Depois da turnê mais lucrativa da História, Taylor Swift vai se casar e lançar um novo álbum

Depois da turnê mais lucrativa da História, Taylor Swift vai se casar e lançar um novo álbum

Depois de colocar nas ruas a The Eras Tour, turnê mais lucrativa da História com faturamento recorde de US$ 2 bilhões, Taylor Swift anunciou que vai se casar com Travis Kelce. Há duas semanas, a pop star foi ao podcast do noivo e anunciou seu novo álbum. É vida nova para Taylor em 2025. A cantora e o jogador de futebol americano anunciaram o noivado nesta terça-feira (26) em um post conjunto no Instagram. "A sua professora de inglês e o seu professor de ginástica vão se casar", disseram os dois na mensagem. O anúncio foi feito com um carrossel de fotos do casal em um jardim, com direito à imagem do anel que Kelce deu a Taylor. Initial plugin text Iniciado em 2023, o amor de Taylor Swift e Travis Kelce já inspirou um filme, ‘Holiday Touchdown: A Chiefs Love Story’, uma comédia feita para a televisão e lançada em 2024. Com direção de John Putch, conta a História de Alana, uma fã do Kansas City Chiefs cuja família compete para ganhar o concurso de Fã do Ano. O juiz do concurso É Derrick, que recentemente se mudou para Kansas City onde se tornou o diretor de engajamento com osfãs dos Chiefs. Cartaz do filme "Holiday Touchdown: A Chiefs love story" Reprodução Novo álbum anunciado no podcast do noivo Agosto foi um mês de anúncios para Taylor Swift. No dia 14, a cantora foi o podcast "New Heights", apresentado pelo noivo, e anunciou seu novo álbum, "The life of a showgirl". No "New Heights", Swift confirmou a observação de Kelce de que o novo álbum seria um “giro de 180 graus” em relação a muitas músicas de "The tortured poets department". “Ah, com certeza”, disse ela. “A vida está mais animada.” Swift recebeu críticas incomuns após o álbum anterior, quando jornalistas como Lindsay Zoladz, do The New York Times, e até alguns fãs, sugeriram que o disco de 31 faixas poderia ter passado por mais edição. A cantora contou que o novo trabalho terá apenas 12 músicas e que manteve o nível de exigência altíssimo. “Eu costumo amar escrever muitas e muitas músicas”, disse Swift. “Então, é uma tentação lançar muito material. Mas eu quis fazer um álbum extremamente focado na qualidade, no tema e em como tudo se encaixa como um quebra-cabeça perfeito.” Swift revelou que compôs "The life of a showgirl" durante a Eras Tour — daí o título. E por que a capa tem uma paleta laranja? “É como eu tenho sentido a energia da minha vida”, explicou. “Este álbum fala sobre o que acontecia nos bastidores, na minha vida interior, durante essa turnê.” A turnê, que durou 21 meses, celebrou as várias fases da carreira de Swift e terminou em dezembro, gerando US$ 2 bilhões em vendas de ingressos, com quase 150 shows em cinco continentes. Swift abriu o episódio do podcast falando sobre a saga de suas gravações originais. Há anos, ela vem regravando seus primeiros álbuns e lançando-os como Taylor’s Version, porque não detinha os direitos das matrizes, o que limitava sua capacidade de lucrar com o licenciamento das músicas. Em maio, Swift anunciou que havia readquirido os direitos de seus seis primeiros álbuns da empresa de investimentos Shamrock Capital, passando a ser dona dessas músicas, além de todos os clipes, filmes de shows, capas, fotografias e canções inéditas. O acordo encerrou uma disputa que começou em 2019, quando o empresário Scooter Braun comprou seu catálogo e, no ano seguinte, o vendeu para a Shamrock. “Se eu nunca tivesse conseguido comprar minha música de volta”, disse ela, “um dia, outra pessoa deixaria todo o meu trabalho dos seis primeiros álbuns como herança para os filhos dela.” Ao atingir o topo da cultura pop, Swift tem preferido se comunicar diretamente com os fãs pelas redes sociais, evitando entrevistas tradicionais. (Em 2023, ela conversou com a Time quando foi eleita “Pessoa do Ano”). O episódio de 124 minutos do podcast permitiu que os fãs ouvissem diretamente dela, em um momento que fechou um ciclo. Foi em um episódio de 2023 do New Heights que Kelce contou aos ouvintes que havia falhado ao tentar passar seu número para Swift em um de seus shows. Pouco tempo depois, no entanto, os dois começaram a namorar — algo que o mundo descobriu quando ela passou a frequentar publicamente os jogos do time de Kelce. Swift esteve presente na vitória do Kansas City Chiefs no Super Bowl de 2024 e na derrota deste ano, enquanto Kelce fez uma breve aparição como dançarino de apoio em um dos shows da cantora. Swift raramente participa de podcasts, embora, em 2020, tenha falado sobre o processo de composição de Evermore no programa The Zane Lowe Interview Series. New Heights, apresentado por Kelce e seu irmão, o ex-jogador Jason Kelce, foi o podcast mais ouvido da Apple na manhã desta quarta-feira, à medida que o público corria para baixá-lo antes da participação da artista.

Banco do Brasil fora do ar hoje (26)? Usuários apontam instabilidade

Banco do Brasil fora do ar hoje (26)? Usuários apontam instabilidade

O Banco do Brasil está fora do ar para alguns usuários nesta terça-feira (26). Segundo o Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços online, a falha começou por volta das 15h34 (horário de Brasília) e, às 15h49, já tinha acumulado 649 reclamações. Conforme relatos de usuários, a falha está relacionada a problemas no login na plataforma. No Google Trends, termos como "Banco do Brasil fora do ar" e "app do Banco do Brasil fora do ar" aparecem com aumento repentino, por volta das 16h07. Abaixo, confira as principais reclamações sobre a falha no app do Banco do Brasil hoje. Melhor banco digital para antecipar o FGTS: veja 8 opções Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Banco do Brasil fora do ar? Usuários apontam problemas no app Reprodução/Helito Beggiora Site do Banco do Brasil está muito lento: o que fazer? Tire dúvidas no Fórum do TechTudo Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Mais do TechTudo Veja também: 'Caí no golpe do Pix, e agora?' Veja o que fazer e como recuperar 'Caí no golpe do Pix, e agora?' Veja o que fazer e como recuperar

Vítima de incêndio florestal, anta resgatada em açude fica cega e não terá condições de voltar à natureza

Vítima de incêndio florestal, anta resgatada em açude fica cega e não terá condições de voltar à natureza

Vítima de incêndio florestal, anta resgatada em açude não terá condições de voltar à natureza O primeiro caso oficialmente notificado em 2025 por um centro credenciado pelo governo do Estado de São Paulo de animal silvestre vítima de incêndio florestal foi registrado neste fim de semana. Trata-se de uma anta (Tapirus terrestris), fêmea adulta, resgatada na noite da quinta-feira (21), em Teodoro Sampaio (SP). Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp O animal está sob cuidados intensivos na Associação Protetora de Animais Silvestres (Apass), em Assis (SP). O resgate foi feito por brigadistas do Parque Estadual do Morro do Diabo, administrado pela Fundação Florestal, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil), em conjunto com a Polícia Militar Ambiental. A anta foi encontrada debilitada, com lesões graves, dentro de um açude em meio a um canavial. Para o transporte até Assis, a cerca de 180 quilômetros do local, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP) disponibilizou caminhão e motorista, garantindo a chegada segura do animal à Apass, na sexta-feira (22). Segundo a entidade, a anta apresenta queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em cerca de 70% do corpo, perda total da visão e comprometimento de uma orelha. Apesar da gravidade, alimenta-se e bebe água voluntariamente. “Estamos trabalhando intensamente para garantir conforto e qualidade de vida para esse animal, mesmo sabendo que não será possível devolvê-lo à natureza. É uma paciente que exigirá cuidados prolongados, com protocolos para analgesia, antibióticos e anti-inflamatórios e manejo das lesões. O apoio que recebemos de órgãos parceiros foi fundamental para que esse resgate acontecesse”, explicou a diretora executiva da Apass, Natália Tomaz Inácio de Godoy. A suspeita é de que as lesões sejam decorrentes de um incêndio ocorrido em 17 de agosto, na região do Parque Estadual do Morro do Diabo, única ocorrência do tipo registrada em agosto. Assim, a anta teria permanecido pelo menos cinco dias ferida, sem atendimento, até chegar ao açude. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass VEJA TAMBÉM: Atolada em poça de lama, anta ferida é resgatada no Parque Estadual Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio O caso chama a atenção para os impactos das queimadas sobre a fauna e a importância da integração entre órgãos ambientais, entidades parceiras e sociedade civil. “Essa ocorrência evidencia a relevância da atuação conjunta dos brigadistas da Fundação Florestal e da Polícia Militar Ambiental para salvar vidas, além do papel essencial das instituições credenciadas, como a Apass, no acolhimento e tratamento dos animais resgatados. Também reforça a importância de que todos os empreendimentos que compõem a rede de Cetras [Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres] mantenham suas notificações atualizadas na plataforma do governo do Estado. Esse controle é fundamental para monitorar e responder com eficiência a eventos críticos que ameaçam a biodiversidade paulista”, destacou a coordenadora de Gestão dos Cetras da Semil, Liliane Milanelo. Atualmente, a rede estadual conta com 30 Cetras credenciados, quatro especializados em fauna marinha e 26 aptos a receber animais vítimas de incêndios florestais. Em 2024, foram registrados 94 resgates decorrentes de queimadas, dos quais 53 não resistiram, 2 foram reabilitados e devolvidos à natureza, e os demais seguem em tratamento. Só na Apass, 48 animais foram atendidos, com 19 mortes. Os números reforçam a importância de oferecer resposta rápida e eficiente a situações de emergência que afetam a fauna silvestre. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass Ameaças à espécie Um estudo científico revelou que quase 100% das populações ainda existentes da anta brasileira na Mata Atlântica da América do Sul correm risco de desaparecer no futuro próximo. A conclusão é do estudo intitulado "The distribution and conservation status of Tapirus terrestris in the South American Atlantic Forest" e publicado na revista "Neotropical Biology and Conservation". Os pesquisadores envolvidos alertam para a urgência da implementação de medidas que possibilitem o restabelecimento da conectividade entre as 48 populações identificadas, de forma a viabilizar a conservação da espécie no longo prazo. Conhecida como jardineira das florestas, a anta tem um papel central na conservação da biodiversidade, por ser extremamente efetiva na dispersão de sementes de diversas plantas. Atualmente, a espécie ocupa apenas 1,78% de sua distribuição original no bioma Mata Atlântica (encontrado no Brasil, Argentina e Paraguai), o que representa uma grande ameaça para o maior mamífero terrestre da América do Sul. As informações são do artigo assinado por Kevin Flesher, pesquisador do Centro de Estudos da Biodiversidade, Reserva Ecológica Michelin, Bahia, e Patrícia Medici, coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB), projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), e presidente do Tapir Specialist Group (TSG) da International Union for Conservation of Nature (IUCN), Species Survival Commission (SSC). Entre as áreas estudadas, está o Pontal do Paranapanema, região que abriga o Parque Estadual do Morro do Diabo e a Estação Ecológica do Mico-leão-preto, no extremo oeste do Estado de São Paulo. As matas são moradias de pequenas populações de antas que vivem sob riscos diários, como a caça e o atropelamento. Conforme relatou ao g1 Patrícia Medici, devem existir cerca de 130 indivíduos dentro dos limites do parque, que possui uma área “relativamente pequena”, de 370 km². Segundo exemplo da pesquisadora, um incêndio poderia comprometer uma grande parte dessa população de antas. Mas os riscos não param no fogo. “Se de repente nós nos descuidássemos em relação à questão dos atropelamentos na rodovia que corta o parque e outros fragmentos florestais do Pontal, ou com relação à questão da caça ou a contaminação de agrotóxicos, e esses impactos continuassem, que continuem atuando, existe um risco sim pra que esse animal se extinga na região”, afirmou Patrícia ao g1. Patrícia destacou que os principais riscos para as antas são a caça, o atropelamento, populações pequenas e a contaminação por agroquímicos. A pesquisadora afirmou que a Tapirus terrestris ainda é caçada para consumo da carne na região do Pontal do Paranapanema. Segundo ela, a anta não é o “preferido dos caçadores”, como a capivara, o queixada e a paca, mas “é um animal grande, que quando caçado reverte em bastante carne”. “Então alguns caçadores apreciam essa carne e caçam esse animal”, acrescentou. Outra ameaça bastante importante, e não somente no Pontal, mas no Brasil inteiro, é o atropelamento desses animais em rodovias. “Muitos animais já foram registrados na rodovia que corta o Parque Estadual do Morro do Diabo atropelados, e isso traz uma queda populacional bastante significativa, particularmente se a gente pensar que uma parte desses animais, tanto caçados quanto atropelados, possa ser fêmeas em idade reprodutiva, isso acarreta consequências bastante deletérias, bastante ruim pra uma população bastante afetada por qualquer uma delas”, explicou ao g1. O fato de serem populações pequenas e desconectadas umas das outras também acarreta depauperação genética e perda de variabilidade genética, de acordo com Patrícia. “Não tem um fluxo entre elas, não são capazes de se encontrar, de se reproduzir; então isso também tem um efeito bastante deletério”, disse. A agricultura em larga escala na região do Pontal do Paranapanema também entra na lista das ameaças, particularmente o cultivo da cana-de-açúcar. “Com essa agricultura, essa cana, vem toda a gama de agroquímicos que são utilizados em diferentes momentos da cultura, em diferentes estágios do desenvolvimento da cultura, e a gente sabe, pelos nossos estudos aqui no Cerrado no Mato Grosso do Sul, que a anta circula por essas culturas e está exposta a esses agentes químicos e se contamina”, salientou a pesquisadora. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass ‘Área relativamente pequena’ A região do Pontal tem um histórico de desmatamento bastante intenso, de cerca de 70 a 80 anos atrás, segundo lembrou Patrícia. “Foi bastante intensa a perda de floresta por diversas razões, diversos eventos do desenvolvimento econômico da região”, declarou. Dos eventos degradantes, o Parque Estadual do Morro do Diabo acabou restando como a maior área natural disponível como hábitat para as espécies silvestres. “Mas, mesmo assim, é uma área relativamente pequena pra manter populações que a gente chama de viáveis de uma série de espécies, dentre elas a anta, e bastante isolada de outras áreas de tamanho significativo que possam então contribuir pra um processo de manter essas populações ao longo do tempo, que elas se mantenham saudáveis, que elas se mantenham reproduzindo de forma natural que elas se mantenham viáveis, tanto em termos de números populacionais quanto em termos de genética, sem endogamia, sem cruzamentos entre indivíduos aparentados”, explicou ao g1 a pesquisadora. Ou seja, populações pequenas desconectadas umas das outras, embora o Instituto de Pesquisas Ecológicas, o IPÊ, faça um trabalho de estabelecimento de corredores para conectar os diferentes fragmentos de floresta do Pontal. “Essa iniciativa [corredores ecológicos] certamente será benéfica, mas a anta é um animal que precisa de grandes áreas de hábitat, ela tem áreas de uso bem grandes, então é um animal que precisa ter dentro da sua área de uso tudo o que ela precisa em termos de comida, água, cursos de abrigo”, indicou Patrícia sobre as pequenas populações de antas que vivem no Parque Estadual do Morro do Diabo e fragmentos menores ao redor. Conforme a pesquisadora, a estimativa de 2010 é de que haja cerca de 130 antas no Parque Estadual do Morro do Diabo e mais cerca de 40 a 50 indivíduos distribuídos em pequeníssimas populações nos fragmentos menores espalhados pelo Pontal. “Nós temos aí cerca de 130, 170, 180 antas na região, porém, vivendo em populações bem menores, separadas, isoladas, desconectadas. Então, é realmente necessário esse esforço de reconectar essas populações, de cuidar do que elas vão enfrentar nessas paisagens entre fragmentos, se tem caça, se tem atropelamento, se tem agrotóxico, enfim, pra tentar neutralizar ao máximo as ameaças que ocorrem tanto dentro das áreas naturais quanto nas áreas ao redor, pra que esse animal possa circular de forma segura”, enfatizou ao g1. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass Sistema de proteção Para preservar e proteger as antas, a medida primordial “é promover, apoiar, dar suporte, fortalecer o sistema de proteção do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica Mico-leão-preto”, de acordo com Patrícia. Além disso, é preciso “prestar atenção à questão do atropelamento, manter as medidas de mitigação nas rodovias locais que foram implementadas na década passada em função dos primeiros resultados em função do nosso trabalho de monitorar a rodovia, a SP-613 [Rodovia Arlindo Béttio], que corta o parque”. “É muito importante que as medidas de mitigação de atropelamento naquela rodovia se mantenham, as placas sinalizadoras, os portais que foram instalados pra sinalizar 'olha, você está entrando num parque estadual', os radares de velocidade, enfim, campanhas educativas, gestão com o órgão responsável que é o DER [Departamento de Estradas de Rodagem], tudo o que puder ser feito em termos de medida de mitigação pra atropelamento”, explicou. Já sobre a caça, Patrícia colocou que é preciso “ter um sistema de proteção do Parque Estadual do Morro do Diabo e da Estação Ecológica de guardas, de recursos humanos disponíveis pra proteção contra a entrada de caçadores pra coibir essa prática”. “Isso também precisa estar bastante fortalecido e bastante presente, a gente ter rondas regulares de dia, de noite, localização de cervas de caçadores, enfim, tudo o que possa ser feito pelas equipes de proteção dessas duas unidades”, indicou. No que diz respeito à conceptividade da paisagem, é importante a continuidade trabalho que o IPÊ faz com a construção dos corredores ecológicos, que conectam os fragmentos de florestas da região do Pontal e, assim, facilitar a movimentação de uma série de animais e plantas, que vão passar através das suas sementes por esses corredores. “De forma em grande escala, o máximo possível conectar essas florestas e permitir uma maior permeabilidade dessa paisagem; que a paisagem permita que esses animais passem e circulem entre os diferentes fragmentos de mata da região, isso nos ajudar a ter populações mais conectadas por conseguintes maiores e por conseguinte mais aptas a se manterem ao longo do tempo”, destacou ao g1. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass ‘Jardineira das florestas’ “É imprescindível que a gente proteja, preserve esse animal, porque ela é a nossa jardineira da floresta”, frisou a pesquisadora. A anta é um dos animais mais eficientes do que diz respeito à dispersão de sementes. “Ela é um animal de grande porte, 200, 250 quilos, ela é vegetariana, herbívora, então ela consome grandes quantidades de material vegetal, particularmente frutos”, explicou. Patrícia acrescentou ao g1 que “com esses frutos que ela consome, que ela engole, vão as sementes que passam pelo trato digestivo desse animal e que ela por ser um animal que se desloca a grandes distâncias, ela vai depositar essas sementes através das fezes dela lá longe do lugar em que ela consumiu essa semente, esse fruto”. “E lá longe ela vai consumir outra semente, ela vai se deslocar pra cá e vai trazer essa semente pra cá. Então a jardineira das florestas ela transporta diversidade, semente de cá pra lá, de lá pra cá, ela brinca com a composição dessa floresta e consequentemente com a diversidade da mesma”, contou. Desta forma, onde tem a anta executando esse papel de dispersora de sementes no ecossistema, “é uma floresta muito mais diversa do que uma floresta onde esse animal já tenha se extinguido, uma floresta infinitamente menos diversa”. “Então, a importância está aí, manter a biodiversidade da floresta através desse papel, dessa função ecológica que esse animal tem, de forma a manter as espécies vegetais presentes, a diversidade biológica presente, os serviços ecossistêmicos, manutenção de qualidade da água, manutenção de qualidade do solo, uma série de benefícios que manter a biodiversidade nos traz”, afirmou ao g1 a pesquisadora. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass Mata Atlântica O g1 também conversou com o pesquisador Kevin Flasher. Ele ressaltou que a espécie pode ser extinta na Mata Atlântica, mas que ainda há populações no Cerrado e na Amazônia. “A espécie em si não está ameaçada de extinção, está ameaçada, mas não é iminente, mas na Mata Atlântica a situação é muito mais grave”, destacou. Flasher já visitou a região em várias ocasiões, sendo a última em 2016, e disse que as atividades do Instituto de Pesquisas Ecológicas, que têm uma presença muito forte, tem viabilizado melhorias para a condição da espécie no Pontal do Paranapanema. “Como eles estão trabalhando tanto com grandes fazendeiros como com os sem-terra e fazendo projetos de restauração, e conscientização de conservação, acho que a situação lá está melhorando”, comentou. Para o pesquisador, o risco é menor na região do Pontal e acredita que a população parece estar crescente. Porém, precisa de atenção e manutenção dos cuidados. “Patrícia estimou, calculou que a população tem mais ou menos 150 antas. E, se você pensa que a viabilidade demográfica é de 30, então, tudo bem, essa população não vai sumir por uma probabilidade de uma geração só nascer com fêmeas ou com machos. Agora, a parte genética é mais preocupante, porque os modelos genéticos agora indicam que você precisa de uma população no mínimo de 200 antas, de qualquer animal, mas 200 antas, nesse caso, para ter uma população viável geneticamente, a longo prazo”, explicou. Conforme Flasher, “a questão da Mata Atlântica hoje não é que as reservas estão sumindo, estão criando mais reservas até na Mata Atlântica, então quase toda mata na Mata Atlântica hoje está protegida de uma maneira ou outra, mesmo sem fiscalização ou coisa assim, mas a mata em si na Mata Atlântica na maioria dos lugares no Estado de São Paulo não está desaparecendo como antes”. Para exemplificar a questão do problema populacional, o pesquisador citou o ser humano. “Se colocar três pessoas numa ilha e voltar após 100 anos, provavelmente não haverá ninguém naquele local. Mas se você coloca 300 pessoas nessa mesma ilha é provável que em 100 anos ainda haverá pessoas lá”, comentou. “Então, o problema é justamente esse, é que as populações, a maioria, são muito pequenas e são isoladas, não tem movimento de antas entre as reservas. Esse é o ponto crítico na Mata Atlântica: Como vamos reconectar essas populações?”, declarou ao g1. E é nesta reconexão que o IPÊ vem trabalhando no Pontal. “O trabalho que estão fazendo com os pequenos agricultores e também fazendeiros é justamente de plantar corredores com árvores nativas para ligar as matas”. “Então, o projeto no Pontal está nos apontando realmente uma direção certa para ir. Agora a presença do IPÊ é essencial para isso, porque sem eles lá isso não teria acontecido. Mas a questão toda é a reconectividade”, afirmou. Flasher também destacou outros problemas na conservação da espécie, como o atropelamento. À noite a visibilidade é ruim aos motoristas, que não veem a longa distância e não há tempo hábil para frear a 80 ou 90 km/h ao ver um grande animal na pista. É também “fundamental” também manter o projeto dos corredores, educação e conscientização ambiental da população, “e trabalhar muito com pequenos agricultores”, porque muito mais fácil para uma empresa grande falar que vai deixar 20% das terras para preservação. “Para um pequeno agricultor que está trabalhando com 2 ou 5 hectares de terras é muito difícil conseguir preservar e muitas vezes com pessoas passando fome não caçar. Então, muito trabalho tem que ser feito ajudando pequenos agricultores. Acho que é aí que temos que focar muito esforço para ajudá-los a melhorar economicamente e para trazer uma consciência em favor à conservação”. “A anta, em si, é muito resistente, é um animal que consegue resistir com quase qualquer coisa, mas a caça e atropelamento ela não consegue resistir justamente pela baixa taxa de reprodução, porque há um filhote a cada 3 anos, e uma gestação de 13 meses antes de parir. Então é muito difícil um animal assim conseguir aguentar muita pressão de caça”, enfatizou. Mas, em geral, Flasher indicou que vê no Pontal e em outros lugares na Mata Atlântica, “que o quadro está aos poucos melhorando”. “Estamos em fase de começar a melhorar a situação. Estou otimista, em geral. Com cautela, mas estou otimista”, afirmou. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass Esforços conjuntos As pesquisas tiveram início intenso e sistemático no Pontal, de 1996 até 2008. Na ocasião foi realizada a primeira coleta de dados, como status de conservação do animal na região no longo prazo, de forma sistemática, em grande escala. “Muitos animais foram equipados com colares de monitoramento, muitos animais foram amostrados para estudos de genética e saúde. Enfim, neste período de 12 anos nós conseguimos criar, iniciar um banco de dados bastante robusto pra saber, então, o que é esse animal nessa região, como é a anta na região do Pontal e na floresta do Parque Estadual do Morro do Diabo e nos fragmentos ao redor, como ela vive, quais são as ameaças que ela enfrenta, quais são as perdas que nós temos através da atuação dessas ameaças, quantos animais morrem atropelados, quantos animais são caçados ao ano, a cada dez anos”, explicou Patrícia Medici. Esses resultados de pesquisa, no que diz respeito a impactos de ameaças, auxiliam as equipes a tecer estratégias para conservar a espécie naquela localidade. “Uma outra atividade que a gente realizou agora em 2020-2021 foi uma reavaliação da população no Morro do Diabo. Nós realizamos uma contagem, um censo noturno pra contar os indivíduos presentes no parque, de forma indireta, existe toda uma metodologia pra fazer isso, de forma que a gente possa comparar nossa primeira avaliação publicada lá em 2010 com uma nova avaliação 10 anos depois, 2020-2021. Nós devemos ter os resultados dessa avaliação dentro em breve e a gente vai ser capaz então de olhar pra o que aconteceu com essa população de forma bem detalhada nos últimos 10 anos”, destacou. Patrícia, que é presidente do grupo especialista das antas da IUCN do Tapir Specialist Group desde janeiro de 2000, contou que são um grupo de cerca de 150 pessoas em cerca de 30 países da América Latina, América do Norte, Sudeste Asiático, enfim, do mundo todo, trabalhando pela conservação das quatro espécies de anta presentes na natureza e em condições de cativeiro, como zoológicos e criadouros conservacionistas. “Na verdade, são todos esforços que fazem parte desse guarda-chuva Tapir Specialist Group, que como grupo dá suporte a todas essas iniciativas, mantém os canais de conservação entre todas essas iniciativas, mantém os pesquisadores trocando ideias, trocando figurinha, pensando nas melhores metodologias pra trabalhar. É um grupo bastante ativo no que diz respeito a esses canais de conversação entre todos os membros. Então, de forma indireta, sim, o grupo especialista das antas atua no Pontal do Paranapanema através do nosso trabalho, através desse esforço que é feito pela INCAB, pelo IPÊ, o grupo também atua no Pontal do Paranapanema”, finalizou. Anta foi resgatada no Parque Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio (SP) Apass VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

É preciso parar de criminalizar as emendas parlamentares, diz Alcolumbre

É preciso parar de criminalizar as emendas parlamentares, diz Alcolumbre

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu nesta terça-feira, 26, as emendas parlamentares e disse que é preciso parar de “criminalizar por criminalizar“ esse instrumento. Por meio das emendas, congressistas destinam verba do Orçamento da União para seus redutos eleitorais. A fala de Alcolumbre ocorre dois dias depois de o ministro Flávio Dino, do... The post É preciso parar de criminalizar as emendas parlamentares, diz Alcolumbre appeared first on O Antagonista .

Veja os pontos de interdição do trânsito em Maceió no feriado de Nossa Senhora dos Prazeres

Veja os pontos de interdição do trânsito em Maceió no feriado de Nossa Senhora dos Prazeres

Ruas do Centro e do Jaraguá vão ser bloqueados durante procissão no feriado Jonathan Lins/G1 Em virtude do feriado de Nossa Senhora dos Prazeres, algumas vias de Maceió serão interditadas nesta quarta-feira (27). A informação foi confirmada pelo Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT). A interdição vai acontecer durante a procissão, que tem ponto de partida na Catedral Metropolitana, no Centro de Maceió. O cortejo inicia às 16h. Segundo o órgão, as linhas de ônibus não sofrerão alterações e devem seguir os horários normais. Participe do canal do g1 AL no WhatsApp A procissão vai passar pela Rua Dr. Pontes de Miranda, Rua Barão de Anadia e a Avenida da Paz. De acordo com a DMTT, a previsão é que a procissão dure cerca de uma hora. Também terá evento religioso no estacionamento do Jaraguá, começando às 17h. Os bloqueios serão liberados assim que os eventos terminarem. Assista aos vídeos mais recentes do g1 AL Leia mais noticias da região no g1 AL

Escalada da violência na Colômbia: 34 militares são feitos reféns em área dominada pelo narcotráfico

Escalada da violência na Colômbia: 34 militares são feitos reféns em área dominada pelo narcotráfico

As autoridades da Colômbia denunciaram, nesta terça-feira, a retenção de 34 militares em uma região amazônica no sudeste do país tomada por plantações de drogas, onde a maior dissidência da extinta guerrilha das Farc opera. Segundo o comandante das Forças Militares, o almirante Francisco Cubides, após combates intensos as tropas estavam prestes a sair da zona quando foram retidas "pela comunidade". Mais sobre: Equador apreende, na fronteira com o Peru, material explosivo para 'atos terroristas' na Colômbia 'Piores condições humanitárias' em 10 anos: ataques com drones disparam números de vítimas de explosivos na Colômbia O governo não especificou quando ocorreu a detenção, mas indicou que entre domingo e segunda-feira houve confrontos com a guerrilha liderada por Iván Mordisco, que resultaram em 10 mortos e dois capturados. — Isso obedece à ação ilegal, criminosa de algumas pessoas vestidas de civis que afirmam deter alguns militares — indicou o ministro da Defesa, Pedro Sánchez. Na Colômbia, é comum que militares e policiais sejam detidos, geralmente por camponeses obrigados ou manipulados por grupos armados que exercem controle na região. — Isso vai contra a vontade deles e isso é um sequestro — acrescentou Sánchez. Segundo o chefe da pasta, a comunidade está "interrompendo uma operação militar contra a principal ameaça que opera nessa região", o "criminoso conhecido como Mordisco", o homem mais procurado no país. Na última quinta-feira, esta guerrilha explodiu um caminhão-bomba que matou seis pessoas e deixou mais de 60 feridos em Cali, em um dos episódios mais violentos de 2025. Antes, rebeldes liderados por "Calarcá" derrubaram um helicóptero policial e enfrentaram uma missão de erradicação de plantações de drogas em Antioquia (noroeste), em uma ofensiva que deixou 13 policiais mortos. Ambas as dissidências, que se enfrentam, rejeitaram o acordo de paz de 2016, formalizado no ano seguinte, que desarmou a maior parte das Farc. O braço liderado por Calarcá mantém conversações com o governo do esquerdista Gustavo Petro, embora sem avanços concretos. O desarmamento das Farc deixou um vazio de poder nos territórios. Isso foi aproveitado por grupos guerrilheiros dissidentes, paramilitares e cartéis que se enfrentam pelo controle do tráfico de drogas, da extorsão e da mineração ilegal.

Chacina do Curió: testemunha de defesa depõe no 2° dia de julgamento; acompanhe

Chacina do Curió: testemunha de defesa depõe no 2° dia de julgamento; acompanhe

Sete policiais são julgados por chacina do Curió O segundo dia do 4° julgamento da Chacina do Curió teve início na manhã desta terça-feira (26) com o depoimento de uma das testemunhas de defesa. O crime ocorreu em 2015 e deixou 11 mortos na Grande Messejana. Nesta etapa, sete novos réus serão julgados pelo Conselho de Sentença (jurados) da 1ª Vara do Júri da capital. Dos 30 réus pronunciados, 20 já foram julgados, sendo 6 condenados e 14 absolvidos. Os últimos três réus serão julgados em 22 de setembro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Ceará no WhatsApp A sessão do segundo dia de julgamento iniciou por volta de 9h e começou com a escuta da primeira testemunha de defesa. Os réus acompanham os depoimentos em sala reservada. LEIA TAMBÉM: Chacina do Curió: mais 7 réus começam a ser julgados em Fortaleza Adolescente grávida sofre nove perfurações com chave de fenda pelo namorado Os réus estão acompanhando os depoimentos em sala reservada. Divulgação/TJCE Relembre: A chacina aconteceu entre a noite do dia 11 de novembro e a madrugada do dia 12 de novembro de 2015, na comunidade do Curió, na região da Grande Messejana, área na periferia de Fortaleza. A maioria das vítimas tinha de 16 a 18 anos, sem passagens pela polícia. 'Núcleo da omissão' Quatro policiais foram condenados por participação em 11 homicídios na Chacina do Curió, em Fortaleza Fabiane de Paula/Sistema Verdes Mares Segundo o Ministério Público do Ceará, os crimes foram motivados por vingança pela morte do soldado Valtemberg Chaves Serpa, assassinado horas antes ao proteger a companheira em uma tentativa de assalto no bairro Lagoa Redonda, também na região da Grande Messejana. Ainda conforme o órgão, os sete réus que começam a ser julgados nesta segunda compõem o “Núcleo da Omissão” do processo, ou seja, tinham o dever legal e podiam agir para evitar a chacina, mas se omitiram. "A peça acusatória narra que os réus estavam de serviço e em viaturas caracterizadas na região e nada fizeram para impedir os assassinatos", disse o Ministério Público. Os crimes imputados a eles incluem 11 homicídios consumados, todos duplamente qualificados e praticados por motivo torpe e mediante recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa das vítimas; três homicídios tentados, duplamente qualificados e, também, cometidos por motivo torpe e com recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa das vítimas; três crimes de tortura física; e um crime de tortura psicológica. De acordo com o MP, nesse caso, a responsabilização dos réus não decorre apenas do ato de disparar uma arma de fogo ou de efetivar a tortura, mas do fato de não intervir, visto que os agentes tinham a obrigação legal de agir para evitar os crimes. "Isso vale para quando um policial presencia uma situação criminosa e tem meios de impedir o resultado, mas não o faz, seja em flagrante delito, prestação de socorro ou manutenção da ordem pública. No caso da chacina, como os policiais não agiram para evitar os delitos, configura-se omissão penalmente relevante, chamada de crime omissivo impróprio", falou o órgão. Policiais envolvidos Reportagem especial mostra lutas motivadas pelo luto da Chacina do Curió Inicialmente, 45 policiais militares foram acusados de envolvimento no crime. A Justiça acatou a denúncia contra 44. No decorrer do processo, 10 policiais foram impronunciados - isto é, não foram levados a júri por falta de evidências. Dos 34 acusados restantes, um morreu e três tiveram o caso transferido para a Vara Militar, restando 30 réus. Os julgamentos da Chacina do Curió começaram em junho de 2023. O processo conta com mais de 13 mil páginas e foi desmembrado em três para dar maior agilidade aos julgamentos. Condenados mais dois policiais militares do Ceará pela Chacina do Curió Condenados e absolvidos O processo da Chacina do Curió foi dividido em etapas. Até o momento, três delas foram concluídas. O julgamento de março deve ser a quarta etapa do caso. Confira os resultados até agora: Primeiro julgamento, de 21 a 25 de junho: quatro policiais condenados a 275 anos e 11 meses de prisão. Ninguém foi absolvido. Segundo julgamento, de 29 de agosto a 6 de setembro: oito PMs inocentados. Ninguém foi condenado. O Ministério Público recorreu da sentença. Terceiro julgamento, de 12 a 16 de setembro: dois policiais foram condenados e seis foram absolvidos. Quarto julgamento: inicia em 25 de agosto, com 7 réus Quinto julgamento: inicia em 22 de setembro, com 3 réus Confira os policiais militares condenados: Marcus Vinícius Sousa da Costa: 275 anos e 11 meses de prisão. As penas correspondem a 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. Antônio José de Abreu Vidal Filho: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. Wellington Veras Chagas: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. Ideraldo Amâncio: 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, 3 tentativas de homicídio, 4 crimes de tortura física e mental. Prisão em regime fechado de imediato sem direito de responder em liberdade e perda do cargo de policial militar. José Oliveira do Nascimento: 210 anos e nove meses de prisão por 18 crimes, entre eles, homicídio, tentativa de homicídio e tortura. José Wagner Silva de Souza: 13 anos e cinco meses por tortura. Foram absolvidos dos crimes: Francinildo José da Silva Nascimento Gaudioso Menezes de Mattos Brito Goes Gerson Vitoriano Carvalho José Haroldo Uchoa Gomes Josiel Silveira Gomes Ronaldo da Silva Lima Thiago Aurélio de Souza Augusto Thiago Veríssimo Andrade Batista de Moraes Antônio Flauber de Melo Brazil Clênio Silva da Costa Francisco Helder de Sousa Filho Igor Bethoven Sousa de Oliveira Maria Bárbara Moreira Antônio Carlos Matos Marçal foi absolvido dos crimes julgados no Tribunal de Justiça, mas teve parte do processo encaminhado para a Justiça Militar, que deve realizar um novo julgamento Julgamento da Chacina do Curió, em Fortaleza. J.Paulo Oliveira / TJCE Assista aos vídeos mais vistos do Ceará:

Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais em parte do estado

Defesa Civil de São Paulo alerta para temporais em parte do estado

Pancadas de chuva forte, acompanhadas por raios, rajadas de vento e até granizo podem ocorrer em diversas regiões do estado de São Paulo entre hoje (26) e quinta-feira (28). O alerta é da Defesa Civil do Estado de São Paulo, que prevê mudança no tempo, com possibilidade de temporais e queda na temperatura, para a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e para as regiões de Itapeva, Registro, Sorocaba, Campinas, Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira. Segundo a Defesa Civil, os modelos meteorológicos têm indicado acumulados de chuva moderados, porém, eles podem ser suficientes para provocar transtornos pontuais. Notícias relacionadas: Inmet emite alertas vermelho e laranja para baixa umidade do ar. Por causa desse alerta, a distribuidora de energia elétrica Enel Distribuição ativou seu plano de contingência para evitar falta de luz em decorrência de temporais ou ventanias. “A companhia reforçou, antecipadamente, suas equipes em campo. Os times foram mobilizados e estão de prontidão para atender a eventuais ocorrências que envolvam o fornecimento de energia em toda área de concessão, que engloba 24 municípios da Grande São Paulo, incluindo a capital paulista”. No restante do estado, o tempo deve seguir seco, principalmente em regiões como Presidente Prudente, Marília, Bauru, Araraquara, Araçatuba, São José do Rio Preto, Franca, Barretos e Ribeirão Preto. >> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp Baixa umidade A Defesa Civil também emitiu um alerta para baixos índices de umidade relativa do ar para diversas regiões do estado. Segundo o órgão, as regiões de Franca, Barretos, Ribeirão Preto, Presidente Prudente e Marília registraram valores críticos de baixa umidade nos últimos dias, com valores de até 12%, considerados como nível de emergência. Algumas regiões do estado apresentarão melhora com a mudança de tempo, mas ainda permanecem diferentes graus de atenção: Baixada Santista, Litoral Norte, Região Metropolitana, Serra da Mantiqueira, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Sorocaba, Campinas, Bauru e Araraquara: seguem em observação para baixa umidade, com índices próximos de 30%. Presidente Prudente, Marília, Araçatuba e São José do Rio Preto: deve permanecer a situação de atenção, com umidade variando entre 20% e 29%. Franca, Barretos e Ribeirão Preto: seguem em alerta, com índices que podem variar de 12% a 19%. Para essas áreas com baixa umidade, a Defesa Civil informa que é essencial manter-se hidratado, umidificar os ambientes e evitar atividades físicas sob sol forte.