Após vitória sobre o Juventude no fim, Zubeldía admite que Fluminense jogou mal: 'Faltou efetividade no ataque'

Após vitória sobre o Juventude no fim, Zubeldía admite que Fluminense jogou mal: 'Faltou efetividade no ataque'

Mesmo com a vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Juventude, na última quinta-feira, pelo Brasileiro, o técnico Luis Zubeldía reconheceu que a equipe fez um "mau jogo". — Fizemos um mau jogo, não jogamos bem e não conseguimos encontrar a nossa melhor versão. Tivemos dificuldade para criar chances de gol, vencer disputas em áreas perigosas do campo e finalizar as jogadas da maneira correta. Faltou efetividade no ataque. Mas preciso destacar que o time lutou até o último momento, e isso mostra que temos um bom elenco e jogadores de qualidade — disse Zubeldía. Em atualização

Lula diz que 2026 é ano sagrado e que esquerda não sabe conversar com evangélicos

Lula diz que 2026 é ano sagrado e que esquerda não sabe conversar com evangélicos

CAROLINA LINHARES BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O presidente Lula (PT) afirmou, na noite desta quinta-feira (16), que 2026 será um ano sagrado e cobrou que a esquerda saiba convencer o povo e conversar com diferentes setores, como os evangélicos. Lula discursou no 16º Congresso do PC do B, no centro de convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O presidente se sentou ao lado da ministra e presidente do PC do B, Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). O PC do B integra uma federação com o PT e o PV. "2026 é um ano sagrado. Nós temos que fazer as coisas diferente. […] Evangélico não é contra nós, nós é que não sabemos falar com eles. O erro está na gente, não está neles. […] Nós nos distanciamos do povo", disse o presidente, que admitiu mais uma vez que deve ser candidato à reeleição. Mais cedo, nesta quinta, Lula recebeu representantes da Assembleia de Deus Ministério de Madureira no Palácio do Planalto. O encontro teve a participação do deputado federal Cezinha da Madureira (PSD-SP) e do advogado-geral da União, Jorge Messias, evangélico e favorito a vaga aberta no STF (Supremo Tribunal Federal). No congresso do PC do B, o petista afirmou que o desafio da reconstrução da democracia passa por conseguir fazer com que a mensagem da esquerda seja compreendida. "Nossa linguagem e nosso discurso estão muito distantes do nível de compreensão de milhões de pessoas que gostariam de nos escutar. […] Nosso desafio é convencer os outros, que ainda não são nossos, a vir com a gente", disse. "A gente não tem que dar muita importância para a Faria Lima, nosso discurso é para o povo", afirmou Lula, cobrando "uma linguagem que as pessoas saibam". Segundo o presidente, o discurso progressista é feito apenas para ativistas. "A gente se esquece de falar para milhões de pessoas que não são organizadas e muitas vezes até gostariam de participar, mas nem são convidadas." O petista também chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "figura politicamente grotesca". Ele voltou a dizer que os resultados eleitorais da esquerda para a Presidência da República deveriam se refletir também na eleição para deputados e, pelo segundo dia seguido, criticou o Congresso, afirmando que nunca esteve tão ruim como hoje. "Esses dias eles aprovaram uma PEC que protegia quadrilha. Que loucura é essa?", questionou em referência à PEC da Blindagem. Mais uma vez, Lula cobrou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), casse o mandato de Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Lula ainda comentou a investida de Donald Trump na Venezuela. "Todo mundo diz que a gente vai transformar o Brasil na Venezuela. O Brasil nunca vai ser a Venezuela, e a Venezuela nunca vai ser o Brasil. Cada um será ele. O que nós defendemos é que o povo venezuelano é dono do seu destino. E não é nenhum presidente de outro país que tem que dar palpite do que vai ser a Venezuela ou vai ser Cuba." Participaram do evento a ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais); o ministro Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social); o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia), do PSD; o ministro Wolney Queiroz (Previdência Social), do PDT; o presidente do PT, Edinho Silva; o prefeito do Recife e presidente do PSB, João Campos; a presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP); e uma série de parlamentares de siglas de esquerda. O evento teve ainda a presença de representantes dos partidos comunistas da China e de Cuba. Luciana Santos e João Campos reforçaram a aliança do PC do B e do PSB com Lula para a eleição de 2026. "A palavra de ordem no nosso partido é frente ampla e isolar a extrema direita no nosso país", disse a dirigente do PC do B. Em seu discurso, ela repudiou as ingerências dos EUA na Venezuela e afirmou que "se precipita um clima de guerra no Caribe". "Estamos sob ataque de um país que se julga dono do mundo", emendou. Luciana também criticou a manutenção da alta taxa de juros pelo Banco Central. Como mostrou o Painel, Lula liberou seus auxiliares a ampliarem as críticas à gestão de Gabriel Galípolo. Em seu discurso, Edinho defendeu a reeleição de Lula em 2026 e a "construção de um amplo campo de alianças com as forças democráticas" para "dizer ao mundo que no Brasil o fascismo não tem vez". O presidente do PT afirmou que o fascismo foi derrotado em 2022 e a tentativa de golpe de 2023 também foi derrotada, mas emendou: "nós ainda não impusemos a derrota final à extrema direita no Brasil". Edinho ainda comentou o que chamou de ameaças do presidente dos EUA à América Latina. "É inaceitável as ameaças que foram feitas ontem contra o governo da Venezuela e o povo venezuelano", disse.

