Como a China conseguiu encontrar 'ponto fraco' de Trump com restrição às terras raras

Como a China conseguiu encontrar 'ponto fraco' de Trump com restrição às terras raras

Trump ameaça 'corte de laços' no comércio com a China O Ministério do Comércio da China publicou na semana passada o documento "Anúncio nº 62 de 2025". Este não era, porém, um simples comunicado burocrático. O texto conseguiu abalar a frágil trégua tarifária da China com os Estados Unidos. Ao detalhar amplas restrições às exportações de terras raras — grupo de 17 elementos químicos, como neodímio, lantânio, ítrio e cério, usados na fabricação de produtos tecnológicos e equipamentos de alta precisão —, o documento em certa medida reforça o controle de Pequim sobre o fornecimento global desses minerais essenciais e lembra o presidente americano, Donald Trump, do quanto a China ainda detém poder de influência na guerra comercial. Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça A China detém quase o monopólio da extração das terras raras e seu refino, que é o processo de sua separação de outros minerais. As terras raras são cruciais para a produção de diversas tecnologias, incluindo smartphones, painéis solares, carros elétricos e equipamentos militares. Um caça F-35, por exemplo, requer mais de 400 quilos de terras raras em seus revestimentos furtivos, motores, radares e outros componentes. Pelas novas regras, empresas estrangeiras precisarão de autorização do governo chinês para exportar produtos que contenham até pequenas quantidades de terras raras e deverão declarar o uso pretendido. Em resposta, o presidente americano ameaçou impor uma tarifa adicional de 100% nos produtos chineses e colocar controles de exportação em softwares estratégicos. "Isso é a China contra o mundo. Eles apontaram uma bazuca para as cadeias de suprimentos e a base industrial de todo o mundo livre, e nós não vamos permitir isso", disse o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent. Mina de terras raras em porto na China Reuters via BBC Na quinta-feira (16/10), a China disse que os EUA "provocam deliberadamente desentendimentos e pânico desnecessário" sobre os controles chineses acerca de terras raras. "Se os pedidos de licença de exportação estiverem em conformidade e forem destinados a uso civil, serão aprovados", afirmou um porta-voz do Ministério do Comércio da China. Nesta semana, as duas maiores economias do mundo (EUA e China) também impuseram novas taxas portuárias sobre navios uma da outra. A intensificação da guerra comercial encerra meses de relativa calmaria após a trégua acertada em maio por autoridades americanas e chinesas. Ainda neste mês, Trump e o presidente da China, Xi Jinping, devem se reunir para discutir esses assuntos. Especialistas ouvidos pela BBC afirmam que as restrições às terras raras darão vantagem à China na negociação. As novas medidas da China devem "abalar o sistema" ao atingir vulnerabilidades das cadeias de suprimento americanas, disse o professor de negócios internacionais, Naoise McDonagh, da Universidade Edith Cowan (Austrália). "O momento frustrou o cronograma de negociações que os americanos esperavam", afirmou. As exportações chinesas desses materiais respondem por cerca de 70% do fornecimento mundial dos metais usados em imãs de motores de veículos elétricos, segundo Natasha Jha Bhaskar, da consultoria Newland Global Group. A China tem trabalhado intensamente para conquistar sua posição dominante no processamento global de terras raras globais, afirmou Marina Zhang, da Universidade de Tecnologia de Sydney (Austrália). O país formou uma base de especialistas na área e tem uma rede de pesquisa e desenvolvimento anos à frente dos concorrentes, acrescentou. Embora os EUA e outros países estejam investindo pesado para reduzir a dependência da China no fornecimento de terras raras, eles ainda estão longe de atingir esse objetivo. Os minerais de terras raras são essenciais para a fabricação de caças como o F-35 Getty Images via BBC Com grandes reservas próprias, a Austrália é vista como uma potencial rival da China, mas sua infraestrutura de produção ainda é pouco desenvolvida, o que torna o processamento caro, explicou Zhang. "Mesmo que os EUA e todos os seus aliados transformem o processamento de terras raras em um projeto nacional, eu diria que levará pelo menos cinco anos para alcançarem a China." Nessa corrida global, o Brasil também tem um papel importante: o relatório U.S. Mineral Commodity Summaries estima que o país detenha até 23% das reservas conhecidas de terras raras no mundo. O professor Sidney Ribeiro, do Instituto de Química da Unesp (Universidade Estadual Paulista), explicou à BBC News Brasil que o país acumula décadas de pesquisas acadêmicas sobre esses minérios e já faz a mineração de terras raras em Estados como Minas Gerais e Goiás. Ainda assim, responde por menos de 1% da produção, porque muitas das reservas inexploradas estão em áreas como a Amazônia. Então, é enorme o desafio de aproveitar o potencial mineral brasileiro e ao mesmo tempo manter de pé uma floresta já muito degradada. A maioria das terras raras é abundante na natureza. Mas elas são chamadas de "raras" porque é muito difícil encontrá-las em forma pura – e sua extração é muito arriscada. As terras raras frequentemente ocorrem junto a elementos radioativos, como tório e urânio, e separá-los exige o uso de muitos produtos químicos tóxicos, tornando o processo de extração às vezes difícil e caro. Vale lembrar que as terras raras também devem fazer parte das negociações entre Brasil e EUA sobre tarifas comerciais. Restrições chinesas As novas restrições chinesas ampliam medidas anunciadas pela China em abril, que haviam provocado uma escassez global antes de uma série de acordos com a Europa e os EUA aliviar o problema. Dados oficiais mais recentes mostram que as exportações chinesas desses minerais caíram mais de 30% em setembro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Mas analistas dizem que a queda nas exportações dificilmente afetará a economia chinesa. As terras raras representam uma parcela mínima dos US$ 18,7 trilhões (cerca de R$ 106 trilhões) do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas) anual do país, disse a professora Sophia Kalantzakos, da Universidade de Nova York (EUA). A título de comparação, o PIB brasileiro atingiu R$ 11,7 bilhões em 2024. Algumas estimativas calculam o valor das exportações em menos de 0,1% do PIB chinês. Embora o peso econômico das terras raras para a China seja pequeno, seu valor estratégico é "enorme", afirmou Kalantzakos, já que o setor dá à China mais poder de pressão nas negociações com os EUA. Apesar de acusar a China de "traição", Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que ainda há espaço para diálogo. "Acredito que a China esteja aberta a discussões e sou otimista quanto à possibilidade de reduzir as tensões", disse Bessent. Durante uma reunião na quinta-feira (16/10) com o presidente do grupo americano de private equity Blackstone, Stephen Schwarzman, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também destacou a necessidade de negociações. "Os dois lados devem manter comunicação efetiva, resolver adequadamente as divergências e promover um desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações entre China e EUA", disse Yi, segundo o site do ministério. As recentes medidas da China são uma forma de "organizar suas peças antes das negociações comerciais" com os EUA, afirmou Kalantzakos, da Universidade de Nova York. Ao restringir as exportações de terras raras, a China encontrou "seu melhor instrumento imediato" para pressionar Washington em busca de um acordo mais favorável, disse Bhaskar, da consultoria Newland Global Group. Jiao Yang, da Universidade de Administração de Singapura, afirma que, embora a China detenha as cartas no curto prazo, os EUA ainda têm algumas opções estratégicas à disposição. Os EUA poderiam, por exemplo, oferecer a redução de tarifas, algo que provavelmente interessa à China, já que a guerra comercial tem afetado fortemente seus fabricantes, disse Yang. A economia chinesa depende da receita obtida com os produtos que fabrica e exporta. Segundo dados oficiais recentes, as exportações do país para os EUA caíram 27% em relação ao ano anterior. Os EUA também podem ameaçar impor novas restrições comerciais para dificultar o avanço do setor tecnológico chinês, afirmou McDonagh, da Universidade Edith Cowan. Por exemplo, a Casa Branca já mirou a dependência chinesa de semicondutores avançados ao bloquear a compra dos chips mais sofisticados da Nvidia. Mas especialistas dizem que é provável que tenha apenas efeitos limitados. As medidas que miram a indústria tecnológica da China podem desacelerar o país asiático, mas não "paralisá-la completamente", disse McDonagh. A China já mostrou, com sua estratégia econômica recente, estar disposta a enfrentar dificuldades para alcançar seus objetivos a longo prazo, acrescentou. "A China pode continuar, mesmo se pagar muito mais pelos controles de exportação dos EUA. Mas se a China interromper o fornecimento de terras raras, pode de fato interromper a indústria de todos os outros. Essa é a grande diferença."

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As terras raras são cruciais para a produção de diversas tecnologias, incluindo smartphones, painéis solares, carros elétricos e equipamentos militares. Um caça F-35, por exemplo, requer mais de 400 quilos de terras raras em seus revestimentos furtivos, motores, radares e outros componentes. Pelas novas regras, empresas estrangeiras precisarão de autorização do governo chinês para exportar produtos que contenham até pequenas quantidades de terras raras e deverão declarar o uso pretendido. Em resposta, o presidente americano ameaçou impor uma tarifa adicional de 100% nos produtos chineses e colocar controles de exportação em softwares estratégicos. "Isso é a China contra o mundo. Eles apontaram uma bazuca para as cadeias de suprimentos e a base industrial de todo o mundo livre, e nós não vamos permitir isso", disse o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent. Mina de terras raras em porto na China Reuters via BBC Na quinta-feira (16/10), a China disse que os EUA "provocam deliberadamente desentendimentos e pânico desnecessário" sobre os controles chineses acerca de terras raras. "Se os pedidos de licença de exportação estiverem em conformidade e forem destinados a uso civil, serão aprovados", afirmou um porta-voz do Ministério do Comércio da China. Nesta semana, as duas maiores economias do mundo (EUA e China) também impuseram novas taxas portuárias sobre navios uma da outra. A intensificação da guerra comercial encerra meses de relativa calmaria após a trégua acertada em maio por autoridades americanas e chinesas. Ainda neste mês, Trump e o presidente da China, Xi Jinping, devem se reunir para discutir esses assuntos. Especialistas ouvidos pela BBC afirmam que as restrições às terras raras darão vantagem à China na negociação. As novas medidas da China devem "abalar o sistema" ao atingir vulnerabilidades das cadeias de suprimento americanas, disse o professor de negócios internacionais, Naoise McDonagh, da Universidade Edith Cowan (Austrália). "O momento frustrou o cronograma de negociações que os americanos esperavam", afirmou. As exportações chinesas desses materiais respondem por cerca de 70% do fornecimento mundial dos metais usados em imãs de motores de veículos elétricos, segundo Natasha Jha Bhaskar, da consultoria Newland Global Group. A China tem trabalhado intensamente para conquistar sua posição dominante no processamento global de terras raras globais, afirmou Marina Zhang, da Universidade de Tecnologia de Sydney (Austrália). O país formou uma base de especialistas na área e tem uma rede de pesquisa e desenvolvimento anos à frente dos concorrentes, acrescentou. Embora os EUA e outros países estejam investindo pesado para reduzir a dependência da China no fornecimento de terras raras, eles ainda estão longe de atingir esse objetivo. Os minerais de terras raras são essenciais para a fabricação de caças como o F-35 Getty Images via BBC Com grandes reservas próprias, a Austrália é vista como uma potencial rival da China, mas sua infraestrutura de produção ainda é pouco desenvolvida, o que torna o processamento caro, explicou Zhang. "Mesmo que os EUA e todos os seus aliados transformem o processamento de terras raras em um projeto nacional, eu diria que levará pelo menos cinco anos para alcançarem a China." Nessa corrida global, o Brasil também tem um papel importante: o relatório U.S. Mineral Commodity Summaries estima que o país detenha até 23% das reservas conhecidas de terras raras no mundo. O professor Sidney Ribeiro, do Instituto de Química da Unesp (Universidade Estadual Paulista), explicou à BBC News Brasil que o país acumula décadas de pesquisas acadêmicas sobre esses minérios e já faz a mineração de terras raras em Estados como Minas Gerais e Goiás. Ainda assim, responde por menos de 1% da produção, porque muitas das reservas inexploradas estão em áreas como a Amazônia. Então, é enorme o desafio de aproveitar o potencial mineral brasileiro e ao mesmo tempo manter de pé uma floresta já muito degradada. A maioria das terras raras é abundante na natureza. Mas elas são chamadas de "raras" porque é muito difícil encontrá-las em forma pura – e sua extração é muito arriscada. As terras raras frequentemente ocorrem junto a elementos radioativos, como tório e urânio, e separá-los exige o uso de muitos produtos químicos tóxicos, tornando o processo de extração às vezes difícil e caro. Vale lembrar que as terras raras também devem fazer parte das negociações entre Brasil e EUA sobre tarifas comerciais. Restrições chinesas As novas restrições chinesas ampliam medidas anunciadas pela China em abril, que haviam provocado uma escassez global antes de uma série de acordos com a Europa e os EUA aliviar o problema. Dados oficiais mais recentes mostram que as exportações chinesas desses minerais caíram mais de 30% em setembro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Mas analistas dizem que a queda nas exportações dificilmente afetará a economia chinesa. As terras raras representam uma parcela mínima dos US$ 18,7 trilhões (cerca de R$ 106 trilhões) do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas) anual do país, disse a professora Sophia Kalantzakos, da Universidade de Nova York (EUA). A título de comparação, o PIB brasileiro atingiu R$ 11,7 bilhões em 2024. Algumas estimativas calculam o valor das exportações em menos de 0,1% do PIB chinês. Embora o peso econômico das terras raras para a China seja pequeno, seu valor estratégico é "enorme", afirmou Kalantzakos, já que o setor dá à China mais poder de pressão nas negociações com os EUA. Apesar de acusar a China de "traição", Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que ainda há espaço para diálogo. "Acredito que a China esteja aberta a discussões e sou otimista quanto à possibilidade de reduzir as tensões", disse Bessent. Durante uma reunião na quinta-feira (16/10) com o presidente do grupo americano de private equity Blackstone, Stephen Schwarzman, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também destacou a necessidade de negociações. "Os dois lados devem manter comunicação efetiva, resolver adequadamente as divergências e promover um desenvolvimento estável, saudável e sustentável das relações entre China e EUA", disse Yi, segundo o site do ministério. As recentes medidas da China são uma forma de "organizar suas peças antes das negociações comerciais" com os EUA, afirmou Kalantzakos, da Universidade de Nova York. Ao restringir as exportações de terras raras, a China encontrou "seu melhor instrumento imediato" para pressionar Washington em busca de um acordo mais favorável, disse Bhaskar, da consultoria Newland Global Group. Jiao Yang, da Universidade de Administração de Singapura, afirma que, embora a China detenha as cartas no curto prazo, os EUA ainda têm algumas opções estratégicas à disposição. Os EUA poderiam, por exemplo, oferecer a redução de tarifas, algo que provavelmente interessa à China, já que a guerra comercial tem afetado fortemente seus fabricantes, disse Yang. A economia chinesa depende da receita obtida com os produtos que fabrica e exporta. Segundo dados oficiais recentes, as exportações do país para os EUA caíram 27% em relação ao ano anterior. Os EUA também podem ameaçar impor novas restrições comerciais para dificultar o avanço do setor tecnológico chinês, afirmou McDonagh, da Universidade Edith Cowan. Por exemplo, a Casa Branca já mirou a dependência chinesa de semicondutores avançados ao bloquear a compra dos chips mais sofisticados da Nvidia. Mas especialistas dizem que é provável que tenha apenas efeitos limitados. As medidas que miram a indústria tecnológica da China podem desacelerar o país asiático, mas não "paralisá-la completamente", disse McDonagh. A China já mostrou, com sua estratégia econômica recente, estar disposta a enfrentar dificuldades para alcançar seus objetivos a longo prazo, acrescentou. "A China pode continuar, mesmo se pagar muito mais pelos controles de exportação dos EUA. Mas se a China interromper o fornecimento de terras raras, pode de fato interromper a indústria de todos os outros. Essa é a grande diferença."

Banco é condenado a pagar mais de R$  220 mil para idoso após descontos de empréstimo não contratado no PI

Banco é condenado a pagar mais de R$ 220 mil para idoso após descontos de empréstimo não contratado no PI

Empréstimo consignado TV Globo O Tribunal de Justiça do Piauí condenou o Banco Bradesco a indenizar um idoso de Piracuruca em R$ 222.769,22. A decisão, publicada na edição de quinta-feira (16) do Diário da Justiça do Piauí, foi tomada após o idoso denunciar descontos indevidos em sua conta, causados por um empréstimo consignado que ele afirma não ter contratado. O caso começou em 2021, quando o idoso percebeu um débito de R$ 61.384,61 em sua conta. Segundo ele, o valor era referente a um empréstimo consignado que nunca contratou. Na Justiça, ele pediu o reconhecimento da inexistência da dívida, além de indenização por danos materiais e morais. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp O juiz Stefan Oliveira Ladislau, que assinou a sentença, exigiu que o banco apresentasse provas da contratação. Entre os documentos solicitados estavam: o contrato do empréstimo, o número do celular (IMEI) usado na operação e os registros de entrega de chaves de acesso (tokens) ao cliente. [Mantive os termos técnicos com explicação entre parênteses para facilitar a compreensão.] O banco informou à Justiça que não possui contrato físico com o idoso e que não tem os dados do celular ou dos tokens usados na suposta contratação. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Na sentença, o juiz determinou que o banco reconheça a inexistência da dívida e pague R$ 222.769,22 ao idoso. O valor inclui R$ 122.769,22 por danos materiais e R$ 100 mil por danos morais. "Nesse contexto, é imprescindível ter em mente, ainda, que é dever da instituição financeira, enquanto prestadora de serviço que exige altos níveis técnicos para sua prestação, criar mecanismos de segurança e fiscalização de eventuais operações travadas entre seus correntistas, evitando-se falha que prejudique o consumidor", disse trecho da decisão. O juiz encerrou o processo com decisão definitiva. Se o banco recorrer, o idoso será chamado para se manifestar e o caso seguirá para a segunda instância. Se não houver recurso, a decisão será final e o valor poderá ser cobrado. O g1 aguarda posicionamento do Banco Bradesco. VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

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Empréstimo consignado TV Globo O Tribunal de Justiça do Piauí condenou o Banco Bradesco a indenizar um idoso de Piracuruca em R$ 222.769,22. A decisão, publicada na edição de quinta-feira (16) do Diário da Justiça do Piauí, foi tomada após o idoso denunciar descontos indevidos em sua conta, causados por um empréstimo consignado que ele afirma não ter contratado. O caso começou em 2021, quando o idoso percebeu um débito de R$ 61.384,61 em sua conta. Segundo ele, o valor era referente a um empréstimo consignado que nunca contratou. Na Justiça, ele pediu o reconhecimento da inexistência da dívida, além de indenização por danos materiais e morais. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp O juiz Stefan Oliveira Ladislau, que assinou a sentença, exigiu que o banco apresentasse provas da contratação. Entre os documentos solicitados estavam: o contrato do empréstimo, o número do celular (IMEI) usado na operação e os registros de entrega de chaves de acesso (tokens) ao cliente. O banco informou à Justiça que não possui contrato físico com o idoso e que não tem os dados do celular ou dos tokens usados na suposta contratação. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Na sentença, o juiz determinou que o banco reconheça a inexistência da dívida e pague R$ 222.769,22 ao idoso. O valor inclui R$ 122.769,22 por danos materiais e R$ 100 mil por danos morais. "Nesse contexto, é imprescindível ter em mente, ainda, que é dever da instituição financeira, enquanto prestadora de serviço que exige altos níveis técnicos para sua prestação, criar mecanismos de segurança e fiscalização de eventuais operações travadas entre seus correntistas, evitando-se falha que prejudique o consumidor", disse trecho da decisão. O juiz encerrou o processo com decisão definitiva. Se o banco recorrer, o idoso será chamado para se manifestar e o caso seguirá para a segunda instância. Se não houver recurso, a decisão será final e o valor poderá ser cobrado. O g1 aguarda posicionamento do Banco Bradesco. VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

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Empréstimo consignado TV Globo O Tribunal de Justiça do Piauí condenou o Banco Bradesco a indenizar um idoso de Piracuruca em R$ 222.769,22. A decisão, publicada na edição de quinta-feira (16) do Diário da Justiça do Piauí, foi tomada após o idoso denunciar descontos indevidos em sua conta, causados por um empréstimo consignado que ele afirma não ter contratado. O caso começou em 2021, quando o idoso percebeu um débito de R$ 61.384,61 em sua conta. Segundo ele, o valor era referente a um empréstimo consignado que nunca contratou. Na Justiça, ele pediu o reconhecimento da inexistência da dívida, além de indenização por danos materiais e morais. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp O juiz Stefan Oliveira Ladislau, que assinou a sentença, exigiu que o banco apresentasse provas da contratação. Entre os documentos solicitados estavam: o contrato do empréstimo, o número do celular (IMEI) usado na operação e os registros de entrega de chaves de acesso (tokens) ao cliente. O banco informou à Justiça que não possui contrato físico com o idoso e que não tem os dados do celular ou dos tokens usados na suposta contratação. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Na sentença, o juiz determinou que o banco reconheça a inexistência da dívida e pague R$ 222.769,22 ao idoso. O valor inclui R$ 122.769,22 por danos materiais e R$ 100 mil por danos morais. "Nesse contexto, é imprescindível ter em mente, ainda, que é dever da instituição financeira, enquanto prestadora de serviço que exige altos níveis técnicos para sua prestação, criar mecanismos de segurança e fiscalização de eventuais operações travadas entre seus correntistas, evitando-se falha que prejudique o consumidor", disse trecho da decisão. O juiz encerrou o processo com decisão definitiva. Se o banco recorrer, o idoso será chamado para se manifestar e o caso seguirá para a segunda instância. Se não houver recurso, a decisão será final e o valor poderá ser cobrado. O g1 aguarda posicionamento do Banco Bradesco. VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

Trump diz que Maduro 'ofereceu tudo' em negociação: 'Ele não quer se meter com os Estados Unidos'

Trump diz que Maduro 'ofereceu tudo' em negociação: 'Ele não quer se meter com os Estados Unidos'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca nesta sexta-feira (17). Durante o encontro, ao ser questionado sobre a tensão com a Venezuela, Trump afirmou que Nicolás Maduro “ofereceu tudo” pois “não quer arrumar confusão com os Estados Unidos”. Donald Trump em pronunciamento na Casa Branca, em 15 de outubro de 2025 ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Trump diz que Maduro 'ofereceu tudo' em negociação: 'Ele não quer se meter com os Estados Unidos'

Trump diz que Maduro 'ofereceu tudo' em negociação: 'Ele não quer se meter com os Estados Unidos'

Trump diz que Maduro 'ofereceu tudo' em negociação: 'Ele não quer se meter com os Estados O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (17) que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “não quer se meter” com os Estados Unidos, em meio à escalada das tensões entre Washington e Caracas. Fala aconteceu durante encontro de Trump com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca. Em resposta à pergunta de um repórter sobre informações de que Maduro teria oferecido “tudo”, incluindo os recursos naturais do país membro da Opep, para garantir um acordo com os EUA, Trump disse: “Ele ofereceu tudo, é verdade. Sabe por quê? Porque ele não quer arrumar confusão com os Estados Unidos." Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país. Donald Trump autoriza a CIA a fazer operações 'letais' na Venezuela Depois de mais um capítulo da escalada de tensões entre os dois países, o Jornal Miami Herald revelou, nesta quinta-feira (16), que a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, ofereceu aos Estados Unidos dois planos que preveem uma transição de governo no país sem a presença de Nicolás Maduro. O que você achou do novo formato de vídeo que abre esta reportagem? Segundo o jornal, as propostas de transição de governo foram encabeçadas pela vice-presidente e pelo irmão dela, Jorge Rodríguez, atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. As tratativas foram feitas com a Casa Branca por intermédio do Catar, com o aval de Maduro, de acordo com o jornal. A vice-presidente nega que tenha comandado planos para uma troca de governo. A primeira proposta foi apresentada em abril deste ano, quatro meses antes de os EUA enviarem navios militares para perto da costa da Venezuela. Conforme a reportagem, o plano previa a renúncia de Maduro e o acesso do governo americano ao setor de petróleo e mineração venezuelano. O plano de abril foi rejeitado pela Casa Branca, segundo o jornal. À época, o secretário de Estado, Marco Rubio, teria indicado que um acordo que não previsse a mudança total de regime seria inviável. Em setembro, Delcy apresentou a segunda proposta. Desta vez, ela ofereceu um governo de transição liderado por ela e Miguel Rodríguez Torres — chavista crítico a Maduro que está exilado na Espanha. Nesse cenário, o atual presidente buscaria exílio no Catar ou na Turquia. Entenda se escalada de tensões entre EUA e Venezuela pode azedar relação entre Lula e Trump Fontes ouvidas pelo jornal afirmaram que a segunda proposta também foi rejeitada. Uma autoridade da Casa Branca disse à reportagem que os EUA desconfiam que o plano manteria estruturas criminosas do governo Maduro “sob um novo disfarce”. Neste mês, o “New York Times” reportou que Maduro também ofereceu a Trump petróleo e minerais venezuelanos para tentar reverter a crise. A oferta foi rejeitada, e os Estados Unidos fecharam a porta diplomática para a Venezuela. Ação dos EUA e reação da Venezuela Os Estados Unidos enviaram em agosto navios e aviões de guerra ao Caribe sob o argumento de uma operação antidrogas. Forças militares dos Estados Unidos destruíram pelo menos quatro embarcações de supostos narcotraficantes, resultando em 21 mortos. O governo de Maduro afirma tratar-se de uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo. Diante da presença militar americana, a Venezuela ordenou exercícios permanentes e convocou o alistamento militar de civis, que estão sendo instruídos no manejo de fuzis. Na quinta-feira (16), o governo de Maduro anunciou pelas TVs locais que estava posicionando tropas em locais estratégicos diante da aproximação dos navios norte-americanos. Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson

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Trump diz que Maduro 'ofereceu tudo' em negociação: 'Ele não quer se meter com os EUA' O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (17) que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “não quer se meter” com os Estados Unidos, em meio à escalada das tensões entre Washington e Caracas. Fala aconteceu durante encontro de Trump com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca. Em resposta à pergunta de um repórter sobre informações de que Maduro teria oferecido “tudo”, incluindo os recursos naturais do país membro da Opep, para garantir um acordo com os EUA, Trump disse: “Ele ofereceu tudo, é verdade. Sabe por quê? Porque ele não quer arrumar confusão com os Estados Unidos." Neste mês, o “The New York Times” afirmou que Maduro ofereceu a Trump petróleo e minerais venezuelanos para tentar reverter a crise. A oferta foi rejeitada, e os EUA teriam fechado a porta diplomática para a Venezuela. Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país. Donald Trump autoriza a CIA a fazer operações 'letais' na Venezuela Depois de mais um capítulo da escalada de tensões entre os dois países, o jornal Miami Herald revelou, nesta quinta-feira (16), que a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, ofereceu aos Estados Unidos dois planos que preveem uma transição de governo no país sem a presença de jronaMaduro. O que você achou do novo formato de vídeo que abre esta reportagem? Segundo o jornal, as propostas de transição de governo foram encabeçadas pela vice-presidente e pelo irmão dela, Jorge Rodríguez, atual presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. As tratativas foram feitas com a Casa Branca por intermédio do Catar, com o aval de Maduro, de acordo com o jornal. A vice-presidente nega que tenha comandado planos para uma troca de governo. A primeira proposta foi apresentada em abril deste ano, quatro meses antes de os EUA enviarem navios militares para perto da costa da Venezuela. Conforme a reportagem, o plano previa a renúncia de Maduro e o acesso do governo americano ao setor de petróleo e mineração venezuelano. O plano de abril foi rejeitado pela Casa Branca, segundo o jornal. À época, o secretário de Estado, Marco Rubio, teria indicado que um acordo que não previsse a mudança total de regime seria inviável. Em setembro, Delcy apresentou a segunda proposta. Desta vez, ela ofereceu um governo de transição liderado por ela e Miguel Rodríguez Torres — chavista crítico a Maduro que está exilado na Espanha. Nesse cenário, o atual presidente buscaria exílio no Catar ou na Turquia. Entenda se escalada de tensões entre EUA e Venezuela pode azedar relação entre Lula e Trump Fontes ouvidas pelo jornal afirmaram que a segunda proposta também foi rejeitada. Uma autoridade da Casa Branca disse à reportagem que os EUA desconfiam que o plano manteria estruturas criminosas do governo Maduro “sob um novo disfarce”. Ação dos EUA e reação da Venezuela Os Estados Unidos enviaram navios e aviões de guerra ao mar do Caribe sob o argumento de uma operação antidrogas. Para o governo de Maduro, trata-se de uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo venezuelano. Nas últimas semanas, os militares norte-americanos executaram ataques ma região contra embarcações supostamente dedicadas ao narcotráfico, que mataram pelo menos 27 pessoas. Diante da presença militar americana, a Venezuela ordenou exercícios permanentes e convocou o alistamento militar de civis, que estão sendo instruídos no manejo de fuzis. Na quinta-feira (16), o governo de Maduro anunciou pelas TVs locais que estava posicionando tropas em locais estratégicos diante da aproximação dos navios norte-americanos. Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson

Grêmio é o time que mais sofre com 'Lei do Ex' no Brasileirão desde 2021; veja levantamento

Grêmio é o time que mais sofre com 'Lei do Ex' no Brasileirão desde 2021; veja levantamento

Quando um ex-jogador do seu clube entra em campo para enfrentá-lo, parece que as chances de sofrer um gol exatamente dele aumentam muito. Os torcedores conhecem esse fenômeno como "Lei do Ex". E, segundo um levantamento feito pelo Bolavip Brasil, quem mais sofreu com isso nas últimas quatro edições do Campeonato Brasileiro foi o Grêmio. Desde 2021, o Tricolor Gaúcho foi castigado 23 vezes por ex-atletas. Logo atrás aparecem o Internacional, com 19 gols sofridos por ex-jogadores, e o Santos, com 18. O Palmeiras (17) e o Atlético Mineiro (15) completam o grupo dos cinco times mais afetados. Times que mais sofreram gols de "Lei do Ex" desde 2021 Entre os jogadores que mais aplicaram a "Lei do Ex”, quem lidera o ranking é Luciano, que atualmente está no São Paulo, com 11 gols marcados contra ex-clubes. Em seguida vem Yuri Alberto, com 9, e Pedro Raul, com 6. O atacante do Ceará poderá ampliar a quantidade de gols, já que enfrenta o Botafogo nesta rodada. Jogadores que mais marcaram contra seus ex-clubes A rodada deste fim de semana do Brasileirão, inclusive, tem novos potenciais casos de “Lei do Ex”. O principal, sem dúvidas, é o do meio-campista Andreas Pereira, do Palmeiras, que enfrentará o Flamengo, domingo, às 16h, no Maracanã, em um confronto direto na luta pelo título da competição. William José, em Bahia x Grêmio, Reinaldo, em Mirassol x São Paulo, Cano, em Fluminense x Vasco, Arthur Cabral, em Ceará x Botafogo, e Guilherme Arana e Fausto Vera, em Corinthians x Atlético-MG, também podem marcar contra seus ex-clubes.

Primeira Festa do Rosário celebra herança afro-brasileira em São Tomé das Letras, MG

Primeira Festa do Rosário celebra herança afro-brasileira em São Tomé das Letras, MG

Igreja do Rosário, em São Tomé das Letras, realiza primeira festa Começa nesta sexta-feira (17) a primeira Festa do Rosário de São Tomé das Letras (MG), um evento histórico que celebra a fé e valoriza a herança afro-brasileira da cidade. A festividade será realizada na Igreja do Rosário, templo construído por pessoas escravizadas no século XIX e que teve sua obra interrompida por cerca de 100 anos, concluída somente em 1995. Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram Mesmo após a conclusão, o local nunca havia recebido uma festa dedicada à Santa Padroeira. Agora, com a iniciativa da paróquia local e do Departamento de Cultura, a cidade realiza uma celebração inédita, marcada por três dias de programação religiosa e cultural. Primeira Festa do Rosário celebra herança afro-brasileira em São Tomé das Letras, MG Karina Ka Durante o fim de semana, o público poderá acompanhar missas, procissões, shows, apresentações culturais e comidas típicas. Um dos principais destaques será o resgate das Congadas, manifestação que une devoção, dança, música e história, reconhecida como um importante símbolo da cultura afro-brasileira em Minas Gerais. Segundo Edson Pereira Oliveira, chefe do Departamento de Cultura, a ideia da festa surgiu a partir do desejo de "resgatar a cultura original do povo de São Tomé". "Foram os escravizados que fizeram toda a cidade com seu esforço, trabalho e suor. Nós queremos resgatar a vida, o trabalho deles, e também a cultura afro-brasileira aqui na nossa cidade", destacou Edson. A festa segue até o domingo (19), com atividades abertas ao público e o compromisso de transformar a celebração em uma tradição anual no município. Confira a programação abaixo: Sexta-feira, 17 de outubro: em honra ao Divino Espírito Santo 19h - Santa Missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário 20h - Procissão do Divino Espírito Santo com a presença da Folia do Divino 21h - Show (Cantor local) Sábado, 18 de outubro: em honra a São Benedito, Beato Pe. Victor e Beata Nhá Chica 19h - Santa Missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário 20h - Procissão das imagens dos Santos e Beatos com a presença da Corporação musical Santomeense Domingo, 19 de outubro: em honra de Nossa Senhora do Rosário 6h - Alvorada Festiva com a corporação musical Santomeense 10h - Carreata de Carros de Boi 11h - Encontro de Violeiros 14h - Santa Missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário 15h - Procissão da Imagem de Nossa Senhora do Rosário acompanhada dos santos e beatos e com a presença das congadas 17h - Show (Cantor local) 19h - Show (Cantor local) 21h - Show 21h - Show de Prêmios e Leilão 21h - Show (Cantor local)

Primeira Festa do Rosário celebra herança afro-brasileira em São Tomé das Letras, MG

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Igreja do Rosário, em São Tomé das Letras, realiza primeira festa Começa nesta sexta-feira (17) a primeira Festa do Rosário de São Tomé das Letras (MG), um evento histórico que celebra a fé e valoriza a herança afro-brasileira da cidade. A festividade será realizada na Igreja do Rosário, templo construído por pessoas escravizadas no século XIX e que teve sua obra interrompida por cerca de 100 anos, concluída somente em 1995. Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram Mesmo após a conclusão, o local nunca havia recebido uma festa dedicada à Santa Padroeira. Agora, com a iniciativa da paróquia local e do Departamento de Cultura, a cidade realiza uma celebração inédita, marcada por três dias de programação religiosa e cultural. Primeira Festa do Rosário celebra herança afro-brasileira em São Tomé das Letras, MG Karina Ka Durante o fim de semana, o público poderá acompanhar missas, procissões, shows, apresentações culturais e comidas típicas. Um dos principais destaques será o resgate das Congadas, manifestação que une devoção, dança, música e história, reconhecida como um importante símbolo da cultura afro-brasileira em Minas Gerais. Segundo Edson Pereira Oliveira, chefe do Departamento de Cultura, a ideia da festa surgiu a partir do desejo de "resgatar a cultura original do povo de São Tomé". "Foram os escravizados que fizeram toda a cidade com seu esforço, trabalho e suor. Nós queremos resgatar a vida, o trabalho deles, e também a cultura afro-brasileira aqui na nossa cidade", destacou Edson. A festa segue até o domingo (19), com atividades abertas ao público e o compromisso de transformar a celebração em uma tradição anual no município. Confira a programação abaixo: Sexta-feira, 17 de outubro: em honra ao Divino Espírito Santo 19h - Santa Missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário 20h - Procissão do Divino Espírito Santo com a presença da Folia do Divino 21h - Show (Cantor local) Sábado, 18 de outubro: em honra a São Benedito, Beato Pe. Victor e Beata Nhá Chica 19h - Santa Missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário 20h - Procissão das imagens dos Santos e Beatos com a presença da Corporação musical Santomeense Domingo, 19 de outubro: em honra de Nossa Senhora do Rosário 6h - Alvorada Festiva com a corporação musical Santomeense 10h - Carreata de Carros de Boi 11h - Encontro de Violeiros 14h - Santa Missa na Igreja Nossa Senhora do Rosário 15h - Procissão da Imagem de Nossa Senhora do Rosário acompanhada dos santos e beatos e com a presença das congadas 17h - Show (Cantor local) 19h - Show (Cantor local) 21h - Show 21h - Show de Prêmios e Leilão 21h - Show (Cantor local)

Piauí participa da 138ª edição da Canton Fair, na China

Piauí participa da 138ª edição da Canton Fair, na China

Feira é uma das maiores do mundo. Ascom Investe Piauí A Investe Piauí está participando da 138ª edição da Canton Fair, também conhecida como Feira de Cantão, que iniciou nesta semana em Guangzhou, na China. Reconhecida como a maior feira multissetorial do mundo, a Canton Fair é uma vitrine global de produtos, equipamentos e insumos chineses voltada para negócios com diversos países. Durante o evento, a Investe Piauí, por meio do escritório do Piauí em Xiamen, atua para dar suporte técnico e estratégico a empresários piauienses que estão participando da feira em busca de negócios, inovação, parcerias e oportunidades de modernização, acompanhando de perto as tendências e tecnologias apresentadas. A iniciativa faz parte do projeto de internacionalização da economia piauiense, liderado pelo governador Rafael Fonteles, que tem fomentado a inserção do Piauí em mercados estratégicos, fortalecendo o ambiente de negócios e ampliando as possibilidades de parcerias internacionais. Criada em 1957, a feira é organizada pelo Ministério do Comércio da China, pelo Governo Popular da Província de Guangdong e pelo Centro de Comércio Exterior Chinês, ocorrendo duas vezes ao ano, nos meses de abril e outubro. O diretor para Mercados Asiáticos da Investe Piauí, Saullo Branco, que representa o escritório da instituição na China, destacou a importância da participação do estado no evento e o papel da agência em apoiar o empresariado local. Saullo Branco acrescenta que a presença da Investe Piauí na Canton Fair simboliza um passo importante na consolidação da política de fomento à atração de investimentos e de cooperação econômica internacional promovida pelo Governo do Estado. “Damos suporte a empresários e empreendedores que buscam inovação e modernização do seu parque industrial. A presença da Investe Piauí aqui reforça o compromisso do Estado em conectar o Piauí com o mundo”, afirmou. Além do acompanhamento direto na feira, o escritório da Investe Piauí na China atua de forma permanente na prospecção de oportunidades e na aproximação com investidores e parceiros asiáticos. “Nosso trabalho é abrir portas para quem tem interesse em acessar o mercado chinês e asiático. Estamos prontos para auxiliar empresas que desejam internacionalizar suas atividades, consolidando o Piauí como um polo de oportunidades globais”, concluiu.