Cotação do petróleo cai ao menor nível desde maio; entenda o que influencia nos preços da commodity

Cotação do petróleo cai ao menor nível desde maio; entenda o que influencia nos preços da commodity

Donald Trump quer que países da Otan parem de comprar petróleo russo Os preços do petróleo recuaram nas últimas semanas, e chegaram ao menor patamar em meses. Entre os fatores que explicam esse movimento estão tanto os níveis de produção da commodity quanto questões geopolíticas. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Nesta sexta-feira (17), o barril de petróleo do tipo Brent (referência global), negociado em Londres para entrega em dezembro, recuava 0,13%, a US$ 60,98. No mercado americano, o barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), com vencimento em novembro, caía 0,19%, a US$ 57,35. Apesar da alta pontual, os preços seguem em patamares historicamente baixos: o Brent não se mantinha nesse nível desde maio deste ano; enquanto o WTI não alcançava essa faixa desde 2021. Entenda nesta reportagem os principais fatores que têm influenciado a cotação do petróleo. Excesso de oferta O primeiro fator que explica a queda é o equilíbrio entre oferta e demanda. Isso porque quando há mais petróleo disponível do que compradores, os preços caem. E nesta semana, o temor de excesso de oferta global pressionou o mercado. "O mercado adere à hipótese da Agência Internacional de Energia (AIE) de uma superabundância da oferta", disse Phil Flynn, do Price Futures Group, à AFP. A AIE revisou para cima a previsão de crescimento da oferta e reduziu ligeiramente a expectativa de aumento da demanda para este ano e o próximo. No total, projeta um acréscimo de 2,2 milhões de barris por dia em 2025 e quase 4 milhões em 2026. "Um excedente de petróleo, esperado há tempos, começa finalmente a surgir e deveria pesar nos preços", destacaram analistas do DNB na conferência Energy Intelligence, em Londres, à agência. Veja os vídeos em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 Acordos de paz e negociações Além disso, outro fator que influenciou os preços da commodity foram os conflitos em regiões estratégicas para a produção de petróleo. A guerra entre Rússia e Ucrânia e os recentes confrontos entre Israel e Hamas, por exemplo, também pressionaram os preços no mercado internacional nos últimos meses, embora ainda não tenham gerado interrupções significativas no abastecimento. Por outro lado, sinalizações recentes de que esses conflitos caminham em direção à paz têm ajudado a derrubar as cotações do barril de petróleo. Nesta semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou que se reunirá com o residente russo Vladimir Putin, na Hungria, afirmando que houve "grandes progressos". O Kremlin descreveu o diálogo como "extremamente franco e repleto de confiança". Não há definições sobre a data do encontro, mas Trump tem pressionado países parceiros a deixarem de comprar o petróleo russo como forma de pressão para o fim da guerra na Ucrânia. Ainda assim, um possível retorno da Rússia ao mercado poderia reduzir os preços, já que o país é um dos três maiores produtores mundiais. Já no Oriente Médio, Israel e Hamas firmaram, em 9 de outubro, a primeira fase de um cessar-fogo e a libertação de reféns, após pressões de Trump. "Se a paz for estável e confiável, seu impacto (na redução) dos preços será mais estrutural e profundo", explica Claudio Galimberti, economista da Rystad Energy. Embora Israel não seja um produtor importante de petróleo, o risco de uma ampliação do conflito na região — como ocorreu em junho, durante a guerra de 12 dias entre Irã e Israel — havia impulsionado os preços do petróleo. Isso porque além do risco geopolítico e dos temores de que o aumento das tensões pudesse gerar novos bloqueios e sanções, a região também conta com uma das rotas estratégicas do mundo para transporte de petróleo — o que poderia estar em risco diante de uma escalada do conflito. Com o acordo de paz entre Israel e Hamas, no entanto, os ânimos arrefeceram — e, agora, há expectativa de que os rebeldes huthis, do Iêmen, suspendam ataques a navios ocidentais. Isso ajudaria a liberar rotas pelo Mar Vermelho e Canal de Suez — reduzindo riscos logísticos e contribuiria para a queda dos preços da matéria-prima. Tensões entre EUA e China O conflito comercial entre Estados Unidos e China também pressiona a cotação do petróleo. Trump afirmou que a tarifa de 100% sobre produtos chineses não é sustentável, mas foi adotada devido à postura da China. Ele destacou a necessidade de um acordo justo entre os países. O Ministério do Comércio da China reagiu às medidas americanas com controles sobre elementos de terras raras, que Trump chamou de "surpreendentes" e "muito hostis". "Qualquer redução do comércio internacional só pode ser desfavorável ao petróleo", afirmou John Evans, da PVM, à AFP. Para Mark Waggoner, da Excel Futures, o retorno da incerteza comercial pode pesar nos preços nas próximas semanas. Em entrevista à AFP, ele explicou que o aumento observado em algumas sessões (como a de hoje) se deve, sobretudo, a uma "recuperação técnica após dias muito ruim". Segundo analistas ouvidos pela agência, se o barril do WTI se mantiver abaixo dos US$ 60, isso levaria a "uma desaceleração da produção americana", pois "muitas empresas do setor de xisto não podem perfurar novos poços de forma lucrativa" nesse nível de preço. Preço do petróleo dispara após Opep anunciar corte de mais de 1 milhão de barris por dia Reprodução/Jornal Nacional *Com informações da agência de notícias France-Presse A BP anunciou na manhã desta segunda-feira (4) que fez a maior descoberta em petróleo e gás da empresa em 25 anos no litoral do Brasil. Divulgação/ BP Aeroporto de Guarujá seria ponto estratégico para o transporte de funcionários das plataformas de petróleo e gás da Petrobras na Bacia de Santos. Divulgação Refinaria de Petróleo Riograndense, em Rio Grande (RS) Divulgação/Petrobras Concurso da PPSA: inscrições começam nesta quarta; são 100 vagas e salário de até R$ 19,6 mil Esse é o primeiro concurso da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) — empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. — Foto: Luoman/Getty Images Lula volta a pressionar por exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas; Marina Silva defende priorizar energia limpa Jornal Nacional/ Reprodução

Brasileira vítima de tráfico humano no Camboja está há sete meses em prisão, denuncia família

Brasileira vítima de tráfico humano no Camboja está há sete meses em prisão, denuncia família

Atraída para o Camboja com uma falsa promessa de emprego, a arquiteta Daniela Marys de Oliveira, de 35 anos, está presa há sete meses no país após se recusar a aplicar golpes na internet, relatam familiares da brasileira. Assim como já aconteceu com outros brasileiros, a arquiteta teria sido vítima de uma rede de tráfico humano internacional que leva estrangeiros até países do Sudeste Asiático, onde existem complexos de prédios mantidos por máfias locais dedicadas a cometer crimes virtuais. São Paulo: Ao menos três casos de intoxicação por metanol em SP estão ligados a fábrica clandestina de família no ABC, diz polícia Crime: PM recebeu dez novos pedidos de escolta de autoridades depois da morte de ex-delegado-geral de São Paulo Aos familiares, a brasileira relatou no início do ano ter recebido uma proposta de emprego para trabalhar com telemarketing no Camboja. O contrato prometido seria temporário, de seis meses a um ano, e ela pretendia retornar ao Brasil em seguida. Daniela embarcou para o Camboja no dia 30 de janeiro. — Quando ela chegou, mandou para nós a localização. Começamos a achar muito estranho: era um complexo afastado da capital, próximo da fronteira com a Tailândia — diz Lorena, irmã de Daniela — Assim que ela entrou lá, pegaram o passaporte dela. Não tinha como ela sair. É um local sem comércio, sem estrada, sem nada. Segundo Lorena, ao longo do mês de fevereiro, novas vítimas do esquema foram chegando ao complexo. Em março, o treinamento para o suposto emprego teve início, e Daniela de Oliveira percebeu que seria obrigada a cometer golpes na internet. Ela se negou a continuar no local e pediu para sair, mas foi avisada de que deveria pagar uma multa. Daniela Oliveira foi vítima de rede de tráfico humano e atraída até o Camboja para aplicar golpes Divulgação Os familiares de Daniela afirmam que, após esse episódio, drogas foram plantadas na bagagem da brasileira, que acabou presa e levada para a Prisão Provincial de Bantiey Meanchey. Ela deverá ser julgada por posse e uso de drogas no dia 23 de outubro. Não foi especificado quais seriam as substâncias encontradas nas malas. Outros casos: Homem que traficou brasileiros à máfia chinesa em Mianmar é condenado a 18 anos de prisão Lorena afirma que, nos dois dias seguintes à prisão de Daniela, a família passou a ser extorquida por criminosos se passando pela irmã. Cerca de R$ 27 mil foram repassados aos criminosos. — Eles ficaram com todos os pertences dela, inclusive o celular. Com ele, começaram a mandar mensagem para nós, se fazendo passar por ela. Falaram que tinha uma multa a ser paga. Percebemos que não era ela por conta dos erros de ortografia e também perguntamos coisas íntimas — diz Lorena. A família conseguiu falar com a arquiteta apenas no dia 29 de março. Daniela relatou o que havia acontecido nos últimos dias e falou que havia pedido para fazer um teste toxicológico, o que foi negado. Na prisão, ela enfrenta dificuldades para se comunicar por não falar a língua local, mas uma ONG local conseguiu um advogado para defendê-la no julgamento da próxima semana. No momento, a família realiza uma vaquinha virtual para ajudar a trazer a brasileira de volta ao país. O objetivo é arrecadar R$ 60 mil reais para pagar advogados, custo das passagens e comprar itens básicos. Procurado, o Itamaraty disse que tem conhecimento do caso, que é acompanhado pela Embaixada do Brasil em Bangkok. "A Embaixada vem realizando gestões junto ao governo cambojano e prestando a assistência consular cabível à nacional brasileira, em conformidade com o Protocolo Operativo Padrão de Atendimento às Vítimas Brasileiras do Tráfico Internacional de Pessoas", diz a nota.

Trump considera insustentável tarifa que ele mesmo impôs e tenta negociar com chineses

Trump considera insustentável tarifa que ele mesmo impôs e tenta negociar com chineses

O presidente americano, Donald Trump, recuou mais uma vez ao afirmar que "não é sustentável" manter a sobretaxa de 100% sobre produtos chineses, anunciada na última sexta-feira. Em entrevista à Fox News, Trump afirmou que deve se reunir em breve com o presidente chinês, Xi Jinping, à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que será realizada entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro. A notícia teve impacto positivo imediato nas bolsas de valores ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Desde o anúncio da nova tarifa, o mercado vinha reagindo com pessimismo, temendo uma nova escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Moradores de comunidade de Piracicaba alvo de ação de despejo protestam para cobrar programa habitacional da prefeitura

Moradores de comunidade de Piracicaba alvo de ação de despejo protestam para cobrar programa habitacional da prefeitura

Comunidade de Piracicaba realiza ato para cobrar alternativa habitacional da prefeitura Moradores da Comunidade Renascer, em Piracicaba (SP), realizaram uma manifestação para cobrar alternativa habitacional da prefeitura, na manhã desta sexta-feira (17). O governo municipal diz que estuda uma saída para o caso dentro da lei. A comunidade, que conta com cerca de 450 famílias, foi formada em três áreas particulares e é alvo de decisões judiciais para despejo dos moradores. Em um deles, a juíza do caso apontou que a administração municipal deve oferecer alternativa habitacional às famílias. No entanto, a prefeitura recorreu e disse que não tem moradias para acolhê-las. No ato desta sexta, os moradores saíram em marcha da comunidade até a frente do Centro Cívico da prefeitura. Siga o g1 Piracicaba no Instagram "Esse movimento da população se dá em razão de uma decisão que saiu no processo de reintegração de posse da Comunidade Renascer, que estabelecia que a prefeitura deveria dar uma alternativa habitacional para as famílias", declarou o advogado Caio Garcia Figueiredo, que representa as famílias. Segundo o defensor, as famílias não querem moradia de graça, mas um programa habitacional para a renda delas. "A prefeitura tem responsabilidade dessa situação aqui porque, na ausência de programas de habitação popular que abarquem a faixa de renda das famílias, as ocupações vão surgir na cidade. Então, a forma de combater, de acabar com essa ocupação aqui, é regularizando ela e criando programas de habitação popular para as famílias de baixa renda", acrescentou. Protesto de moradores da Comunidade Renascer em frente ao Paço Municipal de Piracicaba Edijan Del Santo/EPTV Prefeitura diz que vai discutir tema com juíza Representantes da prefeitura receberam os manifestantes. Em nota à imprensa, o governo municipal argumentou que não integra os processos de reintegração de posse, uma vez que as áreas ocupadas são de propriedade particular e os pedidos de desocupação foram feitos pelos proprietários das áreas. Segundo a administração, a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária tem buscado encontrar uma alternativa para a situação, respeitando os processos legais envolvidos. “O prefeito Helinho Zanatta tem acompanhado de perto a situação e nos solicitou que sejam estudadas alternativas dentro do processo legal que possam beneficiar tanto as famílias quanto os proprietários das áreas. Cabe ressaltar que esta foi a primeira vez, nesta gestão, que um representante da Comunidade Renascer procurou oficialmente a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária para tratar do tema, o que demonstra a disposição da administração municipal em manter o diálogo aberto e construir soluções de forma conjunta", disse o secretário da área, Álvaro Saviani, em nota à imprensa. Maroun ressaltou ainda que será realizada uma reunião com a juíza que decidiu pela reintegração de posse das áreas. “Por orientação do prefeito, a administração municipal solicitou reunião com o Judiciário para tratar do tema e estudar caminhos que possam mitigar os impactos da reintegração sobre as famílias. Assim poderemos dar continuidade às tratativas e avaliar caminhos possíveis dentro da legalidade. Tudo o que for definido, será repassado e discutido com as famílias”, completou. Ele ainda garantiu que a prefeitura tem trabalhado para trazer moradias populares e regularizar as 68 comunidades existentes na cidade, e afirmou que faltaram ações neste setor em governos passados. Protesto de moradores da Comunidade Renascer em frente ao Paço Municipal de Piracicaba Edijan Del Santo/EPTV Reintegração em parte da área é suspensa Em decisão proferida nesta quinta-feira (16), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu a reintegração de posse de uma das três áreas que formam a Comunidade Renascer, que estava marcada para 27 de novembro. Em um recurso judicial no qual pediu a suspensão, a defesa das famílias afirma, entre outros pontos, que não foram cumpridas exigências mínimas, como georreferenciamento da área, cadastro social das aproximadamente 450 famílias e a apresentação de um plano de alternativa habitacional efetivo pela prefeitura. LEIA TAMBÉM: Metade dos moradores de comunidade são menores, PCDs, idosos ou doentes crônicos STF decide validar lei de Piracicaba que prevê acolhimentos a pessoas vulneráveis alvo de despejo Na decisão, a desembargadora Penna Machado afirmou que é conveniente aguardar manifestação das partes para nova análise do caso. Por isso, decidiu pela suspensão do despejo das famílias até o julgamento desse recurso. Com isso, a defesa das famílias entrou com um pedido para que a decisão também suspensa as reintegrações de posse previstas para as outras duas áreas onde está a comunidade. "Ela [decisão pela suspensão dessa quinta-feira] busca resguardar as famílias da Comunidade de Renascer de um risco de dano iminente. Então, já entramos com o pedido para que essa decisão valha para as demais áreas", defendeu Caio Garcia. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

Moradores de comunidade de Piracicaba alvo de ação de despejo protestam para cobrar programa habitacional da prefeitura

Moradores de comunidade de Piracicaba alvo de ação de despejo protestam para cobrar programa habitacional da prefeitura

Comunidade de Piracicaba realiza ato para cobrar alternativa habitacional da prefeitura Moradores da Comunidade Renascer, em Piracicaba (SP), realizaram uma manifestação para cobrar alternativa habitacional da prefeitura, na manhã desta sexta-feira (17). O governo municipal diz que estuda uma saída para o caso dentro da lei. A comunidade, que conta com cerca de 450 famílias, foi formada em três áreas particulares e é alvo de decisões judiciais para despejo dos moradores. Em um deles, a juíza do caso apontou que a administração municipal deve oferecer alternativa habitacional às famílias. No entanto, a prefeitura recorreu e disse que não tem moradias para acolhê-las. No ato desta sexta, os moradores saíram em marcha da comunidade até a frente do Centro Cívico da prefeitura. Siga o g1 Piracicaba no Instagram "Esse movimento da população se dá em razão de uma decisão que saiu no processo de reintegração de posse da Comunidade Renascer, que estabelecia que a prefeitura deveria dar uma alternativa habitacional para as famílias", declarou o advogado Caio Garcia Figueiredo, que representa as famílias. Segundo o defensor, as famílias não querem moradia de graça, mas um programa habitacional para a renda delas. "A prefeitura tem responsabilidade dessa situação aqui porque, na ausência de programas de habitação popular que abarquem a faixa de renda das famílias, as ocupações vão surgir na cidade. Então, a forma de combater, de acabar com essa ocupação aqui, é regularizando ela e criando programas de habitação popular para as famílias de baixa renda", acrescentou. Protesto de moradores da Comunidade Renascer em frente ao Paço Municipal de Piracicaba Edijan Del Santo/EPTV Prefeitura diz que vai discutir tema com juíza Representantes da prefeitura receberam os manifestantes. Em nota à imprensa, o governo municipal argumentou que não integra os processos de reintegração de posse, uma vez que as áreas ocupadas são de propriedade particular e os pedidos de desocupação foram feitos pelos proprietários das áreas. Segundo a administração, a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária tem buscado encontrar uma alternativa para a situação, respeitando os processos legais envolvidos. “O prefeito Helinho Zanatta tem acompanhado de perto a situação e nos solicitou que sejam estudadas alternativas dentro do processo legal que possam beneficiar tanto as famílias quanto os proprietários das áreas. Cabe ressaltar que esta foi a primeira vez, nesta gestão, que um representante da Comunidade Renascer procurou oficialmente a Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária para tratar do tema, o que demonstra a disposição da administração municipal em manter o diálogo aberto e construir soluções de forma conjunta", disse o secretário da área, Álvaro Saviani, em nota à imprensa. Maroun ressaltou ainda que será realizada uma reunião com a juíza que decidiu pela reintegração de posse das áreas. “Por orientação do prefeito, a administração municipal solicitou reunião com o Judiciário para tratar do tema e estudar caminhos que possam mitigar os impactos da reintegração sobre as famílias. Assim poderemos dar continuidade às tratativas e avaliar caminhos possíveis dentro da legalidade. Tudo o que for definido, será repassado e discutido com as famílias”, completou. Ele ainda garantiu que a prefeitura tem trabalhado para trazer moradias populares e regularizar as 68 comunidades existentes na cidade, e afirmou que faltaram ações neste setor em governos passados. Protesto de moradores da Comunidade Renascer em frente ao Paço Municipal de Piracicaba Edijan Del Santo/EPTV Reintegração em parte da área é suspensa Em decisão proferida nesta quinta-feira (16), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu a reintegração de posse de uma das três áreas que formam a Comunidade Renascer, que estava marcada para 27 de novembro. Em um recurso judicial no qual pediu a suspensão, a defesa das famílias afirma, entre outros pontos, que não foram cumpridas exigências mínimas, como georreferenciamento da área, cadastro social das aproximadamente 450 famílias e a apresentação de um plano de alternativa habitacional efetivo pela prefeitura. LEIA TAMBÉM: Metade dos moradores de comunidade são menores, PCDs, idosos ou doentes crônicos STF decide validar lei de Piracicaba que prevê acolhimentos a pessoas vulneráveis alvo de despejo Na decisão, a desembargadora Penna Machado afirmou que é conveniente aguardar manifestação das partes para nova análise do caso. Por isso, decidiu pela suspensão do despejo das famílias até o julgamento desse recurso. Com isso, a defesa das famílias entrou com um pedido para que a decisão também suspensa as reintegrações de posse previstas para as outras duas áreas onde está a comunidade. "Ela [decisão pela suspensão dessa quinta-feira] busca resguardar as famílias da Comunidade de Renascer de um risco de dano iminente. Então, já entramos com o pedido para que essa decisão valha para as demais áreas", defendeu Caio Garcia. Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

Peça com Wagner Moura no Rio de Janeiro: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20)

Peça com Wagner Moura no Rio de Janeiro: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20)

Quem não conseguiu garantir ingresso para “Um julgamento – Depois do inimigo do povo”, estrelada por Wagner Moura, tem mais uma chance para tentar assistir ao espetáculo. As vendas para a temporada carioca, que fica em cartaz no CCBB entre 23 de outubro e 3 de novembro, abrem uma segunda leva na próxima segunda-feira (20), a partir das 9h, no site e na bilheteria do centro cultural. Nesta segunda (13), os ingressos para as primeiras cinco sessões (23 a 27 de outubro) esgotaram em menos de uma hora. Entrevista: ‘parece que fico mais inteligente quando faço teatro’, diz Wagner Moura Expectativa: revista aposta em Wagner Moura como favorito ao Globo de Ouro de melhor ator por 'O agente secreto' Na próxima semana, serão liberadas as entradas para os dias 28 de outubro a 3 de novembro. Além disso, o CCBB informou que reservará uma pequena cota de ingressos para venda exclusivamente na bilheteria no dia de cada apresentação. Baseada na obra clássica do norueguês Henrik Ibsen, "Um inimigo do povo", a montagem, que estreou em Salvador em setembro, marca o retorno de Wagner Moura aos palcos após 16 anos de vários trabalhos de sucesso no cinema — incluindo o representante do Brasil no Oscar 2026, "O agente secreto". O espetáculo é dirigido por Christiane Jatahy, que assina a dramaturgia ao lado do ator e de Lucas Paraizo. Na trama, Wagner interpreta o médico e cientista Thomas Stockmann, que, ao descobrir que as águas do Balneário Termal de sua cidade estão contaminadas, tenta alertar as autoridades, mas acaba sendo condenado como um inimigo do povo. Com participação do público, o protagonista será submetido a julgamento. A cada sessão, um grupo de 11 pessoas da plateia ajudará a definir o final da história. No elenco, além de Wagner, estão Danilo Grangheia e Julia Bernat. Fazem participações audiovisuais Marjorie Estiano, Jonas Bloch, Tatiana Henrique e Salvador e José Moura. Serviço O que: peça "Um Julgamento – depois do Inimigo do Povo", com Wagner Moura. Onde: CCBB, Centro. Quando: 22 de outubro a 3 de novembro. Que horas: qua a sáb e seg, às 19h. Dom, às 18h. Quanto: R$ 30 (inteira). Vendas do segundo lote na bilheteria ou no site do CCBB a partir das 9h do dia 20 de outubro. Classificação: 14 anos.

Primeiro canhão eletromagnético da história é disparado com míssil hipersônico

Primeiro canhão eletromagnético da história é disparado com míssil hipersônico

O avanço tecnológico no armamento militar resultou em uma revolução no âmbito naval e um feito sem precedentes foi alcançado pelo exército do Japão por meio da Agência de Tecnologia e Logística de Aquisições (ATLA). Pela primeira vez, um canhão eletromagnético, conhecido como railgun, foi testado com sucesso no mar, marcando um marco na história militar.... The post Primeiro canhão eletromagnético da história é disparado com míssil hipersônico appeared first on O Antagonista .

