Menina de 10 anos atingida por trave de gol tem alta após perder pâncreas e parte do baço em SC

Menina de 10 anos atingida por trave de gol tem alta após perder pâncreas e parte do baço em SC

Pai conta sobre acidente com filha em escola do Oeste catarinense A menina de 10 anos que ficou ferida após ser atingida por uma trave de futsal durante uma aula de educação física em uma escola municipal de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina, recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira (16). Ela estava internada na UTI do Hospital São Francisco, em Concórdia, desde o dia do acidente. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Trave estaria solta e caiu sobre a criança De acordo com o Corpo de Bombeiros, a trave estava solta e caiu sobre a menina. A criança perdeu o pâncreas e parte do baço, além de sofrer perfurações internas e uma fratura no pulso. Segundo a família, ela continuará a recuperação em casa, com acompanhamento médico. Família registrou B.O Na época do acidente, a Prefeitura de Ipumirim, por meio da Secretaria de Educação, informou que abriu uma sindicância para apurar o caso e está prestando apoio à família. Os responsáveis também registraram um boletim de ocorrência e contrataram uma equipe jurídica para acompanhar a investigação. O g1 entrou em contato com a prefeitura para obter atualizações sobre a investigação, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Segundo o pai, Sebastião da Silva, a família se revezou para cuidar da menina. "Espero por justiça e vou em busca dos direitos da minha filha", contou. Pai mostra filha que se acidentou em escola de Ipumirim, SC Reprodução/NSC TV VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

Aterros do Rio: a cidade que só existe porque avançou sobre as águas; na Baía foram aterrados o equivalente a mais de 2,3 mil campos de futebol

Aterros do Rio: a cidade que só existe porque avançou sobre as águas; na Baía foram aterrados o equivalente a mais de 2,3 mil campos de futebol

A pintura a óleo, em tela oval, mostra um recorte da Lapa no século XVIII. O aqueduto e seus arcos dominam a parte central da imagem. À frente dele, há uma casa grande e branca, em estilo colonial, e a Lagoa do Boqueirão, em torno da qual animais, senhores, crianças e escravizados convivem. Na parte inferior, uma faixa de areia e, colado à moldura, um discreto pedaço de mar. É uma praia. Quase tudo ali mudou. A lagoa virou o Passeio Público. O mar, agora, está a mais de 400 metros de distância. O quadro — atribuído a Leandro Joaquim (1738-1798), no acervo do Museu Histórico Nacional — pode ser visto como síntese do quanto o Rio se valeu de sucessivos aterros para avançar sobre as águas e moldar a paisagem urbana ao longo do tempo. Teresópolis: com história ligada à família imperial e conhecida por matas e montanhas, só agora cidade terá esgotamento sanitário De BRT a VLT: projeto que transforma corredores transporte é aprovado em primeira discussão pela Câmara do Rio Sessentão O mais popular dos aterros, o do Flamengo, completa 60 anos hoje. É relativamente novo se comparado às intervenções pioneiras, mas é de longe o mais famoso. Tanto que os cariocas trataram logo ficar íntimos: quando alguém fala “o aterro”, ninguém tem dúvida de que se trata da área de 1,2 milhão de metros quadrados que a cidade conquistou da Baía de Guanabara, e sobre a qual foi construído, com projeto icônico e reverenciado em todo o mundo, o Parque do Flamengo. A inauguração do parque — que, como sabemos, nasceu da perseverança de Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, a Lotta, conjugada ao gênio criativo de Roberto Burle Marx, Affonso Eduardo Reidy e tantos outros — aconteceu em 17 de outubro de 1965 sem palanques, desfiles ou discursos. Nada disso. No lugar, balões coloridos, brincadeiras e até um show do lendário palhaço Carequinha e sua trupe. Era o encerramento da semana da criança daquele ano e acabou virando a data “oficial” de aniversário do parque, que ainda levaria algum tempo até ser concluído. Este ano, a celebração da entrada do marco da cidade no rol dos sessentões, programada para depois de amanhã, acontecerá na mesma toada. — O parque vive sua plenitude sempre aos domingos, por isso escolhemos essa data para celebrar. A festa começa às 8h e vai até 13h, com bolo, atividades para as crianças, brinquedos... Queremos que seja uma celebração única, para o parque inteiro, nada de eventos separados por áreas. O Parque do Flamengo é um só — diz Fernando Nascimento de Souza, presidente do Instituto Lotta. O perímetro do Aterro do Flamengo entra numa conta que dá a medida do quanto a cidade se acostumou a ver boa parte da sua linha de costa ser aterrada e redesenhada. Dados do Instituto Pereira Passos (IPP) mostram que, apenas no período de 82 anos compreendido entre 1942 e 2024, o Rio avançou 16,55 quilômetros quadrados mar adentro, o equivalente a 2.318 campos de futebol como o do estádio do Maracanã. O número impressiona, mas está longe de representar a totalidade de terreno que a cidade fundada em 1565 ganhou em cima do mar, das lagoas e dos alagadiços. — O primeiro aterro do Rio é feito no pé do antigo Morro do Castelo. Ele se estende pela antiga praia de Dom Manuel, que dá origem à atual Rua Dom Manuel, e vai até a Praça Quinze. A praia ia até a antiga Sé. Todo esse trecho é um aterro do século XVIII. O próprio Paço Imperial é inteiramente construído sobre aterro — explica Paulo Knauss, professor do Departamento de História da UFF e vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (IHGB). À medida que ganhava território aterrado, a cidade perdia algumas de suas colinas originais. A exemplo do Morro do Castelo, o material retirado do desmonte dos morros de Santo Antônio e do Senado, ambos também no Centro, foi amplamente empregado nas empreitadas. Ocupar o espaço era uma motivação importante, mas o impulso aterrador tinha outro viés, o sanitário: cobrir lagoas e pântanos, acreditava-se, impedia a proliferação de doenças. Puro luxo Dizer que a cidade ganhou muito espaço com os aterros é correto, mas pode ser pouco para dar a dimensão do fenômeno. O Rio ganhou um bairro (quase) inteiro desta forma. Boa parte dos pouco mais de sete mil moradores da Urca vive sobre um aterro iniciado nos anos 1920, com os despojos do Morro do Castelo. O ponto da fundação da cidade por Estácio de Sá, logo ali entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, só ganhou vida para valer a partir do aterro nas proximidades. A famosa mureta que atrai cariocas e turistas com vista de tirar o fôlego é, na verdade uma plataforma de observação construída sobre o mar. Até a mais famosa praia do Brasil é fruto — na sua configuração atual — da intervenção do homem. Copacabana foi ampliada, e muito, entre o fim dos anos 1960 e o início da década seguinte. Inaugurada em 1971, a obra alargou as pistas e deslocou a faixa de areia, que também foi aumentada, para longe do seu espaço original. Quem vê uma foto antiga do Hotel Copacabana Palace, inaugurado em 1923, percebe que os hóspedes do centenário cinco estrelas ficavam praticamente com o pé na areia. De quebra, a orla ganhou uma exposição da mais fina arte concebida pelo paisagista Roberto Burle Marx. Além do ondulado calçadão de inspiração lisboeta, o pedaço exibe permanentemente os gigantescos mosaicos criados pelo artista para o canteiro central entre as pistas e a calçada junto aos prédios. Vistos do alto, os desenhos surgem a partir da mescla de pedras portuguesas pretas, brancas e vermelhas. Puro luxo sobre aterro. O avanço sobre o mar é apenas um lado da história dos aterros do Rio. A cidade ganhou bastante terreno no próprio continente também, seja com aterramento de lagoas — como a do Boqueirão do quadro famoso de Leandro Joaquim —, seja com a conquista de terrenos alagadiços que cobriam boa parte do Centro. Outros marcos bem conhecidos da área que é o berço da cidade foram erguidos em locais onde antes havia corpos d’água até meados do século XVIII. Boa parte do Theatro Municipal, por exemplo, está na área onde ficava a Lagoa de Santo Antônio, bem perto do morro de mesmo nome, cujo arrasamento ao longo do século XX forneceu parte do material usado no Aterro do Flamengo. A região onde hoje fica o polo comercial da Saara era, digamos, molhada. O quadrilátero compreendido entre a Avenida Passos e as ruas Senhor dos Passos, Luís de Camões e dos Andradas, incluindo trechos da Buenos Aires e da Conceição, fica na área antes ocupada por uma lagoa sobre a qual há registros de três denominações: da Pavuna, Polé ou Lampadosa. Voltando à Lapa, o Circo Voador e parte da Fundição Progresso ficam na área da antiga Lagoa do Desterro. Na Zona Sul, a Lagoa Rodrigo de Freitas segue firme e forte, cartão-postal queridinho de turistas e cariocas. Mas encolheu bem, quase a metade. Comparando a área de espelho d’água traçada em 1809 pelo tenente-coronel Carlos José dos Reis Senna com a do ano passado são 46% a menos. Saiu de 4,1 para 2,2 quilômetros quadrados. A intensificação dos aterros ali se deu já no século XX, como mostra estudo elaborado pelo IPP tendo como base dados de 1928, 1942, 1975, 1999 e 2024. Ancoradouro na penha Sobreposto ao mapa atual, o desenho de como era a Lagoa há 215 anos mostra que boa parte do Jockey Club do Brasil, do Baixo Gávea, da sede do Flamengo e dos prédios do conjunto conhecido como Selva de Pedra, além da sede náutica do Vasco da Gama, da Sociedade Hípica Brasileira, do campo de beisebol e das igrejas de Santa Margarida Maria e São José... tudo isso, e mais, está em terrenos conquistados por meio de aterros. — Desde o início da ocupação, modificar o espaço é uma forma de adaptação e o aterro é uma dessas transformações. No caso do Rio, os estudos de monitoramento do uso do solo mostram várias funções para esses aterros ao longo do tempo — explica o geógrafo Leandro Souza, gerente de Cartografia do IPP. — Se olharmos para a Zona Norte, no limite com a Baixada Fluminense, vemos uma série de aterros ao longo do século XX. Toda aquela área do Fundão, do Canal do Cunha, da Maré, parte do Mercado de São Sebastião, tudo isso foi aterrado em épocas diferentes, com finalidades distintas. Outra curiosidade envolve o Santuário da Igreja de Nossa Senhora da Penha, que começou a ser construído em 1635. No século XIX, antes da chegada dos trens aos bairros, embarcações com romeiros partiam do Cais do Valongo, do Porto do Irajá e do Porto de Maria Angu tendo como destino um ancoradouro na base do templo. Na região de Manguinhos, quando a Avenida Brasil ainda não existia, o mar chegava bem próximo ao local onde fica a sede da Fundação Oswaldo Cruz. Quando o primeiro aterro surgiu, foi criado um aeroporto no lugar. Hoje, a área aterrada se estende quase até o Canal do Cunha e integra parte do complexo de favelas da Maré, abrigando, por exemplo, as vilas do João e dos Pinheiros. Como a engenharia explica a cidade Para o urbanista Washington Fajardo, a sucessão de aterros na história do Rio dá um testemunho positivo sobre como a cidade se organizou: — Revela gigantesca capacidade de imaginar, planejar e executar. Sempre se fala muito dos holandeses como experts em engenharia de diques e controle do nível do mar, mas deveríamos considerar que os cariocas já possuíram uma expertise ímpar e estas obras se mantêm íntegras. Embora profundamente ligada à história da cidade, a prática de realizar aterros para avançar e construir — sejam vias, habitações ou parques — foi sendo abandonada nas últimas décadas, dadas as novas realidades climáticas e preocupações ambientais. — O conceito mudou. Aterrar hoje é uma medida extrema, precisa ter um uma justificativa muito forte. Primeiro, porque agride o meio ambiente: manguezais, brejos, várzeas, ecossistemas que na época eram desprezados. Na Praia de Copacabana, próximo ao Posto 6, até hoje tem um ponto ali que é mal resolvido. Na verdade é ali onde a natureza volta e recupera seu espaço — avalia Sydnei Menezes, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ).

Colombia’s Peso Firms As The Global Dollar Eases; Stocks Knock On 1,900

Colombia’s Peso Firms As The Global Dollar Eases; Stocks Knock On 1,900

The Colombian peso strengthened into Friday morning, trading around 3,862–3,865 per dollar after an active onshore session Thursday that opened near 3,886, hit 3,840, and settled close to 3,844 on roughly $1.7 billion in Set-FX turnover. Today’s official TRM is 3,877.07. The U.S. Dollar Index hovered near 98.2 overnight—soft enough to give higher-carry emerging currencies […]

Crypto’s Rough Night: Flows Trump Fundamentals

Crypto’s Rough Night: Flows Trump Fundamentals

Bitcoin and the wider crypto market slid into the Brazil morning after a rough U.S. session in which spot-Bitcoin ETFs saw heavy net outflows—about $531 million on Thursday. That single number tells most of the story: when money leaves the easiest gateway for institutions, prices follow. By early Friday, Bitcoin hovered around $108,000–$109,000 (down ~2%), […]

Câncer transforma ambiente ácido em combustível para crescer, diz estudo

Câncer transforma ambiente ácido em combustível para crescer, diz estudo

Com terapias modernas, câncer caminha para se tornar doença crônica controlável Um estudo publicado na revista científica Science revela que o ambiente ácido dentro dos tumores — conhecido como acidose tumoral — tem papel fundamental na sobrevivência e no crescimento das células cancerígenas. A descoberta é de cientistas do Centro Alemão de Pesquisa do Câncer (DKFZ) e do Instituto de Patologia Molecular (IMP), em Viena, que analisaram como as células de câncer de pâncreas se adaptam às condições hostis de falta de oxigênio e nutrientes. O que o estudo descobriu Os tumores costumam ser ambientes inóspitos: há pouco oxigênio, escassez de glicose e acúmulo de resíduos tóxicos. Mesmo assim, as células malignas prosperam. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque a acidificação do tecido tumoral altera o metabolismo celular, fazendo com que as células usem energia de forma mais eficiente e continuem crescendo. “Não é apenas a falta de oxigênio ou de nutrientes que muda o metabolismo do tumor — é principalmente a acidificação do ambiente tumoral”, explica Wilhelm Palm, líder do estudo no DKFZ. A equipe observou que, em ambiente ácido, as mitocôndrias — as “usinas de energia” das células — se fundem em grandes redes, capazes de gerar energia com mais eficiência. Em meio neutro, essas estruturas permanecem fragmentadas e menos produtivas. Na imagem, o Linfócito T. Na terapia genética, cientistas modificam essa célula de defesa para que ela aprenda a combater o tumor National Institute of Allergy and Infectious Diseases Como a pesquisa foi feita Para entender como as células do câncer se adaptam a condições extremas, os pesquisadores usaram uma técnica de edição genética chamada CRISPR-Cas9 — uma espécie de “tesoura molecular” que permite ligar ou desligar genes específicos. Eles desativaram um gene por vez em células de câncer de pâncreas cultivadas em laboratório e observaram quais alterações dificultavam a sobrevivência das células em um ambiente ácido e com pouco oxigênio. Depois, compararam os efeitos em camundongos com tumores reais, a fim de entender como o metabolismo se comporta dentro do corpo. A análise de centenas de genes mostrou que a acidose tumoral muda completamente a forma como as células produzem energia, forçando-as a abandonar a glicólise (processo que usa açúcar) e adotar uma respiração mitocondrial mais eficiente. Os experimentos revelaram ainda que o ambiente ácido inibe a proteína ERK, que normalmente faz as mitocôndrias se dividirem em fragmentos. Sem essa fragmentação, as células passam a aproveitar melhor os nutrientes — e isso favorece a sobrevivência tumoral. “A acidose não é um simples subproduto do metabolismo do câncer, mas um interruptor biológico que regula a energia e as estratégias de sobrevivência das células”, explica Johannes Zuber, coautor do estudo no IMP. Por que isso importa A descoberta muda a forma como cientistas entendem o microambiente tumoral. Até agora, a maioria das pesquisas se concentrava em combater a falta de oxigênio (hipóxia). O novo trabalho mostra que o pH ácido do tumor é um elemento-chave da sua resistência — e, portanto, um possível alvo terapêutico no futuro. “Esses resultados podem abrir caminho para novas terapias que ataquem o metabolismo energético do câncer”, diz Zuber. Os autores ressaltam que ainda são necessários mais estudos para transformar essas descobertas em tratamentos práticos, mas apontam que neutralizar o ambiente ácido pode enfraquecer a capacidade de crescimento dos tumores.

