Entre o porrete e o Nobel da Paz

Entre o porrete e o Nobel da Paz

Dizem que mesmo um relógio quebrado acerta duas vezes por dia, e é verdade. Mas Trump não é exatamente um relógio quebrado. Relógios quebrados são inofensivos e acertam com regularidade, ainda que pouco, ao passo que Trump é um homem perverso, um narcisista patológico cujas margens de acerto nem de longe chegam aos 0,14% do proverbial relógio. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Quando o mariquinhas magoa-se

Quando o mariquinhas magoa-se

Existem várias maneiras de dividir as pessoas. Nós, brasileiros, sabemos bem disso. Para além das divergências políticas, há os que amam e os que odeiam coentro (por mim, coentro em tudo). Os que não adoçam o cafezinho (meu time) e os que viram toneladas de açúcar na xícara, os que não comem doces (para mim, falta de caráter) versus os adictos por chocolate, os pais de pets e os que não gostam de animais de estimação (para mim, inconcebível). Enfim, as possibilidades são infinitas. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Depois de 11 anos, continua o impasse sobre construção no Centro do Rio; confira

Depois de 11 anos, continua o impasse sobre construção no Centro do Rio; confira

Na Avenida Presidente Antônio Carlos, em frente à Santa Casa de Misericórdia, o terreno onde atualmente funciona um estacionamento é alvo de um impasse entre a construtora SIG e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Há 11 anos, foi elaborado um projeto para erguer um prédio comercial no local. Mas, após problemas com o licenciamento junto ao órgão federal e questões econômicas, a proposta foi engavetada. Pacote: Alerj aprova novo Refis, projeto que prevê descontos e parcelamento de dívidas com o estado, como multas de trânsito 'ADPF das favelas': governo estuda iniciar reocupação de território, determinada pelo STF, no Itanhangá, na Zona Sudoeste do Rio Com a aprovação do Reviver Centro, plano urbanístico da prefeitura do Rio para repovoar a região e incentivar a moradia, a construtora reformulou o projeto e decidiu lançar um residencial. O plano agora é erguer dois blocos de 25 andares e 82 metros, mesma altura do Palácio da Fazenda, que fica do outro lado da calçada. Cada prédio teria 250 apartamentos. O primeiro desenho, voltado para a área comercial, tinha apenas um bloco de ponta a ponta do terreno. No novo plano, detalha Otávio Grimberg, diretor da SIG Engenharia, a empresa abriu mão de construir na área central para criar uma praça pública, o que possibilitaria ainda uma vista inédita da rua para o prédio da Santa Casa. O Iphan voltou, no entanto, a impedir a obra. A construtora está recorrendo da decisão: — É salutar ter preocupação com a preservação, mas não conseguimos enxergar isso nesse caso. Ali já teve até um posto de gasolina e contaminação do solo. O Iphan não está olhando em relação à evolução que a cidade está tendo e desconhece o processo do Reviver Centro. Pediram alterações no projeto que o tornam inviável — defende Grimberg. Entrave no Valongo O caso está longe de ser o único em que empreendedores travam batalhas com o Iphan para conseguir a autorização necessária e levar adiante projetos no Centro e na Região Portuária. A Cury Construtora, por exemplo, que havia comprado, num leilão da União, o prédio da antiga maternidade Pró-Matre, na Avenida Venezuela, na Região Portuária, teve o projeto de construir um edifício de 23 andares no terreno indeferido pelo órgão. Nesta situação, a justificativa foi a interferência que a edificação provocaria no Cais do Valongo, que recebeu o título de Patrimônio Mundial da Unesco em 2017, por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados na América. A opção da construtora foi doar o imóvel para que nele seja implantado, pela prefeitura, o Museu Rio África. — Não entendemos a negativa do Iphan, que levou um ano para responder. Do outro lado da rua foi construído o prédio da L’Oréal. Com a negativa, optamos por não ver áreas que tenham interferência do Iphan. Nem perdemos tempo. Fica muito difícil quando você tem um grau de incerteza grande na hora de adquirir um terreno — diz Leonardo Mesquita, vice-presidente da Cury Construtora. Onde a cidade é do barulho? Conflitos entre frequentadores de bares e vizinhos fazem queixas de perturbação do sossego saltarem Perto da antiga Pró-Matre, a Cury também teve negada a autorização para construir em outro terreno, na Avenida Barão de Tefé, entre a Avenida Venezuela e a Rua Camerino. Mas a decisão saiu antes que a empresa tivesse comprado a área. Segundo Mesquita, com o órgão de patrimônio municipal — o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) — a construtora tem feito boas parcerias, e lançado empreendimentos com áreas preservadas incluídas dentro dos condomínios: — Temos um casarão preservado no empreendimento Quinta do Bispo, na Rua do Bispo. No Porto, estamos lançando o Farol da Guanabara, com os muros preservados. E no futuro empreendimento no local da antiga Companhia de Luz Esteárica, em São Cristóvão, vamos preservar alguns galpões e um casarão, que ficarão na área de lazer do condomínio. Contradição O arquiteto e urbanista Washington Fajardo destaca que “as regras do patrimônio cultural qualificam as intervenções”. Diz ainda que “desaprendemos” a fazer projetos de arquitetura em áreas centrais: — Isso porque nossa economia imobiliária é sempre dedicada à expansão urbana e termina por desenvolver uma cultura técnica que não sabe mais lidar com contextos preexistentes, pois está habituada a lidar só com terrenos e áreas mais virgens. A contradição, segundo Fajardo, é que muitas vezes os órgãos de patrimônio cultural também são pouco demandados e, quando têm que analisar algo, podem ter a tendência a tratar tudo como monumento original. — Nossas cidades são muito híbridas e mescladas, o que deveria criar mais liberdade de soluções e de projetos. Mas acredito totalmente que o Rio é um celeiro de boas ideias para projetos contemporâneos junto ao patrimônio cultural — prossegue. 'Impactos à ambiência da Santa Casa' Procurado, o Iphan afirma que “qualquer intervenção em bens tombados ou em suas áreas de entorno deve ser previamente autorizada pelo órgão”. O instituto afirma ter indeferido a obra na Avenida Presidente Antônio Carlos “por causar impactos significativos à ambiência da Santa Casa de Misericórdia”. Lembra ainda que, além do hospital, o empreendimento fica no entorno de outros dois bens tombados: o edifício-se do Ministério da Fazenda e a Igreja de Santa Luzia. O Iphan informa também que está analisando o recurso interposto pela construtora em setembro.

