Água esverdeada, fraudes em contratos e plano de passeios de barco: o que acontece na Lagoa da Pampulha

Água esverdeada, fraudes em contratos e plano de passeios de barco: o que acontece na Lagoa da Pampulha

Entenda os impasses que envolvem volta de passeios de barco na Lagoa da Pampulha Em meio às investigações da Polícia Federal sobre fraudes em contratos relacionados ao tratamento da Lagoa da Pampulha, a água do cartão-postal de Belo Horizonte ficou esverdeada nesta semana devido ao acúmulo de resíduos, sedimentos e poluentes. Mesmo assim, a prefeitura mantém os planos de retomar os passeios de barco em dezembro, após mais de meio século de interrupção. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp Entenda a atual situação e quais as propostas do poder público para a Lagoa da Pampulha, parte do conjunto reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco: Água verde e poluição Na última segunda-feira (13), a Lagoa da Pampulha amanheceu com a água esverdeada na região próxima ao Parque Ecológico. Segundo a prefeitura, o fenômeno tem relação com as chuvas, que arrastam resíduos, matéria orgânica, sedimentos e poluentes para dentro dos córregos que deságuam no reservatório. Os problemas na qualidade da água, no entanto, não se restringem ao período chuvoso. Em épocas de estiagem, a prefeitura chega a recolher cinco toneladas de lixo da lagoa por dia. Além disso, ainda há lançamento de esgoto nos córregos que alimentam o reservatório. De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), atualmente, a cobertura do sistema de esgotamento sanitário da bacia da Pampulha é de aproximadamente 99,2%. Imagem aérea de Belo Horizonte, com vista para a Lagoa da Pampulha e o Mineirinho, nesta terça-feira, 7 de outubro, dia mais quente de 2025 Reprodução/TV Globo Fraudes em contratos A lagoa também está na mira de uma investigação. A Polícia Federal apura fraudes em contratos públicos de mais de R$ 40 milhões firmados pela prefeitura com a finalidade de melhorar a qualidade da água da Pampulha. Esses contratos preveem, por exemplo, a compra de biorremediadores para reduzir o nível de coliformes fecais e de fósforo na lagoa. Em setembro, a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão em um prédio da administração municipal – um dos alvos foi a Diretoria de Gestão de Águas Urbanas. A Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 440 mil em nome de um servidor público suspeito de ter recebido vantagem indevida por meio de transações bancárias. Segundo a polícia, há indícios de fraudes e também de ineficiência nas técnicas usadas para a limpeza da água. Em 2022, a prefeitura renovou, sem licitação, contrato com consórcio responsável pelo serviço, apesar de recomendação contrária do Ministério Público. De acordo com o Executivo local, a dispensa de licitação se deve ao fato de a empresa contratada ser a única autorizada a usar o produto mais eficaz para o tratamento da lagoa. Após a operação da PF, o chefe da Diretoria de Gestão das Águas, Ricardo de Miranda Aroeira, foi dispensado do cargo. PF faz operação de combate a fraudes relacionadas ao tratamento de água na Lagoa da Pampulha Passeios de barco Apesar dos problemas envolvendo a qualidade da água e os contratos públicos, a Prefeitura de Belo Horizonte mantém os planos de retomar, em dezembro deste ano, os passeios de barco na Lagoa da Pampulha, suspensos desde 1968 devido à poluição da água. O projeto-piloto terá duração de três meses e prevê tours gratuitos em embarcações do tipo catamarã, com capacidade para 30 pessoas. Os barcos deverão operar de quinta a domingo, com três saídas por dia, entre 8h e 17h, e os passeios vão contemplar os principais monumentos do Conjunto Moderno da Pampulha, como a Igreja de São Francisco de Assis, o Mineirão, o Mineirinho e a Casa do Baile. Na última quinta-feira (16), a prefeitura publicou uma portaria que institui o grupo de trabalho responsável por coordenar o projeto de retomada da navegação e do uso do espelho d’água da lagoa. O texto designa representantes de 12 órgãos e entidades municipais para elaborar estudos e propor medidas voltadas ao lazer e ao turismo náutico. Montagem mostra trecho poluído da Lagoa da Pampulha e embarcação que deverá passar a operar para o público em dezembro deste ano Reprodução/TV Globo; PBH/Divulgação LEIA MAIS: Água da Lagoa da Pampulha amanhece esverdeada dias após anúncio de retorno dos passeios de barco; VÍDEO Lagoa da Pampulha voltará a ter passeios de barco em dezembro, diz Prefeitura de BH PF cumpre mandados na Prefeitura de BH em investigação de fraudes em contratos para tratamento da Lagoa da Pampulha