UFRPE abre concurso para professores com salários de até R$ 13,2 mil

UFRPE abre concurso para professores com salários de até R$ 13,2 mil

Dicas de como estudar para concursos públicos com Thaynara OG A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) abriu um concurso público para professor do magistério superior e do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT). Os salários chegam a R$ 13.288,85, conforme a titulação exigida. As inscrições começam no dia 17 de outubro e seguem até 17 de novembro de 2025, devendo ser feitas exclusivamente pela internet, na aba “Concursos”, opção “Concursos Abertos”. A taxa, que é de R$ 220, deve ser paga até as 16h dia 18 de novembro. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp O processo seletivo será composto por provas de títulos, escrita e didática. As provas escritas estão previstas para 2 de março de 2026, segundo o cronograma publicado no edital. Os salários variam conforme a carreira e a titulação: Professor do Magistério Superior (com doutorado): R$ 13.288,85; Professor do Magistério EBTT (com graduação): R$ 6.180,86. O concurso oferece 21 vagas imediatas, distribuídas entre a sede da universidade, no Recife, e as unidades acadêmicas de Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim e Serra Talhada, além do Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai), em São Lourenço da Mata. Do total, 30% das vagas são reservadas para candidatos pretos, pardos, indígenas e quilombolas (PPIQ) e 5% para pessoas com deficiência (PCD). O regime de trabalho é de 40 horas semanais com dedicação exclusiva. Confira as vagas disponíveis: Campus Dois Irmãos – Recife (sede) Fertilidade do Solo – Departamento de Agronomia Fitossanidade – Departamento de Agronomia Pedologia – Departamento de Agronomia Geologia aplicada à ciência do solo – Departamento de Agronomia Aquicultura – Departamento de Pesca e Aquicultura Ciência da Computação – Departamento de Computação Metodologias e Didáticas do Ensino de Matemática – Departamento de Educação Ciência da Computação – Departamento de Estatística e Informática Unidade Acadêmica de Belo Jardim Ciência da Computação Eletrônica Industrial/Sistemas e Controles Eletrônicos Engenharia Ambiental Engenharia Mecânica Tecnologia Química/Tratamento e Aproveitamento de Rejeitos/Eletroquímica/Controle de Qualidade Unidade Acadêmica do Cabo de Santo Agostinho Engenharia Mecânica – Projetos Sistemas Embarcados/Arquitetura de Computadores/Inteligência Artificial Unidade Acadêmica de Serra Talhada Administração/Finanças Ciências de Dados/Inteligência Artificial/Informática Programação/Banco de Dados/Informática Ciências Agrárias/Agronomia Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai) – São Lourenço da Mata Administração Artes Campus Recife da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) fica em Dois Irmãos, na Zona Norte Pedro Alves/G1 VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

'E se alguém tivesse que votar por você?': o desafio dos cegos com o voto impresso na Argentina; entenda

'E se alguém tivesse que votar por você?': o desafio dos cegos com o voto impresso na Argentina; entenda

Pela primeira vez, as eleições de 26 de outubro na Argentina serão realizadas com o sistema de cédula única de papel. Para pessoas cegas ou com baixa visão, essa mudança significa perder algo essencial: a capacidade de votar de forma independente e manter o sigilo do seu voto. “Ninguém pensou em nós. Este novo sistema não inclui nenhuma medida de acessibilidade. Pessoas com deficiência visual só podem votar com a ajuda de outra pessoa”, afirma Pablo Lecuona, fundador da Tiflonexos, organização que trabalha pelos direitos de pessoas com deficiência visual. “Você gostaria que sua única opção fosse pedir para alguém votar em você?”, questiona. Lecuona explica que, segundo estimativas internacionais, cerca de 1,5% da população argentina apresenta algum grau de deficiência visual. Isso representa centenas de milhares de pessoas cujo direito ao voto secreto pode ser violado se medidas urgentes de acessibilidade não forem implementadas. Solução desenvolvida por Tiflonexos Nesse contexto, a Tiflonexos lançou uma campanha para garantir que, no próximo domingo, pessoas com deficiência visual possam votar sem depender de terceiros. A organização desenvolveu uma ferramenta simples: um modelo de papel do mesmo tamanho da cédula única, com um furo numerado em braille para cada cabine de votação. Initial plugin text O eleitor coloca o modelo sobre a cédula, identifica o número da urna correspondente e marca seu voto de forma independente. Um guia de áudio, disponível para download via QR code, indica qual candidato corresponde a cada número. “Por exemplo, o áudio diz: 'Seção eleitoral 1, tal e tal candidato'. Se eu quero votar na seção eleitoral 4, posso fazer isso contando os buracos ou lendo o número em braille”, explica Lecuona. Na província de Buenos Aires, as cédulas têm 15 espaços, um para cada partido. Na cidade, há duas fileiras de 17 espaços, uma para senadores e outra para deputados. “Nós projetamos esta ferramenta que nos permite votar de forma independente, mas precisamos de apoio público para produzi-la e distribuí-la ao maior número possível de eleitores e seções eleitorais”, resume Lecuona. Ele acrescenta: “A cédula única é cheia de informações visuais e letras miúdas, que nem mesmo uma pessoa com baixa visão consegue ler, mesmo usando lupa.” Corrida contra o tempo Para produzir e distribuir os modelos a tempo, a Tiflonexos lançou a campanha #VotoSinBarreras. “Precisamos de 3 milhões de pesos para fabricar e entregar aproximadamente 1.500 palmilhas: 1.000 na província de Buenos Aires e 500 na cidade”, detalha Lecuona. “A meta é que 1.500 seções eleitorais tenham gabaritos que permitam que 30.000 pessoas cegas ou com baixa visão votem sem barreiras. Cada gabarito será usado por várias pessoas”, acrescenta. Até esta manhã, a organização havia arrecadado 325 mil pesos, apenas 10% do total necessário. Pressão sobre o Estado e mobilização da sociedade civil A Tiflonexos vem exigindo que o Estado garanta acessibilidade nas eleições desde a decisão de implementar a cédula única. “Se isso tivesse sido feito pelo Estado, o lógico seria ter uma equipe para cada seção eleitoral, como propusemos”, explica Lecuona. Sem resposta oficial, a organização começou a articular uma rede de cidadãos. “Ontem conversei com uma mulher de Junín que se ofereceu para receber os modelos e distribuí-los em cidades próximas. É assim que estamos nos organizando”, relata. Lecuona conta que a ferramenta não foi aceita na cidade de Buenos Aires, mas teve aprovação na província: “Eles se comprometeram a informar aos delegados de cada escola que pessoas com deficiência visual podem usar o modelo se o trouxerem, e a distribuí-lo a todos os centros de votação de La Plata, onde conseguimos alcançá-los”. Segundo seus cálculos, a criação de modelos para toda a província custaria apenas 0,1% do orçamento destinado à impressão de cédulas. “Quase nada dentro dos custos eleitorais. Mas a deficiência não é considerada prioridade, então temos que consertar as coisas”, diz ele. “Mesmo assim, estamos buscando implementar essa correção agora, para que o problema seja visível e possa ser incorporado às eleições estaduais de 2027”, acrescenta. No último minuto, a Tiflonexos conseguiu se reunir com o juiz Alejo Ramos Padilla, que prometeu autorizar o uso dos formulários e distribuí-los a todas as seções eleitorais de La Plata. No restante da província, a logística dependerá da rede de voluntários construída contra o tempo. Uma trajetória dedicada à acessibilidade Lecuona começou a perder a visão aos dois anos. “Sempre tive deficiência visual. Quando criança, tinha baixa visão. Até a terceira série escrevia em letras grandes, depois em braille, e na adolescência fui perdendo gradualmente o que me restava da visão”, conta. Em 1999, fundou, junto a amigos, a Tiflolibros, primeira biblioteca digital para cegos falantes de espanhol. A iniciativa surgiu quando a internet ainda estava em desenvolvimento e leitores de tela eram novidade. “Compartilhávamos os livros que digitalizávamos e acreditávamos que a internet nos permitiria construir uma biblioteca global”, lembra. Hoje, a Tiflolibros oferece mais de 81 mil títulos acessíveis a 12 mil usuários em todo o mundo. A partir desse projeto nasceu a Tiflonexos, associação civil sem fins lucrativos que oferece serviços de acessibilidade, consultoria a organizações públicas e privadas e promove iniciativas que fomentam autonomia e inclusão de pessoas com deficiência visual.

