Marido de estudante de medicina se desesperou ao saber que ela tinha morrido em acidente: 'Parte de mim se foi'

Marido de estudante de medicina se desesperou ao saber que ela tinha morrido em acidente: 'Parte de mim se foi'

Guilherme e Paula Arquivo pessoal O marido da estudante de medicina que morreu em um acidente de carro na BR-060 se desesperou ao saber da morte da companheira. O também estudante Guilherme Sampaio Cardoso, de 22 anos, contou ao g1 que soube do falecimento de Paula Abrantes da Silva pela mãe dele, no hospital, depois da primeira cirurgia. Ele está internado em estado estável na Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. "Nossa senhora. Não tenho nem explicação. É um 'trem' que não sei descrever. Foi tirado tudo de mim. A gente vivia juntos todos os dias. Éramos grudados 24 horas. Então, uma parte de mim se foi", disse Guilherme. O jovem conta que ele e Paula estavam juntos há mais de três anos. Ela já estava no quinto ano de medicina, já entrando no período de residência. Ele cursa o terceiro ano da faculdade. "Ela falava muito em ser endocrinologista. Eu ainda não sei qual área vou seguir. Mas gosto muito de cirurgia", relatou. Sobre o momento do acidente, Guilherme disse que só se lembra de "vultos" depois da última imagem da qual se recorda com clareza: o momento em que a caminhonete foi em sua direção, na BR-060. "Eu estava na minha via. A rodovia é de pista simples. Eu lembro que um caminhão estava vindo na outra via, no sentido contrário. De repente, só vi uma caminhonete na minha frente e veio o choque. Na hora, eu ainda gritei 'nããão' e apaguei", descreveu o rapaz. LEIA TAMBÉM: 'Parece que estava sentindo': Pai chora ao falar sobre a morte de estudante de medicina em acidente e diz que ela não queria viajar Sonho de ser médica e muito intensa: veja quem era a estudante de medicina que morreu após sofrer acidente com marido Morte de estudante de medicina causa comoção nas redes sociais Morte de estudante de medicina causa comoção nas redes sociais, Goiás Reprodução/Instagram de Lorena Valadares "Alegre e espontânea", define o marido Segundo Guilherme, Paula era uma pessoa muito alegre e espontânea. "Ela era muito engraçada, alegrava todo local aonde chegava. E era muito cuidadosa em relação a tudo", relembra. Os dois estudantes moravam na mesma cidade, Alexânia, na região do entorno do Distrito Federal. Os pais dos dois já se conheciam e eles começaram a se aproximar por conta da faculdade. "Ela foi estudar no Paraguai primeiro. Ela me deu dicas sobre a faculdade, onde morar e tal. Então, começamos a namorar", contou o rapaz, acrescentando que eles moravam juntos na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, onde cursavam medicina na Universidad Sudamericana. Guilherme precisou passar por duas cirurgias, uma na tíbia, na perna esquerda, e outra na bacia, no lado direito. Ele conta que está bem, mas com muitas dores, em função dos procedimentos cirúrgicos. Segundo Guilherme, os médicos ainda não lhe deram previsão de alta. Muito abalada, a mãe de Guilherme, Keila Sampaio, de 48 anos, disse que o filho ficou tão desesperado ao saber da morte de Paula que desejou que o acidente tivesse acontecido com ele. "Foi muito difícil. A reação dele foi de desespero. Ele ficou dizendo que queria ter ido no lugar dela. Eles se davam muito bem, foram bastante felizes juntos", contou Keila ao g1. Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

Operação da PF, apreensões e atropelamento: confira as cinco notícias mais lidas da semana

Operação da PF, apreensões e atropelamento: confira as cinco notícias mais lidas da semana

O g1 Vales de Minas Gerais reúne as cinco notícias mais lidas nos últimos sete dias para você encerrar a semana bem informado. Operação da PF, apreensões e atropelamento em Mathias Lobato estão entre os assuntos mais acessados pelos internautas nesta semana. Confira: Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp PF cumpre mandados contra esquema de venda clandestina de armas no Leste de MG, ES e SP Operação no Leste de MG cumpre 43 mandados contra 38 suspeitos em MG, ES e SP Polícia Federal/Divulgação A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG) deflagrou, nesta segunda-feira (18), a Operação Senhores da Guerra. A ação teve como alvo 38 suspeitos de integrar uma organização criminosa e cumpriu 43 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Professora morre atropelada no dia do aniversário na BR-116, em Mathias Lobato Mulher morreu atropelada na BR-116, em Mathias Lobato Reprodução Uma mulher de 55 anos morreu atropelada por uma carreta na BR-116, em Mathias Lobato, no Leste de Minas, na manhã de segunda-feira (19). A vítima foi identificada como Edna Paradelo e, segundo postagens de conhecidos nas redes sociais, o acidente aconteceu no dia do aniversário dela. Jovem inabilitado morre ao bater moto em carreta na BR-381, em Timóteo Jovem inabilitado morre ao bater moto em carreta na BR-381 em Timóteo Reprodução Um jovem de 18 anos morreu após a motocicleta que ele conduzia bater em uma carreta na BR-381, em Timóteo, no Vale do Aço, na tarde de sábado (16). O acidente foi no trecho próximo ao distrito de Cachoeira do Vale. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o jovem, que não tinha carteira de habilitação, tentou ultrapassar pela esquerda no momento em que a carreta realizava uma conversão para entrar no pátio de uma empresa às margens da rodovia. A moto atingiu a lateral do semi-reboque e o condutor morreu no local. Polícia prende grupo com mais de 100 quilos de drogas durante operação no Leste de MG Mais de 100 quilos de drogas foram apreendidas em Governador Valadares Polícia Militar Mais de 100 quilos de drogas foram apreendidos e quatro pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Militar realizada na noite de sábado (16) em Governador Valadares, no Leste de Minas. A ação foi desencadeada com base em informações repassadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-GV). De acordo com a PM, a droga estava armazenada em uma casa no bairro Santo Antônio e seria distribuída na região. Cinzas de Sebastião Salgado são depositadas em árvore no Instituto Terra Cinzas de Sebastião Salgado foram depositadas nas raízes de uma muda de peroba Leonardo Duque/Inter TV Foi realizada, no último sábado (16), uma homenagem a Sebastião Salgado, no Instituto Terra, em Aimorés, com a deposição de suas cinzas nas raízes de uma muda de peroba, conforme desejo do fotógrafo. A cerimônia reuniu familiares, amigos e autoridades locais para celebrar a vida e o legado do fotógrafo, que morreu em maio, aos 81 anos, em Paris, vítima de leucemia decorrente de complicações de uma malária contraída em 2010. Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.

SpaceX pretende lançar neste domingo o Starship, foguete projetado para ir à Lua e a Marte

SpaceX pretende lançar neste domingo o Starship, foguete projetado para ir à Lua e a Marte

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) A SpaceX se prepara para fazer o décimo voo de teste do Starship, veículo projetado para levar humanos à Lua e a Marte. A janela de lançamento abre neste domingo (24) às 20h30 e se estende até as 21h30, no horário de Brasília. O megafoguete será lançado da Starbase, a base de lançamento da empresa de Elon Musk no Texas, nos Estados Unidos. O voo tenta pôr fim a uma sequência de três testes que terminaram em falhas, com dois deles espalhando destroços no céu e causando o desvio de voos. A SpaceX afirmou ter feito mudanças no veículo com base em investigações dos dois últimos episódios com falhas envolvendo o megafoguete, que tem 123 metros e é formado por dois estágios, o primeiro (o propulsor Super Heavy) e o segundo (a nave espacial Starship) --o veículo completo também é chamado de Starship. Na mais recente falha, em junho, o segundo estágio do veículo explodiu durante um teste estático dos motores em uma plataforma de teste da Starbase. A causa mais provável, de acordo com a empresa, foi um dano não identificado em um recipiente de nitrogênio gasoso. Para que esse problema não torne a se repetir, a SpaceX disse que esses recipientes vão operar com pressão reduzida nos próximos voo e serão submetidos a mais inspeções. A falha anterior se deu no nono voo, no fim de maio. O teste marcou a primeira reutilização do propulsor Super Heavy (o primeiro estágio). Essa parte do veículo falhou quando se preparava para sua descida no mar e acabou mergulhando na água. Segundo a SpaceX, a falha resultou de uma sobrecarga no tubo de transferência de combustível, o que levou à mistura de metano e oxigênio líquido. Naquela ocasião, a nave espacial Starship (o segundo estágio) perdeu o controle de atitude, cerca de meia hora depois do lançamento, e ficou girando de forma descontrolada. O controle da missão não conseguiu manter contato com a nave, que desceu de forma descontrolada no oceano. A SpaceX atribuiu essa falha a um problema no difusor de pressurização do tanque principal de combustível, que foi redesenhado para os próximos voos. Para o teste deste domingo, a expectativa da SpaceX é fazer um voo de aproximadamente uma hora de duração, com uma série de testes, entre os quais o lançamento de oito imitações da próxima geração de satélites Starlink, serviço de internet de banda larga e também pertencente a Musk. Tanto o primeiro estágio quanto o segundo devem descer no mar. Se bem-sucedido, esse teste encerrará a série de falhas recentes do mefagoguete, do qual a Nasa depende para voltar a colocar humanos na superfície da Lua. A missão Artemis 3, que pretende fazer o primeiro pouso lunar tripulado do século 21, está prevista para maio de 2027. No entanto, antes disso, o megafoguete pode ser lançado para Marte com um robô humanoide Optimus, da Tesla, a bordo. Musk afirmou que isso deve ocorrer até o fim de 2026. Caso esse plano dê certo, o dono da SpaceX disse que o Starship pode começar a levar humanos ao planeta vermelho em 2029.

