Ministério Público investiga evento de Fafá de Belém no Círio de Nazaré

Ministério Público investiga evento de Fafá de Belém no Círio de Nazaré

O Ministério Público do Pará (MPPA) abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades ligadas ao projeto Varanda de Nazaré, promovido anualmente pela cantora Fafá de Belém durante o Círio de Nazaré. O inquérito civil foi instaurado pelo promotor de Justiça Sávio Rui Brabo de Araújo, que busca esclarecer o destino de R$ 1,57 milhão reservado ao evento. O valor foi concedido via chamamento público firmado entre a Fundação Cultural do Estado do Pará e o Programa Estadual de Incentivo à Cultura . A apuração está sob responsabilidade da Promotoria de Tutela das Fundações, Associações de Interesse Social, Falência, Recuperação Judicial e Extrajudicial, conforme apuração do portal Metrópoles. + Leia mais notícias de Política em Oeste O Varanda de Nazaré, conhecido por reunir artistas e políticos, contou, na edição de 2025, com nomes como Alane Dias, Dira Paes, Fábio Porchat, Francisco Gil, Gerson Camarotti, Tati Machado e Rafa Kalimann. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fafá de Belém (@fafadbelem) Produção do evento de Fafá de Belém comenta investigação Em nota oficial, a Kaiapó Produções e Fafá de Belém destacaram que apoiam a investigação: “São as maiores interessadas em que se investiguem os fatos tornados públicos recentemente”, explicaram ao jornal Folha do Pará . A nota afirma que o projeto existe há 15 anos e sempre foi conduzido “dentro dos mais altos padrões de legalidade, transparência e responsabilidade na gestão cultural”. Segundo a equipe, a edição de 2024 não recebeu recursos da Lei Semear nem repasses diretos do governo estadual, e mencionou um erro material corrigido no Diário Oficial , com o esclarecimento que não houve repasse financeiro ao projeto naquele ano. Ainda segundo a nota, o apoio do governo se limitou ao fornecimento de estrutura, sem vínculo financeiro, prática comum em eventos culturais de grande porte. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fafá de Belém (@fafadbelem) A organização ressaltou que o evento tem sido viabilizado por parcerias públicas e privadas firmadas "de forma regular, com critérios técnicos, contratos formais e ampla prestação de contas aos órgãos competentes", o que reforçaria sua credibilidade. "A Kaiapó Produções e a artista Fafá de Belém reafirmam seu compromisso com a ética, a transparência e o fortalecimento da cultura paraense, mantendo a dedicação de promover o Círio de Nazaré e o Pará no cenário nacional e internacional como expressões genuínas da espiritualidade e da diversidade da Amazônia." O post Ministério Público investiga evento de Fafá de Belém no Círio de Nazaré apareceu primeiro em Revista Oeste .

Peça com Wagner Moura no Rio de Janeiro: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20)

Peça com Wagner Moura no Rio de Janeiro: novo lote de ingressos abre na próxima segunda (20)

Quem não conseguiu garantir ingresso para “Um julgamento – Depois do inimigo do povo”, estrelada por Wagner Moura, tem mais uma chance para tentar assistir ao espetáculo. As vendas para a temporada carioca, que fica em cartaz no CCBB entre 23 de outubro e 3 de novembro, abrem uma segunda leva na próxima segunda-feira (20), a partir das 9h, no site e na bilheteria do centro cultural. Nesta segunda (13), os ingressos para as primeiras cinco sessões (23 a 27 de outubro) esgotaram em menos de uma hora. Entrevista: ‘parece que fico mais inteligente quando faço teatro’, diz Wagner Moura Expectativa: revista aposta em Wagner Moura como favorito ao Globo de Ouro de melhor ator por 'O agente secreto' Na próxima semana, serão liberadas as entradas para os dias 28 de outubro a 3 de novembro. Além disso, o CCBB informou que reservará uma pequena cota de ingressos para venda exclusivamente na bilheteria no dia de cada apresentação. Baseada na obra clássica do norueguês Henrik Ibsen, "Um inimigo do povo", a montagem, que estreou em Salvador em setembro, marca o retorno de Wagner Moura aos palcos após 16 anos de vários trabalhos de sucesso no cinema — incluindo o representante do Brasil no Oscar 2026, "O agente secreto". O espetáculo é dirigido por Christiane Jatahy, que assina a dramaturgia ao lado do ator e de Lucas Paraizo. Na trama, Wagner interpreta o médico e cientista Thomas Stockmann, que, ao descobrir que as águas do Balneário Termal de sua cidade estão contaminadas, tenta alertar as autoridades, mas acaba sendo condenado como um inimigo do povo. Com participação do público, o protagonista será submetido a julgamento. A cada sessão, um grupo de 11 pessoas da plateia ajudará a definir o final da história. No elenco, além de Wagner, estão Danilo Grangheia e Julia Bernat. Fazem participações audiovisuais Marjorie Estiano, Jonas Bloch, Tatiana Henrique e Salvador e José Moura. Serviço O que: peça "Um Julgamento – depois do Inimigo do Povo", com Wagner Moura. Onde: CCBB, Centro. Quando: 22 de outubro a 3 de novembro. Que horas: qua a sáb e seg, às 19h. Dom, às 18h. Quanto: R$ 30 (inteira). Vendas do segundo lote na bilheteria ou no site do CCBB a partir das 9h do dia 20 de outubro. Classificação: 14 anos.

Justiça absolve 4 PMs e 3 GCMs acusados de executar universitário com tiro na cabeça em 2016 em SP

Justiça absolve 4 PMs e 3 GCMs acusados de executar universitário com tiro na cabeça em 2016 em SP

O universitário Júlio Espinoza morreu baleado na cabeça após ser perseguido por PMs e GCMs na capital em 2016. Os agentes atiraram 16 vezes no seu carro (no detalhe acima) Reprodução/Arquivo TV Globo A Justiça absolveu sumariamente, neste mês, quatro policiais militares de São Paulo e três guardas-civis municipais de São Caetano do Sul, na região metropolitana, acusados de executar o universitário Júlio César Alves Espinoza com um tiro na cabeça, em 27 de junho de 2016, na capital paulista. Além de homicídio, os sete agentes respondiam por fraude processual. De acordo com o Ministério Público (MP), eles "plantaram" uma arma no carro do estudante para justificar sua morte, durante perseguição policial, que terminou numa suposta troca de tiros. Mas não foi esse o entendimento do juiz Bruno Ronchetti de Castro, da 1ª Vara do Júri, que inocentou os policiais e guardas. O magistrado alegou que os agentes agiram em legítima defesa quando atiraram 16 vezes contra o veículo dirigido por Júlio, que teria dado três disparos antes. O motorista furou um bloqueio policial numa avenida da Zona Sul. E, após fugir, foi perseguido até a Zona Leste, onde foi baleado. "No mérito, analisando as provas colhidas nos autos, concluo que a absolvição sumária dos réus é medida a rigor. Isso porque, ouvidas as testemunhas em juízo, para além de não haver elementos suficientes indicando que os réus agiram com dolo homicida em relação à vítima, restou evidenciado o exercício da legítima defesa própria em suas condutas, sem que houvesse qualquer excesso no exercício da conduta excludente da ilicitude", escreveu o magistrado na sentença. Absolvição sumária Jovem de 24 anos é morto por policiais após desviar de blitz em São Paulo A decisão judicial é de 8 de outubro de 2025, mas cabe recurso. Absolvição sumária é aquela na qual o juiz não manda os réus a júri popular e os inocenta antes do julgamento. Seja por entender que não há provas contra os acusados ou por concluir que não houve crime. Nesse caso, a absolvição sumária pode ocorrer durante a audiência de instrução _etapa do processo para a Justiça ouvir testemunhas de defesa e acusação e interrogar os réus. Ela serve para saber se há indícios de que os réus cometeram crimes para o magistrado pode levá-los a julgamento. Do contrário, a lei permite que o juiz poderá absolvê-los sumariamente _e foi o que ocorreu. A audiência de instrução sobre a morte de Júlio ocorreu entre 2021 e 2025. Os agentes absolvidos são os policiais militares Amanda Grazielle Dias Nunes, Eduardo Correa Barbosa, Julio Cesar de Carvalho e Vinicius Mendes Caramori. Também foram inocentados os guardas Alexandre Adorno, André Raul da Silva e Sergio Francisco da Cunha. Eles eram acusados pelo Ministério Público por homicídio doloso (com intenção de matar) qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima, e fraude processual por alterar a cena do crime e mentir em seus depoimentos. Todos os sete réus respondiam aos crimes em liberdade. Perseguição e morte Universitário é baleado e morto em perseguição policial na Zona Leste O automóvel conduzido por Júlio foi perseguido por cinco viaturas da Polícia Militar (PM) e duas da Guarda Civil Municipal (GCM) até a Zona Leste, onde, segundo a defesa dos agentes, ele, que também guiou o carro pela contramão, atirou. No revide, o veículo ficou com 19 perfurações. Um dos disparos atingiu a cabeça do estudante. Socorrido ao hospital, Júlio teve a morte cerebral confirmada no dia seguinte, em 28 de junho. Ele tinha 24 anos. A família doou os órgãos. Nenhum dos dez policiais ou os quatro guardas ficou ferido. E nenhuma viatura foi baleada. O carro guiado por Júlio chegou a bater contra uma mureta. Duas viaturas também colidiram uma na outra na perseguição. Segundo os agentes, Júlio usava um revólver calibre 38 com numeração raspada. A arma foi apreendida. Nenhuma câmera de segurança gravou a perseguição e a troca de tiros alegada pelos réus. De acordo com os policiais e guardas, Júlio também levava uma porção de cocaína no carro. A droga foi encontrada depois que ele foi morto. Exame toxicológico confirmou a presença dela no organismo do motorista. Testemunha diz que estudante morto pela polícia não reagiu Mas uma testemunha anônima do caso, ouvida em 29 de junho pela TV Globo, contou ter visto os agentes executarem o motorista a tiros (veja o vídeo acima). Segundo ele, Júlio estava desarmado e não reagiu, mas mesmo assim os agentes atiraram no motorista. Depois colocaram uma arma dentro do carro para incriminar o universitário e justificar a falsa troca de tiros. E fazer parecer que eles agiram em legítima defesa ao atirar no estudante. “Não teve em nenhum momento troca de tiro”, disse o homem, que não quis se identificar. “Deu o tiro e jogou a arma dentro do carro.” A testemunha disse ainda que os policiais mandaram ele e outras testemunhas se afastarem do local. E apesar de essa pessoa não ter sido ouvida pela Polícia Civil, seu depoimento foi mencionado pelo Ministério Público na denúncia que acusou os policiais e guardas pelo assassinato de Júlio. Estudante de tecnologia Universitário é morto pela polícia durante perseguição em São Paulo Júlio cursava faculdade de Tecnologia em Logística na Uninove da Vila Prudente, na Zona Leste. Ele também trabalhava como garçom e não tinha passagem pela polícia. E dirigia o Volskwagen Gol emprestado do pai. Segundo a família, o estudante fugiu da abordagem porque o automóvel estava com R$ 510 em multas atrasadas por furar o rodízio municipal. O g1 não conseguiu localizar os parentes de Júlio para comentar a decisão judicial que absolveu os réus que o mataram. 'Polícia acha que todo mundo é bandido', diz pai de estudante morto Outros sete agentes que participaram da perseguição policial ao carro dirigido por Júlio respondem na Justiça Militar somente pelo crime de fraude processual porque também, segundo o MP, mentiram em seus depoimentos. O g1 não conseguiu localizar as defesas dos 14 agentes envolvidos no crime até a última atualização desta reportagem.

