
Profissionais brasileiros de marketing, design e RH ampliam presença no mercado internacional
Perfil mais buscado fora da área técnica é o de profissionais organizados e proativos, com domínio do inglês e boa preparação para entrevistas
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On Friday, October 17, 2025, São Paulo leaned into business and urban policy: the City’s pavilion opened at the Entrepreneur Fair with forty municipal-backed exhibitors; the mayor visited the fair; and the Tamanduateí river-corridor urban operation launched its civil-society election process for the management group. Travelers faced airline disruptions touching São Paulo, while the metro’s […]
Veja o que acontece com os prêmios esquecidos da Mega-Sena e quem se beneficia disso The post Para onde vai o prêmio da Mega-sena quando ele não é resgatado? appeared first on O Antagonista .
Presidente americano justificou o perdão dizendo que Santos 'foi tratado terrivelmente' e não merecia cumprir sete anos de prisão
Brazil’s stock market rallied Friday as a late bounce on Wall Street spilled into São Paulo. The Ibovespa closed up 0.84% at 143,398.63, while the dollar eased to 5.4055. For the week, the index gained 1.93% and the real strengthened 1.78%. The immediate spark was a softer tone on U.S.–China tariffs and calmer headlines around […]
Para o mês de outubro de 2025, foi divulgado um cronograma organizado para garantir que os beneficiários do Bolsa Família recebam o auxílio nos últimos 10 dias úteis do mês. Essa distribuição escalonada dos pagamentos facilita o acesso ao benefício e evita aglomerações nos locais de saque. Em dezembro, entretanto, os pagamentos são antecipados, permitindo... The post Bolsa Família paga nos últimos 10 dias do mês conforme número do NIS appeared first on O Antagonista .
Fazer o enxoval em Orlando tem se tornado uma estratégia recorrente entre brasileiras — celebridades como Brunna Gonçalves, Rafa Kalimann, Virgínia Fonseca e Emily Garcia já escolheram a cidade para adquirir itens essenciais para seus filhos. Mas será que realmente compensa? Veja detalhes: Emily Garcia prepara enxoval do segundo filho nos Estados Unidos ao lado de Victor Igoh Confira: Rafa Kalimann e Nattanzinho fazem enxoval da primeira filha em Orlando Os diferenciais oferecidos pelos Estados Unidos, especialmente por Orlando, têm atraído atenção: maior diversidade de marcas, tecnologias avançadas e preços mais acessíveis são alguns dos pontos que motivam essa escolha. "Nos EUA, você encontra produtos avançados, como carrinhos de bebê com carregadores USB, bombas de leite conectadas a aplicativos e babás eletrônicas com inteligência artificial. Além disso, itens de marcas internacionais, como Avent e Chicco, são significativamente mais baratos aqui devido à menor carga tributária", afirma Richard Harary, CEO da MacroBaby, loja referência no segmento. Outro aspecto decisivo é a segurança. Muitos produtos seguem padrões rigorosos de certificação, como os da ASTM e FDA, o que aumenta a confiança dos pais na qualidade dos itens adquiridos. Além disso, a oferta de opções sustentáveis, como chupetas ecológicas, roupas de algodão orgânico e fraldas biodegradáveis, é mais ampla e acessível no exterior, reforçando a tendência de escolhas conscientes. Para Richard, a economia é um dos motivadores mais fortes. Itens de grande valor, como carrinhos, cadeirinhas de carro e monitores eletrônicos, podem sair entre 30% e 50% mais baratos nos EUA. "Eventos como Black Friday e Cyber Monday oferecem descontos ainda maiores, mas mesmo fora dessas datas, roupas de marcas como Carter’s e OshKosh já apresentam preços mais competitivos", comenta o executivo. A experiência de montar o enxoval em Orlando vai além das compras. A cidade é destino turístico de destaque, com parques e atrações que transformam a viagem em algo mais completo para famílias. Harary ressalta que o ato de comprar acaba se tornando parte de uma vivência: lazer, compras e momentos memoráveis. Mesmo com a alta do dólar, muitos brasileiros continuam optando por esse modelo. "Embora o câmbio influencie, ainda vale a pena comprar nos Estados Unidos. Produtos importados para o Brasil também custam dólar, e isso encarece os preços locais. Por isso, quem compra diretamente lá ainda consegue vantagem", explica. O mercado de produtos infantis em Orlando acompanha tendências globais. Harary aponta que itens como carrinhos com fechamento automático e monitores de respiração têm ganhado espaço entre consumidores internacionais. Ele também menciona o crescimento de produtos sustentáveis e de personalização, segmentos que atraem quem busca exclusividade. Com o cenário econômico atual, o perfil dos brasileiros que viajam para fazer enxoval mudou. Segundo Harary, famílias estão mais planejadas e focadas em selecionar itens que representem economia a longo prazo. "Esse hábito já não é exclusivo de classes altas. Hoje muitos optam por consultorias especializadas, aproveitam promoções e priorizam durabilidade e qualidade", relata. A conclusão parece clara: fazer enxoval em Orlando ainda é uma alternativa atraente para quem busca produtos de qualidade, preços melhores e acesso a opções que o mercado brasileiro nem sempre oferece. Com um bom planejamento, a missão pode se tornar uma experiência memorável e vantajosa para pais e bebês.