De hábitos familiares a tarefas domésticas: como reagir a elogios de sua sogra que parecem ataques

De hábitos familiares a tarefas domésticas: como reagir a elogios de sua sogra que parecem ataques

Quando me despeço da minha sogra, ela frequentemente me envolve em abraços longos, que costumam durar mais de 15 segundos. Durante esses momentos, ela faz elogios que, embora provavelmente bem-intencionados, eu interpreto como críticas: agradece por eu ser uma boa cozinheira para meu marido ou por manter nossa casa tão limpa. Existe amizade entre ex? Especialista esclarece os dilemas das relações pós-término sem drama Meu marido e eu somos profissionais liberais e dividimos as tarefas domésticas igualmente. Tenho orgulho disso. Ele explica que os comentários da mãe são apenas uma forma dela tentar se conectar comigo. Mas existe uma maneira de evitar os abraços indesejados? É aí que surgem os chamados elogios. Nora: Quinze segundos de abraço é mais do que eu gostaria de permanecer com a maioria das pessoas. Parece que você está evitando uma questão maior: os elogios da sua sogra, embora sinceros, não refletem seus valores. Evitar os abraços não resolve isso. Por que não conversar abertamente? A experiência de vida dela pode ser diferente da sua, e isso não é uma crítica. Para o abraço indesejado: da próxima vez que ela se aproximar, segure cada uma das mãos dela mantendo-as à distância, estabeleça contato visual e sorria calorosamente. Amigável, mas sem abraços! Essa rotina pode ser repetida sempre que necessário. Quanto aos comentários, explique que reconhece os elogios sobre cozinha e limpeza, mas acrescente: “Não faço esse trabalho sozinha. Seu filho e eu dividimos igualmente. Isso me dá tempo para minha carreira e é algo que valorizo em nosso casamento.” A princípio, ela pode não compreender, mas a conversa abre espaço para reformular o relacionamento. O ápice da frustração Somos uma família de cinco pessoas altas: dois adultos e três adolescentes, todos com mais de 1,80 m. Frequentemente, recebemos observações de amigos e estranhos sobre nossa altura. Até recentemente, deixávamos passar. No entanto, neste verão, nossa filha de 14 anos desenvolveu um transtorno alimentar. A lembrança constante de que é observada e julgada não tem feito bem. Como conter comentários diários sem revelar seu problema? Mãe: Há 17 anos, aconselho leitores: comentários sobre aparência alheia são imprudentes. Não sabemos como afetarão a pessoa. Mesmo supostos elogios, como “Que pernas longas!”, podem gerar inseguranças. Muitos leitores resistem a essa ideia, acreditando que têm direito a elogiar ou demonstrar curiosidade. Você provavelmente não vai impedir essas pessoas. Uma resposta possível é: “Adolescentes têm vergonha da própria aparência. Todos nós temos! Aposto que consegue encontrar algo melhor para conversar.” Pode ser útil em outras famílias também. Você pode dormir amanhã Recentemente, organizei a festa de aniversário do meu marido, enviando os convites com dez dias de antecedência. Uma hora antes, dois amigos dele ligaram dizendo que não iriam por estarem de ressaca. Fui ríspida, pois não considerei um motivo válido para faltar. Eles acabaram vindo depois, percebendo minha irritação. Exagerei? Esposa: Talvez. Mas, se eu tivesse atendido a ligação com gentileza, teria fingido estar tudo bem, embora estivesse irritada. Ao ser direta, você foi honesta e protegeu os sentimentos do marido. Um pouco de firmeza, nesse caso, funcionou. O casal está registrado no caixa eletrônico mais próximo Uma prima distante vai se casar e, embora eu não esperasse convite, recebi algo que parecia uma solicitação de presentes em dinheiro. Fiquei chocada. Preocupo-me que, se não enviar nada, haja tensão. Primo: Pergunte-se: está preocupada com a tensão ou busca validação para seu choque? “Não” é uma boa resposta para muitas situações. Seja generosa: envie um cartão de felicitações. Considere o pedido de presente um equívoco da prima — todos cometemos erros.