Conheça Josiel Konrad, o músico por trás da festa 'Jazz proibidão'

Conheça Josiel Konrad, o músico por trás da festa 'Jazz proibidão'

A combinação pode parecer improvável, mas basta ouvir os primeiros acordes para entender que faz sentido. Depois de reunir mais de 2.600 pessoas em sua última edição, em agosto, e atrair nomes como Liniker na plateia, o “Jazz proibidão” volta ao Rio nesta sexta-feira (17), ocupando a Gamboa com uma proposta ousada: unir o swing do jazz americano à batida crua do funk brasileiro. Criado pelo músico Josiel Konrad, de 38 anos, nascido e criado em Austin, Nova Iguaçu, o projeto nasceu do desejo de romper fronteiras musicais e mostrar que o funk e o jazz compartilham a mesma essência: improviso, pulsação e liberdade criativa. O resultado é uma experiência sonora que conecta públicos, estilos e linguagens — e transforma o baile em um verdadeiro laboratório cultural do Rio. — O maior desafio nessa fusão está em preservar a integridade e a potência de ambos os gêneros, sem que um descaracterize o outro. O funk traz sua crueza, sua energia urgente; o jazz, sua liberdade e improvisação sofisticada. É um exercício contínuo de equilíbrio, inovação e respeito à ancestralidade sonora de cada estilo, buscando um diálogo genuíno e transformador. Costumo falar para a banda que o Jazz Proibidão é um LAB — explica Josiel Konrad. Inventividade das periferias O músico começou a tocar trombone na igreja ainda adolescente e sentiu vontade de se profissionalizar. Diante das dificuldades, largou a música por um tempo e, quando foi morar em Santa Teresa, voltou a respirar música e tirou o trombone da case. Nesse processo, decidiu criar o "Jazz proibidão" para unir a cultura de baile funk que ele sempre viveu na baixada e o jazz que ele aprendeu a amar, além de devolver para o jazz a raiz da periferia. — O "Jazz proibidão" nasceu dentro do meu álbum "Boca no trombone", um álbum que partiu da urgência que eu senti de me comunicar com as minhas origens, percebi que estava me distanciando das minhas raízes a cada dia que passava. E em meios as incertezas da vida veio a convicção de que as fronteiras entre a tradição do jazz e a pulsação da rua do funk carioca não eram muros, mas sim pontos de encontro. Quando criei esse movimento, quis mostrar que o jazz não está preso aos circuitos elitizados, mas pode e deve dialogar com a força bruta e a inventividade das periferias, onde a resistência e a cultura popular se manifestam de forma autêntica e plural — ressalta Josiel Konrad. Josiel é o primeiro trombonista do Rio de Janeiro e o segundo brasileiro a representar a marca KING de trombones jazzístico mais conceituadas no mundo. Além disso, tem um currículo de apresentações nacionais e internacionais: Jazz a La Calle ( Uruguai ), CCSP - São Paulo, Circo Voador, Ronnie Scott's Jazz Club (Londres), ClubPassing Clouds (Londres) e Florence Latin Jazz (Londres). No palco da festa, Josiel e sua banda recebem convidados como Ster do Violino, Janamô, Dudu Oliveira, DJ Dree Beatmaker, DJ May e DJ Wagner Rasta — um line-up que atravessa gêneros e transforma a Gamboa num encontro entre Nova Orleans e Nova Iguaçu. — O evento atrai um público cada vez mais diverso, que vai além dos círculos tradicionais do jazz e do funk carioca. Vejo pessoas de diferentes origens, culturas e gerações, unidas por essa experiência única de reinvenção musical e social, que derruba preconceitos — conclui o artista. Jazz proibidão. 17 de outubro, às 20h30. Rua Costa Barros, 34 - Gamboa. R$ 30 (no Sympla). 18 anos.