Empresário colombiano promete fazer nevar no Rio em 2026

Empresário colombiano promete fazer nevar no Rio em 2026

Quem pensa no Rio de Janeiro imagina logo sol, calor e praia — e nem precisa ser só no verão. No entanto, há um projeto que promete esfriar os ares, fazendo as temperaturas baixarem de 40°C para 20°C negativos. A proposta de fazer até nevar na cidade é do empresário colombiano Andrés Orozco, que já levou a empreitada para 20 cidades brasileiras através de parques gelados itinerantes. ADPF das Favelas: governo estuda iniciar reocupação de território, determinada pelo STF, no Itanhangá, na Zona Sudoeste do Rio Até o julgamento: TCE-RJ suspende acordo que levaria Cedae a pagar R$ 900 milhões à Águas do Rio Segundo ele, o plano é inaugurar o Wonderland Park em dezembro de 2026. Esta será a primeira vez que o empreendimento ganhará um endereço fixo, embora ainda não esteja definido. Fazendo mistério, Orozco que diz que será um espaço na Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste, ou num bairro na Zona Sul. O grupo responsável pelo novo parque é o mesmo à frente do Ártico Neve e Gelo, que, em 2022, era o maior indoor de neve e gelo do continente, segundo os produtores, quando foi montado por três meses no Riocentro, na Barra Olímpica. Parte dessa experiência pode estar no novo projeto, e ampliada. IA na Justiça: Estudo da Universidade de Oxford avalia assistente de inteligência artificial do Tribunal de Justiça do Rio como um dos mais avançados do mundo O Wonderland Park deve ocupar uma área de 20 mil metros quadrados. Serão quatro setores principais, explica Andrés Orozco, CEO do novo empreendimento: o Ice Kart — pista de kart em gelo, numa mistura de carrinho de bate-bate, sendo a primeira da América Latina; Bar de Gelo — onde o público poderá beber drinques e ter uma experiência dentro de iglu; Cidade de Gelo — uma área de 5 mil metros quadrados de neve e esculturas assinadas por artistas internacionais especializados, como os que participam do Festival Internacional de Esculturas de Gelo e Neve de Harbin, na China; e área com infláveis gigantes, circuitos de aventura e atrações familiares. O iglu de gelo, que terá um bar, será uma das atrações do parque Divulgação/Wonderland Park — Sou colombiano, da cidade de Medelín, e cheguei ao Brasil há oito anos. Sempre trabalhamos com parque de diversão ligado a shows, mas com foco nos de neve, modelo que começou em 2013. Passamos por Colômbia, Panamá, Equador e Peru durante 5 anos e, em 2018, trouxemos o primeiro projeto de neve para o Brasil, sempre no modelo itinerante, com uma pausa por dois anos durante a pandemia de Covid-19 — conta Orozco. Os investimentos iniciais, prevê o CEO, devem alcançar R$ 150 milhões. Entre as apostas está a compra de equipamentos de última geração totalmente elétricos, capazes de fazer nevar sem uso de combustíveis. Ao menos 80% serão importados dos Estados Unidos e da Itália. A carruagem da princesa ganha forma de gelo Divulgação/Wonderland Park — A diferença das nossas áreas de neve e gelo é simular às condições climáticas de ambientes onde neva. A temperatura fica entre -15°C e -20°C, e simulamos como se fosse uma chuva: está muito frio e começa a chover, então, a partícula de água vai virando neve por essas condições do ambiente. O evento tem um pé direito entre 8 e 12 metros. Falamos que é neve de verdade. Simulamos as condições climáticas, e a formação se faz naturalmente — destaca o empresário. Diferentemente de parques tradicionais, afirma Andrés Orozco, o espaço de gelo pode ser modificado com o passar do tempo, tendo novas esculturas esculpidas por artistas e estruturas remodeladas, como o desenho da pista de kart. As experiências são também uma aposta, como ter a chance de entrar num iglu (construção de bloco de gelo feita pelos esquimós, populãao de regiões árticas). Parque terá também ambientes floridos e gelados Divulgação/Wonderland Park — O esquimó constrói o iglu e faz a fogueira dentro. Externamente é um ambiente de até -40°C, mas dentro está entre 12°C e 14°C. É um atrativo tanto para morador como para turista, que vai conseguir tomar drinque e até assar marshmallow na fogueira em pleno Rio de Janeiro — adianta o CEO. Ainda sem endereço certo, a ideia é que as obras comecem ainda em dezembro deste ano, para a inauguração em um ano: — Levamos um ano nesse processo de engenharia e de estudo financeiro, e estamos aguardando a entrega final do projeto. Depois, tomamos a decisão sobre onde será instalado. O trono de gelo é outra das atrações do parque Divulgação/Wonderland Park A escolha da cidade do Rio não foi para aliviar o calor para moradores e visitantes. O potencial turístico foi determinante para selar o destino do Wonderland Park. A projeção é de receber cerca de três milhões de visitantes anualmente, com pico de procura nos meses de alta temporada, como férias escolares e fim de ano. — Pelo potencial incrível, é o paraíso. A gente acredita que vai decolar e ser uma experiência de nível mundial — diz Orozco. O parque ainda vai contar com uma área de cerca de oito mil metros quadrados aberta ao público, sem custo de entrada, numa proposta inspirada no Downtown Disney, com restaurantes, espaço temático e estruturas gratuitas de experiência com parceiros.

Um morto e mais de 100 feridos durante protesto em Lima contra  políticos e onda de violência

Um morto e mais de 100 feridos durante protesto em Lima contra políticos e onda de violência

Um homem morreu e ao menos 100 pessoas ficaram feridas nos confrontos que eclodiram na noite de quarta-feira em Lima, durante um protesto liderado por jovens contra o recém-instalado governo e o Congresso, segundo um novo balanço das autoridades. Uma multidão marchou até a sede do Legislativo, no centro da capital peruana, em repúdio à classe política e à onda de extorsões e assassinatos ligados ao crime organizado. Protesto em frente à sede do Legislativo peruano terminou em confronto entre policiais e manifestantes Hugo CUROTTO / AFP O protesto acabou em choques entre manifestantes e forças de segurança. “Lamento o falecimento do cidadão Eduardo Ruiz Sanz, de 32 anos”, escreveu o presidente José Jerí na rede X. A crise de insegurança precipitou a destituição da presidenta Dina Boluarte em um julgamento político relâmpago no dia 10 de outubro. Bolsas de marca, Rolex e plástica: relembre os escândalos que marcaram o governo da presidente do Peru O direitista José Jerí, de 38 anos e até então chefe do Parlamento, assumiu o comando de forma transitória até julho de 2026, quando deverá entregar o poder ao eleito nas eleições gerais do próximo ano. Antes da inesperada mudança de presidente, a Geração Z — um coletivo de jovens de 18 a 30 anos — e sindicatos de artistas e do transporte público haviam convocado o protesto desta quarta-feira. Extorsão e 47 motoristas assassinados: transporte público no Peru tem dia de paralisação O Peru passou por sete governos na última década, incluindo o que assumiu após a saída da impopular Boluarte. Ao cair da noite, manifestantes tentaram derrubar as barreiras de segurança instaladas ao redor do Congresso. As forças de segurança dispersaram os grupos com gás lacrimogêneo e avançaram com escudos e cassetetes contra aqueles que lançavam pedras e fogos de artifício. Ao menos “55 policiais” ficaram feridos, informou Jerí em sua conta na rede X. Ele também relatou “20 civis” feridos, citando dados da Defensoria do Povo. 'Descontentamento geral' Jovens da Geração Z marcaram o protesto, que se converteu em ato contra o presidente interino do Peru CONNIE FRANCE / AFP As manifestações contra a classe política e a insegurança vêm se intensificando há um mês em Lima. No entanto, esta foi a mais violenta até agora. - Acho que há um descontentamento geral porque nada foi feito. Não existe um plano de segurança por parte do Estado - disse a trabalhadora autônoma Amanda Meza, de 49 anos, enquanto marchava em direção à sede do Congresso. Quatro músicos ficam feridos em ataque armado durante show no Peru Ataque com dinamite deixa pelo menos três feridos e várias casas danificadas no Peru - A insegurança cidadã, a extorsão, o sicariato (...) cresceram enormemente no Peru - acrescentou a mulher, em meio aos gritos da multidão: “Nem mais uma morte”. Durante o confronto, um dos agentes foi atingido por uma pedrada e ficou com o rosto ensanguentado, segundo registrou uma equipe da AFP. Com os confrontos desta quinta-feira, já são pelo menos 149 feridos durante os últimos protestos, incluindo policiais, manifestantes e jornalistas, de acordo com autoridades e fontes independentes. O presidente Jerí denunciou que a “manifestação pacífica” foi infiltrada por delinquentes “para gerar caos”. - Todo o peso da lei sobre eles - advertiu. Símbolo do movimento jovem, bandeira com imagem do mangá 'One Piece' é levada para confronto com policiais durante protesto contra o presidente interino do Peru, José Jeri, em Lima Hugo CUROTTO / AFP Nesta quarta-feira, também se mobilizaram organizações feministas contra o novo presidente, devido a uma denúncia por um suposto caso de violação sexual em dezembro de 2024, quando Jerí ainda era deputado. A denúncia foi arquivada em agosto pelo Ministério Público por falta de provas. Mesmo assim, ativistas estenderam uma grande bandeira peruana com a frase em letras pretas: “Presidente do Peru José Jerí estuprador”. A Geração Z, um coletivo de jovens de 18 a 30 anos, lidera desde então o movimento de protesto, que em suas marchas exibe a bandeira One Piece, o novo símbolo global da juventude contra o mau governo onde quer que ele exista.

Reposição da testosterona em homens: entenda os riscos do uso abusivo

Reposição da testosterona em homens: entenda os riscos do uso abusivo

Reposição da testosterona em homens: entenda os riscos do uso abusivo Adobe Stock O desequilíbrio hormonal típico da menopausa é muito discutido, mas fala-se pouco sobre a diminuição gradual da testosterona em homens, a partir dos 40 anos. Apesar de os homens continuarem a produzir espermatozoides até cerca de 90 anos de idade, eles perdem, em média, cerca de 1,2% de testosterona a cada ano, a partir dos 40 anos. Por isso, na faixa dos 60, os homens costumam ter cerca de 25% a menos de testosterona do que tinham antes dos 40 anos. Esse declínio é chamado de DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino), que leva a sintomas como cansaço, fadiga, dificuldade de ereção, irritabilidade e sudorese. A Sociedade Brasileira de Urologia não usa o termo andropausa porque esse desconforto é muito mais gradual do que o que ocorre com a mulher na menopausa. O g1 conversou com urologistas para entender como lidar com esses sintomas, quando e como a reposição de testosterona pode ser usada. O coordenador do Departamento de Andrologia, Reprodução e Sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia, Fernando Facio, destaca que os homens ainda procuram muito menos o médico do que as mulheres e que, quando o fazem, muitas vezes as consultas são agendadas por mulheres da família. Além disso, muitas vezes eles não abordam o tema da queixa da função sexual, quando vão sozinhos à consulta. Por isso, muitos não sabem o que são os sintomas do DAEM, que podem ser confundidos até com os da depressão. Reposição da testosterona: os riscos do uso abusivo Somente a partir de 2005, o Brasil começou a entender que o homem com deficiência de testosterona melhora quando se trata, dentro dos critérios que a urologia compreende serem corretos, segundo Facio. Mas os urologistas só prescrevem a testosterona se o paciente tiver queixas de função sexual, como perda de libido e dificuldade de ereção, e nível de testosterona fora da faixa da normalidade. Esses pacientes que não têm a quantidade mínima de testosterona e sintomas do DAEM são chamados de hipogonádicos. Mas em homens com deficiência de testosterona que têm entre 45 e 50 anos de idade e ainda pretendem ter filhos, é preferível usar uma medicação chamada citrato de clomifeno, que estimula o testículo a produzir a testosterona a partir da gordura queimada. Dessa forma, o paciente melhora os níveis de testosterona sem alterar a chance de ser fértil. O testículo é uma glândula que, quando entende que está entrando testosterona exógena (que não foi produzida pelo corpo), para de trabalhar. “As pessoas acham que a testosterona resolve tudo, mas nós só a prescrevemos se tiver nível baixo - fora da faixa de normalidade. A atividade física e a alimentação adequadas podem retardar os sintomas do DAEM, mas ele é inevitável”, destaca Facio. Pacientes com glóbulos vermelhos aumentados também devem evitar a reposição com testosterona. Os riscos do uso abusivo da testosterona As contraindicações para o uso sem necessidade e do uso abusivo da testosterona são: Hipertrofia da musculatura cardíaca Alteração hepática Acne Queda de cabelo Infertilidade na faixa entre 40 e 55 anos de idade Piora do câncer de próstata ou de mama em pacientes com a doença “A testosterona não dá câncer de próstata. Mas em pacientes com câncer de próstata eu não posso dar testosterona”, explica Facio. Como é feita a reposição de testosterona A reposição de testosterona pode ser feita por meio de: utilização de gel de testosterona, em que o paciente aplica o gel todos os dias ou de forma injetável: as injeções disponíveis no Brasil são aplicadas geralmente de forma intramuscular, a cada 15 dias, em média, ou intramuscular, a cada três meses, em média. Cerca de 20% dos homens após os 40 anos terão queda da testosterona, apontam estudos Alguns estudos demonstram que cerca de 20% dos homens após os 40 anos terão uma queda da testosterona. Mas estudos clássicos demonstram que a queda da testosterona junto com os sintomas do hipogonadismo está presente em uma parcela de 6 a 12% dos homens entre 40 e 69 anos. Um grande estudo europeu demonstra que cerca de 2% dos homens apresentam hipogonadismo – baixa de testosterona e sintomas do DAEM - entre 40 e 79 anos. Esse mesmo estudo mostrou que apenas a baixa dos níveis hormonais, sem os sintomas do DAEM, é encontrada em cerca de 23% dos homens após os 40 anos de idade. ‘Homem se trata e mulher faz prevenção’, diz médico De acordo com dados do IBGE de 2023, a expectativa de vida ao nascer para as mulheres no Brasil é de 79,7 anos. Já entre os homens esse índice é de 73,1 anos. “A gente viu que as mulheres vivem mais. Os homens morrem de cinco a seis anos antes das mulheres. E qual seria o fator que preserva essas mulheres e não preserva os homens? O homem só vai se tratar e a mulher faz prevenção. E uma das coisas que faz com que a mulher viva mais é ela melhorar seus níveis hormonais”, explica o médico. “Muitos homens apresentam sintomas de baixa de testosterona, mas com o tempo eles vão se adaptando a esses sintomas e acabam não buscando ajuda”, acrescenta Tiago Mierzwa, membro do Departamento de Andrologia, Reprodução e Sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia. 'Maturidade': saúde dos homens após os 40 pode depender da reposição de testosterona

'Sempre digo aos mais jovens que lutamos contra o idadismo não apenas por nós, mas por eles', diz Alexandre Kalache

'Sempre digo aos mais jovens que lutamos contra o idadismo não apenas por nós, mas por eles', diz Alexandre Kalache

Entenda o que é etarismo Amanhã, um homem que se dedica à questão da longevidade há cinco décadas completa 80 anos. A trajetória do médico e gerontólogo Alexandre Kalache é excepcional. Apesar de ter alcançado o posto de diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida da Organização Mundial de Saúde (OMS), o mais impressionante é quantidade de projetos que idealizou e a legião de profissionais que formou. Tive o privilégio de conviver com ele, quando criamos e apresentamos juntos o programa "50 Mais CBN", com Mara Luquet. No seu 80º. aniversário, é o público que ganha presente: Kalache está lançando A revolução da longevidade, no qual entremeia fatos da sua vida pessoal e profissional com os principais conceitos do envelhecimento ativo. Em São Paulo, o lançamento acontecerá no 18º. Fórum da Longevidade, na semana que vem; no Rio de Janeiro, em novembro. Sobre o livro, diz: “Não é uma autobiografia, apesar de trazer muito da minha trajetória pessoal. Minha vida só é relevante porque se desenrolou em paralelo a algumas das transformações sociais mais profundas da História moderna. Também não é um manual de autoajuda sobre envelhecimento, embora traga algumas reflexões, alertas e conselhos sobre o tema. Quando nasci, expectativa de vida era de 46 anos. Hoje, é de 77. Ganhamos 30 anos de vida, não de velhice”. O médico e gerontólogo Alexandre Kalache, que completa 80 anos e lança o livro A revolução da longevidade Divulgação Recentemente, coordenou o Pequeno manual anti-idadista, assinado por 43 autores, que abrange os diferentes aspectos do preconceito contra os idosos – e como combatê-los. A obra é um desdobramento da sua militância, quando liderou o coletivo Velhice Não É Doença. O movimento, bem-sucedido, impediu que a OMS incluísse a velhice na Classificação Internacional de Doenças. Como epígrafe, usa uma declaração da atriz Jane Fonda, que é a chave para entender o livro: “Quando eu era jovem, achava que o ativismo era uma corrida de velocidade. Se eu corresse rápido o suficiente, tudo poderia ser consertado num instante. Depois, um pouco mais velha, entendi que o ativismo é mais parecido com uma maratona e aprendi a dosar o ritmo. Mas agora, já bem mais velha, percebo que é, na verdade, uma corrida de revezamento. A gente passa o bastão”. Kalache é um militante incansável e seu ritmo de trabalho continua frenético, mas sabe que precisa de sucessores para dar continuidade ao que construiu. E reconhece que deixar um legado é um imperativo: “Sempre digo aos mais jovens que lutamos contra o idadismo não apenas por nós, mas por eles. Foi com esse espírito que concebi o livro. Nesta etapa da vida, não tenho mais ambição profissional, nem necessidade de provar nada. Mas tenho vaidade. E quero deixar um legado. O ego resiste. Não gosto da ideia de desaparecer”. Explica que o ano de 2050 será um marco demográfico: 21% da população mundial terá 60 anos ou mais, em comparação a 8% em 1950 e 12% em 2023. O número de pessoas com 60 anos ou mais ultrapassará 2 bilhões. O número de idosos será maior que o de crianças com menos de 15 anos (em 2012, já havia mais idosos do que crianças abaixo de 5 anos). Em 64 países, 30% da população terá 60 anos ou mais. Em 2015, apenas o Japão atingia essa marca. Em 2050, praticamente todos os países desenvolvidos e grande parte da América Latina e da Ásia, incluindo a China, estarão nesse grupo. Ele conta que cresceu rodeado de parentes idosos e, desde cedo, adorava ouvir suas histórias. Ao entrar na faculdade de medicina, percebeu que não queria seguir uma carreira médica convencional: “meu interesse era muito maior pela anatomia social do que pela anatomia humana”. Ao optar por fazer o mestrado no Reino Unido, na London School of Hygiene & Tropical Medicine, uma constatação: naquela nação, em 1975, as pessoas com 65 anos representavam 12% da população, enquanto no Brasil esse grupo não passava de 3%. “Antes mesmo de terminar o mestrado, já havia decidido que minha vida profissional seria dedicada à saúde pública do envelhecimento global. Três meses depois da conclusão do mestrado, para minha absoluta surpresa, fui convidado a assumir uma posição acadêmica na Universidade de Oxford, onde passei vários anos dando aulas, pesquisando e concluindo meu doutorado”. Em 1994, após 20 anos no ambiente acadêmico no Reino Unido, foi recrutado pela OMS: “nos 13 anos seguintes, batalhei para introduzir uma abordagem de curso de vida no envelhecimento, contando com o apoio da rede global de ex-alunos que havia construído”, rememora. Por que a expressão “curso de vida” é tão importante? Se, desde cedo, a pessoa vive em condições ruins, pode nunca atingir sua capacidade funcional ideal e começará a declinar precocemente. Kalache dedica A revolução da longevidade aos filhos e netos, e também ao companheiro Paul Faber, pelos “mais de 40 anos de cumplicidades, trocas e muito afeto”. No entanto, afirma que, acima de tudo, o livro “é uma carta aberta aos jovens brasileiros. Quero que vocês tenham sucesso no seu envelhecimento. Quero que o Brasil tenha sucesso no seu envelhecimento”.

'Penso, logo existo': o verdadeiro sentido da frase que mudou a história da filosofia

'Penso, logo existo': o verdadeiro sentido da frase que mudou a história da filosofia

"Cogito ergo sum" é uma das frases mais citadas na história da filosofia. A expressão latina foi cunhada por René Descartes e pode ser traduzida como "Penso, logo existo". No entanto, isso não significa, como muitos acreditam, que a existência dependa do pensamento; em vez disso, o fato de pensar é a prova mais sólida e irrefutável de que alguém existe. Cidades de vidro na Lua: projeto financiado pela Nasa quer transformar sonho espacial em realidade; entenda O açougueiro de Plainfield: a história real do assassino mais perturbador dos EUA que inspirou 'O Massacre da Serra Elétrica' A frase aparece pela primeira vez no Discurso do Método, publicado em 1637, no qual Descartes propõe um método para alcançar o conhecimento verdadeiro e confiável. Para tanto, ele propõe quatro regras fundamentais: evidência, análise, síntese e recapitulação. Com base nesses princípios, o filósofo francês propôs-se a questionar absolutamente tudo o que pensava saber, com o objetivo de encontrar uma verdade que não pudesse ser questionada de forma alguma. Essa verdade, para ele, era o próprio pensamento. "Estou certo, pelo menos, de que existo, e de que existo como algo que pensa. Isso que eu sou não é o corpo, mas uma substância cuja essência consiste em pensar", escreveu. Com essa reflexão, Descartes demonstrou que até mesmo a dúvida é uma forma de pensar e que pensar é prova suficiente da própria existência. Em seu raciocínio, se houver qualquer razão para duvidar da verdade de algo, por menor que seja, essa ideia deve ser descartada como falsa. Por isso, ele aplicou o que mais tarde ficou conhecido como "dúvida metódica", uma estratégia para demolir todo conhecimento que carecesse de fundamentos absolutamente firmes. "Pois, como a destruição dos alicerces necessariamente acarreta o colapso do restante do edifício, atacarei primeiro apenas os princípios em que se baseavam todas as minhas opiniões anteriores", analisou o filósofo a respeito do uso desse sistema inovador. Assim, a existência do próprio pensamento tornou-se a única certeza indiscutível. Essa proposição não apenas marcou uma virada na história da filosofia, mas também se tornou um fundamento fundamental para o pensamento racional moderno. Hoje, a expressão "Cogito ergo sum" aparece em tatuagens, pinturas, camisetas, objetos de decoração e postagens virais nas redes sociais. No entanto, é frequentemente citada fora de seu contexto filosófico. Segundo o site Mundo Psicólogos , essa expressão também tem interpretações contemporâneas interessantes: "O problema de acreditar em 'penso, logo existo' sem entender seu significado é que muitas pessoas presumem que seus pensamentos são automáticos e imutáveis. Mas nossos pensamentos podem ser modificados: somos nós que os geramos e podemos transformá-los." Especialistas acrescentam que a maneira como pensamos influencia diretamente como nos sentimos e agimos, e que não somos seres definidos por nossas ideias, mas sim sujeitos com capacidade de mudança e reflexão. É por isso que, se pensarmos negativamente o tempo todo, sem dúvida entraremos em "negativismo" ou "catastrofismo". No entanto, "se tentarmos redirecionar esses pensamentos e não nos determos neles ou mudarmos nossa perspectiva sobre a situação, isso pode nos ajudar a vê-la de forma diferente e, portanto, a sentir de forma diferente", afirmam. Portanto, embora a frase seja tão antiga, sua validade é absoluta, pois nos convida a questionar, a observar a mente e a encontrar certezas dentro da dúvida existencial.

