Câmara aprova projeto de lei que proíbe instalação de sombreiros sem solicitação de banhistas na praia do Porto da Barra

Câmara aprova projeto de lei que proíbe instalação de sombreiros sem solicitação de banhistas na praia do Porto da Barra

Vereadores autorizam desafetação de imóveis em Salvador A Câmara Municipal de Salvador aprovou, na quarta-feira (15), o Projeto de Lei (PL) 21/25, que proíbe a instalação de kits com sombreiro, cadeiras e mesas, sem solicitação de banhistas, na praia do Porto da Barra, em Salvador. O texto leva em conta a faixa de areia entre o Monumento ao Marco de Fundação da Cidade de Salvador e o Farol da Barra. O descumprimento das regras pode levar a advertência, multa, apreensão dos equipamentos e suspensão da permissão ou concessão. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Praia do Porto da Barra, em Salvador TV Bahia O projeto diz ainda que, na hipótese dos kits serem instalados em desacordo com a regra, sem solicitação prévia dos usuários, seu uso será considerado gratuito. Ou seja, o banhista poderá usar sem pagar qualquer valor, como taxas de consumação. Com a aprovação na Câmara, o PL segue para sanção do prefeito Bruno Reis (União). Vale destacar que o assunto virou polêmica em janeiro deste ano, quando a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), definiu regras parecidas para a praia. Faixa de areia da praia do Porto da Barra amanhece sem sombreiros e cadeiras após protesto de ambulantes Alan Oliveira/g1 Na ocasião, banhistas reclamavam da falta de espaço na faixa de areia, e, por isso, foi estipulado que a montagem do equipamento só deveria ser feita por demanda do cliente. A decisão gerou inúmeros protestos de barraqueiros, que apontavam prejuízos com as regras. Eles chegaram a fazer protestos, deixando de atuar na praia, mas a população aprovou a medida. (Assista abaixo) Depois de algumas polêmicas, os trabalhadores voltaram a atuar na Praia do Porto da Barra. Atualmente, segue determinada a colocação de kits de acordo com demanda, sendo limitada a 10 mesas e 30 cadeiras. Porto da Barra passa o dia sem cadeiras e sombreiros LEIA MAIS: Ambulantes protestam contra novas regras e não montam cadeiras e sombreiros na praia do Porto da Barra, em Salvador Protesto de ambulantes no Porto da Barra não surte efeito desejado e agrada banhistas em Salvador VÍDEO: homem se pendura e provoca queda em 'efeito cascata' de estrutura de proteção da orla de Salvador Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Reféns foram torturados e sofreram abusos no cativeiro do Hamas

Reféns foram torturados e sofreram abusos no cativeiro do Hamas

Relatório das Forças de Defesa de Israel (FDI) descreveu, dias depois da chegada dos 20 últimos reféns vivos, na segunda-feira 13, os maus-tratos a que eles foram submetidos no cativeiro do grupo terrorista Hamas. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste Um dos casos citados foi o de Alon Ohel. Ele se preparava para entrar, naquele mês de outubro de 2023, na renomada Escola de Música de Rimon. Aos 22 anos, já era considerado um talentoso pianista. Sua especialidade maior é o jazz , mas, também com formação clássica, sempre adorou tocar Claire de Lune , de Claude Debussy. A canção resgata o lado mais nobre da vida, numa melodia que descreve a luz do luar ondulante e contemplativa. Sua vida, porém, estava prestes a entrar em uma pausa. Houve o sequestro do Hamas, que invadiu o Festival Nova, em que ele estava. Arrastado até a caminhonete que o levou a Gaza, passou dois anos em um túnel. Bem longe da luz da lua. Só foi liberado na última segunda-feira. Junto com outros 19 reféns. Soube da libertação praticamente no dia. Até poucas horas antes de rever sua família, os relatos revelam que o que ele mais escutou foram gritos, ameaças, em um cenário de tortura e negligência. No cativeiro, Alon foi acorrentado. Alguns sequestrados disseram que ele estava com estilhaços no olho. A ferida não foi tratada adequadamente. Sua condição física foi se deteriorando. Era alimentado de forma escassa. A água que bebia, em grande parte, não era potável. Sofria humilhações, com ofensas, e presenciava o sofrimento de outros reféns. Assim como outros presenciavam o seu. Os soldados das FDI , Matan Angrest e Nimrod Cohen, também foram feridos no sequestro. Depois, passaram por severos abusos físicos. Cohen, no início do cativeiro, ficou junto com os irmãos Horn (Yair e Eitan), Sagui Dekel-Chen e David Cunio. Os terroristas chegaram a permitir que, em alguns momentos, eles assistissem às Olimpíadas. Mas o terror não diminuía. Os extremistas inventaram, para Cohen, que o pai dele havia “atacado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu” nos Estados Unidos. Já Angrest, de 23 anos, estava na base de Nahal Oz quando seu tanque foi atingido. Ferido e agredido, passou meses em jaulas, submetido a choques elétricos, queimaduras e fraturas, além de paralisia parcial de uma mão. Cada dia de cativeiro era uma batalha pela própria sobrevivência, com tortura física e psicológica, privação de alimentos e isolamento. Segundo o Canal 13, muitos deles ficaram constantemente acorrentados. A maioria foi mantida em túneis sem luz natural, vários permaneceram descalços por longos períodos e tiveram dificuldade para voltar a usar sapatos. A perda de peso foi significativa, incluindo em Eitan Horn e Maxim Herkin. O relatório acrescenta que o Hamas interrogou os reféns com dureza, especialmente os soldados. O grupo usou trechos da mídia israelense para causar dano psicológico. “Fazia muito tempo que eu não via o céu”, disse um dos libertados aos oficiais israelenses depois do retorno. Evyatar David, 24 anos, também vivenciou dias aterrorizantes. Filho do meio em sua família de Kfar Saba, irmão de Eli e Ye’ela, estava com seu melhor amigo e outros colegas quando foram capturados. Em vídeos divulgados pelo Hamas, aparecia deitado no chão, mãos amarradas, olhos iluminados por lanternas, assustado. Durante o cativeiro, foi forçado a assistir à libertação de outros reféns apenas para ser devolvido aos túneis e obrigado a cavar sua própria cova. A imagem dele esquelético, com uma pá, ganhou o mundo, em forma de terror psicológico que o Hamas se deu o direito de fazer. O sofrimento físico era acompanhado por humilhações verbais constantes. Seu melhor amigo é Guy Gilboa Dalal. Ambos foram sequestrados juntos e, depois do sofrimento, se encontraram, já libertados. Deram um longo abraço, no centro médico. Reféns torturados Avinatan Or, engenheiro elétrico, 32 anos, viveu momentos de solidão absoluta. Foi pego enquanto tentava fugir ao lado de sua namorada Noa Argamani no início do ataque. O casal foi separado dela. Noa foi libertada em um cessar-fogo anterior e ele, mantido em isolamento completo por 738 dias. Sem contato com outros reféns, sem notícias do mundo exterior, sobreviveu apenas com alimentação mínima e água escassa. Leia mais: "Casal israelense sequestrado pelo Hamas se reencontra depois de 2 anos" Em outro ponto, Elkana Bohbot, 36 anos, também sofria abusos. Produtor do festival, havia permanecido no local ajudando feridos antes de ser capturado. Morador de Jerusalém, pai de Reem, de três anos, enfrentou torturas físicas, fome prolongada e exploração em vídeos de propaganda do Hamas. Em um dos registros, aparece fragilizado, rasgando a camiseta, chorando, tentando respirar depois de longos períodos sem alimento. Em outro, ao lado de Yosef-Haim Ohana, testemunha da mesma barbárie, mostrava o peso do cativeiro na mente e no corpo. O ato de coragem de Rom Braslavski, 22 anos, segurança do festival, que permaneceu no local para salvar vidas, se tornou motivo de punição. Foi submetido a espancamentos, humilhações e restrições intensas de comida e água. Vídeos gravados pelos sequestradores mostravam sua angústia, o olhar perdido, sem saber o que viria no dia seguinte. “Estou à beira da morte”, disse, em um vídeo divulgado no último mês de agosto. Ao Canal 13, Tami Braslavski, mãe de Rom, disse que o filho “foi mantido sozinho” pela Jihad Islâmica Palestina. Foi levado para os túneis apenas “dois dias antes de sua libertação”. “Os sequestradores exigiram que ele se convertesse ao islamismo", afirmou ela. "Ele se recusou. Sofreu abusos, e eu prefiro não entrar em detalhes. Nada realmente me conforta, exceto uma coisa, que ele ficava na janela olhando para o céu.” O post Reféns foram torturados e sofreram abusos no cativeiro do Hamas apareceu primeiro em Revista Oeste .

Crianças de 9 e 10 anos são acusadas de estupro e tentativa de homicídio contra menina de 5 nos EUA

Crianças de 9 e 10 anos são acusadas de estupro e tentativa de homicídio contra menina de 5 nos EUA

Um menino de 9 anos e uma menina de 10 anos, ambos de Ohio, estão enfrentando acusações de estupro e tentativa de homicídio após um ataque a uma menina de 5 anos em um campo de Cleveland, informaram as autoridades nesta quarta-feira (15). Leia também: Uruguai aprova lei que legaliza a eutanásia e se torna pioneiro na América Latina Saiba mais: Em caso raro, cientistas investigam encalhe de 26 orcas na Argentina As crianças foram formalmente acusadas de tentativa de homicídio, quatro acusações de estupro, duas de agressão criminosa, estrangulamento e sequestro, em relação ao ataque ocorrido no mês passado, segundo o Gabinete do Promotor Público do Condado de Cuyahoga. Relato da mãe e estado da vítima Em uma publicação no Facebook neste mês, a mãe da vítima fez um relato comovente sobre os ferimentos sofridos pela filha. Ela contou que, em 13 de setembro, a menina foi encontrada “sem reação, ensanguentada, com o cabelo arrancado do couro cabeludo” e “coberta de hematomas”, entre outros ferimentos graves. “Minha filha não parecia ela mesma”, escreveu a mãe na postagem. O New York Times optou por não divulgar o nome da mulher nem da criança, seguindo sua política de não identificar vítimas de crimes sexuais. Segundo o relato, a menina de 5 anos estava sob os cuidados de um familiar enquanto a mãe passava por um procedimento médico. A criança teria saído de casa e desaparecido por um período até ser encontrada. Quando a mãe retornou, a filha já estava sendo atendida por socorristas. O estado atual da menina não foi divulgado. Investigação e acusações formais Em 7 de outubro, a Divisão de Polícia de Cleveland publicou um comunicado nas redes sociais afirmando estar ciente de postagens sobre o caso e que o episódio estava sendo “investigado ativamente”. O órgão ressaltou que, devido à natureza sensível do caso, não poderia compartilhar mais informações. O departamento confirmou que iniciou as investigações em 13 de setembro, envolvendo “várias crianças menores de 10 anos, tanto como vítimas quanto como suspeitas”. Em nota, a polícia se recusou a comentar detalhes adicionais, alegando risco de comprometer o andamento das apurações e de violar a privacidade dos envolvidos. O Ministério Público do Condado de Cuyahoga anunciou as acusações formais nesta quarta-feira, informando que ainda está reunindo provas e recebendo novos relatos. A porta-voz do órgão, Lexi Bauer, disse que as denúncias foram apresentadas no tribunal juvenil e que as duas crianças acusadas serão indiciadas posteriormente. Em Ohio, apenas suspeitos com 14 anos ou mais podem ter o caso transferido para um tribunal de adultos, explicou Bauer.

Fast food prejudica a memória em apenas quatro dias, aponta estudo

Fast food prejudica a memória em apenas quatro dias, aponta estudo

Quatro dias são suficientes para que o consumo de fast food comece a afetar o cérebro. Um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, concluiu que uma dieta rica em gordura e ultraprocessados, típica do padrão ocidental, prejudica rapidamente as células cerebrais responsáveis pela memória — embora o dano seja reversível. Uruguai aprova lei que legaliza a eutanásia e se torna pioneiro na América Latina O alimento que é uma alternativa ao arroz branco, com mais vitaminas e minerais A pesquisa, publicada na revista científica Neuron, identificou que o excesso de gordura reduz a disponibilidade de glicose no cérebro, afetando diretamente os interneurônios CCK do hipocampo, área responsável pela formação e consolidação das memórias. — Não esperávamos que essas células fossem tão vulneráveis, nem que a alteração ocorresse em tão pouco tempo, afirmou Juan Song, pesquisadora do Centro de Neurociências da universidade. O hipocampo é uma das regiões mais sensíveis do cérebro e também uma das primeiras afetadas em doenças como o Alzheimer. A glicose é sua principal fonte de energia; quando escasseia, a comunicação entre neurônios se deteriora, comprometendo as funções cognitivas. Nos testes, ratos alimentados com comidas gordurosas por apenas quatro dias apresentaram déficits de memória e atividade anormal dos interneurônios CCK. O estudo também identificou o papel da proteína piruvato quinase M2 (PKM2), que regula o uso de glicose pelos neurônios. Quando há desequilíbrio, as células entram em um estado de hiperatividade, interferindo no processamento de informações. Os pesquisadores acreditam que o mecanismo é semelhante em humanos, o que reforça os alertas sobre o impacto de alimentos ultraprocessados e ricos em gordura saturada no aumento do risco de demência e Alzheimer. Boa notícia: cérebro pode se recuperar Ao suspender a dieta gordurosa e restaurar os níveis normais de glicose, a atividade cerebral voltou ao padrão normal. Os ratos recuperaram a função das células piramidais, essenciais à memória de curto prazo, e os déficits cognitivos desapareceram. Curiosamente, o jejum intermitente também se mostrou eficaz: períodos controlados sem alimentação ajudaram a restaurar a atividade normal das células cerebrais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de alimentos ultraprocessados já representa mais da metade das calorias ingeridas em diversos países ocidentais. Além da obesidade e das doenças cardiovasculares, essa dieta pode acelerar o declínio cognitivo — uma tendência que, segundo os cientistas, pode ser revertida com mudanças simples na alimentação.

Lula e Trump: saiba o que Rubio e Vieira discutem hoje nos EUA em prévia do encontro presidencial

Lula e Trump: saiba o que Rubio e Vieira discutem hoje nos EUA em prévia do encontro presidencial

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, vai se reunir nesta quinta-feira, dia 16, à tarde com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Washington. A expectativa de realização do encontro, preparado há uma semana com discrição pelas burocracias de Estado brasileira e americana, foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Departamento de Estado também confirmou a programação e o local. O encontro ocorre às 15h (horário de Brasília), na Casa Branca, uma forma de mostrar que o tema está sendo conduzido pela presidência americana. Além de chefe da diplomacia, o anfitrião Rubio exerce a função de conselheiro de Segurança Nacional. A proposta é que Rubio e Vieira conversem reservadamente primeiro e, em seguida, realizem um diálogo ampliado com suas respectivas equipes presentes. A reunião vai discutir encaminhamentos para a maior crise entre Brasil e EUA em dois séculos de relações diplomáticas, com foco especial no tarifaço de Donald Trump sobre exportações brasileiras, sobretudo a sobretaxa de 40%. O encontro em Washington marca a retomada oficial das negociações bilaterais, após a primeira interação entre Lula e o presidente Donald Trump, em 23 de setembro, nos bastidores das Nações Unidas, em Nova York. O encontro de 39 segundos foi precedido de uma série de contatos secretos para aproximá-los, como revelou o Estadão. “Quando eu fui falar com o Trump na ONU eu não o conhecia, mas a gente estava de mal. Ele me ligou, eu falei ‘presidente, eu queria estabelcer uma conversa sem liturgia. Vamos nos tratar como você’. Não pintou química, pintou uma indústria petroquímica. Amanhã (hoje) vamos ter a conversa de negociação”, disse Lula, nesta quarta-feira, dia 15, em evento no Rio, cintando a “excelente química” entre eles, relatada por Trump na Assembleia Geral da ONU. Rubio e Vieira, interlocutores indicados pelos presidentes, fazem uma espécie de prévia da futura reunião presencial entre Lula e Trump, cuja primeira janela para ocorrer é a Cúpula da Asean, bloco econômico do Sudeste Asiático. Ambos foram convidados e preparam a viagem para a Kuala Lumpur, na Malásia, entre 26 e 28 de outubro. O governo brasileiro quer aproveitar o bom momento e a interação pessoal para acelerar a reunião em nível de presidentes. A expectativa é de que haja uma sinalização sobre o encontro na Malásia, organização dos temas sobre os quais os presidentes poderão falar e algum grau de negociação prévia. Se não ocorrer em território malaio, o encontro pode ter lugar nos Estados Unidos ou no Brasil futuramente, como Lula e Trump indicaram em telefonema recente. Uma semana atrás, Vieira e Rubio conversaram ao telefone por 15 minutos para agendar a reunião prévia de negociação. Em um gesto que revela sua origem familiar cubana, Rubio falou com o ministro em espanhol em vez de usar o inglês. O chanceler está acompanhado de embaixadores de confiança da cúpula do Itamaraty e assessores próximos, entre eles Mauricio Lyrio, chamado por Lula de “negociador de todas as causas difíceis”, e Philip Fox-Drummond Gough, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros. Lyrio é atual secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente, mas iniciou as negociações em março e Fox-Drummond deu continuidade. A embaixadora Maria Luiza Viotti também irá à reunião. Na véspera da conversa, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, voltaram a justificar as tarifas recíprocas de 10% e a sobretaxa de 40% no Brasil. Eles disseram que a aplicação da lei visa a “cortar totalmente” o comércio, bem como países, empresas ou pessoas do sistema financeiro dos EUA. “Isso está relacionado a preocupações extremas com o Estado de Direito, censura e direitos humanos no Brasil, onde um juiz brasileiro tomou para si a responsabilidade de ordenar que empresas dos EUA se autocensurem, dando-lhes ordens secretas para gerenciar o fluxo de informações e o Estado de Direito com respeito aos oponentes políticos no Brasil”, afirmou Greer. “Se o presidente pode cortar completamente o comércio, ele certamente pode impor uma tarifa, que é uma medida menos drástica do que uma sanção total.” “E (está relacionado) à detenção ilegal de cidadãos dos EUA que estavam no Brasil”, complemetou Bessent. Comércio no topo da pauta Os ministros devem abordar, sobretudo, aspectos econômicos e comerciais, inclusive parcerias de interesse mútuo, bem como algumas questões políticas e geopolíticas. Na esfera comercial, o governo brasileiro - e o setor privado - possuem um diagnóstico de que, embora permitam um “alívio tarifário”, todos os acordos anteriores fechados pela administração Trump se mostraram “assimétricos”. Um documento obtido pelo Estadão diz que esses acordos revelam “reciprocidade à moda Trump” - e cita os casos das tarifas finais de 19% com a Indonésia e 15% com União Europeia, e zerada para os EUA. Entre os fatores de risco, o governo avalia que os acordos são frágeis (suspensão pode ocorrer a qualquer momento) e superficiais – “permitem ao governo americano cantar vitória mesmo sem detalhes técnicos definidos”. Como elemento novo e atípico para acordos tradicionais de governo a governo, Trump tem celebrado e envolvido anúncios de investimentos privados nos EUA e compromissos de compra de produtos americanos. Riscos envolvidos nas conversas O documento relata que os acordos vêm sendo “negociados ao arrepio de regras da OMC” e repactuam acordos de livre comércio dos EUA. Outro aspecto considerado pela equipe comercial brasileira é que eventuais acertos possam se chocar com regras internas do Mercosul e da OMC, internalizadas pelo País. A depender do desenho da negociação, um eventual acordo para aliviar as tarifas entre os dois países pode requerer no Brasil aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, outro risco político previsto. Os dois cenários se aplicariam se o caminho for um pacote de acordos setoriais para eliminação de tarifas do dois lados, em vez de barganhas pontuais. O Brasil pode ser forçado a fazer barganhas entre setores, envolvendo, por exemplo, concessões em etanol, que hoje não é considerado como especialmente prejudicado pelas medidas americanas. Por isso, deseja envolver o açúcar em eventual contrapartida. China e Brics Outro fator na mesa é que o governo poderá ter que lidar são os chamados temas “não-comerciais”. Os principais deles são a influência geoeconômica da China no País, além da pauta da desdolarização discutida dentro do Brics- que teve incentivo direto de Lula e incomoda Trump. Interlocutores do governo afirmam que o presidente Lula pode buscar uma “acomodação” e desacelerar seu incentivo político à criação de mecanismos alternativos ao dólar, como o País já fez ao tirar o tema do foco no Brics. E ponderar que o papel brasileiro dentro do grupo tem sido buscar um equilíbrio nas pautas sem adotar um viés anti-ocidental. A diplomacia brasileira também está preparada para ressaltar que o efeito do tarifaço é a busca de alternativas de mercado e uma aproximação comercial maior com a China, uma consequência que o Planalto gostaria de evitar para não ampliar uma dependência comercial de Pequim. Por isso, se o assunto surgir, o governo está preparado para enfatizar que Lula não autorizou a adesão por completo à Nova Rota da Seda, iniciativa que é a ponta de lança da projeção geoconômica chinesa, sob liderança de Xi Jinping. Venezuela Integrantes do governo também viram nas conversas anteriores o desejo de abordar assuntos prioritários para a região, o que dá margem a que os governos tratem das crises na Venezuela e no Haiti. Eis uma lista de tópicos apurada pelo Estadão sobre objetivos do País e o que equipe negociadora brasileira preparou nos bastidores para a negociação: Revogar o decreto presidencial com a sobretaxa de 40% sobre exportações brasileiras, com base em na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977 (IEEPA) Suspender a aplicação da Lei Magnitisky ao ministro Alexandre de Moraes e esposa, bem como negócios do casal, como o Instituto Lex Suspender a cassação de vistos a autoridades do Judiciário e do Executivo, entre as quais ministros do STF e de Estado, como Jorge Messias (AGU) Parceria para exploração e processamento no País de minerais críticos (reservas de terras raras) Reduzir ou eliminar tarifas sobre setores específicos Isenção de tarifas sobre o café e a carne, sem que o Brasil coloque concessões na mesa de partida, por entender que aumentam inflação nos EUA Possível acordo sobre taxas aplicadas no etanol americano no Brasil e tentativa de contrapartida ao açúcar brasileiro nos EUA, que funciona com sistema de cotas Alternativas de acordo com barganhas pontuais ou tarifa zero x zero entre setores inteiros Supensão das investigações da Seção 301 contra o Brasil por parte do Escritório do Representante Comercial (USTR) e das medidas na Seção 232 Proposta de regulação e taxação sobre big techs - plataformas americanas são as maiores do mundo e Trump acusa o governo Lula de censura e de prejudicar interesses econômicos do país no meio digital Consultas perante a Organização Mundial do Comércio como método de resolução de contenciosos Operação militar contra o narcotráfico e ameaças de intervenção na Venezuela Nova força de segurança em apoio à missão policial no Haiti

Protesto de motoristas de micro-ônibus interdita faixas da Avenida Juscelino Kubitschek, em SP

Protesto de motoristas de micro-ônibus interdita faixas da Avenida Juscelino Kubitschek, em SP

Protesto de motoristas de micro-ônibus interdita faixa da Avenida Juscelino Kubitschek Um protesto de motoristas de micro-ônibus interdita na manhã desta quinta-feira (16) duas faixas de um trecho da Avenida Juscelino Kubitschek, uma das principais vias do Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo, na altura da Passarela Marcelo Fromer. Os veículos estão estacionados na faixa da direita no sentido Marginal na altura do número 1.726, em frente ao prédio do escritório do Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT). Segundo os manifestantes, há cerca de cem micro-ônibus parados. Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Polícia Militar também estão no local. As três faixas da direita da avenida estão liberadas e com fluxo normal. A manifestação, pacífica, não causa por enquanto grande impacto no trânsito na região. De acordo com os manifestantes, o CMT, formado por 24 empresas de ônibus que operam em 39 municípios da Grande São Paulo, não paga os motoristas há mais de 30 dias, sem uma explicação, o que torna a operação difícil. Diariamente, em torno de 80 mil passageiros utilizam os micro-ônibus. O atraso, segundo os motoristas, tem relação direta com a decisão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de extinguir Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) e passar os contratos da companhia para a responsabilidade da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Os manifestantes afirmam que o CMT quer que eles assinem um novo modelo contrato para receber os valores, mas eles temem que essa renegociação possa representar o fim do trabalho de muitos deles. Os micro-ônibus são da Reserva Técnica Operacional e regulamentados pela Artesp. Essas linhas operam em Santa Isabel, Arujá, Guarulhos, São Paulo - Estação Armênia e outros locais, Cotia, Carapicuiba, Barueri, Itapevi, Osasco, Jandira e Santana de Parnaíba, entre outros. A TV Globo tenta contato com a CMT e a Artesp, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem. Protesto de micro-ônibus interdita faixa da Avenida Juscelino Kubitschek Reprodução/TV Globo Veja também: Veja os vídeos que estão em alta no g1

Justiça americana liberta condenado por agressões antissemitas: “crime de ódio repulsivo”

Justiça americana liberta condenado por agressões antissemitas: “crime de ódio repulsivo”

A Justiça americana libertou um homem condenado por participar de um ataque antissemita em São Francisco após apenas 83 dias de prisão. Juan Diaz-Rivas, 36 anos, recebeu ainda dois anos de liberdade condicional, 80 horas de serviços comunitários e 16 horas de controle de agressividade. Segundo a Promotoria de São Francisco, Diaz-Rivas integrou um grupo... The post Justiça americana liberta condenado por agressões antissemitas: “crime de ódio repulsivo” appeared first on O Antagonista .