Filha é investigada por fazer empréstimo de R$ 17 mil no nome da mãe idosa para pagar casamento, diz polícia

Filha é investigada por fazer empréstimo de R$ 17 mil no nome da mãe idosa para pagar casamento, diz polícia

Viatura da Polícia Civil do Tocantins Divulgação/PCTO Cinco filhos foram indiciados pelo crime de abandono material contra a própria mãe de 65 anos, em Palmas. Segundo a Polícia Civil, a filha mais nova, de 38 anos, teria feito um empréstimo de R$ 17 mil no nome da idosa e, por isso, os irmãos a fizeram cuidar da mãe até que as parcelas fossem quitadas. Investigações apontaram que a filha de 38 anos usou o dinheiro do empréstimo para comprar um veículo e pagar despesas com a própria festa de casamento. Conforme a polícia, ela foi indiciada pelo crime de apropriação de valores. Os nomes dos filhos não foram divulgados, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa deles. Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp Ainda segundo a polícia, após descobrirem sobre o contrato do empréstimo, os cinco filhos, que têm idades entre 40 e 48 anos, decidiram que não iriam oferecer qualquer tipo de apoio à mãe até o término do pagamento das parcelas do empréstimo pela irmã mais nova. A polícia identificou que a mãe estava em situação de vulnerabilidade social em razão da escassez de recursos financeiros. O delegado José Lucas Melo informou que os filhos admitiram acreditar que a mãe poderia estar em situação de maus-tratos, mas decidiram deixá-la sem qualquer apoio, com a intenção de punir a irmã. Segundo a polícia, não foram constatados sinais de maus-tratos contra a idosa. "A decisão de abandonar a mãe, mesmo diante de sua vulnerabilidade, demonstra a gravidade da conduta praticada", disse o delegado. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as providências cabíveis. Conforme a delegado, a filha que fez o empréstimo pode cumprir pena de até quatro anos de prisão pelo crime de apropriação previsto no Estatuto do Idoso. Os outros cinco filhos foram indiciados pelo crime de abandono material, que também prevê pena de um a quatro anos de prisão, conforme o Código Penal. VEJA TAMBÉM: Mulher é investigada suspeita de fazer empréstimo em nome da mãe sem autorização Mulher é investigada suspeita de fazer empréstimo em nome da mãe sem autorização Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

Filha é investigada por fazer empréstimo de R$ 17 mil no nome da mãe idosa para pagar casamento, diz polícia

Filha é investigada por fazer empréstimo de R$ 17 mil no nome da mãe idosa para pagar casamento, diz polícia

Viatura da Polícia Civil do Tocantins Divulgação/PCTO Cinco filhos foram indiciados pelo crime de abandono material contra a própria mãe de 65 anos, em Palmas. Segundo a Polícia Civil, a filha mais nova, de 38 anos, teria feito um empréstimo de R$ 17 mil no nome da idosa e, por isso, os irmãos a fizeram cuidar da mãe até que as parcelas fossem quitadas. Investigações apontaram que a filha de 38 anos usou o dinheiro do empréstimo para comprar um veículo e pagar despesas com a própria festa de casamento. Conforme a polícia, ela foi indiciada pelo crime de apropriação de valores. Os nomes dos filhos não foram divulgados, por isso, o g1 não conseguiu contato com a defesa deles. Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp Ainda segundo a polícia, após descobrirem sobre o contrato do empréstimo, os cinco filhos, que têm idades entre 40 e 48 anos, decidiram que não iriam oferecer qualquer tipo de apoio à mãe até o término do pagamento das parcelas do empréstimo pela irmã mais nova. A polícia identificou que a mãe estava em situação de vulnerabilidade social em razão da escassez de recursos financeiros. O delegado José Lucas Melo informou que os filhos admitiram acreditar que a mãe poderia estar em situação de maus-tratos, mas decidiram deixá-la sem qualquer apoio, com a intenção de punir a irmã. Segundo a polícia, não foram constatados sinais de maus-tratos contra a idosa. "A decisão de abandonar a mãe, mesmo diante de sua vulnerabilidade, demonstra a gravidade da conduta praticada", disse o delegado. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para as providências cabíveis. Conforme a delegado, a filha que fez o empréstimo pode cumprir pena de até quatro anos de prisão pelo crime de apropriação previsto no Estatuto do Idoso. Os outros cinco filhos foram indiciados pelo crime de abandono material, que também prevê pena de um a quatro anos de prisão, conforme o Código Penal. VEJA TAMBÉM: Mulher é investigada suspeita de fazer empréstimo em nome da mãe sem autorização Mulher é investigada suspeita de fazer empréstimo em nome da mãe sem autorização Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.