PM apreende mais de 170 menores por furto ou depredação na orla durante veranico que lotou praias do Rio

PM apreende mais de 170 menores por furto ou depredação na orla durante veranico que lotou praias do Rio

O sábado de veranico que levou cariocas e turistas em peso às praias da Zona Sul terminou com uma megaoperação policial e a apreensão de 150 menores de idade acusados de praticar furtos e depredação de patrimônio em ônibus que retornava de Copacabana. Ao todo, mais de 170 pessoas foram conduzidas às delegacias em diferentes ações da Operação Verão, reforçada por conta da elevação das temperaturas — que chegaram a 36,2°C, a maior marca do mês de agosto. A cena, típica de dias de verão, mobilizou mais de 980 policiais militares, que atuaram em pontos estratégicos da orla, nos terminais de ônibus e nas estações do metrô, em um esforço para conter arrastões e garantir a segurança dos banhistas. Segundo a Polícia Militar, os jovens apreendidos foram identificados pelos próprios passageiros como responsáveis por furtos e atos de vandalismo dentro do coletivo. Megaoperação contra furtos e arrastões Com a orla lotada, a PM intensificou a fiscalização em coletivos que se dirigiam às praias e, no fim da tarde do sábado, interceptou o ônibus no Centro onde estavam os 150 menores apreendidos. Eles foram encaminhados para delegacias da Polícia Civil. Outras 20 pessoas também foram detidas em diferentes pontos da cidade, todas suspeitas de furtos e depredações. O esquema contou com unidades do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), do RECOM (Rondas Especiais e Controle de Multidões), do Comando de Operações Especiais (COE) e de batalhões subordinados ao Comando de Policiamento de Área (CPA). A corporação informou que o policiamento seguirá reforçado neste domingo e sempre que houver previsão de grande fluxo de pessoas na orla, sobretudo em dias de forte calor. Veranico levou multidões à orla A orla da Zona Sul viveu um dia de verão fora de época. O veranico, fenômeno climático que provoca um bloqueio atmosférico temporário e eleva as temperaturas em até 5°C acima da média, atingiu seu auge no sábado. A máxima de 36,2°C transformou praias como Ipanema, Copacabana e Arpoador em pontos de encontro lotados de famílias, grupos de amigos e turistas. Por volta do meio-dia, o trânsito já era caótico nos acessos à Zona Sul. Bicicletas, patinetes e barracas disputavam espaço nos calçadões, em um cenário típico de alta temporada. No Arpoador, não havia espaço sequer para estender uma canga. Mas o alívio do calor tem hora para acabar: segundo o Alerta Rio e o Climatempo, o bloqueio atmosférico que favoreceu as altas temperaturas começa a se desfazer neste domingo, e os termômetros voltam à média de agosto, com máximas entre 26ºC e 28ºC. A partir de segunda, o tempo deve ficar nublado, com possibilidade de chuva fraca isolada.

Veja como ficou o calendário do futebol brasileiro após a mudança da CBF

Veja como ficou o calendário do futebol brasileiro após a mudança da CBF

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) A CBF anunciou ontem uma mudança no calendário, que antecipou o fim do Brasileirão para o dia 7 de dezembro e colocou as semifinais e finais da Copa do Brasil para as últimas datas do ano. O UOL destrincha como ficou cada competição. As rodadas 27, 29, 31 e 33 da Série A foram antecipadas para os dias nos dias 5 e 19 de outubro, 2 e 9 de novembro, respectivamente. Inicialmente, essas datas estavam reservadas para a reta final da Copa do Brasil. Dessa forma, a rodada final do Brasileirão será no dia 7 de dezembro. A princípio, a 38ª rodada da competição nacional aconteceria apenas em 21 de dezembro. Novo calendário Brasileirão: 23ª rodada - 14 de setembro 24ª rodada - 21 de setembro 25ª rodada - 28 de setembro 26ª rodada - 1ª de outubro 27ª rodada - 5 de outubro 28ª rodada - 15 de outubro 29ª rodada - 19 de outubro 30ª rodada - 26 de outubro 31ª rodada - 2 de novembro 32ª rodada - 5 de novembro 33ª rodada - 9 de novembro 34ª rodada - 19 de novembro 35ª rodada - 23 de novembro 36ª rodada - 30 de novembro 37ª rodada - 3 de dezembro 38ª rodada - 7 de dezembro Copa do Brasil As semis e finais da competição foram realocadas para os dias 10, 14, 17 e 21 de dezembro. Os jogos de ida das semifinais ainda podem ser antecipados para 26 de novembro. Novo calendário da Copa do Brasil: Quartas de final: 27 de agosto (ida) e 10 de setembro (volta) Semifinais: 26 de novembro ou 10 de dezembro (ida) e 14 de dezembro (volta) Finais: 17 (ida) e 21 de dezembro (volta) Quem está na competição: Atlético-MG, Athletico, Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e Vasco Outras competições Datas da Libertadores Quartas: 17 e 24 de setembro Semifinais: 22 e 29 de outubro Final: 29 de novembro Brasileiros na competição: Flamengo, Palmeiras e São Paulo Datas da Sul-Americana Quartas: 17 e 24 de setembro Semifinais: 22 e 29 de outubro Final: 22 de novembro Brasileiros na competição: Atlético-MG e Fluminense Copa Intercontinental Estreia do campeão da Libertadores: 10 de dezembro

A vileza de Eduardo Bolsonaro contra a “anistia light”

A vileza de Eduardo Bolsonaro contra a “anistia light”

Na algazarra em torno das baixarias contidas no celular de Jair Bolsonaro apreendido pela Polícia Federal muito se tem comentado sobre a falta de inteligência do ex-presidente em – nessa altura dos seus rolos com a lei e a ordem, réu em processo e cumprindo penas cautelares – ter deixado ao alcance de qualquer batida... The post A vileza de Eduardo Bolsonaro contra a “anistia light” appeared first on O Antagonista .

Nascidos em família de artistas e com 10 anos de diferença, irmãos vivem experiência do balé clássico em palcos internacionais

Nascidos em família de artistas e com 10 anos de diferença, irmãos vivem experiência do balé clássico em palcos internacionais

Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida Nascidos em uma família de artistas, o ritmo sempre pulsou nas veias e no coração dos irmãos Lara e Luiggi Martinez, naturais de Presidente Prudente (SP). Agora, em uma trajetória de dedicação, disciplina, técnica e talento, eles embarcam para uma nova fase de suas vidas: a oportunidade de dançar em palcos internacionais. Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Aos 24 anos, Lara foi escolhida para integrar a companhia de balé do prestigiado Cairo Opera House, na capital do Egito, após ser indicada por um jurado internacional. Já Luiggi, aos 14 anos, conseguiu uma bolsa de estudos para estudar por três meses no Northern Institute of Dance (NID), que fica em Prince George, no Canadá. “Nós conseguimos coisas diferentes. Então, o meu é um contrato profissional e o dele é uma vivência, uma bolsa para participar de um curso de formação, um curso de desenvolvimento, aprimoramento técnico, no Canadá. Ele é menor de idade, ele ainda é um bailarino em formação, ainda não é profissional. Então, são coisas diferentes. Mas, conseguir uma vivência fora, ao mesmo tempo que o meu irmão conseguiu outra vivência fora, em lugares diferentes, através de pessoas diferentes, é um sentimento muito gratificante”, contou Lara ao g1. Para Luiggi, viver essa experiência internacional com a irmã, mesmo que de formas diferentes, é saber que ambos têm “muito potencial e muito o que viver ainda, muito a crescer”. “Se não fosse minha irmã, eu nem estaria fazendo aula de balé”, afirmou o jovem bailarino ao g1. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida “Eu sou uma das professoras do meu irmão, então, além de família, eu sinto também que é uma conquista profissional minha, tanto para mim, quanto para ele. Então, tem esses dois lados de orgulho mesmo”, completou a irmã mais velha. Para ela, o apoio e a preparação que conseguiram trocar durante os ensaios foi muito importante para as conquistas. “Eu já tive outras oportunidades internacionais, outras três vezes, fui para outros países através da dança. Então, eu acho que, para ele, que tem dez anos a menos do que eu, ver que ele tem uma irmã que é bailarina, que conseguiu oportunidades, acho que isso inspira ele a não desistir e ter vontade de também alcançar os objetivos dele, da maneira que ele pode”, explicou ao g1. Lara Matinez iniciou sua carreira na dança aos 8 anos, em Presidente Prudente (SP) Cedida Arte para vida Lara começou a dançar com 8 anos de idade, por intervenção de sua mãe, quando iniciou as aulas de balé. Ela sempre soube que a dança era uma forma de trabalho, que era uma possibilidade, mas somente se tornou uma fonte de remuneração quando tinha quase 16 anos e começou a assumir turmas como professora auxiliar. “Depois, as turmas viraram minhas, então, a partir desse momento, eu passei a trabalhar com dança”, pontuou. No início, não pensava em dançar internacionamelnte, foi algo que foi surgindo com o passar do tempo. “Eu achava que era uma coisa muito distante da realidade, eu nem cogitava, nem fazia planos. Mas, com o tempo, conforme as oportunidades foram aparecendo, conforme eu fui melhorando tecnicamente, fui tendo um certo reconhecimento de jurados, de professores mais importantes, aí, sim, eu comecei a pensar nessa possibilidade”, afirmou ao g1. A oportunidade para o contrato no Cairo Opera House surgiu em um festival, quando foi indicada por um jurado. “Ele me pediu se eu poderia mandar alguns vídeos para ele encaminhar para a direção da companhia, no Cairo. Então, meio que já sabia que havia sido indicada e sabia que eu poderia ou não ser aprovada, só dependeria da direção, lá no Egito, gostar ou não gostar dos meus vídeos. Depois de uns dois dias, neste mesmo festival, ele me chamou mais uma vez e disse que a diretora havia gostado do meu trabalho, havia gostado de mim e que, então, ela estava me oferecendo um contrato para trabalhar com ela”, contou a musicista e também professora. Lara Matinez iniciou sua carreira na dança aos 8 anos, em Presidente Prudente (SP) Cedida Ao g1, ela explicou que, em festivais, geralemente, há alguns jurados que têm possibilidades para oferecer. Às vezes, os avaliadores trabalham em algumas companhias e escolas importantes e, “se eles gostam de você e têm esse poder de dar alguma oportunidade, acabam atribuindo”. Além disso, Lara considera que a seleção foi baseada em todo o processo de toda a sua vida, como “uma preparação, de uma maneira geral, para ter uma experiência de palco mais sólida”. “Como eu sabia que eu estava sendo avaliada por esse jurado e que ele estava em contato com a direção do Cairo Opera House, eu já estava preparada para conseguir ou não essa oportunidade. Então, eu acho que, quando eu recebi a notícia, foi mais um sentimento de felicidade. Não foi um sentimento de surpresa, porque eu sabia que estava sendo observada, sabia que estava sendo avaliada. Foi um sentimento de orgulho de ter conseguido, de ter sido notada em um festival com muitos outros bailarinos, de ter sido escolhida, de ter o meu trabalho de tantos anos reconhecido por pessoas de fora, por pessoas que não me conheciam, que tiveram contato comigo no festival e por uma pessoa, pela direção do Cairo, que nem me conhece pessoalmente, que me conheceu através de um vídeo, através de uma indicação”, afirmou ao g1. Ela ainda está conversando com a direção para definir a data de embarque, devido a alguns compromissos no Brasil, mas espera, assim como qualquer contrato de trabalho, “que seja um ambiente acolhedor, por ser estrangeira, e que também seja de crescimento profissional”. “A gente que trabalha com dança, com a arte, não pode ficar estagnado, não pode ficar acomodado porque precisamos manter tudo o que já conquistamos e tentar, cada vez mais, se aprimorar. Então, eu espero melhorar a minha técnica, manter o meu físico e melhorar cada vez mais”, contou sobre o contrato. Lara Matinez iniciou sua carreira na dança aos 8 anos, em Presidente Prudente (SP) Cedida Performance ? Lara explicou que, no balé, o trabalho físico, muscular e algumas capacidades de movimentos flexíveis são muito importantes e levados em consideração durante uma avaliação. Ela também acredita que ter tido um ensaio com o jurado, o mesmo que lhe deu uma oportunidade no Cairo, contribuiu para a escolha. “Eu acho que essas duas coisas foram levadas bastante em conta, além, é claro, de como foi minha performance no festival, de como foi minha atuação, de como eu dancei. Essas coisas, juntas, fizeram com que ele tivesse um olhar de mais atenção. Mas, acho que posso dizer, principalmente, essa parte de ter trabalhado mais de perto e ele ter visto que, ao corrigir, eu consigo compreender o que ele está pedindo, eu já consigo colocar no meu corpo essas correções de uma maneira rápida, que é o que a gente precisa em uma companhia tradicional”, contextualizou ao g1. Antes da dança, a música já havia entrado na vida de Lara. Entretanto, para ela, são pilares fundamentais para a visão de si própria e do mundo, aliados à educação escolar e familiar, tendo em vista que seus familiares têm uma veia artísitica, por exemplo: mãe: pianista, flautista, bailarina e professora de música; pai: violinista, maestro e professor de música avó materna: formada em piano pelo Escola Municipal de Artes (EMA) “Professora Jupyra Cunha Marcondes”; e tia materna: formada em piano e flauta, também pela EMA. “Mas, especificamente, a dança me mostrou que alguns desafios, por mais que pareçam impossíveis de serem superados, eles podem, sim, ser superados e que a gente encontra espaço para tudo, não em todo lugar”, afirmou. “Na dança, a gente tem uma referência muito específica de algum bailarino, de alguma companhia e, às vezes, você não vai se encaixar naquele lugar. Eu, por exemplo, eu tenho 1,65 de altura e eu não me encaixo em algumas companhias no norte da Europa, onde o padrão de estrutura precisa de pessoas com mais de 1,65. Demorei um pouco para entender isso e acho que a dança me ajudou a entender que, às vezes, a gente só está tentando se encaixar em um lugar que não é para você, naquele momento, por algum motivo. Acho que consegui me enxergar melhor no mundo, talvez, com a dança”, completou. Ao g1, Lara pontuou que o principal valor que aprendeu com a dança foi a “disciplina”. “Com disciplina a gente consegue alcançar e conquistar o que a gente deseja. Em segundo lugar, a humildade, porque não adianta você ser muito bom, mas você ser uma pessoa ruim, uma pessoa que esqueceu de que começou de um nível baixo porque todo mundo começa sem saber nada. Então, por mais que a gente saiba bastante, a gente sempre tem que sempre se lembrar que o nosso bastante é o pouquinho do mundo, o mundo é muito grande”, afirmou ao g1. “Em terceiro lugar, entender e respeitar a hierarquia, porque dentro da sala o seu maestro, o seu mestre vai falar, você vai escutar e vai tentar executar e responder com o seu corpo da melhor maneira que você puder. Aprender que você precisa escutar mais do que se justificar, falar e brigar. O respeito dentro e fora da sala e com as pessoas que estão em volta de você da dança ou fora da dança, porque cada um tem o seu espaço e você não precisa estragar o espaço do outro. Você não precisa menosprezar e diminuir as qualidades do outro para você melhorar e para você se superar. O desafio é você com você mesmo”, completou. Luiggi Martinez faz aulas de balé, jazz e sapateado, em Presidente Prudente (SP) Cedida Do sapateado ao balé Luiggi contou que a dança sempre esteve presente em sua vida pelo fato dos pais trabalharem com arte, mas apenas começou a fazer aulas de dança aos 5 anos, com o sapateado. Hoje, ele também faz aulas de balé e jazz. Entretanto, ele apenas percebeu que a dança poderia ser mais que um hobby em 2022, quando foi visto por uma companhia. “Esse momento aconteceu quando eu fui visto em um grupo de sapateado, e eu fui chamado, em 2022, para companhia da Promodança. E foi quando eu comecei a fazer balé, porque, até então, eu não fazia balé”, contextualizou ao g1. Além disso, assimo como a irmã, nunca havia sonhado em dançar em outro país, isso apenas surgiu com o tempo, “quando foi aparecendo as oportunidades”. “Eu descobri a oportunidade da bolsa esse ano, quando eu fui com a minha escola para o Festival Internacional de Dança de Caraguatatuba, eu dancei minha variação e ganhei segundo lugar na minha bateria. E nas premiações, eu fui contemplado com essa bolsa junto com indicação à medalha de bronze”, contou o estudante. “O processo seletivo é muito desafiador, porque, desde o começo do ano, já começaram as seletivas e foi, inclusive, aqui, em Presidente Prudente, que eu consegui a vaga para o festival. Eu me preparei fazendo muitas aulas, mas também é muito difícil porque, além das aulas, tem que cuidar muito do corpo, por exemplo, alimentação, musculação e alongamentos, tem que trabalhar bastante”, complementou. Luiggi Martinez recebeu a medalha de bronze e a bolsa para o Canadá Cedida Luiggi acredita que o trabalho que vem desenvolvendo ao longo de três anos possa ter chamado a atenção dos avaliadores. Além disso, sua experiência com a seletiva foi boa, mas, com a bolsa, se tornou ainda melhor. “Eu recebi a notícia da bolsa no teatro mesmo, quando estava acontecendo as premiações especiais do festival e quando anunciaram o meu nome, falando sobre a bolsa, eu fiquei surpreso”, compartilhou ao g1. Ele também explicou que ainda não sabe quando embarca para o Canadá, mas, possivelmente, irá até 2026, com a renovação da bolsa. “Eu espero, nesse período, que eu evolua na dança do balé”, contou. “A dança mostrou que, a cada momento, você vai ter uma oportunidade nova e que, toda vez, você vai ter uma etapa para conseguir quebrar, uma etapa para você conseguir pular”, explicou ao g1. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida País novo, cultura nova Lara já teve outras experiências internacionais, uma delas ocorreu no ano passado, uma internship na Alemanha, que funciona como um estágio. “Eu fui para o balé de Dortmund, no norte da Alemanha, e eu precisei passar por esse processo de adaptação de cultura, adaptação de língua. Eu estudei alemão antes de ir, mas, obviamente, não se tornou ainda um idioma que eu tenho fluência porque é um idioma muito diferente do português e muito diferente do inglês, que eu já havia estudado anteriormente em outro momento da minha vida. Então, foi um pouco difícil no começo a questão da língua, mas como eu falo inglês, consegui me virar e fazer tudo o que eu precisava fazer, até porque, na companhia também, as aulas eram em inglês. Foi um pouquinho difícil na rua, mas com o inglês, tudo deu certo. Mas, em relação à cultura, eu acho que é sempre um aprendizado e a gente tem que estar aberto a enxergar, também, da forma que o outro enxerga”, afirmou ao g1. Ela lembrou que assim que chegou no páis, percebeu que estava um pouco resisten à nova cultura e percebeu que não teria como comparar aquela realidade com a do Brasil. “Cada país tem a sua cultura, tem a sua língua. E, com relação ao Egito, eu estou um pouco mais ansiosa do que na Alemanha, porque eu acredito que tem também a questão religiosa, é um país que tem a predominância da religião mulçulmana, então, eu acredito que algumas coisas vão ser bem mais diferentes, não digo piores ou melhores, mas, sim, diferentes. Eu acho que eu estou mais ansiosa dessa vez”, contou a professora. Já seu irmão, pelo contrário, irá experienciar sua primeira vez em solo internacional. “A adaptação cultural e linguística, provavelmente, não vai ser algo fácil porque vai ser necessário aprender melhor, me aprofundar mais no estudo de inglês e a cultural a gente vai ter que viver lá para ver”, refletiu Luiggi ao g1. Com isso, ele afirmou que aprendeu que a dança tem valor e tem muito a oferecer, a exemplo da vaga que conquistou. “Vai ser a minha primeira vez que eu vou sair do Brasil, vou conhecer outro país, outro lugar, outro continente”, afirmou. Depois dessa experiência, ele pretende voltar ao Brasil e continuar fazendo aulas, trabalhando com o que gosta. Lara já mandou documentações para outras companhias e está à espera de respostas para poder fazer algumas escolhas. “Junto com isso tudo, com essa experiência, os próximos passos são conquistar outros lugares, talvez outros países ou até mesmo outros espaços aqui no Brasil e também tentar continuar com esse outro lado da minha carreira que é ensinar, passar pra frente conhecimento, orientar novos bailarinos, orientar novas pessoas que se interessam pela dança, então acho que essas duas coisas: continuar me aperfeiçoando enquanto bailarina e poder continuar transmitindo aquilo que eu já aprendi e que eu posso dividir”, pontuou ao g1. Ela ainda disse que, independente de qual país esteja, pretende continuar um trabalho no Brasil. “Como eu tive, recentemente, a oportunidade de ir para a Alemanha, eu continuei, via online, trabalhando com os meus alunos aqui de Presidente Prudente. Tanto é que, eu cheguei em abril e no dia 15, mais ou menos, de abril, a gente já enfrentou uma competição. Então, eles continuaram se preparando comigo mesmo distante. Eu continuei acompanhando eles, orientando eles. Então, eu pretendo, sim. Eu acho que o Brasil é um lugar de muitos talentos e a maior pena, o ponto mais negativo é que ele não consegue acolher tantos talentos. Tem muita gente boa, tem muita gente capacitada, mas tem tão pouco espaço para esses bailarinos, não só para esses bailarinos, para os artistas de uma maneira geral”, explicou ao g1. “São muito poucas oportunidades e abriga pouca gente, então eu acho, sim, que quem consegue sair precisa voltar para dividir aquilo que aprendeu, para trocar experiência e para incentivar outras pessoas”, afirmou. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida Viver da dança Os irmãos também deram conselhos para quem deseja viver da música. “Um conselho que eu dou é: se você quiser mesmo fazer isso, não é fácil e também não é rápido. É um processo demorado e, com certeza, bem difícil. Muitos sacrifícios devem ser feitos”, afirmou Luiggi. “Encarem e entendam que o balé clássico, especificamente, que é o que eu faço, não é um hobby. Se você quiser fazer isso para sua vida, vai ter que se tornar um estilo de vida. Ele implica muitas escolhas, ele implica abrir mão de muita coisa que uma pessoa ‘normal’, não bailarina, não precisa abrir mão. É saber que é uma vida de algumas escolhas, mas que tem um lado muito positivo e têm coisas maravilhosas que só os bailarinos vão poder contar, vão poder passar. Então, acho que seguir em frente, apesar de ser desafiador”, completou Lara. A professora e administradora de empresas ainda ressaltou que é necessário "entender onde você se encaixa, qual é o seu lugar, para que você não fique por tanto tempo batendo em uma pedra que não vai se mover”. “Procurar mesmo, de verdade, quais companhias fazem o seu estilo, quais coreógrafos fazem o seu estilo, onde o seu padrão físico é mais bem aproveitado. Por exemplo, eu não seria bem aproveitada, na verdade, eu não seria aprovada para um teatro russo. Eu não tenho o padrão físico e a estética necessária das bailarinas russas. Então, o quanto antes esses jovens bailarinos entenderem isso e conseguirem encontrar um professor, realmente, um guia, que saiba orientar da maneira certa, quanto antes isso acontecer, melhor, porque quanto mais jovens, mais tempo temos para trabalhar”, contextualizou. Além disso, ela afirmou que os bailarinos entendem que é complicado e é muito difícil conseguir oportunidades internacionais. “Então, quem consegue, quem tem oportunidade, realmente, é porque se destacou, porque batalhou, porque correu atrás, mas isso não pode ser um fator de desestímulo, eu acho. É difícil? É difícil, mas se você estiver bem preparado, se você estiver nos lugares certos, nos momentos certos, a sua oportunidade vai chegar”, pontuou. “O que não pode acontecer é ficar parado no tempo esperando que alguém vai bater na porta da sua escola e vai te levar embora. Isso não vai acontecer. Então, as pessoas precisam saber de você. Você precisa mostrar quem você é e, para poder mostrar quem você é, precisa ter um trabalho sólido, ter uma boa formação, ter bons professores e precisa se dedicar. Então, uma boa escola, com bons professores, faz muita diferença na carreira, na formação de um bailarino”, finalizou ao g1. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

Incêndio destrói galpão de recicláveis em Porto Feliz

Incêndio destrói galpão de recicláveis em Porto Feliz

Incêndio destruiu depósito de recicláveis em Porto Feliz Paulo Henrique Baldini / Reprodução Um incêndio destruiu na madrugada de domingo (24) um galpão de recicláveis na Vila Vante, em Porto Feliz (SP). As chamas começaram por volta de 0h30. Antes da chegada do Corpo de Bombeiros, algumas pessoas tentaram combater as chamas com água em baldes. Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp A Guarda Civil Municipal (GCM) isolou a área e os bombeiros só conseguiram controlar o incêndio por volta das 4h. Por pouco, as chamas não alcançaram as casas na parte de trás do galpão. A Prefeitura de Porto Feliz foi até o local na manhã de domingo (24) com uma máquina para limpar os estragos e o galpão foi lacrado. Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso será investigado pela Polícia Civil. Moradores tentaram apagar fogo em depósito de recicláveis de Porto Feliz com água e baldes Paulo Henrique Baldini / Reprodução Confira outros destaques do g1 g1 em 1 minuto: polícia investiga se houve falha no freio de carreta em acidente Polícia investiga se houve falha no freio de carreta que prensou carro e matou advogado Justiça considera 'pequena quantidade' e manda soltar homem preso com 200 kg de cocaína Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM