O “Dia D” para Frei Chico e Carlos Lupi

O “Dia D” para Frei Chico e Carlos Lupi

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS vota nesta quinta-feira, 16, os pedidos de convocação do vice-presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, e de quebra de sigilos bancários do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi. Chico é irmão do presidente Lula e... The post O “Dia D” para Frei Chico e Carlos Lupi appeared first on O Antagonista .

MP do Amapá proíbe pesca de pirarucu por três anos em área quilombola para preservar espécie

MP do Amapá proíbe pesca de pirarucu por três anos em área quilombola para preservar espécie

Pirarucu é um dos maiores peixes de água doce do mundo Embrapa/Divulgação O Ministério Público do Amapá (MP-AP) publicou uma instrução normativa que proíbe a pesca predatória do pirarucu nas comunidades quilombolas de Igarapé do Lago e São Sebastião do Igarapé do Lago, no município de Santana. A medida entrou em vigor no dia 2 de outubro e terá validade de três anos. A decisão foi tomada após denúncias de moradores sobre pesca ilegal, inclusive durante o período de defeso, com atividades noturnas voltadas à comercialização do peixe. Segundo o MP, o objetivo é recuperar a fauna da região, que vem sendo afetada pela captura indiscriminada da espécie. Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça O que diz a instrução normativa O documento, expedido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), proíbe: Pesca, retenção, armazenamento, transporte, beneficiamento e comercialização do pirarucu — mesmo para subsistência Pesca esportiva, industrial, subaquática e de mergulho de qualquer espécie na área A norma permite a captura de peixes nativos definidos em legislação específica, desde que respeitado o período de defeso. Para o pirarucu, no entanto, toda e qualquer forma de pesca está proibida até 2028. LEIA MAIS: Embrapa apresenta cultivo de banana como alternativa para crise da mandioca no Amapá Amapá recebe 16 doses de antídoto contra intoxicação por metanol Participação da comunidade A instrução foi elaborada com apoio da população local, por meio de reuniões, oitivas e estudos técnicos conduzidos pelo MP. A proposta é que os moradores atuem como vigilantes ambientais, ajudando a evitar crimes ecológicos. No sábado (11), promotores de justiça e representantes da Defesa do Patrimônio Público estiveram nas comunidades para definir estratégias de atuação para os próximos três anos. Uma das ações previstas é a criação de um plano de manejo do pirarucu, em debate entre o MP, a Sema e a Embrapa. A proposta busca garantir a preservação da espécie e o uso sustentável dos recursos naturais. A fiscalização será feita pela Sema e pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar (PM). Instrumentos e embarcações usados na pesca ilegal poderão ser apreendidos. Reunião realizada pelo MP com a comunidade Ministério Público do Amapá/Divulgação Pirarucu: símbolo da Amazônia O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do mundo. A espécie é protegida por lei durante o período de reprodução — de 1º de dezembro a 31 de maio — nos estados do Amazonas, Pará, Acre e Amapá. Com reprodução diferenciada, o pirarucu forma casais, constrói ninhos e cuida dos filhotes. Por deixar poucos descendentes, a captura de adultos durante o defeso coloca em risco a sobrevivência dos filhotes, que ficam órfãos. Batalhão Ambiental realiza apreensão de caça no interior do Amapá Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá:

Câmeras da prefeitura flagram circulação da maior quadrilha de roubos de carros no Rio; vídeo

Câmeras da prefeitura flagram circulação da maior quadrilha de roubos de carros no Rio; vídeo

No dia 25 de setembro, um dos homens apontados como integrante da maior quadrilha de ladrões de carro no Rio, o "Bonde do Loirinho", foi morto durante um confronto com a Polícia Civil. Vinicius Farias de Azeredo estava num Toyota Corolla preto roubado, em Olaria, na Zona Norte da cidade. Para chegar ao bando, os agentes contaram com informações repassadas pelo sistema de câmeras da Prefeitura do Rio, a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública (Civitas). Armamento pesado: operação mira grupo criminoso que fabricava fuzis para favelas do RJ, como Rocinha e Complexo do Alemão TCE-RJ: órgão suspende acordo que levaria Cedae a pagar R$ 900 milhões à Águas do Rio Initial plugin text A prefeitura detalhou, na terça-feira (15), como foi essa colaboração na operação e divulgou vídeos do veículo monitorado nas redes sociais. No dia 15 de setembro, a Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis da Capital (DRFA-CAP) solicitou à Civitas o histórico de um carro roubado que estava sendo usado em crimes pela cidade. E a central forneceu dados detalhados sobre o veículo, como histórico de circulação, trajetos frequentes e regiões de atuação da quadrilha. Dez dias depois, a delegacia descobriu que a quadrilha trocou a placa e continuou cometendo crimes com o veículo. No dia 24 de setembro, a pedido da polícia, a central incluiu a nova combinação no cerco eletrônico da Prefeitura do Rio. Entre 23h50 e 1h40, quatro alertas em tempo real ajudaram a monitorar os suspeitos e preparar a abordagem, que resultou na morte de Vinicius Farias de Azeredo. Operação Torniquete Na ação, foram apreendidos um fuzil, um bloqueador de sinal de GPS, uma granada, um colete à prova de balas usado por Vinicius e uma pistola deixada para trás por um homem que estava com o suspeito e conseguiu fugir. A ação foi no âmbito da Operação Torniquete, que tem como foco o combate ao roubo, furto e receptação de cargas e veículos Ligado ao Comando Vermelho, Vinicius era investigado, segundo a Polícia Civil, por cerca de dez roubos de veículos ocorridos recentemente em bairros da Zona Sul; na Praça da Bandeira e na Tijuca, na Zona Norte; e no Centro do Rio de Janeiro. O "Bonde do Loirinho", ligado ao Comando Vermelho, é chefiado por Rodrigo Correia Martins da Piedade, o Loirinho, que está foragido desde junho de 2018. Contra ele há 14 mandados de prisão em aberto. Uma das vítimas da quadrilha foi o goleiro Rossi, do Flamengo, que teve o carro blindado atingido por tiros durante uma tentativa de assalto na Linha Amarela, em maio deste ano. O jogador não se feriu. De acordo com a Polícia Civil, agentes que integraram uma força-tarefa monitoraram a rotina dos integrantes do "Bonde do Loirinho" por cerca de quatro meses. O carro onde Vinicius e seu cúmplice estavam foi interceptado pelos policiais civis na Rua Uranos, próximo ao Complexo da Penha. Segundo os investigadores, eles estavam indo para a Zona Sul para roubar veículos. As investigações continuam para a identificação e a prisão do criminoso que conseguiu fugir. As investigações apontam que os bandidos do "Bonde do Loirinho" agem no final da noite e no início da madrugada. Entre as vítimas estão turistas, rendidos em maio e na semana passada em frente ao Aeroporto Santos Dumont. Na ocasião, os criminosos apareceram em vídeos, ameaçando os turistas com um fuzil. Uma adolescente teve seu aparelho de telefone celular roubado. Participaram da ação policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis da Capital (DRFA-CAP), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), da 18ª DP (Praça da Bandeira), da 22ª DP (Penha) e dos Setores de Inteligência do 1º Departamento de Área da Capital (DPA) e do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE ), com o apoio do Centro de Inteligência, Vigilância e Tecnologia em Apoio à Segurança Pública (Civitas). Procurado No mesmo dia da operação, o Disque Denúncia (21 2253-1177) divulgou um cartaz pedindo informações que possam levar à captura de Rodrigo Correia Martins da Piedade, o Loirinho, de 34 anos. Apontado como chefe do "Bonde do Loirinho" — quadrilha que, segundo a polícia, é maior em roubos de carro no Rio — ele tem 14 mandados de prisão em aberto e é, de acordo com as autoridades de segurança, considerado de alta periculosidade. Das câmeras da CET-Rio ao Civitas Não foi a primeira vez que as câmeras da Prefeitura do Rio ajudaram a polícia a monitorar veículos usados por bandidos. No dia 21 de maio de 1999, as câmeras da CET-Rio flagraram um comboio de traficantes armados que seria liderado por Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor, envolvido em diversos crimes, como a morte de um comerciante no Catete, na Zona Sul do Rio. Na ocasião, um radar de controle de velocidade identificou o comboio no cruzamento das ruas Adolfo Bergamini e Daniel Carneiro, no Engenho de Dentro, na Zona Norte. Além de usar capuzes, o bandidos exibiam armas pesadas para fora dos carros. Os veículos eram um Ômega, um Corsa e uma caminhonete. Initial plugin text

Câmara aprova projeto de lei que proíbe instalação de sombreiros sem solicitação de banhistas na praia do Porto da Barra

Câmara aprova projeto de lei que proíbe instalação de sombreiros sem solicitação de banhistas na praia do Porto da Barra

Vereadores autorizam desafetação de imóveis em Salvador A Câmara Municipal de Salvador aprovou, na quarta-feira (15), o Projeto de Lei (PL) 21/25, que proíbe a instalação de kits com sombreiro, cadeiras e mesas, sem solicitação de banhistas, na praia do Porto da Barra, em Salvador. O texto leva em conta a faixa de areia entre o Monumento ao Marco de Fundação da Cidade de Salvador e o Farol da Barra. O descumprimento das regras pode levar a advertência, multa, apreensão dos equipamentos e suspensão da permissão ou concessão. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Praia do Porto da Barra, em Salvador TV Bahia O projeto diz ainda que, na hipótese dos kits serem instalados em desacordo com a regra, sem solicitação prévia dos usuários, seu uso será considerado gratuito. Ou seja, o banhista poderá usar sem pagar qualquer valor, como taxas de consumação. Com a aprovação na Câmara, o PL segue para sanção do prefeito Bruno Reis (União). Vale destacar que o assunto virou polêmica em janeiro deste ano, quando a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), definiu regras parecidas para a praia. Faixa de areia da praia do Porto da Barra amanhece sem sombreiros e cadeiras após protesto de ambulantes Alan Oliveira/g1 Na ocasião, banhistas reclamavam da falta de espaço na faixa de areia, e, por isso, foi estipulado que a montagem do equipamento só deveria ser feita por demanda do cliente. A decisão gerou inúmeros protestos de barraqueiros, que apontavam prejuízos com as regras. Eles chegaram a fazer protestos, deixando de atuar na praia, mas a população aprovou a medida. (Assista abaixo) Depois de algumas polêmicas, os trabalhadores voltaram a atuar na Praia do Porto da Barra. Atualmente, segue determinada a colocação de kits de acordo com demanda, sendo limitada a 10 mesas e 30 cadeiras. Porto da Barra passa o dia sem cadeiras e sombreiros LEIA MAIS: Ambulantes protestam contra novas regras e não montam cadeiras e sombreiros na praia do Porto da Barra, em Salvador Protesto de ambulantes no Porto da Barra não surte efeito desejado e agrada banhistas em Salvador VÍDEO: homem se pendura e provoca queda em 'efeito cascata' de estrutura de proteção da orla de Salvador Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

Reféns foram torturados e sofreram abusos no cativeiro do Hamas

Reféns foram torturados e sofreram abusos no cativeiro do Hamas

Relatório das Forças de Defesa de Israel (FDI) descreveu, dias depois da chegada dos 20 últimos reféns vivos, na segunda-feira 13, os maus-tratos a que eles foram submetidos no cativeiro do grupo terrorista Hamas. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste Um dos casos citados foi o de Alon Ohel. Ele se preparava para entrar, naquele mês de outubro de 2023, na renomada Escola de Música de Rimon. Aos 22 anos, já era considerado um talentoso pianista. Sua especialidade maior é o jazz , mas, também com formação clássica, sempre adorou tocar Claire de Lune , de Claude Debussy. A canção resgata o lado mais nobre da vida, numa melodia que descreve a luz do luar ondulante e contemplativa. Sua vida, porém, estava prestes a entrar em uma pausa. Houve o sequestro do Hamas, que invadiu o Festival Nova, em que ele estava. Arrastado até a caminhonete que o levou a Gaza, passou dois anos em um túnel. Bem longe da luz da lua. Só foi liberado na última segunda-feira. Junto com outros 19 reféns. Soube da libertação praticamente no dia. Até poucas horas antes de rever sua família, os relatos revelam que o que ele mais escutou foram gritos, ameaças, em um cenário de tortura e negligência. No cativeiro, Alon foi acorrentado. Alguns sequestrados disseram que ele estava com estilhaços no olho. A ferida não foi tratada adequadamente. Sua condição física foi se deteriorando. Era alimentado de forma escassa. A água que bebia, em grande parte, não era potável. Sofria humilhações, com ofensas, e presenciava o sofrimento de outros reféns. Assim como outros presenciavam o seu. Os soldados das FDI , Matan Angrest e Nimrod Cohen, também foram feridos no sequestro. Depois, passaram por severos abusos físicos. Cohen, no início do cativeiro, ficou junto com os irmãos Horn (Yair e Eitan), Sagui Dekel-Chen e David Cunio. Os terroristas chegaram a permitir que, em alguns momentos, eles assistissem às Olimpíadas. Mas o terror não diminuía. Os extremistas inventaram, para Cohen, que o pai dele havia “atacado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu” nos Estados Unidos. Já Angrest, de 23 anos, estava na base de Nahal Oz quando seu tanque foi atingido. Ferido e agredido, passou meses em jaulas, submetido a choques elétricos, queimaduras e fraturas, além de paralisia parcial de uma mão. Cada dia de cativeiro era uma batalha pela própria sobrevivência, com tortura física e psicológica, privação de alimentos e isolamento. Segundo o Canal 13, muitos deles ficaram constantemente acorrentados. A maioria foi mantida em túneis sem luz natural, vários permaneceram descalços por longos períodos e tiveram dificuldade para voltar a usar sapatos. A perda de peso foi significativa, incluindo em Eitan Horn e Maxim Herkin. O relatório acrescenta que o Hamas interrogou os reféns com dureza, especialmente os soldados. O grupo usou trechos da mídia israelense para causar dano psicológico. “Fazia muito tempo que eu não via o céu”, disse um dos libertados aos oficiais israelenses depois do retorno. Evyatar David, 24 anos, também vivenciou dias aterrorizantes. Filho do meio em sua família de Kfar Saba, irmão de Eli e Ye’ela, estava com seu melhor amigo e outros colegas quando foram capturados. Em vídeos divulgados pelo Hamas, aparecia deitado no chão, mãos amarradas, olhos iluminados por lanternas, assustado. Durante o cativeiro, foi forçado a assistir à libertação de outros reféns apenas para ser devolvido aos túneis e obrigado a cavar sua própria cova. A imagem dele esquelético, com uma pá, ganhou o mundo, em forma de terror psicológico que o Hamas se deu o direito de fazer. O sofrimento físico era acompanhado por humilhações verbais constantes. Seu melhor amigo é Guy Gilboa Dalal. Ambos foram sequestrados juntos e, depois do sofrimento, se encontraram, já libertados. Deram um longo abraço, no centro médico. Reféns torturados Avinatan Or, engenheiro elétrico, 32 anos, viveu momentos de solidão absoluta. Foi pego enquanto tentava fugir ao lado de sua namorada Noa Argamani no início do ataque. O casal foi separado dela. Noa foi libertada em um cessar-fogo anterior e ele, mantido em isolamento completo por 738 dias. Sem contato com outros reféns, sem notícias do mundo exterior, sobreviveu apenas com alimentação mínima e água escassa. Leia mais: "Casal israelense sequestrado pelo Hamas se reencontra depois de 2 anos" Em outro ponto, Elkana Bohbot, 36 anos, também sofria abusos. Produtor do festival, havia permanecido no local ajudando feridos antes de ser capturado. Morador de Jerusalém, pai de Reem, de três anos, enfrentou torturas físicas, fome prolongada e exploração em vídeos de propaganda do Hamas. Em um dos registros, aparece fragilizado, rasgando a camiseta, chorando, tentando respirar depois de longos períodos sem alimento. Em outro, ao lado de Yosef-Haim Ohana, testemunha da mesma barbárie, mostrava o peso do cativeiro na mente e no corpo. O ato de coragem de Rom Braslavski, 22 anos, segurança do festival, que permaneceu no local para salvar vidas, se tornou motivo de punição. Foi submetido a espancamentos, humilhações e restrições intensas de comida e água. Vídeos gravados pelos sequestradores mostravam sua angústia, o olhar perdido, sem saber o que viria no dia seguinte. “Estou à beira da morte”, disse, em um vídeo divulgado no último mês de agosto. Ao Canal 13, Tami Braslavski, mãe de Rom, disse que o filho “foi mantido sozinho” pela Jihad Islâmica Palestina. Foi levado para os túneis apenas “dois dias antes de sua libertação”. “Os sequestradores exigiram que ele se convertesse ao islamismo", afirmou ela. "Ele se recusou. Sofreu abusos, e eu prefiro não entrar em detalhes. Nada realmente me conforta, exceto uma coisa, que ele ficava na janela olhando para o céu.” O post Reféns foram torturados e sofreram abusos no cativeiro do Hamas apareceu primeiro em Revista Oeste .

Crianças de 9 e 10 anos são acusadas de estupro e tentativa de homicídio contra menina de 5 nos EUA

Crianças de 9 e 10 anos são acusadas de estupro e tentativa de homicídio contra menina de 5 nos EUA

Um menino de 9 anos e uma menina de 10 anos, ambos de Ohio, estão enfrentando acusações de estupro e tentativa de homicídio após um ataque a uma menina de 5 anos em um campo de Cleveland, informaram as autoridades nesta quarta-feira (15). Leia também: Uruguai aprova lei que legaliza a eutanásia e se torna pioneiro na América Latina Saiba mais: Em caso raro, cientistas investigam encalhe de 26 orcas na Argentina As crianças foram formalmente acusadas de tentativa de homicídio, quatro acusações de estupro, duas de agressão criminosa, estrangulamento e sequestro, em relação ao ataque ocorrido no mês passado, segundo o Gabinete do Promotor Público do Condado de Cuyahoga. Relato da mãe e estado da vítima Em uma publicação no Facebook neste mês, a mãe da vítima fez um relato comovente sobre os ferimentos sofridos pela filha. Ela contou que, em 13 de setembro, a menina foi encontrada “sem reação, ensanguentada, com o cabelo arrancado do couro cabeludo” e “coberta de hematomas”, entre outros ferimentos graves. “Minha filha não parecia ela mesma”, escreveu a mãe na postagem. O New York Times optou por não divulgar o nome da mulher nem da criança, seguindo sua política de não identificar vítimas de crimes sexuais. Segundo o relato, a menina de 5 anos estava sob os cuidados de um familiar enquanto a mãe passava por um procedimento médico. A criança teria saído de casa e desaparecido por um período até ser encontrada. Quando a mãe retornou, a filha já estava sendo atendida por socorristas. O estado atual da menina não foi divulgado. Investigação e acusações formais Em 7 de outubro, a Divisão de Polícia de Cleveland publicou um comunicado nas redes sociais afirmando estar ciente de postagens sobre o caso e que o episódio estava sendo “investigado ativamente”. O órgão ressaltou que, devido à natureza sensível do caso, não poderia compartilhar mais informações. O departamento confirmou que iniciou as investigações em 13 de setembro, envolvendo “várias crianças menores de 10 anos, tanto como vítimas quanto como suspeitas”. Em nota, a polícia se recusou a comentar detalhes adicionais, alegando risco de comprometer o andamento das apurações e de violar a privacidade dos envolvidos. O Ministério Público do Condado de Cuyahoga anunciou as acusações formais nesta quarta-feira, informando que ainda está reunindo provas e recebendo novos relatos. A porta-voz do órgão, Lexi Bauer, disse que as denúncias foram apresentadas no tribunal juvenil e que as duas crianças acusadas serão indiciadas posteriormente. Em Ohio, apenas suspeitos com 14 anos ou mais podem ter o caso transferido para um tribunal de adultos, explicou Bauer.

Fast food prejudica a memória em apenas quatro dias, aponta estudo

Fast food prejudica a memória em apenas quatro dias, aponta estudo

Quatro dias são suficientes para que o consumo de fast food comece a afetar o cérebro. Um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, concluiu que uma dieta rica em gordura e ultraprocessados, típica do padrão ocidental, prejudica rapidamente as células cerebrais responsáveis pela memória — embora o dano seja reversível. Uruguai aprova lei que legaliza a eutanásia e se torna pioneiro na América Latina O alimento que é uma alternativa ao arroz branco, com mais vitaminas e minerais A pesquisa, publicada na revista científica Neuron, identificou que o excesso de gordura reduz a disponibilidade de glicose no cérebro, afetando diretamente os interneurônios CCK do hipocampo, área responsável pela formação e consolidação das memórias. — Não esperávamos que essas células fossem tão vulneráveis, nem que a alteração ocorresse em tão pouco tempo, afirmou Juan Song, pesquisadora do Centro de Neurociências da universidade. O hipocampo é uma das regiões mais sensíveis do cérebro e também uma das primeiras afetadas em doenças como o Alzheimer. A glicose é sua principal fonte de energia; quando escasseia, a comunicação entre neurônios se deteriora, comprometendo as funções cognitivas. Nos testes, ratos alimentados com comidas gordurosas por apenas quatro dias apresentaram déficits de memória e atividade anormal dos interneurônios CCK. O estudo também identificou o papel da proteína piruvato quinase M2 (PKM2), que regula o uso de glicose pelos neurônios. Quando há desequilíbrio, as células entram em um estado de hiperatividade, interferindo no processamento de informações. Os pesquisadores acreditam que o mecanismo é semelhante em humanos, o que reforça os alertas sobre o impacto de alimentos ultraprocessados e ricos em gordura saturada no aumento do risco de demência e Alzheimer. Boa notícia: cérebro pode se recuperar Ao suspender a dieta gordurosa e restaurar os níveis normais de glicose, a atividade cerebral voltou ao padrão normal. Os ratos recuperaram a função das células piramidais, essenciais à memória de curto prazo, e os déficits cognitivos desapareceram. Curiosamente, o jejum intermitente também se mostrou eficaz: períodos controlados sem alimentação ajudaram a restaurar a atividade normal das células cerebrais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de alimentos ultraprocessados já representa mais da metade das calorias ingeridas em diversos países ocidentais. Além da obesidade e das doenças cardiovasculares, essa dieta pode acelerar o declínio cognitivo — uma tendência que, segundo os cientistas, pode ser revertida com mudanças simples na alimentação.