Escalada da violência na Colômbia: 34 militares são feitos reféns em área dominada pelo narcotráfico

Escalada da violência na Colômbia: 34 militares são feitos reféns em área dominada pelo narcotráfico

As autoridades da Colômbia denunciaram, nesta terça-feira, a retenção de 34 militares em uma região amazônica no sudeste do país tomada por plantações de drogas, onde a maior dissidência da extinta guerrilha das Farc opera. Segundo o comandante das Forças Militares, o almirante Francisco Cubides, após combates intensos as tropas estavam prestes a sair da zona quando foram retidas "pela comunidade". Mais sobre: Equador apreende, na fronteira com o Peru, material explosivo para 'atos terroristas' na Colômbia 'Piores condições humanitárias' em 10 anos: ataques com drones disparam números de vítimas de explosivos na Colômbia O governo não especificou quando ocorreu a detenção, mas indicou que entre domingo e segunda-feira houve confrontos com a guerrilha liderada por Iván Mordisco, que resultaram em 10 mortos e dois capturados. — Isso obedece à ação ilegal, criminosa de algumas pessoas vestidas de civis que afirmam deter alguns militares — indicou o ministro da Defesa, Pedro Sánchez. Na Colômbia, é comum que militares e policiais sejam detidos, geralmente por camponeses obrigados ou manipulados por grupos armados que exercem controle na região. — Isso vai contra a vontade deles e isso é um sequestro — acrescentou Sánchez. Segundo o chefe da pasta, a comunidade está "interrompendo uma operação militar contra a principal ameaça que opera nessa região", o "criminoso conhecido como Mordisco", o homem mais procurado no país. Na última quinta-feira, esta guerrilha explodiu um caminhão-bomba que matou seis pessoas e deixou mais de 60 feridos em Cali, em um dos episódios mais violentos de 2025. Antes, rebeldes liderados por "Calarcá" derrubaram um helicóptero policial e enfrentaram uma missão de erradicação de plantações de drogas em Antioquia (noroeste), em uma ofensiva que deixou 13 policiais mortos. Ambas as dissidências, que se enfrentam, rejeitaram o acordo de paz de 2016, formalizado no ano seguinte, que desarmou a maior parte das Farc. O braço liderado por Calarcá mantém conversações com o governo do esquerdista Gustavo Petro, embora sem avanços concretos. O desarmamento das Farc deixou um vazio de poder nos territórios. Isso foi aproveitado por grupos guerrilheiros dissidentes, paramilitares e cartéis que se enfrentam pelo controle do tráfico de drogas, da extorsão e da mineração ilegal.

Chacina do Curió: testemunha de defesa depõe no 2° dia de julgamento; acompanhe

Chacina do Curió: testemunha de defesa depõe no 2° dia de julgamento; acompanhe

Sete policiais são julgados por chacina do Curió O segundo dia do 4° julgamento da Chacina do Curió teve início na manhã desta terça-feira (26) com o depoimento de uma das testemunhas de defesa. O crime ocorreu em 2015 e deixou 11 mortos na Grande Messejana. Nesta etapa, sete novos réus serão julgados pelo Conselho de Sentença (jurados) da 1ª Vara do Júri da capital. Dos 30 réus pronunciados, 20 já foram julgados, sendo 6 condenados e 14 absolvidos. Os últimos três réus serão julgados em 22 de setembro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp A sessão do segundo dia de julgamento iniciou por volta de 9h e começou com a escuta da primeira testemunha de defesa. Os réus acompanham os depoimentos em sala reservada. LEIA TAMBÉM: Chacina do Curió: mais 7 réus começam a ser julgados em Fortaleza Adolescente grávida sofre nove perfurações com chave de fenda pelo namorado Os réus estão acompanhando os depoimentos em sala reservada. Divulgação/TJCE Relembre: A chacina aconteceu entre a noite do dia 11 de novembro e a madrugada do dia 12 de novembro de 2015, na comunidade do Curió, na região da Grande Messejana, área na periferia de Fortaleza. A maioria das vítimas tinha de 16 a 18 anos, sem passagens pela polícia. 'Núcleo da omissão' Quatro policiais foram condenados por participação em 11 homicídios na Chacina do Curió, em Fortaleza Fabiane de Paula/Sistema Verdes Mares Segundo o Ministério Público do Ceará, os crimes foram motivados por vingança pela morte do soldado Valtemberg Chaves Serpa, assassinado horas antes ao proteger a companheira em uma tentativa de assalto no bairro Lagoa Redonda, também na região da Grande Messejana. Ainda conforme o órgão, os sete réus que começam a ser julgados nesta segunda compõem o “Núcleo da Omissão” do processo, ou seja, tinham o dever legal e podiam agir para evitar a chacina, mas se omitiram. "A peça acusatória narra que os réus estavam de serviço e em viaturas caracterizadas na região e nada fizeram para impedir os assassinatos", disse o Ministério Público. Os crimes imputados a eles incluem 11 homicídios consumados, todos duplamente qualificados e praticados por motivo torpe e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa das vítimas; três homicídios tentados, duplamente qualificados e, também, cometidos por motivo torpe e com recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa das vítimas; três crimes de tortura física; e um crime de tortura psicológica. De acordo com o MP, nesse caso, a responsabilização dos réus não decorre apenas do ato de disparar uma arma de fogo ou de efetivar a tortura, mas do fato de não intervir, visto que os agentes tinham a obrigação legal de agir para evitar os crimes. "Isso vale para quando um policial presencia uma situação criminosa e tem meios de impedir o resultado, mas não o faz, seja em flagrante delito, prestação de socorro ou manutenção da ordem pública. No caso da chacina, como os policiais não agiram para evitar os delitos, configura-se omissão penalmente relevante, chamada de crime omissivo impróprio", falou o órgão. Policiais envolvidos Reportagem especial mostra lutas motivadas pelo luto da Chacina do Curió Inicialmente, 45 policiais militares foram acusados de envolvimento no crime. A Justiça acatou a denúncia contra 44. No decorrer do processo, 10 policiais foram impronunciados - isto é, não foram levados a júri por falta de evidências. Dos 34 acusados restantes, um morreu e três tiveram o caso transferido para a Vara Militar, restando 30 réus. Os julgamentos da Chacina do Curió começaram em junho de 2023. O processo conta com mais de 13 mil páginas e foi desmembrado em três para dar maior agilidade aos julgamentos. Condenados mais dois policiais militares do Ceará pela Chacina do Curió Condenados e absolvidos O processo da Chacina do Curió foi dividido em etapas. Até o momento, três delas foram concluídas. O julgamento de março deve ser a quarta etapa do caso. Confira os resultados até agora: Primeiro julgamento, de 21 a 25 de junho: quatro policiais condenados a 275 anos e 11 meses de prisão. Ninguém foi absolvido. Segundo julgamento, de 29 de agosto a 6 de setembro: oito PMs inocentados. Ninguém foi condenado. O Ministério Público recorreu da sentença. Terceiro julgamento, de 12 a 16 de setembro: dois policiais foram condenados e seis foram absolvidos. Quarto julgamento: inicia em 25 de agosto, com 7 réus Quinto julgamento: inicia em 22 de setembro, com 3 réus Confira os policiais militares condenados: Marcus Vinícius Sousa da Costa: 275 anos e 11 meses de prisão. As penas correspondem a 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. Antônio José de Abreu Vidal Filho: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. Wellington Veras Chagas: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. Ideraldo Amâncio: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. José Oliveira do Nascimento: 210 anos e nove meses de prisão por 18 crimes, entre eles, homicídio, tentativa de homicídio e tortura. José Wagner Silva de Souza: 13 anos e cinco meses por tortura. Foram absolvidos dos crimes: Francinildo José da Silva Nascimento Gaudioso Menezes de Mattos Brito Goes Gerson Vitoriano Carvalho José Haroldo Uchoa Gomes Josiel Silveira Gomes Ronaldo da Silva Lima Thiago Aurélio de Souza Augusto Thiago Veríssimo Andrade Batista de Moraes Antônio Flauber de Melo Brazil Clênio Silva da Costa Francisco Helder de Sousa Filho Igor Bethoven Sousa de Oliveira Maria Bárbara Moreira Antônio Carlos Matos Marçal foi absolvido dos crimes julgados no Tribunal de Justiça, mas teve parte do processo encaminhado para a Justiça Militar, que deve realizar um novo julgamento Julgamento da Chacina do Curió, em Fortaleza. J.Paulo Oliveira / TJCE Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais em parte do estado

Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais em parte do estado

Pancadas de chuva forte, acompanhadas por raios, rajadas de vento e até granizo podem ocorrer em diversas regiões do estado de São Paulo entre hoje (26) e quinta-feira (28). O alerta é da Defesa Civil do Estado de São Paulo, que prevê mudança no tempo, com possibilidade de temporais e queda na temperatura, para a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e para as regiões de Itapeva, Registro, Sorocaba, Campinas, Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Segundo a Defesa Civil, os modelos meteorológicos têm indicado acumulados de chuva moderados, porém, eles podem ser suficientes para provocar transtornos pontuais. Notícias relacionadas: Inmet emite alertas vermelho e laranja para baixa umidade do ar. Por causa desse alerta, a distribuidora de energia elétrica Enel Distribuição ativou seu plano de contingência para evitar falta de luz em decorrência de temporais ou ventanias. “A companhia reforçou, antecipadamente, suas equipes em campo. Os times foram mobilizados e estão de prontidão para atender a eventuais ocorrências que envolvam o fornecimento de energia em toda área de concessão, que engloba 24 municípios da Grande São Paulo, incluindo a capital paulista”. No restante do estado, o tempo deve seguir seco, principalmente em regiões como Presidente Prudente, Marília, Bauru, Araraquara, Araçatuba, São José do Rio Preto, Franca, Barretos e Ribeirão Preto. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Baixa umidade A Defesa Civil também emitiu um alerta para baixos índices de umidade relativa do ar para diversas regiões do estado. Segundo o órgão, as regiões de Franca, Barretos, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Marília registraram valores críticos de baixa umidade nos últimos dias, com valores de até 12%, considerados como nível de emergência. Algumas regiões do estado apresentarão melhora com a mudança de tempo, mas ainda permanecem diferentes graus de atenção: Baixada Santista, Litoral Norte, Região Metropolitana, Serra da Mantiqueira, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Sorocaba, Campinas, Bauru e Araraquara: seguem em observação para baixa umidade, com índices próximos de 30%. Presidente Prudente, Marília, Araçatuba e São José do Rio Preto: deve permanecer a situação de atenção, com umidade variando entre 20% e 29%. Franca, Barretos e Ribeirão Preto: seguem em alerta, com índices que podem variar de 12% a 19%. Para essas áreas com baixa umidade, a Defesa Civil informa que é essencial manter-se hidratado, umidificar os ambientes e evitar atividades físicas sob sol forte.