Republicano linha dura e crítico de Lula: quem é Marco Rubio, secretário de Trump que se reúne com chanceler brasileiro

Republicano linha dura e crítico de Lula: quem é Marco Rubio, secretário de Trump que se reúne com chanceler brasileiro

Designado pelo presidente americano Donald Trump para conduzir as negociações acerca do tarifaço e de outras sanções contra o Brasil, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, é um republicano trumpista da linha dura e já publicou críticas ao governo Lula em suas redes sociais. Tentativa de reaproximação: Mauro Vieira leva a Washington cobrança por fim de sanções e tarifas contra o Brasil ‘Não foi química, foi indústria petroquímica': Lula comenta encontro com Trump e confirma reunião com Rubio O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reúne nesta quinta-feira com Rubio para discutir o assunto. A conversa marca o início de uma tentativa de reaproximação entre Brasília e Washington depois de meses de tensões diplomáticas e comerciais. Rubio é um dos pontos de interlocução direta do blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vivem nos Estados Unidos e buscam fazer lobby a favor de sanções americanas contra o governo brasileiro e autoridades por uma suposta perseguição a Jair Bolsonaro. O secretário de Estado já se reuniu pessoalmente com a dupla em Washington. Initial plugin text À frente da secretaria que trata das relações diplomáticas dos Estados Unidos com o mundo, Rubio se notabiliza por seu perfil ideológico alinhado com a extrema direita trumpista, apesar de já ter criticado Trump no passado. Político com base eleitoral na Flórida, licenciou-se do cargo de senador para assumir a secretaria de Estado no início do segundo mandato do presidente americano. Filho de imigrantes cubanos que deixaram o país ainda antes da Revolução cubana, em 1956, o republicano adota uma retórica anti-imigração. Político desde os anos 2000, Rubio foi eleito deputado por quatro mandatos e senador por três. Notabilizou-se como opositor ferrenho das políticas do governo democrata de Barack Obama e, em 2015, tentou disputar as prévias republicanas à presidência. Derrotado, apoiou a nomeação de Donald Trump como candidato republicano, mas já criticou o que chamou de “retórica e comportamento ofensivos” de Trump em 2016. Lauro Jardim: A preparação e a cautela de Mauro Vieira na véspera da reunião com Marco Rubio em Washington Rubio é um dos membros do governo Trump que mais fez declarações públicas contundentes contra o governo brasileiro, envolvendo o que chamou de “caça às bruxas” supostamente promovida contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. No mês passado, o secretário criticou publicamente, em suas redes sociais, a condenação de Bolsonaro pela Primeira Turma do STF. Ele disse que “as perseguições políticas do violador de direitos humanos Alexandre de Moraes continuam”, tendo mencionado a condenação a Bolsonaro. Disse, também que os EUA respondem “de forma adequada a essa caça às bruxas”. Em uma entrevista em 15 de setembro ao canal Foz News, Rubio se referiu aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como "juízes ativistas" e disse, sem citar nominalmente Alexandre de Moraes, que o magistrado tentou "impor reivindicações extraterritoriais contra cidadãos americanos". Nos últimos meses, Rubio anunciou nas redes sociais uma série de medidas contra autoridades brasileiras, como a cassação de vistos e a inclusão de Alexandre de Moraes no âmbito da Lei Magnitsky, que decreta o bloqueio financeiro a violadores de direitos humanos. Em julho, após a divulgação do tarifaço contra o Brasil que entrou em vigor em 3 de agosto, o secretário de Estado disse que Trump havia deixado claro que "responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos”. Apesar da retórica, Rubio nunca citou nominalmente o presidente Lula em suas postagens ou declarações acerca do Brasil.

Polícia Ambiental apreende arma com mira a laser e multa suspeitos de caça ilegal em Guapiaçu

Polícia Ambiental apreende arma com mira a laser e multa suspeitos de caça ilegal em Guapiaçu

