Apagão durante a madrugada afeta pelo menos 21 municípios do RN

Apagão durante a madrugada afeta pelo menos 21 municípios do RN

Oito estados e DF registram apagão nesta madrugada Um apagão registrado na madrugada desta terça-feira (14) em várias partes do país afetou cidades do Rio Grande do Norte, segundo confirmou a Neoenergia Cosern, companhia que atende o estado. Segundo o governo federal, a falha foi causada por um incêndio em uma subestação no Paraná. Mais cedo, as companhias de energia que atuam no país citaram uma interferência no Sistema Interligado Nacional (SIN). Ainda não se sabe o que causou o incêndio. Veja a nota da Neoenergia Cosern abaixo: A Neoenergia Cosern informa que, na madrugada desta terça-feira (14), uma ocorrência no Sistema Interligado Nacional (SIN) afetou o suprimento de energia em diversos estados brasileiros. No Rio Grande do Norte, o desligamento foi registrado às 0h31, afetando 26 subestações e interrompendo o fornecimento de energia para cerca de 425 mil clientes (26% do total). O serviço começou a ser restabelecido em menos de 04 minutos e foi 99% concluído às 1h da madrugada. Mais informações sobre as causas da ocorrência devem ser disponibilizadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Barroso formaliza pedido de aposentadoria antecipada e ficará na Corte até sábado

Barroso formaliza pedido de aposentadoria antecipada e ficará na Corte até sábado

Ministro Luís Roberto Barroso. Victor Piemonte/STF O ministro Luís Roberto Barroso formalizou na noite dessa segunda-feira (13) o pedido de aposentadoria antecipada do Supremo Tribunal Federal (STF). A saída será a partir de sábado (18). A aposentadoria antecipada foi anunciada na última quinta-feira (9) por Barroso, na sessão em plenário. O afastando ocorreu após o ministro deixar a presidência do Supremo, no fim de setembro. O STF agora é presidido pelos ministros Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que ocupa a vice-presidência. Barroso vai aproveitar essa reta final para analisar processos e julgamentos que foram suspensos a pedido dele, como a ação que discute a descriminalização do aborto até a 12 semana de gestação. Barroso anuncia aposentadoria do cargo de ministro do STF ➕ O ministro, que tem 67 anos, poderia ficar no Supremo até 2033, quando teria que se aposentar compulsoriamente ao completar 75 anos. Mas, Barroso já vinha dando sinais de que pretendia deixar a Corte nas últimas semanas em declarações públicas, o que impulsionou as apostas de eventuais sucessores. Entre eles o advogado-geral da União, Jorge Messias, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas. Clique aqui e saiba mais sobre os cotados para o cargo. Barroso tem indicado que pretende lançar um livro de memórias e se dedicar aos estudos. Quem é Luís Roberto Barroso? O ministro da Corte chegou ao Supremo em junho de 2013, indicado pela então presidente Dilma Rousseff. Ao longo desses anos, foi relator de vários processos de grande repercussão. Entre eles, recursos do mensalão, a ação que restringiu o alcance do foro privilegiado de autoridades e a suspensão de despejos e desocupações em áreas urbanas e rurais em razão da Covid-19. Ocupou a presidência do Supremo entre setembro de 2023 e setembro deste ano. Comandou a Corte no início da responsabilização dos réus pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos três poderes foram invadidas e distraídas e também no julgamento da Primeira Turma que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados por golpe de Estado. Também costurou um pacto pela linguagem simples, ampliou as ferramentas de inteligência artificial e impulsionou um programa de bolsas de estudo para candidatos negros à magistratura. O ministro é doutor em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e professor titular de Direito Constitucional na mesma universidade. Autor de diversos livros sobre Direito Constitucional e de inúmeros artigos publicados em revistas especializadas no Brasil e no exterior, ele também foi procurador do Estado do Rio de Janeiro.