Como compartilhar um contato no WhatsApp e fazer com que o número de telefone apareça

Como compartilhar um contato no WhatsApp e fazer com que o número de telefone apareça

O WhatsApp permite que seus usuários enviem diferentes arquivos a outros por meio de um chat. Uma das opções é a possibilidade de compartilhar um contato, que pode incluir um ou mais números de telefone correspondentes a ele. Dessa forma, é possível enviar as informações de contatos salvos no telefone por meio do aplicativo de mensagens instantâneas. Não dá conta da enxurrada de mensagens? Veja como a nova IA do WhatsApp pode resumir as conversas para você Leia também: OpenAI permitirá conteúdo erótico no ChatGPT para adultos verificados Essa função permite que seus usuários se comuniquem com outras pessoas que não estão salvas em seus celulares. Além disso, possibilita salvar o contato para que fique registrado no dispositivo. A ferramenta está disponível em qualquer dispositivo onde seja possível usar o app da Meta, seja em um celular (Android ou iPhone) ou na versão Desktop. Cabe destacar que um erro comum ao enviar um contato vazio pelo WhatsApp, ou seja, que não inclua nenhuma informação do usuário, ocorre porque é necessário selecionar o número de telefone que se deseja compartilhar antes de enviá-lo, já que o app permite enviar mais de um número telefônico em um mesmo cartão de contato. Portanto, é indispensável selecionar os dados do contato que se deseja compartilhar com outro usuário antes de enviá-lo. A seguir, este é o processo para compartilhar um contato pelo WhatsApp e garantir que o telefone apareça. Como enviar um contato pelo WhatsApp 1. Entrar no aplicativo do WhatsApp Abra o aplicativo no celular ou no computador. Ali, é possível selecionar o chat ou grupo para o qual se deseja enviar o contato. 2. Anexar contato Toque no ícone de “Anexar”. Este aparece com o ícone de um clipe, geralmente localizado na parte inferior do chat. Surgirá um menu com várias opções de arquivos que podem ser enviados. Selecione “Contato”. 3. Escolher o contato que se deseja compartilhar É possível selecionar um ou mais contatos para enviar a outro usuário. Antes de enviar, confirme o contato e as informações que deseja compartilhar sobre ele. É neste passo que se indica o número de telefone que aparecerá junto ao nome. 4. Enviar o contato Após selecionar as informações do contato que se deseja compartilhar, escolha a opção “Enviar”. A pessoa destinatária poderá ver o número de telefone diretamente por este meio, podendo iniciar uma conversa ou salvá-lo. Quais outros arquivos podem ser compartilhados pelo WhatsApp Além da possibilidade de enviar um contato, o aplicativo da Meta permite que seus usuários anexem diferentes tipos de arquivos para compartilhar em um chat, incluindo documentos de escritório, imagens, áudios e vídeos, entre outros formatos: Documento (.txt, .doc, .docx, .xls, .xlsx, .ppt, .pptx e .pdf) de até 2 GB. Foto e vídeo, que podem ser novos, capturados com a câmera do dispositivo. Também há a opção "Galeria", que permite selecionar uma foto ou vídeo já existente no telefone. Áudio já existente no celular. Localização, que pode ser em tempo real (por um determinado período, um usuário pode acompanhar os movimentos de outro), a localização atual do usuário ou de um lugar próximo. Enquete, para que os usuários votem sobre diferentes opções.

Morte de Odete, Leonardo vivo e Fátima influencer: relembre momentos marcantes do remake de 'Vale Tudo'

Morte de Odete, Leonardo vivo e Fátima influencer: relembre momentos marcantes do remake de 'Vale Tudo'

Veja como foi o final de ‘Vale Tudo’ em 1989 O remake de "Vale Tudo" chega ao fim nesta sexta (17). No ar desde o dia 31 de março, a novela contou a história de Maria de Fátima (Bella Campos), Raquel (Taís Araújo) e a família Roitman, em uma narrativa adaptada para os tempos atuais. Ao longo da trama, a novela teve vários momentos que geraram discussões e memes. O perfil de Maria de Fátima, personagem fictícia, acumulou mais de 800 mil seguidores; a morte de Odete virou bolão e teorias mirabolantes nas redes. Relembre alguns momentos marcantes do remake de "Vale Tudo": Por que Odete Roitman e Maria de Fátima são tão adoradas mesmo fazendo tantas atrocidades Como foi o final da primeira versão de 'Vale Tudo' Fátima influencer Fátima (personagem de Bella Campos) anuncia gravidez nas redes sociais: 'Fatybaby' Reprodução/Instagram Na trama, Maria de Fátima (Bella Campos) queria ganhar dinheiro fácil, e um dos caminhos que a jovem tentou foi com a vida de influencer. Ela investiu em conteúdos divertidos com a ajuda da agência Tomorrow e criou uma comunidade de "Fatymores", seus queridos fãs. Tudo isso acompanhou um perfil de verdade no Instagram, com publicações feitas ao mesmo tempo em que as cenas iam ao ar. O perfil ultrapassou a marca de 800 mil seguidores, mesmo após momentos em que a personagem teve que desativar a página por pressão de Odete. "Sem saber que era impossível, ela foi lá e fez", diz a bio da antagonista que amamos seguir. Lucimar pede pensão Vasco (Thiago Martins), Lucimar (Ingrid Gaigher) e Jorginho (Rafael Fuchs) Globo/ Fábio Rocha Na nova versão de "Vale Tudo", a diarista Lucimar (Ingrid Gaigher) decidiu, depois de oito anos, pedir pensão alimentícia para o filho Jorginho (Rafa Fuchs), fruto de um relacionamento com Vasco (Thiago Martins). Em 1988, a novela não contava com essa trama. De acordo com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, a procura pelo aplicativo do órgão, onde é possível agendar um atendimento, bateu um recorde na data em que a cena foi exibida. O recorde foi de 4.560 acessos por minuto no aplicativo - o normal é de 1 mil acessos, o que representa um crescimento de 300%. Vestido rasgado Raquel (Taís Araújo) rasga o vestido de Maria de Fátima (Bella Campos) Globo/Fábio Rocha A cena em que Raquel, personagem de Taís Araújo, rasga o vestido de noiva de sua filha Maria de Fátima, interpretada por Bella Campos, em "Vale Tudo", gerou grande repercussão nas redes sociais. Após descobrir que a filha roubou os dólares, Raquel rompeu de vez com ela. Furiosa, Raquel vai até a casa de Odete, discute com Maria de Fátima e rasga o vestido durante a prova da roupa para o casamento com Afonso. Mas isso não impede a jovem de se casar, dessa vez sem a presença da mãe. Leonardo vivo Afonso (Humberto Carrão) e Celina (Malu Galli) estarrecidos ao ver Heleninha (Paolla Oliveira) entrar com Leonardo (Guilherme Magon) Globo/ Fábio Rocha A grande vilã, Odete Roitman, escondeu um segredo durante toda a trama: Leonardo (Guilherme Magon), filho dela, sobreviveu a um trágico acidente de carro que marcou a família. Enquanto isso, Heleninha (Paolla Oliveira) passou anos acreditando que o irmão tinha morrido e que a culpa era dela. Foi só no último mês de novela que Heleninha encontrou Leonardo, após a morte de Ana Clara (Samantha Jones), que cuidava do filho de Odete. A descoberta abalou a família Roitman, sendo o golpe final para que Afonso, Celina (Malu Galli) e Heleninha rompessem com Odete de vez. Os projetos de César e Olavo César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro) recebem Bebeto para gravação do 'Podparceiro' Globo/ Fábio Rocha A dupla César (Cauã Reymond) e Olavo (Ricardo Teodoro), amigos "picaretas" e alto-astral, foi um marco dessa novela. Da criação perfeccionista de filmes adultos ao podcast Podparceiro, que recebeu o jogador Bebeto, os dois protagonizaram algumas das cenas mais divertidas deste remake. Morte de Odete Odete Roitman (Debora Bloch) Globo/ Beatriz Damy A aguardada morte de Odete Roitman foi ao ar no dia 6 de outubro. Ao longo do capítulo, cinco personagens (Celina, Heleninha, Maria de Fátima, Marco Aurélio e César) apareceram se planejando para matar Odete, com a cena final mostrando finalmente o assassinato da vilã (sem mostrar quem deu o tiro). A novela somou cerca de 130 mil menções e 2,9 milhões de interações no X (antigo Twitter) no dia da exibição. Segundo um levantamento da FGV Comunicação, o número de menções e interações foi o maior registrado em todo o período de exibição da novela. O Instagram também trouxe uma movimentação nas postagens com a morte de Odete Roitman. Segundo o levantamento, nas primeiras 12h após o início do capítulo, 7 dos 10 posts com mais interações na rede repercutiam a morte da vilã com apostas, teorias, memes e lamentos.

Como usar o ChatGPT para revisar os conteúdos do Enem? Veja dicas

Como usar o ChatGPT para revisar os conteúdos do Enem? Veja dicas

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 está chegando e os estudantes podem contar com o ChatGPT para revisar conteúdos. A inteligência artificial da OpenAI pode ser considerada uma ferramenta para gerar revisões, resumos, questões simuladas e explicações sobre erros cometidos durante os estudos. Vale ressaltar que, é importante utilizar a IA com senso crítico, por ser uma máquina em constante aprendizado, existe a probabilidade do chatbot cometer erros e "alucinações" - quando a resposta a algum prompt é inventada ou contém informações falsas. A seguir, veja o que diz especialista sobre o uso de inteligência artificial nos estudos, dicas de como usar o ChatGPT para o Enem e quais os melhores prompts para facilitar a rotina de estudos. Gauth: conheça IA que ajuda estudantes com o dever de casa Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Enem 2025: como usar o ChatGPT para estudar para as provas? Confira as dicas no TechTudo Laura Storino/TechTudo É possível criar uma inteligência artificial em casa? Entenda no Fórum do TechTudo Vale a pena usar IA para estudar? A preparação para o Enem tem passado por transformações impulsionadas pelo uso da inteligência artificial. Com isso, ferramentas digitais vêm sendo aplicadas para organizar estudos, revisar conteúdos e até corrigir redações, oferecendo feedback detalhado e personalizado. Segundo Andresa Palma, gerente de marketing da Jandaia, o uso da IA na educação não é apenas uma tendência, mas uma forma de tornar o aprendizado mais eficiente, interativo e conectado à rotina do estudante. "Ao conectar a escrita manual à inteligência artificial, é possível unir o melhor dos dois mundos: a fixação proporcionada pelo papel e a rapidez, personalização e análise de dados oferecida pelas ferramentas digitais", explica Andresa. Ou seja, para a especialista, apesar das ferramentas digitais, pode ser interessante não abandonar o hábito da escrita à mão para fixação de conteúdo. Embora a IA possa facilitar significativamente o processo de aprendizagem, especialistas alertam que ela deve ser vista como um complemento, não como substituto. Depender exclusivamente da tecnologia pode comprometer o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de escrita autônoma. Por isso, é fundamental diversificar as fontes de estudo: livros didáticos, aulas presenciais, grupos de discussão e a própria prática de escrever sem auxílio digital continuam sendo essenciais para uma preparação consistente. Para Palma, essa união entre métodos tradicionais e tecnológicos ajuda a organizar melhor o tempo de estudo, reforçar conteúdos de forma direcionada e aprimorar habilidades como escrita, argumentação e memorização, desde que o estudante mantenha protagonismo no seu próprio aprendizado. Resumos rápidos O ChatGPT consegue gerar resumos de diversos temas considerados tradicionais nas provas do Enem, como as guerras mundiais, a história do Brasil, assuntos relacionados ao meio ambiente, direitos humanos, fases da literatura brasileira, entre outros. Ao escrever um prompt deixando claro a demanda e como ela deve ser atendida, a IA pode fornecer o resumo de qualquer conteúdo. ChatGPT pode fornecer resumos de temas que vão cair no Enem 2025 Reprodução/ChatGPT Em nosso teste, pedimos para o ChatGPT gerar o resumo de um tema de Geografia. O prompt utilizado foi: "Faça um resumo sobre a Geopolítica na primeira década dos anos 2000, e forneça três questões do Enem sobre o tema". O chatbot listou os principais acontecimentos da época com detalhes, mas sem perder o formato do resumo. Porém, as questões do Enem sobre o tema tiveram a sua linguagem alterada do padrão das provas, o que pode impactar o fluxo de estudo. Ao perguntar ao chatbot o motivo da linguagem estar "adaptada", foi respondido que um dos motivos da alteração foi devido aos direitos autorais e clareza didática. Então, foi pedido para que a IA mantivesse a linguagem original da prova. Em seguida, foram fornecidas as três questões com o gabarito e explicação da resposta. Questões simuladas É possível encontrar questões simuladas de vestibulares pela Internet, mas para otimizar o tempo de estudo, vale contar com o ChatGPT para listar as questões no padrão do Enem, com alternativas e explicações detalhadas. Essa prática ajuda o estudante a testar seus conhecimentos e capacidade de responder às questões no tempo determinado para os dias das provas. Enem 2025: é possível fazer questões simuladas pelo ChatGPT Reprodução/ChatGPT É possível transformar essa parte do estudo em um momento mais didático com um jogo de perguntas e respostas sobre um tema ou matéria em geral. Por exemplo, usamos esse prompt: "Podemos fazer um jogo de perguntas? Eu te peço para você fazer perguntas sobre fases da literatura brasileira com opções de múltipla escolha, eu respondo, e depois você me diz se está correto?" . Em seguida, o chatbot pediu mais detalhes, se seria abordado apenas uma fase ou o tema geral. Depois do retorno, o ChatGPT forneceu a primeira questão, que foi respondida de forma errada. Com isso, a IA mostrou a alternativa correta e sua explicação. Sempre vale ressaltar que o estudante deve buscar a veracidade das informações exibidas em fontes confiáveis, como as provas das edições anteriores, livros didáticos e apostilas. Explicações de erros Para complementar a rotina de estudos, o usuário também pode pedir ao ChatGPT explicações de respostas erradas e detalhes sobre as alternativas corretas. A partir de um comando, o chatbot de inteligência artificial responde com detalhes e auxilia na compreensão de conceitos para tornar o aprendizado mais efetivo. Testamos o chatbot para saber como seria sua explicação diante de uma resposta errada em uma questão de Matemática do Enem de 2020, encontrada no site Toda Matéria (www.todamateria.com.br/questoes-de-matematica-enem/). O prompt utilizado foi: "Explique porque a alternativa C da questão abaixo está incorreta. E como fazer o cálculo para acertar a pergunta? [em seguida, a questão analisada foi inserida no comando textual]". ChatGPT corrige respostas erradas do Enem e mostra passo a passo de como saber a alternativa correta Reprodução/ChatGPT O chatbot demorou alguns segundos a mais que o normal para gerar a resposta, mas conseguiu listar os erros de cálculo da alternativa errada e o passo a passo para encontrar a resposta correta. Para quem tiver curiosidade, segue a questão corrigida e respondida pelo ChatGPT: Nos livros Harry Potter, um anagrama do nome do personagem “TOM MARVOLO RIDDLE” gerou a frase “I AM LORD VOLDEMORT”. Suponha que Harry quisesse formar todos os anagramas da frase “I AM POTTER”, de tal forma que as vogais e consoantes aparecessem sempre intercaladas, e sem considerar o espaçamento entre as letras. Nessas condições, o número de anagramas formados é dado por a) 9! b) 4! 5! c) 2 × 4! 5! d) 9! / 2 e) 4! 5! / 2 (alternativa correta) Revisão de redações A cada edição, o tema da redação do Enem é um assunto que dá o que falar nas redes sociais. Para tirar uma nota alta em uma das fases mais temidas pelos estudantes, é preciso treinar e mapear os erros que podem ser cruciais para a avaliação final. O ChatGPT pode ajudar na revisão de redações, basta colar o texto e solicitar as sugestões de melhoria, como a estrutura textual, gramática, coerência e outros fatores. Mas vale lembrar que a IA não substitui o olhar humano de professores capacitados. Seguem alguns exemplos de prompt para corrigir a redação no padrão Enem: "Analise a estrutura do meu texto e informe se está adequada ao modelo de redação dissertativo-argumentativo do Enem." "Corrija minha redação com foco na Competência 1 do Enem (norma culta e gramática), apontando erros ortográficos, concordância e regência." "Sugira três formas diferentes de introduzir minha redação sobre [tema]." "Reescreva trechos do meu texto para ficar no padrão exigido pelo Enem." "Explique os pontos positivos da minha redação e o que ainda precisa melhorar para alcançar nota 1000 no padrão Enem." "Com base no meu último texto, crie um plano de estudo para eu melhorar minhas redações no padrão Enem." Estudar com ChatGPT requer cuidados, como a verificação de informações Reprodução/Freepik Prompts para revisar conteúdos no Enem Prompts são comandos textuais para aplicar em chatbots de inteligência artificial. Com o prompt correto, o estudante consegue utilizar a ferramenta de forma prática e produtiva. A seguir, veja alguns exemplos para revisar os conteúdos do Enem: “Resuma os principais conceitos de matemática do Enem em tópicos” “Monte um simulado de 5 questões sobre Revolução Industrial” “Explique o tema de redação ‘Desafios da educação inclusiva no Brasil’” "Explique a Revolução Francesa em 5 tópicos como se fosse uma revisão para o Enem" "Simule uma questão de Matemática no estilo Enem sobre função quadrática" Quais cuidados ter ao usar o ChatGPT para estudar? Apesar da praticidade, é fundamental usar o ChatGPT com cuidado. A IA pode cometer erros ao apresentar alucinações - informações distorcidas ou que não existem. É importante considerar o chatbot apenas como um complemento ao estudo tradicional e, devidos aos possíveis erros, vale verificar as respostas em fontes confiáveis, como livros didáticos e provas anteriores. Assim, o ChatGPT pode ser útil na reta final dos estudos para o Enem sem afetar o senso crítico do estudante. Mais do TechTudo Veja também: Perigo nas redes; saiba AGORA como se proteger! Perigo nas redes; saiba AGORA como se proteger!