Alguns israelenses relatam temor após palestinos condenados por matar seus familiares serem libertados

Alguns israelenses relatam temor após palestinos condenados por matar seus familiares serem libertados

A libertação dos reféns que estavam sob poder do Hamas na Faixa de Gaza nesta segunda-feira emocionou grande parte dos israelenses, que celebram com festa pelo país. A boa notícia para uns, por outro lado, foi motivo de tristeza para outros. O retorno dos reféns que passaram pouco mais de dois anos em cativeiro no enclave palestino estava condicionado à soltura de cerca de dois mil presos palestinos detidos em Israel. O combinado estava previsto no acordo de cessar-fogo firmado entre o Hamas e Israel na última sexta-feira. 'Medicina do cativeiro': Como é o atendimento médico aos israelenses libertados após 738 dias como reféns Veja mais: Vídeos mostram reencontro de reféns do Hamas com familiares após dois anos de cativeiro Quando Abraham Moses, de 75 anos, soube que o homem condenado pelo assassinato de sua esposa e filho há mais de três décadas seria libertado, abraçou seus dois filhos sobreviventes e chorou. Mas, "para recebermos os vivos de volta", disse ele em uma entrevista no domingo, "é hora de fazermos isso". Moses está entre centenas de israelenses que viram os nomes de palestinos condenados pelos assassinatos de seus familiares na lista oficial de pessoas a serem libertadas nesta segunda-feira. Dos 1.968 palestinos presos que Israel afirmou ter libertado, cerca de 1.700 foram detidos em Gaza ao longo dos dois anos de conflito e mantidos sem acusação ou julgamento, e outros cerca de 250 haviam sido condenados por ataques violentos. Entre o segundo grupo estava Mohammad Adel Daoud. Ele foi condenado à prisão perpétua em 1989 por atirar uma bomba incendiária dois anos antes no carro que transportava Moses, sua esposa e seus três filhos, em frente à sua casa, no assentamento de Alfei Menashe, na Cisjordânia. A esposa de Moses, Ofra, morreu no local. Seu filho de 5 anos, Tal, morreu três meses depois devido aos ferimentos. O israelense e seus outros dois filhos sobreviveram, sofrendo queimaduras graves. Entenda: Trump afirma que a guerra em Gaza terminou. Já é possível dizer isso? Enquanto muitos em Israel comemoravam a notícia de que os 20 reféns vivos e os restos mortais de pelo menos outros 26 seriam devolvidos de Gaza, para famílias como a de Moses, a notícia também trazia apreensão. Alguns expressaram horror com a perspectiva de ver as pessoas condenadas por matar seus entes queridos livres novamente. Após descobrir que o homem condenado pelo assassinato de sua mãe estava na lista dos que seriam libertados, Renana Meir escreveu em um jornal israelense na sexta-feira: "Quando o terrorista for libertado no próximo acordo, vocês pagarão o preço". “Cada israelense em cada casa em Israel estará menos seguro”, escreveu Meir. Leia mais: Gaza anuncia balanço de 67.869 mortos em dois anos de guerra com Israel Israel já trocou reféns por prisioneiros palestinos no passado, muitas vezes em proporções desfavoráveis ​​que alimentaram debates acirrados. Yahya Sinwar, amplamente visto como o arquiteto do ataque de 7 de outubro de 2023, foi libertado junto com mais de 1.000 prisioneiros palestinos em troca de um soldado israelense em 2011. Vários ministros do governo se opuseram à troca na segunda-feira, dizendo que era desproporcional e trazia muitos riscos à segurança. Mas para Moses, a libertação ofereceu a perspectiva de que outras famílias poderiam ter o que ele não teve. Ao ouvir o anúncio do acordo de cessar-fogo, ele e seus dois filhos sobreviventes digeriram a notícia juntos. — Choramos porque o assassino desprezível será libertado — contou. Mas disse aos seus filhos: “Imaginem o sentimento das famílias que acolheriam seus entes queridos que retornam do inferno”. Initial plugin text Moses é presidente da Organização Nacional das Vítimas do Terror de Israel, um grupo que oferece apoio e defesa a cerca de 40 mil civis vítimas de ataques e seus familiares, incluindo muitos sobreviventes do ataque de 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza. Ele reconheceu que sua opinião sobre as libertações não era compartilhada por muitas das famílias que seu grupo representa. E relatou que foi repreendido por alguns parentes das vítimas, que não conseguiam entender sua posição. Outro grupo que representa algumas famílias das vítimas recorreu à Suprema Corte de Israel na sexta-feira, após as autoridades publicarem a lista de prisioneiros com previsão de libertação. O grupo solicitou ao tribunal que bloqueasse a libertação daqueles "que voltarão a assassinar", mas o pedido foi indeferido. Moses disse acreditar que os reféns que retornassem seriam capazes de superar o trauma e prosperar, assim como ele e seus filhos. — Não importa como eles retornem, nós os trataremos — disse ele. — Nós os devolveremos à vida.

Quem anunciou com Odete Roitman? A lista é longa. Veja como a vilã da TV mobiliza a publicidade

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A morte da bilionária Odete Roitman, personagem da novela "Vale tudo", da TV Globo, reacende não só um dos maiores mistérios da teledramaturgia brasileira, como também vem movimentando o mercado publicitário. De alimentos e bancos a companhias de análise de crédito e seguradoras, todos querem associar suas marcas à reta final do remake, que acaba nesta sexta-feira. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Crime da 113 Sul: STJ julga nesta terça se solta homem condenado que nega participação nas mortes

Crime da 113 Sul: STJ julga nesta terça se solta homem condenado que nega participação nas mortes

113 Sul: executores mudaram depoimentos e disseram ter sido torturados pela polícia para confessar O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve julgar nesta terça (14) um pedido para anular a condenação de Francisco Mairlon Barros Aguiar – acusado de ser um dos executores do "Crime da 113 Sul". O triplo homicídio ocorrido em Brasília em 2009, ainda vivo na memória dos moradores da capital, ganhou série documental no Globoplay. Mairlon nega participação no crime. Os cinco ministros da Sexta Turma do STJ devem analisar, a partir das 14h, um pedido da ONG Innocence Project — organização internacional que busca reparar erros judiciais —, que assumiu a defesa de Mairlon. A ONG pede a anulação da condenação e a soltura de Mairlon, que está há quase 15 anos na Papuda. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou abrir uma revisão do processo. Baixe o app do g1 para ver notícias do DF em tempo real e de graça Francisco Mairlon Barros Aguiar em entrevista ao documentário "Crime da 113 Sul" Globoplay/Reprodução Os principais argumentos de defesa são: Confissões feitas sob pressão: Innocence Project aponta que as confissões de Mairlon e dos outros dois homens condenados foram feitas em um ambiente de pressão e manipulação por parte dos policiais. A confissão de Mairlon, segundo a ONG, foi extraída à força, após horas de interrogatório, sem descanso. Sem provas além das confissões: Mairlon foi condenado apenas com base na confissão dele feita na delegacia e jamais repetida em juízo e também nas acusações feitas pelo assassino confesso Leonardo Alves. Não há outras provas — como DNA, impressões digitais ou testemunhas — além da confissão. Retratação das acusações em juízo: as confissões feitas na delegacia pelos outros réus, Leonardo Alves e Paulo Santana (leia mais abaixo), foram corrigidas durante a fase judicial. Defesa cerceada: a defesa conseguiu acesso aos vídeos dos depoimentos do Paulo Cardoso Santana e de Leonardo Campos Alves em 2024 e eles nunca tinham sido devidamente analisados pelos juízes. De acordo com a defesa, os vídeos são essenciais para mostrar a realidade dos interrogatórios, a manipulação policial e a fragilidade da confissão de Mairlon. Os vídeos desses depoimentos foram exibidos em primeira mão no documentário "Crime da 113 Sul", lançado pelo Globoplay em fevereiro deste ano. 'Crime da 113 Sul': entenda em 5 pontos o recurso que pode anular a condenação de um dos executores Crime da 113 Sul ganha série documental no Globoplay Condenados como executores Três homens foram condenados pela execução do crime. Presos desde novembro de 2010, são eles: Leonardo Campos Alves: ex-porteiro do prédio onde o casal Villela morava. Em 2013, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 60 anos de prisão; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo: em 2016 foi condenado a 62 anos de prisão pelo júri; e Francisco Mairlon Barros Aguiar: em 2013 foi condenado a 55 anos de prisão, pena reduzida em segunda instância para 47 anos de prisão. Mairlon morava no Pedregal, município de Novo Gama (GO), quando foi preso pela Polícia Civil de Brasília em novembro de 2010, um ano e três meses após as mortes. Foram assassinados no caso: o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela; a esposa dele, Maria Villela; a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva. 'Crime da 113 Sul': STJ anula condenação de Adriana Villela por triplo homicídio As vítimas foram mortas a facadas dentro do apartamento onde moravam, na quadra 113 Sul de Brasília. Dólares e joias foram levados do apartamento na noite do crime, 28 de agosto de 2009. Cronologia da investigação Mais de um ano depois dos assassinatos, em setembro de 2010, a Polícia Civil indiciou a filha do casal, a arquiteta Adriana Villela, como mandante do crime. Para os investigadores, Adriana contratou os assassinos para ficar com a herança. No momento do indiciamento de Adriana, porém, a polícia ainda não sabia quem tinham sido os executores do crime. Somente em novembro de 2010 a polícia descobriu o envolvimento do ex-porteiro do prédio, Leonardo Campos Alves. Ele havia trabalhado no condomínio por 14 anos e havia sido demitido seis meses antes do crime. Com a demissão, Leonardo passou a viver em Montalvânia, cidade no norte de Minas Gerais onde tinham familiares. Ao ser preso na cidade mineira, Leonardo confessou o crime. Ele afirmou que viajou para Brasília em 28 de agosto de 2009 e foi ao apartamento dos Villela para roubar — e não porque havia sido contratado. Leonardo relatou também que agiu junto com um sobrinho, Paulo Cardoso Santana, também morador de Montalvânia. Segundo essa primeira versão, Leonardo e Paulo tinham sido os únicos responsáveis pelas facadas e por levar os dólares e as joias do apartamento dos Villela. A investigação, então, mudou de delegacia. A partir de seu quinto depoimento à polícia, Leonardo alterou sua versão. O ex-porteiro passou a afirmar que foi contratado por Adriana — que lhe entregou os US$ 27 mil e as joias retiradas do apartamento — para simular um assalto e matar os Villela. Já a empregada Francisca teria sido morta para não deixar uma testemunha. Ao dar a nova versão, que foi a que prevaleceu na Justiça, Leonardo sustentou que não subiu ao apartamento, diferentemente do que tinha dito antes. Ele afirmou que quem subiu e deu as facadas foi seu sobrinho Paulo e um amigo, "Mairton" — que a polícia logo identificou como Francisco Mairlon. Infográfico - Veja linha do tempo do Crime da 113 Sul na Justiça Arte/g1 Vizinhos no Pedregal Mairlon havia sido vizinho de Leonardo e de Paulo no Pedregal em 2008 e no início de 2009, antes de o ex-porteiro ser demitido do prédio da 113 Sul e se mudar para Montalvânia com o sobrinho. Os três se conheciam do bairro. Filho de pais cearenses, Mairlon fazia entregas de gás no comércio da família, tinha aberto sua própria mercearia no Pedregal e estava casado havia alguns meses. A companheira dele estava grávida de oito meses quando ele foi preso. Mairlon só viu o filho uma vez, quando sua mãe levou o recém-nascido em uma visita na Papuda. Mairlon afirma que só admitiu à polícia que foi até a quadra 113 Sul junto com Paulo e Leonardo porque ficou com medo de os policiais ameaçarem sua esposa, que estava grávida. Durante todo o processo, na fase judicial, Mairlon sempre negou envolvimento com o crime. Não há no processo provas materiais de que Mairlon tenha estado no endereço dos Villela – ponto destacado pelo Innocence Project no pedido feito ao STJ. No caso de Leonardo e Paulo, diferentemente, existem provas materiais: a polícia localizou duas lojas em Montes Claros (MG), na região de Montalvânia, onde Leonardo vendeu as joias e os dólares que pertenciam aos Villela. Para a ONG Innocence Project, o ex-porteiro Leonardo envolveu Mairlon na história na tentativa de obter uma pena menor para si mesmo — quando disse que não entrou no apartamento, mas apenas ficou esperando embaixo do prédio. A polícia e o Ministério Público, por outro lado, afirmam que Mairlon confessou sua participação nas mortes em dois depoimentos prestados na delegacia. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

Primeira Turma do STF começa a julgar nesta terça o núcleo 4 da tentativa de golpe; veja passo a passo

Primeira Turma do STF começa a julgar nesta terça o núcleo 4 da tentativa de golpe; veja passo a passo

Trama golpista: julgamento do núcleo 4 será o primeiro sob o comando de Flávio Dino A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, a partir desta terça-feira (14), a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra sete réus por tentativa de golpe de Estado em 2022. Os ministros vão decidir se os integrantes do chamado núcleo 4 da trama golpista devem ser condenados ou absolvidos. O julgamento desta terça começa às 9h. Durante pelo menos quatro dias — 14, 15, 21 e 22 de outubro — estará em análise a acusação apresentada pela PGR em fevereiro deste ano. A denúncia resultou em uma ação penal que começou a tramitar em maio. O núcleo 4 é o segundo a ser julgado. No julgamento do núcleo 1, considerado o mais responsável pela tentativa de golpe de Estado, a Primeira Turma condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. Também foram condenados. O plenário da Primeira Turma do STF Jornal Nacional/ Reprodução Veja abaixo o rito de julgamento e o que estará em jogo: Passo a passo O julgamento segue a lei penal e regras internas do Supremo: ▶️ Primeiro, o relator, ministro Alexandre de Moraes, apresenta o relatório; ▶️ Depois, a acusação — o procurador-geral da República Paulo Gustavo Gonet Branco — terá duas horas para apresentar os detalhes da denúncia. ▶️ As falas de Moraes e Gonet devem tomar quase toda a terça-feira. ▶️ Depois, provavelmente no fim da terça, as defesas terão prazo de uma hora para apresentar seus argumentos. ▶️ Encerradas as falas das defesas, o tribunal vai deliberar, com a apresentação dos votos dos ministros. Essa etapa deve começar na semana que vem. ▶️O primeiro voto é o do relator, ministro Alexandre de Moraes. Votam, na sequência, os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e o presidente Flávio Dino. ▶️ A decisão de condenação ou absolvição é por maioria da Turma – no caso, pelo menos três ministros. Os réus Segundo PGR, o grupo atuou em operações estratégicas de desinformação. O núcleo é formado por sete réus: ▶️ Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército; ▶️Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército; ▶️ Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal; ▶️ Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército; ▶️ Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército; ▶️ Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); ▶️ Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército. Denúncia da PGR A PGR afirma que os integrantes do núcleo espalharam notícias falsas sobre o processo eleitoral e atacaram instituições e autoridades. Segundo o Ministério Público, todos sabiam do plano maior da organização e da importância de suas ações para gerar instabilidade social e tentar romper a ordem institucional. Quem julga Caberá à Primeira Turma a análise do processo. O colegiado decide sobre a questão porque houve uma mudança nas regras internas da Corte em 2023: a alteração restabeleceu a competência destes grupos para analisar casos penais, ou seja, investigações e processos em que se apura se houve crime. Assim, esses colegiados voltaram a ter a atribuição de analisar matérias deste tipo, desde que apresentados após a mudança na norma. Este é o caso do processo contra os envolvidos na tentativa de golpe, que tramita no tribunal desde março de 2025. Com isso, se o relator faz parte de uma Turma, quando ele libera o tema para julgamento, remete ao colegiado ao qual faz parte. Como o ministro Alexandre de Moraes compõe a Primeira Turma, o julgamento da ação penal fica sob a responsabilidade dela. Além de Moraes, fazem parte do colegiado os ministros Luiz Fux, Flavio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O presidente é o ministro Flávio Dino, que assumiu o cargo no começo do mês. Alexandre de Moraes: o ministro nasceu em São Paulo (SP) e se formou em direito pela Universidade de São Paulo. É doutor em Direito do Estado. Foi promotor de Justiça em São Paulo por 11 anos. Em 2002 foi nomeado secretário de Justiça do estado. Depois, foi secretário de Segurança Pública e ministro da Justiça do governo Temer. Presidiu o TSE entre 2022 e 2024. Luiz Fux: o ministro nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Formado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 1976, exerceu a advocacia por dois anos e foi promotor de Justiça por mais três anos. Antes de chegar ao STF, Fux foi juiz de Direito e eleitoral, desembargador e ministro no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ocupou a Presidência do tribunal entre 2020 e 2022, durante a pandemia da Covid-19. Em 2018, presidiu o TSE. Flávio Dino: nascido em São Luís (MA), é formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foi juiz federal entre 1994 e 2006. Atuou como juiz auxiliar no STF quando a Corte foi presida pelo ministro Nelson Jobim. Exerceu cargos de deputado federal, senador, governador e ministro de Estado. Cármen Lúcia: nascida em Montes Claros (MG), a ministra cursou Direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG). Na mesma instituição, anos depois, foi professora titular de Direito Constitucional. Em 2006, deixou o cargo de procuradora do Estado de Minas Gerais para ser ministra do STF. Como a primeira mulher a chegar à Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), comandou as eleições municipais de 2012 e 2024. Presidiu a Suprema Corte entre 2016 e 2018. Atualmente, está novamente à frente do TSE. Cristiano Zanin: nascido em Piracicaba (SP), Zanin se formou em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e é especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transacionais. Possíveis decisões Os ministros podem concluir pela absolvição ou condenação de um ou mais réus: se houver absolvição, o processo é arquivado; se houver condenação, os ministros também vão decidir, por maioria, a pena a ser fixada para cada réu. Este cálculo leva em conta a participação de cada um nas atividades ilícitas. Recursos Tanto em caso de absolvição quanto de condenação, é possível a apresentação de recursos, dentro do próprio STF.

Trama golpista: STF analisa papel de réus do 'núcleo 4' nas redes sociais; saiba o que ministros já falaram sobre o incentivo à desinformação

Trama golpista: STF analisa papel de réus do 'núcleo 4' nas redes sociais; saiba o que ministros já falaram sobre o incentivo à desinformação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta terça-feira os réus do chamado “núcleo 4” da trama golpista, grupo apontado como responsável pela estratégia de desinformação contra o sistema eleitoral após as eleições de 2022. O julgamento pode estabelecer um precedente ao tratar diretamente da responsabilização por ataques digitais à democracia. Cotado para STF: Pacheco participa de encontro com Alcolumbre, Fachin e Gonet STF: Lula deve aguardar saída de Barroso para anunciar indicado para o Supremo Esse é o segundo núcleo a ser julgado no contexto da tentativa de golpe. No julgamento anterior, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, a desinformação foi considerada parte do plano, mas não era o foco central da acusação. Agora, o STF deve discutir especificamente o uso das redes sociais como ferramenta de propagação de notícias falsas e ataques às instituições. Durante o recebimento da denúncia contra os integrantes do núcleo 4, em maio, ministros da Corte já haviam sinalizado preocupação com o impacto das redes sociais. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que “não se pode relativizar a força, que pode ser uma força maléfica, das redes sociais”. — Não se pode, de maneira alguma, relativizar a força, que pode ser uma força maléfica, das redes sociais. As redes sociais não são boas nem ruins, aqueles que as utilizam podem utilizar de forma boa ou não — afirmou, na época, o relator, Alexandre de Moraes. Naquela sessão, a ministra Cármen Lúcia destacou os “volumes absolutamente estarrecedores” de divulgação das notícias falsas. — As mentiras digitais, que viralizam com facilidade, que são em volumes absolutamente estarrecedores, inéditos, na história, que têm uma velocidade que impede a pessoa de pensar, e que pela forma de propagação e pelo rebuscamento da elaboração guardam verossimilhança que levam facilmente as pessoas a crerem naquilo que não existe. São réus no processo Ailton Moraes Barros, ex-major do Exército; Ângelo Denicoli, major da reserva do Exército; Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal; e Giancarlo Rodrigues, subtenente do Exército. Também respondem à ação Guilherme Almeida, tenente-coronel do Exército; Marcelo Bormevet, agente da Polícia Federal; e Reginaldo Abreu, coronel do Exército. O julgamento ocorre no plenário da Primeira Turma. Nesta terça-feira, a análise começa com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pela acusação, fará sua manifestação. Depois, a defesa de cada réu, em ordem alfabética terá até uma hora para apresentar seus argumentos. Foram reservadas seis sessões, até o dia 22 de outubro, para julgar o grupo.

Governo tenta barrar calendário de emendas, mas Centrão pressiona pela antecipação dos repasses

Governo tenta barrar calendário de emendas, mas Centrão pressiona pela antecipação dos repasses

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) pode votar nesta terça-feira o relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que inclui um dispositivo para obrigar o pagamento de emendas parlamentares até três meses antes da eleição. O governo Luiz Inácio Lula da Silva tenta barrar a medida, que tem amplo apoio do Centrão e da cúpula do Congresso. De presidente do STM a ministra do TSE: saiba quem são as 13 mulheres sugeridas por entidades para vaga no STF CPI do INSS: ex-presidente se recusa a responder a perguntas do relator e gera tumulto O dispositivo, incluído pelo relator Gervásio Maia (PSB-PB), determina que verbas destinadas à saúde, à assistência social e às transferências especiais — as chamadas emendas Pix — sejam quitadas até junho do próximo ano. A medida, que hoje não existe, garantiria aos parlamentares e prefeitos aliados o recebimento antecipado dos recursos e aumentaria o potencial de uso político das verbas em ano eleitoral. No Planalto, a avaliação é de que o calendário engessa a execução orçamentária, reduz a margem de manobra fiscal e enfraquece a articulação política do Executivo no Congresso. Integrantes da equipe econômica e da Secretaria de Relações Institucionais discutem alternativas para dar previsibilidade às liberações sem fixar datas na lei. Já no Congresso, o movimento é visto como um passo para consolidar o poder do Legislativo sobre o Orçamento. Deputados e senadores argumentam que a antecipação dá segurança às prefeituras e impede a retenção política dos repasses. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apoia o texto, afirmando que o formato facilita o planejamento local e reduz o risco de obras paradas. A proposta retoma um debate de 2024, quando o Congresso aprovou regra semelhante vetada por Lula. Na ocasião, após negociações, o governo liberou cerca de R$ 30 bilhões em emendas por decreto antes do pleito municipal — o maior volume já registrado. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), critica a tentativa de fixar o calendário e vê motivação eleitoral na pressão do Centrão. — Eu acho graça: de um lado, eles cortam; do outro, querem impor um calendário para pagar até junho, julho, as emendas todas, porque o ano é eleitoral. Depois não sabem por que se desgastam. Você imagina: colocar um calendário perante a população que diz “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Porque ninguém paga tudo que tem que pagar na educação, nem na saúde, nem na segurança, em seis meses. Wagner acrescenta que a medida “não tem lógica” e serve apenas para antecipar ganhos políticos. — A única coisa específica de emenda que eu falo é o calendário, que, na minha opinião, não tem lógica. É um calendário totalmente eleitoral. Eu fico até perplexo como é que alguém bota isso. Como é que você diz pra população: “tudo bem, estamos mal, todo mundo é fiscalista, temos que respeitar o fiscal — desde que o meu chegue até junho”? Ou seja, um ano de seis meses.

Conselho de Ética adia em uma semana votação do processo contra Eduardo Bolsonaro

Conselho de Ética adia em uma semana votação do processo contra Eduardo Bolsonaro

A votação do parecer que recomenda o arquivamento do processo contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara foi adiada em mais uma semana. Em relatório sobre a conduta do parlamentar, o deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG) rejeita representação do PT. Barroso fora do STF: Entorno de Eduardo Bolsonaro calcula impacto nas sanções dos EUA CPI do INSS: Ex-presidente se recusa a responder a perguntas do relator e gera tumulto O partido sustenta que Eduardo extrapolou os limites do mandato ao atuar no exterior em defesa de medidas “hostis às autoridades brasileiras” e ao “difamar instituições do Estado democrático de direito”. Segundo o PT, as ações do deputado configuram “ato atentatório à ordem institucional” e ferem o princípio de representação parlamentar. A votação deverá ocorrer só na próxima semana, segundo o presidente do colegiado, Fábio Schiochet (União-SC), que anunciou a análise de outros casos. — Não estou em Brasília e nesta terça-feira serão as oitavas do Janones e Giovam da Federal. Retornando os pedidos de vistas para a próxima terça-feira — disse Schiochet ao GLOBO, em referência aos outros processos que tramitam no conselho, como os dos deputados André Janones (Avante-MG) e Giovam da Federal (PL-CE). O caso de André Janones apura denúncias de prática de rachadinha em seu gabinete na Câmara. O processo foi instaurado após a divulgação de áudios em que o deputado orienta assessores sobre a devolução de parte dos salários, prática considerada ilegal e caracterizada como desvio de recursos públicos. Janones nega as acusações e afirma que os trechos foram manipulados com o objetivo de atacá-lo politicamente. O relator do caso, deputado Gabriel Nunes (PSD-BA), deve apresentar seu parecer ainda neste mês, e há expectativa de que o julgamento seja um dos mais tensos da atual composição do conselho. Já o processo contra Giovam da Federal apura suposta quebra de decoro por declarações ofensivas feitas em plenário e nas redes sociais contra colegas de outros partidos e instituições da República. O deputado, que integra a base bolsonarista, é acusado de ultrapassar os limites da imunidade parlamentar ao usar expressões consideradas de teor discriminatório e incitatório. Ele alega estar sendo alvo de perseguição política e defende que suas falas estão amparadas pela liberdade de expressão. Os dois processos se somam a uma lista de cerca de 20 representações atualmente em tramitação no colegiado. Deputados avaliam que Schiochet vem tentando equilibrar a agenda para evitar o acúmulo de votações polêmicas em uma mesma semana — especialmente em um momento de alta tensão entre governo e oposição. Aliado de Bolsonaro Aliado do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Freitas apresentou na semana passada relatório pedindo o arquivamento da representação apresentada pelo PT, que acusa o parlamentar de ter agido contra o país e incentivado sanções internacionais enquanto vivia nos Estados Unidos. — Concedeu uma espécie de “anistia” individual e irrestrita para seu parça. Escândalo! Recorremos, por óbvio, mas o presidente do Conselho de Ética não pautou o assunto esta semana. Se quer esfriar o caso, não vai conseguir — afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). Além do processo no Conselho de Ética, Eduardo também enfrenta questionamentos na Mesa Diretora da Câmara por faltas não justificadas e investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) em um inquérito sobre coação no curso de processo judicial. O parlamentar está fora do país desde o início de 2025, o que tem levantado questionamentos sobre a manutenção de seu mandato e reacendido o debate sobre os limites da imunidade parlamentar.

Na torcida por Vini Jr? Virginia convoca seguidores para acompanharem amistoso da seleção às 7h30: 'Acordadinha para assistir'

Na torcida por Vini Jr? Virginia convoca seguidores para acompanharem amistoso da seleção às 7h30: 'Acordadinha para assistir'

Virginia Fonseca terá uma terça-feira de agenda cheia, com direito ao seu segundo ensaio como nova rainha de bateria da Grande Rio, na quadra da escola, em Duque de Caxias. Antes disso, porém, ela anunciou que pretende acordar cedinho para acompanhar o amistoso da seleção brasileira, contra Japão. Vini Jr. e Virgínia, Léo Pereira e Karoline e mais: veja términos recentes do futebol envolvidos em polêmicas Leia também: por que Virgínia Fonseca decidiu se desconectar das redes aos domingos? Wepink: empresa de Virgínia Fonseca é impedida de fazer lives e obrigada a criar 'canal humano' de atendimento "Amanhã tem jogo do Brasil. 7h20 estarei de pé, acordadinha para assistir", disse a influenciadora em um story no seu Instagram. No jogo, a seleção deve ter muitas mudanças, com Vini Jr. sendo um dos únicos titulares que devem permanecer no time — ao lado de Casemiro e Bruno Guimarães, segundo o ge. A ideia do treinador, Carlo Ancelotti, é testar outros jogadores que ainda não entraram em campo sob o seu comando. 'Pimpolhas da Grande Rio' Rainha de bateria, Virginia Fonseca está levando as filhas para o samba. No início da tarde deste sábado, véspera do dia das crianças, a influenciadora mostrou Maria Alice, de 4 anos, e Maria Flor, de 2, ambas fruto do casamento com o cantor Zé Felipe, vestindo blusas da escola de Duque de Caxias. "Já estou aqui com a blusa. Mostra sua blusa, Maria", diz a influenciadora, num Stories com Maria Alice e os dizeres "prontinhas". "Olha que linda, gente. Mostra atrás. Dia das crianças. Pimpolhos da Grande Rio. Vai ser superlegal lá, gente". Virginia Fonseca Reprodução No fim de semana, a rainha de bateria da escola marcou presença em um evento de dia das crianças na comunidade da escola. No perfil do Instagram da Grande Rio, o anúncio: "Hoje a quadra virou parque para os meus Pimpolhos!". Initial plugin text Virginia Fonseca foi elogiada por componentes da Grande Rio em sua mais recente passagem pela quadra da escola de samba carioca, no ensaio como rainha de bateria, na semana passada. Na ocasião, integrantes da agremiação consideraram que ela "evoluiu" na dança e também notaram mudanças significativas no corpo e no rosto da jovem de 26 anos. "Não é que o samba da mulher melhorou mesmo? Tô chocada", afirmou uma pessoa no X. "Ela é muito esforçada para fazer as coisas, tenho certeza que daqui para o carnaval ela vai estar muito melhor", destacou mais um internauta. Há três semanas, em sua primeira aparição pública como rainha de bateria da Grande Rio — substituindo a atriz Paolla Oliveira no posto —, Virginia foi alvo de uma enxurrada de críticas pela falta de samba no pé.

Lula volta a Brasília e iniciará conversas para substituição de vaga de Barroso no STF

Lula volta a Brasília e iniciará conversas para substituição de vaga de Barroso no STF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna a Brasília da viagem à Itália nesta terça-feira e passará a discutir a sua indicação para a vaga de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta segunda-feira, em Roma, Lula afirmou que "vai conversar com muita gente do governo" e "tomar uma decisão". O indicado por Lula precisa ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário principal da Casa. São necessários, pelo menos, 41 votos para a aprovação. Cotado para STF: Pacheco participa de encontro com Alcolumbre, Fachin e Gonet De presidente do STM a ministra do TSE: saiba quem são as 13 mulheres sugeridas por entidades para vaga no STF — Quando chegar no Brasil vou conversar com muita gente do governo e vou tomar uma decisão e anunciar quem vou mandar para ser convocado pelo Senado — disse Lula após Fórum Internacional da Alimentação em Roma. Ainda na Itália, Lula afirmou que vai indicar um nome "gabaritado" e que não quer "um amigo" para virar ministro da Corte, mas alguém que " que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira": — Quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, quero uma pessoa, gabaritada para ser ministro. Não quero um amigo, quero um ministro que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira, essa é a qualidade que eu quero. Foi assim com todos os ministros que indiquei até agora. Lula disse ainda que esperava que o ministro Luís Roberto Barroso fosse pedir aposentaria adiantada do cargo de ministro da Corte, porém, não achava que o faria com tanta rapidez: — Acho que o Brasil tem uma coisa muito interessante. As pessoas acham que podem decidir pelo governo. Indicar ministro da STF é uma tarefa eminentemente do presidente da República. O que foi precipitado foi o ministro Barroso se afastar com tanta rapidez. Eu imaginava que ele fosse se afastar, mas imaginava que fosse demorar um pouco mais. Na hora que ele que se afastou vou pensar em quem indicar e como indicar. Barroso anunciou na última quinta-feira a aposentadoria antecipada da Corte. O magistrado já vinha dando sinais de que deixaria a Corte. A saída estava prevista apenas para 2033, quando Barroso completará 75 anos. Os cotados são o advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado o mais forte na disputa e com mais apoio no entorno de Lula; o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Como mostrou O GLOBO, o Palácio do Planalto aposta que o presidente decidirá de forma rápida o nome do substituto do ministro Luís Roberto Barroso. Auxiliares presidenciais já vinham afirmando que Lula deverá se dedicar mais ao tema no retorno da viagem da Itália, nesta terça-feira. A escolha mais demorada para a Corte nos três mandatos de Lula foi a de Flávio Dino para a vaga da ministra Rosa Weber, chancelada em 27 de novembro de 2023. Foram 59 dias de indecisão. Já no primeiro semestre de 2023, Lula levou 51 dias até anunciar seu ex-advogado, Cristiano Zanin, para o STF na vaga deixada por Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça. Lula escolhia ministros de forma mais célere nos dois primeiros mandatos (2003-2006 e 2007-2010), quando a decisão ocorreria, em média, em duas semanas após a abertura da vaga.

Caso WePink: Empresa de Virginia deve oferecer atendimento humano e não apenas por robôs, determina liminar

Caso WePink: Empresa de Virginia deve oferecer atendimento humano e não apenas por robôs, determina liminar

WePinl, de Virginia Fonseca, é autuada pelo Procon Reprodução/Instagram da WePink A WePink, empresa da influenciadora Virginia, deverá oferecer atendimento humano aos clientes e não apenas por robôs. A determinação da liminar deu prazo de 30 dias para que o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) seja criado e estruturado (veja o que diz a liminar abaixo). O g1 entrou em contato com a WePink e pediu um posicionamento sobre a decisão, mas, até a última atualização dessa matéria, não teve retorno. A medida liminar (decisão provisória) adotada no caso, foi concedida pela Justiça no dia 10 de outubro a pedido do Ministério Público em ação que analisou um pedido de forma urgente e usou como argumento que uma possível demora da decisão poderia causar mais prejuízos aos consumidores. A liminar porém, não significa que o processo está encerrado ou não há chance de reversão da decisão. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp De acordo com a liminar, a WePink deve disponibilizar um Canal de Atendimento que ofereça ao consumidor a opção de contato direto com um atendente humano. Dessa forma, o sistema não poderá ser automatizado, somente com robôs respondendo aos comandos. Além disso, a liminar diz que o sistema deverá estar disponível em múltiplos canais e, de forma obrigatória, via telefone. Outro ponto citado no documento é que a resposta inicial para cada reclamação deve ser dada no prazo máximo de 24 horas. A WePink deverá disponibilizar ao consumidor a possibilidade de acompanhar em tempo real o processo de reembolso ou de rastreamento efetivo da entrega. Ainda de acordo com o Ministério Público, um número de protocolo deve ser criado para que o consumidor acompanhe o andamento do protocolo por SMS, e-mail ou WhatsApp. LEIA TAMBÉM: WePink: empresa de Virginia fez publicidade enganosa, teve mais de 120 mil reclamações e censurou nas redes sociais, diz promotor WePink: vídeo do sócio de Virginia sobre alta demanda causar falta de matéria-prima é citado pelo MP em ação Wepink: sócio de Virginia disse que empresa faz 13 mil vendas por dia em vídeo usado pelo MP em ação por supostas práticas abusivas WePink é proibida em liminar de fazer novas lives até comprovar que há estoque para atender pedidos, diz MP O prazo específico que a empresa ou a distribuidora terá para solucionar a questão ou fornecer um diagnóstico deve ser informado por escrito sempre que solicitado. "A vulnerabilidade do consumidor, reconhecida expressamente no art. 4º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), impõe a necessidade de instrumentos eficazes de proteção coletiva, aptos a coibir práticas abusivas e a restaurar o equilíbrio nas relações de consumo, marcadas por assimetria técnica, econômica e informacional", diz trecho da liminar. Veja todas as determinações da liminar. Entenda o caso MP quer que empresa de Virginia pague indenização de R$ 5 milhões O MP abriu ação contra WePink, empresa da influenciadora Virginia Fonseca, depois que mais de 120 mil reclamações foram registradas em menos de 2 anos, de acordo com o Ministério Público de Goiás. Segundo o promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, entre os problemas estão propaganda enganosa e censura nas redes sociais com a exclusão de reclamações (veja acima). A ação foi protocolada na quarta-feira (8), em conjunto com o Procon. O órgão explicou que a estratégia de "flash sales" (ofertas-relâmpago) criou um senso artificial de urgência, induzindo à compra impulsiva e explorando a vulnerabilidade psicológica das pessoas. O uso da imagem da influenciadora agravou isso, pois milhares de seguidores confiam em sua recomendação, destacou o MP. Veja as práticas abusivas listadas na ação: Falta de entrega de produtos: consumidores que pagaram pelos produtos e nunca receberam; Descumprimento de prazos: alguns atrasos ultrapassaram sete meses; Dificuldade de reembolso: resistência da empresa em devolver valores pagos; Atendimento deficiente: o sistema é automatizado, mas não resolve os problemas; Exclusão de críticas: a empresa removeu comentários negativos nas redes sociais; Produtos com defeito: os cosméticos chegam estragados na entrega e estão diferente do enunciado. Vídeo do sócio de Virgínia na WePink dizendo que alta demanda causou atraso em entregas é usado pelo MP em ação por práticas abusivas Reprodução/Titok de danny.dally7 e Reprodução/Instagram da WePink Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Técnico da Itália celebra acordo de paz em Gaza antes de partida contra Israel: 'Felizes que guerra tenha sido interrompida'

Técnico da Itália celebra acordo de paz em Gaza antes de partida contra Israel: 'Felizes que guerra tenha sido interrompida'

O técnico da Itália, Gennaro Gattuso, elogiou nesta segunda-feira o "belo" acordo de paz em Gaza antes da tensa partida de sua equipe pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 contra Israel. A Azzurra recebe Israel nesta terça-feira em Udine, uma pequena cidade que será palco de uma grande operação de segurança por conta de uma manifestação pró-palestina. Cerca de 10 mil pessoas devem protestar contra a realização da partida, o equivalente a cerca de um décimo da população da cidade no extremo nordeste da Itália. Leia também: Indonésia nega vistos de atletas de Israel para disputa do Campeonato Mundial de Ginástica Copa do Mundo 2026: veja calendário completo com datas da abertura e final Gattuso espera que o acordo de cessar-fogo negociado após dois anos de guerra — que inclui uma troca de reféns israelenses e prisioneiros palestinos que começou na segunda-feira — acalme a atmosfera tensa antes de uma partida importante para a Itália tentar se classificar para a Copa do Mundo, após perder as duas últimas. "Foi algo lindo de se ver, conversamos sobre isso com todos no hotel, que trabalham na federação de futebol [FIGC]. Ficamos todos muito felizes", disse Gattuso aos repórteres. "Eu respeito aqueles que estarão do lado de fora [os manifestantes] [...] mas estamos muito felizes que a guerra tenha sido interrompida." A FIGC disse que 8.000 ingressos foram vendidos para a partida no Estádio Bluenergy, que tem capacidade para pouco mais de 25.000 pessoas, com a maioria dos torcedores ficando longe do estádio para uma partida considerada de "alto risco" pelo Ministério do Interior da Itália. Galerias Relacionadas Cerca de mil policiais, apoiados por helicópteros e drones, serão mobilizados em Udine, que foi escolhida como sede para limitar o potencial de desordem, assim como aconteceu na partida da Liga das Nações entre Itália e Israel em setembro do ano passado. Durante uma grande greve em apoio aos palestinos no início deste mês, manifestantes foram ao centro de treinamento da seleção italiana em Florença para exigir o cancelamento da partida. Os apelos do prefeito de Udine, Alberto Felice De Toni, para que o jogo fosse adiado também não foram atendidos. 'Foco no futebol' O técnico israelense Ran Ben Shimon preferiu não se aprofundar nos acontecimentos em casa, insistindo que ele e sua equipe estavam focados no futebol. "Estamos com o nosso povo e estamos muito comovidos", disse ele aos repórteres. "Tudo o que podemos fazer é focar 100% no futebol para deixar nosso povo feliz." Galerias Relacionadas Gattuso não poderá contar com Moise Kean, já que o atacante da Fiorentina não conseguiu se recuperar de uma entorse no tornozelo sofrida durante a vitória de sábado por 3 a 1 sobre a Estônia. A ausência de Kean é um golpe para a Itália, já que o jogador de 25 anos marcou seis vezes em suas últimas quatro partidas pelo país, incluindo o gol de abertura na partida do Grupo I em Tallinn no fim de semana. "Sabíamos que havia pouca chance de Moise se recuperar a tempo", disse Gattuso. "Ele jantou com o resto do time hoje e nós o aplaudimos pelo que ele nos deu nos últimos dias." A Itália está em segundo lugar no grupo de cinco equipes, seis pontos atrás da líder Noruega e três à frente do terceiro colocado Israel, com um jogo a mais que ambos. Uma vitória em Udine garantirá à Itália pelo menos o segundo lugar e uma vaga nos playoffs, com apenas o primeiro lugar garantindo a classificação direta para as finais do ano que vem nos Estados Unidos, Canadá e México. No entanto, a Itália, que ainda tem três jogos pela frente, precisaria que a Noruega tropeçasse contra a Estônia no mês que vem para ter uma chance real de terminar em primeiro, devido à diferença de 19 gols no saldo de gols entre as duas equipes. A Itália recebe a Noruega na última partida do grupo, no San Siro, em 16 de novembro.

Quem governará Gaza? O Hamas irá se desarmar? As questões espinhosas e ainda sem solução do plano de paz de Trump

Quem governará Gaza? O Hamas irá se desarmar? As questões espinhosas e ainda sem solução do plano de paz de Trump

Israel comemora a libertação de reféns pelo Hamas A libertação de reféns israelenses e de prisioneiros palestinos, na segunda-feira (13), marca um primeiro passo fundamental para um cessar-fogo duradouro entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Mas questões mais espinhosas, como o desarmamento do Hamas, a formação de um governo em Gaza e a criação de um Estado palestino permanecem sem solução, colocando em xeque a estabilidade da região no futuro próximo. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O acordo que oficializou a primeira fase do cessar-fogo na Faixa de Gaza, sugerido por Donald Trump, foi assinado por líderes mundiais na segunda em uma cerimônia no Egito – sem a presença de representantes dos dois lados do conflito. Chamado de "cúpula da paz em Gaza", o encontro ocorreu na cidade egípcia de Sharm El-Sheik. A assinatura ocorreu horas após o Hamas ter libertado os 20 últimos reféns israelenses que ainda estavam sob seu poder em Gaza. Para os israelenses, a libertação dos 20 reféns vivos restantes trouxe euforia e uma sensação de encerramento de uma guerra na qual muitos se sentiram forçados pelo Hamas, embora muitos tenham prometido continuar lutando pelo retorno dos reféns mortos que ainda estão em Gaza. Quatro reféns mortos foram devolvidos a Israel na segunda, e outros 24 devem ser entregues como parte da primeira fase do cessar-fogo, que também exige que Israel permita o envio de alimentos e outros carregamentos de ajuda humanitária para Gaza, além da libertação de 1968 prisioneiros palestinos para a Faixa de Gaza e a Cisjordânia. Embora tenha havido uma explosão de alegria em Gaza pelos prisioneiros que retornam de Israel e a esperança de que os combates possam acabar definitivamente, o tormento continua para os palestinos cansados ​​da guerra. Gaza foi dizimada pelos bombardeios israelenses; resta pouco de sua economia pré-guerra, os serviços básicos estão em desordem e muitas casas foram destruídas. Ainda não está claro quem pagará pela reconstrução, um processo que pode levar anos. Casal de Israel sequestrado pelo Hamas se reencontra após dois anos separado Novos desafios A partir de agora, Israel, Hamas, Trump e a comunidade internacional terão assuntos espinhosos para discutir nas mesas de negociação, como o futuro governo de Gaza, o envolvimento da Autoridade Palestina (que governa parcialmente a Cisjordânia) e o desarmamento do grupo terrorista. Veja, a seguir, os principais impasses ainda sem solução: Desarmamento do Hamas O grupo terrorista Hamas se recusou por muito tempo a entregar suas armas, afirmando ter direito à resistência armada até o fim da ocupação israelense dos territórios palestinos. Para Israel, no entanto, o desarmamento é uma demanda fundamental. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou repetidamente que sua campanha não terminará até que o poder militar do Hamas seja desmantelado, incluindo a rede de túneis construída ao redor do território. Há indícios, no entanto, de que o Hamas poderia concordar com o "desmantelamento" de suas armas ofensivas, entregando-as a um comitê conjunto palestino-egípcio, de acordo com autoridades árabes com conhecimento direto das negociações, que falaram à Associated Press sob condição de anonimato. Palestinos, que foram deslocados para a parte sul de Gaza por ordem de Israel durante a guerra, seguem por uma estrada enquanto retornam ao norte, durante um cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza, na região central da Faixa de Gaza, em 11 de outubro Mahmoud Issa/Reuters Recuo das tropas de Israel O Hamas insistia em não libertar os últimos reféns israelenses vivos a menos que as tropas israelenses deixassem Gaza completamente. Após finalmente concordar em libertá-los primeiro, o Hamas afirma estar contando com as garantias de Trump de que a retirada total ocorrerá em algum momento no futuro. Quanto tempo isso levará — se semanas, meses, anos —, ninguém sabe. Até o momento, o exército israelense se retirou de grande parte da Cidade de Gaza, da cidade de Khan Younis, no sul, e de outras áreas. As tropas permanecem na maior parte da cidade de Rafah, no sul, em cidades do extremo norte de Gaza e ao longo da fronteira de Gaza com Israel. O plano de 20 pontos, delineado pelo governo Trump prevê que Israel mantenha uma estreita zona de proteção dentro de Gaza ao longo de sua fronteira compartilhada, e Israel também falou em manter o controle do corredor Philadelphi, uma faixa de terra na fronteira de Gaza com o Egito. É improvável que Israel renuncie a essas áreas a menos que o Hamas se desarme e o vazio deixado na administração de Gaza seja preenchido por uma entidade aprovada por Israel. Forças de segurança O plano de Trump também prevê que uma força de segurança internacional liderada por árabes entre em Gaza, juntamente com forças policiais palestinas treinadas pelo Egito e pela Jordânia. O plano prevê que as forças israelenses deixariam as áreas conforme essas forças fossem mobilizadas. Não se sabe se esse sistema será seguido ou se uma alternativa será negociada. Futuro governo de Gaza Israel afirmou que quer que Gaza seja expurgada da influência do Hamas. Mas também rejeitou a possibilidade de atribuir qualquer papel de controle à Autoridade Palestina, a entidade política sediada na Cisjordânia, ou qualquer acordo que pudesse levar à criação de um Estado palestino. O plano de Trump prevê um eventual papel para a Autoridade Palestina de Mahmoud Abbas, mas exige que a entidade passe por reformas. O Hamas, que governa Gaza desde 2007, concordou em renunciar ao governo do território e entregar a governança a um corpo de tecnocratas palestinos. O que assumirá seu lugar é incerto. Segundo o plano de Trump, um organismo internacional ficará encarregado de governar a região. Ele deteria a maior parte do poder enquanto supervisionaria a administração dos tecnocratas palestinos que cuidam dos assuntos cotidianos. Também teria o papel central de gerir a reconstrução em Gaza. O plano inicial de 20 pontos de Trump prevê que o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair lidere o organismo. O Hamas defende que o governo de Gaza deve ser definido entre os palestinos.

Gilberto Gil vai processar padre que debochou de orações para Preta Gil; músico quer indenização de R$ 370 mil

Gilberto Gil vai processar padre que debochou de orações para Preta Gil; músico quer indenização de R$ 370 mil

Gilberto Gil recebe sua filha e cantora Preta Gil no último dia da turnê Tempo Rei, realizado no Allianz Parque em São Paulo. TECA LAMBOGLIA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Gilberto Gil vai processar um padre da Paraíba que debochou de orações pela saúde de Preta Gil após a morte da artista. A informação foi confirmada ao g1 pela advogada do artista baiano na segunda-feira (13). O cantor exige uma indenização de R$ 370 mil por danos morais. A advogada Layanna Piau disse ao portal que ela e o também advogado Fredie Didier Jr, que também assina a ação, incluíram mais um documento na petição. Por isso, o processo será formalizado nesta terça-feira (14) na Justiça do Rio de Janeiro. O alvo da ação judicial foi identificado como Danilo César, da Paróquia São José, em Areial, cidade no interior da Paraíba. O pároco debochou da morte de Preta Gil após o pai da cantora afirmar ter feito uma oração aos orixás — divindades centrais nas religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda. Um vídeo com o registro do momento ainda circula nas redes sociais. "Gilberto Gil fez uma oração aos orixás, cadê o poder desses orixás que não ressuscitaram Preta Gil?", debocha o padre, durante uma pregação. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia A declaração do religioso aconteceu durante a homilia, que consiste em uma espécie de palestra feita pelo padre após a leitura da liturgia, em uma missa do dia 27 de julho deste ano. "Tem gente católico que pede a essas coisas ocultas. Eu só queria que o diabo viesse e levasse. O dia que ele levar e no outro que você já acordar lá, com o calor do inferno, você não sabe o que é que vai fazer". Diante disso, Gilberto Gil e a família do artista acusam o padre de intolerância e racismo religioso. O cantor chegou a notificar extrajudicialmente a Diocese de Campina Grande e o padre há cerca de um mês. Padre de Areial (PB) é denunciado por intolerância religiosa após fala sobre Preta Gil Na época, o cantor exigiu uma retratação pública e formal por meio do canal da paróquia, onde a missa foi transmitida. Além disso, Gil exigiu também a apuração e responsabilização eclesiástica do sacerdote, com a adoção de medidas disciplinares. Na notificação, Gilberto Gil destacou o "enorme desrespeito" do padre que, em um momento de luto vivido pela família, maculou a memória e a honra de Preta. O artista também pontuou que a ação do religioso viola o direito à liberdade religiosa, o que configura crime previsto no Código Penal. Após 15 dias da notificação, não houve manifestação pública ou comunicado feito à família para retratação. Com isso, Gil decidiu formalizar o processo. O portal também entrou em contato com a Diocese de Campina Grande e com a Paróquia São José para um posicionamento sobre o caso, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. Preta Gil tinha relação forte com a religiosidade Preta Gil sempre destacou a importância da espiritualidade em sua vida, especialmente quando estava em Salvador. A cantora morreu no dia 20 de julho, após complicações de um câncer no intestino, em Nova York. Meses antes, após a realização da primeira cirurgia, Preta chegou a celebrar uma breve recuperação do câncer com uma missa especial na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Centro Histórico da capital baiana. A celebração aconteceu em janeiro de 2024, ao lado do pai Gilberto Gil, da madrasta Flora Gil e da amiga Regina Casé. Preta Gil reuniu amigos e familiares durante missa em Salvador nesta sexta-feira (5) Malu Vieira/g1 Logo após o Carnaval de 2025, poucos meses antes de falecer, a cantora deu um mergulho no mar da Baía de Todos-os-Santos, como uma forma de se reconectar com Iemanjá, orixá das águas. "Mas eu esperei muito por esse dia de dar um mergulho, estava sonhando no hospital, especificamente esse píer, então chegou o dia de agradecer, dar um mergulho e receber este axé de Iemanjá", celebrou. Desde a morte de Preta Gil, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos realiza uma missa, no dia 20 de cada mês, em memória da artista. As orações pela alma de Preta continuarão até o aniversário de um ano da morte dela. LEIA MAIS: Carnaval de emoções, banho de mar e homenagem de Gil: relembre os últimos momentos de Preta na BA antes de viajar para os EUA Missa em Salvador marca trigésimo dia da morte de Preta Gil Ivete Sangalo se emociona ao homenagear Preta Gil no Fortal: 'Pessoa com a maior coragem que eu já conheci na vida Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Jennifer Aniston diz que nunca teve vontade de adotar: 'Queria ver meu DNA em uma pessoinha'

Jennifer Aniston diz que nunca teve vontade de adotar: 'Queria ver meu DNA em uma pessoinha'

A atriz Jennifer Aniston voltou a falar sobre maternidade e revelou que nunca teve vontade de adotar uma criança, mesmo após enfrentar dificuldades para engravidar. Em entrevista ao podcast Armchair Expert, apresentado por Dax Shepard e Monica Padman, a estrela de "The Morning Show" explicou o motivo por trás da decisão e comentou o processo de aceitação após anos de tentativas frustradas. Jennifer Aniston sobre a pressão que sentia para ser mãe: 'Ninguém sabe o que passei nos últimos 20 anos' Leia também: David Henrie, o Justin de 'Os Feiticeiros de Waverly Place', explica por que não foi ao casamento de Selena Gomez e Benny Blanco "Quando as pessoas dizem: 'Mas você pode adotar', eu respondo que não quero", afirmou a atriz, de 56 anos. "Eu queria meu próprio DNA em uma pessoinha. Essa sempre foi a única maneira que imaginei, egoísta ou não", complementou a artista. Galerias Relacionadas Durante o bate-papo, Jennifer contou que chegou a recorrer à fertilização in vitro (FIV), mas hoje encara o assunto com serenidade. "É muito tranquilo. Chega um ponto em que foge completamente do seu controle. Não há mais nada que você possa fazer", lamentou a americana. A atriz também comentou que, embora tenha se imaginado tendo filhos com algumas pessoas que conheceu ao longo da vida, esses pensamentos "passavam em três segundos". "É algo que você romantiza depois, porque não tem mais controle sobre isso. Simplesmente não estava no plano, seja lá qual fosse o plano". Veja vídeo: gesto de príncipe Harry com Meghan Markle em evento viraliza nas redes: 'Ela nem se mexe' Em 2022, a interpréte de Mônica, da série "Friends", já havia falado sobre o tema em entrevista à revista Allure, dizendo não guardar arrependimentos. "Aqui estou eu hoje. O navio partiu. Na verdade, sinto um certo alívio, porque não existe mais aquele ‘e se?’. Não preciso mais pensar nisso", declarou ela na época. Atualmente, Jennifer Aniston estrela a quarta temporada de "The Morning Show", série da Apple TV+ que tem novos episódios lançados às quartas-feiras.

Mulher é atacada por cães da raça pitbull em Sapiranga; ela sofreu mordidas e foi levada para atendimento médico

Mulher é atacada por cães da raça pitbull em Sapiranga; ela sofreu mordidas e foi levada para atendimento médico

Cães da raça pitbull atacam mulher em Sapiranga Uma mulher foi atacada por cães da raça pitbull na manhã desta segunda-feira (13) no bairro Fazenda Leão, em Sapiranga, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Vizinhos que presenciaram a cena prestaram socorro à vítima e acionaram o Corpo de Bombeiros. De acordo com os bombeiros, a mulher sofreu mordidas de um dos cães e precisou ser levada para atendimento médico pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o estado de saúde dela. Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp No local, os bombeiros localizaram os animais envolvidos e o sogro do tutor dos cães. Em comunicado, a Prefeitura de Sapiranga disse que o Centro Municipal de Proteção Animal foi informado sobre o ocorrido e está investigando a responsabilidade pelos animais, além de buscar esclarecimentos sobre o caso. Segundo o órgão, os cães foram recolhidos após o ataque. Cães da raça pitbull atacam mulher em Sapiranga Divulgação/ Corpo de Bombeiros Militar de Sapiranga VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Frente fria avança pelo Sudeste e massa de ar polar derruba temperaturas no Sul; veja previsão do tempo desta terça-feira

Frente fria avança pelo Sudeste e massa de ar polar derruba temperaturas no Sul; veja previsão do tempo desta terça-feira

A terça-feira (14) será marcada por mudanças significativas nas condições do tempo em grande parte do Brasil, informou o Climatempo. Segundo o site especializado em meteorologia, a passagem de uma frente fria pelo Sudeste, associada à chegada de uma nova massa de ar polar ao Sul, deve provocar queda de temperatura, aumento de nuvens e pancadas de chuva em várias áreas do mapa. Enquanto o Sul amanhece sob ar mais frio e seco, o Sudeste e parte do Centro-Oeste enfrentam instabilidades e risco de temporais. Aquecimento global: riscos à saúde decorrentes de mudanças climáticas podem custar ao mundo mais de R$ 8 trilhões em produtividade até 2050 Leia também: ano de 2025 teve o terceiro mês de setembro mais quente já registrado, aponta observatório europeu Sul: manhã deve ser gelada, mas com tempo firme De acordo com o clima tempo, o ar polar avança sobre o Sul do país e mantém o tempo estável e com predomínio de sol. No Rio Grande do Sul, o dia será de céu claro e com pouca variação de nuvens, com mínimas baixas e sensação de frio nas áreas serranas. Em Santa Catarina e no Paraná, o amanhecer também será frio, mas o tempo deve ficar mais nublado no litoral, com possibilidade de chuva fraca e passageira. À tarde, o sol volta a aparecer e as temperaturas sobem de forma gradual, embora o frio ainda predomine no início e no fim do dia. Temperaturas mínima (à esquerda) e máxima (à direita) previstas para as capitais do país nesta terça-feira (14) Reprodução / Inpe Sudeste: chuva forte e trovoadas em várias áreas da região A frente fria avança pelo Sudeste, trazendo instabilidade e pancadas de chuva de moderada a forte intensidade. Em São Paulo, há risco de temporais isolados, especialmente no Vale do Paraíba, litoral norte e interior do estado. O tempo também fica instável no centro-sul e oeste paulista. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, as instabilidades ganham força no centro-sul e na Zona da Mata, com trovoadas e ventos moderados. No norte mineiro e no interior paulista, o sol ainda aparece entre nuvens. No Espírito Santo, por sua vez, a chuva se concentra no litoral sul, podendo vir acompanhada de rajadas de vento e trovoadas localizadas. — Nesta terça, essa frente vai influenciar grande parte do Sudeste. Essas chuvas podem vir com pancadas, trovoadas, rajadas de vento e até possibilidade de queda de granizo. Como está quente, o encontro com o frio vai favorecer essa situação de precipitação intensa — explica a meteorologista Andrea Ramos. Centro-Oeste: calor e pancadas isoladas No Centro-Oeste, o calor predomina, mas o tempo segue instável em algumas áreas. Em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal, há possibilidade de pancadas de chuva à tarde, localmente fortes e acompanhadas de raios. Já em Mato Grosso do Sul, o tempo fica mais aberto, principalmente na metade sul, mas o norte e nordeste do estado ainda podem registrar chuvas rápidas e isoladas. — Na parte central do país, há uma tendência do retorno da chuva, por conta da incursão da frente fria, que está no oceano e aumenta a umidade em vários níveis. Apesar disso, as temperaturas elevadas ainda são elevadas, o que favorece as pancadas de chuva, especialmente durante a parte da tarde — complementa a especialista. Nordeste: sol e ar seco no interior A faixa leste do Nordeste terá chuvas passageiras ao longo do litoral, especialmente entre Rio Grande do Norte e Bahia. No interior, o sol predomina e o ar seco chama atenção: índices de umidade podem cair abaixo dos 15% em áreas do Piauí, Ceará, Pernambuco e Bahia, deixando a região em alerta para o tempo seco. Há possibilidade de chuvas isoladas no oeste baiano e no sudoeste do Maranhão. Norte: instabilidade e risco de temporais A Região Norte segue sob condições de instabilidade, com chuvas frequentes e possibilidade de temporais em Amazonas, Acre, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins. O Amapá, por outro lado, deve ter tempo firme, com predomínio de sol e calor. Leia também: o que é um ciclone extratropical e como ele se forma? Entenda em infográficos Alerta para a chuva A recomendação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a população evite enfrentar o mau tempo, observe a alteração nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. O Instituto ainda deixa uma série de instruções para os moradores de áreas que possam ser mais afetadas pelas chuvas. Veja: Alertas do Inmet para esta terça-feira (14) Reprodução / Inmet Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia; Observe alteração nas encostas; Permaneça em local abrigado, e em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, devido a leve risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos; Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).