Mulher relata ataque de pitbull ao tentar ajudar outro cachorro em Marechal Hermes

Mulher relata ataque de pitbull ao tentar ajudar outro cachorro em Marechal Hermes

Mulher é atacada por pitbull ao tentar ajudar outro cachorro em Marechal Hermes Uma mulher conta que foi atacada pelo pitbull de um vizinho em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio, na última quinta-feira (9). A vítima contou que estava ajudando outro cachorro da mesma família quando foi atacada pelo animal. Rosa Maria Fernandes Gama afirma que viu um cão tentando entrar na casa vizinha a dela, mas o portão estava fechado. Ela tocou a campainha e saiu um homem de dentro da residência, com um pitbull nos braços. O cachorro pulou do colo do tutor e atacou Rosa. Ela precisou buscar ajuda na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça “E simplesmente o cachorro com uma minicoleira, uma corrente muito pequena. Ele se soltou e me atacou. É um cachorro que fica preso constantemente dentro da casa, não sabíamos que tinha um pitbull no local há dez meses, não é vacinado”, disse Rosa. Ela afirma que não recebeu auxílio do tutor do animal. “Nenhum deles foi comigo no hospital fazer meu acompanhamento. Tive parte da orelha cortada, escoriações pelo corpo, mordedura na mão. Tive os óculos danificados por causa da queda, em que fui lançada ao chão”, explicou. O caso foi registrado na 30ªDP (Marechal Hermes). Rosa disse ainda que acionou a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, que afirmou que não recebeu o chamado. Mulher relata que foi vítima de ataque de pitbull e procurou atendimento em UPA em Marechal Hermes Reprodução/ TV Globo

Presidente de Madagascar foge do país durante levante militar

Presidente de Madagascar foge do país durante levante militar

Andry Rajoelina, presidente de Madagascar , deixou o país sem anunciar renúncia. Em discurso transmitido pela TV estatal na noite desta segunda-feira, 13, ele declarou ter buscado refúgio para “proteger a própria vida”. O chefe de Estado enfrentava protestos desde setembro. Jovens da geração Z lideraram os atos. O movimento ganhou força no sábado 11, quando a Capsat, unidade de elite do Exército, passou a exigir a renúncia de Rajoelina e de seus ministros. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste O presidente classificou a ofensiva como uma tentativa ilegal de tomada de poder. Ele afirmou que buscou segurança diante da escalada da crise. “Fui forçado a encontrar um lugar seguro para proteger minha vida”. Horas antes do discurso, soldados tentaram tomar o controle da emissora estatal. Durante a ausência de Rajoelina, a Capsat assumiu o comando das Forças Armadas e nomeou novo chefe militar. O coronel Michael Randrianirina recebeu apoio do ministro da Defesa. Randrianirina disse que o Exército atendeu aos apelos populares. Ele negou que o movimento seja um golpe de Estado . https://www.youtube.com/watch?v=DgZLgA_PxFw Em contrapartida, Rajoelina pediu diálogo e respeito à Constituição. Não informou seu destino. A imprensa local acredita que ele teria embarcado em um avião militar francês. No entanto, o governo da França não confirmou a informação. A ligação entre os dois países permanece forte, já que Madagascar é ex-colônia francesa. Assim, parte da população critica o fato de o presidente também possuir cidadania francesa. Rajoelina chegou ao poder com o apoio da cúpula militar Os protestos começaram em 25 de setembro. Inicialmente, os manifestantes reclamavam dos cortes de água e luz. Com o tempo, o movimento passou a denunciar corrupção, inflação e falta de acesso à educação. A Organização das Nações Unidas contabilizou pelo menos 22 mortos e dezenas de feridos. A instabilidade atual lembra a crise de 2009. Na época, o próprio Rajoelina chegou ao poder com apoio da Capsat, que depôs o então presidente Marc Ravalomanana. Ele venceu a eleição de 2018 e se reelegeu em 2023. + Leia também: "Militares rebeldes em Madagáscar assumem as Forças Armadas; governo vê golpe" A Embaixada dos Estados Unidos em Antananarivo pediu que cidadãos norte-americanos permaneçam em locais seguros. O alerta descreve o cenário como “altamente volátil e imprevisível”. A União Africana também se manifestou e apelou por calma e moderação. O post Presidente de Madagascar foge do país durante levante militar apareceu primeiro em Revista Oeste .

Moradores do Vale do Paraíba relatam apagão durante a madrugada: ‘Cidade ficou no escuro’

Moradores do Vale do Paraíba relatam apagão durante a madrugada: ‘Cidade ficou no escuro’

Oito estados e DF registram apagão nesta madrugada O apagão que afetou o Distrito Federal e nove estados do Brasil - como São Paulo - também atingiu o Vale do Paraíba, de acordo com relatos de moradores da região. De acordo com o governo federal, a falha foi causada por um incêndio em uma subestação no Paraná. Mais cedo, as companhias de energia que atuam no país citaram uma interferência no Sistema Interligado Nacional (SIN). A falta de luz durou entre 8 minutos e 1 hora. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Na região do Vale do Paraíba, há relatos em pelo menos três cidades: Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá. “Teve apagão em Guaratinguetá, começou meia noite e vinte. A cidade toda ficou no escuro”, relata Adriano Siqueira. “Pindamonhangaba também teve um apagão completo”, completa André Pontes. O g1 acionou a EDP e a Elektro - concessionárias responsáveis pela distribuição de energia elétrica na região - e ainda aguarda um retorno. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Apagão atinge 9 estados e o DF na madrugada dessa 3°feira

Apagão atinge 9 estados e o DF na madrugada dessa 3°feira

Na madrugada do dia 14, um significativo apagão energético impactou diversas regiões do Brasil, destacando a vulnerabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). Esse evento resultou em interrupções no fornecimento de energia elétrica que afetaram estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e Rio Grande do Norte, além... The post Apagão atinge 9 estados e o DF na madrugada dessa 3°feira appeared first on O Antagonista .

O que são fintechs e por que governo Lula diz que elas devem pagar mais impostos

O que são fintechs e por que governo Lula diz que elas devem pagar mais impostos

Após o governo sofrer dura derrota no Congresso com a rejeição de uma Medida Provisória que elevaria impostos sobre o sistema financeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai apresentar novas propostas de tributação do setor, mirando especialmente as fintechs — plataformas de serviços financeiros digitais. O governo argumenta que a medida tributará os mais ricos e que é necessária para garantir recursos para políticas públicas para os mais pobres. A medida tem apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que diz sofrer concorrência desleal devido à tributação menor das fintechs. Enquanto bancos pagam 20% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), essas plataformas pagam 9% ou 15%, a depender dos serviços que operam. A alíquota menor é cobrada das fintechs que atuam apenas como meio de pagamento, permitindo ao correntista fazer operações de Pix, ter cartão de débito e/ou crédito e pagar boletos, por exemplo. Esse é o tipo de plataforma mais comum. Já a alíquota mais alta incide sobre as fintechs que possuem uma licença financeira, que possibilita a tomada de empréstimos e realizações de investimentos. As fintechs com maior faturamento fazem parte deste grupo. A proposta do governo, que foi barrada com a queda da MP, era elevar a alíquota de 9% para 15% e a de 15% para 20%. O setor rebate a tentativa de elevar sua taxação dizendo que isso afetaria toda a população, já que as fintechs oferecem serviços bancários mais acessíveis. Além disso, reclama de falta de acesso ao governo para dialogar sobre a proposta de maior tributação. "A gente não conseguiu falar com o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad. A gente não conseguiu falar com os ministros que são mais próximos de Lula, como, por exemplo, o Sidônio [Palmeira, ministro das Secretaria de Comunicação]. A gente não conseguiu falar com a Casa Civil. Eles não nos ouviram", disse à BBC News Brasil o presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), Diego Perez. O segmento apresentou forte crescimento nos últimos anos, passando de 742 instituições em 2020 para 1.706 em 2025, segundo dados da associação. A maior delas, o Nubank, tem mais de 100 milhões de correntistas e anunciou lucro líquido de US$ 637 milhões no segundo trimestre (o equivalente à cerca de R$ 3,5 bilhões no final de junho). Como comparação, o maior banco brasileiro, o Itaú, lucrou R$ 11,3 bilhões no mesmo período. Por outro lado, o Nubank ultrapassou o Itaú como instituição financeira mais valiosa do país, tendo alcançado o recorde de US$ 78,1 bilhões em valor de mercado na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) no dia 19 de setembro, o equivalente a R$ 415,5 bilhões pelo câmbio daquele dia. Sem citar nomes, Lula argumentou ao defender a maior taxação das fintechs que algumas já têm tamanho similar a bancos e que, por isso, devem contribuir mais. Ele disse que discutirá a medida com seus ministros a partir da quarta-feira (15/10) quando voltar a Brasília após compromissos em São Paulo e Roma, na Itália, onde se encontrou com o papa Leão 14 e participou do Fórum Mundial da Alimentação, promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). "Vou reunir o governo para discutir como é que a gente vai propor que o sistema financeiro, sobretudo as fintechs, que tem fintech hoje maior do que banco, que elas paguem o imposto devido a esse país", disse em entrevista à Rádio Piatã. O setor de fintechs, por sua vez, argumenta que suas empresas operam de forma diferente dos bancos e por isso devem ser menos taxadas. Um exemplo, afirma Diego Perez, presidente da ABFintechs, são as operações de alavancagem, em que os bancos podem emprestar recursos dos correntistas depositados em suas contas. Já as fintechs, afirma, podem apenas ofertar crédito com seu próprio capital, sem mexer em valores de clientes. Perez também argumenta que, na prática, os bancos pagam CSLL menor que 20% porque podem abater valores da base de cálculo do imposto, como carteiras de crédito inadimplentes e créditos tributários, algo que ele diz não ser permitido às fintechs. Já a Febraban acusa o setor de fintechs de fazer "planejamento tributário" para driblar impostos. Após a queda da Medida Provisória que elevaria a taxação de serviços financeiros, a federação dos bancos criticou as fintechs em uma nota. "A Febraban não teve qualquer atuação contrária à Medida Provisória 1303, apesar de sua posição histórica sobre os impactos de medidas que aumentam a carga tributária sobre o crédito", disse a organização. "Foi notório, no entanto, que fintechs, bem mais lucrativas e com maior base de clientes do que grandes bancos, trabalharam contra a MP e se posicionaram contra a equiparação da alíquota da CSLL. Fintechs, aliás, que se utilizam de estratégias de planejamento tributário para reduzir o pagamento de impostos no Brasil", continuou a Febraban. Questionado sobre a manifestação da Febraban, Perez disse que vê a nota com preocupação. "Está sendo propagado no mercado que as fintechs são empresas ruins, que combatem as propostas positivas do governo. Não é isso. A gente contribui para a melhoria da dignidade financeira das pessoas e não o contrário". "O setor trouxe a inclusão de mais de 60 milhões de pessoas que nunca tiveram acesso a serviços financeiros dos mais básicos disponíveis no mercado". Para além do debate tributário, o governo aumentou, recentemente, a fiscalização sobre as fintechs, que passaram a ter as mesmas obrigações de dar transparência às suas transações do que os bancos tradicionais, informando à Receita Federal sobre transações atípicas de seus clientes. O objetivo é inibir o uso dessas empresas por criminosos para lavagem de dinheiro. A mudança ocorreu um dia após ser deflagrada uma megaoperação da Polícia Federal para desarticular um esquema de adulteração de combustíveis, comandado pelo grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), que utilizava fintechs para movimentação financeira, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. Setor de fintechs defende aumento menor do imposto Segundo a tributarista Bianca Xavier, professora de Direito da Fundação Getúlio Vargas, o setor de fintechs é muito heterogêneo, com empresas de diferentes tamanhos. Na sua visão, não seria correto igualar toda a tributação do setor à dos bancos, mas manter uma gradação do imposto, conforme o lucro destas empresas. "A regra, no Direito Tributário, é que tem que tributar todo mundo na medida da sua capacidade econômica. Então, as grandes fintechs e os grandes bancos devem pagar mais do que fintechs menores", diz Xavier. O presidente da ABFintechs diz que o setor levou uma proposta alternativa ao governo Lula, mas que ela não foi considerada. A ideia seria as alíquotas de CSLL das fintechs subissem menos, apenas 1 ponto percentual, para 10% e 16%. Por outro lado, a CSLL dos bancos subiria de 20% para 21%. Segundo Diego Perez, o setor teve diálogo com o secretário de reformas econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, mas não conseguiu acesso ao primeiro escalão do governo. "A gente tentou levar a proposta no sentido de, ao invés de aumentar só para fintechs, vamos aumentar pra todos. Mas não fomos ouvidos", reclama Perez. O presidente da ABFintechs argumenta que os bancos têm uma fatia bem maior do mercado de serviços financeiros, e por isso devem pagar mais imposto. "De todo o crédito concedido no mercado, 15% são do Itaú, outros 15% são do Bradesco, 12% são do Santander. E as fintechs? Elas, somadas, representam 2%, 3%, sendo que a maior delas, que é o Nubank, tem 1,6%". "Isso ocorre em vários produtos financeiros. Se você pegar os depósitos, poupança, emissão de certificados como CDBs, todos esses produtos, os bancos têm pelo menos duas, três vezes mais do que as fintechs de participação no mercado." Entenda a 'MP dos Impostos' A chamada MP dos impostos, que previa aumento de tributos e redução de despesas, era importante para o governo fechar as contas no próximo ano. Por isso, Lula ainda discutirá com sua equipe novas medidas fiscais. Havia previsão de que a MP derrubada levaria a uma arrecadação de R$ 20,9 bilhões e corte de gastos de R$ 10,7 bilhões em 2026. Além das fintechs, a medida também aumentava a tributação das bets, as plataformas de apostas online, e elevava de 15% para 20% a alíquota cobrada sobre juros sobre capital próprio (JCP), uma forma de as empresas distribuírem lucro entre os acionistas. A MP também criava um imposto de 5% sobre a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), dois investimentos isentos hoje. A proposta também tentava coibir "compensações abusivas" de créditos tributários, ao evitar que empresas utilizassem compensações que não fossem relacionadas à sua atividade principal. "A MP 1.303 tinha alguns elementos muito importantes", afirma o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto. "O problema é que o processo de negociação e costura da MP acabaram piorando o texto. Então, apesar do mérito de vários tópicos da medida em tela, não se conseguiu politicamente viabilizá-la." Lula criticou a decisão do Congresso de rejeitar a MP, que não chegou a ser votada, porque a maioria dos deputados aprovou sua retirada de pauta no dia em que terminava o prazo para sua aprovação. "A decisão da Câmara de derrubar a medida provisória que corrigia injustiças no sistema tributário não é uma derrota imposta ao governo, mas ao povo brasileiro. Essa medida reduzia distorções ao cobrar a parte justa de quem ganha e lucra mais. Dos mais ricos", disse o presidente, em mensagem nas suas redes sociais. O argumento do governo divide economistas. Para Gabriel Barros, economista-chefe da ARX Investimentos, as medidas propostas afetariam toda população ao encarecer o crédito. "Mais imposto sobre o crédito é pago pela sociedade via maior spread bancário [lucro dos bancos embutidos nos juros] e custo de financiamento na ponta, não é esse o caminho mais inteligente a seguir", diz Barros, ao comentar o conjunto da MP. "A taxa mais reduzida para fintechs se deu no contexto de estímulo à competição bancária, que é benéfica para a sociedade no médio prazo. A elevação da carga tributária vai na contramão da competição, amplia a barreira de entrada e cria distorções." Brasileiro é obcecado por ricos por 'crença ilusória' na mobilidade social, diz antropólogo que se infiltrou na elite Milionários pagarão mesmo IR de professores e policiais com proposta de Lula: 'É um avanço, mas insuficiente' Barroso anuncia aposentadoria: como membros dos Supremos são escolhidos no Brasil e em outros países

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 33 milhões

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 33 milhões

As seis dezenas do concurso 2.927 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 33 milhões. O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. >>Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

Apagão atinge bairros de Macapá após falha no sistema elétrico nacional

Apagão atinge bairros de Macapá após falha no sistema elétrico nacional

Oito estados e DF registram apagão nesta madrugada Um apagão atingiu diversos bairros de Macapá na madrugada desta terça-feira (14), após uma falha no Sistema Interligado Nacional (SIN). O problema afetou vários estados do país, segundo informações do governo federal. De acordo com a CEA Equatorial, concessionária responsável pelo fornecimento de energia no Amapá, o fornecimento foi interrompido em diferentes regiões da capital. A empresa não detalhou quais bairros foram afetados nem o tempo de duração da queda de energia. Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça O Ministério de Minas e Energia informou que a falha foi causada por um incêndio em uma subestação localizada no estado do Paraná. O incidente comprometeu o funcionamento do sistema que distribui energia elétrica para grande parte do Brasil. Mais cedo, companhias do setor elétrico já haviam apontado uma interferência no SIN como possível causa do apagão. O Sistema Interligado Nacional é responsável por conectar as redes de geração e distribuição de energia em todo o território nacional. LEIA TAMBÉM: Apagão durante a madrugada é registrado em ao menos 9 estados e no DF Governo diz que incêndio em subestação no Paraná causou falta de energia durante a madrugada Vista aérea de Macapá PMM/Divulgação Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá:

Atletas formam laço no Rio Tapajós em ação do Outubro Rosa e alertam para prevenção do câncer de mama

Atletas formam laço no Rio Tapajós em ação do Outubro Rosa e alertam para prevenção do câncer de mama

Atletas santarenas em ensaio fotográfico em apoio à campanha Outubro Rosa Divulgação Um grupo de 14 mulheres atletas do Banco do Cachorro, grupo de natação em águas abertas de Santarém, no oeste do Pará, reuniu-se na orla da cidade, às margens do Rio Tapajós, para um ensaio fotográfico em apoio à campanha Outubro Rosa. A ação, realizada no fim da semana passada, teve como objetivo principal alertar a sociedade para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp As atletas formaram um laço humano para demostrar e incentivar a solidariedade. As imagens foram publicadas nas redes sociais do grupo para amplificar a mensagem de autocuidado. A professora de educação física e atleta Ruth de Souza Pereira, uma das organizadoras da ação, destacou a motivação por trás do gesto. "O objetivo é aderir à campanha mundial de conscientização. Acreditamos que, como atletas, podemos ajudar nesse alerta às mulheres, incentivando o autocuidado e mostrando que o esporte é um aliado na prevenção e no tratamento", afirmou Ruth. Ela também mencionou que a ação busca incentivar os atletas homens do grupo – que são a maioria – a cuidarem das mulheres em suas vidas. A natação no Tapajós, segundo ela, oferece uma sensação única de liberdade que torna a prática mais prazerosa. A iniciativa fotográfica é a primeira do tipo, mas o grupo já tem tradição em participar de campanhas mensais, como corridas e arrecadação de donativos para a Casa Rosa e hospitais locais. Com experiência pessoal próxima do câncer – acompanha amigas e uma familiar em diferentes fases, desde a descoberta recente até a cura –, Ruth enfatizou a importância do diagnóstico precoce. "Percebi como a descoberta precoce, o autoexame, foi um diferencial em um caso recente. O tratamento tem maior chance de cura e pode ser menos agressivo. Quando nos mostramos nas fotos, nos solidarizamos com as mulheres com câncer e incentivamos outras a se cuidarem, a fazerem seus exames. Acreditamos que, através das fotos, mostramos que estamos perto, que podemos ajudar, que estamos juntas na causa", completou. Para a atleta Gislaine Einsfeld, unir a causa à prática esportiva foi uma decisão natural. "Apoio a causa e acredito que a prática de atividade física é importante para a prevenção de doenças, inclusive o câncer de mama", declarou. Ela descreveu o sentimento durante o ensaio como solidariedade às mulheres que passaram ou passam pelo tratamento. "É possível perceber a união do grupo, uma vez que a maioria das nadadoras estava presente", completou, destacando o apoio mútuo entre as mulheres. Com um histórico familiar que reforça a urgência do tema – sua avó materna faleceu vítima da doença há 40 anos –, Gislaine deixa um recado direto para as mulheres de Santarém. "Fazer atividades físicas proporciona bem-estar físico e mental, além da socialização com pessoas com a mesma afinidade. Todas as mulheres da família sabem da importância do diagnóstico precoce para um tratamento efetivo", alertou. Atletas unidas em prol da conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama Divulgação Outra participante da ação, com histórico familiar de câncer, foi a atleta Marli Barroso. Ela chama a atenção para a inclusão da prática esportiva na rotina e ressalta a força positiva do esporte. “A animação da equipe faz muita diferença. Fazer parte dessa campanha é um refúgio emocionante”, conclui. O grupo, que treina durante a semana, aos fins de tarde, na orla da cidade, herdou o nome curioso de um ponto de encontro: um banco onde um cachorro chamado Nairu costumava descansar e acompanhar os atletas durante os treinos. A iniciativa no rio Tapajós reforça o engajamento comunitário do time, que também participa de corridas e campanhas de arrecadação para instituições de apoio à saúde da mulher. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região