Como o Ozempic funciona? O uso de Mounjaro deve ser contínuo? Entenda neste guia em 12 tópicos

Como o Ozempic funciona? O uso de Mounjaro deve ser contínuo? Entenda neste guia em 12 tópicos

As canetas contra a obesidade transformaram um mercado que era repleto de produtos de baixa eficácia e dietas mirabolantes , mas essas medicações não chegaram isentas de dúvidas e desinformação. O uso indiscriminado por uma ilusão do emagrecimento fácil, o custo elevado e as dificuldades de mudança no estilo de vida são barreiras que a comunidade médica tenta reverter. Leia mais (08/26/2025 - 07h00)

Jornal da Oeste, Primeira Edição: assista ao noticiário de 26/8/2025

Jornal da Oeste, Primeira Edição: assista ao noticiário de 26/8/2025

O Jornal da Oeste, Primeira Edição integra a grade de programação audiovisual da Revista Oeste e vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir das 7h. O programa conta com a apresentação de Daniel Vidal e traz as principais notícias do Brasil e do mundo. https://www.youtube.com/watch?v=_WGgYmK48kU Assista aqui todas as edições do Jornal da Oeste, Primeira Edição O post Jornal da Oeste, Primeira Edição: assista ao noticiário de 26/8/2025 apareceu primeiro em Revista Oeste .

Chrome à venda? Tribunal dos EUA pode forçar Google a se desmembrar; entenda

Chrome à venda? Tribunal dos EUA pode forçar Google a se desmembrar; entenda

Há um ano, um Tribunal Distrital Federal decidiu que o Google violou as leis antitruste ao usar meios ilegais para manter o monopólio das buscas online. Agora, o tribunal deve definir qual será a punição para a gigante da tecnologia. Leia também: Leitura por prazer despenca nos EUA: estudo aponta queda de 40% em duas décadas Pombos e IA? Experimentos com animais na Segunda Guerra Mundial inspiraram a tecnologia de hoje O cardápio de opções é amplo. A corte poderia ordenar o desmembramento da empresa — forçando a venda do navegador Chrome ou até mesmo do sistema Android? Exigir que o Google compartilhe dados valiosos com rivais? Ou adotar uma combinação dessas medidas? O impacto da decisão vai muito além do Google. O resultado ajudará a definir o futuro da inteligência artificial — especialmente no quanto abrirá espaço para uma nova geração de empresas menores, possivelmente até fora do Vale do Silício, competirem na era da IA. O caso começou com o questionamento dos pagamentos bilionários feitos pelo Google — que somaram mais de US$ 26 bilhões em 2021 — para Apple, Samsung e outras fabricantes, em troca de manter o monopólio das buscas. Mas o que está em jogo não se limita a um mercado já consolidado. O alvo real sempre foi o ecossistema mais amplo de recuperação de informações, prestes a ser transformado por tecnologias como chatbots e sistemas de IA. Mesmo antes do veredito, o processo já mudou o setor. Sob intensa vigilância, o Google vem atuando com cautela. O chatbot Gemini, que rivaliza com o ChatGPT da OpenAI, poderia ter sido imposto ao mercado com os mesmos bilhões usados para consolidar a busca. A empresa provavelmente teria oferecido somas vultosas a gigantes como a Apple — e também pressionado companhias menores — para colocar o Gemini no centro de seus serviços. Com o cerco antitruste, essa prática perdeu força. A repórter especializada Leah Nylen relata que executivos da Apple passaram a pensar diferente na ausência desses pagamentos, optando por integrar o ChatGPT, e não o Gemini, à busca assistida por IA do iPhone. Startups como a Perplexity também dizem sentir maior liberdade para competir. No mínimo, a decisão judicial formalizará essa nova realidade, impondo limites claros à capacidade do Google de usar seu caixa para sufocar rivais. Mas a corte pode ir além — e, quanto mais profunda for a punição, maior o potencial de abalar o setor e abrir espaço para concorrentes menores e mais inovadores. Uma das hipóteses é que o tribunal obrigue o Google a vender o Chrome — navegador dominante no mundo, com 67% do mercado global. A Perplexity, inclusive, já apresentou uma oferta de US$ 34,5 bilhões. Como o Chrome é usado para levar usuários à Busca Google e ao Gemini, além de gerar dados valiosos, sua separação poderia transformar completamente o mercado de buscas e IA. Outra possibilidade é obrigar o Google a licenciar seus dados de cliques e consultas de pesquisa. Esse conjunto de informações — as perguntas feitas e os links escolhidos pelos usuários — funciona como combustível de alto desempenho para treinar sistemas de IA e dar vantagem a concorrentes menores. Seja qual for a medida, o critério para medir sua eficácia será simples: profissionais de grandes empresas como o Google começarão a deixá-las para fundar startups? Foi isso que aconteceu no acordo antitruste de 1956 entre AT&T e o governo americano, que limitou a companhia ao setor de telecomunicações e impulsionou a indústria de semicondutores. Algo semelhante ocorreu com a ação movida contra a Microsoft na década de 1990, que abriu caminho para a internet moderna. O setor de tecnologia vive hoje uma lenta mudança de guardas. A questão central é se plataformas dominantes, como o Google, conseguirão manter seu poder na era da inteligência artificial. Avaliar medidas antitruste de forma restrita seria um erro. Como a derrubada de uma árvore centenária em uma floresta, o essencial não é apenas o que cai, mas o que nasce a partir disso.

Vasco anuncia acordo pela contratação de atacante Matheus França, ex-Flamengo

Vasco anuncia acordo pela contratação de atacante Matheus França, ex-Flamengo

O Vasco anunciou um acordo pela contratação de atacante Matheus França, ex-Flamengo e atualmente no Crystal Palace, da Inglaterra. O jogador de 21 anos desembarcou no Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira para realização de exames médicos e, em seguida, assinar seu contrato com a equipe cruz-maltina. Ele usará a camisa 9 no Gigante da Colina. A diretoria do Vasco costurou o acordo com o time inglês pelo empréstimo do jogador até o junho de 2026, sem opção de compra. Matheus França é o quarto reforço anunciado pelo Vasco na atual janela de transferência: antes dele, Thiago Mendes, Andrés Gómez e Robert Renan foram oficializados pela equipe. Initial plugin text Revelado pelo rival Flamengo, França foi vendido ao clube londrino em julho de 2023, em negociação de 20 milhões de euros fixos (R$ 104 milhões, na cotação da época). No Palace, o jogador fez 19 jogos, com um gol e uma assistência registrados. Hoje com 21 anos, França pode atuar tanto centralizado pelo meio, quanto aberto. No Brasil, somou 53 jogos, nove gols e uma assistência com a camisa do Flamengo. O jovem será o segundo reforço para o setor ofensivo nesta janela de transferências: o clube já acertou a chegada do atacante colombiano Andrés Gómez.

Casal é preso por perseguir recrutadora após reprovação em vaga de emprego em MG

Casal é preso por perseguir recrutadora após reprovação em vaga de emprego em MG

Um casal foi preso em flagrante pelo crime de stalking na última sexta-feira (22), em Araguari, no Triângulo Mineiro, após perseguirem e assediarem a recrutadora de um frigorífico. A investigação apontou que o homem havia sido reprovado em um processo seletivo e, desde então, ele e a esposa passaram a importunar a profissional com ligações e mensagens diárias por cerca de quatro meses. Segundo a Polícia Civil, os contatos constantes causaram medo e perturbação à vítima. Em depoimento, o suspeito relatou que a esposa passou a desconfiar de um possível relacionamento entre ele e a recrutadora, o que o teria levado a insistir nas mensagens para tentar obter uma “confissão”. Ainda de acordo com a polícia, em uma das ameaças, a mulher afirmou à recrutadora que “ela iria ver” caso o marido não fosse aprovado na vaga. O casal foi preso no momento em que realizavam novas ligações e enviavam mensagens simultâneas à vítima. A delegada Cláudia Coelho destacou que a apuração não encontrou nenhum indício de envolvimento amoroso entre o candidato e a profissional. Na última mensagem enviada, o homem chegou a afirmar que queria “terminar o relacionamento” com a avaliadora. A mulher pagou fiança equivalente a um salário mínimo e responderá ao processo em liberdade. Já o homem permanece preso.

Julgamento de Ramagem no STF ocorre em 2 etapas; entenda

Julgamento de Ramagem no STF ocorre em 2 etapas; entenda

Alexandre Ramagem, deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), enfrenta julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de participar da elaboração do discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro contra o sistema de urnas eletrônicas. + Leia mais notícias de Política em Oeste A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sustenta que a tentativa de desacreditar a votação foi parte inicial de uma estratégia para garantir o liberal no poder depois de uma possível derrota eleitoral. O processo ocorrerá em duas etapas. A 1ª Turma do STF aceitou a denúncia que envolve Ramagem em cinco crimes, mas a Câmara dos Deputados suspendeu a análise dos delitos supostamente cometidos depois que ele se tornou parlamentar. Assim, o julgamento previsto para começar em 2 de setembro tratará apenas dos crimes de golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada. As acusações de dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado, relacionadas aos atos de 8 de janeiro, só poderão ter apreciação depois do fim do mandato de Ramagem. Documentos e mensagens Conforme a investigação, a Polícia Federal encontrou quatro arquivos de texto nos dispositivos de Ramagem, todos com críticas ao sistema eleitoral e direcionados a Bolsonaro. Os títulos dos arquivos eram "Bom dia Presidente.docx", "Presidente TSE Informa.docx", "PR Presidente" e "Presidente.docx". Expressões como "parabéns, presidente", "estou à disposição" e "conte sempre comigo" reforçam que o destinatário era Bolsonaro. https://www.youtube.com/watch?v=GNdDF6R7UzM Em um dos documentos, Ramagem afirmou que "será apontada vulnerabilidade na transparência técnica e na governança exclusiva do tribunal" antes mesmo das eleições. Outro trecho dizia ter "total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do Sr. no primeiro turno". "Entendo que argumento de anulação de votos não seja uma boa linha de ataque às urnas" escreveu o então diretor da Abin. "Na realidade, a urna já se encontra em total descrédito perante a população. Deve-se enaltecer essa questão já consolidada subjetivamente." Leia mais: "A ditadura veste toga" , artigo de Silvio Navarro publicado na Edição 284 da Revista Oeste Segundo a PGR, uma captura de tela de conversa entre Ramagem e Bolsonaro detalha propostas contra as urnas. Em um dos diálogos, o chefe da Abin destacou que "as maiores autoridades em computação já conseguiram identificar diversas falhas e vulnerabilidades". Para a Procuradoria, os documentos mostram uma "intensa atuação [ de Ramagem ] para transmitir informações sem base confiável e desestabilizar as instituições democráticas". O procurador Paulo Gonet alegou que "a predileção pelo assunto eleitoral não era fortuita". "A intensa dedicação em demonstrar supostas falhas no sistema eleitoral brasileiro atendia diretamente aos interesses de Jair Bolsonaro. Prova disso é que as orientações de Alexandre Ramagem foram amplamente utilizadas em pronunciamentos públicos do então presidente.", afirmou o PGR. O que diz a defesa de Ramagem Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília | Foto: Wallace Martins/STF A defesa de Ramagem, representada pelo advogado Paulo Renato Cintra, sustenta que o conteúdo desses arquivos refletia ideias já defendidas por Bolsonaro e que não há justificativa para responsabilizar o ex-diretor da Abin pela construção da narrativa. Cintra argumenta que os textos expressavam apenas opiniões do então diretor da Abin. Além disso, Ramagem responde por supostamente estruturar uma rede clandestina na agência, para promover ataques virtuais. Segundo a PGR, essa equipe operava como central de contrainteligência e utilizava ferramentas como o sistema FirstMile, capaz de monitorar celulares, para perseguir opositores. Leia também: "Os mais recentes absurdos do 8/1" , reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 283 da Revista Oeste A defesa rebate, sob o argumento de que o FirstMile foi adquirido pela Abin antes do governo Bolsonaro e que Ramagem, ao assumir a direção, identificou possível uso indevido da ferramenta e acionou as autoridades administrativas para averiguar a legalidade das operações. O post Julgamento de Ramagem no STF ocorre em 2 etapas; entenda apareceu primeiro em Revista Oeste .

Governo pode aumentar restrições à publicidade de bets, diz secretário

Governo pode aumentar restrições à publicidade de bets, diz secretário

ADRIANA FERNANDES, BRUNO BOGHOSSIAN, VICTORIA AZEVEDO E MARCOS HERMANSON BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena, acenou com a possibilidade de o governo federal estabelecer uma maior restrição à publicidade das bets no Brasil. Ao C-Level, videocast da Folha, o secretário comentou as críticas em relação ao excesso de publicidade no setor por parte de influenciadores, apresentadores de TV, canais esportivos e até mesmo atletas. "Quando se faz a crítica muitas vezes se está a olhar para a ativação em estádio, camiseta de clube de futebol, propaganda na televisão, que obviamente isso talvez em algum momento precise ser controlado um pouco mais, algumas restrições", disse Dudena, responsável no governo pela área que regula e autoriza as apostas esportivas. Uma das possibilidades é restringir a participação de atletas na publicidade de bets. "A exposição de atletas, por exemplo, se for algo que a gente reconheça como não desejável, eventualmente a gente vai restringir. Se a atuação de pessoas públicas tenha que ser restringida, eventualmente vai se restringir. O que a gente não pode é querer fazer tudo de uma vez ao mesmo tempo." Para ele, fazer tudo ao mesmo tempo é uma receita para uma regulação que não se estabiliza no tempo. "Não traz segurança jurídica para quem precisa ter essa segurança, que são as pessoas e a economia popular", ressaltou. O secretário do ministro Fernando Haddad (Fazenda) ponderou, no entanto, que nesse primeiro momento de abertura do mercado faz sentido a exposição das bets via publicidade para que o apostador saiba diferenciar as casas de apostas legais das ilegais. Dudena avaliou que a publicidade mais relevante no combate aos ilegais é a disponibilização do link para o site de apostas. "Como é que, normalmente, uma pessoa chega numa casa ilegal? Ela está navegando por perfis de redes sociais ou por sites de busca e se depara com um link, seja divulgado por um influenciador, seja dentro de alguma campanha fingindo não ser uma campanha. Ela clica nesse lugar, é direcionada para uma casa de aposta, e, então, se engaja nessa atividade de aposta do ilegal", afirmou. O secretário disse que não vê com bons olhos "neste momento" uma restrição absoluta de publicidade. Ele explicou que hoje há restrições à mensagem do conteúdo da publicidade. "Não pode, por exemplo, falar que aposta é algo diferente daquilo que ela é. Aposta é entretenimento, é gasto de dinheiro. Falar que você vai ficar rico, falar que você vai ser mais bonito, falar que você vai ter sucesso social, que vai ter complementação de renda, é proibido", disse. O apresentador de TV, o influenciador e outros contratados para fazer a propaganda também são atingidos por essa proibição. Crianças e adolescentes também não podem participar da propaganda e nem ser destinatárias da publicidade. "É uma curva no tempo. Eu não consigo imaginar que esse investimento publicitário perdure. Haverá uma acomodação no tempo dos investimentos em publicidade e isso tende a arrefecer." O secretário ressaltou que o Conar, conselho responsável pela autorregulação publicitária, também traz regras publicitárias para a atividade de aposta. "Talvez a gente tenha que pensar detalhes dessa regulação sempre, como um ciclo regulatório", disse. Segundo ele, o Ministério da Fazenda assinou um acordo de cooperação com o Conselho Digital, a associação que congrega as principais redes sociais e plataformas de busca do Brasil, a fim de se engajarem na atividade de derrubada de links dos ilegais. "Se a gente conseguir cortar o fluxo financeiro, e de acesso das casas de apostas ilegais via redes sociais, a gente mata esses ilegais", disse. Dudena reconheceu, no entanto, que o trabalho de "seguir o dinheiro" para cortar recursos das bets ilegais não será feito da noite para o dia, mas já começou no Brasil. "Se a gente conseguir impedir que esse fluxo se dê, a tendência é que a gente consiga fazer uma boa restrição dos ilegais."

Suzano abre inscrições para mais de 100 vagas de estágio

Suzano abre inscrições para mais de 100 vagas de estágio

Alto Tietê tem oportunidades de trabalho e estágio A Prefeitura de Suzano abriu processo seletivo para a formação de cadastro reserva de estagiários. De acordo com a administração municipal, serão convocados até 130 estudantes ao longo dos próximos seis meses. As inscrições seguem até esta sexta-feira (29) e devem ser feitas pelo site da Prefeitura. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp Os selecionados receberão bolsa-auxílio de R$ 800, auxílio-refeição de R$ 400 e vale-transporte, quando necessário. A carga horária será de 30 horas semanais, distribuídas em seis horas diárias, de segunda a sexta-feira. Para participar, os candidatos deverão realizar uma prova com dez questões, sendo sete de Língua Portuguesa e três de Matemática. Podem se inscrever estudantes de diferentes cursos, exceto os de Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia Ambiental, Engenharia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Jornalismo, Marketing e Publicidade e Propaganda. Segundo a Prefeitura, essas áreas já foram contempladas em uma seleção anterior. Mais informações estão disponíveis no site da Prefeitura. Inscrição para estágio na Prefeitura de Suzano começa nesta segunda-feira Luana Bergamini/Secop Suzano Assista a mais notícias sobre o Alto Tietê

BNDES busca gestor para projetos de preservação de biomas

BNDES busca gestor para projetos de preservação de biomas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizará pelo menos R$ 100 milhões do fundo socioambiental para viabilizar novos projetos de reflorestamento e preservação ambiental em diferentes biomas do país. O valor pode chegar a R$ 250 milhões, caso se concretizem as expectativas de parcerias com entidades interessadas em se tornar referência na área de restauro florestal, com destaque para a recuperação de nascentes e bacias; regulação climática; e proteção da biodiversidade com geração de renda Notícias relacionadas: ANA declara situação crítica de rios da Amazônia por escassez d’água. Declaração de Bogotá avança em coordenação, mas frustra em metas. Agosto mantém baixos índices de queimadas após semana crítica. Para tanto, o banco lança nesta terça-feira (26) edital da segunda fase da iniciativa Floresta Viva. "Estamos unindo participação social e compromisso ambiental para recuperar nascentes, fortalecer a biodiversidade e criar oportunidades de renda sustentável para as comunidades locais. Esta iniciativa mostra como o Brasil pode liderar soluções para enfrentar a crise climática e promover o desenvolvimento sustentável com justiça social”, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota. “Ao lançar o Floresta Viva 2, o BNDES dá mais um passo decisivo na agenda de restauração florestal e conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros. Estamos unindo participação social e compromisso ambiental para recuperar nascentes, fortalecer a biodiversidade e criar oportunidades de renda sustentável para as comunidades locais. A iniciativa mostra como o Brasil pode liderar soluções para enfrentar a crise climática e promover o desenvolvimento sustentável com justiça social”, acrescenta. A ideia é buscar um gestor que fique responsável por ajudar o banco na intermediação de parcerias para apoiar, com recursos, projetos de restauração ecológica – com espécies nativas ou sistemas agroflorestais – nos biomas do Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica. A iniciativa não inclui o bioma Amazônico, uma vez que, para este, já há um fundo específico. Está prevista também a implementação de um programa de capacitação e fortalecimento institucional de organizações sociais de povos tradicionais, assentados da reforma agrária e agricultores familiares. Floresta Viva 1 “Estamos nos espelhando em uma experiência muito bem-sucedida, também do BNDES, que foi o Floresta Viva 1, que termina no final do ano. Ele deu muito certo. Com R$ 250 milhões, conseguimos alavancar [com a ajuda de entidades públicas e privadas] quase R$ 500 milhões. Foram R$ 460 milhões de restauro”, explicou à Agência Brasil a diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello. Metade desses recursos tiveram origem nas parcerias com entidades públicas e privadas. Os nove editais lançados resultaram em mais de 60 projetos contratados ou em análise, cobrindo 8,5 mil hectares de áreas em processo de recuperação. Entre esses projetos, a diretora do BNDES destaca alguns voltados à recuperação de mangues em toda a costa brasileira, bem como das vegetações do cerrado e da caatinga. “Com os nossos recursos, os mangues já estão crescendo. Mas tem também as áreas de corredores no Cerrado, no Pantanal e na Catinga . São ações que já estão em andamento. Como deram muito certo, resolvemos lançar agora um novo edital para dar sequência com um novo gestor a ser contratado”, acrescentou a diretora. Floresta Viva 2 A expectativa do BNDES é de que, a exemplo do ocorrido na primeira fase do Floresta Viva, sejam alavancado recursos de terceiros, também nesta segunda fase. “Queremos empresas casando recursos com o BNDES, de forma a fazer com que nossos R$ 100 milhões virem R$ 250 milhões”, disse Tereza Campello. De acordo com o BNDES, diferentemente da primeira fase, que operava com editais em janelas únicas, o Floresta Viva 2 trará ciclos sucessivos de seleção pública, “garantindo mais agilidade na aprovação e execução dos projetos”. “Vamos contratar um gestor e, depois, abrir novos ciclos com novos editais, na busca por parceiros desenvolvedores de projetos”, explicou a diretora. Segundo ela, a expectativa é de que o gestor seja contratado a tempo da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será em novembro em Belém (PA). Ainda no âmbito da segunda edição do Floresta Viva, está prevista a implementação de um programa específico de formação e mentoria para pelo menos 20 organizações sociais, colocando em prática o conteúdo teórico visando, em especial, proteger, monitorar e reintroduzir espécies nativas. Impactos positivos Dessa forma, pretende ajudar na geração de renda para comunidades tradicionais, agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Sempre por meio de atividades sustentáveis e de projetos de restauração produtiva. Entre os impactos positivos para essas comunidades está também o de garantir acesso à agua, a partir da recuperação de nascentes e de bacias hidrográficas , ao mesmo tempo em que reforça a regulação climática com a captura de carbono, mitigando efeitos extremos como secas e enchentes. “Devemos começar, provavelmente, com três grandes frentes: Pantanal, Cerrado e Caatinga ou Mata Atlântica”, adiantou Tereza Campello, ao manifestar preocupação especial com a Caatinga por se encontrar, em algumas localidades, em pleno processo de desertificação. Segundo ela, “cuidar da Caatinga é cuidar da borda do cerrado, impedindo a expansão dessas áreas que estão virando deserto”. “Já o Centro-Oeste é estratégico porque é nossa caixa d’água, mas o Pantanal também tem sofrido e perdido diversdade”, complementou. Agenda estratégica Ela explica que o BNDES tem uma agenda de restauro florestal que promete ser estratégica para o futuro do país, não só como agenda ambiental visando reconstruir florestas destruídas. “Trata-se também de uma agenda econômica para o país, que já tem uma expertise enorme no assunto, com muitas áreas para serem restauradas”. Ela lembra que o Brasil é uma das áreas de maior potencial no mundo para restauros florestais, e que, com o Floresta Viva, o BNDES vai estabelecer um patamar do que é restauro para o banco, passando a servir de referência também para outras instituições. “Quem participar dele vai adquirir conhecimento e bagagem para também se tornar referência para restauro florestal”, ressalta a diretora referindo-se à contratação do gestor que conduzirá os vários ciclos a serem abertos, visando o restauro dos biomas, contratando e acompanhando os projetos. Como participar Podem apresentar propostas para parceiro gestor: Pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos nacionais Autarquias e fundações públicas federais, à exceção da União e de entidades a ela vinculadas que dependam de transferências orçamentárias deste ente público para sua manutenção O BNDES esclarece que essas pessoas jurídicas precisam ser legalmente constituídas sediadas no país que tenham finalidade institucional compatível com o objeto da chamada pública. “As instituições proponentes devem comprovar: capacidade de gestão financeira, com porte e histórico de atuação compatíveis com o volume de recursos a ser gerido; capacidade de gestão técnica, contando com equipe, procedimentos e sistemas adequados para acompanhar a execução física e financeira dos projetos; e capacidade de execução das atribuições previstas no programa”, informou o BNDES. O Floresta Viva conta com um núcleo gestor, a quem caberá, além de definir critérios para os ciclos de seleção pública, decidir, em última instância, sobre a aprovação e priorização de projetos e organizações. Esse núcleo gestor será formado por representantes do BNDES, eventuais doadores e especialistas convidados. O edital, com regras e prazos para o Floresta Viva 2, será disponibilizado no site do BNDES.

BNDES usará ao menos R$ 100 bi para financiar iniciativas ambientais

BNDES usará ao menos R$ 100 bi para financiar iniciativas ambientais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizará pelo menos R$ 100 milhões do fundo socioambiental para viabilizar novos projetos de reflorestamento e preservação ambiental em diferentes biomas do país. O valor pode chegar a R$ 250 milhões, caso se concretizem as expectativas de parcerias com entidades interessadas em se tornar referência na área de restauro florestal, com destaque para a recuperação de nascentes e bacias; regulação climática; e proteção da biodiversidade com geração de renda Notícias relacionadas: ANA declara situação crítica de rios da Amazônia por escassez d’água. Declaração de Bogotá avança em coordenação, mas frustra em metas. Agosto mantém baixos índices de queimadas após semana crítica. Para tanto, o banco lança nesta terça-feira (26) edital da segunda fase da iniciativa Floresta Viva. "Estamos unindo participação social e compromisso ambiental para recuperar nascentes, fortalecer a biodiversidade e criar oportunidades de renda sustentável para as comunidades locais. Esta iniciativa mostra como o Brasil pode liderar soluções para enfrentar a crise climática e promover o desenvolvimento sustentável com justiça social”, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante à Agência Brasil . “Ao lançar o Floresta Viva 2, o BNDES dá mais um passo decisivo na agenda de restauração florestal e conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros. Estamos unindo participação social e compromisso ambiental para recuperar nascentes, fortalecer a biodiversidade e criar oportunidades de renda sustentável para as comunidades locais. A iniciativa mostra como o Brasil pode liderar soluções para enfrentar a crise climática e promover o desenvolvimento sustentável com justiça social”, acrescenta. A ideia é buscar um gestor que fique responsável por ajudar o banco na intermediação de parcerias para apoiar, com recursos, projetos de restauração ecológica – com espécies nativas ou sistemas agroflorestais – nos biomas do Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica. A iniciativa não inclui o bioma Amazônico, uma vez que, para este, já há um fundo específico. Está prevista também a implementação de um programa de capacitação e fortalecimento institucional de organizações sociais de povos tradicionais, assentados da reforma agrária e agricultores familiares. Floresta Viva 1 “Estamos nos espelhando em uma experiência muito bem-sucedida, também do BNDES, que foi o Floresta Viva 1, que termina no final do ano. Ele deu muito certo. Com R$ 250 milhões, conseguimos alavancar [com a ajuda de entidades públicas e privadas] quase R$ 500 milhões. Foram R$ 460 milhões de restauro”, explicou à Agência Brasil a diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello. Metade desses recursos tiveram origem nas parcerias com entidades públicas e privadas. Os nove editais lançados resultaram em mais de 60 projetos contratados ou em análise, cobrindo 8,5 mil hectares de áreas em processo de recuperação. Entre esses projetos, a diretora do BNDES destaca alguns voltados à recuperação de mangues em toda a costa brasileira, bem como das vegetações do cerrado e da caatinga. “Com os nossos recursos, os mangues já estão crescendo. Mas tem também as áreas de corredores no Cerrado, no Pantanal e na Catinga . São ações que já estão em andamento. Como deram muito certo, resolvemos lançar agora um novo edital para dar sequência com um novo gestor a ser contratado”, acrescentou a diretora. Floresta Viva 2 A expectativa do BNDES é de que, a exemplo do ocorrido na primeira fase do Floresta Viva, sejam alavancado recursos de terceiros, também nesta segunda fase. “Queremos empresas casando recursos com o BNDES, de forma a fazer com que nossos R$ 100 milhões virem R$ 250 milhões”, disse Tereza Campello. De acordo com o BNDES, diferentemente da primeira fase, que operava com editais em janelas únicas, o Floresta Viva 2 trará ciclos sucessivos de seleção pública, “garantindo mais agilidade na aprovação e execução dos projetos”. “Vamos contratar um gestor e, depois, abrir novos ciclos com novos editais, na busca por parceiros desenvolvedores de projetos”, explicou a diretora. Segundo ela, a expectativa é de que o gestor seja contratado a tempo da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será em novembro em Belém (PA). Ainda no âmbito da segunda edição do Floresta Viva, está prevista a implementação de um programa específico de formação e mentoria para pelo menos 20 organizações sociais, colocando em prática o conteúdo teórico visando, em especial, proteger, monitorar e reintroduzir espécies nativas. Impactos positivos Dessa forma, pretende ajudar na geração de renda para comunidades tradicionais, agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Sempre por meio de atividades sustentáveis e de projetos de restauração produtiva. Entre os impactos positivos para essas comunidades está também o de garantir acesso à agua, a partir da recuperação de nascentes e de bacias hidrográficas , ao mesmo tempo em que reforça a regulação climática com a captura de carbono, mitigando efeitos extremos como secas e enchentes. “Devemos começar, provavelmente, com três grandes frentes: Pantanal, Cerrado e Caatinga ou Mata Atlântica”, adiantou Tereza Campello, ao manifestar preocupação especial com a Caatinga por se encontrar, em algumas localidades, em pleno processo de desertificação. Segundo ela, “cuidar da Caatinga é cuidar da borda do cerrado, impedindo a expansão dessas áreas que estão virando deserto”. “Já o Centro-Oeste é estratégico porque é nossa caixa d’água, mas o Pantanal também tem sofrido e perdido diversdade”, complementou. Agenda estratégica Ela explica que o BNDES tem uma agenda de restauro florestal que promete ser estratégica para o futuro do país, não só como agenda ambiental visando reconstruir florestas destruídas. “Trata-se também de uma agenda econômica para o país, que já tem uma expertise enorme no assunto, com muitas áreas para serem restauradas”. Ela lembra que o Brasil é uma das áreas de maior potencial no mundo para restauros florestais, e que, com o Floresta Viva, o BNDES vai estabelecer um patamar do que é restauro para o banco, passando a servir de referência também para outras instituições. “Quem participar dele vai adquirir conhecimento e bagagem para também se tornar referência para restauro florestal”, ressalta a diretora referindo-se à contratação do gestor que conduzirá os vários ciclos a serem abertos, visando o restauro dos biomas, contratando e acompanhando os projetos. Como participar Podem apresentar propostas para parceiro gestor: Pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos nacionais Autarquias e fundações públicas federais, à exceção da União e de entidades a ela vinculadas que dependam de transferências orçamentárias deste ente público para sua manutenção O BNDES esclarece que essas pessoas jurídicas precisam ser legalmente constituídas sediadas no país que tenham finalidade institucional compatível com o objeto da chamada pública. “As instituições proponentes devem comprovar: capacidade de gestão financeira, com porte e histórico de atuação compatíveis com o volume de recursos a ser gerido; capacidade de gestão técnica, contando com equipe, procedimentos e sistemas adequados para acompanhar a execução física e financeira dos projetos; e capacidade de execução das atribuições previstas no programa”, informou o BNDES. O Floresta Viva conta com um núcleo gestor, a quem caberá, além de definir critérios para os ciclos de seleção pública, decidir, em última instância, sobre a aprovação e priorização de projetos e organizações. Esse núcleo gestor será formado por representantes do BNDES, eventuais doadores e especialistas convidados. O edital, com regras e prazos para o Floresta Viva 2, será disponibilizado no site do BNDES.

BNDES usará ao menos R$ 100 mi para financiar iniciativas ambientais

BNDES usará ao menos R$ 100 mi para financiar iniciativas ambientais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizará pelo menos R$ 100 milhões do fundo socioambiental para viabilizar novos projetos de reflorestamento e preservação ambiental em diferentes biomas do país. O valor pode chegar a R$ 250 milhões, caso se concretizem as expectativas de parcerias com entidades interessadas em se tornar referência na área de restauro florestal, com destaque para a recuperação de nascentes e bacias; regulação climática; e proteção da biodiversidade com geração de renda Notícias relacionadas: ANA declara situação crítica de rios da Amazônia por escassez d’água. Declaração de Bogotá avança em coordenação, mas frustra em metas. Agosto mantém baixos índices de queimadas após semana crítica. Para tanto, o banco lança nesta terça-feira (26) edital da segunda fase da iniciativa Floresta Viva. "Estamos unindo participação social e compromisso ambiental para recuperar nascentes, fortalecer a biodiversidade e criar oportunidades de renda sustentável para as comunidades locais. Esta iniciativa mostra como o Brasil pode liderar soluções para enfrentar a crise climática e promover o desenvolvimento sustentável com justiça social”, disse à Agência Brasil a diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello. “Ao lançar o Floresta Viva 2, o BNDES dá mais um passo decisivo na agenda de restauração florestal e conservação da biodiversidade dos biomas brasileiros. Estamos unindo participação social e compromisso ambiental para recuperar nascentes, fortalecer a biodiversidade e criar oportunidades de renda sustentável para as comunidades locais. A iniciativa mostra como o Brasil pode liderar soluções para enfrentar a crise climática e promover o desenvolvimento sustentável com justiça social”, acrescentou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante à Agência Brasil A ideia é buscar um gestor que fique responsável por ajudar o banco na intermediação de parcerias para apoiar, com recursos, projetos de restauração ecológica – com espécies nativas ou sistemas agroflorestais – nos biomas do Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp A iniciativa não inclui o bioma Amazônico, uma vez que, para este, já há um fundo específico. Está prevista também a implementação de um programa de capacitação e fortalecimento institucional de organizações sociais de povos tradicionais, assentados da reforma agrária e agricultores familiares. Floresta Viva 1 “Estamos nos espelhando em uma experiência muito bem-sucedida, também do BNDES, que foi o Floresta Viva 1, que termina no final do ano. Ele deu muito certo. Com R$ 250 milhões, conseguimos alavancar [com a ajuda de entidades públicas e privadas] quase R$ 500 milhões. Foram R$ 460 milhões de restauro”, explicou Tereza Campello. Metade desses recursos tiveram origem nas parcerias com entidades públicas e privadas. Os nove editais lançados resultaram em mais de 60 projetos contratados ou em análise, cobrindo 8,5 mil hectares de áreas em processo de recuperação. Entre esses projetos, a diretora do BNDES destaca alguns voltados à recuperação de mangues em toda a costa brasileira, bem como das vegetações do cerrado e da caatinga. “Com os nossos recursos, os mangues já estão crescendo. Mas tem também as áreas de corredores no Cerrado, no Pantanal e na Catinga . São ações que já estão em andamento. Como deram muito certo, resolvemos lançar agora um novo edital para dar sequência com um novo gestor a ser contratado”, acrescentou a diretora. Floresta Viva 2 A expectativa do BNDES é de que, a exemplo do ocorrido na primeira fase do Floresta Viva, sejam alavancado recursos de terceiros, também nesta segunda fase. “Queremos empresas casando recursos com o BNDES, de forma a fazer com que nossos R$ 100 milhões virem R$ 250 milhões”, disse Tereza Campello. De acordo com o BNDES, diferentemente da primeira fase, que operava com editais em janelas únicas, o Floresta Viva 2 trará ciclos sucessivos de seleção pública, “garantindo mais agilidade na aprovação e execução dos projetos”. A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destaca projetos como de recuperação de mangues , das vegetações do cerrado e da caatinga. - Foto Tânia Rêgo/Agência Brasil “Vamos contratar um gestor e, depois, abrir novos ciclos com novos editais, na busca por parceiros desenvolvedores de projetos”, explicou a diretora. Segundo ela, a expectativa é de que o gestor seja contratado a tempo da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será em novembro em Belém (PA). Ainda no âmbito da segunda edição do Floresta Viva, está prevista a implementação de um programa específico de formação e mentoria para pelo menos 20 organizações sociais, colocando em prática o conteúdo teórico visando, em especial, proteger, monitorar e reintroduzir espécies nativas. Impactos positivos Dessa forma, pretende ajudar na geração de renda para comunidades tradicionais, agricultores familiares e assentados da reforma agrária. Sempre por meio de atividades sustentáveis e de projetos de restauração produtiva. Entre os impactos positivos para essas comunidades está também o de garantir acesso à agua, a partir da recuperação de nascentes e de bacias hidrográficas , ao mesmo tempo em que reforça a regulação climática com a captura de carbono, mitigando efeitos extremos como secas e enchentes. “Devemos começar, provavelmente, com três grandes frentes: Pantanal, Cerrado e Caatinga ou Mata Atlântica”, adiantou Tereza Campello, ao manifestar preocupação especial com a Caatinga por se encontrar, em algumas localidades, em pleno processo de desertificação. Segundo ela, “cuidar da Caatinga é cuidar da borda do cerrado, impedindo a expansão dessas áreas que estão virando deserto”. “Já o Centro-Oeste é estratégico porque é nossa caixa d’água, mas o Pantanal também tem sofrido e perdido diversdade”, complementou. Agenda estratégica Ela explica que o BNDES tem uma agenda de restauro florestal que promete ser estratégica para o futuro do país, não só como agenda ambiental visando reconstruir florestas destruídas. “Trata-se também de uma agenda econômica para o país, que já tem uma expertise enorme no assunto, com muitas áreas para serem restauradas”. Ela lembra que o Brasil é uma das áreas de maior potencial no mundo para restauros florestais, e que, com o Floresta Viva, o BNDES vai estabelecer um patamar do que é restauro para o banco, passando a servir de referência também para outras instituições. “Quem participar dele vai adquirir conhecimento e bagagem para também se tornar referência para restauro florestal”, ressalta a diretora referindo-se à contratação do gestor que conduzirá os vários ciclos a serem abertos, visando o restauro dos biomas, contratando e acompanhando os projetos. Como participar Podem apresentar propostas para parceiro gestor: Pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos nacionais Autarquias e fundações públicas federais, à exceção da União e de entidades a ela vinculadas que dependam de transferências orçamentárias deste ente público para sua manutenção O BNDES esclarece que essas pessoas jurídicas precisam ser legalmente constituídas sediadas no país que tenham finalidade institucional compatível com o objeto da chamada pública. “As instituições proponentes devem comprovar: capacidade de gestão financeira, com porte e histórico de atuação compatíveis com o volume de recursos a ser gerido; capacidade de gestão técnica, contando com equipe, procedimentos e sistemas adequados para acompanhar a execução física e financeira dos projetos; e capacidade de execução das atribuições previstas no programa”, informou o BNDES. O Floresta Viva conta com um núcleo gestor, a quem caberá, além de definir critérios para os ciclos de seleção pública, decidir, em última instância, sobre a aprovação e priorização de projetos e organizações. Esse núcleo gestor será formado por representantes do BNDES, eventuais doadores e especialistas convidados. O edital, com regras e prazos para o Floresta Viva 2, será disponibilizado no site do BNDES. *A matéria foi alterada às 11h21 para corrigir o título