Conheça o bunker do edifício Indaiá em Belo Horizonte, citado nesta reportagem "Agora são andorinhas e urubus que cruzam os céus desta cidade, mas pode ser amanhã aviões inimigos que joguem bombas nessa linda metrópole." A frase é de uma notícia publicada no jornal Diário da Manhã, de 11 de maio de 1941, e se referia ao receio de que Belo Horizonte fosse atingida por bombas durante a 2ª Guerra Mundial. Ainda segundo o jornal, diante da possibilidade de ataques, o comerciante português Firmino Seabra, que tinha negócios na capital mineira, estava construindo um edifício com um abrigo antiaéreo e aquele seria o primeiro do tipo no Brasil. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp A construção seria feita antes mesmo de entrar em vigor um decreto-lei promulgado em 6 de fevereiro de 1942, pelo então presidente Getúlio Vargas. O texto determinava que edificações com mais de cinco andares tivessem abrigos e outras medidas de proteção, em defesa da pátria. O edifício é o Tupinambás, projetado pelo arquiteto Romeo de Paoli e que fica na rua dos Tupinambás, nº 665, no centro de Belo Horizonte. Lá mora o estudante do curso de história Rafael Miranda. Foi ele, com a ajuda do amigo e colega de faculdade Gabriel Figueiredo, quem descobriu a notícia do Diário da Manhã e muitas outras que anunciavam a construção do bunker por Firmino Seabra (veja abaixo). Recorte do jornal Diário da Manhã, de 15 de maio de 1941. Hemeroteca Digital Brasileira "Ele [Firmino Seabra] foi visto por uns como um visionário, como alguém à frente do tempo, dá pra dizer, e por muitos também como um maluco, como um pessimista, antipatriota, esse tipo de coisa. Nos jornais, a gente vê os dois extremos", disse Gabriel. No Terra de Minas que será exibido na tarde deste sábado (18) na TV Globo em Minas, os dois estudantes mostram o abrigo que teria sido projetado para 80 pessoas. Apesar da existência do local com paredes grosas e das notícias de jornal anunciando a construção, a prefeitura de Belo Horizonte não reconhece o Edifício Tupinambás como um dos prédios tombados da cidade que tem um abrigo antiaéreo. Segundo a prefeitura, o bunker não consta nas plantas do local. Os abrigos antiaéreos só aparecem nas plantas dos edifícios tombados Acaiaca, Casablanca e Indaiá. LEIA TAMBÉM Mensagens revelam articulações de chefes do Iphan-MG e do Iepha para reverter tombamento da Serra da Piedade Pintura de Anita Malfatti esconde mulher nua; descoberta foi feita por professores da UFMG Rafael Miranda e Gabriel de Figueiredo no espaço dedicado ao bunker do Edifício Tupinambás em Belo Horizonte. Gláucio Nogueira / TV Globo Edifício Indaiá O edifício Indaiá é um prédio de apartamentos com 10 andares, que fica na Av. Bias Fortes, nº 1.146, no centro de Belo Horizonte. Ele foi projetado pelo arquiteto italiano Raffaello Berti, em 1944, ainda durante a Segunda Guerra Mundial. O imóvel ficou pronto em 1947 e foi, segundo o dossiê de tombamento do edifício, o segundo prédio construído no entorno da praça Raul Soares, mas o primeiro da região a ter um abrigo antiaéreo. O espaço de proteção ainda existe por lá, como mostra o porteiro Rodrigo dos Santos Rodrigues (veja vídeo no início da reportagem). Fachada do Edifício Indaiá. Fernanda Torquato Edifício Casablanca De acordo com a prefeitura de Belo Horizonte, o edifício Casablanca, que fica na Av. Olegário Maciel, esquina com a praça Raul Soares, também tem um bunker descrito nas plantas do imóvel. O edifício de 12 andares foi projetado por Wady Simão em 1945. Mas o bunker do Casablanca não existe mais. Segundo o síndico do prédio, Frederic Marx, o espaço foi transformado em garagem. Ele explicou que a construção do abrigo antiaéreo foi feita por membros de uma comunidade judaica, antes de o prédio ser projetado, como um espaço independente. De acordo com o síndico, o prédio foi construído em cima do bunker. Quando o edifício ficou pronto, os 36 apartamentos foram vendidos sem garagem. Posteriormente, o espaço do abrigo antiaéreo foi dividido em 14 vagas de garagem, que foram comercializadas separadamente. "O que colabora com a informação de que foi feito no espaço que deu a garagem, né? Já tava pronto. Vamos ver quantos carros cabem aqui? Só coube 14 vagas. Aí comercializaram as vagas depois dos apartamentos. Teve uma época que existia a escritura do apartamento e a escritura da vaga, separados. Depois, quando foi feita a convenção de condomínio e o regulamento interno, que isso foi registrado em cartório e unificaram as vagas com os respectivos apartamentos", disse Frederic. Edifício Acaiaca Terra de Minas visita bunker do Edifício Acaiaca. O edifício Acaiaca, que fica na Av. Afonso Pena, nº 867, no centro de Belo Horizonte, tem 30 andares e teve a planta aprovada em 1943, durante a vigência da Segunda Guerra Mundial. Por isso, teve que obedecer ao decreto e construir um abrigo antiaéreo. Mas o espaço nunca foi utilizado para proteção. Durante anos funcionou como depósito, cantina e até mesmo como local de funcionamento do sistema de telefonia do prédio. Em janeiro deste ano, a administração decidiu restaurar o bunker, que tem paredes de concreto maciço, resgatando o projeto original, que inclui quatro células de capacidade total para 200 pessoas, uma sala antecâmara para descontaminação e uma saída de emergência — posteriormente bloqueada pelas salas do Cine Acaiaca. Duas das células foram abertas à visitação do público com visitas guiadas. Além de conhecer o espaço e suas características históricas, os visitantes podem ver intervenções artísticas feitas na entrada do bunker. Bunker no subsolo do Edifício Acaiaca, em Belo Horizonte. Ataliba Coelho/Divulgação Vídeos mais vistos do g1 Minas:
Quatro pessoas são hospitalizadas após intoxicação por falsa couve em Santa Vitória Um técnico agrícola pediu ajuda na rua após ele e a família comerem a Nicotiana glauca, planta tóxica conhecida como "falsa couve" em Santa Vitória, no Triângulo Mineiro. A informação foi confirmada ao g1 pela secretária de Saúde, Sandra Barbosa, que também disse que sete pessoas foram intoxicadas, sendo quatro da mesma família, mas foram socorridas e passam bem. Na quinta-feira (15), o prefeito Sérgio Moreira disse que o técnico e os familiares apresentaram sintomas como vômito, diarreia, fraqueza, falta de ar e turvação visual. O prefeito também afirmou que o homem levou a planta para casa, mas não sabia dos efeitos e toxicidade. "Nós sabemos que é a 'falsa couve', porque o chefe dessa família identificou o produto. Ele tinha levado para casa e feito o consumo, mas não sabia da toxicidade da planta", disse. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Triângulo no WhatsApp Sérgio Moreira também afirmou que a rápida intervenção dos médicos foi crucial para impedir que as condições piorassem. "A gente conseguiu evitar a maior absorção do veneno da planta e também uma hidratação vigorosa para que eles pudessem se recuperar mais rapidamente. O quadro não evoluiu nem para óbito, nem para desfechos mais negativos", finalizou o prefeito. Santa Vitória tem cerca de 20 mil habitantes fica a cerca de 360 km de Patrocínio, onde quatro pessoas foram intoxicadas pela "falsa couve" no dia 8 de outubro. Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, morreu, um homem teve alta e outras duas vítimas seguem internadas. Nicotiana glauca Corpo de Bombeiros/Divulgação Como diferenciar a 'falsa couve' da verdadeira A Nicotiana glauca, planta conhecida como "falsa couve", tem características físicas que podem diferenciá-la da couve verdadeira. Entre elas, estão: folhas um pouco mais finas, textura aveludada e coloração verde-acinzentada. As informações foram confirmadas pela professora Amanda Danuello, especialista em química de produtos naturais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). "Enquanto a couve que a gente consome tem a folha mais grossa e nervuras bem marcadas, a Nicotiana glauca tem um verde mais vivo. Mas, ainda assim, se você não tem uma do lado da outra, fica bastante difícil a diferenciação. A dica é não consumir nada que você não tenha certeza da procedência", afirmou a especialista. Ainda de acordo com a professora, a ingestão da Nicotiana glauca pode causar intoxicação grave e até levar à morte. Falsa couve tem folhas mais finas, textura aveludada e coloração verde acinzentado. Polícia Militar/Divulgação LEIA TAMBÉM: Quatro são internados após comerem ‘falsa couve’ 'Falsa couve': o que se sabe sobre a família intoxicada Como diferenciar 'falsa couve' da verdadeira A intoxicação em Patrocínio Em 8 de outubro, por volta das 15h, Claviana Nunes da Silva e três homens passaram mal pouco depois do almoço em família em uma chácara na zona rural. Eles foram atendidos por equipes do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar. No momento do socorro, as vítimas sofreram parada cardiorrespiratória, mas os socorristas conseguiram reverter o quadro ainda no local. Elas foram encaminhadas em estado grave para a Santa Casa de Patrocínio e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Uma criança de 2 anos também foi hospitalizada, mas apenas para observação, já que não chegou a ingerir a planta. A "falsa couve" foi colhida no próprio terreno e servida refogada na refeição. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a família havia se mudado recentemente para a chácara e acreditava que a planta era couve, devido à semelhança com o vegetal. A Secretaria de Saúde informou que parte da “falsa couve” foi encontrada na arcada dentária da mulher e encaminhada, junto com outras folhas da planta, para análise na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. A principal linha de apuração é envenenamento acidental. Um homem de 67 anos teve alta um dia após ser internado. Claviana morreu na segunda-feira (13), após piora no estado de saúde dela. Os outros dois homens, de 60 e 64 anos permanecem internados. O estado de saúde deles é: Homem 60 anos: saiu do coma e está consciente, orientado, com oxigênio sob máscara. Segue sob cuidados intensivos, apresentando melhoras, e responsivo às perguntas da equipe médica. ; Homem 64 anos: quadro estável, internado na enfermaria com quadro estável, porém ainda confuso. Morre mulher que comeu ‘falsa couve’ em MG VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Carol Nakamura surgirá como a delegada Akemi na quarta temporada de “Arcanjo renegado”. Estreia no próximo dia 6, no Globoplay. Leia também: Carol Nakamura fala da retomada da carreira de atriz após pensar em desistir e da família E mais: Mariana Sena fará papel que seria de Duda Santos na série de Cauã Reymond para o Globoplay — Ela é uma mulher inteligente, que enfrentou muitos desafios para chegar ao cargo de delegada federal. É comprometida, determinada e sabe o que quer — afirma a atriz. Gracyanne Barbosa e Claudio Gabriel são outras novidades do elenco. Ela interpretará a amiga da mulher de um chefe do tráfico de drogas. Ele será um criminoso. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp As gravações da quinta leva de episódios terminaram recentemente no Rio. A série já tem uma sexta temporada confirmada. Akemi (Carol Nakamura) Cesar Diogenes Galerias Relacionadas Initial plugin text
Confira as esculturas do Mestre Din Alves O artesão cearense Aparecido Gonzaga Alves, mais conhecido como Mestre Din Alves, natural de Juazeiro do Norte, foi selecionado para expor suas obras no Museu do Louvre, em Paris. Ele integra um grupo de 18 artistas que participam de uma mostra no Carrousel do Louvre, espaço expositivo anexo ao museu, com exibição até o dia 19 de outubro. Em Paris, Mestre Din apresenta duas esculturas. A primeira é inspirada no Arco do Triunfo, um dos monumentos mais emblemáticos da capital francesa, mas reinterpretada com elementos culturais do Cariri cearense. Já a segunda obra retrata um caminhão Pau de Arara conduzido por Patativa do Assaré, símbolo das migrações nordestinas e da cultura popular. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp “Tô levando duas obras de arte. Uma representa a França com a cultura do Cariri e a outra, o Caminhão Pau de Arara, que é uma escultura que representa não só o Estado do Ceará, como minha cidade natal, Juazeiro do Norte”, explicou em um vídeo publicado nas redes sociais. Do Cariri para o Louvre: Mestre Din Alves transforma a essência do sertão em arte Divulgação Conheça Mestre Din Alves A trajetória de Din começou aos 12 anos, no Cariri cearense. O artista carrega em suas mãos a herança de uma família de xilógrafos e a vivência intensa do sertão. O artista transforma tocos e lascas em figuras expressivas, carregadas de simbolismos da vida no Cariri cearense. Festejos, procissões, lendas populares e cenas do cotidiano são entalhadas por ele em madeiras nobres. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:
Trabalhadora doméstica de 79 anos é resgatada em situação análoga à escravidão no Rio Reprodução Uma trabalhadora doméstica de 79 anos foi resgatada em situação análoga à escravidão no bairro de Padre Miguel, na Zona Oeste. O resgate foi realizado por auditores-fiscais do Trabalho durante a quinta edição da Operação Resgate, que ocorreu entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro em todo o país. Além dessa idosa, outras duas pessoas foram resgatadas no mesmo período. Segundo a fiscalização, a idosa trabalhava há mais de cinco décadas na mesma residência, cuidando de uma senhora com mais de 100 anos. Ela atuava sem registro em carteira, sem qualquer direito trabalhista ou previdenciário, e enfrentava uma jornada exaustiva, cuidando da empregadora 24 horas por dia, sete dias por semana. “Constatamos que havia jornada exaustiva, uma das variáveis do trabalho análogo à escravidão. A vítima, já idosa e com problemas cardíacos e de mobilidade, cuidava de uma senhora com idade ainda mais avançada, inclusive à noite, com até quatro idas ao banheiro nas madrugadas”, afirmou a auditora-fiscal do trabalho Bárbara Rigo, que coordenou a operação. A cama da empregada ficava no mesmo quarto da empregadora, o que reforça a ausência de descanso. A equipe também verificou que a trabalhadora fazia uso de medicamentos para arritmia cardíaca. O acesso à residência foi autorizado por medida judicial obtida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região. Após o resgate, a idosa foi acolhida por familiares e passou a receber acompanhamento após décadas de isolamento e privação de direitos. A Auditoria-Fiscal do Trabalho emitiu uma guia de seguro-desemprego especial para a vítima e calculou cerca de R$ 60 mil em verbas rescisórias, além de determinar o recolhimento retroativo do FGTS. Autos de infração serão lavrados por trabalho análogo à escravidão e ausência de registro em carteira. O MPT firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os empregadores, que prevê a regularização das pendências trabalhistas e previdenciárias, além do pagamento de um salário vitalício à vítima. A Polícia Federal também participou da operação e dará seguimento ao inquérito para apurar as infrações penais cometidas. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça Veja os vídeos que estão em alta no g1
VÍDEO 14022050 As redes sociais estão repletas de trends e desafios que nos colocam em posições um tanto constrangedoras em público. Uma das mais recentes pede que você ouça determinada música com o celular na horizontal, posicionando-o atrás da cabeça ou abaixo do queixo. E o efeito realmente faz o “mico” valer a pena: esses áudios dão uma impressão de espacialidade, de imersão, como se o som estivesse saindo de vários cantos diferentes ao seu redor. Desde 2020, vídeos com essas trilhas sonoras bombam nas redes sociais. Na última semana, a brincadeira ressurgiu após a jornalista Fernanda Gentil postá-la no Instagram e obter milhões de visualizações. O que justifica o efeito? Celular atrás da cabeça produz sensação 'espacial' ao reproduzir sons estéreo Reprodução/Redes sociais Para decifrar a sensação de “som em 360 graus”, é preciso começar pela anatomia. As orelhas, posicionadas de lados opostos da cabeça, captam o mesmo ruído com mínimas diferenças de tempo e de intensidade. Se você estiver dirigindo e ouvir a sirene da ambulância, vai saber para qual espelho retrovisor olhar primeiro: o direito ou o esquerdo. Assim como uma presa, andando distraída pela selva, conseguirá adivinhar de que lado vem o rugido do predador. Essas variações são processadas pelo cérebro, que as traduz em localização espacial. Se o estímulo chega primeiro à direita, a origem é identificada nesse lado. São diferenças mínimas, chamadas de ITD (Interaural Time Difference/diferença de tempo) e de ILD (Interaural Level Difference/diferença de intensidade), que permitem perceber de onde algo vem. Celular atrás da cabeça Arte/g1 Rodrigo de Marsillac, produtor musical da TV Globo, explica que o próprio formato da orelha ajuda nesse processo: “As dobras funcionam como filtros. Quando o som vem da frente, ele entra com uma filtragem de frequência; quando vem de trás, com outra. É isso que permite ao cérebro distinguir as direções.” Essas pistas auditivas formam imagens mentais que nos orientam no espaço. Que tipo de música permite esse efeito? Home Theater permite que o som saia de vários canais diferentes Divulgação Antes de entender exatamente o sentido de colocar o celular atrás da cabeça ou próximo ao queixo, é preciso saber que tipo de áudio está tocando nos vídeos virais. Vamos a uma retrospectiva musical para começar: os primeiros aparelhos de reprodução trabalhavam com um único canal. Todos os instrumentos e vozes saíam pelo mesmo alto-falante, sem profundidade. “Era um falante só reproduzindo tudo”, lembra o músico Hugo Calçada. “Quando passamos a ter duas fontes, pudemos distribuir melhor os elementos — voz de um lado, guitarra de outro. A partir daí, nasceu a sensação de espacialidade.” Foi a chegada do estéreo: ao distribuir sons entre canais esquerdo e direito, a música passou a ocupar um campo mais amplo, estimulando o cérebro a reconstruir a noção de profundidade. No cinema, a inovação foi além. O surround espalha caixas de som pela sala, criando a impressão de que o áudio vem de qualquer direção. “O home theater reproduz esse princípio do cinema: duas caixas na frente, duas atrás e uma central. Assim, você distingue se algo vem da esquerda, da direita ou de trás durante o filme”, explica Calçada. Por que o truque do celular funciona? Celulares costumam ter saída de áudio também embaixo Marcelo Brandt/G1 A maioria dos celulares atuais tem dois alto-falantes: um na parte de cima, outro mais embaixo. Quando se posiciona o smartphone na horizontal — atrás da cabeça ou perto do queixo—, cada alto-falante fica voltado para um ouvido. Isso faz o som percorrer trajetórias diferentes até os canais auditivos. Lembra-se da explicação da ambulância ou do rugido do leão? O cérebro interpreta essa diferença mínima de recepção dos áudios e já a associa com localização/espacialidade. “Cada alto-falante projeta o áudio para um ouvido distinto, e essas diferenças de tempo e intensidade reforçam a sensação de envolvimento”, explica Thiago Abdalla, professor de produção musical e estúdio da Faculdade Santa Marcelina. Em outras palavras, o truque com o celular é uma simulação rudimentar do que aconteceria se estivéssemos de fone, por exemplo, ouvindo um áudio como os que viralizaram. O efeito é mais perceptível em músicas com grande riqueza estéreo, que exploram ambiências, reverberações e sobreposição de instrumentos. São essas que costumam aparecer nos vídeos da trend. “Produções de lo-fi, R&B contemporâneo, pop atmosférico ou trilhas cinematográficas costumam explorar não só o que é tocado, mas onde cada elemento habita no espaço sonoro”, acrescenta Abdalla. Como os produtores criam a sensação de espaço? O efeito imersivo pode nascer na gravação ou na mixagem. Durante a captação: Técnicas como XY, ORTF, Blumlein e Mid/Side gravam em dois canais para preservar diferenças entre os lados. O microfone chamado binaural usa “orelhas artificiais”, feitas de silicone ou borracha, separadas por um objeto que simula a nossa cabeça. Dessa forma, elas captam o áudio exatamente como o ser humano o perceberia. O áudio ambisônico é ainda mais avançado: grava o campo sonoro em todas as direções, sendo base para experiências de realidade virtual e formatos como Dolby Atmos. Na pós-produção: O engenheiro define a posição de cada som no espaço por meio de recursos da mesa de edição. Efeitos de reverberação estéreo e equalização dinâmica reforçam a noção de distância e de movimento. “Os softwares de edição permitem escolher quanto de cada instrumento vai para cada canal. O produtor decide se quer o cantor mais à esquerda ou o piano mais ao fundo — é isso que cria a imersão”, detalha Calçada. ?Conclusão: Ao posicionar o celular atrás da cabeça e sentir a música “abraçando” você, está experimentando um fenômeno psicoacústico — uma ilusão criada por diferenças de tempo, volume e frequência entre os lados direito e esquerdo. Ou seja: física, biologia e arte articuladas para enganar (com boas intenções) seu cérebro.
Campanha de multivacinação tem dia "D" no sábado Diversas cidades da região do Vale do Paraíba aderiram ao 'Dia D de Multivacinação' neste sábado (18). Entre elas estão São José dos Campos, Taubaté e Jacareí - confira as informações de cada município abaixo. A campanha é organizada pelo Ministério da Saúde e tem como objetivo atualizar a caderneta de imunização de crianças e adolescentes do país. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp De acordo com o Ministério da Saúde, as seguintes vacinas devem ser ofertadas à população: BCG Hepatite B Penta (DTP/Hib/HB) Poliomielite inativada Rotavírus Pneumocócica 10-valente (conjugada) Meningocócica C (conjugada) / ACWY (conjugada) Influenza Covid-19 Febre amarela Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Varicela DTP Hepatite A Vacinação em Taubaté Divulgação/Prefeitura de Taubaté São José dos Campos A Prefeitura de São José dos Campos informou que vai abrir as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) entre as 8h30 e 16h deste sábado para o Dia D (confira aqui os endereços das unidades). "A ação facilita o acesso aos imunizantes, especialmente para quem tem dificuldade em comparecer às unidades durante a semana por conta do trabalho ou outros compromissos. O objetivo é oferecer mais praticidade e oportunidades de cuidado com a saúde para todos", defende a prefeitura. De acordo com a prefeitura, os moradores podem se vacinar em qualquer UBS da cidade, não apenas na unidade de referência. O serviço digital Vacina Rápida mostra o estoque de doses e o tempo médio atualizado de espera em cada unidade. A prefeitura informou ainda que, apesar da campanha ser voltada a crianças e adolescentes, toda a família pode aproveitar a oportunidade para atualizar a caderneta vacinal. Taubaté Taubaté também aderiu à ação e informou que as seguintes UBS funcionarão das 8h às 16h: Mais Mourisco Independência Aeroporto Chácaras Reunidas Gurilândia Fazendinha Pamo Registro As pessoas que forem se vacinar devem apresentar a caderneta de vacinação e um documento que contenha o CPF. "Essa mobilização é fundamental para garantir a proteção individual e coletiva contra doenças imunopreveníveis, contribuindo para o fortalecimento da saúde pública em Taubaté", afirma a prefeitura. Jacareí Em Jacareí, as seguintes unidades estão abertas ao público das 8h às 17h: Santa Cruz dos Lázaros: avenida Maria Augusta Fagundes Gomes, 1.055 Cidade Salvador: rua Cruzeiro, 361 Parque Santo Antônio: praça Luiz Sipulio Filho Jardim das Indústrias: rua Anésia Ruston, 507 UMSF Central: avenida Senador Joaquim Miguel Martins de Siqueira, 75 Para participar, é preciso apresentar documento com foto, certidão de nascimento (para crianças) e a caderneta de vacinação, se possível. A Secretaria de Saúde informou que uma das prioridades da ação vai ser vacinar adolescentes contra o HPV (papilomavirus humano). "A vacina é a forma mais eficaz de se proteger contra o câncer do colo do útero, ânus, pênis, boca e garganta", publicou a prefeitura. A Prefeitura de Jacareí vai aproveitar a ação para intensificar a campanha Outubro Rosa, contra o câncer de mama. As mulheres terão acesso aos seguintes serviços: coleta do exame preventivo (Papanicolau) para prevenção e detecção do câncer do colo do útero oferta do agendamento da mamografia para prevenção e detecção do câncer de mama vacinação testes rápidos para detecção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) Ação tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos Leonardo Rattes/ Saúde GovBA Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
Mulher foi mantida presa em Júlio de Castilhos por 8 dias mesmo com ordem de soltura; ela é mãe de uma criança de um ano Arquivo pessoal/Gustavo Locateli Uma mulher foi mantida presa por oito dias no RS mesmo após a Justiça do estado determinar sua soltura. A mulher de 43 anos, que pede para não ser identificada, ficou presa preventivamente no Presídio Regional de Santa Maria entre 23 de setembro e 2 de outubro por suspeita de tráfico de drogas, apesar de uma ordem de soltura ter sido emitida em 25 de setembro. De acordo com documento obtido pelo g1, a Polícia Penal do RS, órgão do governo que é responsável pelas casas prisionais do estado, admite à Justiça "equívoco no nosso protocolo de recebimento e processamento da decisão, o que culminou com o cumprimento em atraso da decisão judicial". Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Procurado pelo g1, o órgão afirma que o caso está sendo apurado pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário. Já o Tribunal de Justiça do RS não respondeu até a última atualização da reportagem. Veja os vídeos que estão em alta no g1 De acordo com o advogado da mulher, ela é mãe de um jovem de 20 anos e de uma criança de um ano. Ela teria sido detida pela Brigada Militar (BM) em Júlio de Castilhos, na Região Central do RS, ao receber pelos correios uma encomenda com maconha. A mulher foi transferida para a Penitenciária de Santa Maria porque no Presídio de Júlio de Castilhos não há ala feminina. Ainda segundo a defesa da mulher, o filho de 20 anos dela teria confessado à polícia no mesmo dia que a encomenda seria para ele e que a mãe não sabia do conteúdo do pacote. Dois dias depois, a Justiça determinou sua soltura, com uso de tornozeleira eletrônica, o que só foi cumprido pela penitenciária oito dias depois. No mesmo documento obtido pelo g1, a Polícia Penal afirma que "por força de tal evento, estamos revisando os procedimentos adotados, com reuniões de alinhamento e reforço de protocolos como forma de evitar equívocos similares, como também possibilitar correções mais céleres". VÍDEOS: Tudo sobre o RS
PM que matou estudante de medicina em SP contou versões diferentes do crime O policial militar que matou o estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, com um tiro à queima-roupa contou duas versões do crime aos colegas antes de o caso ser registrado na delegacia. O homicídio aconteceu em 20 de novembro de 2024, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. As imagens das câmeras corporais dos PMs, que registraram toda a ação, foram obtidas nesta semana pelo g1. A confusão começou quando Marco Aurélio deu um tapa no retrovisor de uma viatura que passava pela Rua Cubatão e correu para dentro de um hotel, onde estava hospedado com uma amiga. No veículo estavam os PMs Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Após o tapa no retrovisor, os policiais desceram da viatura e seguiram o estudante até o saguão do hotel. Nas imagens, Guilherme aponta o revólver e grita “você vai tomar”, enquanto tenta puxar o jovem pelo braço. Em seguida, Bruno chuta o estudante, que reage segurando o pé do policial — ele cai no chão. Logo depois, Guilherme atira à queima-roupa, acertando o abdome do estudante. A vítima foi levada para o Hospital Ipiranga, mas não resistiu aos ferimentos. A unidade estava superlotada e sem equipamento de tomografia, segundo a ficha de atendimento médico (leia mais abaixo). No boletim de ocorrência, os PMs afirmaram que o estudante resistiu à abordagem, “entrou em vias de fato com a equipe” e tentou pegar a arma de Bruno — o que, segundo os vídeos, não aconteceu. PM Guilherme contou versões contraditórias sobre o homicídio aos colegas Reprodução Duas versões diferentes Durante o atendimento da ocorrência, as câmeras corporais registraram, em menos de 10 minutos, duas versões diferentes contadas por Guilherme aos colegas que chegaram ao local para prestar apoio. Na primeira versão, o policial disse que foi encurralado por Marco Aurélio: “Ele deu um tapa na viatura, e eu saí correndo atrás dele. Ali ele encurralou a gente. Eu tentei trazer ele na moral, ele veio, aí o Prado tentou partir pra cima dele. Ele derrubou o Prado. Nisso, ele veio pra cima de mim, e eu efetuei o disparo.” Já na segunda versão, Guilherme afirma que tentou conter o estudante antes de atirar: “Ele veio pra cima. Derrubou o Prado na escada. Aí eu tentei fazer a detenção dele de outra maneira. Veio pra cima de novo, e aí efetuei o disparo.” Segundo o advogado da família, Pedro Medeiros Muniz, os policiais não relataram aos colegas em nenhum momento que Marco Aurélio teria tentado pegar a arma do policial. A informação aparece somente no boletim de ocorrência. ➡️ Procurada, a defesa dos policiais, representada pelo advogado João Carlos Campanini, afirmou que "não teve qualquer mudança de versão em qualquer momento". Segundo ele, durante o interrogatório na audiência de instrução, "tudo isso foi demasiadamente bem explicado, inclusive após questionamentos dos advogados assistentes de acusação. Não aportou nada de novo aos autos". Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina morto pela PM em SP Reprodução/Instagram Hospital superlotado e fechado Bombeiros levaram o estudante a um hospital que sabiam estar com a emergência fechada por conta da superlotação, segundo a ficha de atendimento médica, obtida pelo g1. O jovem foi levado ao Hospital Ipiranga, que fica a cerca de 5 km da cena do crime. Antes de ser submetido a cirurgia, ele sofreu duas paradas cardiorrespiratórias e morreu. Na ficha de atendimento, de 13 páginas, consta uma intercorrência: "emergência fechada em razão de superlotação e indisponibilidade de tomógrafo (inoperante há uma semana)". O documento também registra que o Núcleo Interno de Regulação (NIR) havia informado todas as equipes sobre a situação, mas que “a equipe de bombeiros trouxe [a vítima] mesmo sabendo da superlotação e ausência de tomógrafo”. Trecho da ficha de atendimento de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante morto pela PM. Reprodução O tomógrafo — aparelho de diagnóstico por imagem que usa raios-x e computadores para gerar imagens internas do corpo — seria fundamental para localizar o projétil que perfurou o estudante. O que é NIR? É um setor do hospital responsável por gerenciar o fluxo de pacientes e recursos, incluindo a capacidade cirúrgica do pronto-socorro. O núcleo funciona 24 horas e é responsável por emitir alerta a outras unidades no caso de intercorrências. Depois de atirar, [os policiais] ameaçaram, insultaram, injuriaram e deixaram meu filho agonizar. A ambulância demorou, os bombeiros demoraram a chegar. A médica do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) mandou longe, sabendo que não podia mandar lá, porque não tinha tomografia e estava lotado. Ele afirmou ainda que havia outros pronto-socorros mais próximos do local do crime, como o Hospital Santa Rita, a cerca de 20 metros do hotel. "Esse hospital que levaram era mais longe. Tinha o Hospital do Servidor Estadual, que meu filho, por ser filho de servidor, podia ser atendido; o Hospital das Clínicas a oito minutos; Hospital do Servidor Público Municipal na Vergueiro. Tinha um monte de hospitais, mas eles mandaram longe, para um hospital sem tomografia", afirmou o pai da vítima. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que "o atendimento à vítima foi realizado respeitando integralmente os protocolos de emergência". "O jovem foi encaminhado prontamente ao Hospital Ipiranga, após contato com o médico regulador que atua no Copom. Esse profissional acompanha, em tempo real, a disponibilidade hospitalar, incluindo leitos, equipamentos e especialidades médicas, garantindo que a vítima seja levada ao local mais adequado para o atendimento" (leia na íntegra abaixo). 'Tem que sofrer mesmo' Bombeiros conversam sobre a falta de estrutura do hospital para onde a vítima foi levada Imagens de câmera corporal de um dos PMs registraram o momento em que dois bombeiros comentam sobre a falta de estrutura do Hospital Ipiranga na entrada do centro cirúrgico: Bombeiro 1: “Agora ele vai para cirurgia, só que falaram que está sem tomografia. Não tem como localizar nada. Vai ser na mão mesmo. Eles estavam mexendo nele lá." Bombeiro 2: “Tem que sofrer mesmo, pô,” Bombeiro 1: [ri] O que diz a SSP "A Polícia Militar esclarece que os diálogos descritos não representam o posicionamento institucional do Corpo de Bombeiros, tampouco condizem com as diretrizes e protocolos adotados pela Instituição. Os fatos relacionados à morte do estudante foram rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar. As imagens registradas pelas câmeras operacionais portáteis (COPs) foram anexadas aos procedimentos conduzidos pela Corregedoria da PM e pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O policial militar envolvido foi indiciado por homicídio doloso no Inquérito Policial Militar (IPM) e permanece, desde o ocorrido, afastado de suas atividades operacionais. A Instituição aguarda a conclusão do processo criminal e a manifestação do Poder Judiciário. Importante destacar que o atendimento à vítima foi realizado respeitando integralmente os protocolos de emergência. O jovem foi encaminhado prontamente ao Hospital Ipiranga, após contato com o médico regulador que atua no Copom. Esse profissional acompanha, em tempo real, a disponibilidade hospitalar, incluindo leitos, equipamentos e especialidades médicas, garantindo que a vítima seja levada ao local mais adequado para o atendimento." Estudante de Medicina Marco Aurélio e o pai Reprodução/Arquivo pessoal