Misoginia e racismo nas redes: 56% dos ataques têm mulheres negras como alvo

Misoginia e racismo nas redes: 56% dos ataques têm mulheres negras como alvo

Qualquer pessoa negra que utiliza redes sociais sabe que muito provavelmente receberá ofensas de todo tipo nos comentários de suas publicações. Os números comprovam: pesquisa que analisou denúncias de racismo e injúria racial no ambiente digital feitas ao Disque 100 -entre janeiro de 2011 e abril de 2025- mostra que, entre os denunciantes que informaram cor, 91% deles eram negros. Leia mais (08/26/2025 - 10h58)

Sting está sendo processado por ex-integrantes do The Police por royalties não pagos

Sting está sendo processado por ex-integrantes do The Police por royalties não pagos

O ex-vocalista do The Police, Sting, está sendo processado por Andy Summers e Stewart Copeland, com quem trabalhou na banda, por royalties não pagos. Segundo a People , o Tribunal Superior de Londres anunciou, nesta segunda-feira, 25, que a disputa judicial é sobre "contratos e acordos comerciais gerais". Sting e sua empresa, a Magnetic Publishing Limited, são listados como réus no processo. A revista aponta que Sting ganha cerca de 500 mil libras esterlinas (aproximadamente R$ 4 milhões) anualmente pela música Every Breath You Take , que é o maior sucesso da banda. Nenhum dos outros integrantes da banda receberia direitos autorais e créditos de composição da música. Uma fonte explicou ao portal The Sun que a disputa vem ocorrendo "faz um bom tempo". Os advogados, segundo a fonte disse à publicação, tentaram chegar a um acordo por fora do tribunal diversas vezes, mas chegaram a um impasse. "Andy e Stewart decidiram que não havia mais alternativas fora a corte, então 'apertaram o botão'. Eles disseram que [Sting] os deve milhões em royalties perdidos", disse a fonte. The Police foi uma banda de rock britânica nascida em 1977, em Londres. Além de Every Breath You Take , é conhecida por sucessos como Roxanne e Message in a Bottle. O grupo ficou em atividade até 2008. Estadão Conteúdo

Morte de traficante de facção criminosa em troca de tiros com a PM motiva ataques a 5 ônibus em Vitória

Morte de traficante de facção criminosa em troca de tiros com a PM motiva ataques a 5 ônibus em Vitória

Ônibus é incendiado por criminosos durante troca de tiros com a polícia em Vitória A morte do traficante David Pereira de Jesus, de 22 anos, durante uma troca de tiros com a Polícia Militar, motivou ataques a pelo menos cinco ônibus na Grande Vitória na noite desta segunda-feira (25). Três foram incendiados e dois atacados com pedras. A região onde morte aconteceu, no Complexo da Penha, em Vitória, ficou sem coletivos nas ruas até as 10h desta terça-feira (26). O comandante do 6º Comando de Policiamento Ostensivo da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Marcos, disse em coletiva de imprensa na manhã desta terça, que os ataques a ônibus aconteceram em áreas de domínio de facções. “Foi uma forma de retaliação”, afirmou. Ao todo, cinco ônibus foram alvo de criminosos: Incêndio a ônibus do Sistema Transcol, da linha 182, no Bairro da Penha Ataque com pedras a ônibus fretado de funcionários de uma empresa, na avenida Marechal Campos Ataque com pedras a ônibus de linha ainda não identificada na Avenida Vitória Incêndio a ônibus do Sistema Transcol, na Rodovia do Contorno, na Serra, de linha ainda não identificada Incêndio a coletivo do Sistema Transcol, na região de Roda D’Água, em Cariacica. Morte de traficante em confronto com a polícia No bairro Bonfim, em Vitória, pedaços de madeira foram queimados no meio da rua. Reprodução/ TV Gazeta A Polícia Militar fazia um patrulhamento no Bairro da Penha, em Vitória, no fim da tarde desta segunda, quando criminosos armados atiraram contra os militares. Na troca de tiros, o traficante David Pereira de Jesus foi baleado e morto. “Ele estava com uma arma roubada da Polícia Rodoviária Federal e na rede social esse cidadão tinha várias fotos com membros das facções com fuzil. Ele tinha várias passagens, por tráfico de entorpecentes e roubo”, explicou o coronel Marcos. David Pereira de Jesus, 22 anos, morto durante troca de tiros entre criminosos e polícia em Vitória Reprodução/TV Gazeta Ainda segundo a PM, David pertencia ao Primeiro Comando de Vitória (PCV). Ele chegou a ser socorrido pelos próprios militares e levado ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), mas não resistiu. LEIA TAMBÉM: COM A PRÓPRIA ARMA: PM de folga reage a assalto e acaba baleado na virilha em Vitória VÍDEO: ônibus é incendiado por criminosos durante troca de tiros com a polícia em Vitória; homem morre após ser baleado POR ENGANO: Criança morre baleada após carro da família ser atacado durante troca de tiros entre facções Ônibus é incendiado por criminosos durante troca de tiros com a polícia em Vitória; homem morre após ser baleado Reprodução Ataques a ônibus em Vitória Depois do confronto, ações de represália aconteceram em vários pontos da Grande Vitória. No bairro Bonfim, em Vitória, pedaços de madeira foram queimados no meio da rua. Já no Bairro da Penha, um ônibus do Sistema Transcol, que faz a linha 182 (Mário Cypreste/ Bairro da Penha via Alagoano), ficou completamente destruído ao ser incendiado. Não havia vítimas dentro do coletivo. Ônibus da linha 182, do Sistema Transcol, foi alvo de criminosos no Bairro da Penha, em Vitória Reprodução/ TV Gazeta Na avenida Marechal Campos, também em Vitória, um ônibus fretado da viação Satélite com funcionários de uma empresa, que seguia o trajeto Vitória - Vila Velha, foi atacado com pedras. Segundo a viação, 35 passageiros estavam no ônibus e ninguém se feriu. Em seguida, um outro coletivo foi apedrejado na avenida Vitória, na capital. Mais ataques na Grande Vitória Os criminosos também atacaram coletivos em outros municípios da região Metropolitana de Vitória. Por volta das 21h, homens encapuzados entraram em um coletivo do Sistema Transcol na Rodovia do Contorno, perto de André Carlone, na Serra. Ônibus foi incendiado na Rodovia do Contorno, na Serra, no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta Eles pediram que os passageiros descessem e atearam fogo. O veículo ficou completamente destruído. Uma senhora que estava no coletivo ficou nervosa, passou mal e precisou ser atendida. Mais tarde, no fim da noite, outro coletivo foi incendiado, na região de Roda D’Água, em Cariacica. Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas foram apagadas. Ninguém se feriu. Ônibus não subiram o Complexo na Penha O g1 procurou o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (Gvbus) para mais detalhes sobre as linhas atacadas na Serra e em Cariacica, mas ainda não obteve retorno. A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES), responsável pelo Sistema Transcol, informou que as linhas que atendem o complexo da Penha, em Vitória, não circularam durante a manhã desta terça. "A operação das linhas 022, 044, 031, 051,052, 073, 074, 104, 125, 182 e 204, que atendem ao Complexo da Penha, voltaram a operar normalmente, seguindo a orientação do Comando da PM na região", completou a nota. Policiamento Policiamento foi reforçado na região do Complexo da Penha, em Vitória Reprodução/ TV Gazeta Na manhã após o confronto,o coronel Marcos, da Polícia Militar, afirmou que a ação foi um “momento atípico” na cidade de Vitória e que o policiamento foi reforçado na região. “Nós também estamos adotando ações temporárias, como a interrupção do curso de sargentos para sufocar a região. Permaneceremos na região até que volte à normalidade”, disse. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

Zema diz que Brasil cria 'chiqueiros humanos' ao não combater pessoas em situação de rua

Zema diz que Brasil cria 'chiqueiros humanos' ao não combater pessoas em situação de rua

Após tornar-se alvo de críticas por comparar pessoas em situação de rua a carros estacionados em locais irregulares, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a abordar o tema nesta segunda-feira. Ainda em junho, o político sugeriu a criação de leis mais rígidas para proibir essa população de dormir em vias públicas, afirmando que quando um veículo está em um lugar proibido, "ele é removido, guinchado". Desta vez, ao responder uma pergunta sobre a declaração anterior, Zema afirmou que o Brasil está criando "verdadeiros chiqueiros humanos". Leia mais: Zema lança pré-candidatura à Presidência: ‘Vamos acertar as contas com o lulismo, os parasitas do Estado e as facções criminosas’ Relembre frases controversas de Zema, de críticas a licitações à comparação entre moradores de ruas e carros Durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o governador foi questionado se o posicionamento não poderia denotar "insensibilidade social". Apesar de recuar sobre a declaração anterior, o político afirmou que certas cidades estão lidando melhor "com esse tipo de problema", enquanto outras nem tanto. "Pessoas não se guincham", afirmou, ponderando que o Governo Federal deve tomar à frente do enfrentamento da questão social. "Eu tenho 60 anos, isso não existia. Nós estamos criando verdadeiros chiqueiros humanos nas grandes cidades do Brasil por omissão do setor público, que fica só nessa 'guerrinha' de perseguir o adversário e esqueceu essas pessoas. Eu tive a coragem de falar sobre esse problema", completou. O governador alegou, ainda, que a maioria dos moradores de rua é de "dependentes químicos, pessoas que perderam a noção da realidade", o que na sua visão dificulta a aceitação do recebimento de tratamentos adequados. De acordo com Zema, as pessoas fazem "vista grossa" ao invés de tentar encontrar maneiras de solucionar o caso. Zema descarta concorrer como vice à Presidência e tenta se desvincular de Bolsonaro: 'Caminhei de um lado, ele de outro' "Esse pessoal de direitos humanos, que fala tanto que são os protetores dessas pessoas, eles deveriam fazer uma placa na porta da casa deles: 'sem-tetos, acampem aqui na porta da minha casa'. Aonde eles chegam, residência ou comércio, só causam perturbação. Um cheiro horrível". Relação com Bolsonaro Na mesma entrevista, Zema também abordou a relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Numa tentativa de desvincular sua imagem do ex-mandatário, o governador mineiro afirmou que nunca teve o apoio nem compartilhou palanque com o ex-presidente em primeiro turno de eleições, e restringiu a vinculação ao apoio mútuo de propostas de teor liberal e cristão. "Quem conhece minha história sabe que em 2018 eu caminhei de um lado e Bolsonaro, de outro. Em 2022, a mesma posição, exceto no segundo turno, quando já estava reeleito", disse. "Temos sim propostas que acreditamos e temos comum acordo. Queremos um estado mais leve, o combate a corrupção. Eu valorizo a família, sou cristão. Mas dizer que eu sempre caminhei com ele, quem sabe da minha vida, analisa perfeitamente que nunca estivemos no mesmo partido", completou. Declarações recorrentes No dia 5 de junho, em entrevista ao canal Jovem Pan, Zema fez a primeira declaração pública sobre a comparação entre moradores de rua e carros estacionados. Àquela altura, o posicionamento já havia gerado repercussão negativa na classe política. "Temos lá (em Belo Horizonte) moradores de rua ainda. Eu falo que no Brasil nós tínhamos que ter uma lei. Quando você para um carro em lugar proibido, ele é removido, guinchado. Agora, fica morador de rua às vezes na porta da casa de uma idosa, atrapalhando ela a entrar em casa, fazendo sujeira, colocando a vida dela de certa maneira em exposição", disse Zema. Depois, já no mês de agosto, o governador voltou a abordar o assunto em entrevista à BBC News Brasil. Na ocasião, ao ser questionado sobre como lidaria com essa população caso fosse eleito à Presidência, Zema voltou a fazer a mesma comparação: "Eu quero resolver esse problema. Se alguém deixa o carro estacionado num lugar proibido, o carro não é guinchado? Agora vai ficar alguém na porta de um comerciante que paga imposto, que gera emprego, fazendo sujeira, atrapalhando, ameaçando o cliente. Ninguém pode fazer nada", afirmou.

Zambelli enfrenta nova audiência na Itália em processo de extradição

Zambelli enfrenta nova audiência na Itália em processo de extradição

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) terá nesta quarta-feira, 27, mais uma audiência no tribunal italiano que analisa o pedido de extradição feito pelo governo brasileiro. Ela está detida na prisão feminina de Rebibbia, em Roma, desde 29 de julho, quando foi incluída na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal. A defesa da parlamentar deve usar como argumento o caso do jornalista Oswaldo Eustáquio, que obteve decisão favorável na Espanha ao alegar perseguição política. Os advogados de Zambelli pedem a sua transferência para um apartamento em Roma, sob medidas cautelares, até o fim do julgamento. + Leia mais notícias de Política em Oeste No último dia 13, a deputada passou mal no início de uma sessão e os agentes a levaram a um posto de saúde. O episódio levou ao adiamento da análise do processo. Segundo o advogado Fabio Pagnozzi, ela sofreu uma crise de tontura. O tribunal, na ocasião, permitiu que Zambelli tivesse acesso a medicamentos dentro da unidade prisional. Desde então, a defesa reforçou os pedidos para que o colegiado considere as condições de saúde. https://www.youtube.com/watch?v=5Ld-4hUNeBA Processo de Zambelli depende de parecer do Ministério do Interior O Ministério do Interior da Itália recebeu o pedido de extradição em 12 de junho. O órgão, equivalente ao Ministério da Justiça no Brasil, aguarda agora a conclusão da análise feita pelo tribunal. Desta forma, o procedimento judicial avalia a condenação de Zambelli a dez anos de prisão no Brasil por invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça, praticado em parceria com o hacker Walter Delgatti. + Leia também: "STF condena Zambelli à prisão por porte ilegal de arma" Depois do parecer da Justiça, o Ministério do Interior informará a decisão à Embaixada do Brasil em Roma. Se o tribunal aprovar a extradição, as autoridades italianas levarão o processo para a fase logística e coordenarão o retorno da parlamentar ao país. O post Zambelli enfrenta nova audiência na Itália em processo de extradição apareceu primeiro em Revista Oeste .