Por R$ 259, Galaxy Fit 3 é campeã de vendas; veja se vale a pena comprar

Por R$ 259, Galaxy Fit 3 é campeã de vendas; veja se vale a pena comprar

A Galaxy Fit 3 é uma smartband da Samsung voltada ao monitoramento da saúde e ao acompanhamento de atividades físicas. Lançada em fevereiro de 2024 por R$ 549, a pulseira rapidamente se popularizou e hoje pode ser encontrada por a partir de R$ 259 no Mercado Livre, onde ocupa a liderança em vendas no segmento de smartwatches. Seu design minimalista aliado à tela AMOLED ampla e vibrante oferece uma experiência visual confortável e moderna. Além disso, a autonomia de até 13 dias com uma única recarga garante praticidade para o uso do dia a dia, o que a torna a uma opção atraente para quem busca desempenho e estilo em um acessório compacto. Melhor smartwatch até R$ 500: veja 6 modelos bons e baratos ➡️ Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Entre os principais destaques, a Galaxy Fit 3 oferece uma ampla variedade de recursos voltados ao bem-estar e ao condicionamento físico, com monitoramento de sono, batimentos cardíacos, estresse e níveis de atividade. A pulseira também se integra perfeitamente ao ecossistema Galaxy, permitindo controlar remotamente a câmera de smartphones Samsung, ajustar temporizadores e gerenciar a reprodução de músicas. Na lista a seguir, o TechTudo reúne os principais destaques da Galaxy Fit 3 e avalia se vale a pena investir na pulseira smart. Saiba-mais taboola Smartwatch com NFC: qual comprar? Tire dúvidas no Fórum do TechTudo Initial plugin text Por R$ 250, Galaxy Fit 3 é a smartband campeã de vendas; veja se vale a pena O TechTudo reuniu sete tópicos que ajudam o consumidor a avaliar se a smartband Galaxy Fit 3 vale realmente a pena. No índice abaixo você confere os tópicos explorados ao longo da matéria. Design leve e resistente Tela AMOLED de 1,6” Bateria para até 13 dias de uso Proteção contra água Monitoramento do sono e mais de 100 atividades físicas Limitações Galaxy Fit 3 vale a pena? 1. Design leve e resistente Embora a Galaxy Fit 3 seja o ponto de entrada mais acessível do ecossistema de wearables da Samsung, a marca manteve o compromisso com um design sofisticado e elegante. A smartband apresenta dimensões de 42,9 x 28,8 x 9,9 milímetros e pesa apenas 36,8 gramas, o que a torna extremamente leve — equivalente ao peso de um isqueiro cheio ou de um batom tradicional. Sua caixa de alumínio reforça a durabilidade do produto, oferecendo resistência sem comprometer o conforto durante o uso diário ou em treinos prolongados. Galaxy Fit 3 tem um botão de ação para acesso rápido Divulgação/Samsung 2. Tela AMOLED de 1,6” A Galaxy Fit 3 traz uma tela de 1,6 polegada, significativamente maior que a da geração anterior, que tinha apenas 1,1 polegada. O display tem resolução de 402 x 256 pixels e tecnologia AMOLED, oferecendo cores vibrantes e excelente contraste. Segundo a Samsung, o painel é capaz de reproduzir até 16 milhões de cores, o que garante uma experiência visual nítida e agradável. Em análise publicada pelo site americano CNET, foi destacado que, embora o tamanho da tela limite a quantidade de informações exibidas de uma só vez, suas proporções equilibradas contribuem para um design mais elegante e moderno. Smartwatch Galaxy Fit 3 tem tela de 1,6 polegada Letícia Rosa/TechTudo 3. Bateria para até 13 dias de uso A bateria é um dos grandes destaques da Galaxy Fit 3. Com capacidade de 208 mAh, a smartband surpreende pela eficiência energética: alcança até 13 dias de uso contínuo com uma única carga. Segundo a fabricante, os resultados foram obtidos em testes laboratoriais internos, simulando cenários típicos de uso com o dispositivo conectado a um smartphone Galaxy via Bluetooth. O teste incluiu o recebimento de 52 notificações, 4 minutos de leitura de mensagens, 9 minutos de verificação do clima e 30 minutos de exercícios físicos em um período de 24 horas. Já em avaliações conduzidas pelo site CNET, a pulseira apresentou autonomia de cerca de três dias em uso intenso, com a tela sempre ativa, espelhamento completo de notificações, monitoramento do sono e pelo menos um treino diário. O portal ainda destacou que, ao desativar o modo de tela sempre ativa, é possível atingir os 13 dias prometidos pela Samsung, o que confirma a eficiência energética do dispositivo em diferentes perfis de uso. Samsung Galaxy Fit 3 tem bateria duradoura Divulgação/Samsung 4. Proteção contra água Além do visual refinado, a Galaxy Fit 3 se destaca pelas certificações de resistência que garantem maior durabilidade em diferentes condições de uso. A 5ATM assegura que o dispositivo suporte pressões de até 5 atmosferas, equivalente a uma profundidade de 50 metros sob a água, enquanto a IP68 oferece proteção contra poeira e permite imersão em água doce de até 1,5 metro por 30 minutos. Essas características tornam a pulseira uma excelente companheira para a prática de esportes aquáticos, como a natação, proporcionando mais liberdade e segurança ao usuário. No entanto, a Samsung ressalta que o modelo não é resistente à água salgada, produtos químicos ou outros tipos de líquidos, e recomenda cautela no uso em ambientes desse tipo. Galaxy Fit 3 é resistente à água Divulgação/Samsung 5. Monitoramento do sono e mais de 100 atividades físicas Desenvolvida especialmente para o monitoramento de sono e atividades físicas, a Galaxy Fit 3 cumpre com excelência sua principal proposta. Segundo a Samsung, a smartband é capaz de registrar mais de 100 tipos de treinos, além de reconhecer automaticamente os exercícios mais populares. O usuário também pode acompanhar e revisar facilmente seus registros. Quanto ao monitoramento do sono, a Galaxy Fit 3 oferece uma experiência completa e detalhada. O dispositivo consegue analisar os estágios do sono, detectar roncos e monitorar os níveis de oxigênio no sangue, fornecendo uma visão ampla da qualidade do descanso. Com base nesses dados, a pulseira entrega orientações personalizadas para aprimorar os hábitos de sono. Segundo testes realizados pelo site CNET, ambas as funções da Galaxy Fit 3 desempenham seu papel com eficiência. No review, o portal comparou o monitoramento de frequência cardíaca da pulseira com o de uma cinta peitoral Polar e constatou que os resultados foram bastante precisos. Galaxy Fit 3 consegue monitorar mais de 100 exercícios Divulgação/Samsung 6. Limitações As principais limitações da Galaxy Fit 3 estão na ausência de recursos como GPS integrado e NFC. Para obter um rastreamento de localização preciso, é necessário manter a conexão com um smartphone que tenha o GPS ativado. Outro ponto a se considerar é a falta de recursos de Inteligência Artificial (IA), tecnologia que tem ganhado destaque nos dispositivos mais recentes da Samsung, mas que ainda não foi incorporada a esta smartband. 7. Galaxy Fit 3 vale a pena? Sim, a Galaxy Fit 3 vale a pena para quem busca uma pulseira inteligente completa e com bom custo-benefício. No Mercado Livre, onde lidera as vendas em sua categoria, o dispositivo acumula mais de 20.500 avaliações e mantém uma impressionante média de 4,9 de 5 estrelas. Atualmente, pode ser encontrado por a partir de R$ 259, o que reforça seu apelo como uma opção acessível para quem busca um wearable competente. Entre os elogios mais frequentes, destacam-se a qualidade da tela — que garante ótima visibilidade mesmo sob luz solar direta — e a eficiência do aplicativo complementar, considerado por muitos usuários mais completo que os concorrentes chineses. Além disso, o equilíbrio entre funcionalidades úteis e preço acessível é constantemente citado como um dos principais atrativos do dispositivo. Esses fatores consolidam a Galaxy Fit 3 como uma das melhores opções de custo-benefício do mercado. Com informações de Samsung, Mercado Livre e CNET Fomos até Paris conhecer a nova linha Huawei Watch GT 6! Fomos até Paris conhecer a nova linha Huawei Watch GT 6! Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a outubro de 2025.

Congresso quer aprovar medida que abre porteira para gasto ilimitado fora do arcabouço

Congresso quer aprovar medida que abre porteira para gasto ilimitado fora do arcabouço

IDIANA TOMAZELLI BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) O Congresso Nacional quer aprovar uma medida que abre a porteira para gastos ilimitados fora do arcabouço fiscal. A iniciativa acendeu um alerta no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta barrar sua aprovação. A manobra foi incluída em um projeto de lei já aprovado pela Câmara dos Deputados e que agora tramita no Senado Federal. O texto exclui do arcabouço parte das despesas com educação e saúde financiadas com dinheiro do Fundo Social do Pré-Sal e gastos bancados com recursos oriundos de empréstimos internacionais. No caso de saúde e educação, outra lei sancionada neste ano delimita o alcance da flexibilização a 5% dos recursos do fundo, o equivalente a R$ 2 bilhões no ano que vem. O caso dos empréstimos é mais problemático. Na proposta de Orçamento para 2026, a programação para essas despesas é de R$ 1,9 bilhão, mas não há qualquer trava contra eventual ampliação de valores no futuro. Segundo dois técnicos da área econômica, o artigo autoriza, na prática, um cheque em branco para gastos fora dos limites do arcabouço, pois basta aumentar a captação de recursos por meio de empréstimos internacionais para poder gastar mais sem restrição. A equipe econômica tenta agora convencer os parlamentares a tirar pelo menos esse artigo do projeto. O texto estava na pauta do plenário do Senado na quarta-feira (15), mas a votação foi adiada a pedido do governo. O relator é o senador Jaques Wagner (PT-BA), que também é líder do governo na Casa. Nos últimos dias, integrantes do governo abriram diálogo para alertá-lo dos efeitos da medida. O próprio Executivo tem sido alvo de críticas por recorrer a manobras, como uso de fundos públicos e privados, para ampliar despesas. Mas técnicos da área econômica avaliam que o projeto cria uma brecha que prejudica não só as finanças públicas, mas também as contas externas. Ao incentivar a tomada de empréstimos no exterior para gastar fora dos limites do arcabouço, o texto serve de estímulo para que o país amplie sua dívida externa e, no limite, deixe de ser credor externo líquido (quando as reservas internacionais são maiores do que o endividamento externo), o que deixaria o Brasil mais vulnerável a choques. Além disso, os empréstimos são uma receita financeira, que não é contabilizada no resultado primário -que é o que conta para a meta fiscal de cada ano. Já o gasto feito a partir desses recursos é uma despesa primária. Ou seja, o arranjo piora o déficit das contas e, consequentemente, o endividamento, no que um técnico descreve como "o pior dos mundos". O projeto foi apresentado originalmente pelo deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), líder da sigla na Câmara e que também é o relator do Orçamento de 2026. A reportagem tentou contato com ele, mas não obteve resposta. Na justificativa da proposta, o parlamentar argumentou que "não faz sentido que [os recursos dos empréstimos] sejam submetidos ao limite de gastos, uma vez que são objeto de contratos firmados, com a obrigação de serem utilizados em determinados fins". "A submissão desses recursos ao limite de despesas primárias da LC nº 200, de 2023 [lei do arcabouço fiscal], pode atrasar a realização das ações planejadas, trazendo prejuízos maiores, inclusive com imposição de multas, a depender do contrato firmado. Portanto, propõe-se a exclusão dessas despesas do limite", disse no texto. O autor da proposta não incluiu projeção de despesas financiadas com empréstimos externos. No caso dos gastos com saúde e educação, ele estimou um impacto de R$ 1,5 bilhão, número considerado defasado pelo governo. Na Câmara, o projeto foi aprovado no fim de setembro por 296 votos a 145, com apoio de partidos aliados do governo, incluindo o próprio PT. A oposição chegou a pedir votação separada do artigo que abre a exceção para despesas financiadas por empréstimos internacionais, trecho que foi mantido por 281 votos a 148, novamente com respaldo dos governistas. A discussão do projeto se dá num momento em que o próprio Congresso se volta ao Executivo com cobranças por cortes de gastos. Esse tem sido um dos principais discursos dos parlamentares críticos ao governo Lula, usado inclusive para derrubar medidas que aumentam a arrecadação. Na semana passada, a Câmara enterrou a MP (medida provisória) de aumento de impostos, que poderia ampliar a arrecadação em R$ 20,9 bilhões em 2026, ano eleitoral. A proposta também continha medidas de contenção de gastos com potencial para poupar até R$ 15 bilhões no ano que vem. Um dia antes, os deputados aprovaram uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que afrouxa as regras de aposentadoria para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, impondo à União a obrigação de arcar com uma ajuda financeira a estados e municípios para bancar os benefícios. A medida é vista por especialistas como uma contrarreforma da Previdência.

Ação americana na Venezuela deriva da obstinação de Maduro pelo poder

Ação americana na Venezuela deriva da obstinação de Maduro pelo poder

Ainda há inúmeras incógnitas sobre o objetivo real dos Estados Unidos em relação à Venezuela. Nesta semana, Donald Trump reconheceu ter autorizado operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA) em sua campanha contra a ditadura de Nicolás Maduro. Os americanos deslocaram ao redor de 10 mil militares para a região e têm alvejado barcos na costa venezuelana, sob a alegação de que são usados para transportar drogas — afirmam que houve 27 mortos nos ataques. O governo Trump acusa Maduro de associação com o narcotráfico e com a facção criminosa Tren de Aragua, que classifica como organização terrorista. A imprensa americana especula que Trump deseja derrubar Maduro e, para isso, poderia estar disposto a invadir a Venezuela. “Estamos certamente olhando a parte terrestre, porque o mar está sob controle”, afirmou Trump, confirmando o temor. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Negociações de CDBs do Master no mercado secundário pressionam FGC

Negociações de CDBs do Master no mercado secundário pressionam FGC

ADRIANA FERNANDES, CAROLINA MANDL E JÚLIA MOURA BRASÍLIA, DF E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) As negociações de CDBs (Certificado de Depósito Bancário) do Banco Master no mercado secundário têm aumentado a pressão sobre o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que protege investidores caso uma instituição financeira vá à falência ou à liquidação. O fundo, que recebe aporte dos bancos, garante o ressarcimento de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. Investidores que têm aplicações em CDBs acima do teto da garantia do FGC estão vendendo esses títulos de renda fixa emitidos pelo banco de Daniel Vorcaro a outros investidores no mercado secundário. Na outra ponta das negociações, os compradores não ultrapassam o teto de R$ 250 mil em suas aquisições. Dessa forma, garantem a proteção do FGC, o que, na prática, aumenta a exposição do fundo para honrar os CDBs do Master em caso de liquidação pelo Banco Central. A movimentação no mercado secundário tem irritado os maiores financiadores do FGC, os grandes bancos, diante do impasse em torno do Master. O fundo não quer botar mais dinheiro com uma nova linha de empréstimo à instituição, que vai precisar de mais recursos para bancar os CDBs que estão vencendo. A liquidação do banco pelo BC é vista como cada vez mais próxima por pessoas envolvidas nas negociações. A liquidação passa por uma eventual inadimplência do Master. O BC fará esse movimento se esse critério for comprovado, o que depende do caixa do banco. O Master precisa de cerca de R$ 300 milhões em outubro para manter o fluxo de pagamentos dos CDBs e um pouco mais de R$ 1 bilhão nos meses de novembro e dezembro, segundo pessoas a par do tema ouvidas pela reportagem na condição de anonimato. Procurado, o banco não respondeu ao pedido de informações e o FGC avisou que não comenta casos específicos. Nas corretoras da XP, por exemplo, há CDBs do Master à venda no mercado secundário com rentabilidades de 25,50% ao ano, IPCA + 21% e CDI + 11%. Segundo a plataforma Quantum Finance, os retornos são muito acima da média do mercado. Na média, o retorno dos CDBs ao fim de setembro era de 13,73% nos prefixados, IPCA + 8,11% nos atrelados à inflação e de 99,8% do CDI nos que acompanham a taxa DI. Dados do marketplace de investimentos Meelion, que monitora diariamente mais de 2.500 produtos de renda fixa, apontam que a rentabilidade dos papéis do Master chega a ser 1.300% superior ao restante do mercado. Os críticos à movimentação do mercado secundário, que tem dado liquidez aos CDBs do Master, têm defendido uma ação mais dura do BC e falam até mesmo na necessidade de interromper essas negociações. Porém, segundo Atahualpa Padilha, economista e advogado do escritório Benício Advogados, a comercialização de ativos no mercado secundário só poderia ser proibida mediante competente decisão judicial. "Há que se considerar, entretanto, que os referidos CDBs podem vir a ser considerados 'ativos tóxicos' muito antes que isso possa ocorrer, e as negociações em mercado secundário cessem simplesmente por não haver interesse na compra e, portanto liquidez, para a venda dos mesmos", afirma Padilha. CARTÃO DE CRÉDITO Além de enfrentar o vencimento de depósitos a prazo que pressionam a liquidez, o Banco Master também lida com pedidos de garantias adicionais por parte das bandeiras de cartão de crédito Visa e Mastercard, segundo a reportagem apurou. O receio das bandeiras é que numa eventual liquidação do banco, o pagamento de outras empresas de cartão de crédito e até de lojistas fique comprometido. Alguns consumidores, por exemplo, podem se sentir desincentivados a pagar uma fatura de cartão de crédito ao saber que o banco quebrou. Procurada, a Visa disse que não comentaria o assunto, enquanto a Mastercard não retornou o pedido de comentário até a última atualização desta reportagem. HUCK Um grupo de investidores que incluía o apresentador da Rede Globo Luciano Huck e a gestora de fundos de private equity EB Capital desistiu de comprar o Will Bank, controlado pelo Banco Master depois de avaliar o ativo por duas semanas, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto. A informação foi anteriormente publicada pelo jornal O Globo. Mesmo assim, ainda existem conversas com alguns interessados no Will Bank, segundo uma outra pessoa. A Folha de S.Paulo publicou uma reportagem na semana passada mostrando que, além de Huck, outros três investidores analisavam o ativo, incluindo um fundo estrangeiro de private equity e o Banco de Brasília (BRB). Huck e EB Capital não comentaram o assunto. A venda do Will Bank teria o potencial de reduzir o passivo do Master. Para honrar depósitos, o Master precisou recentemente recorrer a uma linha emergencial de R$ 4,5 bilhões do FGC. A linha teve vencimento no dia 1º de outubro.

Superar a polarização não significa apagar as diferenças

Superar a polarização não significa apagar as diferenças

Há um debate entre os cientistas sociais sobre a origem dos problemas políticos contemporâneos — se são fruto da emergência de uma nova direita que tensiona os marcos das democracias liberais ou de uma polarização mais ampla de todo o sistema político, que reorganiza tanto a esquerda quanto a direita, num mecanismo de codeterminação entre uma e outra. Em outras palavras, há um debate em curso sobre se essa nova direita radical emergiu de dinâmicas próprias ou de uma reorganização das dinâmicas entre esquerda e direita. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Fluminense x Juventude: Quantos segundos goleiro Jandrei ficou com a bola?

Fluminense x Juventude: Quantos segundos goleiro Jandrei ficou com a bola?

O duelo entre Fluminense e Juventude, no Maracanã, pela 28º rodada do Campeonato Brasileiro, se encaminhava para um empate, quando o árbitro da partida, Jefferson Ferreira, marcou uma irregularidade do goleiro Jandrei, por segurar a bola em mãos por mais de oito segundos. O lance gerou um escanteio para o tricolor já nos acréscimos do segundo tempo que, consequentemente, rendeu um novo ataque e que culminou no gol do zagueiro Thiago Silva. Mas quanto tempo o goleiro ficou com a bola em mãos? Jandrei, que já havia levado cartão amarelo por atrasar o reinício da partida, permaneceu com a bola em seu domínio por dez segundos, um tempo maior do que os oito estipulado na regra. O árbitro chegou a levantar a mãos para abrir a contagem — que começa a contar a partir dos três segundos. Sem o lançamento do goleiro, o juiz foi obrigado a tirar a posse do time visitante, convertendo em escanteio para o tricolor. Após a bola ser cortada no cruzamento deste escanteio, ela continuou em domínio do time da casa. Saindo pela direita, o meia Riquelme recebeu um passe, partiu para cima da defesa adversária e cruzou para a área. O capitão Thiago Silva recebeu a bola desmarcado e deu um voleio, encobrindo o goleiro e salvando o resultado de 1 a 0 para o tricolor. Após o gol, jogadores do Juventude ficaram furiosos com a marcação do lance e partiram para cima do árbitro. Além deste lance, também reclamaram de um tempo de acréscimo exagerado, mas o juiz terminou o jogo logo depois. O meia Giovanny recebeu um cartão amarelo pela reclamação.