Boca saudável: conheça os problemas e tratamentos para problemas dentários em idosos

Boca saudável: conheça os problemas e tratamentos para problemas dentários em idosos

A autoestima de milhares de pessoas é diretamente influenciada por problemas dentários que, em muitos casos, levam ao isolamento social. Em idades mais avançadas, quando a socialização se torna ainda mais indispensável, a falta de cuidado odontológico pode determinar, inclusive, se a pessoa terá vontade de sair de casa. Para maiores de 50: quais suplementos tomar para evitar o cansaço e a perda de massa muscular Leia também: O que significa acordar várias vezes durante a noite, segundo a ciência? Luciana Tedesco, dentista especialista em periodontia, relata que uma paciente passou a se isolar por vergonha. — Ela estava com a autoestima comprometida pelos dentes. Antes tinha uma vida social ativa, mas deixou de conviver com as amigas por causa do sorriso — conta. Com o envelhecimento da população, cuidados odontológicos com doenças crônicas serão cada vez mais essenciais. A modalidade de atendimento domiciliar, voltada a pacientes com dificuldade de locomoção ou outras condições que os impeçam de ir ao consultório, é desconhecida por parte da população, segundo Luciana. Mas pode ajudar no cuidado de idosos e evitar complicações. Sem tratamento adequado, doenças crônicas podem surgir e, com o avanço delas, levar à perda parcial ou total dos dentes. Conheça as condições mais comuns entre idosos: Doenças periodontais As principais são a gengivite e a periodontite. Muitas vezes indolores, alguns pacientes só percebem a doença em estágio avançado. A gengivite é marcada por sangramento, inchaço e vermelhidão na gengiva. É reversível e não há perda de inserção — a estrutura que mantém o dente fixo ao osso não é comprometida. Na periodontite, uma evolução da gengivite, a distância entre a gengiva e o dente é ainda maior, com risco de perda óssea e deixando o dente mole. — Ambas refletem desequilíbrios metabólicos e imunológicos do organismo— explica Dany Moura, cirurgiã-dentista. O tratamento inclui raspagem subgengival, controle de placa, laserterapia, antibióticos tópicos e, em casos mais avançados, cirurgia periodontal. Cáries radiculares As cáries radiculares são mais comuns em idosos. A diferença em relação às cáries comuns (coronárias) é que atingem a raiz, a parte mais vulnerável do dente. Alguns sintomas são descoloração próxima à raiz, cavidades visíveis, fraturas no dente, sensibilidade e, em casos graves e dor. Segundo Dany Moura, as principais causas para o problema são boca seca, dieta rica em carboidratos, dificuldade motora para higienização, mucosa mais fina e comprometimento do sistema imune bucal. — O tratamento em idosos é diferente, pois o biotipo, a fragilidade óssea e a resposta inflamatória de cada paciente devem ser considerados — afirma Dany. Pode ser feito o selamento da parte interna, restauração com resina ou cerâmica ou até a remoção do dente — sendo substituído por implante ou prótese. Edentulismo É caracterizado pela perda parcial ou total dos dentes. Ocorre por diversos fatores, como doença periodontal avançada, cáries extensas, bruxismo não tratado, traumas e falta de prevenção. — É evitável quando há cuidado contínuo. A perda dentária é reflexo de um organismo inflamado e desnutrido — destaca Dany. Alguns sinais importantes a serem observados são: mau hálito constante, retração gengival, dentes moles, abscessos recorrentes, perda óssea e falhas em próteses já existentes. Além disso, inflamações e sangramentos também são sinais de que o organismo não está funcionando corretamente. — A falta de dentes impacta na postura e na saúde emocional do paciente. Além disso, prejudica a fonética, a estética e a autoestima. A ausência de dentes altera a dinâmica muscular da face, causa envelhecimento precoce e acelera a reabsorção óssea do terço inferior da face — explica. Xerostomia A xerostomia, ou boca seca, é, na verdade, um sintoma e não uma doença, podendo acarretar problemas futuros. Segundo Luciana, a diminuição da quantidade e a mudança na qualidade da saliva deixam o idoso mais suscetível às cáries, que, por consequência, podem levar a outras complicações. O sintoma pode surgir como efeito colateral do uso de medicamentos, mas também pode estar associado ao diabetes e a doenças autoimunes. A especialista recomenda a investigação clínica para determinar o tratamento mais adequado. Câncer bucal Ao notar feridas que não cicatrizam, manchas vermelhas ou brancas persistentes na língua e nas mucosas, dor ao engolir, nódulos endurecidos, dores localizadas, sangramentos espontâneos e alterações na mobilidade da língua ou mandíbula, procure atenção imediata. Os principais fatores de risco, segundo as especialistas, são o tabagismo, consumo de álcool, má alimentação, baixa imunidade, HPV, próteses mal adaptadas, traumas, exposição solar, infecções crônicas e a falta de exames periódicos. No cuidado com idosos que não conseguem se comunicar, a tarefa de identificação é mais complexa, mas Luciana destaca sinais importantes para serem observados: — Se fica mais irritado, recusa o alimento, coloca a mão na boca. É importante quem convive com o paciente estar atento. Em casos iniciais, uma cirurgia pode resolver e curar. Nos mais avançados, terapias também são necessárias. — O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura, com mínimo impacto funcional e estético — destaca Dany. Prevenção Seja para a própria prevenção ou na atenção a idosos, acamados ou não, há medidas indispensáveis para manter a saúde bucal. As dentistas recomendam a visitas periódicas ao dentista, higiene oral adequada, uso de escovas de dente macias, fio dental, enxaguante bucal em alguns casos e pastas de dente com flúor. Segundo Luciana, outra opção é o Waterpik, um irrigador dental que usa jatos de água para remover restos de comida e placas bacterianas. *Estagiária sob supervisão de Constança Tatsch.

Desvios da direita e riscos de Lula

Desvios da direita e riscos de Lula

Foi uma semana ruim para o bolsonarismo. A crise no círculo íntimo do ex-presidente e o desprezo pelos seguidores que estão presos ficaram expostos. As pesquisas da Genial/Quaest mostraram o efeito corrosivo do tarifaço para Jair e Eduardo Bolsonaro. O presidente Lula melhorou a avaliação do governo, e abriu vantagem em relação a todos os candidatos da direita, num eventual segundo turno no ano que vem. Pela primeira vez, as pesquisas mostram que Bolsonaro não é o candidato mais competitivo do seu campo político. Mas há problemas também para o atual mandatário. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Uma maneira surpreendente (e fácil) para melhorar seu foco, segundo especialistas

Uma maneira surpreendente (e fácil) para melhorar seu foco, segundo especialistas

Em 2008, 38 estudantes da Universidade de Michigan saíram para uma caminhada. Metade deles percorreu 4,5 km entre as árvores do Arboreto Nichols, em Ann Arbor, nos Estados Unidos, enquanto a outra metade caminhou a mesma distância pelas ruas movimentadas do centro da cidade. Uma semana depois, os dois grupos trocaram os percursos. Luto: Os 3 sinais de que uma pessoa vive suas últimas 24 horas antes da morte, segundo enfermeira de cuidados paliativos Orégano: conheça os 15 benefícios inesperados da erva para a saúde Antes de cada caminhada, os estudantes fizeram um teste que desafiava sua atenção e memória de trabalho: recebiam sequências de números cada vez mais longas e tinham que repeti-las de trás para frente. Ao voltarem ao campus, refizeram o teste. Caminhar pela cidade melhorou levemente o desempenho, mas caminhar na natureza aumentou as notas em quase 20%. — Você nem precisava gostar ou aproveitar a caminhada na natureza para ter esses benefícios cognitivos — afirma Marc Berman, professor de psicologia da Universidade de Chicago, que conduziu o estudo enquanto era aluno de pós-graduação em Michigan. Pessoas que caminharam em um frio dia de janeiro tiveram tanto benefício quanto aquelas que participaram do experimento em julho. O efeito da natureza sobre nossa mente já foi estudado muitas vezes antes e depois desse experimento, e a pesquisa geralmente — embora não sempre — mostra que a exposição a áreas verdes melhora nossa cognição e criatividade, além de nosso humor. Muitos de nós já experimentamos pessoalmente a capacidade revitalizadora do mundo natural — um momento de clareza ao chegar ao topo de uma montanha, ou o foco renovado após uma caminhada no parque na hora do almoço. Os cientistas tentam entender exatamente por que isso acontece. Em seu novo livro, "Nature and the Mind" ("Natureza e a Mente", em português), Berman atribui os benefícios cognitivos da natureza à chamada “teoria da restauração da atenção”. Proposta pela primeira vez na década de 1980 por Rachel e Stephen Kaplan (ambos professores de psicologia na Universidade de Michigan quando Berman estudava lá), a ideia é que nossa capacidade de foco é um recurso limitado, facilmente esgotado, e estar em meio à natureza é uma forma eficaz de reabastecê-lo. Um dos pontos mais importantes sobre a natureza, segundo pesquisadores da restauração da atenção, é que ela é “suavemente fascinante”, ou seja, prende nossa atenção de forma leve, sem ser entediante nem excessivamente estimulante. (Pense em observar ondas do mar indo e vindo, ou em contemplar um campo de flores silvestres.) Ambientes urbanos, por contraste, são fascinantes de maneira mais dura, exigindo nossa vigilância de forma que nos desgasta. Berman sugere que um dos motivos pelos quais a natureza tem esse efeito sobre nós são suas propriedades físicas, especialmente as linhas curvas e os fractais. O arco de um rio ou de uma formação rochosa, ou os padrões repetidos de um floco de neve, podem ser mais fáceis de processar para o cérebro do que as linhas retas de um arranha-céu. — Isso pode dar um descanso ao cérebro, e talvez seja por isso que vemos esses benefícios — destaca ele. A teoria da restauração da atenção dominou o campo da neurociência ambiental por décadas, mas nem todos estão convencidos. — As evidências estão se acumulando para provar que, sim, há algo em caminhar na natureza que beneficia nossa atenção — afirma Gloria Mark, professora de informática da Universidade da Califórnia, em Irvine, e autora do livro "Attention Span" ("Capacidade de Atenção", em português). Ainda segundo ela, a restauração da atenção é “uma teoria, e não sabemos se essa é a verdadeira explicação do que está acontecendo”. A teoria é um pouco “vaga”, concorda Amy McDonnell, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade de Utah. Grande parte da pesquisa depende de testes cognitivos e dos relatos subjetivos das pessoas sobre como se sentem ao estar na natureza, deixando muitas perguntas em aberto, como o que realmente acontece no cérebro. McDonnell é uma das especialistas tentando preencher essa lacuna. No ano passado, ela realizou um experimento semelhante ao de Berman, no qual pessoas caminharam em um arboreto local ou em um campus médico urbano. Caminhar em ambos os ambientes melhorou as habilidades cognitivas em comparação com os resultados prévios à caminhada. Mas, quando McDonnell analisou as ondas cerebrais por meio de EEG, aqueles que estiveram na natureza apresentaram menos atividade cerebral imediatamente após a caminhada, seguida por picos maiores ao refazerem a tarefa de atenção. Isso sugere que o cérebro descansou “e depois voltou a funcionar mais eficiente e forte do que nunca após a exposição à natureza, em comparação com um ambiente urbano”, destaca McDonnell. Há também debates se são realmente as propriedades físicas da natureza que trazem os benefícios restauradores, como propõe Berman, ou se é outra coisa. Por exemplo, McDonnell apontou: talvez os efeitos positivos venham de outras experiências frequentemente associadas ao tempo passado na natureza. É porque você está sozinho? Porque está se exercitando, ou simplesmente porque está afastado do trabalho? A qualidade do ar faz diferença? Pode ser também algo ligado ao olfato. Em um artigo publicado no ano passado, especialistas de diferentes áreas sugeriram que os efeitos da natureza sobre nosso bem-estar podem estar relacionados aos sinais olfativos encontrados ao ar livre, como os compostos químicos emitidos pelas árvores. Provavelmente não é apenas um fator que torna a natureza tão benéfica para o cérebro, pontua Ruth Garside, professora da Escola de Medicina da Universidade de Exeter, na Inglaterra, que publicou uma revisão sobre a teoria da restauração da atenção. — Há uma parte de mim que acha que a magia, por assim dizer, está justamente nessa combinação de elementos funcionando juntos — afirma Garside. — E talvez percamos algo quanto mais tentamos dissecar as explicações.

Um bom começo

Um bom começo

Agosto é o Mês da Primeira Infância — uma celebração oficializada por lei e um convite à sociedade para olhar com mais atenção, cuidado e responsabilidade para os primeiros seis anos, os mais decisivos da vida humana. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Análise: Como alinhar nossos tempos e movimentos próprios com os dos outros no trabalho, no amor e na vida

Análise: Como alinhar nossos tempos e movimentos próprios com os dos outros no trabalho, no amor e na vida

Numa roda de conversa entre amigos, começamos a falar sobre algo que parece simples, mas que mexe com a vida inteira da gente: o tempo e o movimento de cada um. Me lembrei na hora de uma frase que minha avó sempre diz: “Devagar também é pressa, mas devagar demais, também não dá”. Parece brincadeira, mas essa sabedoria simples carrega um dilema gigante. Como alinhar nossos tempos e movimentos próprios com os dos outros no trabalho, no amor e na vida? Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Saiba como se dão traições e seus efeitos

Saiba como se dão traições e seus efeitos

A figura do traidor assombra a História, a literatura e as nossas vidas comezinhas. É um fantasma que surge nos livros, nos palcos e nas conversas mais triviais. Ninguém quer amanhecer com os cornos enrijecidos, sejam eles políticos, profissionais, amorosos. O traidor é aquele que, à sombra, rompe pactos e apunhala a confiança, trocando lealdade por proveito próprio. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Adeus, calor: temperaturas em queda marcam fim do veranico no Rio

Adeus, calor: temperaturas em queda marcam fim do veranico no Rio

O veranico, que trouxe dias quentes e secos para o território fluminense na última semana, está de saída. Depois de garantir a diversão de cariocas e turistas no sábado (23), o fenômeno começa a enfraquecer a partir deste domingo (24) com o declínio das temperaturas. Segundo o Climatempo, a previsão para hoje é de sol com muitas nuvens, que devem aumentar ao longo do dia, com possibilidade de chuvisco. As temperaturas ficam entre 18ºC e 28ºC. Veranico: cariocas e turistas lotam praias da Zona Sul em sábado de despedida do veranico Vape: venda proibida de cigarros eletrônicos dispara na Zona Sul do Rio; Procon, Sedcon e PM apreendem mais de 100 em um único dia Na segunda (25), o dia deve ser ainda mais nublado, com algumas aberturas de sol, mas sem chuva. A previsão é para temperaturas entre 19ºC e 26ºC. O meteorologista do Climatempo, Guilherme Borges, explica a mudança. — No domingo, acontece a quebra do bloqueio que está favorecendo esse cenário de aquecimento, então as temperaturas máximas já começam a voltar para dentro da normalidade de agosto, consequentemente ficando mais baixas. Mas, como essas massas quentes não terminam de maneira homogênea em todas as regiões, a gente diz que o fenômeno tem uma tendência de acabar na segunda-feira, pelas mudanças dos ventos e pela frente fria que deve estar chegando neste dia. Já segundo o Alerta Rio, no domingo (24), o tempo na cidade passa a ser influenciado por uma região de baixa pressão no oceano. A previsão é de céu com poucas nuvens de manhã, com aumento gradual de nebulosidade, mas ainda sem chuva. Os ventos devem ficar moderados a ocasionalmente fortes (18,5 km/h a 76 km/h). A partir de segunda (25), ventos úmidos associados ao deslocamento desta região de baixa pressão devem manter o tempo nublado, com risco de chuvisco e chuva fraca isolada à noite. Os ventos estarão fracos a moderados (até 51,9 km/h)

Com recorde de turistas na cidade, praia vira território fértil para cobranças abusivas; veja casos de golpes na orla da Zona Sul

Com recorde de turistas na cidade, praia vira território fértil para cobranças abusivas; veja casos de golpes na orla da Zona Sul

Era fim de tarde quando sete amigas argentinas, recém-chegadas de Buenos Aires, decidiram brindar as férias no Rio com uma caipirinha na Praia de Copacabana. Mas a descontração virou dor de cabeça. O extrato bancário mostrou que a cobrança pela bebida foi 50 vezes acima do anunciado. O caso não é isolado. Multiplicam-se relatos de visitantes que levam, na bagagem de volta, episódios de preços abusivos, golpes e outros crimes nas praias cariocas. Hostilidade que tem levado frequentadores da orla e autoridades a debaterem saídas, que vão da simples orientação aos viajantes ao uso de tecnologia para garantir a segurança nas areias e nos calçadões. Veranico: cariocas e turistas lotam praias da Zona Sul em dia mais quente do mês, com 36,2ºC Vapes ou pods: venda proibida de cigarros eletrônicos dispara na Zona Sul do Rio; Procon, Sedcon e PM apreendem mais de 100 em um único dia — Paguei a bebida e, pouco depois, vi que tinham feito uma compra de R$ 1 mil no meu cartão — conta a argentina Gisele Ganduglia, uma das vítimas da caipirinha superfaturada em Copacabana. Situações como esta ocorrem quando o turismo no Rio está em alta. O estado registrou, no primeiro semestre, o maior número de visitantes estrangeiros dos últimos dez anos para o período: 1,32 milhão, aponta a Embratur, 52,5% a mais que os 868,3 mil dos primeiros seis meses de 2024. Argentina, Chile, EUA, Uruguai e França são os países de origem mais recorrentes. Ontem, muitos desses turistas se misturaram aos locais para aproveitar o sábado de veranico com temperatura máxima de 36,2C, segundo os registros do Alerta Rio, e praias lotadas em pleno inverno na capital fluminense. E tiveram de redobrar os cuidados para não serem lesados. Estatuto ignorado Em maio deste ano, a prefeitura chegou a publicar um decreto com regras de convivência na orla. As normas impedem as “abordagens insistentes, constrangedoras ou inadequadas para cooptar clientes”, a venda de alimentos em palitos (churrasquinho, camarão e queijo coalho), além de churrasqueira ou fogareiros: tudo o que se vê, no entanto, a cada metro de areia. Vítimas. Família do Maranhão é cercada por ambulantes: R$ 45 por um queijo coalho e R$ 20 pelo copo de mate Gabriel de Paiva Há dez dias, na Praia do Arpoador, irregularidades assim pesaram no bolso de uma família do Maranhão. Logo que começaram a caminhar perto da água, eles foram abordados por vendedores insistentes de mate, queijo coalho e milho. Pagaram R$ 20 no copo de bebida e R$ 45 no queijo. — A gente não sabia que o espetinho custava uns R$ 15. Ficamos sem graça e, depois, descobrimos que tínhamos sido enganados — desabafou a estudante Laura Cunha. Além da cobrança abusiva, turistas — como as argentinas em Copacabana — têm sido vítimas do “golpe da maquininha”, quando o ambulante digita um valor mais alto no equipamento que, convenientemente, está com o visor quebrado. Na última quarta-feira, duas italianas pagaram R$ 3,1 mil em um maço de cigarros no Arpoador. No mesmo dia, um vendedor de caipirinha cobrou mais de R$ 2 mil de colombianas em Copacabana. Já no último mês de maio, no Rio para ver o show de Lady Gaga, a canadense Charlotte Leblanc e o marido, Noah Leblanc, foram vítimas de um falso vendedor de passeios que cobrou R$ 1 mil por um pacote para Angra dos Reis. Ele oferecia a atração no calçadão de Copacabana. — Pagamos e combinamos de nos encontrar no dia seguinte. Mas ele nunca mais atendeu o telefone. A gente vem para se encantar e não para ficar com medo a cada abordagem — reclamou Charlotte. Há ainda crimes que põem em risco a vida dos visitantes. No último dia 8, dois ingleses caíram no golpe “boa noite, Cinderela”. Foram dopados por três mulheres e tiveram objetos roubados por elas, em Ipanema, num caso de repercussão internacional. Embora a orla tenha se tornado área fértil para golpistas, nem sempre os crimes chegam à Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat). Para piorar, os golpistas estariam atuando nas praias lado a lado com traficantes. Fonte ligada à Polícia Civil afirma que integrantes do Comando Vermelho estão instalados na orla da Zona Sul, o que foi confirmado ao GLOBO por várias pessoas que tiram honestamente seu sustento da praia. Na semana passada, a equipe do jornal flagrou, inclusive, homens oferecendo drogas a visitantes no calçadão de Ipanema, na altura da Rua Joana Angélica. — O tráfico tomou conta da praia. Vendem droga aqui. Por isso, eles (criminosos) proibiram o roubo. E o boato é que os golpistas são “fechados” com os bandidos — contou uma trabalhadora da orla em Ipanema. De 2014 para cá, o número de furtos nas praias da capital despencou 70%: de 4.163 para 1.209 em 2024. Os roubos também caíram: de 507 para 162, uma queda de 68%. Por outro lado, no mesmo período, os estelionatos saltaram de três casos para 80. Os dados são do Instituto de Segurança Pública. Um plano de policiamento do 19º BPM (Copacabana), de março de 2025, aponta, porém, que a grande circulação de moedas estrangeiras, câmeras e celulares continua estimulando roubos e furtos na orla. O planejamento reconhece ainda que o tráfico e o consumo de entorpecentes se concentram na areia, na Avenida Atlântica e nas comunidades do entorno. Soluções sugeridas Frequentadora da Praia de Copacabana, a professora Ana Clara Félix, que já viu um vendedor cobrar R$ 200 por dois queijos coalhos de um estrangeiro, diz que é preciso ter fiscalização: — O básico bem feito, às vezes, é a superinovação. Alfredo Lopes, presidente do HotéisRIO, conta que os hotéis têm orientado turistas a conferirem o valor da compra no visor das maquininhas de cartão e a evitarem digitar a senha à vista de terceiros. — Esse tipo de crime é muito ruim para a imagem da cidade — diz ele. A barraqueira Aldenice Conceição, de 78 anos, há 51 no Posto 9, em Ipanema, faz sua parte. Sempre diz aos clientes para não deixarem pertences com estranhos: — Também orientamos a tomarem cuidado ao sair com cartões, celular e dinheiro. Tem muita gente boa na praia, mas também muita gente mal intencionada. Para Horácio Magalhães, presidente da Sociedade Amigos de Copacabana, a solução seria recadastrar os ambulantes, que deveriam usar colete e crachá, para “separar o joio do trigo”. Secretário municipal de Ordem Pública, Marcus Belchior, argumenta que os vendedores nas praias são cadastrados e precisam portar a licença municipal. Na opinião dele, a solução seria a instalação de câmeras voltadas para a areia e vistorias por drone. Somadas as equipes da Guarda Municipal e da Seop, cerca de dois mil agentes atuam nas praias. — Para melhorar nossa fiscalização, temos que investir muito em tecnologia. Por mais que um agente fiscalize determinado indivíduo, quando ele estiver a cem metros de distância, pode ser que o ambulante volte (a cometer irregularidades) — diz Belchior. — Não dá para ter um agente por pessoa na cidade. Na orla carioca, há 1.265 barracas, 309 quiosques e 808 ambulantes licenciados. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, práticas que envolvam ameaça, coação ou informações falsas, que exponham o cliente ao ridículo ou interfiram em seu lazer, são crimes de consumo, com pena de detenção de três meses a um ano. Denúncias de cobranças abusivas podem ser feitas pela central 151. Já em casos em que o vendedor informa um valor, mas, na hora do pagamento, cobra a mais, se configura crime de estelionato, com pena de reclusão de até cinco anos, além de multa. A ocorrência deve ser registrada em uma delegacia. A Polícia Civil informa que investiga grupos criminosos na orla em conjunto com a PM. Os batalhões de Copacabana e Leblon afirmam que têm intensificado o patrulhamento e que, em junho, prenderam 13 suspeitos de aplicar golpes em turistas.

Bar da Frente: dona do boteco eleito o melhor do Rio faz mais amigos que bolinhos: ‘Gosto de gente’; conheça Mariana Rezende

Bar da Frente: dona do boteco eleito o melhor do Rio faz mais amigos que bolinhos: ‘Gosto de gente’; conheça Mariana Rezende

Garota carioca, suingue, sangue bom. Assim é Mariana Rezende, dona do Bar da Frente, eleito na quinta-feira da semana retrasada o Melhor Boteco da cidade pelo Prêmio Rio Show de Gastronomia 2025. Quatro dias depois, na última segunda-feira, com um sorriso tão aberto quanto os braços do Cristo Redentor que a abençoa da janela, a tijucana de família com origem no subúrbio recebeu O GLOBO em sua casa, em Botafogo. Pairava a alegria pelo prêmio e pelos momentos vividos com o filho, Cícero, no evento do Jockey — a dupla, ao lado de Toninho Momo (Bar do Momo) e da filha dele, Luiza, de 14 anos, encantou os convidados. Missões: Prefeito Eduardo Paes anuncia a criação de terminal de BRT para atender Caxias e Magé Lazer: Cariocas e turistas lotam praias da Zona Sul em sábado de despedida do veranico — O que aconteceu (no Rio Gastronomia) foi meu Natal, sabe? O dia que eu passei com o Cícero, vê-lo num show... Ele nunca tinha visto nenhum show. Ele colou na grade, Iza dançou na frente dele, sorriu no meio da multidão — conta ela, lembrando também da aula de croquete de mortadela que deu com o filho. — Tem sido gratificante receber esse reconhecimento. Estou feliz porque conseguimos fazer algo juntos. Era um sonho. Cícero, de 8 anos, é apaixonado pela mãezona, pelo Flamengo e por “macarrão de leite e carninha”, prato à “moda filho” que o menino devorou enquanto Mariana, de 44, dava entrevista. Além de ser a receita preferida dele, o espaguete com carne moída e requeijão é a expressão da praticidade de que precisa a mãe atípica com uma rotina cronometrada. Entre as demandas de um escritório de advocacia e das duas unidades do Bar da Frente que comanda, encaixam-se os tratamentos do filho, que tem grau 2 de suporte no espectro autista. — Gosto de dar beijo na mamãe e de macarrão — diz ele, a sós com a repórter. Múltipla jornada Advogar; levar e buscar Cícero na escola e nas terapias (hoje, a guarda é dividida meio a meio com o pai); ir ao bar caçula, em Copacabana, e ao de 16 anos, na Praça da Bandeira; se exercitar na academia; viajar Rio afora para dar aulas de culinária; prestigiar amigos em inaugurações de bar e em lançamentos de filme; beber cerveja e rir de si mesma; cuidar do cãozinho senil Bahuan, de 18 anos; arrumar tempo para paquerar. Seria difícil para muita gente seguir a receita da vida dessa cozinheira carismática e sorridente. Mas quem embarra com Mariana por aí é capaz de jurar que a vida é “bolinho”. Às risadas, Kátia Barbosa, chef renomada e amiga de marcha — o Bar da Frente recebeu esse nome por estar em frente ao Aconchego Carioca, que pertence a Kátia, na Praça da Bandeira —, lembra que a própria filha já sonhou repetir a vida da falante amiga da mãe: — Um dia, Mari estava sentada batendo papo, e minha filha Giovanna ouviu as aventuras loucas de bar, histórias... Ela escutava aquilo atenta, e falou: “Aí, Mari, eu quero a sua vida!”. E eu: “Não, Giovanna! Tá maluca? Tu quer a vida da Mari? Deus que me perdoe!” A gente morreu de rir! Até hoje, todo mundo ri da Gi encantada — diverte-se Kátia, mãe da Gi, hoje publicitária, e também de Bianca, que é... dona de bar. Mariana fugiu de casa aos 14 anos para curtir festa no Mackenzie, no Méier, apanhou da mãe, Valéria, e pagou mico na calçada pós-balada: — Eu não fazia nada ilícito, só queria estar com os amigos. Ela também foi expulsa de casa, na Tijuca, e intimada a morar com o pai, militar, em Botafogo. Andou para lá e para cá na cidade. Fez a primeira tatuagem escondida, formou-se no Ensino Médio em Processamento de Dados, passou para faculdade aos 17 e foi, sozinha, ao Maracanã ver o Flamengo pela primeira vez. Aos 18, já cursando Direito na Candido Mendes, começou a ganhar dinheiro vendendo sanduíche de frango com milho e de ricota com kani e champignon para “patricinhas e playboys”. A estreia como vendedora na faculdade foi meses depois de sair de um escritório onde trabalhava das 9h às 18h como recepcionista — as aulas eram das 18h às 22h. — Cheguei lá com a minha bolsinha: “Quem quer sanduíche natural?” Nunca ficava dura! — lembra. No segundo dia de faculdade, levou um susto. — Minha mãe quase morreu. Ela teve uma crise tireotóxica — conta. A mãe entrou em coma, ficou internada quatro meses, melhorou, e Mari saiu do hospital com mais uma penca de amigos. Valéria, por sua vez, tinha sequelas que a impediam de trabalhar fora. Então, começou a cozinhar. Ao mesmo tempo, Mariana seguia, com habilidade de mexer os caldos sem perder o ponto e temperar a vida, equilibrando vida afetiva e profissional. A integridade e a parceria, segundo os amigos, são dela. No bar, o foco no trabalho chama atenção. Mas a concentração pode virar galhofa se surgir um amigo com copo na mão. Entre a galera da cozinha, ela tem um apelido carinhoso: azar. — Chego ao bar da Praça da Bandeira e eles falam: “Ih, o azar chegou, hein! O azar chegou”. Me sacaneiam direto — diz a chef premiada, que até já experimentou momentos de tranquilidade. — Teve um período de calmaria: abri o bar, comecei a namorar, viagem para a Europa, Lula presidente, casei... Tive um casamento Criança Esperança. Cada um doou um negócio. Até que a vida entornou o caldo de novo. Quando Mariana estava grávida de cinco meses, Valéria descobriu um câncer. No puerpério, a chef viu a mãe passar pela quimioterapia, raspou a cabeça dela e comemorou seus 65 anos. Meses após dar à luz Cícero, já perto do Natal de 2018, ele perdeu a avó. Pouco depois, a cozinheira decidiu se separar do pai do filho. No ano seguinte, a família recebeu o diagnóstico de autismo do menino. Advogada, Mariana fez o próprio divórcio e o inventário da mãe. — A parte cansativa da minha vida não é o trabalho. Tenho muitos amigos. E bons. Mas a vida da mãe atípica é muito solitária. Há dores que só a gente tem — confessa. — Deitar a cabeça no travesseiro sabendo que tem muitos mil reais de terapia do filho para pagar num mês e não ter a garantia de que vai bancar dá agonia em muitos momentos. Eu até evito pensar. Sou forte, mas também quero poder ser vulnerável. Freguesia variada Dedicar-se a ser a melhor mãe que pode, dar conta de bar premiado ou conhecer pessoas? Há dúvidas entre amigos sobre qual é o maior talento de Mariana. No início do ano, na inauguração da filial de Copacabana, onde o sócio Julio Ferretti também dá expediente, a fila de convidados era diversa: tinha ator estrelado, clientes que de tanto frequentar o Bar da Frente viraram amigos, herdeiro de magnata, comentaristas de carnaval e levantadores de copo. — Eu gosto de gente, desde sempre (risos). Na escola, nunca tive uma patota só — conta, na sala com brinquedos e presentes de amigos anônimos e famosos. Seu lugar de aconchego tem também detalhes de uma decoração inacabada: — Meu melhor amigo, o Lulu (Luiz Claudio Guedes), fez o projeto. Não acabei a casa até hoje porque esse FDP resolveu morrer! — brinca, ao recordar o amigo que a ajudou após Valéria partir. A canequinha com que a mãe pegava arroz quando criança, fotos e pastas com receitas são as lembranças de Valéria, carioca cujos olhos, ao sol, “tinham cor de girassol”. A recordação virou tatuagem de flor. Mariana, que no início do ano teve depressão, se emociona ao contar que há anos não sonha com ela. — Estou vivendo um sonho, mas não consigo sonhar. Aconteceu depois que ela morreu. Era um sonho no sonho: ela falava e eu não conseguia ouvir. Mas entendia que era um “vai ficar tudo bem”. Sonhei com ela no dia em que o Lulu morreu. Eu o encontrei morto dois dias depois — diz ela, que é espírita. — Se minha mãe fosse viva, Cícero ia pesar 200 quilos. Meus amigos diziam que ela ia dar mamadeira de leite condensado (risos). Apesar da multidão que a segue, Mari aprendeu a lidar com a solitude. Para aliviar as preocupações e tratar as dores, a terapia, o médico e o mergulho no mar da Praia Vermelha são indispensáveis. A boa fase na vida familiar, e na profissional, claro, não desmobiliza a chef, que sabe que assim como cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, apressado come cru: — Eu me levei para muitos lugares ao longo deste tempo. E vou me levar para outros. Falta decidir quais. Mas vou chegar.

O STF e a presidência

O STF e a presidência

O Supremo Tribunal Federal (STF) teve sempre um papel político importante, embora hoje ele esteja mais explicitado do que nunca na definição do seu atual presidente, ministro Luis Roberto Barroso que, diversas vezes, definiu como o papel do Supremo “empurrar a história na direção certa”. Pedro Lessa foi um dos grandes defensores da supremacia da Constituição no início da República, em embates contra o governo de Floriano Peixoto. Victor Nunes Leal, autor de “Coronelismo, Enxada e Voto”, foi cassado pelo AI-5 em 1969, juntamente com os colegas Hermes Lima, ex-chanceler e Evandro Lins e Silva, grande jurista, defensor dos direitos humanos. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

BaianaSystem intensifica rock e leva 'Navio Pirata' ao Festival de Inverno Bahia

BaianaSystem intensifica rock e leva 'Navio Pirata' ao Festival de Inverno Bahia

BaianaSystem canta 'Capim Guiné' no FIB 2025 A banda BaianaSystem encerrou o segundo dia do Festival de Inverno Bahia, já na madrugada deste domingo (24), em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Os artistas subiram ao palco com cerca de 20 minutos de atraso, mas isso não abalou o público que ainda lotava o Parque de Exposições Teopompo de Almeida, onde acontece o evento. O vocalista Russo Passapusso levantou a multidão com a performance do hit "Reza Forte", gravado em parceria com o rapper BNegão. Exportando a experiência do Navio Pirata para a "Suíça baiana", a banda destacou sucessos como "A Vida É Curta Pra Viver Depois", "Cabeça de Papel" e "A Mosca", releitura do clássico do roqueiro baiano Raul Seixas. Com uma sonoridade que brinca com o axé e o rock, BaianaSystem apresentou uma dose mais "hardcore" das músicas que consagraram o grupo. A musicalidade lembra as raízes do Festival de Inverno, por onde diversos ícones do rock nacional já passaram. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Além disso, a estratégia manteve o público agitado até o fim, que seguiu a tradição das famosas "rodas punk", comuns nos shows do grupo baiano. Com um tom político sempre presente, o show trouxe uma série de protestos contra o racismo, desigualdade e outros problemas sociais. Durante a apresentação, Russo aproveitou para celebrar os outros baianos que passaram pelo palco. "Salve Ivete, salve Léo Santana!", cumprimentou o artista. BaianaSystem intensifica rock e leva 'Navio Pirata' ao Festival de Inverno Bahia Foto: Laécio Lacerda Os cantores Elba Ramalho e Geraldo Azevedo abriram o segundo de festival, por volta das 21h de sábado (23). Em seguida, Ivete Sangalo subiu ao palco e agitou o público com os maiores hits de sua carreira. Ela foi seguida por Léo Santana, que trouxe uma série de sucessos que marcaram os últimos 20 anos da carreira dele. O último dia do Festival de Inverno Bahia acontece neste domingo, a partir das 18h, com o show de Matuê. Confira a programação completa: ➡️ Domingo (24 de agosto) Matuê Leonardo Pablo LEIA TAMBÉM: Léo Santana revela 'amuleto' junto a fotos de Lore Improta e Liz no camarim Ivete Sangalo brinca com filho na plateia do Festival de Inverno Bahia: 'Me exibo mais' Elba revela desejo de 'ressuscitar' Gonzagão, Dominguinhos e outros ícones do baião: 'Reestabelecer algo extraordinário' Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. BaianaSystem intensifica rock e leva 'Navio Pirata' ao Festival de Inverno Bahia Foto: Laécio Lacerda BaianaSystem intensifica rock e leva 'Navio Pirata' ao Festival de Inverno Bahia Foto: Laécio Lacerda BaianaSystem intensifica rock e leva 'Navio Pirata' ao Festival de Inverno Bahia Foto: Laécio Lacerda Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia r

Melhor cafeteira elétrica: veja 10 opções para comprar em 2025

Melhor cafeteira elétrica: veja 10 opções para comprar em 2025

Uma cafeteira elétrica é uma opção interessante para quem procura praticidade e conveniência na rotina. Afinal, o aparelho prepara o café rapidamente, mantém a bebida quente por mais tempo e permite servir várias xícaras de uma só vez. Mas, como existem diversas opções no mercado, desde as mais simples até as mais completas, decidir qual é a mais indicada para sua casa ou escritório pode ser uma tarefa difícil. Pensando nisso, o TechTudo reuniu as dez melhores opções disponíveis no mercado para ajudar na comparação e na escolha. Entre os produtos selecionados, o mais barato é o Elgin Coffee Break, que serve 15 xícaras de café e está disponível por R$ 90 no Mercado Livre. Já o mais caro é o BLACK+DECKER CM200I-BR, que serve até 25 xícaras por vez e é vendido por R$ 249 na Amazon. Vale ressaltar que os preços foram consultados durante a apuração da matéria, em agosto de 2025, e podem sofrer alterações. Confira, a seguir, a lista completa. Cafeteira de cápsula ou de pó? Veja qual a melhor para você Receba ofertas e cupons direto no seu celular com o nosso canal do WhatsApp Confira os melhores modelos de cafeteiras elétricas de marcas como Electrolux, Britânia, Arno, Philco, Cadence, Mondial e Oster Reprodução/Elgin Qual o melhor site para comprar eletrodomésticos? Participe da discussão no Fórum TechTudo Initial plugin text Como escolhemos as melhores cafeteiras elétricas de 2025? Para montar a seleção de produtos desta matéria, usamos como base os rankings de marketplaces, como Amazon, Mercado Livre e Casas Bahia. A partir disso, analisamos os itens com melhor desempenho — embora nem sempre o primeiro colocado seja o escolhido. Na avaliação, levamos em conta o volume de vendas, a quantidade de avaliações, a nota média dada pelos consumidores (que deve ser, no mínimo, 4 estrelas) e também a reputação da fabricante. Esse último critério é baseado em dados de plataformas especializadas, como o Reclame Aqui. Além disso, no caso de produtos que foram testados pela nossa equipe, essa experiência prática também contribui para a decisão final. Initial plugin text Melhor cafeteira elétrica: veja os modelos para comprar em 2025 Confira, a seguir, as principais características, valores e avaliação de algumas das melhores cafeterias elétricas disponíveis no mercado nacional. Os produtos da lista estão dispostos em ordem aleatória, sem preferência. São eles: Cafeteira Elétrica Electrolux ECM20 30 Cafeteira Elétrica Britânia Bcf19 Cafeteira Elétrica Mondial C-43-20X-SI Cafeteira Elétrica Elgin Coffee Break Cafeteira Elétrica Mondial C-30-18X-FB Cafeteira Elétrica Philco Pcf20a Cafeteira Elétrica Oster OCAF300 Cafeteira Elétrica Cadence CAF338 Cafeteira Elétrica Black+Decker CM200I-BR Cafeteira Elétrica Arno CFPF Após a lista de produtos, você encontra respostas para as seguintes perguntas: Vale a pena ter uma cafeteira elétrica? Como escolher a melhor cafeteira elétrica? 1. Cafeteira Elétrica Electrolux ECM20 (30 Xícaras) – a partir de R$ 179 A cafeteira elétrica ECM20, da Electrolux, é uma ótima escolha para escritórios ou casas com muitas pessoas. Com jarra de vidro de 1,2 litros, ela produz até 30 xícaras de café por vez. Além disso, possui indicador transparente do nível de água, que permite ver a quantia usada no preparo, e botão luminoso, que permite saber quando a cafeteira está em funcionamento. O modelo também é uma opção econômica e sustentável, uma vez que dispensa o uso de filtros de papel e acompanha filtro permanente e lavável. Suas dimensões são de 30 cm de altura, 16,8 cm de largura e 23 cm de profundidade, pesando 1,1 kg. A cafeteira da Electrolux está disponível para compra no Mercado Livre pelo valor de R$ 179. Os clientes da varejista avaliaram o modelo com nota 4,8 de 5 estrelas, destacando positivamente a estética moderna, praticidade do uso, funcionamento silencioso e, principalmente, o nível de temperatura do café após pronto: “Adorei, esquenta bem o café. Recomendo!”, disse um usuário. No entanto, consumidores também reclamam que a alça não é ergonômica, a jarra não encaixa facilmente e o tamanho do cabo de alimentação. Um cliente sugeriu: “Infelizmente o fio que liga na tomada é curtíssimo, poderiam melhorar”. Prós: nível de temperatura do café; funcionamento silencioso; praticidade de uso; estética moderna Contras: alça não é ergonômica; jarra não encaixa facilmente; tamanho do cabo de alimentação 2. Cafeteira Elétrica Britânia Bcf19a (18 Xícaras) – a partir de R$ 100 Para quem não possui muito espaço disponível na cozinha, a Britânia BCF19A se destaca como uma boa alternativa. Compacta, a cafeteira mede somente 27,5 cm de altura, 14,9 cm de largura e 19,5 cm de profundidade. Já seu reservatório de vidro comporta 720 ml, garantindo até 18 xícaras em único preparo. Os principais diferenciais do modelo são o sistema corta-pingos, que permite a retirada da jarra sem fazer sujeira, e o filtro permanente, que dispensa a compra de filtros de papel. A BCF19A também traz base aquecedora que prolonga a temperatura do café. No Mercado Livre, a cafeteira da Britânia está disponível por R$ 100, com avaliação 4,7 de 5 estrelas. Nos comentários, ela é elogiada pela praticidade de uso, design atrativo, funcionamento silencioso e o preço acessível. “Muito boa, me surpreendeu”, comentou um usuário no marketplace. Entretanto, também há diversas reclamações sobre a durabilidade do produto e o odor de plástico emitido durante o funcionamento, como nestes relatos: “Comprei essa cafeteira que tem nem 1 mês, já não funciona mais. Muito ruim!” e “Cheiro horrível de plástico quando ligava. Tive que comprar outra cafeteira. Prejuízo esta compra.” Prós: design atraente; fácil de usar; funcionamento silencioso; preço acessível Contras: baixa durabilidade; odor de plástico durante funcionamento 3. Cafeteira Elétrica Mondial C-43-20X-SI (20 Xícaras) – a partir de R$ 149 A Mondial C-43-20X-SI, da linha Dolce Arome, combina acabamento em aço inox com indicadores luminosos de nível de água e funcionamento, trazendo mais sofisticação à cozinha. Possui sistema corta-pingos, que permite retirar a jarra antes do término do preparo sem sujeira, e tampa basculante, facilitando a adição de água e café. Segundo a Mondial, rende até 20 xícaras por vez e conta com filtro permanente, dispensando o uso de papel. Quanto às dimensões, o aparelho mede 26 cm de altura, 15 cm de largura, 21,5 cm de profundidade e pesa 1,2 kg. A cafeteira elétrica pode ser encontrada por R$ 149 no Mercado Livre, com avaliação média de 4,7 de 5 estrelas pelos consumidores. Nos comentários, muitos elogiam a rapidez do preparo, o design moderno e o preço com bom custo-benefício. Por outro lado, há críticas sobre a fragilidade da jarra, pouca aderência da base e a dificuldade de achar peças repositórias no mercado: “A jarra rachou do nada enquanto passava café. Simplesmente começou a estalar e, quando vi, já estava vazando café. Ainda não estou achando a jarra original pra comprar!”. Prós: preparo rápido; design moderno; preço com bom custo-benefício Contras: base com pouca aderência; jarra considerada frágil; inexistência de peças de reposição no mercado 4. Cafeteira Elétrica Elgin Coffee Break (15 Xícaras) – a partir de R$ 90 A cafeteira elétrica da Elgin é uma opção de entrada, com capacidade para preparar até 15 xícaras de café. O modelo acompanha filtro permanente, removível e lavável, sistema corta-pingos e base com aquecimento, que conserva a temperatura do café sem alterar o sabor. Conta também com jarra removível e lavável, que não retém resíduos ou odores indesejados, e é protegida contra choque térmico. Para facilitar o manuseio, a cafeteira traz indicador transparente do reservatório de água e botão com luz indicadora. Com potência de 650 W, o consumo energético é de 0,65 kW/h, segundo a fabricante. No Mercado Livre, o modelo custa R$ 90 e tem avaliação média de 4,6, com usuários destacando a facilidade de limpeza, o tamanho compacto, o funcionamento silencioso e o fácil manuseio: “Simples e eficiente. Café em menos de 10 minutos”, comentou um comprador. Por outro lado, alguns usuários criticaram o desempenho, afirmando que o aparelho apresentou falhas em pouco tempo de uso e não conserva a temperatura do café. “Não mantém o café quente nem por 20 minutos, mesmo deixando ligada após o preparo”, disse um consumidor. Prós: tamanho compacto; silenciosa; fácil de usar e limpar Contras: não conserva a temperatura do café; apresenta falhas com pouco tempo de uso 5. Cafeteira Elétrica Mondial C-30-18X-FB (18 Xícaras) - a partir de R$ 119 A C-30-18X-FB, também da linha Dolce Arome da Mondial, é uma opção semiautomática com capacidade para servir até 18 xícaras de café. Seu grande diferencial é o acabamento integralmente preto, que confere mais elegância à cozinha ou cantinho do café. Ela repete as principais características da C-43-20X-SI: sistema antigotejamento, base com aquecimento, filtro permanente, porta-filtro removível, tampa basculante, indicador do nível de água e botão de funcionamento luminoso. A cafeteira mede 16,5 cm de largura, 23 cm de profundidade e 26 cm de altura, e pesa 910 gramas. À venda no Mercado Livre por R$ 119, o produto recebe avaliação média de 4,7 estrelas. Na aba de comentários, os consumidores elogiam a rapidez do preparo, o acabamento elegante, a facilidade de limpar e as dimensões compactas. Um usuário recomendou: “Excelente cafeteira para famílias pequenas, escritório e recepção”. No entanto, existem críticas quanto à capacidade de conservação da temperatura do café e a fragilidade da jarra, exemplificadas pelo relato: “O material de vidro é fino e acredito que o choque térmico natural rachou o vidro”. Prós: acabamento elegante; preparo rápido; fácil de limpar; dimensões compactas Contras: jarra considerada frágil; não conserva temperatura por muito tempo 6. Cafeteira Elétrica Philco Pcf20a (20 Xícaras) – a partir de R$ 149 Graças ao reservatório de 720 ml, a PCF20A é uma opção da Philco capaz de preparar até 20 xícaras de café em um único ciclo. Ela conta com sistema corta-pingos, que interrompe o fluxo sem provocar sujeira, e base aquecedora, que mantém o café quente por mais tempo sem alterar o sabor. Também possui filtro permanente e removível, que dispensa o uso do de papel. Moderna, a cafeteira apresenta acabamento totalmente preto com detalhes em aço inox. O produto mede 27,2 cm de altura, 16 cm de largura e 21,3 cm de comprimento, além de peso de 1,31 kg. Avaliada com 4,8 de 5 estrelas no Mercado Livre, a cafeteira está saindo por R$ 149. Os consumidores que compraram o eletrodoméstico elogiam o design bonito, a facilidade de manuseio, velocidade no preparo e o preço acessível. Porém, também aparecem reclamações sobre a ineficiência do filtro permanente, a imprecisão do visor do nível de água no reservatório e vazamento do sistema antigotejamento. Prós: fácil de manusear; velocidade no preparo do café; preço acessível Contras: sistema antigotejamento apresenta vazamento; visor de nível de água impreciso; filtro permanente ineficiente 7. Cafeteira Elétrica Oster OCAF300 (19 Xícaras) – a partir de R$ 108 A OCAF300 é uma opção da Oster com acabamento em preto e inox, capaz de preparar até 19 xícaras de café em uma única rodada. Possui jarra de vidro que, em contato com a base, mantém o café aquecido por mais tempo. Assim como outros modelos, acompanha filtro removível, lavável e reutilizável. Com potência de 600 W, o consumo médio é de 0,6 kW/h, segundo a marca. Mede 14 cm de largura, 25 cm de altura, 22 cm de profundidade e pesa 1,2 kg. Na Amazon, onde recebe 4,6 de 5 estrelas, o modelo está disponível por R$ 108. Entre os elogios, destacam-se o design moderno, a jarra com indicadores de volume e a função de manter o café aquecido. “Excelente produto, serve perfeitamente para o que se propõe”, afirmou um usuário. Entre os pontos negativos estão o sistema corta-pingos, que ainda respinga após a retirada da jarra, e a fragilidade da própria jarra. Um consumidor relatou: “A cafeteira é muito frágil; na primeira vez que fui lavar, quebrou na minha mão”. Prós: design moderno; jarra com escala de medição; função manter aquecido Contras: sistema corta-pingos ineficiente; jarra considerada frágil 8. Cafeteira Elétrica Cadence CAF338 (18 Xícaras) – a partir de R$ 105 A cafeteira elétrica da Cadence é uma boa opção para quem mora sozinho ou tem família pequena. Possui jarra de vidro de 750 ml, suficiente para até 18 xícaras de café de uma vez. Segundo a marca, a jarra é fácil de lavar, não acumula resíduos nem odores. Para maior praticidade, o modelo conta com indicadores de nível de água no reservatório e de café na jarra, além de base que mantém a bebida na temperatura ideal. Mede 19 cm de largura, 25 cm de altura e 14 cm de profundidade, pesando 900 g. Na Amazon, o eletrodoméstico custa R$ 105 e tem avaliação de 4,7 de 5 estrelas. Entre os elogios estão o bom custo-benefício, facilidade de manuseio e conservação da temperatura do café. “A cafeteira é realmente muito boa. O café fica uma delícia e mantém bem quentinho”, elogiou um consumidor. Por outro lado, há queixas sobre a durabilidade do produto: “Depois de 1 mês de uso, parou de funcionar, ela não esquenta mais, só liga e pronto”, relatou outro usuário. Prós: fácil de usar; preço com bom custo-benefício Contras: produto pouco resistente 9. Cafeteira Elétrica BLACK+DECKER CM200I-BR (25 Xícaras) – a partir de R$ 249 Ideal para famílias maiores, a CM200I-BR pode preparar até 25 xícaras de café por vez. Seu principal diferencial é a jarra térmica em aço inox, que prolonga a durabilidade, mantém a temperatura do café por mais tempo e economiza energia. O modelo também conta com filtro permanente e sistema corta-pingos, além de luz indicadora de funcionamento e amplo visor do nível de água, oferecendo mais praticidade durante o preparo. Disponível a partir de R$ 249 na Amazon, a cafeteira possui avaliação média de 4,2 de 5 estrelas. Os usuários elogiam o acabamento robusto, a jarra de aço inox e a facilidade de limpeza do filtro. “A cafeteira é muito boa: mantém a temperatura do café, design bonito e a jarra é bem melhor do que a de vidro, que quebra com facilidade”, comentou um consumidor. Entre as críticas, destacam-se a durabilidade do filtro permanente e a temperatura do café após o preparo, considerada morna ou fria. Prós: jarra em aço inoxidável; acabamento robusto; filtro fácil de lavar Contras: temperatura do café após café pronto; filtro permanente frágil 10. Cafeteira Elétrica Arno CFPF (18 Xícaras) – a partir de R$ 194,88 Para quem busca uma cafeteira com design moderno, a Arno Preferita CFPF é uma ótima opção, com acabamento em inox e jarra de vidro resistente. Seu reservatório de 0,75 litro permite preparar até 18 xícaras de café de uma vez. O modelo inclui filtro permanente removível e colher medidora, que ajudam a economizar durante o preparo. Outro destaque é o sistema corta-pingos, que minimiza a sujeira e permite servir o café a qualquer momento. Ideal para espaços pequenos, a cafeteira mede 20,5 cm de altura, 21,8 cm de largura e 16,4 cm de profundidade, pesando 1,5 kg. O produto está à venda na Amazon por R$ 194,88 e tem avaliação média de 4,7 de 5 estrelas. Os usuários destacam que a cafeteira atende às expectativas, com design bonito, preparo rápido e tamanho compacto. “Já é a segunda que compro. É resistente e silenciosa. Recomendo!”, comentou um consumidor. Entre os pontos negativos, estão a dificuldade de manuseio e limpeza do reservatório de água e o acúmulo de suor na tampa, mesmo desligada e sem líquido no interior. Prós: design moderno; preparo rápido; tamanho compacto Contras: reservatório de água difícil de manusear e higienizar; tampa acumula suor, mesmo desligada e sem líquido no interior Vale a pena ter uma cafeteira elétrica? Sim, principalmente se você busca praticidade e agilidade durante sua rotina. Na maioria das vezes, esses modelos exigem apenas que o usuário adicione água e o pó do café no filtro, dispensando tarefas manuais, como fervura da água e coagem. Assim, sobra mais tempo para outras atividades do dia a dia. Além disso, as cafeteiras elétricas oferecem a funcionalidade “Manter Aquecido”, sendo ideal para quem consome mais de uma xícara ao longo do dia. Não sabe como fazer café na cafeteira? Veja neste artigo o passo a passo em diferentes modelos. Cafeteira elétrica Reprodução/Elgin Como escolher uma cafeteira elétrica? Na hora de comprar uma cafeteira elétrica, é importante considerar alguns fatores que fazem diferença no uso diário. O primeiro deles é a capacidade da jarra, que deve estar de acordo com a quantidade de café que você costuma preparar. Além disso, a robustez do produto também merece atenção, já que influencia diretamente na durabilidade. Outro ponto importante são as funcionalidades extras. Recursos como sistema corta-pingos, filtro permanente e base aquecedora tornam o preparo mais prático e ajudam a evitar desperdícios. Da mesma forma, vale observar o consumo de energia, pois um modelo menos eficiente pode gerar surpresas na conta de luz. Por fim, não deixe de avaliar a reputação da marca e a facilidade para encontrar peças de reposição. Esse ponto é ainda mais importante em cafeteiras com jarra de vidro, que são mais suscetíveis a quebras. Cafeteira Elétrica Programável WCD1500 Wap Letícia Rosa/TechTudo Com informações de Amazon, Mercado Livre, Electrolux, Britânia, Elgin, Mondial, Oster, Cadence, Philco e Arno Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes ao mês de agosto de 2025. Vídeo: Melhor comprar eletrodoméstico 110 ou 220 V? Decida! Melhor comprar eletrodoméstico 110 ou 220 V? Decida! Initial plugin text

Um homem com Alzheimer narra sua jornada nos palcos

Um homem com Alzheimer narra sua jornada nos palcos

Como qualquer paciente que recebe um diagnóstico sombrio, a vida de Samuel Simon virou de cabeça para baixo quando, em 2021, descobriu que se encontrava no estágio inicial da Doença de Alzheimer. No entanto, o que aconteceu com ele desde então revela um roteiro surpreendente. Samuel Simon encena “Dementia man, an existential journey” (“Homem com demência, uma jornada existencial”) sobre o desafio de viver com a Doença de Alzheimer Divulgação Simon criou uma história autobiográfica que passou a encenar em teatros, hospitais e centros comunitários. Em “Dementia man, an existential journey” (“Homem com demência, uma jornada existencial”, em tradução livre), leva para o palco perguntas difíceis: o que esperar depois da notícia de que o declínio cognitivo é inevitável? “Cheguei à marca de cinco anos do diagnóstico. Apesar de as pesquisas estarem sempre avançando, já sinto uma mudança para pior, o que me leva a pensar: o que fazer agora? Tenho alguma chance? Prefiro lutar para que o mundo não me exclua”, afirma em entrevistas, dizendo que se encontra na “quarta idade”. Com a direção de Thadd McQuade, que nos últimos quatro anos tem trabalhado para expandir a participação de neurodivergentes (termo utilizado para descrever indivíduos cujo funcionamento cerebral difere do padrão típico) no teatro, e dramaturgia de Gabrielle Maisels, a peça estreou em 2023. No palco, Simon desafia estereótipos e inspira a plateia. Maisels, que é atriz e dramaturga, foi fundamental para a montagem do espetáculo, servindo de coach para Simon, que não tem formação de ator – ele sempre trabalhou como advogado. Peça de teatro em Campo Grande mostra dificuldade de quem tem Alzheimer

Como os cientistas medem o aquecimento global?

Como os cientistas medem o aquecimento global?

[publicar e inserir vídeo ID 13860295] Como os cientistas medem o aquecimento global? ️ Não existe uma ferramenta única que dê essa resposta. São dezenas de equipamentos espalhados pela Terra: no céu, no mar, e até no espaço, posicionados para coletar essas informações. As ferramentas monitoram índices como: A temperatura da superfície da terra. O calor dos oceanos. O nível do mar. O tamanho das geleiras. A concentração de gases do efeito estufa. a COP 30 e nosso futuro Várias organizações coletam esses dados, como o observatório europeu Copernicus, que, diariamente, faz cerca de 25 milhões de registros, sendo a maior parte com satélites. Quem também opera e retira informações desses equipamentos ao redor do mundo são programas como o da Nasa, da NOOA, o Berkeley Earth Group. Uma organização que consolida dados históricos é a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Eles têm registros desde 1850, a era pré-revolução industrial. A OMM que mostrou, por exemplo, que junho deste ano foi o terceiro mês mais quente da história. O físico Paulo Artaxo, professor da USP e cientista do IPCC, o painel climático da ONU, disse que todas essas entidades congregam gigantescas bases de dados para analisar como está o andamento do aquecimento global. "É bom que essas análises sejam independentes uma da outra, para evitar qualquer erro de uma das agências. E todos eles fazem isso de maneira independente, com métodos próprios, e, em geral, os resultados todos são praticamente idênticos”, disse Artaxo. Imagem de satélite do observatório europeu Copernicus mostra o glaciar David alimentando a língua de gelo Drygalski, na Antártida Oriental, em março de 2025. União Europeia/Copernicus Sentinel-2 imagery Como os cientistas medem o aquecimento global? g1