Mulher denuncia ter sido estuprada por PM dentro de posto policial: veja cronologia do caso

Mulher denuncia ter sido estuprada por PM dentro de posto policial: veja cronologia do caso

Mulher denunciou que foi estuprada por PM em posto policial; agente foi preso Uma mulher de 48 anos denunciou ter sido estuprada por um policial militar dentro de um posto da corporação no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, após ser parada em uma blitz na noite do dia 10 de outubro (veja vídeo acima). O caso levou à prisão preventiva do subtenente Luciano Valério de Moura, que nega o crime e permanece detido no Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima. ✅ Receba as notícias do g1 PE no WhatsApp Veja, abaixo, a sequência dos fatos: Abordagem em blitz e denúncia de estupro Dia 10 de outubro Segundo a vítima, ela e uma amiga seguiam com duas filhas adolescentes quando foram paradas em uma blitz na PE-60, em direção à Praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Após checar a documentação, um agente teria informado que havia débitos vinculados ao veículo e pedido que ela o acompanhasse até o interior do posto. A mulher relatou que foi conduzida a um dormitório, onde o policial teria fechado a porta, apagado a luz e a obrigado a praticar sexo oral. Ela afirmou que pediu para ir embora, mas foi impedida, e que temeu que as filhas presenciassem o crime ou também fossem vítimas. O abuso teria durado cerca de 20 minutos. Ela também contou que, após o estupro, o policial acendeu a luz, pegou uma toalha que estava sobre um dos beliches e deu para ela se limpar. Ao sair, a vítima disse que recebeu uma toalha e foi orientada a beber água para “tirar a gala da boca”. Registro do boletim e primeiros procedimentos 11 de outubro No dia seguinte, a mulher trabalhou até as 19h e, em seguida, foi à Delegacia da Mulher do Cabo de Santo Agostinho para registrar o boletim de ocorrência. Lá, foram solicitados à Corregedoria da Secretaria de Defesa Social os nomes dos plantonistas da noite do suposto crime e a mulher disse que reconheceu o policial a partir de fotografias apresentadas. Ela também entregou as roupas usadas no dia para perícia. Caso ganha repercussão 13 de outubro As primeiras reportagens sobre o caso foram publicadas, relatando a denúncia e a resposta da Secretaria de Defesa Social (SDS), que instaurou uma investigação preliminar na Corregedoria. No mesmo dia, a advogada Maria Júlia Leonel, que representa a vítima, foi até a Secretaria Estadual da Mulher, no Bairro do Recife, e pediu a investigação dos demais policiais que estavam no plantão. A advogada disse, também, que procurou a Secretaria da Mulher para pedir um acompanhamento institucional do caso. O órgão informou que acolheu a vítima assim que tomou conhecimento do caso e entrou em contato com a Delegacia da Mulher do Cabo de Santo Agostinho e com a gestora do Departamento de Polícia da Mulher (DPMul). A vítima passou por um exame de coleta de material genético para possível identificação do estuprador. Depoimentos, reconhecimento e atestado do suspeito 14 de outubro O secretário estadual de Defesa Social, Alessandro Carvalho, informou que afastou os três policiais que estavam no posto do Batalhão da BPRv no momento em que a mulher alegou ter sido estuprada. Ele pediu desculpas pelo fato de o crime ter sido praticado por um agente do estado. Também foi realizado o primeiro reconhecimento presencial dos suspeitos na Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), que fica no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, no bairro do Derby, área central do Recife. Apenas dois dos três PMs que estavam de plantão no momento do crime compareceram. Eles não foram reconhecidos pela vítima. Um terceiro suspeito, o subtenente apontado pela vítima, não compareceu ao reconhecimento presencial na DPJM porque apresentou um atestado médico alegando dor na coluna após um acidente de moto. Os dois policiais que estavam no posto e compareceram à Delegacia de Polícia Judiciária Militar para o reconhecimento disseram ter visto a mulher saindo do prédio seguida pelo subtenente, em depoimento. Os agentes, no entanto, se recusaram a fornecer material genético para a realização de perícia. Prisão preventiva e novos depoimentos 15 de outubro Na noite de 15 de outubro, a Justiça Militar expediu um mandado de prisão preventiva contra o subtenente Luciano Valério de Moura, que se apresentou acompanhado de advogado e foi encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Também houve uma reunião na sede da SDS com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a Polícia Militar, a Polícia Civil e a defesa da mulher que denunciou o crime. Foram firmados encaminhamentos para o acolhimento da mulher durante a investigação. O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, detalhou as investigações, explicando que o subtenente e os outros dois policiais de plantão foram afastados das ruas, que a perícia foi realizada nas roupas da vítima e no posto e que o inquérito seria encaminhado à Corregedoria para instauração, também, de um procedimento administrativo. Defesa do subtenente 16 de outubro Após a prisão preventiva, o subtenente Luciano Valério de Moura teve a custódia mantida em audiência na quinta-feira (16). Seu advogado, Teófilo Carvalho, negou que o policial tenha cometido estupro e afirmou que ele apenas conversou com a vítima depois que ela pediu água. Segundo Teófilo Carvalho, a mulher estava abalada porque o militar havia identificado atrasos em uma multa do veículo e a conduziu a um local iluminado para beber água. Durante o breve diálogo, a vítima teria fornecido informações sobre sua residência de veraneio, mas, segundo o advogado, não houve coação ou abuso nem tentativa de suborno. O advogado afirmou, ainda, que a mulher saiu do posto dirigindo o veículo e trabalhou "normalmente" no dia seguinte antes de procurar a polícia. Depoimento no Creed 17 de outubro Segundo a defesa da vítima, Luciano Valério de Moura foi ouvido do Creed. A advogada Maria Júlia Leonel informou que iria realizar uma representação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra Teófilo Carvalho por ele "ter divulgado o lugar que ele acredita ser o trabalho da vítima". Batalhão de Polícia Rodoviária na PE-60, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife Reprodução/Google Street View VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

Cidade do Paraná amplia licença-maternidade de servidoras municipais para oito meses

Cidade do Paraná amplia licença-maternidade de servidoras municipais para oito meses

Cidade do noroeste amplia licença-maternidade para 8 meses Em Nova Aliança do Ivaí, no noroeste do Paraná, mães que trabalham no setor público agora têm direito a oito meses de licença-maternidade — o dobro do tempo mínimo previsto em lei, de 120 dias. A medida foi aprovada em setembro e altera o artigo 94 da Lei Municipal nº 343/2025, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos da cidade. No município de 1,3 mil habitantes, há 177 servidores vinculados à prefeitura: 65% são mulheres. “O impacto financeiro é muito pouco. Nós fizemos um estudo técnico e, nos últimos dois anos, foram três mães que tiraram licença-maternidade”, afirma o prefeito Ulisses de Souza (PSD), conhecido por Licinho. Mães beneficiadas A agente comunitária de saúde Ana Andrade Barbosa será a primeira a ter acesso ao benefício estendido. Ela está grávida de oito meses e é mãe de primeira viagem. “Eu acredito que vai ajudar na saúde emocional e na amamentação também, mais tempo com bebê”, diz. Com a mudança, Ana vai passar mais tempo ao lado de Oliver, que está cada vez mais próximo de nascer. “Vou cuidar mais do meu filhotinho”, comemora. A medida torna Nova Aliança do Ivaí o segundo município do Paraná a ampliar a licença-maternidade para 240 dias. Cerca de dois meses antes, em julho, São João do Caiuá, também no noroeste do Paraná, foi a primeira a estender o direito. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PR no WhatsApp Simone Martins é servidora pública em Nova Aliança do Ivaí, mas, na época em que se tornou mãe, ainda não trabalhava na prefeitura. "Foi corrido, porque quatro meses passa muito rápido", conta. Ela teve direito à licença de quatro meses, como as outras servidoras públicas que tiveram filhos antes da mudança na lei da cidade. Para Martins, mais tempo de benefício teria feito diferença na maternidade. "Eu teria mais tempo com os meus filhos, para acompanhar o desenvolvimento deles, mais tempo para estar cuidando mais deles", diz. Cidade do Paraná amplia licença-maternidade de servidoras para oito meses. Reprodução/RPC Como funciona a lei A licença-maternidade no Brasil foi instituída inicialmente pela Constituição de 1988, no artigo 7º, que garante “licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias”. Hoje, a maioria dos municípios brasileiros segue o padrão de quatro meses, conforme a Constituição e a CLT. Trabalhadoras autônomas ou MEIs também têm direito a 120 dias pagos pelo INSS, se contribuírem regularmente. No Paraná, servidoras públicas estaduais têm direito a licença de 180 dias desde 2009. Servidoras públicas federais também têm direito a seis meses de licença. Para servidoras municipais, o mínimo é o previsto em lei (quatro meses), mas as cidades têm autonomia para legislar pela ampliação do tempo de licença, como é o caso de Nova Aliança do Ivaí. *Com colaboração de Rodrigo Matana, estagiário do g1, supervisionado por Douglas Maia. Leia também: Vídeo: apartamento pega fogo no Paraná, vítima escapa e se pendura em suporte de ar-condicionado para salvar mãe e criança Oktober Curitiba: João Gomes, Raça Negra e mais; veja programação Menino encontrado morto no PR: corpo dele estava a 80 metros de onde mamadeira foi achada no rio Leia mais notícias no g1 Paraná.

Da surpresa de Odete Roitman ao novo golpe de Fátima: confira como os personagens mais importantes terminaram 'Vale Tudo'

Da surpresa de Odete Roitman ao novo golpe de Fátima: confira como os personagens mais importantes terminaram 'Vale Tudo'

E no fim, ninguém matou Odete Roitman. Quase duas semanas depois dos tiros no sexto andar do Copacabana Palace, o Brasil descobriu que a vilã da novela "Vale tudo" em 2025 teve um destino melhor do que a megera de 1988 e saiu viva. Marco Aurélio até tentou tirá-la de cena, e os socorristas aparentemente se enganaram. Na ambulância, ela levantou da maca e deu o start num plano de reabilitação. Em 1988: Quem matou Odete Roitman na primeira versão de 'Vale Tudo'? Após falsa morte de Odete, web recupera mais um 'rolê aleatório' de Débora Bloch com Ronaldinho Gaúcho Initial plugin text O capítulo final — cuja edição foi finalizada nesta sexta-feira para evitar vazamentos — começou, como de costume, depois do Jornal Nacional, às 21h32. Ele terminou às 22h50, tendo quase 1h20 de duração. O fim da adaptação de Manuela Dias também reservou um destino feliz para Raquel (Taís Araujo) e Ivan (Renato Góes), finalmente casados, e para Maria de Fátima (Bella Campos), com um golpe do baú devidamente aplicado. 'Pleníssima, como uma fênix': em bar no Rio, cariocas se empolgam com final de Odete Roitman em 'Vale Tudo' Confira abaixo como foram os finais dos principais personagens. Odete Roitman 17/10/2025 - Rio de Janeiro - Último capítulo da novela 'Vale Tudo" Reprodução A resolução do mistério começa no fim do capítulo, quando Marco Aurélio relembra o que aconteceu no quarto: ele entra no quarto e pergunta se está tudo bem, e ela diz que Heleninha acaba de sair totalmente desequilibrada, após tentar matá-la. "É o fim dos tempos", diz Odete. "Então, Heleninha teve coragem de pegar essa arma e apontar para você?", ele diz, ao mesmo tempo que pega o revólver com uma guardanapo de pano e aponta para ela. "Você estava esperando entrar no jatinho para me matar". Assustada, Odete fala as palavras da cena repetida nos últimos dias: "Meu bem, ninguém tem coragem de atirar em Odete Roitman". Mas ele tem — e atira. O corpo, então, é retirado do hotel e levado para ambulância num saco preto, como de praxe. Só que a bala não a matou. Ela acorda na ambulância. Liga para Freitas (Luis LoBianco) e um esquema é armado para que ela seja operada num lugar obscuro, com pessoas armadas em volta. Depois, Freitas aparece num campo de pouso, onde encontra Odete em perfeita saúde. "Você foi impecável", diz a vilã para Freitas. "Eu que agradeço por a senhora ter lebrado de mim num momento como esse para pedir ajuda. Foi uma honra", diz o assistente. Ela embarca num helicóptero e finaliza: "Au revoir, Brasil. Odete Roitman sempre volta". Marco Aurélio e Leila A quinta-feira terminou com a icônica cena da banana — Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Leila (Carolina Dieckmann) conseguiram fugir da Polícia Federal num jatinho. Ele deu uma banana para o Brasil, tal qual Reginaldo Faria no final na versão original de 1988. A diferença é que o piloto avisou que a aeronave entrou em pane e eles precisariam pousar. "É melhor ser preso do que morrer", diz Leila, logo na primeira cena do último capítulo. Em solo, a PF algema o casal. Banana - Marco Aurélio jurando que a fuga era sucesso, mas deu pane no avião. Reprodução Um advogado conversa com o empresário na delegacia, e os dois discutem sobre a importância de Leila ser liberada. O profissional avisa que ela certamente vai ter que usar tornozeleira eletrônica. Já em casa, com a tornozeleira, Leila recebe visita de Ivan e do filho, Bruno, que diz ter visto notícias sobre ela e Marco Aurélio. Os dois decidem que o menino deve ficar na casa do pai e de Raquel por um tempo. Marco Aurélio também recebe visita do filho, Tiago (Pedro Waddington), e diz que vai sair da prisão rapidamente por causa da saúde: tosse, problema cardíaco e uma lista de sintomas que ele nunca teve. O advogado entra na sala com bengala e maquiagem para que ele saia da cadeia com jeito de pessoa debilitada — mas de tornozeleira. Maria de Fátima A filha de Raquel pede demissão da padaria e, na hora que está saindo, um homem mais velho, de chapéu e bota, chega num carrão. "Acabei de pedir demissão, mas como eu sei que o pessoal é lento, eu vou te atender". Ela não cobra a água e deixa o número dela com o homem, mandando um beijinho. "Seu futuro é agro, meu amor", ela diz, em outro momento, quando se arruma para encontrar o homem da padaria. A primeira cena dela com a mãe é assinando um documento de guarda para começar a formalização da adoção de Salvadorzinho por Raquel e Ivan. Ela avisa que vai viajar porque não nasceu para a vida de "ônibus e salário mínimo". A última aparição da influencer é na fazenda do homem que ela conheceu na padaria, um bilionário do agronegócio chamado Carvana (Leopoldo Pacheco), com quem ela se casou. Raquel O capítulo final, para Raquel, começa comemorando o sucesso de seu negócio. "Hoje a Paladar é maior do que quando a gente levou o golpe de Odete", diz Poliana (Mateus Nachtergale). Os dois sócios, então, chamam todos os funcionários para dar a boa notícia da divisão de lucros. Ivan e Raquel: casamento faz parte do último capítulo de 'Vale tudo' Estevam Avellar/Globo "A gente está pensando num sistema de participação nos lucros para todos os funcionários", diz Raquel, ao som de "Quem tem um amigo (tem tudo)", de Emicida. No casamento com Ivan, ela surge esplêndida e emocionada, numa cerimônia que reuniu os amigos de toda a novela — até Marisa (Rejane Faria), da época de Foz do Iguaçu, foi prestigiar. Quem leva as alianças é Bruno e Salvadorzinho, arrancando lágrimas da dona da Paladar. O som fica por conta de Os Garotin, com a música "Nossa resenha". Poliana Com a Paladar de vento em popa, Bartolomeu (Luis Melo) avisa que uma das maiores revistas de empreendedorismo do Brasil quer fazer uma entrevista com Poliana. Em casa, o empresário agradece a Marieta (Cacá Ottoni) e a convida para morar junto com ela, convite que ela aceita prontamente. Ivan O amor de Raquel termina o livro que estava escrevendo com o pai, Bartolomeu, sobre a TCA e a corrupção na empresa — que, de alguma forma, escancaram os problemas éticos do Brasil. Depois de uma passagem de tempo no capítulo, o público fica sabendo que Ivan já abriu quatro agências de viagens. A cena acontece quando ele e Raquel estão vendo a decoração do casamento. Laís e Cecília A primeira cena de Laís (Lorena Lima) e Cecília (Maeve Jinkings) no último capítulo mostra as duas arrumando a pousada para o casamento. Depois, aparecem de vestido de noiva, celebrando a união, com Raquel e Ivan de padrinhos. Poliana e Marieta são alguns dos convidados. Quem traz as alianças é Sarita (Luara Telles), que faz um discurso. "Aqui nessa casa aprendi o que é amor e aprendi o que é família". Galerias Relacionadas Heleninha A primeira aparição de Heleninha é voltando para casa com Renato (João Vicente de Castro) depois da indicação de uma passagem de tempo no capítulo, que indica sua saída da cadeia. Na mansão, a esperam Tiago, Leonardo (Guilherme Magon) e Eugênio (Luis Salem). Solange e Afonso Os personagens de Alice Wegmann e Humberto Carrão aparecem juntos, em mais da metade do capítulo, com os filhos, na praia, enfileirando todos os problemas que já passaram. "O amor venceu", dizem. Sardinha 9Lucas Leto) chega logo fazendo festa para as crianças. César e Olavinho A dupla mais carismática da novela aparece mais perto do final, rumo a uma fazenda fazer negócios com uma dos homens mais ricos do Centro-Oeste. O bilionário em questão é o marido de Fátima, o que deixa César (Cauã Reymond) boquiaberto. Ele termina a novela trocando olhares com a ex, agora tão rica quanto ele. Daniela e Luciano Os personagens de Jessica Marques e Licínio Januário aparecem pela primeira vez na cena do casamento de Raquel, com Daniela grávida. André e Aldeíde Os personagens de Breno Ferreira e Karine Telles também aparecem no capítulo no casamento de Raquel, com Aldeíde emocionada. Vasco e Lucimar Outro casal que "estreia" no capítulo final do no grande casamento é os dos personagens Thiago Martins e Ingrid Gaigher.

Quais operações a CIA poderia realizar na Venezuela? Ex-agentes explicam à BBC

Quais operações a CIA poderia realizar na Venezuela? Ex-agentes explicam à BBC

Donald Trump tem o poder de aprovar uma ampla gama de operações clandestinas que sua administração considera que favorecem a segurança nacional. Getty Images via BBC O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu esta semana que autorizou operações secretas na Venezuela da Agência Nacional de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) de seu país, um raro reconhecimento do que geralmente é informação sigilosa nos mais altos escalões do governo. A autorização pode dar à CIA a capacidade de realizar operações na região, incluindo ataques letais contra suspeitos de tráfico de drogas ou operações mais amplas que podem levar à queda do governo de Nicolás Maduro. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Essas autorizações, conhecidas pelo nome técnico de "descobertas presidenciais", já levaram a ataques com drones, financiamento ou entrega de armas a grupos insurgentes e até mesmo a esforços de mudança de regime em outros países. No entanto, a maioria dessas ações permanece classificada ou secreta. Segundo a lei americana, os presidentes podem autorizar ações secretas se as operações forem "necessárias para apoiar objetivos identificáveis de política externa que sejam importantes para a segurança nacional dos EUA". Uma vez determinadas essas ações, as informações devem ser compartilhadas com os comitês de inteligência do Senado e da Câmara e, em casos importantes, com o "grupo dos oito", composto por líderes de ambos os partidos e membros seniores dos comitês de inteligência. Mas essa notificação, que deve ser detalhada e descrever os riscos legais, não significa que a aprovação do Congresso seja necessária. O Congresso só pode bloquear tais operações por meio de legislação ou limitando seu financiamento. Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos Na prática, a autorização pode ser tão específica — ou tão ampla — quanto o presidente considerar necessário. "Os parâmetros que as autoridades têm são estabelecidos na autorização", explicou Mick Mulroy, ex-agente da CIA, à BBC. "Mas não há realmente nenhuma limitação e não requer aprovação do Congresso", acrescentou. Caminho perigoso Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson Quaisquer restrições às ações da CIA são feitas por meio de decretos executivos, o que, segundo Mulroy, "significa que o presidente pode simplesmente redigir um novo decreto executivo e alterá-lo". Uma vez aprovadas pelo presidente, as ações da CIA podem assumir a forma de assassinatos seletivos, operações secretas, ações para influenciar a política local ou assistência para equipar grupos armados que tentavam derrubar governos de outras nações. Em dezembro de 1979, por exemplo, um parecer presidencial assinado por Jimmy Carter permitiu que a CIA financiasse guerrilheiros afegãos que lutavam contra a invasão soviética ao seu país. Poucos anos depois, outro comunicado — desta vez do presidente Ronald Reagan — permitiu que a CIA estendesse ajuda secreta aos Contras, os rebeldes que tentavam derrubar o governo sandinista na Nicarágua. Descobertas recentes revelaram operações globais contra a Al-Qaeda após os ataques de 11 de setembro de 2001, bem como a Operação Timber Sycamore, uma operação da CIA para treinar e apoiar rebeldes sírios na derrubada do regime de Assad. Em outros países latino-americanos — incluindo Guatemala, Chile e Brasil —, os EUA ajudaram a derrubar governos em sua luta contra o comunismo ou promoveram governos opressores e violadores dos direitos humanos. Rebeldes apoiados pela CIA na Nicarágua travaram uma insurgência de 11 anos contra o regime sandinista de esquerda. Getty Images via BBC "Não temos um histórico muito admirável", disse Dexter Ingram, ex-diretor do Escritório de Combate ao Extremismo Violento do Departamento de Estado, à BBC. "Há uma longa história, e nem sempre é positiva. Acho que temos que olhar para a nossa história: é um caminho muito perigoso", acrescentou. O caso Venezuela Conheça o bombardeiro B-52, que sobrevoou a costa da Venezuela Não está claro se a CIA está realizando operações secretas, planejando-as ou simplesmente tendo elas como um plano de contingência na região ou no país. No início desta semana, Trump justificou a autorização à CIA e os bombardeios de navios no Mar do Caribe apontando que "grandes quantidades de drogas" estão circulando da Venezuela para os EUA. Mas as operações seriam secretas e assumiriam diferentes formas contra uma variedade de alvos. Suspeitos de integrar o Tren de Aragua e o Cartel dos Sóis, organizações designadas pelos EUA como terroristas, poderiam ser alvos de operações paramilitares ou drones. Marc Polymeropoulos, veterano de 26 anos da CIA que serviu no Iraque e no Afeganistão e supervisionou missões clandestinas em todo o mundo, disse à BBC que a metodologia "encontrar, consertar e acabar" desenvolvida pela agência durante a "guerra global contra o terror" poderia ser facilmente aplicada a essas chamadas redes criminosas.

7 pontos-chave para entender o que muda para os brasileiros com a nova lei de imigração de Portugal

7 pontos-chave para entender o que muda para os brasileiros com a nova lei de imigração de Portugal

Medida endurece regras de entrada e permanência de brasileiros e outros estrangeiros no país. Getty Images via BBC O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, aprovou na quinta-feira (16/10) a nova versão de um projeto anti-imigração, que modifica a Lei de Estrangeiros, depois que a proposta inicial do governo foi barrada pelo Tribunal Constitucional. A medida endurece as regras de entrada e permanência de imigrantes no país. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Durante o debate antes da aprovação, o ministro da Presidência, Leitão Amaro, afirmou que a lei "restringe fluxos, equilibrando imigração com responsabilidade e com humanismo", classificando o texto como "moderado". "Esta é uma lei irrecusável para qualquer partido moderado e de bom senso. Hoje é o momento das escolhas. A história julgará quem aprovar ou rejeitar a lei", disse. A lei tinha sido aprovada no Parlamento com 160 votos a favor e 70 contra. Os votos favoráveis vieram da coligação de governo de centro-direita, do partido de direita radical Chega e dos liberais da Iniciativa Liberal. O Partido Socialista e toda a esquerda votaram contra. Mas, afinal, o que muda para os imigrantes que querem entrar ou permanecer no país? E como a lei afeta os brasileiros? Entenda em 7 pontos-chave: Visto de trabalho Pedido de residência Reagrupamento familiar Prazo de resposta de nove meses para reagrupamento familiar Recurso nos tribunais Acordos bilaterais Nacionalidade 1. Visto de trabalho A partir de agora, o visto de trabalho será restrito a profissionais "com altas qualificações". A lista de profissões ainda não foi divulgada pelo governo. Até então, o visto de trabalho era um dos mais procurados nos consulados com mais demanda, como é o caso do Brasil. Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, em 2024 foram concedidos 32 mil vistos de trabalho pela rede consular portuguesa, sendo que 40% deles —cerca de 13 mil — a cidadãos brasileiros. Os brasileiros em Portugal trabalham em todas as áreas da economia. Segundo dados de junho de 2024 do Banco de Portugal, a nacionalidade liderava entre os trabalhadores estrangeiros em todos os setores, exceto em agricultura e pesca, em que predominam indianos, nepaleses e bengalis. O Partido Socialista tentou incluir neste visto os "trabalhadores para áreas essenciais", mas a proposta foi rejeitada. Visto de trabalho em Portugal passa a ser restrito a profissionais com 'altas qualificações'. Corbis/Getty Images via BBC Voltar ao início. 2. Pedido de residência Os brasileiros e demais membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) não vão mais poder entrar no país como turistas para depois pedir a residência em Portugal. A partir de agora, todos os cidadãos que queiram residir no país terão que fazer o pedido nos consulados e só entrar em Portugal quanto estiverem com o visto adequado para a situação. Voltar ao início. 3. Reagrupamento familiar Essa foi uma das medidas mais debatidas e a que sofreu mais alterações depois de ter passado pelo tribunal Constitucional. Ainda assim, o texto endurece as exigências para o reagrupamento familiar — a solicitação para que parentes de imigrantes regularizados no país também possam viver em Portugal. Até então, os imigrantes podiam reagrupar suas famílias assim que tivessem o visto de residência. A nova lei estabelece um prazo geral de residência no país de dois anos para pedir o reagrupamento, com algumas exceções. As famílias com "filhos menores ou incapazes", e "cônjuges ou equiparados" continuam autorizados a pedir o reagrupamento assim que conquistarem a residência, e já com os familiares em solo português. Também ficam de fora aqueles que possuem vistos de trabalho de altas qualificações ou com autorização de residência de investimento, os chamados "golden visas". Projeto aprovado estipula uma série de mudanças para reagrupamento familiar em Portugal. Corbis/Getty Images via BBC No caso de casais sem filhos com união estável, o tempo de espera para pedir o reagrupamento é de 15 meses. Para isso, o casal precisa demonstrar que morou junto por pelo menos 18 meses antes da entrada no país. Este último ponto foi proposto pelo Chega, que ainda conseguiu introduzir outra mudança: quando o título de residência for renovado, os meios de subsistência precisam ser reavaliados e neles não podem estar incluídos apoios sociais. A nova lei acrescenta que "todas as exigências podem ser dispensadas ou reduzidas em casos excepcionais devidamente fundamentados, por decisão do governo, e atendendo aos laços familiares, grau de integração em Portugal e os princípios de dignidade humana e proporcionalidade". Voltar ao início. 4. Prazo de resposta de nove meses para reagrupamento familiar A Agência de Integração de Migrações e Asilo (AIMA) passa a ter um prazo de nove meses — maior que os três meses atuais — para responder aos pedidos de reagrupamento familiar. Na nova versão da lei, a extensão deste período só pode acontecer "em circunstâncias excepcionais" relacionadas com a análise do pedido. Além disso, o requerente precisa ser informado sobre esta prorrogação. Voltar ao início. 5. Recurso nos tribunais O governo tentou dificultar o acesso aos tribunais por parte dos imigrantes para acelerar os processos na AIMA, mas precisou refazer o texto depois da negativa do Tribunal Constitucional. Agora, é permitido entrar com uma ação judicial contra a AIMA. Para isso, basta que o imigrante prove que a falta de respostas do órgão "compromete, de modo comprovadamente grave e direto, o exercício, em tempo útil, de direitos, liberdades e garantias pessoais, cuja tutela não possa ser eficazmente assegurada através dos meios cautelares disponíveis". Com a nova lei, a Agência de Integração de Migrações e Asilo passa a ter um prazo maior para responder pedidos. Corbis/Getty Images via BBC Voltar ao início. 6. Acordos bilaterais O governo aceitou a proposta do Partido Socialista para realizar acordos bilaterais com outros países para vistos de trabalho em setores essenciais, como a agricultura, a constrição ou o comércio. Os acordos pretendem acelerar a emissão de vistos e a concessão de autorizações de residência. Voltar ao início. 7. Nacionalidade Esse ponto vai ser tratado à parte, em uma lei específica, mas o governo já anunciou que pretende ampliar o tempo mínimo de residência exigido: de cinco para sete anos, no caso dos cidadãos da CPLP, e para 10 anos para os demais estrangeiros. Voltar ao início.

Entidade investigada por CPI do INSS pagou R$ 176 mi a consultorias ligadas a sua cúpula

Entidade investigada por CPI do INSS pagou R$ 176 mi a consultorias ligadas a sua cúpula

Uma das investigadas pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do INSS , a ABCB (Amar Brasil Clube de Benefícios), fez transferências que somam R$ 176 milhões para empresas ligadas à cúpula da entidade. As informações estão em documento sigiloso obtido pela Folha e que foi elaborado pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a pedido dos parlamentares. Leia mais (10/18/2025 - 04h00)