Motta aposta em agenda de consenso e aprova pacote de educação e proteção da infância na Câmara

Motta aposta em agenda de consenso e aprova pacote de educação e proteção da infância na Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira um pacote de sete projetos voltados à educação e à proteção da infância. As propostas, todas aprovadas por unanimidade, integram a estratégia do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de avançar em pautas consensuais. Entre as medidas aprovadas está a ampliação do transporte escolar para professores da zona rural — uma antiga reivindicação de redes municipais que enfrentam dificuldades para garantir a presença de docentes em áreas afastadas. Outra iniciativa cria um programa federal de incentivo à docência, com bolsas e mecanismos de valorização da formação pedagógica, voltado a atrair jovens à carreira de professor. O pacote também assegura o piso nacional para professores temporários da rede pública, hoje excluídos da regra — demanda antiga dos sindicatos e considerada um gesto simbólico de reconhecimento à categoria. Na área da proteção infantil, os deputados aprovaram a prioridade para investigações e processos relacionados a crimes contra crianças e adolescentes, em resposta a episódios recentes de violência em escolas. Outra proposta cria o Selo Compromisso com a Primeiríssima Infância, voltado a reconhecer municípios, empresas e instituições que adotem políticas ou iniciativas de estímulo ao desenvolvimento infantil. O conjunto inclui ainda a criação da Estratégia de Desenvolvimento Infantil, uma política nacional que articula União, estados e municípios para garantir atenção integral a crianças de zero a cinco anos. A iniciativa prevê metas conjuntas nas áreas de saúde, educação e assistência social, com foco em reduzir desigualdades regionais e ampliar o acesso a creches e programas de acompanhamento familiar. Nesta quarta-feira, Motta deve manter o foco na área social, com previsão de votação de novas medidas sobre prevenção da violência escolar e a ampliação da meia-entrada para jovens de até 29 anos em situação de vulnerabilidade.

Wall Street fecha sem tendência com tensões comerciais e espera por redução dos juros

Wall Street fecha sem tendência com tensões comerciais e espera por redução dos juros

A Bolsa de Valores de Nova York fechou nesta terça-feira (14) sem direcionamento claro diante do ressurgimento das tensões comerciais entre China e Estados Unidos e da possibilidade de o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, continuar com sua política de flexibilização monetária. O Dow Jones subiu 0,44%, o índice Nasdaq caiu 0,76% e o ampliado S&P 500 recuou 0,16%. "Começamos o dia com uma nota negativa devido à situação comercial entre Estados Unidos e China", explicou à AFP Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities. A China declarou nesta terça-feira que está disposta a lutar "até o fim" no que se refere às tarifas, mas afirmou seguir aberta ao diálogo com os Estados Unidos. O gigante asiático impõe, a partir desta terça, tarifas especiais aos barcos americanos que entram em seus portos, em represália, segundo Pequim, a medidas similares que deveriam entrar em vigor nos Estados Unidos contra embarcações chinesas. Mas, no transcurso da jornada, "as perspectivas de um alívio monetário" por parte do presidente do Fed, Jerome Powell, "favoreceram uma [...] recuperação das ações", indicou José Torres, da corretora Interactive Brokers. Nesta terça-feira, Powell mostrou-se preocupado com a debilidade do mercado de trabalho nos Estados Unidos, a duas semanas de uma reunião na qual se espera uma queda dos juros. Um alívio monetário tende a impulsionar a atividade econômica e os lucros empresariais. Quanto às empresas, os resultados trimestrais dos bancos, que marcam o início da temporada de balanços, "foram muito sólidos", disse Cardillo. O JPMorgan Chase publicou resultados melhores que o esperado no terceiro trimestre, ao se beneficiar de um aumento em seus negócios de gestão de ativos e de banco de investimentos. O Goldman Sachs também superou as expectativas graças à boa dinâmica de suas atividades e às comissões de seu setor de banco de investimentos. Além disso, os bancos Wells Fargo e Citigroup também superaram as expectativas do mercado. © Agence France-Presse

‘Crime da 113 Sul’: depois de 15 anos de prisão, STJ anula condenação de homem por assassinato

‘Crime da 113 Sul’: depois de 15 anos de prisão, STJ anula condenação de homem por assassinato

STJ anula condenação de homem que passou os últimos 15 anos preso O Superior Tribunal de Justiça anulou a condenação de um homem que passou os últimos 15 anos na prisão. Francisco Mairlon foi condenado como executor do assassinato conhecido em Brasília como o “Crime da 113 Sul”. Francisco Mairlon foi preso em 2010 pelo triplo assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela, da esposa Maria Villela e da empregada Francisca da Silva. As vítimas foram mortas a facadas dentro do apartamento na quadra 113 Sul, em Brasília. Mairlon foi condenado juntamente com Leonardo Alves, ex-porteiro do prédio, e Paulo Santana, sobrinho de Leonardo. Em setembro, o Superior Tribunal de Justiça anulou a condenação a 61 anos de prisão de Adriana Villela, filha do casal, que foi apontada pela investigação como mandante do crime. A defesa de Adriana mostrou que partes das provas como depoimentos em vídeo dos executores só foram conhecidos durante o júri. Mairlon completaria 15 anos preso no fim de novembro. Segundo a defesa, a acusação contra Mairlon se baseou somente em depoimentos dele e dos outros dois executores prestados na delegacia. XX A investigação da polícia sustentava que três pessoas executaram o casal e a empregada - que dois subiram no apartamento enquanto o terceiro aguardava embaixo. Mas, em 2024, um dos executores, Paulo Santana, contou outra versão. Em depoimento à ONG Innocence Project, que assumiu a defesa de Mairlon, Paulo disse que o crime foi cometido apenas por ele e pelo tio Leonardo, e que Mairlon só foi envolvido por tortura e pressão da polícia. “Em nenhum momento eu entrei em contato com Francisco Mairlon. Francisco Mairlon não tem nada a ver nisso. Ele é inocente, entendeu? Ele é inocente. Ele foi levado em um processo a pagar por um crime que não cometeu”. Na sessão desta terça-feira (14), foram exibidas cenas do documentário “Crime da 113 Sul”, do Globoplay, produzido pela TV Globo Brasília. O relator do caso e presidente da Sexta Turma do STJ, ministro Sebastião Reis Júnior, foi a favor das justificativas da defesa de Mairlon: “É inadmissível que, em um Estado Democrático de Direito, um acusado seja pronunciado e condenado por um tribunal de juízes leigos apenas com base em elementos de informação da fase extrajudicial, dissonantes da prova produzida em juízo e sob o crivo do contraditório”. A decisão foi unânime. Os ministros trancaram todo o processo contra Mairlon. Com isso, ele deixa de ser réu e está livre da Justiça. Os irmãos acompanharam a sessão. Durante todo o processo na Justiça e a prisão de Mairlon, dois irmãos se tornaram advogados com o objetivo de um dia poder ajudá-lo. “Eu sou irmão do Mairlon e, graças a Deus, a voz de um inocente foi escutada. Eu acreditava e nunca vou deixar de acreditar na inocência do meu irmão. E eu lutei muito para esse dia acontecer”, afirma José Vitor, irmão de Mairlon. Mairlon pode ser solto a qualquer momento. No Globoplay, você pode assistir aos quatro episódios da série “Crime da 113 Sul”, com vídeos exclusivos e depoimentos inéditos. STJ anula condenação de homem que passou os últimos 15 anos preso Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM 113 Sul: STJ anula condenação e manda soltar Francisco Mairlon, preso durante 15 anos como executor do crime 'Crime da 113 Sul' ganha série documental no Globoplay

O jogo de empurra entre Lula e Congresso

O jogo de empurra entre Lula e Congresso

O presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), do Congresso, senador Efraim Filho (União-PB), cobrou que o governo federal busque equilibrar as contas públicas por meio de corte de despesas, e não com aumento de impostos. Segundo o senador, o Executivo parece ter se “esquecido” que equilíbrio fiscal também é promovido... The post O jogo de empurra entre Lula e Congresso appeared first on O Antagonista .

Dia das Crianças: faturamento do comércio cresce 6,8%, aponta pesquisa

Dia das Crianças: faturamento do comércio cresce 6,8%, aponta pesquisa

Entre os dias 1º e 12 de outubro, período que antecede o Dia das Crianças, o faturamento do comércio brasileiro cresceu 6,82% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Os dados são da Getnet, fintech de pagamentos do Grupo Santander, que monitora as vendas tanto físicas quanto digitais. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Suspeito de matar casal no PR é morto em confronto com a PM em Campinas

Suspeito de matar casal no PR é morto em confronto com a PM em Campinas

Suspeito de matar casal em Londrina (PR) é morto a tiros após confronto com a PM em Campinas (SP), nesta terça (14) Polícia Militar/1º Baep Um homem foi morto a tiros após confronto com a Polícia Militar em uma rua do Jardim Itaguaçu 1, em Campinas (SP), na noite desta terça-feira (14). Segundo o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), ele era suspeito de matar um casal a tiros em Londrina (PR). Cassiane Candida Ultramar, de 26 anos, e Luiz Henrique Hidalgo da Silva, de 28, morreram durante uma briga ao lado de um bar na madrugada de 27 de setembro. Os dois foram baleados ao mesmo tempo, não resistiram aos ferimentos e morreram. De acordo com o 1º Baep, a equipe foi averiguar denúncia sobre o paradeiro do procurado pelo crime ocorrido em setembro, e houve confronto na Rua Wilma da Silva Neves de Oliveira. O homem foi atingido e morreu no local. Siga o g1 Campinas no Instagram Durante a ocorrência, policiais militares averiguaram também uma casa vizinha, e apreenderam armas de fogo. O suspeito foi preso. Segundo o Baep, não há indícios de que o preso com as armas teria ligação com o procurado pelos homicídios. O caso foi apresentado no plantão da 2ª Seccional. Vítimas foram identificadas como Luiz Henrique Hidalgo da Silva e Cassiane Candida Ultramar. Cedidas pela família Outra troca de tiros Mais cedo, na Rua da Abolição, também em Campinas, dois homens morreram após troca de tiros com a PM. Segundo a corporação, os suspeitos já tinham passagem criminal. O trecho da via na altura da Vila Santa Odila permanece bloqueado aguardando o trabalho da perícia. Dois suspeitos morrem após troca de tiros com a PM na Rua da Abolição, em Campinas Segundo a PM, o tiroteio começou após uma abordagem ao veículo com os suspeitos durante "patrulhamento preventivo". Ainda segundo a PM, um dos homens que estava no banco do passageiro estava armado e fez menção de atirar. Os PMs atiraram contra os dois suspeitos, que morreram no local. Nenhum policial ficou ferido. Segundo o capitão Fábio Azevedo, havia a suspeita de que os homens no carro tinham participação em um homicídio cometido no final de setembro na Vila Formosa. "Durante a possível abordagem, tentaram abordar os ocupantes do veículo. Esses indivíduos não pararam no primeiro momento. Como a viatura era um pouco mais alta, os policiais identificaram que o indivíduo que estava ao lado do motorista estava armado. Ele fez a menção de mostrar a arma para os policiais, que efetuou o disparo", disse o capitão. O nome dos suspeitos não foi informado. A PM destacou que os dois estavam armados. Troca de tiros contra PM termina com morte de 2 suspeitos na Rua Abolição, em Campinas Reprodução/EPTV VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias da região no g1 Campinas

Trama golpista: PGR pede condenação dos acusados de espionar adversários e espalhar desinformação sobre processo eleitoral

Trama golpista: PGR pede condenação dos acusados de espionar adversários e espalhar desinformação sobre processo eleitoral

Primeira Turma do STF começa julgar mais 7 réus da trama golpista A Primeira Turma do STF - Supremo Tribunal Federal começou a julgar mais sete réus da trama golpista. O núcleo 4 é acusado pela Procuradoria-Geral da República de usar a estrutura do governo para espionar adversários, atacar superiores militares, espalhar informações falsas e desacreditar o processo eleitoral para manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder. São acusados: Ailton Gonçalves Moraes Barros, Ângelo Martins Denicoli, Carlos César Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu. O procurador-geral, Paulo Gonet, reforçou o pedido de condenação dos réus por cinco crimes, entre eles organização criminosa e tentativa de golpe de Estado. Gonet afirmou que o grupo contribuiu para as ações golpistas que levaram ao 8 de janeiro: "Foi por meio da contribuição deste núcleo de acusados que a organização criminosa elaborou e disseminou narrativas falsas contra o processo eleitoral, contra os poderes constitucionais e as autoridades que o representam, dando surgimento e impulso à instabilidade social ensejadora da ruptura institucional. Agiram segundo a percepção de que era necessário agitar a população, levá-la às ruas e à desordem. Era imperioso que convencessem de que essa participação ostensiva e belicosa de cada eleitor era essencial para a reação militar que pretendiam desencadear”. Trama golpista: PGR pede condenação dos acusados de espionar adversários e espalhar desinformação sobre processo eleitoral Jornal Nacional/ Reprodução Na sequência, foi a vez das defesas. Os advogados dos sete réus alegaram falta de provas e pediram a absolvição de todos. Gustavo Zortea falou em defesa do ex-major Ailton Moraes Barros: "O quadro que se tem aqui é o quadro de penumbra probatória. Não há prova suficiente que permita conectar de qualquer modo o réu à atividade golpista que já foi reconhecida por este Supremo Tribunal Federal”. Hassam Souki, que defende Marcelo Bormevet, negou a existência de uma organização criminosa: "Para que haja organização criminosa, é preciso que haja uma estrutura ordenada, uma divisão de tarefas, e na denúncia não existe esse esclarecimento. O que demonstra a existência de uma ação coordenada entre essas pessoas? Nada. Nada. A execução de atos isolados e desconexos não é suficiente para caracterização do crime de organização criminosa”. Depois da apresentação das defesas, o julgamento foi suspenso. Será retomado na semana que vem, com os votos dos cinco ministros da Primeira Turma do Supremo. Eles vão decidir se os réus são inocentes ou culpados. LEIA TAMBÉM Núcleo 4 da trama golpista: PGR pede condenação de réus acusados de liderar desinformação Trama golpista: defesa diz que subtenente não conhecia Bolsonaro e que cumpriu 'ordens legais' Primeira Turma do STF começa a julgar o núcleo 4 da tentativa de golpe; veja passo a passo