Combate às queimadas: Piauí prorroga proibição do uso do fogo

Combate às queimadas: Piauí prorroga proibição do uso do fogo

Árvores centenárias foram queimadas durante o incêndio no Norte do Piauí TV Clube Foi prorrogada, pela segunda vez, a portaria que proíbe o uso do fogo para queimadas no Piauí. A medida terminaria esta semana e agora segue em vigor até o dia 14 de novembro, influenciada pelas previsões climáticas para os próximos dias. Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) informou que desde a implantação, houve redução dos focos de incêndio. Essa reportagem está em atualização. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Veja os vídeos que estão em alta no g1 VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

Delegado diz que investiga outros crimes de suposta serial killer

Delegado diz que investiga outros crimes de suposta serial killer

FOLHAPRESS A Polícia Civil de São Paulo investiga uma suposta tentativa de homicídio que pode ter sido cometida por Ana Paula Veloso Fernandes, 36, apontada como serial killer. "Não descartamos [outras mortes]. Já há uma suspeita, está sendo investigada uma tentativa de homicídio que teria ocorrido no dia anterior à morte do senhor Neil [morto em abril]", disse o delegado Halisson Ideião, responsável pelo caso, no programa Encontro, da TV Globo. "Além das quatro mortes, a gente suspeita que existam outras. Existem indícios de que [outros] possíveis crimes possam ter sido cometidos também", completou. Com base nos telefones de Ana Paula e da irmã gêmea dela, Roberta Cristina Veloso Fernandes, a polícia investiga como estão outras pessoas que tiveram algum tipo de problema com as irmãs. "Estamos verificando se essas pessoas estão bem. Tem um caminhoneiro que entrou em atrito com elas devido à falta de pagamento por causa de um frete que fez para elas. Depois daquelas conversas, a gente não conseguiu mais encontrar nenhum relato dessa pessoa, então, a gente está tentando buscar maiores informações, saber se essa pessoa está viva, se não está." Em depoimento à Polícia Civil, vídeo ao qual a Folha de S.Paulo teve acesso, Ana Paula confessou ter matado duas pessoas, o pai de uma amiga [Neil] e o proprietário da casa em que morava em Guarulhos. No entanto, negou outros dois assassinatos, que são atribuídos a ela pela polícia: a de uma amiga e de um tunisiano com quem teve um relacionamento. Ela teria envenenado todas as vítimas. O delegado afirmou que a frieza de Ana Paula chamou a atenção. "O que chamou mais atenção da gente foi a forma como a Ana Paula planejava cada um dos crimes, a maneira como ela agia após os crimes, de maneira fria, sem nervosismo, com tranquilidade, até sentindo prazer em estar ali próxima à polícia, próxima aos órgãos públicos, hospitais, vivendo aquele momento após as mortes, com os familiares, fazendo questão de ir até a residência da vítima após a morte. Isso chamou muito a nossa atenção. Uma frieza absurda." Ideião afirmou ainda que ela tinha prazer em matar. "Existia uma motivação financeira na maioria dos casos, em três dos casos, mas esse não era um elemento essencial para a morte. Ela gostava de matar. Ela tinha aquela coragem, ela tinha vontade, e ela sentia prazer mesmo em fazer isso com as pessoas", disse. "Quatro vítimas, isso já entra numa estatística que nos leva a crer que seja uma serial killer. E pela maneira como ela vinha agindo após os óbitos, sempre procurando novas vítimas, nos levou a crer que se não a parássemos ela continuaria fazendo", acrescentou.