Itamaraty rebate declarações do ministro da Defesa de Israel

Itamaraty rebate declarações do ministro da Defesa de Israel

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) respondeu ao ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, que chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “antissemita declarado” , “apoiador do Hamas” e associou o petista ao Irã nesta terça-feira, 26. Em nota, o Itamaraty desvia das acusações do ex-chanceler israelense e critica a ofensiva em Gaza. A chancelaria brasileira diz que Katz “voltou a proferir ofensas, inverdades e grosserias inaceitáveis" contra o Brasil e Lula. A nota exige que o ministro israelense assuma responsabilidade e apure o ataque ocorrido nesta segunda-feira, 25, contra o hospital Nasser, em Gaza. + Leia mais notícias de Política em Oeste O bombardeio israelense "provocou a morte de ao menos 20 palestinos, incluindo pacientes, jornalistas e trabalhadores humanitários", diz a nota do Itamaraty. As Forças de Defesa de Israel, entretanto, confirmaram que seis entre os mortos eram terroristas do Hamas, um deles participante do ataque a Israel de 7 de outubro de 2023. O Ministro da Defesa e ex-chanceler israelense, Israel Katz, voltou a proferir ofensas, inverdades e grosserias inaceitáveis contra o Brasil e o Presidente Lula. — Itamaraty Brasil (@ItamaratyGovBr) August 26, 2025 A nota do Itamaraty diz também que as ações militares israelenses na Faixa de Gaza "já resultaram na morte de 62.744 palestinos, dos quais um terço são mulheres e crianças, e em uma política de fome como arma de guerra imposta à população palestina". Os dados mencionados pela diplomacia brasileira foram divulgados pelo Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas. O MRE cita a investigação de Israel na Corte Internacional de Justiça por possível violação da Convenção de Genocídio. "Como Ministro da Defesa, o senhor Katz não pode se eximir de sua responsabilidade, cabendo-lhe assegurar que seu país não apenas previna, mas também impeça a prática de genocídio contra os palestinos." A nota, entretanto, não comenta a saída do Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto ou as ligações do governo brasileiro com o Irã. Os dois tópicos foram explicitamente criticados por Katz. An initial inquiry regarding the strike on the observation camera at the Nasser Hospital in Khan Yunis, which occurred yesterday (Monday), August 25th, 2025, was presented to the Chief of the General Staff, LTG Eyal Zamir, by the Commander of the Southern Command, MG Yaniv Asor,… pic.twitter.com/CEf7fmaB2r — Israel Defense Forces (@IDF) August 26, 2025 Governo Lula acumula histórico de críticas a Israel Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, depois do ataque terrorista de outubro de 2023, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e levou 200 reféns, o governo Lula adotou postura de firme oposição a Israel. O presidente criticou classificou a resposta militar israelense como “insana” e como “genocídio”. Em fevereiro de 2024, durante uma coletiva em Adis Abeba, na Etiópia, Lula comparou o que ocorre em Gaza ao Holocausto nazista. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando Hitler resolveu matar os judeus.” O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenou a declaração. Israel Katz, então ministro das Relações Exteriores, chegou a declarar Lula persona non grata e convocou o embaixador brasileiro em Israel para uma reprimenda pública. Já o Hamas chegou a elogiar a fala de Lula, a qual considerou uma “descrição precisa” da situação enfrentada pelo povo palestino. Israel Katz considera que Irã está por trás de todos os grupos terroristas que atacam Israel | Foto: Reprodução/Redes sociais Diante da crise diplomática, o Brasil dobrou a aposta. A pasta chefiada por Mauro Vieira retirou seu embaixador em Israel, Frederico Meyer, e convocou o embaixador israelense para prestar explicações, em ato considerado um “rebaixamento diplomático”. Além das declarações explícitas, Lula e integrantes de seu governo também já manifestaram apoio à militância pró-Palestina. Em agosto do ano passado, durante uma visita a Santa Catarina, o petista vestiu o lenço palestino chamado keffiyeh , que trazia a frase "Jerusalém é nossa. Nós estamos chegando", em árabe. O post Itamaraty rebate declarações do ministro da Defesa de Israel apareceu primeiro em Revista Oeste .

Itamaraty desvia de declarações do ministro da Defesa de Israel

Itamaraty desvia de declarações do ministro da Defesa de Israel

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) respondeu ao ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, que chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “antissemita declarado” , “apoiador do Hamas” e associou o petista ao Irã nesta terça-feira, 26. Em nota, o Itamaraty desvia das acusações do ex-chanceler israelense e critica a ofensiva em Gaza. A chancelaria brasileira diz que Katz “voltou a proferir ofensas, inverdades e grosserias inaceitáveis" contra o Brasil e Lula. A nota exige que o ministro israelense assuma responsabilidade e apure o ataque ocorrido nesta segunda-feira, 25, contra o hospital Nasser, em Gaza. + Leia mais notícias de Política em Oeste O bombardeio israelense "provocou a morte de ao menos 20 palestinos, incluindo pacientes, jornalistas e trabalhadores humanitários", diz a nota do Itamaraty. As Forças de Defesa de Israel, entretanto, confirmaram que seis entre os mortos eram terroristas do Hamas, um deles participante do ataque a Israel de 7 de outubro de 2023. O Ministro da Defesa e ex-chanceler israelense, Israel Katz, voltou a proferir ofensas, inverdades e grosserias inaceitáveis contra o Brasil e o Presidente Lula. — Itamaraty Brasil (@ItamaratyGovBr) August 26, 2025 A nota do Itamaraty diz também que as ações militares israelenses na Faixa de Gaza "já resultaram na morte de 62.744 palestinos, dos quais um terço são mulheres e crianças, e em uma política de fome como arma de guerra imposta à população palestina". Os dados mencionados pela diplomacia brasileira foram divulgados pelo Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas. O MRE cita a investigação de Israel na Corte Internacional de Justiça por possível violação da Convenção de Genocídio. "Como Ministro da Defesa, o senhor Katz não pode se eximir de sua responsabilidade, cabendo-lhe assegurar que seu país não apenas previna, mas também impeça a prática de genocídio contra os palestinos." A nota, entretanto, não comenta a saída do Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto ou as ligações do governo brasileiro com o Irã. Os dois tópicos foram explicitamente criticados por Katz. An initial inquiry regarding the strike on the observation camera at the Nasser Hospital in Khan Yunis, which occurred yesterday (Monday), August 25th, 2025, was presented to the Chief of the General Staff, LTG Eyal Zamir, by the Commander of the Southern Command, MG Yaniv Asor,… pic.twitter.com/CEf7fmaB2r — Israel Defense Forces (@IDF) August 26, 2025 Governo Lula acumula histórico de críticas a Israel Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, depois do ataque terrorista de outubro de 2023, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e levou 200 reféns, o governo Lula adotou postura de firme oposição a Israel. O presidente criticou classificou a resposta militar israelense como “insana” e como “genocídio”. Em fevereiro de 2024, durante uma coletiva em Adis Abeba, na Etiópia, Lula comparou o que ocorre em Gaza ao Holocausto nazista. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando Hitler resolveu matar os judeus.” O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenou a declaração. Israel Katz, então ministro das Relações Exteriores, chegou a declarar Lula persona non grata e convocou o embaixador brasileiro em Israel para uma reprimenda pública. Já o Hamas chegou a elogiar a fala de Lula, a qual considerou uma “descrição precisa” da situação enfrentada pelo povo palestino. Israel Katz considera que Irã está por trás de todos os grupos terroristas que atacam Israel | Foto: Reprodução/Redes sociais Diante da crise diplomática, o Brasil dobrou a aposta. A pasta chefiada por Mauro Vieira retirou seu embaixador em Israel, Frederico Meyer, e convocou o embaixador israelense para prestar explicações, em ato considerado um “rebaixamento diplomático”. Além das declarações explícitas, Lula e integrantes de seu governo também já manifestaram apoio à militância pró-Palestina. Em agosto do ano passado, durante uma visita a Santa Catarina, o petista vestiu o lenço palestino chamado keffiyeh , que trazia a frase "Jerusalém é nossa. Nós estamos chegando", em árabe. O post Itamaraty desvia de declarações do ministro da Defesa de Israel apareceu primeiro em Revista Oeste .

Vendas do Tesouro Direto batem recorde para meses de julho

Vendas do Tesouro Direto batem recorde para meses de julho

As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet bateram recorde para meses de julho, divulgou nesta terça-feira (26) o Tesouro Nacional. No mês passado, o Tesouro Direto vendeu R$ 7,26 bilhões em papéis . O valor é 25,93% maior que em junho , quando as vendas do Tesouro Direto somaram R$ 5,77 bilhões. Na comparação com julho do ano passado, é 12,89% superior. O recorde de vendas para todos os meses foi registrado em março deste ano, quando foram vendidos R$ 11,69 bilhões. Os títulos mais procurados pelos investidores em julho foram os vinculados aos juros básicos, cuja participação nas vendas somou 52,9% . Os papéis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), corresponderam a 24,6% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, totalizaram 10,9%. Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 10% das vendas, superando a marca de 10% de participação pela primeira vez. Criado em agosto de 2023, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,7% das vendas. O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic . A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro do ano passado, foi elevada para 15% ao ano. Com a expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos. Os títulos vinculados à inflação também têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses. O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 185,74 bilhões no fim de julho , alta de 2,99% em relação ao mês anterior (R$ 180,35 bilhões) e de 27,76% em relação a julho do ano passado (R$ 145,39 bilhões). Essa alta ocorreu por causa da correção pelos juros e porque as vendas superaram os resgates em R$ 3,68 bilhões no último mês. Investidores Em relação ao número de investidores, 253.621 participantes passaram a fazer parte do programa no mês passado . O total atingiu 32.988.974. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 12,6%. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 3.099.164, aumento de 16,5% em 12 meses. A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 79,3% do total de 969.001 operações de vendas ocorridas em julho. Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 54,9%. O valor médio por operação atingiu R$ 7.494,38. Os investidores estão preferindo papéis de curto prazo. As vendas de títulos de até cinco anos representam 39,4% do total. As operações com prazo entre cinco e dez anos correspondem a 40% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 20,5% das vendas. O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente. Captação de recursos O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas possam adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa para a B3, a bolsa de valores brasileira, descontada nas movimentações dos títulos. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto. A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados. As informações foram retiradas da Agência Brasil.

'Taxa da blusinha' nos EUA: 25 países suspendem envio de encomendas para mercado americano

'Taxa da blusinha' nos EUA: 25 países suspendem envio de encomendas para mercado americano

A União Postal Universal (UPU), agência postal das Nações Unidas (ONU), informou hoje que os correios de 25 países decidiram suspender o envio de encomendas para os Estados Unidos em meio à incerteza sobre o impacto das tarifas planejadas pelo presidente Donald Trump. A administração Trump decidiu eliminar, com efeito a partir de 29 de agosto, a isenção de tarifas da qual pequenos pacotes postais (envios de mercadorias com valor igual ou inferior a 800 dólares ou 4.300 reais) desfrutavam até agora. A medida é parecida com a adotada no Brasil no ano passado, apelidada de taxa da blusinha. Pressão: Trump diz estar preparado para uma batalha judicial com a diretora do Fed Lisa Cook Reação: UE defende tributação de big techs após Trump ameaçar novas tarifas a países com impostos digitais Essa decisão provocou uma onda de anúncios por parte de serviços postais em países como Bélgica, Alemanha, Espanha, França, Índia, Austrália e Nova Zelândia, que suspenderam os envios de pacotes com destino aos Estados Unidos. "Operadores postais de 25 países-membros notificaram a União Postal Universal (UPU) que suspenderam seus serviços postais de saída para os Estados Unidos devido a incertezas relacionadas aos serviços de trânsito", afirmou a UPU em um comunicado. "Essas suspensões permanecerão em vigor enquanto se aguarda informações mais detalhadas sobre a implementação das medidas anunciadas pelas autoridades americanas", acrescentou a instituição da ONU. Initial plugin text Os pacotes estarão sujeitos a partir de sexta-feira às mesmas taxas alfandegárias aplicadas a outras importações provenientes dos países de origem. Por exemplo, 15% para os países da União Europeia (UE) ou 50% para a Índia. Somente os envios entre particulares de um valor inferior a 100 dólares (542 reais) continuam isentos de taxas. Além do curto prazo para implementação da decisão, o problema reside especialmente no fato de que o decreto obriga "os transportadores e outras partes autorizadas a recolher antecipadamente dos remetentes os direitos alfandegários e transferir as quantias consolidadas para o Escritório de Aduanas e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos", destacou a UPU. Devido à falta de tempo para se preparar para essas novas "exigências operacionais", os serviços postais de vários países recorreram à UPU, que atualmente estuda "soluções duradouras" que possam facilitar a retomada dos fluxos postais. Inicialmente, a medida dos Estados Unidos, tomada no início de 2025, tinha como objetivo apenas a China e Hong Kong, no contexto da ofensiva do governo Trump contra os gigantes do comércio online Shein e Temu. Mas ela foi ampliada posteriormente para todos os países para garantir sua eficácia. Initial plugin text

Dois homens suspeitos de violência doméstica são presos no mesmo dia em Iperó

Dois homens suspeitos de violência doméstica são presos no mesmo dia em Iperó

Dois suspeitos são presos em Iperó por violência doméstica e descumprimento de medida protetiva Reprodução/Prefeitura de Iperó Dois homens foram presos suspeitos de violência doméstica no mesmo dia em Iperó (SP). Em um dos casos, os agentes foram acionados para atender uma ocorrência no sábado (23). No local, a vítima contou à guarda que tinha medida protetiva e que teria sido agredida fisicamente pelo ex-companheiro. Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Ainda segundo o boletim, a vítima relatou que o homem a teria agredido com uma faca e com uma cabeçada, ferindo a mão direita e a boca. Ela também contou que o ex-marido teria levado os três filhos. Conforme o BO, o suspeito foi preso após buscas pela região. LEIA TAMBÉM: FURTO: guarda Municipal prende três suspeitos de furtar farmácia em Itatiba REPRESENTATIVIDADE: pioneira na arte drag, Márcia Pantera revisita carreira e fala sobre vício: 'Há 16 anos sóbria' No outro caso, os agentes foram acionados para atender uma denúncia de que uma mulher teria sido agredida pelo marido e que estava no Pronto Atendimento (PA). No local, a mulher contou à guarda que o marido chegou em casa violento e agressivo, e começou a agredi-la. Os dois foram levados ao Plantão Policial. O caso foi registrado como violência doméstica e descumprimento de medida protetiva. Violência contra mulher: como pedir ajuda Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM