Você sabia? Autor de 'Três Graças' lançou livro aos 16 anos, ajudou a fundar o primeiro jornal gay do Brasil e foi preso durante a ditadura

Você sabia? Autor de 'Três Graças' lançou livro aos 16 anos, ajudou a fundar o primeiro jornal gay do Brasil e foi preso durante a ditadura

Autor de grandes sucessos da dramaturgia da TV Globo, Aguinaldo Silva está de volta à emissora depois de seis anos com "Três Graças", novela que estreia nesta segunda-feira (20). Veja também: Protagonista fará grande descoberta no primeiro capítulo de 'Três Graças' E mais: Saiba quando o misterioso personagem de Eduardo Moscovis deve surgir na novela Aos 82 anos, Silva tem muita história para contar dentro e fora da TV: lançou seu primeiro livro aos 16 anos, atuou como jornalista policial e foi preso durante a ditadura militar. A transição para a televisão aconteceu após um convite de Daniel Filho. — Eu estou novelista. O que sou mesmo é jornalista. O que aprendi no jornalismo é o diferencial das minhas novelas — afirmou, em entrevista para o programa Roda Viva, em 2016. A seguir, relembre fatos curiosos e marcantes da carreira do autor. O autor das 21h Roque Santeiro Nelson Di Rago/Globo Silva é o único autor da Globo que só escreveu novelas para o horário das 21h. Antes de "Três Graças", a última empreitada tinha sido "O sétimo guardião" (2018). Ele é o nome por trás de sucessos como "Tieta"(1989), "Fera ferida" (1993), "Duas caras" (2011) e , ainda, da versão original de "Vale tudo", ao lado de Gilberto Braga e Leonor Bassères Vida em Portugal Apesar de manter uma casa no Rio de Janeiro, o autor tem cidadania portuguesa e passa longos períodos em Lisboa. Em suas redes sociais, costuma compartilhar com seus seguidores a rotina de trabalho. Em julho, por exemplo, mostrou um momento à frente do computador escrevendo "Três Graças". Aguinaldo Silva escrevendo "Três Graças" reprodução Amizade de longa data Aguinaldo Silva e Marília Gabriela reprodução Silva é muito amigo da apresentadora Marília Gabriela. A dupla trabalhou junta em "Senhora do destino" (2005), em que a atriz fez uma participação especial. Em 2017, Marília fez um elogio público ao autor em sua rede social. "Vocês, como eu, têm a sorte de conviver com um amigo que fala a sua língua verdadeiramente? Que entende as piadas que você conta, por mais tortas que sejam, que viveu épocas memoráveis ao mesmo tempo que você, que sabe dos seus segredos e divide os dele com generosidade, e que se cala quando você também e em seguida diz...Ai..Ai... e tudo fica em paz?! Pois é, eu tenho esse amigo. Não nos cobramos, nos vemos quando possível mas... não deixamos de nos ver. Hoje foi assim". Origem humilde Silva nasceu em Carpina, no interior de Pernambuco, a 45km de Recife. De família pobre, morou no município até os 10 anos de idade, quando seu pai conseguiu emprego na capital. O autor começou a trabalhar com 14 anos de idade e, com o dinheiro do primeiro salário, pagou a mensalidade da escola particular em que estudava. Em sua biografia, "Meu passado me perdoa", ele revela que aos 13 anos sofria bullying e violência psicológica dos colegas e que foi eleito, sem querer, a Rainha da Primavera na escola. Livro aos 16 anos Aos 16 anos, em 1961, Silva publicou o seu primeiro livro, "Redenção para Job" pela Editora do Autor, criada por pelos escritores Fernando Sabino, Vinicius de Moraes, Rubem Braga e Paulo Mendes Campos. Silva foi descoberto pelo jornalista Nilton Faria, que se interessou em ler seus escritos. Livro Redenção para Job, de Aguinaldo Silva reprodução Profissão jornalista série Plantão de Polícia com Hugo Carvana Acervo TV Globo Em 1962, ele foi convidado por Nilton Faria para trabalhar no Última Hora do Nordeste, criado por Samuel Wainer. Contratado, viveu um momento conturbado em 1964, quando a redação foi invadida por militares que depredaram o prédio. Silva passou um tempo escondido em um convento de beneditinos em Olinda, até que decidiu ir embora do estado e acabou parando no Rio de Janeiro. Ao longo da carreira, trabalhou no Última Hora carioca, no Jornal do Brasil e no jornal O Globo. Em 1969 foi preso e ficou incomunicável. Foi solto em 1970 e voltou para a redação, onde permaneceu até 1977. Especializado em reportagem policial, começou a escrever para diversos veículos, entre eles O Pasquim, para onde entrevistou o lendário personagem Madame Satã. Até que foi chamado por Daniel Filho para trabalhar em um seriado chamado "Plantão de polícia". O primeiro episódio, "Inimigo público", foi exibido em 1979 e é escrito por Silva e dirigido por Filho. Silva foi um dos fundadores do Lampião da Esquina, o primeiro jornal gay do Brasil, publicado entre 1978 e 1981. Estreia em novelas Cena de 'Partido alto' TV Globo Exibida em 1982, a minissérie "Lampião e Maria Bonita" foi a primeira produção de Silva. A pedido de Boni, o então diretor de programação da Globo, começou a escrever "Partido Alto", futura novela das 21h — naquela época no horário das 20h — ao lado de Gloria Perez. A trama de 1984 foi dirigida por Roberto Talma , com Claudio Marzo, Elizabeth Savala, Raul Cortez, Betty Faria e Lilian Lemmertz no elenco. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp Galerias Relacionadas Initial plugin text Num desses dias, o oficial revelou ter curiosidade de ler os livros do escritor, que aproveitou para pedir lápis e papel. “Faço um bilhete para a secretária da editora, você vai lá e entrega o bilhete autorizando que ela dê os meus livros para você”, disse ele, que na época publicava pela Gráfica Record Editora. “Daí escrevi: ‘Conceição, o portador desta trabalha na Ilha das Flores, onde me encontro, por favor entregue um exemplar de cada livro meu para ele’.” Foi por meio desse bilhete que descobriram o paradeiro de Aguinaldo. “Fui preso no dia 5 de novembro de 1969 e solto no dia 10 de fevereiro de 1970. Daí, voltei para O Globo e fui aceito como se nada tivesse acontecido. Fizeram até uma feijoada numa sexta-feira esperando que eu contasse alguma coisa, mas não contei merda nenhuma. Fiquei traumatizado durante muito tempo”, relata.

Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 19/10

Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 19/10

Caiu no dia errado? Veja a previsão completa para o seu signo Áries (21/3 a 20/4) Confiança e coragem se manifestarão em você, sustentando sua força de expressão diante dos encontros. Expanda potências em gestos claros e permita que sua presença inspire e fortaleça quem lhe acompanha. Touro (21/4 a 20/5) Suas competências sustentarão o que precisa nascer e ganhar forma neste dia, marcando sua presença nos acontecimentos. Volte-se ao que tem significado e conduza seus esforços para que os frutos surjam. Gêmeos (21/5 a 20/6) Sua percepção interna se tornará mais nítida e revelará caminhos decisivos para o avanço de suas tarefas e contatos. Siga o que se manifesta com ânimo e aja de acordo com o que reconhecer como verdadeiro. Câncer (21/6 a 22/7) Um impulso criador moverá seus projetos e aspirações, fortalecendo sua marca pessoal naquilo que faz. Integre esse ímpeto em ações ousadas, permitindo que propostas inesperadas floresçam. Experimente. Leão (23/7 a 22/8) A tranquilidade favorecerá sua expressão e abrirá margem para posturas mais autênticas e livres. Deixe que o bem-estar estimule suas criações e renove o sentido profundo do que você realiza no mundo. Virgem (23/8 a 22/9) A tranquilidade favorecerá sua expressão e abrirá margem para posturas mais autênticas e livres. Deixe que o bem-estar estimule suas criações e renove o sentido profundo do que você realiza no mundo. Libra (23/9 a 22/10) O dia trará velocidade e disposição para agir, reacendendo o interesse por metas pessoais e novas experiências. Use essa vitalidade para realizar o que vinha adiando e dê forma ao que deseja consolidar. Escorpião (23/10 a 21/11) Oscilações emocionais surgirão com intensidade e poderão afetar seus julgamentos. Use o riso como ferramenta de sabedoria e transforme instabilidades em matéria para compreender o que habita no silêncio. Sagitário (22/11 a 21/12) A atmosfera do seu dia será envolvente e trará satisfação ao lidar com quem partilha sua rotina e afetos. Expresse generosidade sem exageros e conduza os encontros de modo a ampliar o bem-estar comum. Capricórnio (22/12 a 20/1) O movimento do dia exigirá agilidade mental e capacidade de adaptação diante de demandas que surgirão em sequência. Organize prioridades com inteligência e concentre-se no que mantém seu ritmo estável. Aquário (21/1 a 19/2) Sua autenticidade se destacará e inspirará colaboração entre as pessoas à sua volta. Use essa influência para harmonizar interesses e conduzir processos com calma, transformando desafios em oportunidades. Peixes (20/2 a 20/3) A dinâmica do dia exigirá vigor e disposição para agir com propósito definido. Conduza essa força para realizações e responda aos desafios com estratégia precisa, evitando disputas que desviem sua atenção.

Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 19/10

Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 19/10

Caiu no dia errado? Veja a previsão completa para o seu signo Áries (21/3 a 20/4) Confiança e coragem se manifestarão em você, sustentando sua força de expressão diante dos encontros. Expanda potências em gestos claros e permita que sua presença inspire e fortaleça quem lhe acompanha. Touro (21/4 a 20/5) Suas competências sustentarão o que precisa nascer e ganhar forma neste dia, marcando sua presença nos acontecimentos. Volte-se ao que tem significado e conduza seus esforços para que os frutos surjam. Gêmeos (21/5 a 20/6) Sua percepção interna se tornará mais nítida e revelará caminhos decisivos para o avanço de suas tarefas e contatos. Siga o que se manifesta com ânimo e aja de acordo com o que reconhecer como verdadeiro. Câncer (21/6 a 22/7) Um impulso criador moverá seus projetos e aspirações, fortalecendo sua marca pessoal naquilo que faz. Integre esse ímpeto em ações ousadas, permitindo que propostas inesperadas floresçam. Experimente. Leão (23/7 a 22/8) A tranquilidade favorecerá sua expressão e abrirá margem para posturas mais autênticas e livres. Deixe que o bem-estar estimule suas criações e renove o sentido profundo do que você realiza no mundo. Virgem (23/8 a 22/9) A tranquilidade favorecerá sua expressão e abrirá margem para posturas mais autênticas e livres. Deixe que o bem-estar estimule suas criações e renove o sentido profundo do que você realiza no mundo. Libra (23/9 a 22/10) O dia trará velocidade e disposição para agir, reacendendo o interesse por metas pessoais e novas experiências. Use essa vitalidade para realizar o que vinha adiando e dê forma ao que deseja consolidar. Escorpião (23/10 a 21/11) Oscilações emocionais surgirão com intensidade e poderão afetar seus julgamentos. Use o riso como ferramenta de sabedoria e transforme instabilidades em matéria para compreender o que habita no silêncio. Sagitário (22/11 a 21/12) A atmosfera do seu dia será envolvente e trará satisfação ao lidar com quem partilha sua rotina e afetos. Expresse generosidade sem exageros e conduza os encontros de modo a ampliar o bem-estar comum. Capricórnio (22/12 a 20/1) O movimento do dia exigirá agilidade mental e capacidade de adaptação diante de demandas que surgirão em sequência. Organize prioridades com inteligência e concentre-se no que mantém seu ritmo estável. Aquário (21/1 a 19/2) Sua autenticidade se destacará e inspirará colaboração entre as pessoas à sua volta. Use essa influência para harmonizar interesses e conduzir processos com calma, transformando desafios em oportunidades. Peixes (20/2 a 20/3) A dinâmica do dia exigirá vigor e disposição para agir com propósito definido. Conduza essa força para realizações e responda aos desafios com estratégia precisa, evitando disputas que desviem sua atenção.

7 celulares intermediários até R$ 2.300 que nunca vão te deixar na mão

7 celulares intermediários até R$ 2.300 que nunca vão te deixar na mão

Um celular intermediário que não te deixa na mão é um aliado para ter fluidez em multitarefas e tranquilidade no dia a dia. Para te ajudar na hora da compra, o TechTudo preparou essa lista com sete opções que oferecem bom custo-benefício para perfis variados. Na seleção, há modelos de Xiaomi, Motorola e Samsung para você comparar e escolher. Além de desempenho sem engasgos (os modelos contam com RAM física de 8 GB a 12 GB), os smartphones que você verá abaixo entregam boas câmeras e bastante bateria para esquecer a recarga. Nas linhas a seguir, trazemos informações da ficha técnica e as avaliações dos usuários em sites de varejo, como Amazon, Casas Bahia e Mercado Livre, para ser mais fácil de comparar e escolher. Entre os modelos, o mais acessível é o Xiaomi Poco M7 Pro 5G, que está à venda na Amazon por R$ 1.270. O celular promete desempenho fluido com 8 GB de RAM física e o processador MediaTek Dimensity 7025-Ultra, que oferece boa eficiência energética. No outro extremo, está o Samsung Galaxy A56 5G, que vem com recursos de Inteligência Artificial (IA) para aprimorar atividades no celular, como pesquisas e edições de imagens, facilitando o uso diário. Na Casas Bahia, pode ser encontrado por R$ 2.279. É importante ressaltar que os preços mencionados no texto foram verificados durante o período de apuração da matéria, em outubro de 2025, e podem sofrer alterações. Veja a lista completa! ? Grupo do TechTudo no Telegram: receba ofertas e cupons de desconto todos os dias Receba ofertas e cupons direto no seu celular com o nosso canal do WhatsApp Redmi Note 14 Pro é um dos modelos da Xiaomi com excelente custo-benefício Divulgação/Xiaomi Celular seguro: aplicativo ajuda a proteger usuário e a combater roubo de celular Initial plugin text Como liberar espaço no celular Android? Saiba no Fórum TechTudo 1. Xiaomi Poco M7 Pro 5G (256 GB) — a partir de R$ 1.270 O Xiaomi Poco M7 Pro 5G tem uma ficha técnica que prioriza a fluidez para o uso diário e jogos leves. A tela AMOLED de 6,67 polegadas com resolução FHD+ tem taxa de atualização de 120 Hz, garantindo que as imagens sejam fluidas. Internamente, conta com 8 GB de memória RAM, que pode ser expandida até 16 GB com o recurso RAM Plus, e processador Dimensity 7025-Ultra, que garantem desempenho sem engasgos. O conjunto fotográfico traseiro tem lente principal de 50 MP com estabilização óptica (OIS) e abertura de f/1.5, indicando uma boa capacidade de captura de luz para imagens nítidas. A bateria é de 5.110 mAh com suporte para carregamento rápido, e o dispositivo tem classificação IP64, sendo resistente à água e à poeira. Disponível na Amazon por R$ 1.270, o Xiaomi Poco M7 Pro 5G é avaliado com 4,8 estrelas de 5 pelos usuários. Nos comentários, o celular recebe elogios pelo design atraente e pelo custo-benefício. A qualidade das câmeras e o carregamento rápido também são pontos positivos para os compradores. Por outro lado, o smartphone apresenta problema com o touch em alguns aparelhos. O carregador fora do padrão brasileiro também gera reclamações. Prós: design atraente; qualidade das câmeras; carregamento rápido; custo-benefício Contras: problemas com touch; carregador fora do padrão brasileiro Initial plugin text 2. Motorola Moto G75 5G (256 GB) — a partir de R$ 1.367 O Motorola Moto G75 5G vem equipado com 8 GB de RAM, que chega a 16 GB com RAM Boost, e chip Snapdragon 6 Gen 3, da Qualcomm, garantindo rápido acesso a apps e bom desempenho para jogos e multitarefas. Já a tela IPS LCD FHD+ de 6,8 polegadas e 120 Hz de frequência oferece fluidez de imagem. A câmera traseira principal tem 50 MP com OIS e abertura de f/1.79 entrega fotos claras e nítidas. Com bateria é de 5.000 mAh, a Motorola promete até 36 horas de uso moderado sem recarga. Com 5G e NFC, o Moto G75 está à venda no Mercado Livre a partir de R$ 1.367. Avaliado com 4,8 estrelas de 5, o celular da Motorola recebe elogios pela qualidade da câmera, resistência à água (tem certificado IP68) e pelo desempenho rápido mesmo em jogos e multitarefas. Tudo isso faz com que os usuários apontem que o smartphone oferece bom custo-benefício. Contudo, a principal crítica técnica é que a bateria não chega às 36 horas prometidas pelo fabricante, apesar de ter uma capacidade alta. Prós: custo-benefício; resistente à água; rápido; bom desempenho mesmo em jogos e multitarefas Contras: bateria dura menos que o anunciado 3. Xiaomi Redmi Note 14 5G (256 GB) — a partir de R$ 1.396 Com câmera principal traseira de 108 MP e abertura de f/1.7, o Redmi Note 14 5G entrega fotos "muito boas para seu segmento", de acordo com o review do site DXOMARK, referência na análise de câmeras e telas de celulares. O smartphone também chama atenção no desempenho com o processador Dimensity 7025-Ultra e 8 GB de RAM. Completam o pacote robusto, a tela AMOLED de 6,67 polegadas com resolução FHD+ e 120 Hz e a bateria com capacidade de 5.110 mAh. Vale destacar que, diferentemente do Redmi Note 14 4G, a versão 5G tem NFC. À venda a partir de R$ 1.396 na Amazon, o Xiaomi Redmi Note 14 5G recebe nota 4,6 de 5 estrelas. Nos comentários, os usuários destacam positivamente o suporte a carregamento rápido, a leveza do aparelho, a qualidade da câmera e o custo-benefício, sendo considerado um celular "muito top e rápido". Como pontos negativos, os consumidores apontam a baixa autonomia da bateria, que dura menos que o esperado, o carregador fora do padrão brasileiro e travamentos ocasionais na tela. Prós: carregamento rápido; câmera de qualidade; custo-benefício; leve Contras: bateria dura menos que o esperado; carregador fora do padrão brasileiro; travamentos ocasionais na tela 4. Xiaomi Poco X7 5G (256 GB) — a partir de R$ 1.599 O Xiaomi Poco X7 5G é um intermediário premium que foca em gamers e usuários que exigem alto desempenho e estabilidade. Para isso, conta com 8GB de RAM e processador Dimensity 7300-Ultra, da MediaTek, que tem oito núcleos e entrega desempenho de ponta sem exigir muito bateria de 5.110 mAh, segundo a empresa chinesa. A tela Super AMOLED de 6,67 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz é outro atrativo para o público gamer, já que entrega fluidez de imagem mesmo durante jogatinas frenéticas. E mesmo não sendo o foco, o conjunto fotográfico não deixa a desejar, com câmera principal traseira de 50 MP, abertura de f/1.5 e OIS, para imagens claras e nítidas. Com certificado de proteção IP68 contra água e poeira e NFC, o Poco X7 está disponível por R$ 1.599, na Amazon. Os usuários o avaliam com 4,5 estrelas de 5 por lá. A satisfação se reflete nos comentários: os consumidores descrevem o aparelho como bonito, rápido, fácil de mexer e com excelente câmera. No entanto, alguns compradores relatam que as bordas arredondadas dificultam o manuseio do celular, que se torna mais suscetível a quedas. Também há reclamações sobre a quantidade de aplicativos pré-instalados. Prós: bonito; rápido; fácil de mexer; excelente câmera Contras: difícil de manusear; aplicativos pré-instalados sem a opção de desinstalar Outras opções para você aproveitar 5. Xiaomi Redmi Note 14 Pro 5G (256 GB) — a partir de R$ 1.789 A câmera é o carro-chefe do Xiaomi Redmi Note 14 Pro: tem lente principal traseira de 200 MP, abertura de f/1.65, OIS e recursos de IA para aprimoramento de imagem. No quesito desempenho, o smartphone chinês tem 8 GB de RAM e processador MediaTek Dimensity 7300-Ultra, o mesmo do Xiaomi Poco X7. Portanto, entrega também performance sem engasgos mesmo para tarefas exigentes. A tela curva com resolução 1,5 K (2.712 × 1.220 pixels) e 6,67 polegadas conta com taxa de atualização de até 120 Hz. A bateria robusta de 5.110 mAh deve aguentar até 58 horas de ligação, de acordo com a fabricante, enquanto o carregamento rápido de 45 W diminui o tempo na tomada. O Redmi Note 14 Pro 5G está à venda por R$ 1.789 na Amazon, onde recebe nota 4,7 de 5 estrelas. Os comentários positivos destacam o custo-benefício do aparelho, a velocidade ao executar tarefas do dia a dia, o carregamento superrápido de 45 W e o tempo de duração da bateria. Alguns consumidores, por outro lado, reclamam da quantidade de aplicativos pré-instalados, o que torna a interface poluída. Ainda assim, oferece bom custo-benefício, com câmera potente e desempenho fluido. Por isso, recebe o selo TechTudo Indica. Prós: custo-benefício; leve; fácil manusear; boa câmera; carregamento superrápido; duração da bateria Contras: interface do sistema poluída 6. Xiaomi Poco X7 Pro 5G (512 GB) — a partir de R$ 2.220 O Xiaomi Poco X7 Pro tem 12 GB de memória RAM e processador Dimensity 8400, da MediaTek, o que garante desempenho sem engasgos mesmo para jogos pesados e multitarefas. Outro aspecto que chama atenção é a bateria parruda de 6.000 mAh, a maior da lista. A tela AMOLED de 6,67 polegadas tem resolução 1,5K (2.712 × 1.220 pixels) e entrega boa fluidez de imagens, mesmo em cenas mais frenéticas, graças à taxa de atualização variável até 120 Hz. A câmera pode não ser o foco desse celular gamer, mas faz um bom trabalho: a lente principal traseira de 50 MP, abertura de f/1.5 e OIS entrega fotos nítidas e claras mesmo em ambientes com pouca luz. Com valor de R$ 2.220 na Amazon, o Poco X7 Pro possui 4,8 estrelas de 5 nas avaliações. Os consumidores elogiam o desempenho e o design premium do celular, destacando, nos comentários, a boa durabilidade da bateria e o amplo espaço de armazenamento interno como os maiores atrativos. Por outro lado, um comprador destaca que o carregador não segue o padrão brasileiro. Outra crítica é que a câmera poderia ser melhor pelo preço do aparelho. Prós: desempenho; design; boa durabilidade de bateria; amplo espaço de armazenamento interno Contras: câmera poderia ser melhor; carregador não segue padrão brasileiro 7. Samsung Galaxy A56 5G (256 GB) — a partir de R$ 2.279 O Samsung Galaxy A56 5G vem equipado com a Inteligência Absurda, um algoritmo que aprimora atividades no celular, como pesquisas e edições de imagens, facilitando o uso diário. A tela Super AMOLED de 6,7 polegadas com Vision Booster e até 120 Hz de frequência promete uma experiência imersiva e cores vibrantes. Já o processador Exynos 1585 aliado à RAM de 8 GB entrega bom desempenho mesmo para atividades exigentes, como jogos e multitarefas. O conjunto fotográfico não deixa a desejar, com câmera principal traseira de 50 MP, abertura de f/1.8 e OIS, entregando fotos claras e nítidas, especialmente em ambientes bem iluminados. Por fim, a bateria de 5.000 mAh tem suporte a carregamento rápido e deve aguentar até 29 horas de reprodução de vídeo, de acordo com a Samsung. Disponível a partir de R$ 2.279 na Casas Bahia, o Galaxy A56 5G é avaliado com nota máxima por lá: 5 estrelas. Os usuários afirmam que o smartphone tem bom custo-benefício, entregando desempenho rápido e qualidade de tela por um preço acessível. Na Amazon, onde sai por R$ 2.298, os usuários o avaliam com 4,8 estrelas de 5 e, além de elogios semelhantes, fazem algumas reclamações: o carregamento pode demorar e a bateria dura menos que o esperado. Prós: custo-benefício; desempenho rápido; tela boa Contras: bateria descarrega rápido; carregamento pode ser lento Com informações de Amazon, Casas Bahia, Mercado Livre, Motorola, Samsung e Xiaomi Mais do TechTudo Saiba tudo sobre o Redmi Note 14 Pro+ Redmi Note 14 Pro Plus: conheça o novo e potente celular da Xiaomi Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a outubro de 2025.

Diretor Michael Mann admite que pode usar IA em sequência de clássico policial com Al Pacino e Robert De Niro

Diretor Michael Mann admite que pode usar IA em sequência de clássico policial com Al Pacino e Robert De Niro

O cineasta Michael Mann revelou nesta sexta-feira (17) novos detalhes sobre "Heat 2", aguardada sequência do clássico policial de 1995 com Al Pacino e Robert De Niro (no Brasil lançado como "Fogo contra fogo"), durante o Festival Lumière, em Lyon, na França, onde recebeu o prêmio homônimo das mãos da atriz Isabelle Huppert. O diretor de "Ferrari", "O informante" e "O último dos moicanos" afirmou que deve experimentar o uso de inteligência artificial no filme, mas sem excessos: “Não uso tecnologia de forma gratuita. Quando há uma necessidade dramática ou estética, mergulho fundo no que preciso”, declarou. Brigitte Bardot: após passar por cirurgia, diva do cinema francês, de 91 anos, recebe alta e volta para casa Crise de abstinência? Após fim de 'Vale tudo', fãs já saudosos vão atrás da versão original O diretor acrescentou que a passagem de tempo (envelhecimento e rejuvenescimento) será importante no longa, que deve começar a ser filmado no meio de 2026, por isso o uso de IA ajudaria. A trama alternará passado e presente, mostrando os eventos antes e depois do original, com Val Kilmer (morto em abril, aos 65 anos) como o único sobrevivente, obrigado a fugir do país. Além de Al Pacino como um policial durão de Los Angeles obcecado em rastrear um criminoso vivido por Robert De Niro, que quer realizar um último assalto antes de se aposentar, e de Val Kilmer no papel de um ladrã profissinal, o elenco do longa original também incluía Ashley Judd, Amy Brenneman, Tom Sizemore e Jon Voight. A produção, que passou da Warner Bros. para a Amazon MGM/United Artists, será rodada em Chicago, Los Angeles, Paraguai e possivelmente em Cingapura. Mann descreveu o projeto como “um filme caro, que precisa ser feito na escala certa”, e garantiu que o lançamento será exclusivamente nos cinemas, com estreia prevista nos Estados Unidos em cerca de 4 mil salas e exibição mínima de 45 dias. O thriller policial já gera grande expectativa em Hollywood, com diversos astros tendo seus nomes relacionados com o projeto. Leonardo DiCaprio estaria em negociações com o diretor para o papel de Val Kilmer, enquanto outros nomes cotados para estrelar o longa incluem Austin Butler, Adam Driver e Bradley Cooper. Até agora, no entanto, nenhuma oferta foi feita aos atores e nenhum contrato foi assinado. Mann também adiantou o tema de seu próximo longa, ambientado na Batalha de Hué, no Vietnã, em 1968, inspirado no livro de Mark Bowden (Black Hawk Down). O diretor contou que a obra influenciou até o passado do personagem de Al Pacino em Heat, um ex-fuzileiro afetado por traumas de guerra. O novo projeto, segundo ele, será “como Rashōmon, com múltiplas perspectivas — tanto do lado americano quanto do vietnamita”.

Diretor Michael Mann admite que pode usar IA em sequência de clássico policial com Al Pacino e Robert De Niro

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O cineasta Michael Mann revelou nesta sexta-feira (17) novos detalhes sobre "Heat 2", aguardada sequência do clássico policial de 1995 com Al Pacino e Robert De Niro (no Brasil lançado como "Fogo contra fogo"), durante o Festival Lumière, em Lyon, na França, onde recebeu o prêmio homônimo das mãos da atriz Isabelle Huppert. O diretor de "Ferrari", "O informante" e "O último dos moicanos" afirmou que deve experimentar o uso de inteligência artificial no filme, mas sem excessos: “Não uso tecnologia de forma gratuita. Quando há uma necessidade dramática ou estética, mergulho fundo no que preciso”, declarou. Brigitte Bardot: após passar por cirurgia, diva do cinema francês, de 91 anos, recebe alta e volta para casa Crise de abstinência? Após fim de 'Vale tudo', fãs já saudosos vão atrás da versão original O diretor acrescentou que a passagem de tempo (envelhecimento e rejuvenescimento) será importante no longa, que deve começar a ser filmado no meio de 2026, por isso o uso de IA ajudaria. A trama alternará passado e presente, mostrando os eventos antes e depois do original, com Val Kilmer (morto em abril, aos 65 anos) como o único sobrevivente, obrigado a fugir do país. Além de Al Pacino como um policial durão de Los Angeles obcecado em rastrear um criminoso vivido por Robert De Niro, que quer realizar um último assalto antes de se aposentar, e de Val Kilmer no papel de um ladrã profissinal, o elenco do longa original também incluía Ashley Judd, Amy Brenneman, Tom Sizemore e Jon Voight. A produção, que passou da Warner Bros. para a Amazon MGM/United Artists, será rodada em Chicago, Los Angeles, Paraguai e possivelmente em Cingapura. Mann descreveu o projeto como “um filme caro, que precisa ser feito na escala certa”, e garantiu que o lançamento será exclusivamente nos cinemas, com estreia prevista nos Estados Unidos em cerca de 4 mil salas e exibição mínima de 45 dias. O thriller policial já gera grande expectativa em Hollywood, com diversos astros tendo seus nomes relacionados com o projeto. Leonardo DiCaprio estaria em negociações com o diretor para o papel de Val Kilmer, enquanto outros nomes cotados para estrelar o longa incluem Austin Butler, Adam Driver e Bradley Cooper. Até agora, no entanto, nenhuma oferta foi feita aos atores e nenhum contrato foi assinado. Mann também adiantou o tema de seu próximo longa, ambientado na Batalha de Hué, no Vietnã, em 1968, inspirado no livro de Mark Bowden (Black Hawk Down). O diretor contou que a obra influenciou até o passado do personagem de Al Pacino em Heat, um ex-fuzileiro afetado por traumas de guerra. O novo projeto, segundo ele, será “como Rashōmon, com múltiplas perspectivas — tanto do lado americano quanto do vietnamita”.

Como economizar a bateria do celular Motorola? Use essas configurações

Como economizar a bateria do celular Motorola? Use essas configurações

A bateria do celular costuma ser um grande motivo de frustração para quem usa o aparelho o tempo todo, já que ela pode ser drenada antes do dia acabar. Nos smartphones da Motorola, porém, alguns ajustes simples podem fazer diferença na duração da carga. As configurações de economia de energia, já presentes no sistema, permitem que o usuário ganhe várias horas de uso, sem comprometer o desempenho. Recursos como a otimização de aplicativos em segundo plano, o controle da taxa de atualização da tela e o ajuste do Moto Display estão entre as funções que mais ajudam a poupar energia no dia a dia. A seguir, entenda como cada uma delas atua e veja o passo a passo para configurá-las no seu celular Motorola. Tem um Motorola? 6 funções que você precisa mudar hoje mesmo Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Ajustes simples no Motorola podem render mais horas de uso do telefone no dia a dia; saiba mais Mariana Saguias/TechTudo Qual celular é melhor: Motorola ou Samsung? Veja no fórum do TechTudo! Como economizar a bateria do celular Motorola? Use essas configurações Otimização do Aplicativo em Segundo Plano Gerenciamento da Tela e Taxa de Atualização Desativação do “Moto Display” ou “Tela Ativa” Limitação de Widgets e Recursos de Conectividade Calibração da Bateria 1. Otimização do Aplicativo em Segundo Plano Alguns apps continuam consumindo energia mesmo sem uso, sincronizando dados e enviando notificações em segundo plano. O My UX, sistema da Motorola, oferece uma função que identifica e restringe esse comportamento, impedindo que aplicativos pouco usados drenem a bateria. O recurso aprende o padrão do usuário e limita o consumo quando o celular está inativo, mantendo somente o que é essencial em funcionamento. Para identificar essas plataformas, abra “Configurações”, “Bateria”, “Detalhes de Uso” e veja quais aplicativos gastam mais energia. Toque no app identificado e selecione “Otimizar uso de bateria”. Vale destacar que essa é uma medida “urgente”, que pausa as atividades imediatamente. Para o Android aprender seus hábitos de uso e fazer o procedimento de forma automática, acesse “Configurações”, “Apps e notificações” “Avançado”, “Acesso especial a apps” e “Otimização de bateria”. Confirme se a maioria está marcada como “Otimizado”. Ao identificar os aparelhos que continuam funcionando em segundo plano, é possível pausar o uso e, consequentemente, economizar bateria Mariana Saguias/TechTudo 2. Gerenciamento da Tela e Taxa de Atualização A tela é o principal fator de consumo em qualquer smartphone. Alguns modelos da Motorola com 90 Hz ou 120 Hz oferecem transições mais fluidas, mas isso exige mais processamento. Reduzir a taxa para 60 Hz ou ativar a taxa de atualização automática pode ampliar consideravelmente a autonomia. Ademais, em aparelhos com telas OLED, ativar o Modo Escuro também ajuda, já que píxeis pretos praticamente não consomem energia. Para configurar, acesse “Configurações”, “Tela”, “Taxa de atualização” e selecione a opção “60 Hz” ou “Automático”. Em seguida, ative o Modo Escuro em “Configurações”, “Tela” e “Tema escuro”. Tais mudanças reduzem o brilho de maneira geral e prolongam o tempo de uso do telefone, sem afetar a experiência visual. Gerenciamento das taxas de atualização da tela podem gerar mais economia de carga; Modo Escuro, presente nas telas OLED/AMOLED, também é de grande utilidade Thássius Veloso/TechTudo 3. Desativação do “Moto Display” ou “Tela Ativa” O Moto Display (uma evolução do Tela Ativa) mostra notificações na tela bloqueada, acendendo brevemente o visor sempre que o celular é movido ou recebe alertas. Apesar de útil, esse recurso pode ligar a tela dezenas de vezes ao dia, aumentando o consumo de bateria. Desativá-lo - ou restringir seu funcionamento - evita que o aparelho desperdice energia de forma desnecessária. Para ajustar, vá em “Configurações”, “Tela”, “Moto Display” e desligue a função. Caso queira manter, escolha a opção “Ativar apenas com movimento”, para a tela só acender quando o aparelho for realmente manuseado. Assim, o recurso continua prático, mas sem comprometer a autonomia. Ao desativar o Moto Display, você evita que o celular acenda a tela a cada nova notificação ou movimento Thássius Veloso/TechTudo 4. Limitação de Widgets e Recursos de Conectividade Widgets como previsão do tempo atualizam dados automaticamente, exigindo processamento e conexão de rede frequentes. Além deles, recursos de conectividade como Bluetooth, GPS e NFC continuam ativos mesmo sem uso, mantendo sensores e antenas ligados. Reduzir esse tipo de ferramenta é uma forma eficiente de diminuir o consumo diário de bateria, sem impactar o funcionamento do aparelho. Para fazer as alterações, toque e segure os widgets da tela inicial e arraste-os para “Remover”. Para desligar os recursos de conectividade, por sua vez, acesse “Configurações”, “Dispositivos conectados” e desative opções que não estão sendo usadas, como o acesso à sua localização. Também é possível fazer esse ajuste através da Central de Controle. Limitar Widgets como previsão do tempo e desconectar recursos de conectividade que não estão sendo utilizadas são dicas simples para economizar bateria Motorola/Divulgação 5. Calibração da Bateria As baterias usadas em celulares modernos não exigem calibrações frequentes, mas cuidados simples fazem diferença na durabilidade. Evite deixá-las chegar em 100% ou descarregar até 0%, pois esses extremos desgastam as células internas. Em vários modelos da Motorola, o cuidado inteligente com a bateria ajusta a carga automaticamente para preservar a saúde do componente. O smartphone aprende os seus hábitos de carregamento através da inteligência do sistema e ajusta a velocidade da carga – por exemplo, o recurso pode retardar o carregamento quando o celular atingir 80% enquanto você dorme, completando os 100% pouco antes que você retire o cabo. Assim, o dispositivo não fica tanto tempo totalmente carregado, evitando o envelhecimento precoce da bateria. Para ativar a funcionalidade, abra “Configurações”, “Bateria” e procure por “Carregamento otimizado”. Caso o recurso não exista no modelo que você usa, mantenha o nível entre 20% e 80% na rotina diária. Isso reduz o estresse da bateria e ajuda a manter o desempenho por mais tempo. Carregamento otimizado aprende os hábitos de uso do usuário, garantindo que a bateria tenha saúde por muito mais tempo Reprodução/Motorola Com informações de ZD Net Mais do TechTudo Veja também: Novo Android? Saiba tudo sobre a nova atualização 16 do sistema operacional! Novo Android? Saiba tudo sobre a nova atualização 16 do sistema operacional!

Xiaomi 17 Pro: veja ficha técnica e preço do celular que parece iPhone

Xiaomi 17 Pro: veja ficha técnica e preço do celular que parece iPhone

O Xiaomi 17 Pro é um celular premium apresentado em setembro de 2025, durante o tradicional evento Lei Jun Annual Speech, em Pequim. O smartphone chegou para disputar espaço com a linha Galaxy S25 e o iPhone 17 Pro, apostando em um design minimalista com bordas retas, corpo de alumínio e vidro fosco, em linha com o visual adotado pela Apple nos últimos lançamentos. O destaque fica para a tela dupla, que traz um pequeno painel AMOLED na parte traseira para exibir notificações, visualizar fotos e acessar atalhos rápidos. Confira a ficha técnica e o preço do Xiaomi 17 Pro Max ➡️ Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews O aparelho foi lançado ao lado do Xiaomi 17 e o irmão mais poderoso Xiaomi 17 Pro Max, e vem com o processador Snapdragon 8 Elite Gen 5, bateria de 6.300 mAh com recarga de 100 W e câmeras Leica de 50 MP. Os preços partem de 4.999 yuans (cerca de R$ 3.820 na conversão direta), mas o modelo não deve ser lançado oficialmente no Brasil. Veja, nas linhas a seguir, tudo sobre o Xiaomi 17 Pro. Saiba-mais taboola Xiaomi 17 Pro é modelo topo de linha da Xiaomi Xiaomi/Reprodução Qual é o valor do Xiaomi 17 Pro Max? Tire dúvidas no Fórum do TechTudo Xiaomi 17 Pro: veja ficha técnica e preço do celular que parece iPhone O TechTudo preparou um guia para você conhecer em detalhes as especificações do Xiaomi 17 Pro. Confira abaixo tudo que será abordado nesta matéria. Ficha técnica Design e cores Tela Câmera Armazenamento e desempenho Bateria Versão do sistema e recursos extras Preço e onde comprar Ficha técnica do Xiaomi 17 Pro Tela: LTPO AMOLED com 6,3 polegadas Resolução de tela: 1.220 x 2.656 pixels (1.5K) Processador: Qualcomm Snapdragon 8 Elite Edition Memória: 12 GB ou 16 GB Armazenamento: 256 GB, 512 GB ou 1 TB Câmera principal: tripla (50 MP + 50 MP + 50 MP) Câmera frontal: 50 MP Bateria: 6.300 mAh Sistema operacional: HyperOS 3 (Android 16) Dimensões: 151,1 x 71,8 x 8 mm Peso: 192 gramas Conectividade: 5G, Wi-Fi 7, USB-C 3.2 e Bluetooth 5.4 NFC: sim Rádio FM: não Cores: preto, branco, verde e roxo Lançamento na China: outubro de 2025 Preço na China: a partir de 4.999 Yuan (cerca de R$ 3.820) Design e cores O Xiaomi 17 Pro aposta em um visual minimalista e elegante, com formato compacto — uma escolha que foge à tendência atual de celulares grandes entre os modelos premium. O corpo combina estrutura de alumínio polido e vidro Dragon Crystal nas duas faces — material desenvolvido pela própria Xiaomi que promete resistência superior a quedas e riscos. Com apenas 8 milímetros de espessura e 192 gramas, o aparelho tem pegada leve e ergonômica, ideal para quem prefere usar o celular com uma só mão. O design é marcado por bordas retas, cantos suavemente arredondados e uma moldura metálica de brilho discreto, que reforça o acabamento premium. Além disso, o módulo de câmeras verticais segue a nova identidade visual da marca e lembra a disposição usada no iPhone 17 Pro. Xiaomi 17 Pro em suas quatro cores Reprodução/Xiaomi Um dos diferenciais mais chamativos é o display secundário de 2,7 polegadas na parte traseira. O painel AMOLED com brilho de até 3.500 nits serve para exibir notificações, controle de música, previsão do tempo e tirar selfies usando as câmeras principais. Também há funções exclusivas, como mascotes interativos e animações dinâmicas, que deixam o uso mais divertido e personalizado. O Xiaomi 17 Pro ainda traz certificação IP68, com proteção contra água e poeira em até 4 metros de profundidade por 30 minutos, além de vedação aprimorada para uso seguro sob chuva ou respingos. As cores disponíveis seguem uma estética refinada, em preto, branco, verde e roxo, todas com acabamento fosco e bordas metálicas polidas. Outro destaque curioso é a capinha oficial em formato de mini console, apresentada junto ao smartphone na China. Tela O Xiaomi 17 Pro traz uma tela LTPO AMOLED de 6,3 polegadas com bordas ultrafinas de 1,18 mm, combinação que entrega um visual imersivo em um corpo compacto. O painel tem resolução 1.5K (1.220 x 2.656 px), profundidade de 12 bits e calibração True Color 3.0, capaz de exibir 68 bilhões de cores com gama P3 e fidelidade de fábrica. O brilho máximo de 3.500 nits coloca o modelo entre os mais luminosos da categoria — superando rivais como Galaxy S25 e iPhone 17 — e garante boa visibilidade sob sol forte. Há suporte a HDR10+, HDR Vivid e Dolby Vision, recurso que amplia contraste e realça detalhes em filmes e séries. Tela do Xiaomi 17 Pro Xiaomi/Reprodução Para fluidez, a tela adota taxa de atualização de 120 Hz, e amostragem de toque de até 300 Hz, que acelera respostas em jogos e navegação. A proteção fica por conta do Xiaomi Dragon Crystal Glass, material mais resistente a quedas e riscos, enquanto o leitor de digitais ultrassônico 3D sob o display garante desbloqueio rápido — inclusive com o dedo úmido. Na traseira, o display secundário AMOLED de 2,7 polegadas repete os mesmos 120 Hz e 3.500 nits. Câmera O Xiaomi 17 Pro mantém a parceria com a Leica e reforça sua posição entre os celulares Android mais avançados de 2025 em fotografia. O conjunto triplo de 50 megapixels (MP), presente em todas as lentes, garante imagens nítidas e equilibradas, com qualidade próxima à de câmeras profissionais. Todas têm foco automático e estabilização óptica de imagem (OIS). A câmera principal usa o novo sensor Light Fusion 950L, com abertura f/1.7 e tamanho de 1/1.28", o que permite capturar mais luz e melhorar o desempenho em fotos noturnas. A lente telefoto periscópica de 50 MP oferece zoom óptico de 5x e abertura f/3.0, além de foco variável que permite fotografar objetos a até 20 centímetros de distância — algo raro até em modelos premium. Câmeras do Xiaomi 17 Pro Xiaomi/Reprodução Já a ultrawide de 50 MP, com abertura f/2.4 e campo de visão de 102°, é ideal para capturar paisagens e fotos em grupo sem perder nitidez ou uniformidade nas cores. Na gravação de vídeos, o Xiaomi 17 Pro suporta resolução 8K a 30 quadros por segundo, e 4K a até 120 fps, com suporte a HDR10+ e Dolby Vision, recursos voltados para quem busca controle cinematográfico na pós-produção. Por sua vez, a câmera frontal também impressiona: são 50 MP (f/2.2) com foco automático e gravação em 4K a 60 fps, oferecendo selfies detalhadas e vídeos de alta qualidade. Confira abaixo a distribuição das lentes do Xiaomi 17 Pro. Principal: 50 MP (f/1.7) Telefoto periscópica: 50 MP (f/3.0, zoom óptico 5x) Ultrawide: 50 MP (f/2.4) Frontal: 50 MP (f/2.2) Desempenho e armazenamento O Xiaomi 17 Pro vem equipado com o Snapdragon 8 Elite Edition (Gen 5), o processador mais avançado da Qualcomm em 2025. Fabricado no processo de 3 nanômetros (nm), o chip atinge frequência máxima de 4,6 GHz e entrega desempenho de ponta em jogos, multitarefas e gravações em alta resolução. O conjunto é complementado por até 16 GB de RAM e armazenamento UFS 4.1, disponível em versões de 256 GB, 512 GB e 1 TB. Esse padrão tende a garantir alta velocidade de leitura e gravação, além de mais estabilidade durante a execução de aplicativos pesados. Snapdragon 8 Elite Gen 5 Gisele Barros/TechTudo Para manter o desempenho sob controle, a Xiaomi implementou um novo sistema de resfriamento em anel com câmara de vapor ampliada, que dissipa o calor de forma mais uniforme e reduz a temperatura interna em sessões prolongadas de uso. O modelo também adota o HyperCore AI, sistema próprio da marca que utiliza inteligência artificial para gerenciar desempenho e consumo de energia. Bateria A bateria do Xiaomi 17 Pro é um dos grandes diferenciais do modelo. Com 6.300 mAh de capacidade, o componente supera a média da categoria e promete excelente autonomia para quem usa o celular de forma intensa. Segundo a Xiaomi, o aparelho é capaz de oferecer até dois dias de uso moderado ou cerca de 8 a 9 horas de tela ativa, dependendo do tipo de atividade. O modelo também chama atenção pela recarga ultrarrápida de 100 W, que leva a bateria de 0% a 100% em cerca de 19 minutos, de acordo com dados oficiais da Xiaomi. Já o carregamento sem fio de 50 W mantém o desempenho alto mesmo sem cabo, e o carregamento reverso de 22,5 W permite abastecer acessórios como fones, relógios e até outros smartphones. Versão do sistema e recursos extras O Xiaomi 17 Pro sai de fábrica com o Android 16 sob a nova interface HyperOS 3, que marca o início do ecossistema "Human × Car × Home" — uma integração entre dispositivos pessoais, automotivos e residenciais. A proposta da Xiaomi é permitir que o usuário controle o carro, a casa e dispositivos inteligentes diretamente pelo celular, com comandos rápidos e respostas via inteligência artificial. Entre as novas funções baseadas em IA estão o AI Portrait Mode, que aprimora detalhes de rosto e textura em retratos, e o AI Smart Summary, que resume textos e mensagens em tempo real. Em segurança, o 17 Pro aposta em sensor ultrassônico de digitais sob a tela, reconhecimento facial e criptografia de ponta a ponta via camada HyperConnect, que protege dados pessoais sincronizados com outros dispositivos Xiaomi. Nova interface HyperOS 3 Reprodução/Xiaomi O áudio é outro destaque: o modelo traz alto-falantes estéreo com certificação Dolby Atmos, Hi-Res Audio e Snapdragon Sound, que garante som mais limpo e imersivo. O tradicional sensor infravermelho segue presente, transformando o aparelho em controle remoto universal. No quesito conectividade, o aparelho oferece Wi-Fi 7, Bluetooth 5.4, NFC para pagamentos por aproximação e porta USB-C 3.2 com suporte a DisplayPort, o que permite usar o smartphone como miniestação de trabalho conectada a monitores externos. Preço e onde comprar O Xiaomi 17 Pro foi lançado em setembro de 2025 como um dos modelos mais avançados da marca. Na China, o preço do smartphone parte de 4.999 yuans (aproximadamente R$ 3.820 na conversão direta), com versões de 256 GB, 512 GB e 1 TB de armazenamento, e até 16 GB de RAM. Por enquanto, não há previsão de lançamento oficial no Brasil. Assim como outros modelos premium da Xiaomi, o 17 Pro só pode ser adquirido por meio de importação, em lojas internacionais ou marketplaces que operam com produtos de fora do país. Vale ressaltar, porém, que a Xiaomi não oferece garantia ou suporte técnico no Brasil para dispositivos vendidos fora dos canais oficiais. Initial plugin text Com informações de Xiaomi e GSMArena Conheça o Redmi Note 14 Pro Plus, celular da Xiaomi com IA e câmera potente Conheça o Redmi Note 14 Pro Plus, celular da Xiaomi com IA e câmera potente

Bolívia mais à direita: como será relação do país com Lula e Trump após 20 anos de governo de esquerda

Bolívia mais à direita: como será relação do país com Lula e Trump após 20 anos de governo de esquerda

Rodrigo Paz Pereira e Jorge "Tuto" Quiroga vão disputar o segundo turno na Bolívia neste domingo Alzar Raldes/AFP Que a Bolívia terá uma guinada à direita com as eleições neste domingo (19), não há dúvidas. Mas isto não quer dizer que os dois candidatos que concorrem neste segundo turno governarão de forma similar. Longe disso. ➡️ A Bolívia irá às urnas no segundo turno das eleições presidenciais, e, pela primeira vez em 20 anos, não haverá um governo da esquerda, que "ruiu" após um racha interno entre Evo Morales e Luis Arce, atual presidente. A implosão da esquerda empurrou então dois candidatos de oposição para o segundo turno: O senador Rodrígo Paz Pereira, do Partido Democrata Cristão — que surpreendeu e venceu o primeiro turno das eleições —, que quer conquistar os eleitores frustrados com a esquerda por meio de propostas mais moderadas para neutralizar a polarização no país. Filho de um ex-presidente, Jaime Paz Zamora, ele indicou diálogo com Lula. No primeiro turno, Paz surpreendeu nas urnas e terminou em primeiro lugar, e, agora, lidera ligeiramente nas pesquisas de intenção de voto (leia mais abaixo). E seu rival, Jorge “Tuto” Quiroga, da Aliança Liberdade e Democracia, que já foi ministro no governo do pai de Rodrígo Paz, e, depois, foi presidente interino em 2001, no último governo antes da ascensão da esquerda. Um dos maiores opositores de Evo Morales — contra quem já perdeu eleições —, Quiroga vem propondo medidas polêmicas e neoliberais, além de acenar para líderes latino-americanos como os presidentes de El Salvador, Nayib Bukele, e do Equador, Daniel Noboa. Ao g1, a cientista política boliviana Moira Zuazo disse que, em comum, ambos têm discurso de fortalecer as instituições democráticas (leia mais abaixo). O g1 lista a seguir o que pensam os dois candidatos sobre: Segurança pública Economia Relação com Lula Relação com Trump Veja abaixo: Segurança pública Policiais monitoram centro logístico eleitoral antes das eleições no país, em 17 de outubro de 2025. Adriano Machado/ Reuters ➡️ Contexto: Com índices de criminalidade relativamente altos em grandes cidades há décadas, a Bolívia vive um momento de escalada na expansão do narcotráfico. Isso porque o país é uma das rotas atuais de traficantes de drogas da América Latina — inclusive o Primeiro Comando da Capital (PCC), que internacionalizou suas operações para a Bolívia. Ainda assim, a taxa de homicídio encolheu em 2024 cerca de 17%, para 3 a cada 100 mil habitantes, segundo o centro de dados de crimes na América Latina InSight Crime — no Brasil, essa taxa foi de 18,2 mortes por 100 mil habitantes no mesmo ano. Rodrigo Paz: Com um discurso mais ameno e menos combativo que seu rival político, diz frequentemente que pretende "fortalecer as instituições", especialmente o sistema judicial, para combater o crime organizado. “A justiça é a base para o progresso de qualquer país, e precisamos de instituições fortes e independentes que assegurem a lei para todos", disse Paz durante a campanha. Entre as medidas previstos no plano de governo de Paz estão a modernização e profissionalização das Forças Armadas e a "implantação de tecnologias digitais avançadas", sem detalhar como seriam. Tuto Quiroga: aposta em um combate firme ao narcotráfico e à criminalidade organizada, com cooperação intensa com forças policiais dos vizinhos Brasil e Argentina --- e reformas institucionais para fortalecer a justiça e "garantir a ordem". Durante a campanha, Quiroga mostrou interesse pelas polêmicas políticas de segurança do salvadorenho Bukele e do equatoriano Noboa, centradas na construção de megaprisões e do aumento de detenções. “Não podemos mais aceitar que a Bolívia seja vista como um país exportador de cocaína", disse o candidato. Mas, embora Quiroga levante propostas mais polêmicas e ideológicas, seu maior desafio será como governar em um Congresso fragmentado e no qual terá minoria, segundo a cientista política boliviana Moira Zuazo. "O grande desafio será conseguir articulação política. Deve ser mais difícil para Quiroga, que tem pouca força no Parlamento", disse Zuazo ao g1. Ela também acha que a crise institucional do país fará com que nenhum dos dois candidatos se arrisquem em propostas mais autoritárias. "Mesmo Quiroga, que tem uma posição clara de direita, fala de direita democrática", afirmou. "Há um discurso de fortalecer as instituições" em ambos os lados. Voltar ao índice Economia Bolívia elege novo presidente entre centro e direita radical neste domingo ➡️Contexto: Há mais de dez anos, a Bolívia vive mergulhada em um período de estagnação econômica, acompanhada da alta da inflação, que hoje está na casa dos 25% e é a maior dos últimos 30 anos, além de uma crise nas reservas cambiais que fez os dólares se tornarem raros no país. Os índices ruins foram inclusive um dos pilares que fizeram a esquerda ruir, após os anos de "boom econômico" na gestão de Evo Morales, propiciados pela exportação de gás em peso para China, Brasil e Argentina. Rodrigo Paz: sua proposta central para fazer a economia engatar novamente foi batizada de "capitalismo para todos". Na prática, significa promover crescimento por meio de incentivos ao setor privado e, ao mesmo tempo, manter programas sociais para camadas mais pobres. Também prometeu incentivos à formalização da economia informal, corte de gastos supérfluos e descentralização do Estado. Nas propostas para a economia, é onde mais o senador acena para a grande camada de eleitores da esquerda, iludidos com o governo socialista: "A Bolívia não é socialista", disse Paz durante um evento de campanha no mês passado. "A Bolívia trabalha com capital, trabalha com dinheiro... porque 85% da economia é informal. Não queremos austeridade severa, mas uma economia forte, justa e voltada para gerar oportunidades a todos os bolivianos." Mas críticos das propostas dizem que as promessas são irreais. "O rombo fiscal é imenso", disse o pesquisador do Instituto de Finanças Internacionais, Jonathan Fortun, à agência de notícias Reuters. "A questão não é se um ajuste virá, mas quão rápido e quão disruptivo ele será." Tuto Quiroga: promete "mudanças dramáticas e radicais" na economia de seu país, por meio de cortes profundos de gastos públicos, privatizações e eliminação de ministérios. Quiroga defende a liberalização econômica, com redução do déficit fiscal, privatização de estatais, estímulo ao investimento por meio de menos impostos e criação de empregos, além de romper radicalmente com as políticas do governo anterior, do esquerdista Luis Arce. E também disse que buscará financiamento no Fundo Monetário Internacional (FMI). "O país está falido", disse ele em agosto. “É hora de cortar privilégios, abrir o mercado e investir na produção nacional para criar empregos e distribuir renda", disse. Uma pesquisa dos institutos Ipsos e Ceismori feita em setembro revelou que 59% dos entrevistados consideram Quiroga o candidato mais capaz de melhorar a economia. Voltar ao índice Veja os vídeos que estão em alta no g1 Relação com o Brasil Presidente da Bolívia, Luis Arce (à esquerda), e presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (à direita) Mateus Santos/g1 ➡️Contexto: Mesmo em anos com governos ideologicamente rivais, as relações entre Brasil e Bolivia sempre mantiveram-se fortes e estáveis —o então presidente Evo Morales esteve na posse de Jair Bolsonaro em 2019, por exemplo. Grandes parceiros comerciais e de infraestrutura — como a construção de pontes nas fronteiras —, os dois países também estreitaram os laços diplomáticos depois que a Bolívia ingressou no Mercosul, graças ao apoio e à articulação de Brasília. O país andino também passou a fazer parte do Brics sob a presidência temporária do Brasil, no início do ano. Rodrigo Paz: mesmo discordando do governo Lula, afirmou em campanha que "o Brasil é nosso principal parceiro estratégico" e, por isso, quer fortalecer a parceria da Bolívia com o Brasil, mantendo a participação do país andino no Mercosul e no Brics. Durante a campanha, também propôs mais cooperação econômica e projetos de infraestrutura conjuntos. Tuto Quiroga: acena para uma relação mais dura com o governo Lula. É contrário à integração da Bolívia no Mercosul, e aposta por manter relações bilaterais independentes e seletivas. “Precisamos redefinir nossa cooperação com o Brasil, sem vínculos institucionais que limitem nossa soberania", disse Quiroga. Mas o ex-presidente boliviano disse, também ao longo da campanha, que pretende manter uma "cooperação tradicional" entre os dois países. Voltar para o índice Relação com governo Trump ➡️Contexto: As relações entre Bolívia e EUA foram esfriando ao longo dos 20 anos de poder do partido Movimento Ao Socialismo (MAS), alinhado à China, ao Irã e à Rússia. Mas nunca se romperam, mesmo com grandes tensões durante os governos de Evo Morales. O atual presidente, Luis Arce, também criticou diversas vezes, de forma genérica, o que chama de interferências de Washington na América Latina, mas manteve relações pragmáticas com o governo de Donald Trump. Rodrigo Paz: embora tenha fugido de fazer declarações sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou de "aproximação pragmática" com os EUA e garantiu que não se pautará por alinhamentos ideológicos na diplomacia internacional. É visto como um moderado nas relações com outros países. "Ideologias não colocam comida na mesa", disse ele. Tuto Quiroga: promete "descongelar" as relações com os EUA e se aproximar do governo de Donald Trump. Já mostrou várias vezes admiração por Trump, e se apresenta como um "liberal pró-EUA". Elogiou recentemente as mediações feitas pelo norte-americano de conflitos como os de Gaza e Ucrânia. Afirmou em campanha pretende reconstruir uma "relação forte e pragmática" com os Estados Unidos, buscando apoio econômico e político para enfrentar a crise boliviana. Voltar para o índice Disputa será acirrada Pesquisas de opinião da Bolívia sugerem uma disputa acirrada entre os dois candidatos. Quiroga lidera as intenções de voto com 44,9%, à frente de Paz com 36,5%, segundo pesquisa de outubro da Ipsos Ciesmori. Outra pesquisa indicou uma guinada tardia em direção a Paz, com 10% dos eleitores indecisos se movendo em sua direção.

Em crise, Bolívia vai às urnas neste domingo para eleger novo presidente; direita voltará ao poder após 20 anos

Em crise, Bolívia vai às urnas neste domingo para eleger novo presidente; direita voltará ao poder após 20 anos

Bolívia elege novo presidente entre centro e direita radical neste domingo Duas propostas de direita para um país em crise: os bolivianos elegerão neste domingo (19), em segundo turno, um presidente que marcará o fim de 20 anos de governos de esquerda com a missão de recuperar uma economia em crise. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Com falta de dólares e de combustíveis, além de uma inflação em 12 meses que ultrapassa os 23%, os eleitores deixaram para trás no primeiro turno o partido Movimento ao Socialismo (MAS), liderado por Evo Morales, dominante no país por duas décadas. Estão no segundo turno Rodrigo Paz, do partido de centro-direita PDC, que surpreendeu e foi o mais votado no primeiro turno, e o ex-presidente Jorge Tuto Quiroga (Libre), de direita. A Bolívia tem 7,9 milhões de eleitores. A apuração começa às 9h e termina às 17h, pelo horário de Brasília —a posse acontece em 8 de novembro. Assim terminará uma era iniciada por Morales em 2006 e encerrada por seu sucessor e hoje adversário Luis Arce. Sob a esquerda e o MAS, a Bolívia viveu um ciclo que passou da bonança proporcionada pela nacionalização do gás à queda dramática da produção do recurso que praticamente secou a fonte de divisas. Hoje, são comuns as longas filas nos postos de gasolina ou para se receber arroz ou óleo subsidiados na pior crise que o país de 11,3 milhões de habitantes enfrenta em quatro décadas. Montagem mostra os candidatos à Presidência da Bolívia Rodrigo Paz (à esquerda) e Jorge Quiroga, à direita Aizar Raldes/AFP "Há um desespero, a maioria das pessoas vive do dia a dia. Aqui não vai dar em nada bom", diz Pamela Roque, instrumentadora cirúrgica de 29 anos que está considerando emigrar pela falta de emprego. Com 44,9%, Quiroga lidera as intenções de votos à frente de Paz (36,5%), segundo uma pesquisa publicada no último domingo (12) pela Ipsos-Ciesmori. Busca por dólares O governo de Arce, que deixará o poder em 8 de novembro, quase esgotou sua reserva de dólares para sustentar uma política universal de subsídios aos combustíveis. Seu sucessor receberá uma economia em recessão, segundo a projeção do Banco Mundial. Quiroga, engenheiro de 65 anos formado nos Estados Unidos, propõe injetar US$ 12 bilhões (R$ 65,5 bilhões, na cotação atual) por meio de empréstimos tomados de organismos multilaterais. O candidato da Aliança Livre garante que, em três meses, as divisas retornarão ao sistema financeiro, que hoje não pode devolver seu dinheiro aos poupadores. "Os dólares vêm de fora. Se isso não for feito, não há solução", sustenta. Rodrigo Paz, economista de 58 anos e filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora (1989-1993), propõe, em vez disso, reestruturar primeiro os orçamentos do Estado antes de mais déficits. A dívida externa da Bolívia gira em torno de 30% do PIB. "O problema é pedir crédito sem organizar a casa. O outro está indo estender a mão, esperando que chegue o dinheiro em condições muito duras", disse. Ambos propõem manter os subsídios aos combustíveis apenas para o transporte público e setores vulneráveis, além de manter programas sociais e bônus. Quiroga e Paz suavizaram a severidade de seus planos originais para evitar considerar um choque econômico. Segundo Velasco, não se pode manter subsídios e bônus e estabilizar a economia ao mesmo tempo. "As pessoas têm suas esperanças depositadas em promessas eleitorais muito difíceis de cumprir ou talvez impossíveis", acrescenta. Sombra de Morales O Partido Democrata Cristão, liderado por Paz, terá o maior número de senadores e deputados, mas sem assegurar a maioria. A Libre será a segunda força. Os dois enfrentarão a oposição de Evo Morales, que governou o país em três ocasiões entre 2006 e 2019, e que ficou fora da eleição por uma decisão constitucional, visto que é alvo de uma ordem de detenção por um caso de suposto abuso de menor quando era presidente, acusação que ele nega. Morales incentivou o voto nulo no primeiro turno. O MAS perdeu praticamente toda sua representação legislativa. Uma parte da população, sobretudo indígena, poderia agora não se sentir representada nem no governo, nem no Parlamento.

Bolivianos em SP acompanham desconfiados segundo turno presidencial, que pela primeira vez em 20 anos não terá representante da esquerda

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O segundo turno das eleições da Bolívia, que ocorre hoje alheio à esquerda que governou o país por duas décadas — primeiro com Evo Morales e depois com Luis Arce —, tem sido marcado por incertezas entre os imigrantes que formam uma admirável comunidade no bairro do Brás, em São Paulo. Ainda que alguns deles celebrem a renovação política, outros demonstram ceticismo com as condições de vida da população e a capacidade de os candidatos colocarem a economia nos eixos. Contexto: Escassez de combustíveis afeta distribuição de material para segundo turno na Bolívia Entenda: Boric propõe uso de Forças Armadas nas fronteiras por 'decreto' para combater imigração ilegal Juana Oxza, 49 anos, encaminhava uma mensagem a seus contatos sobre os locais de votação quando aceitou conversar com o GLOBO. Natural de Oruro, ao sul da capital La Paz, trabalha como recepcionista em um centro de imigração mantido por uma ONG que oferece ajuda para tirar documentos, procurar emprego e alugar um imóvel, entre outros serviços. Em um dia movimentado, mais de 200 pessoas de diferentes nacionalidades circulam por ali. — Vim para conhecer o Rio e estou aqui há 13 anos, porque uma brasileira me acolheu e gosto muito das oportunidades. Mas, muitas pessoas que atendemos aqui vieram por necessidade. A situação piorou muito agora, não tem gasolina e a alimentação está muito cara. Eu fui no ano passado, em outubro, e não sei como o povo está sobrevivendo — conta. Initial plugin text Menos pior Para ela, que atuava como enfermeira na Bolívia, o melhor período de que se lembra aconteceu com Evo Morales, ex-líder sindical dos plantadores de coca que ascendeu na política com o Movimento ao Socialismo (MAS) e governou o país entre 2006 e 2019. Os candidatos do partido, fragmentado e enfraquecido pela crise econômica, denúncias de corrupção e disputas internas ferozes, no entanto, foram arrasados nas urnas no primeiro turno. A própria Juana não votou em nenhum dos nomes de esquerda — Eduardo del Castillo, do MAS, e o senador Andrónico Rodríguez eram os mais bem cotados — e preferiu apoiar Jhonny Fernández, prefeito de Santa Cruz de la Sierra, como um nome novo e por sua trajetória de empresário no ramo da cerveja. Morales, impedido de concorrer por uma decisão judicial, pediu a seus eleitores que anulassem o voto. No segundo turno, ela pretende escolher o senador centrista Rodrigo Paz, economista e filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, que conseguiu colar a imagem de anticorrupção na chapa ao convidar Edman Lara, um capitão de polícia influente nas redes sociais, como candidato a vice. Foi por esse mesmo motivo que Paz ganhou a simpatia de Daner Coasaca, 32 anos, um mecânico de máquinas de costura, desde 2017 no Brasil. Ele veio a São Paulo seguindo os passos do irmão e disse estar decepcionado em ver “sempre os mesmos nomes e partidos” com chances de vitória, em referência ao MAS e a Jorge Quiroga, o “Tuto”, que já foi presidente no começo dos anos 2000 e segue na disputa. — Já estávamos cansados, e acho que é hora de surgir outro personagem. Daner Coasaca, 32 anos, mecânico de máquinas de costura e outros equipamentos elétricos. Natural de Oruru, desde 2017 no Brasil Foto: Edilson Dantas / O Globo As pesquisas não costumam ser confiáveis na Bolívia. Muitas indicavam que Paz não superaria 10% no primeiro turno, e nenhuma antecipou que sairia líder do primeiro turno. Nas últimas semanas, Quiroga vem aparecendo à frente em várias pesquisas. No entanto, dado o elevado número de indecisos, ninguém se atreve a assegurar que o triunfo do ex-presidente esteja garantido. — Somados, os votos nulos e indecisos totalizam cerca de 18%, e muitos deles poderiam optar, finalmente, por Rodrigo. Ninguém pode ter certezas neste momento — aponta o analista Gonzalo Mendieta. Jhanneth Villca, 32 anos, entende que nenhum dos candidatos que restaram é o ideal. “Um não tem experiência”, ela diz sobre Paz, “o outro tem muito conhecimento, mas não tem bons antecedentes”, adverte sobre Quiroga. Ela tem dois filhos pequenos e vende produtos típicos na calçada de um ponto movimentado do bairro e em feiras de rua, aos finais de semana, junto com a tia, Segundina. Jhanneth Villca, 32 anos. Ela e a tia, Segundina Dasa, 55 anos, vendem produtos típicos da Bolívia em feiras de rua Foto: Edilson Dantas / O Globo — Tuto já foi presidente durante um tempo. Por isso estamos avaliando, e ainda tenho muita dúvida do que vai acontecer. Não ouvi muitas coisas boas sobre Paz, mas ele é do partido cristão, então as pessoas têm esperança nele — diz Jhanneth. Voto nulo Há apenas quatro meses no Brasil, Cristian Flores, 30 anos, trabalha como atendente de uma barbearia. Natural de Santa Cruz de la Sierra, diz ter apoiado Paz no primeiro turno pelo “Capitão Lara”, mas não pretende repetir o voto. — Não acredito que, ao longo do tempo, a economia melhore. Então, se tivesse a oportunidade de votar, seria nulo.

Bolivianos em SP acompanham desconfiados segundo turno presidencial, que pela primeira vez em 20 anos não terá representante da esquerda

Bolivianos em SP acompanham desconfiados segundo turno presidencial, que pela primeira vez em 20 anos não terá representante da esquerda

O segundo turno das eleições da Bolívia, que ocorre hoje alheio à esquerda que governou o país por duas décadas — primeiro com Evo Morales e depois com Luis Arce —, tem sido marcado por incertezas entre os imigrantes que formam uma admirável comunidade no bairro do Brás, em São Paulo. Ainda que alguns deles celebrem a renovação política, outros demonstram ceticismo com as condições de vida da população e a capacidade de os candidatos colocarem a economia nos eixos. Contexto: Escassez de combustíveis afeta distribuição de material para segundo turno na Bolívia Entenda: Boric propõe uso de Forças Armadas nas fronteiras por 'decreto' para combater imigração ilegal Juana Oxza, 49 anos, encaminhava uma mensagem a seus contatos sobre os locais de votação quando aceitou conversar com o GLOBO. Natural de Oruro, ao sul da capital La Paz, trabalha como recepcionista em um centro de imigração mantido por uma ONG que oferece ajuda para tirar documentos, procurar emprego e alugar um imóvel, entre outros serviços. Em um dia movimentado, mais de 200 pessoas de diferentes nacionalidades circulam por ali. — Vim para conhecer o Rio e estou aqui há 13 anos, porque uma brasileira me acolheu e gosto muito das oportunidades. Mas, muitas pessoas que atendemos aqui vieram por necessidade. A situação piorou muito agora, não tem gasolina e a alimentação está muito cara. Eu fui no ano passado, em outubro, e não sei como o povo está sobrevivendo — conta. Initial plugin text Menos pior Para ela, que atuava como enfermeira na Bolívia, o melhor período de que se lembra aconteceu com Evo Morales, ex-líder sindical dos plantadores de coca que ascendeu na política com o Movimento ao Socialismo (MAS) e governou o país entre 2006 e 2019. Os candidatos do partido, fragmentado e enfraquecido pela crise econômica, denúncias de corrupção e disputas internas ferozes, no entanto, foram arrasados nas urnas no primeiro turno. A própria Juana não votou em nenhum dos nomes de esquerda — Eduardo del Castillo, do MAS, e o senador Andrónico Rodríguez eram os mais bem cotados — e preferiu apoiar Jhonny Fernández, prefeito de Santa Cruz de la Sierra, como um nome novo e por sua trajetória de empresário no ramo da cerveja. Morales, impedido de concorrer por uma decisão judicial, pediu a seus eleitores que anulassem o voto. No segundo turno, ela pretende escolher o senador centrista Rodrigo Paz, economista e filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, que conseguiu colar a imagem de anticorrupção na chapa ao convidar Edman Lara, um capitão de polícia influente nas redes sociais, como candidato a vice. Foi por esse mesmo motivo que Paz ganhou a simpatia de Daner Coasaca, 32 anos, um mecânico de máquinas de costura, desde 2017 no Brasil. Ele veio a São Paulo seguindo os passos do irmão e disse estar decepcionado em ver “sempre os mesmos nomes e partidos” com chances de vitória, em referência ao MAS e a Jorge Quiroga, o “Tuto”, que já foi presidente no começo dos anos 2000 e segue na disputa. — Já estávamos cansados, e acho que é hora de surgir outro personagem. Daner Coasaca, 32 anos, mecânico de máquinas de costura e outros equipamentos elétricos. Natural de Oruru, desde 2017 no Brasil Foto: Edilson Dantas / O Globo As pesquisas não costumam ser confiáveis na Bolívia. Muitas indicavam que Paz não superaria 10% no primeiro turno, e nenhuma antecipou que sairia líder do primeiro turno. Nas últimas semanas, Quiroga vem aparecendo à frente em várias pesquisas. No entanto, dado o elevado número de indecisos, ninguém se atreve a assegurar que o triunfo do ex-presidente esteja garantido. — Somados, os votos nulos e indecisos totalizam cerca de 18%, e muitos deles poderiam optar, finalmente, por Rodrigo. Ninguém pode ter certezas neste momento — aponta o analista Gonzalo Mendieta. Jhanneth Villca, 32 anos, entende que nenhum dos candidatos que restaram é o ideal. “Um não tem experiência”, ela diz sobre Paz, “o outro tem muito conhecimento, mas não tem bons antecedentes”, adverte sobre Quiroga. Ela tem dois filhos pequenos e vende produtos típicos na calçada de um ponto movimentado do bairro e em feiras de rua, aos finais de semana, junto com a tia, Segundina. Jhanneth Villca, 32 anos. Ela e a tia, Segundina Dasa, 55 anos, vendem produtos típicos da Bolívia em feiras de rua Foto: Edilson Dantas / O Globo — Tuto já foi presidente durante um tempo. Por isso estamos avaliando, e ainda tenho muita dúvida do que vai acontecer. Não ouvi muitas coisas boas sobre Paz, mas ele é do partido cristão, então as pessoas têm esperança nele — diz Jhanneth. Voto nulo Há apenas quatro meses no Brasil, Cristian Flores, 30 anos, trabalha como atendente de uma barbearia. Natural de Santa Cruz de la Sierra, diz ter apoiado Paz no primeiro turno pelo “Capitão Lara”, mas não pretende repetir o voto. — Não acredito que, ao longo do tempo, a economia melhore. Então, se tivesse a oportunidade de votar, seria nulo.

CNH sem autoescola: o que falta para a nova regra entrar em vigor?

CNH sem autoescola: o que falta para a nova regra entrar em vigor?

CNH sem autoescola: governo divulga regras para instrutor autônomo; entenda O governo divulgou, na última semana, as regras para instrutor autônomo — ou seja, sem vínculo obrigatório com uma autoescola — para obtenção da nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH). As mudanças atingem tanto a categoria de moto quanto a de carros, além das focadas em transporte de carga e passageiros. A permissão para realizar as aulas práticas de direção sem precisar estar vinculado a uma autoescola é uma das mudanças propostas pelo Ministério dos Transportes. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Carros no WhatsApp Em entrevista à GloboNews em julho, o ministro da Pasta, Renan Filho, afirmou que o governo já estuda formas de reduzir o custo da CNH, e indicou que o Brasil poderá deixar de exigir a realização de curso em autoescola para a emissão da carteira. Qual o atual estágio da proposta? O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já autorizou o início do processo que pode resultar no fim da exigência de autoescola para tirar a CNH; Com essa decisão, foi aberta uma consulta pública que ficará disponível até 2 de novembro; ️‍️ Depois dessa fase, ainda serão necessárias outras etapas, como discussões no Conselho Nacional de Trânsito (Contran). "O ponto de partida para quem gosta de dirigir e deseja ingressar nesse mercado, é verificar se cumpre os requisitos básicos antes de realizar o curso específico de formação, necessário para obter a Carteira de Identificação Profissional de instrutor autônomo, que será disponibilizado gratuitamente no site da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran)", informou o governo em nota. Governo avalia fim de autoescola obrigatória para baratear preço da CNH, diz Renan Filho Quais os requisitos? Veja os requisitos fundamentais para que o instrutor seja autorizado a participar do processo de emissão da CNH: O instrutor precisa ter, no mínimo, 21 anos de idade e habilitação legal para condução de veículo há pelo menos dois anos; O instrutor não pode ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 60 dias, nem ter sofrido penalidade de cassação da CNH; O instrutor precisa ter concluído o ensino médio; O instrutor deve ter formação específica em habilidades pedagógicas, com foco em legislação de trânsito e direção segura. Caso seja aprovado na avaliação, recebe um certificado; O instrutor também precisa possuir certificado de curso específico realizado pelo órgão executivo de trânsito; O carro usado nas aulas deve estar identificado como veículo de instrução e atender às exigências de segurança estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB); As motos utilizadas nas aulas devem ter, no máximo, 8 anos de fabricação; Os carros usados nas aulas devem ter até 12 anos de fabricação; Os veículos de carga utilizados nas aulas devem ter até 20 anos de fabricação; O nome do instrutor deve constar em registros oficiais do Detran estadual e do Ministério dos Transportes — o aluno pode conferir o nome do instrutor e os horários e locais para realização das aulas nos respectivos sites; Cabe ao instrutor registrar e validar a presença e participação do aluno em cada aula; Mesmo vinculado a uma autoescola, o instrutor pode oferecer aulas de forma independente. Durante as aulas práticas de direção, o instrutor deve portar os seguintes documentos: CNH; Credencial de Instrutor ou crachá fornecido pelo órgão competente; Licença de Aprendizagem Veicular; Certificado de Registro e Licenciamiento de Veículo. "O instrutor estará sujeito à possibilidade de fiscalização por parte dos órgãos de trânsito, que podem realizar inspeções a qualquer momento para garantir que as atividades estejam sendo realizadas de acordo com a legislação", informou o Ministério dos Transportes. Em quais países o curso é ou não exigido Embora pareça contraintuitiva, essa prática já é adotada em diversos países. Alguns estados dos Estados Unidos não exigem a participação em cursos, e o mesmo ocorre no Canadá e no Japão, por exemplo. Ainda assim, para obter a CNH de seu país, o cidadão precisa atender a uma idade mínima definida e ser aprovado em exames teóricos e práticos. Veja abaixo como é o processo para obter a licença em alguns países: Estados Unidos Argentina México Chile Alemanha Portugal Canadá Japão LEIA MAIS Honda CB 650R chega por R$ 58.270, com novo câmbio amigo dos iniciantes nas esportivas Mais de 40 milhões têm CNH para moto no Brasil, e as mulheres puxam essa alta Associação dos Detrans reage à proposta de dispensar autoescolas: ‘Educação no trânsito salva vidas’ Estados Unidos Assim como ocorre com muitas leis, as regras para obter a licença de motorista nos Estados Unidos variam de estado para estado, já que as normas de trânsito são responsabilidade de cada unidade federativa. A ponto de cada estado emitir uma habilitação com visual, disposição das informações e até formato de foto distintos: enquanto a Califórnia utiliza fotografia colorida e destaca o número e a validade em vermelho e com fonte maior, Washington D.C. adota retrato em preto e branco, com todos os dados no mesmo tamanho e sem destaque. Porém, o processo para obter a carteira de motorista varia entre os estados, mas, em média, os americanos precisam: Ter 14 anos ou mais; Ser aprovado em um exame teórico, que dá direito a uma “licença de aprendiz”; a partir desse momento, o adolescente pode dirigir, mas apenas acompanhado por um adulto habilitado; Em alguns estados, também é necessário passar por um exame de visão; Não é obrigatório fazer curso ou apresentar certificado de autoescola; O exame prático pode ser realizado no carro do próprio candidato; Cumprir um período com restrição de circulação noturna e sem infrações para obter a licença definitiva. Volte para o início. Argentina Para conseguir o documento, os argentinos não precisam de autoescola, mas seguem essas regras: Ter no mínimo 17 anos; Fazer um curso teórico gratuito, oferecido pelo governo ou por autoescolas particulares; Ser aprovado em uma prova teórica; Passar por um exame médico; Realizar um curso prático, que pode ser feito fora da autoescola; Ser aprovado em um exame prático. Volte para o início. México O México também não possui um sistema nacional de emissão de habilitação, e as regras de trânsito variam de estado para estado. No país, é possível começar a dirigir ainda na adolescência, sem a obrigatoriedade de frequentar uma autoescola. No México, em média, estas são as regras: Ter no mínimo 15 anos; Realizar um curso e uma prova teórica, que podem ser feitos online ou presencialmente; Ser aprovado em um exame prático de direção, embora nem todos os estados o exijam. Volte para o início. Chile O Chile adota regras mais semelhantes às do Brasil, com diretrizes unificadas para todo o país. No entanto, os chilenos não são obrigados a frequentar autoescola para obter a carteira de habilitação. Veja a seguir os passos necessários para conseguir a licença: Ter a partir de 18 anos; Passar em teste médico; Passar em teste teórico; Passar em teste prático. Volte para o início. Alemanha Assim como no Brasil, a legislação alemã é rigorosa e exige a realização de aulas em autoescola. Veja a seguir os passos necessários para que os alemães obtenham a autorização para dirigir legalmente no país: Ter no mínimo 17 anos; Residir legalmente na Alemanha; Realizar curso em autoescola, com 14 aulas teóricas e 12 práticas (incluindo rodovias, direção noturna e estradas rurais); Concluir um curso de primeiros socorros; Ser aprovado em um exame de visão; Ser aprovado em exame teórico e prático. Volte para o início. Portugal Assim como na Alemanha, Portugal também exige a frequência em autoescola como parte do processo para o cidadão obter a habilitação, desde que: Tenha no mínimo 18 anos; Seja aprovado em exames médicos; Cumpra 28 aulas teóricas e 32 horas de prática em autoescola; Ser aprovado em exames teórico e prático. Volte para o início. Canadá No Canadá, a autoescola não é obrigatória, e as regras são semelhantes às adotadas nos Estados Unidos. Dessa forma, um canadense precisa: Ter entre 14 e 16 anos, dependendo da província; Receber instruções teóricas e práticas, que podem ser dadas por qualquer adulto habilitado; Ser aprovado em exame médico; Ser aprovado em exames teórico e prático. Volte para o início. Japão O Japão se destaca por oferecer ao candidato a opção de frequentar ou não uma autoescola. Caso o japonês escolha seguir o modelo semelhante ao brasileiro, ele recebe algumas facilidades que não estão disponíveis para quem decide estudar as regras de trânsito por outros meios. O funcionamento é o seguinte: Ter no mínimo 18 anos; Ser aprovado em exame médico; Com autoescola: realizar aulas teóricas e práticas, com dispensa do exame prático ao final do curso; Sem autoescola: o curso teórico e prático pode ser feito por outros meios, como com um instrutor particular, mas exige a realização de exames teórico e prático ao final; Volte para o início. CNH Carteira Nacional de Habilitação g1 Governo quer acabar com a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para tirar a CNH

Imagem queimada: Erosão econômica, escândalos de corrupção e estilo autoritário corroem fenômeno Milei

Imagem queimada: Erosão econômica, escândalos de corrupção e estilo autoritário corroem fenômeno Milei

Em dezembro de 2023, pesquisas de opinião pública mostravam que entre 57% e 60% dos argentinos tinham expectativas positivas sobre o país em matéria política e, sobretudo, econômica. O economista Javier Milei, primeiro outsider a conquistar a Presidência, acabara de ser empossado, num clima de esperança que era percebido em todas as classes sociais. Passados menos de dois anos, hoje apenas 34% dos argentinos acreditam que daqui a um ano a situação estará melhor, de acordo com dados da empresa de consultoria Hugo Haime e Associados. O clima de mal-estar social é percebido em conversas informais e nas ruas do país, indicando ao presidente o risco de um resultado pouco favorável nas eleições legislativas nacionais de 26 de outubro. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

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Em dezembro de 2023, pesquisas de opinião pública mostravam que entre 57% e 60% dos argentinos tinham expectativas positivas sobre o país em matéria política e, sobretudo, econômica. O economista Javier Milei, primeiro outsider a conquistar a Presidência, acabara de ser empossado, num clima de esperança que era percebido em todas as classes sociais. Passados menos de dois anos, hoje apenas 34% dos argentinos acreditam que daqui a um ano a situação estará melhor, de acordo com dados da empresa de consultoria Hugo Haime e Associados. O clima de mal-estar social é percebido em conversas informais e nas ruas do país, indicando ao presidente o risco de um resultado pouco favorável nas eleições legislativas nacionais de 26 de outubro. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.