Lula defende multilateralismo e diz trabalhar por mundo ‘livre de imposições hegemônicas’

Lula defende multilateralismo e diz trabalhar por mundo ‘livre de imposições hegemônicas’

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu nesta segunda-feira, 25, o multilateralismo e o livre comércio, após reunião com o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, no Palácio do Planalto. Sem citar os Estados Unidos, Lula ainda disse que segue empenhado "na construção de um mundo de paz e livre de imposições hegemônicas". "Neste momento em que ressurgem o protecionismo e o unilateralismo, Nigéria e Brasil reafirmam sua aposta no livre comércio e na integração produtiva. Seguimos empenhados na construção de um mundo de paz e livre de imposições hegemônicas", afirmou o presidente brasileiro. Lula disse que a Nigéria "é um parceiro dos Brics e um importante ator nos debates sobre a reforma das instituições de governança global". O presidente brasileiro defendeu que a Nigéria possui "todas as credenciais para se tornar membro pleno do G20" e disse que os dois países compartilham "posições muito parecidas a respeito do papel do Sul Global em uma ordem multipolar". "Reafirmamos nosso compromisso com o multilateralismo, com a Organização Mundial do Comércio, dirigida pela economista nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, e a preocupação com o combate ao crime organizado, o terrorismo e o tráfico internacional de drogas também esteve no centro da nossa reunião de hoje", completou. A declaração ocorreu após reunião com o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, no Palácio do Planalto. Representantes dos governos do Brasil e da Nigéria assinaram atos de parceria logo antes da declaração à imprensa. Estadão Conteúdo

Detento de quase 300 kg custa R$ 11 mil por dia e provoca debate na Áustria

Detento de quase 300 kg custa R$ 11 mil por dia e provoca debate na Áustria

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) Um preso de quase 300 quilos está no centro de uma polêmica na Áustria. O caso, revelado pelo jornal austríaco Heute, tem provocado indignação por causa do alto custo para os cofres públicos. O detento, de 29 anos, é apontado como suspeito de tráfico de drogas em grande escala. Na casa dele, em Viena, a polícia encontrou 45 quilos de maconha, dois quilos de cocaína, quase dois quilos de anfetaminas e mais de 2.000 comprimidos de ecstasy. O advogado de defesa, Philipp Wolm, contesta a acusação. "Meu cliente não teria condições de cometer tais crimes", alega. O peso do preso gerou problemas logísticos para o sistema prisional. A cama da penitenciária de Josefstadt, onde ele estava inicialmente, não suportou o peso e corria risco de desabar. Por isso, ele foi transferido para a prisão de Korneuburg, que instalou um leito especial feito sob medida. Os custos para manter o detento impressionam. Segundo o Heute, ele precisa de cuidados médicos e de enfermagem 24 horas por dia, prestados por uma empresa externa. A conta chega a 1.800 euros diários (cerca de R$ 11 mil) -aproximadamente 55 mil euros (R$ 347 mil) por mês. Para comparação, um preso comum custa em média 180 euros (R$ 1.000) por dia ao sistema. Até os interrogatórios tiveram de ser adaptados. Como cada transporte especial para levá-lo a audiências custaria cerca de 5 mil euros (R$ 31 mil), a Justiça optou por ouvi-lo apenas por videoconferência. O caso abriu um debate sobre gastos públicos. O porta-voz de segurança do partido de extrema-direita FPÖ (Partido da Liberdade da Áustria, na sigla em alemão), Christian Lausch, criticou duramente a situação em entrevista à imprensa local. "É simplesmente insano -enquanto a população que paga impostos enfrenta cortes massivos na saúde", disse. Dentro do próprio sistema penitenciário, há questionamentos sobre a viabilidade da prisão. Servidores afirmam que um centro de cuidados especiais poderia ser mais adequado e menos oneroso do que mantê-lo em uma unidade prisional. Resta ainda a dúvida se, caso seja condenado, o detento será considerado apto a cumprir pena em regime fechado, já que suas necessidades médicas continuam a exigir recursos extraordinários.

Seminário discute intolerância religiosa nesta terça-feira (26)

Seminário discute intolerância religiosa nesta terça-feira (26)

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, promoverá, nesta terça-feira (26), a partir das 10h, o seminário “Intolerância Religiosa: Acolhimento, Memória e Garantia de Direitos”. O encontro será realizado no auditório da Escola de Assistência Jurídica da instituição — Setor Comercial Norte, Quadra 1, Edifício Rossi Esplanada Business, Loja 1, subsolo. As inscrições podem ser feitas por meio do site da Easjur/DPDF . O evento tem como objetivo proporcionar um espaço de diálogo e reflexão sobre a intolerância religiosa no Brasil, reunindo especialistas, lideranças religiosas e representantes da sociedade civil para compartilhar experiências e promover a defesa da liberdade de crença. A proposta é fortalecer o respeito à diversidade religiosa e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, plural e comprometida com os direitos humanos. Arte: DPDF “A DPDF tem a missão de assegurar que todas as pessoas tenham a dignidade e a liberdade respeitadas. Promover um espaço de acolhimento e memória sobre a intolerância religiosa é um passo essencial para consolidarmos políticas inclusivas e de proteção social”, afirma o defensor público-geral, Celestino Chupel. O defensor público Tiago Kalkmann, com atuação no Núcleo de Direitos Humanos da DPDF, destacou a importância do encontro para ampliar a escuta ativa sobre o tema: “É fundamental criar espaços institucionais que acolham relatos e experiências, permitindo que a sociedade reflita sobre os impactos da intolerância religiosa. O diálogo é o caminho para avançarmos na garantia de direitos e no fortalecimento da democracia”. Intolerância religiosa Intolerância religiosa é toda forma de desrespeito, preconceito ou violência praticada contra pessoas ou comunidades em razão de fé, crença, espiritualidade ou até pela ausência delas. Ela pode se manifestar de diferentes formas, desde comentários discriminatórios e estigmatização social até agressões físicas, depredação de templos e restrição ao exercício da liberdade de culto. No Brasil, a Constituição Federal garante a liberdade religiosa como um direito fundamental (art. 5º, VI), assegurando a todos a livre manifestação de crença e a proteção aos locais de culto. *Com informações da DPDF

Djokovic brinca sobre planos depois da aposentadoria: 'Treinar João Fonseca. Será muito caro para ele'

Djokovic brinca sobre planos depois da aposentadoria: 'Treinar João Fonseca. Será muito caro para ele'

Novak Djokovic voltou a falar de João Fonseca. Em uma enquete nas redes sociais do US Open, o ex-número 1 do mundo foi questionado pelo brasileiro sobre os planos depois da aposentadoria. De forma bem humorada, o sérvio deu a seguinte resposta: — Meu plano depois de me aposentar do tênis é treinar (João) Fonseca. Será muito caro para ele. Então, esteja preparado — brincou Djokovic. Initial plugin text Em atualização

Eduardo Bolsonaro diz ter recebido insultos e troca de número de celular após vazamento de contato

Eduardo Bolsonaro diz ter recebido insultos e troca de número de celular após vazamento de contato

Eduardo Bolsonaro dá entrevista à Reuters em Washington, D.C., EUA, em 14 de agosto de 2025. REUTERS/Jessica Koscielniak O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta segunda-feira (25) que trocou o número do celular após seu contato ter sido vazado. Segundo ele, desde então passou a receber uma série de insultos. O parlamentar e o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram indiciados pela Polícia Federal na quarta-feira (20), por coação a autoridades responsáveis pela ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado. (Leia maia abaixo.) ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp "No mesmo dia que foi publicado o relatório da @policiafederal com o meu indiciamento, COINCIDENTEMENTE, vazaram meu número de celular. Entre insultos e chacotas que passei a receber, comunico que mudei meu número", escreveu no X. Filho "03" do ex-presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar também compartilhou capturas de tela mostrando mensagens recebidas de desconhecidos, com ofensas como “golpista” e “banana”. Indiciamento Segundo a Polícia Federal, Eduardo e Jair Bolsonaro buscaram atrapalhar o processo do golpe, em que o ex-presidente é réu. A PF também aponta indícios de que os dois cometeram o crime de tentativa de abolição do Estado democrático de direito, uma vez que suas ações "buscam atingir diretamente instituições democráticas brasileiras, notadamente o Supremo Tribunal Federal e, até mesmo, o Congresso Nacional Brasileiro". Mensagens obtidas pela PF mostram insultos e xingamentos de Eduardo Bolsonaro ao pai A PF teve acesso à troca de mensagens em um celular apreendido com Jair Bolsonaro. Segundo o relatório, o material demonstra que o ex-presidente fez "intensa produção e propagação de mensagens destinadas às redes sociais, em afronta à medida cautelar anteriormente imposta". No relatório, a PF informou que foram extraídos do celular de Jair Bolsonaro áudios e conversas com Malafaia e Eduardo Bolsonaro que haviam sido apagados. Esses registros reforçam, segundo os investigadores, as tentativas de articulação para intimidar autoridades brasileiras e atrapalhar os inquéritos que apuram a trama golpista. "As mensagens demonstram que as sanções articuladas dolosamente pelos investigados foram direcionadas para coagir autoridades judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF)", escreveu a PF. "Com a finalidade de favorecer interesse próprio, qual a seja, impedir eventual condenação criminal do ex-presidente Jair Bolsonaro e demais réus, acusados pela prática dos crimes de organização Criminosa, Abolição Violenta ao Estado Democrático de Direito e golpe de Estado", diz o documento da PF", continua a polícia. Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato para morar nos Estados Unidos, onde atua junto ao governo Donald Trump para pressionar contra o processo da tentativa de golpe. Nesse contexto, Trump impôs um tarifaço de 50% a produtos brasileiros.

Acidente com caminhões interdita faixa na rodovia Dom Pedro I, em Atibaia

Acidente com caminhões interdita faixa na rodovia Dom Pedro I, em Atibaia

Acidente com caminhões interdita rodovia Dom Pedro I, em Atibaia Reprodução/Rota das Bandeiras Um acidente envolvendo caminhões causou uma interdição na faixa da esquerda da rodovia Dom Pedro I (SP-065), no trecho de Atibaia (SP), nesta segunda-feira (25). Segundo a concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela rodovia, o acidente foi registrado no início da tarde desta segunda, na altura do Km 86. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A concessionária explicou que a interdição acontece na pista sul, sentido Jacareí, onde há lentidão no trecho. Por volta de 13h40, o congestionamento era de 4 quilômetros. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina