Veja quem são os tripulantes da lancha que desapareceu no mar no litoral de SP

Veja quem são os tripulantes da lancha que desapareceu no mar no litoral de SP

Desaparecidos foram identificados como Lucídio Francisco Dias (à esq.), Bruno Silva Dias (ao centro) e Maria Aparecida da Silva Dias (à dir.) Reprodução/Redes sociais Uma família de Guarujá, no litoral de São Paulo, está a bordo da lancha que desapareceu no mar na região de Itanhaém, no litoral de São Paulo. Os desaparecidos foram identificados como o veterinário Bruno Silva Dias e os pais dele Lucídio Francisco Dias e Maria Aparecida da Silva Dias. O Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) informou que o Cobom Marítimo foi acionado no sábado (23) para o naufrágio de uma embarcação com três tripulantes, ocorrido a aproximadamente 25 quilômetros da costa de Itanhaém, nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras. A Marinha do Brasil realiza buscas pela família com uma lancha e o navio-patrulha Guajará. A operação também conta com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), com a aeronave SC-105 Amazonas e o helicóptero H-36 Caracal. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Quem são os desaparecidos? Segundo apurado pelo g1, Bruno e os pais viviam em Matão, no interior de São Paulo, mas se mudaram para Guarujá. O veterinário veio para a cidade, há aproximadamente três anos. Os pais dele, Lucílio e Maria Aparecida, resolveram morar no litoral paulista há cerca de um ano. O g1 ainda apurou que Bruno é casado e tem um filho de 11 anos. Com a esposa, ele é proprietário de uma clínica veterinária inaugurada em agosto do ano passado no bairro Pitangueiras, em Guarujá. Segundo apuração da reportagem, Lucílio é conhecido como Seu Dias. Ele atuava com consertos de equipamentos, como ar-condicionado e micro-ondas, durante o dia, mas no período noturno, trabalhava como auxiliar de veterinário na clínica do filho, que funciona 24h. Conhecida como Dona Cida, Maria Aparecida está em processo de aposentadoria e ajuda nos cuidados com o neto, de 11 anos. Veterinário Bruno Silva Dias (à esq.) é procurado por equipes da Marinha do Brasil após desaparecer no mar Redes sociais e Divulgação/CPSP O g1 tentou contato com os familiares dos desaparecidos, mas não conseguiu retorno até a publicação desta reportagem. Entenda o caso Marinha realiza buscas por lancha desaparecida com três pessoas no litoral de SP O Cobom Marítimo foi acionado, no sábado (23), para o naufrágio de uma embarcação com três tripulantes, ocorrido a aproximadamente 25 quilômetros da costa de Itanhaém, nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras. Segundo o GBMar, a solicitação foi feita pelo proprietário de uma marina, que disse ter recebido o pedido de socorro de um dos tripulantes e perdido o contato com ele. "A embarcação em questão é uma lancha de 21 pés, equipada com motor Yamaha de 60HP, cuja última localização registrada foi nas coordenadas 24º20'19,8''S / 46º36'19,02''W", afirmou a corporação. Depois que recebeu a ocorrência, o GBMar comunicou a Marinha do Brasil, por conta do mau tempo e baixa visibilidade. A Marinha e a Força Aérea Brasileira (FAB) realizam os trabalhos de buscas. Segundo a Capitania dos Portos, o trio estava em uma lancha de nome “Jany”, que pode ter naufragado. No entanto, não há confirmação do que teria ocorrido com a embarcação, pois não foi encontrada nenhuma evidência, como destroços ou alguma outra prova, que comprove uma situação de naufrágio. Lancha desapareceu após enviar pedido de socorro no mar na região de Itanhaém Arte g1 VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

Saiba como conversar com crianças e adolescentes e prevenir assédios

Saiba como conversar com crianças e adolescentes e prevenir assédios

Segundo dados da última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2024 registrou o maior número de estupros e estupros de vulnerável da história. Do total de vítimas, 61,3% eram crianças de até 13 anos — 51.677 meninas e meninos. Os dados revelam uma realidade brutal: 23,4% dos casos de estupro de vulnerável tiveram como vítimas crianças de 5 a 9 anos, enquanto 13,1% eram de 0 a 4 anos. O Profissão Repórter conversou com Eva Dengler, gerente de Programas e Relações Empresariais da Childhood Brasil, para entender quais são os pontos-chave na prevenção desses crimes. Dengler reforça que informação é a principal ferramenta de prevenção. O silêncio aumenta o sofrimento das vítimas e dificulta o enfrentamento efetivo. Por isso, conversar abertamente faz toda a diferença. Cuidados na primeira infância Os primeiros cuidados devem acontecer ainda na primeira infância, quando as crianças têm de 0 a 6 anos de idade. “Temos defendido a criação de uma cultura de autoproteção, para que os pais e professores comecem a conversar com as crianças desde cedo sobre os cuidados com seu próprio corpo”, diz Eva. No Globoplay, a Childhood Brasil disponibiliza uma série animada que alerta educadores, crianças, adolescentes e famílias sobre o conhecimento do próprio corpo e a importância do respeito ao direito à sexualidade. Crianças a partir de 8 anos de idade Nesta faixa etária, pais, educadores e cuidadores já devem iniciar conversas sobre relacionamentos e exposição de fotos e vídeos nas redes sociais. Para Eva, “falar sobre sexualidade não é incentivar o ato sexual”. Ela explica que muitas crianças e adolescentes ainda não conseguem ter clareza quando estão sendo vítimas de uma violência, por isso "é fundamental que eles sejam empoderados desde cedo para reconhecer seus direitos, entender o próprio corpo e denunciar qualquer situação de risco". Também é importante que sejam capazes de reconhecer adultos de confiança. "Pode ser alguém da família ou até uma professora na escola, mas é importante que a criança encontre um adulto que a acolha, escute sem julgamentos e leve a denúncia para frente", diz Eva. Adolescência Se o diálogo for construído desde cedo, na adolescência os jovens já serão capazes de praticar a autoproteção. Para esta faixa etária, Eva explica que o uso intenso das redes sociais traz oportunidades de aprendizado e conexão, mas também riscos de exposição excessiva e de bullying virtual. Falar sobre esses temas é essencial para que os adolescentes entendam seus direitos, aprendam a proteger sua privacidade e desenvolvam responsabilidade no ambiente digital. Essa conversa ajuda não apenas a evitar que sejam vítimas de violência online, mas também a prevenir que se tornem autores de práticas que podem causar sofrimento a outros. Denuncie Se você estiver sendo vítima de abuso ou souber de alguém nessa situação, é fundamental denunciar. Em caso de suspeita, a orientação é ligar para o Disque 100, canal nacional de proteção de direitos humanos. Já quando há certeza do abuso, é importante procurar a polícia imediatamente, para garantir a segurança da vítima e a responsabilização do agressor. Em todas as situações, crianças e adolescentes receberão o devido encaminhamento pelo Conselho Tutelar, mas o passo mais importante é agir rápido, pois cada minuto pode fazer diferença para proteger quem está em risco. Projeto Arcanjos, do Ministério Público do RN, combate crimes contra crianças e adolescentes realizados pela internet Alexandre Lago

Lula critica atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA e defende cassação

Lula critica atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA e defende cassação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (26) que o Congresso Nacional comece a discutir a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Ele pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar em março e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. Desde então, tem atuado junto às autoridades norte-americanas para a aplicação de sanções ao Brasil. Para Lula, o comportamento do deputado é, “possivelmente, uma das maiores traições que uma pátria sofre de filhos seus”. “Não existe nada que possa ser mais grave do que uma família inteira ter um filho custeado pela família, um cidadão que já deveria ter sido expulso da Câmara dos Deputados, insuflando com mentiras e com hipocrisias, um outro Estado contra o Estado nacional do Brasil”, disse. “Nós vamos ter que fazer disso uma frente de batalha no campo da política, não é no campo do governo, para que a gente possa fazer com que esse país seja respeitado”, acrescentou Lula ao abrir a segunda reunião ministerial de 2025. Na semana passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro e Eduardo foram indiciados pela Polícia Federal pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A decisão foi tomada após a PF concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. As sobretaxas impostas ao Brasil fazem parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas de parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas. No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%. Porém, em 6 de agosto, Trump aplicou uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo ele, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022. Com informações da Agência Brasil

Conselho de Ética da Alesp arquiva pedido de cassação contra deputado Lucas Bove, acusado de agressão contra ex-esposa

Conselho de Ética da Alesp arquiva pedido de cassação contra deputado Lucas Bove, acusado de agressão contra ex-esposa

Influenciadora acusa deputado Lucas Bove por violência doméstica; Justiça de SP concede medida protetiva Reprodução O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) decidiu desta terça-feira (26) arquivar a denúncia contra o deputado estadual Lucas Bove (PL), acusado de quebra de decoro parlamentar por supostamente ter agredido a ex-esposa, a influenciadora Cintia Chagas. Chagas é uma influenciadora com mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais e, no ano passado, prestou queixa contra o deputado e relatou uma série de abusos físicos e psicológicos durante o relacionamento de mais de dois anos que teve com o político. Ele nega as agressões (veja mais abaixo). A denúncia de violência doméstica chegou à Alesp depois que a deputada Mônica Seixas (PSOL) protocolou um pedido contra Bove, pedindo a cassação do parlamentar. Após análise do Conselho feita na reunião na manhã desta terça-feira (26), os deputados estaduais que formam o colegiado decidiram arquivar a representação por 6 votos contra 1. A única parlamentar que foi a favor da cassação foi Ediane Maria, também do PSOL. Ediane foi a única deputada mulher e de oposição presente na sessão que decidiu pelo arquivamento da representação. Votaram contra o prosseguimento da denúncia na Alesp os seguintes deputados: Oseias de Madureira (PSD) Carlos Cezar (PL) Dirceu Dalben (Cidadania) Eduardo Nóbrega (Podemos) Rafael Saraiva (União Brasil) Delegado Olim (PP) A denúncia da ex Em depoimento à Polícia Civil no início de setembro, Cíntia afirmou que o controle excessivo do acusado sobre sua vida começou já no início do relacionamento. Ela contou que sua vida profissional foi prejudicada pelo ciúme de Lucas, que exigia sua localização constantemente, pedia provas, como fotos e notas fiscais, e realizava chamadas de vídeo para verificar onde ela estava. Além da suposta violência psicológica, Cíntia relatou episódios de violência física. Ela disse que o deputado desenvolveu o hábito de apertar partes de seu corpo a ponto de deixá-la com lesões. Em um dos episódios narrados pela influenciadora, Lucas Bove teria arremessado uma faca em sua direção, sendo que o objeto teria atingido o chão antes de acertar sua perna, de modo a provocar uma lesão. Cíntia também mencionou um incidente durante um casamento no interior de São Paulo, ocasião em que Lucas teria forçado a mulher a tirar fotos com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e, posteriormente, teria expulsado Cíntia da festa de forma agressiva. Cíntia Chagas e Lucas Bove (PL) no dia do casamento na Itália. Reprodução/Redes Sociais A mulher contou, ainda, que, em diversas ocasiões, Lucas a humilhava chamando de "burra" e sugerindo que ela só tinha sucesso por ser "uma mulher bonita que fala bem". A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a 3ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou inquérito policial e solicitou medida protetiva após queixa de Cíntia. "O caso foi registrado como violência doméstica, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição. As investigações prosseguem sob sigilo judicial", completou a pasta. A advogada Gabriela Manssur, que representa a influenciadora, definiu a decisão de Cíntia em denunciar as agressões "como um ato de coragem, de proteção à sua integridade física, psíquica e moral e, acima de tudo, como uma medida de sobrevivência, servindo de exemplo para todas as mulheres que se encontram na mesma situação". Além disso, a especialista em direitos das mulheres disse que aguarda a conclusão do inquérito e o entendimento do Ministério Público (leia íntegra abaixo). Após a apresentação da denúncia, a Justiça de São Paulo concedeu medidas protetivas em favor de Cíntia. De acordo com a decisão, Lucas está proibido de se aproximar da ofendida e de familiares e de se comunicar com ela, além de não poder frequentar os mesmos lugares que a ex-mulher, sob pena de prisão preventiva. O que diz Lucas Bove Em nota, a defesa de Lucas Bove diz: "Na qualidade de advogados e procuradores do Deputado Lucas Bove, informamos que fomos surpreendidos com a divulgação na mídia e re- des sociais de matérias sobre o seu relacionamento com sua ex-esposa, de cunho sensacionalista e conteúdo ofensivo, em desrespeito ao sigilo que envolve o processo, numa atitude que visa única e exclusivamente tentar macular a honra e dignidade de nosso constituído, homem público, de caráter elogiável e da mais ilibada reputação. A defesa constituída, por ora, em respeito às regras processuais e à Justiça, se limita a afirmar a mais absoluta inocência do Sr. Lucas Bove, que brevemente será devidamente comprovada nos autos, foro apropriado para tratar das aleivosias lhe assacadas, contra as quais tomará as oportunas medidas cabíveis para responsabilizar seus detratores pelos danos causados, em todas as esferas". Defesa de Cíntia Chagas Em nota, a advogada Gabriela Manssur afirmou o seguinte: “Lamento o vazamento dos processos judiciais de violência doméstica sobre o relacionamento de Cintia Chagas e Lucas Bove. O segredo de justiça tem por objetivo proteger exatamente a privacidade da mulher em situação de violência, caso ela opte por não expor publicamente os fatos, como foi a escolha de Cintia. Ocorre que, com o divórcio repentino, por ela ser pessoa pública, ele ser Deputado Estadual, além da curiosidade das pessoas, a divulgação dos fatos, sem o conhecimento de Cintia, foi inevitável e, por si só, demonstrou que o rompimento do vínculo matrimonial teve uma motivação comprovadamente grave e necessária. Como especialista em direitos das mulheres e advogada de Cintia, reputo sua a decisão em comunicar os fatos às autoridades competentes, como uma ato de coragem, de proteção à sua integridade física, psíquica e moral e, acima de tudo, como uma medida de sobrevivência, servindo de exemplo para todas as mulheres que se encontram na mesma situação, a fim de evitar que um ciclo de violência doméstica evolua para casos mais graves. É como ocorreu no filme “É assim que acaba“: Cintia escolheu a si própria, evitando maiores prejuízos à sua vida e também à sua carreira construída com muito esforço e dedicação, mérito somente dela e que lhe garante a sua independência financeira. Vamos aguardar a conclusão do inquérito policial e entendimento do Ministério Público sobre os fatos. O processo segue em segredo de justiça”. Vídeo gravado nas redes sociais Em 11 de outubro de 2024, Lucas Bove publicou um vídeo nas suas redes sociais para se manifestar em relação à acusação da ex-mulher Cíntia Chagas sobre violência doméstica. No vídeo, ele diz que não pode comentar sobre o caso por uma decisão judicial e que "a verdade será restabelecida". "Na verdade, eu não vou me manifestar porque não posso me manifestar por uma decisão judicial, um processo que corre em segredo de justiça. Eu estou proibido de falar qualquer coisa sobre isso, citar nomes. Estou de mãos atadas, de boca amordaçada. Mas tenho certeza que no momento certo a verdade será restabelecida e, enfim, só vim dizer a vocês que a minha agenda vai continuar, o meu compromisso com o meu trabalho vai continuar. Vou continuar trabalhando por pior que esteja me sentindo", afirmou. Deputado Lucas Bove se manifesta nas redes sociais sobre acusação de violência doméstica Reprodução/Instagram Contudo, na legenda do vídeo, o deputado negou que tenha cometido qualquer agressão e ressaltou novamente que a Justiça prevalecerá. "Hoje meu coração está ferido, jamais esperava isso de quem tanto amei e cuidei. Para começar: Eu jamais encostaria a mão para agredir uma mulher. Em nome do engajamento, ignoram a cronologia dos fatos, selecionam maldosamente trechos descontextualizados e inúmeras outras inconsistências que, para quem estava dentro da situação, são claras". "Já vimos diversas condenações nos tribunais da internet serem revertidas depois, mas as consequências na vida das pessoas muitas das vezes são irreversíveis. Sigo trabalhando, agradecendo as mensagens de apoio e suportando as mais pesadas críticas que venho recebendo na certeza de que, no final, a Justiça será feita e o bem e a verdade prevalecerão", escreveu. Em nota, a defesa do deputado disse que "se limita a afirmar a mais absoluta inocência do Sr. Lucas Bove, que brevemente será devidamente comprovada nos autos".

Após eliminatórias Brasil fará amistosos contra Japão e Coreia do Sul

Após eliminatórias Brasil fará amistosos contra Japão e Coreia do Sul

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira (26) os dois primeiros amistosos da seleção masculina como parte da preparação para a Copa do Mundo do ano que vem. O Brasil enfrentará a Coreia do Sul no dia 10 de outubro, às 8h (horário de Brasília), em Seul, e quatro dias depois terá o Japão como adversário, às 7h30, em Tóquio. Além das equipes asiáticas, estão previstos outros amistosos da amarelinha contra seleções africanas em novembro, e contra europeias de nível A em março e junho de 2026. Notícias relacionadas: Ancelotti investe em novos jogadores em convocação para Eliminatórias . João Fonseca vence estreia contra sérvio e vai à 2ª rodada do US Open. Yaras jogam no Mundial de Rugby pela primeira vez na história. “O Brasil já enfrentou Japão e Coreia em outros Mundiais, e é um futebol diferente, com uma escola diferente, jogadores que correm o tempo todo e uma marcação que é quase uma perseguição por todo o campo. É muito importante para os nossos atletas enfrentar essas adversidades antes da Copa e já estarmos preparados para o que pode vir em 2026”, disse Rodrigo Caetano, coordenador executivo das seleções masculinas na CBF. Temos amistosos vindo por aí! Em outubro, a Seleção Brasileira entra em campo para dois grandes amistosos na Ásia: Coreia do Sul ? Brasil Japão ? Brasil Do outro lado do mundo, mas com a mesma energia de sempre: jogar bonito e emocionar o nosso país pic.twitter.com/eqJJ8y1dhZ — brasil (@CBF_Futebol) August 26, 2025 A última partida entre Brasil e Japão também foi um amistoso, em julho de 2022, com vitória da Amarelinha por 1 a 0. Em dezembro do mesmo ano, a seleção goleou a Coreia do Sul (4 a 1) nas oitavas de final da Copa do Mundo no Catar. >> Siga o perfil da Agência Brasil no Facebook Últimos jogos das Eliminatórias Já classificada para o Mundial, a seleção disputa as duas últimas rodadas das eliminatórias nos dias 4 e 9 de setembro, contra o Chile e a Bolívia respectivamente. A equipe se apresenta na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), na próxima segunda-feira (1º de setembro).  No dia 4 o Brasil encara o Chile, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, e quatro dias depois encara a Bolívia, às 20h30, El Alto.

Brasil fornece 80% de toda a soja comprada pela China em julho

Brasil fornece 80% de toda a soja comprada pela China em julho

Embora a China seja o maior consumidor internacional de soja, a produção local é baixa. O jeito é sustentar a demanda com importações, e o Brasil é o esteio do gigante asiático nesse mercado. + Conheça O Brasil que funciona — onde a política não consegue atrapalhar quem produz Anualmente, mais da metade de todo o consumo chinês provém das fazendas brasileiras. A depender do período, essa proporção dá um salto. Aconteceu, por exemplo, em julho de 2025, quando chegou a 80% de toda a importação chinesa do grão ao longo do mês. Foi a troca de uma montanha de alimentos por outra de dólares. Os importadores da China pagaram cerca de US$ 4 bilhões por 9,6 milhões de toneladas de soja do Brasil. Por que a China compra soja do Brasil? Em 2025, os chineses devem consumir quase 130 milhões de toneladas de soja. Mas os fazendeiros do país conseguem produzir apenas 20 milhões de toneladas. Todo o restante vem do mercado externo — e, aí, os brasileiros se destacam. Não há nação em todo o planeta com safra tão grande ou excedente de colheita tão extenso quanto o Brasil. De cada dez quilos produzidos em todo o mundo, quatro são colhidos nas fazendas brasileiras. Ao mesmo tempo, o país responde por apenas 14% do consumo mundial. Ou seja: a maior parte da colheita vai para o mercado externo. O principal destino? Justamente a China. Ao longo de 2024, por exemplo, as fazendas brasileiras produziram 160 milhões de toneladas do grão. Por volta de 100 milhões foram para o mercado externo, sendo 75 milhões diretamente para os chineses. Muito além do molho shoyu e do óleo de cozinha, o grão é vital para a economia chinesa. A partir dele, faz-se uma variedade de produtos. Entre eles, um é fundamental para manter as maiores fontes de proteína animal do país: os rebanhos suínos e de aves. Do grão à grife Com o grão brasileiro, os chineses produzem ração animal e garantem alimentos para o rebanho gerar matérias-primas. É um ciclo de negócios completo. As jaquetas chinesas, um baita negócio para Shopee e afins, dependem das plantações brasileiras para existir. O Brasil fornece a soja, e a China a utiliza para nutrir aves, suínos, vacas e touros. Os animais geram tanto alimentos — como leite, ovos e carnes para sustentar os trabalhadores — quanto matérias-primas, como o couro para abastecer as linhas de produção e fabricar roupas e calçados exportados para todo o mundo, inclusive para o mercado brasileiro. Algumas peças até voltam para a fazenda como casacos, bolsas, chapéus e botas. O post Brasil fornece 80% de toda a soja comprada pela China em julho apareceu primeiro em Revista Oeste .