Daniela Mercury: 'Não estou à venda', diz cantora sobre indústria musical

Daniela Mercury: 'Não estou à venda', diz cantora sobre indústria musical

Daniela Mercury no g1 ouviu Reprodução Daniela Mercury contou detalhes de seu novo álbum, "Cirandaia", lançado nesta sexta-feira (17). "O nome mistura a ideia de ciranda, da tradição, da brincadeira, da leveza, do Nordeste com a IA, que eu acho que é a tecnologia mais contundente, mais avançada que a gente tem hoje. Eu acho que a gente tem que pensar como vamos lidar com ela (IA)", explicou. "O álbum inteiro é minha rebeldia contra todo tipo de violência. É um álbum amoroso, com todos os amigos." Ela também disse que o álbum celebra religiões de matriz africana, como na faixa “É Terreiro”, que tem a participação da cantora Alcione e cita Maria Padilha. "É uma forma cultural de falar dessa entidade umbanda e de outras religiões de matrizes africanas para gente diminuir a intolerância." Cantora, compositora, bailarina e filantropa, ela é apelidada de Rainha do Axé. A baiana é pioneira no samba-reggae com roupagem pop e uma das principais representantes do Carnaval de Salvador, com mais de 20 milhões de discos vendidos. “O axé renovou a MPB. É uma MPB dançante, percussiva. Todo mundo que se pode dizer MPB tem influência do axé. São 40 anos das batidas, das melodias”, falou sobre o movimento cultural. Ao comentar sobre a indústria musical atual, a cantora disse: "Eu sou uma criadora. Não sou uma intérprete só. Eu gosto de cantar novas músicas também. Eu sou uma mulher que quero dialogar com meu momento, com o momento do Brasil, com o momento do mundo. Eu quero falar coisas, cantar coisas que podem ser transformadoras ou que podem tocar as pessoas nesse momento. Eu quero falar com esse momento das pessoas. Não importa a idade delas. É isso. Eu não estou no mercado. Eu não estou à venda. Eu não estou preocupada com isso. Nunca estive". "Inclusive, eu estou fora de moda porque eu acho que artista tem que fazer moda. Eu sempre estou fora de tendência. Estou fazendo disco acústico no momento em que está todo mundo fazendo eletrônica. Eu fiz eletrônica lá nos 2000." A artista também comentou sobre a influência da estrutura de seus shows para as novas gerações. “Todos os artistas jovens pops estão dançando no palco com bailarinos, isso não acontecia antes de mim. Tinha eu e a única nordestina que veio dançando, com shows com trocas de roupas, era a Elba (Ramalho). Ninguém mais dançava no Brasil. Quem veio formatando essa ideia de dança no palco fui eu”. Ainda falando sobre a nova cena musical do país, ela parabenizou a maneira como alguns lidam com a carreira e diz que nota diferenças geracionais. "Alguns artistas jovens fazem essas pausas, e, sim, são saudáveis e são inteligentes, no sentido para você criar uma expectativa para volta à cena." Daniela listou ainda quais conselhos ela daria para quem quer investir na carreira artística: "Cuidado com os contratos, boa parte jurídica, tomar conta da parte administrativa e financeira. A vida de artista é uma montanha-russa. É um trabalho muito contínuo, árduo, de maré cheia, vazia. Todo artista tem que cuidar da sua trajetória com muita delicadeza". Sobre sua presença nas redes sociais, ela disse: "Eu queria entender o que iria acontecer com isso. Fui fazendo uma rede muito verdadeira, de uma maneira genuína". Em outro momento, ela disse: "Todo mundo falando ‘eu quero a fama’, mas a fama é uma exposição contínua. Se você não tem propósito, eu não consigo entender. Para ganhar dinheiro? Eu não estou fazendo arte para ganhar dinheiro, é consequência." Quanto ao preconceito contra o Carnaval, Daniela lembrou que o país é laico e que "as artes são livres e expressões humanas". Veja os vídeos que estão em alta no g1

Daniela Mercury: 'Não estou à venda', diz cantora sobre indústria musical

Daniela Mercury: 'Não estou à venda', diz cantora sobre indústria musical

Daniela Mercury: 'Eu não estou no mercado. Eu não estou à venda' Daniela Mercury contou detalhes de seu novo álbum, "Cirandaia", lançado nesta sexta-feira (17). "O nome mistura a ideia de ciranda, da tradição, da brincadeira, da leveza, do Nordeste com a IA, que eu acho que é a tecnologia mais contundente, mais avançada que a gente tem hoje. Eu acho que a gente tem que pensar como vamos lidar com ela (IA)", explicou. "O álbum inteiro é minha rebeldia contra todo tipo de violência. É um álbum amoroso, com todos os amigos." Ela também disse que o álbum celebra religiões de matriz africana, como na faixa “É Terreiro”, que tem a participação da cantora Alcione e cita Maria Padilha. "É uma forma cultural de falar dessa entidade umbanda e de outras religiões de matrizes africanas para gente diminuir a intolerância." Daniela Mercury fala sobre o excesso de lançamentos musicais: ‘É tóxico’ Cantora, compositora, bailarina e filantropa, ela é apelidada de Rainha do Axé. A baiana é pioneira no samba-reggae com roupagem pop e uma das principais representantes do Carnaval de Salvador, com mais de 20 milhões de discos vendidos. “O axé renovou a MPB. É uma MPB dançante, percussiva. Todo mundo que se pode dizer MPB tem influência do axé. São 40 anos das batidas, das melodias”, falou sobre o movimento cultural. Ao comentar sobre a indústria musical atual, a cantora disse: "Eu sou uma criadora. Não sou uma intérprete só. Eu gosto de cantar novas músicas também. Eu sou uma mulher que quero dialogar com meu momento, com o momento do Brasil, com o momento do mundo. Eu quero falar coisas, cantar coisas que podem ser transformadoras ou que podem tocar as pessoas nesse momento. Eu quero falar com esse momento das pessoas. Não importa a idade delas. É isso. Eu não estou no mercado. Eu não estou à venda. Eu não estou preocupada com isso. Nunca estive". "Inclusive, eu estou fora de moda porque eu acho que artista tem que fazer moda. Eu sempre estou fora de tendência. Estou fazendo disco acústico no momento em que está todo mundo fazendo eletrônica. Eu fiz eletrônica lá nos 2000." A artista também comentou sobre a influência da estrutura de seus shows para as novas gerações. “Todos os artistas jovens pops estão dançando no palco com bailarinos, isso não acontecia antes de mim. Tinha eu e a única nordestina que veio dançando, com shows com trocas de roupas, era a Elba (Ramalho). Ninguém mais dançava no Brasil. Quem veio formatando essa ideia de dança no palco fui eu”. Ainda falando sobre a nova cena musical do país, ela parabenizou a maneira como alguns lidam com a carreira e diz que nota diferenças geracionais. "Alguns artistas jovens fazem essas pausas, e, sim, são saudáveis e são inteligentes, no sentido para você criar uma expectativa para volta à cena." ‘É dever a gente prestar homenagem a todas as nossas origens’, diz Daniela Mercury Daniela listou ainda quais conselhos ela daria para quem quer investir na carreira artística: "Cuidado com os contratos, boa parte jurídica, tomar conta da parte administrativa e financeira. A vida de artista é uma montanha-russa. É um trabalho muito contínuo, árduo, de maré cheia, vazia. Todo artista tem que cuidar da sua trajetória com muita delicadeza". Sobre sua presença nas redes sociais, ela disse: "Eu queria entender o que iria acontecer com isso. Fui fazendo uma rede muito verdadeira, de uma maneira genuína". Em outro momento, ela disse: "Todo mundo falando ‘eu quero a fama’, mas a fama é uma exposição contínua. Se você não tem propósito, eu não consigo entender. Para ganhar dinheiro? Eu não estou fazendo arte para ganhar dinheiro, é consequência." Quanto ao preconceito contra o Carnaval, Daniela lembrou que o país é laico e que "as artes são livres e expressões humanas". Daniela Mercury sobre críticas: “Eu estou aqui, muitos ficaram pelo caminho" Daniela Mercury no g1 ouviu Luiz Gabriel Franco/g1 Marilia Neves, Daniela Mercury e Dora Guerra no g1 Ouviu Luiz Gabriel Franco/g1 Daniela Mercury no g1 ouviu Luiz Gabriel Franco/g1 A cantora Daniela Mercury Luiz Gabriel Franco/g1

Sobrevivente de ataque a tiros em Irajá foi baleado no rosto, num joelho e no tórax e segue entubado

Sobrevivente de ataque a tiros em Irajá foi baleado no rosto, num joelho e no tórax e segue entubado

Um ataque a tiros contra pessoas em situação de rua, na madrugada desta sexta-feira, deixou dois homens mortos e um terceiro gravemente ferido em Irajá, Zona Norte do Rio. O sobrevivente, Jaílton Matias Anselmo, de 37 anos, foi atingido, segundo a família, por pelo menos três disparos — um no rosto, um no tórax e outro em um dos joelhos — e segue entubado no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha. As vítimas dormiam sob o viaduto da Avenida Pastor Martin Luther King Jr., próximo à estação do metrô de Irajá, quando foram surpreendidas por tiros disparados por criminosos que saíram de um carro ainda não identificado. ‘Começava a cantar e animava todo mundo’: uma das vítimas de ataque a tiros em Irajá era percussionista e estava em projeto social Aterros do Rio: a cidade que só existe porque avançou sobre as águas; na Baía foram aterrados o equivalente a mais de 2,3 mil campos de futebol Segundo Carlos Augusto, primo de Jaílton, ele e outro parente foram ao hospital, na tarde desta sexta-feira, após verem a notícia do ataque pela televisão. — Ficamos sabendo pela TV e viemos por conta própria, porque ele é da nossa família. É meu primo por parte de pai, mas pouco sabemos da vida dele hoje em dia. Sempre foi trabalhador, não mexia com ninguém — afirmou. Ainda de acordo com Carlos Augusto, Jaílton foi colocado na sala verde do hospital ainda pela manhã. No entanto, por volta das 13h, quando os parentes chegaram para visitá-lo, foram informados de que ele havia sido transferido para a sala vermelha, em estado mais grave, e que, por isso, não poderiam vê-lo. Segundo os dois primos, ele está entubado. Por que a rua vira casa? Conflitos familiares, desemprego e dependência química são os principais motivos Jaílton vivia nas ruas há pelo menos dez anos, e dormia exatamente no local onde foi atacado, sob o viaduto. Ainda criança, veio com os pais do Nordeste para o Rio de Janeiro. Os pais retornaram para sua cidade natal, mas Jaílton permaneceu para tentar a vida. Durante os anos em que teve moradia, trabalhou em supermercados e aceitava "bicos", os trabalhos temporários, que aparecesse, segundo a família. Ataque deixou dois mortos O ataque ocorreu por volta das 4h45 desta sexta-feira. Segundo testemunhas e policiais militares do 41º BPM (Irajá), um carro parou no sentido Pavuna, e homens desceram atirando em direção às pessoas em situação de rua que dormiam sob o viaduto. Os disparos ocorreram em pontos diferentes do local — os dois mortos foram encontrados perto dos colchões que usavam. Bahia vivia nas ruas, em Irajá, e está entre os mortos de ataque a tiros na madrugada Reprodução Equipes do Corpo de Bombeiros encontraram dois homens já sem vida. Um deles foi identificado como Etervaldo Bispo dos Santos, de 52 anos, conhecido como Bahia. Ele era morador de rua há mais de 10 anos e, antes disso, trabalhava como cabeleireiro. Natural de Salvador, Bahia também era percussionista e chegou a participar de projetos sociais de música na Zona Norte do Rio. Segundo Luccas Xaxará, diretor do grupo Batikum Afro, que realiza oficinas e apresentações de música afro-brasileira na região, Bahia era figura frequente nos encontros: Recomeço: Conheça as histórias de Marcelo e Joana, para quem a vida na rua ficou no passado — Ele cantava, participava e estava sempre com a gente. Tocávamos percussão baiana, e ele lembrava muito da sua terra, de Salvador. Um dia apareceu do nada e começou a interagir. Criamos uma relação. Todo ensaio ele aparecia — contou Luccas. Mesmo após sofrer um AVC, que limitou os movimentos de um dos braços, Bahia continuava a frequentar os encontros musicais e cantava com o grupo. — Chegava, começava a cantar e animava todo mundo — relembrou o diretor. A terceira vítima do ataque foi Jaílton, único sobrevivente, que foi socorrido pelos bombeiros em estado grave e levado para o HEGV. Cedae x concessionárias: dados de esgoto são contestados por mais duas empresas; compensações pedidas já somam R$ 2,7 bilhões Cápsulas de fuzil e pistola foram encontradas No local do crime, a perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) encontrou cápsulas de pistola e de fuzil, o que indica o uso de armamento pesado no ataque. A investigação ainda não determinou a motivação do crime. O viaduto onde as vítimas estavam fica na divisa entre as comunidades Rio D’Ouro e Malvina, área de atuação do Terceiro Comando Puro (TCP), o que levanta a possibilidade de relação com disputas territoriais, mas nenhuma linha é descartada até o momento. Durante a manhã, agentes da Secretaria Municipal de Assistência Social estiveram no local para prestar apoio às pessoas em situação de rua que ainda permaneciam sob o viaduto. Colchões, cobertores, sofás e roupas estavam espalhados no local do ataque. Moradores da região afirmam que o crime causou espanto. Uma mulher, que preferiu não se identificar, relatou que os homens que viviam ali eram conhecidos e não apresentavam risco à vizinhança. — Se fosse o contrário, não estaríamos aqui falando isso. Eles ficavam na deles, até protegiam quem passava por aqui à noite — disse. A investigação do caso está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios da Capital. A Polícia Civil tenta identificar os autores do ataque e o veículo utilizado. Initial plugin text

Amanda Klein troca RedeTV! por canal de notícias do SBT

Amanda Klein troca RedeTV! por canal de notícias do SBT

Amanda Klein deixou a RedeTV! nesta quinta-feira (16) e acertou sua ida para o SBT News, novo canal de notícias que será lançado pelo SBT em dezembro. No novo projeto, ela atuará como apresentadora de telejornal e analista de política. Ela encerrou sua segunda passagem pela RedeTV!, onde estava desde 2011 e foi âncora do... The post Amanda Klein troca RedeTV! por canal de notícias do SBT appeared first on O Antagonista .

Humorista Carol Delgado é processada por comediante Nil Agra após publicações nas redes sociais

Humorista Carol Delgado é processada por comediante Nil Agra após publicações nas redes sociais

Humoristas Nil Agra e Carol Delgado travam batalha judicial após piadas Divulgação A comediante Carol Delgado está sendo processada pelo também humorista Nil Agra após fazer publicações em suas redes sociais em que chama o colega de "corno" e "patético", entre outros adjetivos. O caso foi repercutido por ambos em seus perfis nesta quinta-feira (16), após o processo ter sido tornado público pela humorista gaúcha. No processo, ao que o g1 teve acesso, Agra pede indenização de R$ 150 mil por danos morais e solicita que as publicações referentes a ele sejam apagadas dos perfis de Carol. Entenda mais abaixo. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Justiça negou um pedido de tutela antecipada feito por Agra para que fossem apagadas as postagens. "Aparentemente os comentários se deram por terceiros em postagens da ré, sem aparente nexo causal entre conduta da requerida e o dano alegado", diz o juiz. A decisão destaca que os dois são figuras públicas e utilizam as redes sociais como ferramenta de divulgação e atividade econômica e, por isso, não seria possível aplicar a eles o mesmo padrão de proteção que se daria a usuários comuns com perfis privados. Isso não impede que, ao final do processo, o pedido seja atendido. Ainda não há qualquer decisão referente ao pedido de indenização. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Entenda De acordo com o processo movido por Nil, Carol "publicou, em suas redes sociais de amplo alcance, diversos vídeos contendo ofensas graves, xingamentos, imputações desonrosas e conteúdo depreciativo e humilhante". O texto ainda diz que as publicações foram "proferidas em tom agressivo, com linguagem vulgar, sarcasmo e nítida intenção de ridicularizar o autor publicamente, caracterizando verdadeiro linchamento virtual". Ao g1, Carol Delgado afirma que as publicações anexadas ao processo "são memes e vídeos da internet, que são expressões humorísticas" e que as mensagens que o possível linchamento virtual que o comediante recebeu não foram estimuladas por ela: "Nenhuma das ameaças que ele recebeu tem ligação comigo, eu não pedi para ninguém falar nada", afirma. Em suas redes sociais, Agra publicou um vídeo, sem citar Carol, dizendo que o processo não foi motivado por piadas: "Eu não processei ninguém por piada, não tem piada nenhuma no processo. Só peço honestidade da pessoa que está falando para vocês, o processo não é com piada, se tiver piada para fazer comigo, pode dá-lhe", diz. Posteriormente, o humorista também publicou uma nota oficial, em que afirma que o processo foi motivado por "ataques pessoais em redes sociais sem justificativa, roteiro e plateia, configurando a completa inexistência de ferramentas de humor no discurso, caracterizando-o como ofensa direta e clara e não arte, ou sequer humor" e "reafirma pleno respeito à arte do humor e à liberdade de expressão, valores fundamentais de um Estado Democrático de Direito". VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Humorista Carol Delgado é processada por comediante Nil Agra após publicações nas redes sociais

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Humoristas Nil Agra e Carol Delgado travam batalha judicial após piadas Divulgação A comediante Carol Delgado está sendo processada pelo também humorista Nil Agra após fazer publicações em suas redes sociais em que chama o colega de "corno" e "patético", entre outros adjetivos. O caso foi repercutido por ambos em seus perfis nesta quinta-feira (16), após o processo ter sido tornado público pela humorista gaúcha. No processo, ao que o g1 teve acesso, Agra pede indenização de R$ 150 mil por danos morais e solicita que as publicações referentes a ele sejam apagadas dos perfis de Carol. Entenda mais abaixo. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp A Justiça negou um pedido de tutela antecipada feito por Agra para que fossem apagadas as postagens. "Aparentemente os comentários se deram por terceiros em postagens da ré, sem aparente nexo causal entre conduta da requerida e o dano alegado", diz o juiz. A decisão destaca que os dois são figuras públicas e utilizam as redes sociais como ferramenta de divulgação e atividade econômica e, por isso, não seria possível aplicar a eles o mesmo padrão de proteção que se daria a usuários comuns com perfis privados. Isso não impede que, ao final do processo, o pedido seja atendido. Ainda não há qualquer decisão referente ao pedido de indenização. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Entenda De acordo com o processo movido por Nil, Carol "publicou, em suas redes sociais de amplo alcance, diversos vídeos contendo ofensas graves, xingamentos, imputações desonrosas e conteúdo depreciativo e humilhante". O texto ainda diz que as publicações foram "proferidas em tom agressivo, com linguagem vulgar, sarcasmo e nítida intenção de ridicularizar o autor publicamente, caracterizando verdadeiro linchamento virtual". Ao g1, Carol Delgado afirma que as publicações anexadas ao processo "são memes e vídeos da internet, que são expressões humorísticas" e que as mensagens que o possível linchamento virtual que o comediante recebeu não foram estimuladas por ela: "Nenhuma das ameaças que ele recebeu tem ligação comigo, eu não pedi para ninguém falar nada", afirma. Em suas redes sociais, Agra publicou um vídeo, sem citar Carol, dizendo que o processo não foi motivado por piadas: "Eu não processei ninguém por piada, não tem piada nenhuma no processo. Só peço honestidade da pessoa que está falando para vocês, o processo não é com piada, se tiver piada para fazer comigo, pode dá-lhe", diz. Posteriormente, o humorista também publicou uma nota oficial, em que afirma que o processo foi motivado por "ataques pessoais em redes sociais sem justificativa, roteiro e plateia, configurando a completa inexistência de ferramentas de humor no discurso, caracterizando-o como ofensa direta e clara e não arte, ou sequer humor" e "reafirma pleno respeito à arte do humor e à liberdade de expressão, valores fundamentais de um Estado Democrático de Direito". VÍDEOS: Tudo sobre o RS