Tatuzinho 'jogador' mostra habilidade e se torna sensação em peladas na zona rural em MG

Tatuzinho 'jogador' mostra habilidade e se torna sensação em peladas na zona rural em MG

Fuleco Sul-Mineiro: 'tatuzinho jogador' vira sensação em bairro rural de Pouso Alegre Um craque “animal” está fazendo a alegria da criançada que joga um campinho do bairro Algodão, na zona rural de Pouso Alegre (MG). Um tatu-bola começou a participar das partidas e está chamando a atenção na vizinhança. Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram “Tem um time do bairro aqui e quando a gente vinha botar o equipamento para se arrumar para entrar no campo, ele começava a aparecer. O que a gente ficava tocando a bola, ele ficava correndo atrás da bola. Aí nisso aí a garotada começou a ver e começou a brincar com ele”, conta o conferente Erivelton Moreira. Tatu-bola participa de partidas de futebol em campinho de bairro rural de Pouso Alegre Erivelton Moreira/Arquivo pessoal Assim como o "Fuleco", mascote da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, o tatu-bola entrou em capo para conquistar a criançada. O novo jogador mostra habilidade e é driblador. “A gente vai para cima dele, ele corta para o lado. Também a gente toma a bola e ele corre atrás da gente”, conta o estudante Otávio de Oliveira Vieira. O animal que, segundo os moradores do bairro, vive em uma mata ao lado do campinho ganhou a simpatia dos jogadores e se tornou a sensação das peladas. “É muito divertido porque a gente brincava aqui todo dia à tarde e quando viu o tatuzinho tava já no meio nosso, já entrosado com a gente”, diz o conferente Erislan Moreira Souza. Acha que é outro tatu 'Terra da Gente': conheça as habilidades do tatu-bola, símbolo do futebol brasileiro Segundo especialistas, por mais bonitinho que possa parecer, o tatuzinho, na verdade, não está brincando. O animal enxerga a bola como se ela fosse outro tatu. Durante a fase jovem, esses animais costumam correr atrás uns dos outros. E como a estrutura da bola é arredondada como ele, é natural que eu tenha esse comportamento Por se tratar de um animal silvestre, a brincadeira precisa ter limite. “Primeiramente tem que respeitar o animal, né? Maus tratos não existe. Eles [crianças] mesmos sabem disso, eu passo isso para eles também”, afirma Erivelton . “Na hora que ele pega jogar na bola, a gente deixa ele brincar um pouco e joga com outra bola”, completa Otávio. Telespectador do EPTV 1 flagra tatu indo se 'consultar' no hospital de Carmo da Cachoeira Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

VÍDEO: Preso pela PF, influencer Buzeira já foi acusado de 'fazer arrastão' e 'assaltar' convidados do próprio casamento

VÍDEO: Preso pela PF, influencer Buzeira já foi acusado de 'fazer arrastão' e 'assaltar' convidados do próprio casamento

Convidados do casamento de Buzeira reclamaram de ‘arrastão’ e ‘assalto’ de relógios Preso pela Polícia Federal nesta terça-feira (14), em razão da Operação Narco Bet, o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, é conhecido pelas polêmicas que cria nas redes sociais. Uma delas aconteceu em julho, durante a festa do próprio casamento dele com a esposa Hillary Yamashiro. Na ocasião, o influencer trocou a tradicional arrecadação do dinheiro da gravata do noivo pela retirada de objetos pessoais valiosos dos convidados homens, como relógios, cordões de ouro e pulseiras (veja vídeo acima). Vídeos publicados nas redes sociais pelos próprios convidados do casamento dizem que houve um verdadeiro “assalto” no casamento de Buzeira, ou um “arrastão”, como afirmou o humorista Carlinhos Maia, no dia seguinte. Na ocasião, o próprio Buzeira publicou nas redes sociais que conseguiu arrecadar mais de R$ 10 milhões em relógios e joias dos convidados. "Festa de milionário, vocês acharam que ia ser uma gravata normal. Tiveram alguns que a gente nem precisou pedir, já deram Rolex, granada, colar de ouro. O JonVlogs deu logo um Rolex de diamante", comentou Buzeira na época, ao publicar uma foto com os itens retirados dos convidados. “Sai do RJ pra ser assaltado no casamento do Buzeira”, disse o influencer Gui Polêmico ao postar um vídeo tendo o cordão retirados pelo próprio noivo e seus amigos durante a festa. Carlinhos Maia, Hytalo Santos e Julya Freitas chegaram a reclamar nas redes sociais, em junho, da brincadeira feita por Buzeira no casamento, onde, na hora da gravata, recolheu relógios, pulseiras e joias dos amigos ricos convidados para a festa. Reprodução/Redes Sociais “Fizeram foi um arrastão dentro do casamento e levaram os relógios do povo todo lá... Mas achei super divertido, Buzeira. Mas que loucura é essa pegar o relógio dos outros? Você é milionário. Vá devolver pro pessoal, vá. Eles tão tudo falando mal de você”, comentou Carlinhos Maia. Um dos convidados que não gostou nada da brincadeira foi o influencer Hytalo Santos, que também foi preso em agosto desse ano em Sâo Paulo, acusado de exploração e exposição de menores. Na época, ele reclamou nas redes sociais que sofreu uma espécie de constrangimento para dar suas joias ao noivo, durante a festa de casamento. “O vídeo que ele me mandou de manhã disse: ‘E aí, você ficou bravo? Brava? Me deu foi uma crise de coceira. Saí correndo, desesperado. Na minha cabeça, quando cheguei aqui, era só a imagem de um momento de homem com um flash na minha cara, querendo pegar no meu pulso”, disse. "Brincadeira é só quando todo mundo brinca. Eu não estava a fim de brincar. Simplesmente perdi uma pulseira de R$ 250 mil", afirmou Hytalo Santos na época. Julya Freitas, esposa do também influencer Mauricio Martins Junior – O MaumauZK, que tem mais de 3,4 milhões de seguidores no Instagram – também reclamou da ‘brincadeira’ milionária do noivo. "Imagina você ficar quatro meses juntando dinheiro para dar um presente e no final pegarem ele à força? Foi isso que aconteceu. Com todo respeito à Hillary – que foi quem me convidou – é uma brincadeira ridícula, que pra mim não é brincadeira”, disparou a influencer. Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, durante seu casamento em julho deste ano. Reprodução/Redes Sociais Na ocasião, Buzeira ironizou os convidados que reclamaram e disse que ia distribuir os itens retirados dos convidados na favela. "Se eles ficarem falando muito, eu vou distribuir na favela. (...) Os que forem de coração, eu vou guardar pra mim em forma de recordação. Os que não forem, ou eu vou devolver, ou eu vou distribuir na favela, tô analisando", afirmou. “Só o Hytalo lá que saiu correndo. Entrou no banheiro correndo e sumiu da festa. Não tá acostumado com o ritmo periférico. Favelado que ganha dinheiro é desse jeito. Ele foi embora e nunca mais vi ele”, ironizou. Nos dias seguintes ao casamento, Buzeira postou vídeo entregando alguns dos relógios para pedreiros que trabalhavam no condomínio onde ele morava antes de ser preso pela Polícia Federal. Buzeira e Hillary Yamashiro estão juntos desde 2015, antes da ascensão e prisão do influencer. Eles casaram em julho deste ano. Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, durante seu casamento em julho deste ano. Reprodução/Instagram Prisão pela Polícia Federal O influencer Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, foi preso na manhã desta terça-feira (14) pela Polícia Federal (PF), durante uma operação que apura um esquema de lavagem de dinheiro ligada ao tráfico internacional de drogas em quatro estados. Ele foi detido no município de Igaratá, no interior de São Paulo. A investigação aponta que o dinheiro do esquema pode ter sido direcionado para o setor de apostas eletrônicas, as chamadas bets. Com 28 anos e mais de 15 milhões de seguidores no Instagram, Buzeira já tinha sido alvo de uma operação da Polícia Civil de São Paulo em fevereiro deste ano. Buzeira ganhou notoriedade nas redes sociais promovendo rifas e sorteios de carros, artigos de luxo e ações promocionais. Ele também é conhecido por ostentar carros de luxo, joias e relógios caros e até helicópteros. Quem é Buzeira, influencer preso pela PF em operação contra lavagem de dinheiro Na época, a polícia paulista já tinha cumprido mandados expedidos pela 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da capital em endereços ligados a ele no município de Mogi das Cruzes. Por meio de uma rede social, o influenciador digital afirmou na ocasião que a ação policial tinha como objetivo esclarecer a compra de um carro associado a outras pessoas que ele não conhecia. “Tive que ir à delegacia justificar. Estavam me associando a coisas com as quais eu não tinha nada a ver. Infelizmente, não tem o que fazer. A polícia… o papel dela é investigar e o meu papel é esclarecer as dúvidas que eles têm em relação a mim. Comprei um carro, e esse carro estava associado a outras pessoas que eu não conhecia. Resumindo, eu tive que ir lá me justificar. Certo? Então, foi isso que aconteceu e é marcha no QR”, explicou o influenciador na postagem da época. Segundo o boletim de ocorrência, na casa de Buzeira, localizada em um condomínio de alto padrão em Mogi, os policiais apreenderam uma placa de um carro de luxo, uma carta de um banco indicando o encerramento de uma conta dele em Miami, nos Estados Unidos, e duas notificações de multa de outros dois carros de luxo. O que diz a defesa do influencer Por meio de nota, o advogado criminalista Jonas Reis, que cuida da defesa do influencer, disse que "não há, até o presente momento, qualquer elemento concreto que comprove envolvimento do influenciador em atividades ilícitas". Segundo o advogado, Bruno Alexssander Souza Silva "é trabalhador, possui residência fixa, fonte de renda lícita e atua há anos de forma pública e transparente nas redes sociais, sendo reconhecido nacionalmente por sua atividade profissional como criador de conteúdo digital". "A defesa confia no pleno esclarecimento dos fatos e na Justiça Brasileira, reafirmando que não há, até o presente momento, qualquer elemento concreto que comprove envolvimento do influenciador em atividades ilícitas. Reiteramos o pedido de respeito à presunção de inocência, ao devido processo legal e à imagem do investigado, evitando-se especulações e julgamentos precipitados”, afirmou a nota. Amizades O influencer Buzeira com o amigo carioca, o rapper Oruam. Reprodução/Instagram Buzeira é amigo do rapper carioca Oruam, classificado pela Polícia Civil do Rio como alguém de "alta periculosidade". Os dois são constantemente vistos em eventos públicos e viagens, onde troca abraços, beijos e muita brincadeira. Na época da prisão de Oruam, Buzeira foi um dos influencers que compartilharam a campanha de libertação dele. Íntegra da nota da defesa de Bruno Alexssander Souza Silva “A defesa do influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, vem a público esclarecer que ainda não teve acesso integral aos autos da Operação Narco Bet, deflagrada nesta terça-feira (14/10). Neste momento, é prematuro qualquer julgamento ou ilação. Bruno é trabalhador, possui residência fixa, fonte de renda lícita e atua há anos de forma pública e transparente nas redes sociais, sendo reconhecido nacionalmente por sua atividade profissional como criador de conteúdo digital. A defesa confia no pleno esclarecimento dos fatos e na Justiça Brasileira, reafirmando que não há, até o presente momento, qualquer elemento concreto que comprove envolvimento do influenciador em atividades ilícitas. Reiteramos o pedido de respeito à presunção de inocência, ao devido processo legal e à imagem do investigado, evitando-se especulações e julgamentos precipitados.”