Polícia Ambiental apreende arma com mira a laser e multa suspeitos em Guapiaçu (SP) por caça ilegal Polícia Militar Ambiental/Divulgação A Polícia Militar Ambiental apreendeu duas armas, uma delas com mira a laser, em Guapiaçu (SP) na quarta-feira (15). Os objetos eram usados para caça ilegal e dois suspeitos foram multados. A equipe realizava um patrulhamento em uma área de vegetação nativa quando os agentes abordaram os dois suspeitos e encontraram os armamentos: uma carabina e uma espingarda equipada com uma luneta e mira a laser. Além disso, munições, um monóculo de visão noturna e outros acessórios para caça também foram apreendidos. Participe do canal do g1 Rio Preto e Araçatuba no WhatsApp Por não possuírem nenhuma documentação ambiental válida nem guia de tráfego para armamentos, os dois foram conduzidos para a delegacia por porte ilegal de arma de fogo. Os suspeitos também foram autuados em R$ 2 mil por caçar animais silvestres sem autorização. Apreensão de drogas A Polícia Militar realizou, na quarta-feira (15), uma apreensão de 130 tijolos de maconha e frascos de THC líquido no bairro Maracanã. Três pessoas foram detidas. Os suspeitos foram encontrados dentro de uma casa após uma denúncia. Também foram apreendidos objetos usados para refino e preparo de drogas. 130 tijolos de maconha e 13 frascos de THC líquido que foram apreendidos pela Polícia Militar em Rio Preto (SP) Polícia Militar/Divulgação Veja mais notícias da região em g1 Rio Preto e Araçatuba

Bruno e Dom: presidência da Funai sob governo Bolsonaro também foi acusada de constranger servidores após morte de dupla

Bruno e Dom: presidência da Funai sob governo Bolsonaro também foi acusada de constranger servidores após morte de dupla

A condenação do presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) durante o governo Bolsonaro, Marcelo Xavier, por perseguir servidores do órgão e lideranças originárias para pressionar pela liberação do Linhão de Tucuruí não é fruto de um caso isolado. A presidência da autarquia foi acusada de constranger funcionários após a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, no Vale do Javari, em 2022. Cotado ao STF: Messias defende em parecer constitucionalidade de emendas Pix e impositivas Fernanda Torres, Anitta e Juliette: Artistas engrossam campanha para que Lula indique uma mulher ao STF A denúncia foi revelada em reportagem do GLOBO publicada em março de 2023. O texto mostra que, um mês após o assassinato do indigenista Maxciel Pereira dos Santos, em Tabatinga, na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru, em 2019, o então presidente substituto da Funai, Alcir Amaral Teixeira, ouviu em uma reunião relatos de temor de servidores e atuavam no Vale do Javari que temiam ser os próximos a serem executados. A reunião foi no dia 9 de outubro, mas Alcir afirmou que as denúncias não tinham consistência para serem investigadas e ainda lembrou que falsas denúncias de crime poderiam ser punidas por lei. — Logo que Maxciel foi assassinado, todos os servidores ficaram em pânico. Entrei em contato com a presidência por várias vezes, sem sucesso, e sequer queriam fazer uma nota de pesar pela morte dele. Depois vivemos essa situação surreal de ter o presidente da Funai na nossa frente desconfiando de nossos relatos e nos ameaçando indiretamente de que notícia de falso crime é crime também. Eu cheguei a questioná-lo sobre o que, para ele, configurava uma ameaça, não podia crer naquilo — lembrou ao GLOBO a indigenista Danielle Moreira Brasileiro, que atuava como coordenadora regional do Vale do Javari na época. De acordo com Danielle, a sensação de insegurança no Vale do Javari, que já não era tranquila, ficou ainda mais insustentável com a morte de Maxciel. Até então, a base de proteção do rio Ituí já havia sido atacada a tiros por pelos menos oito vezes. — Alcir duvidou e queria ir até a base do Ituí, onde pôde verificar as marcas dos tiros nas placas, mas sempre com desconfiança. Foi uma situação de completo assédio moral, pois afinal estávamos psicologicamente abalados, com uma lista dos próximos servidores ameaçados, sabendo que havia grupo criminoso envolvido. Foi total negligência e omissão dele — afirmou. Trecho da ata de reunião realizada no Vale do Javari um mês após a morte do colaborador Maxciel dos Santos Reprodução Segundo um trecho do documento obtido pelo GLOBO, Teixeira afirmou que não adiantaria investigar o caso porque "não traria resultados". "O Presidente Substituto salientou que os pedidos de exercício à distância de funcionários que se sentiram inseguros após o assassinato de Maxciel foram respondidos através do processo SEI n° 08744.000233/2019-39. Segundo ele, as ameaças alegadas por estes funcionários não possuem materialidade e não foram devidamente registradas. Ele ressaltou a necessidade destes registros serem feitos sempre que uma situação de ameaça for percebida, indicando os nomes das pessoas envolvidas na manifestação de tais ameaças. Para ele, apesar de ser possível a instauração de inquérito acerca destas ameaças, ele julga que o procedimento não trará resultados, pois não há materialidade nos casos de ameaça relatados, citando o artigo n° 340 do Código Penal, o qual institui que uma informação sobre ameaça feita sem evidência pode ser configurada como crime", diz trecho da ata. Danielle se recorda que dois meses antes de Maxciel ser assassinado, a Funai e o Exército tinham feito uma apreensão de redes dos pescadores ilegais, que foram queimadas na sequência. Logo depois disso, ela foi ameaçada pessoalmente por homens enviados por Ruben Villar, o Colômbia, investigado como mandante das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, e agora, também como o contratante dos pistoleiros que executaram Maxciel. — Eles ficaram sabendo que as redes foram queimadas. Passaram na sede da Coordenação Regional duas ou três vezes até me encontrar. Um deles, de nome Chico Preto, falou textualmente que o Colômbia havia ficado revoltado com a ação da Funai e que nós deveríamos pagar o prejuízo calculado em R$ 15 mil e que isso não ficaria assim. Nesse dia, eles falaram que era o Colômbia que financiava eles — afirmou. Trecho da ata de reunião da Funai em que presidente Alcir diz a servidores que não há 'materialidade' nos casos de ameaça Reprodução Danielle prestou depoimentos ao Ministério Público Federal (MPF) sobre o episódio das redes e também à Polícia Federal, por mais de uma vez. As investigações sobre o caso, no entanto, não avançaram e a PF a chegou a opinar pelo arquivamento. O MPF foi contra. Um fonte da PF que acompanhou as investigações de perto afirmou que o assassinato de Maxciel só foi reaberto pela "pressão internacional" causada pelas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips cerca de três anos depois. — Se naquela época as denúncias dos servidores tivessem sido levadas a sério, talvez, o destino de Bruno e Dom poderia ter sido diferente — afirma um dos investigadores. Procurado, Alcir Teixeira afirmou à época que se recordava "mais ou menos" da reunião. — O que eu pedi para eles foi que comprovassem as ameaças. Eles diziam que havia uma carta circulando, então pedi que me apresentasse alguma prova ou que registrassem queixa. Não houve materialidade. Essa é a palavra deles contra a minha — disse o ex-presidente da Funai. Questionado sobre o por que a Funai não pediu para aumentar a segurança dos servidores, Alcir disse que levou a reivindicação aos órgãos que deveriam cuidar disso. — Eu tive uma reunião com a Polícia Federal e a Civil e levei isso para eles. A Funai não tem competência de investigação, sim as polícias. Eu não tenho mais nada a declarar. A reportagem leu trecho da ata em que Teixeira afirma que investigar o caso "não traria resultados", ele então desligou o telefone. — A Funai de Brasília era totalmente antiindígena. Parecia que a gente era de um órgão inimigo. Ela vivia uma missão institucional totalmente diferente do que é a missão da Funai. O objetivo era barrar qualquer ação que fosse a favor de proteção e valorização dos povos indígenas, além de todo servidor que tentassse fazer isso ser alvo de perseguição, simbólica ou psicológica. Fomos totalmente abandonados pela Presidência — concluiu Danielle. Condenação de ex-presidente Marcelo Xavier foi condenado pela Justiça Federal do Amazonas a dez anos de prisão por perseguir servidores do órgão e lideranças originárias, além de pressionar pela liberação do Linhão de Tucuruí. A sentença assinada pelo juiz Thadeu José Piragibe Afonso na quarta-feira determina também o pagamento de cem dias-multa fixados em um salário mínimo e a perda do cargo público. Cabe recurso. Xavier atuou como delegado da Polícia Federal (PF) antes assumir a presidência da Funai, em julho de 2019. Ele foi exonerado do cargo em dezembro de 2022, às vésperas do início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o órgão foi incorporado ao Ministério dos Povos Indígenas. O ex-presidente da Funai foi alvo de uma ação de duas ações do Ministério Público Federal (MPF) sob acusação de denunciação caluniosa. Ele foi condenado, em ambos os processos, a cinco anos de prisão, por perseguir lideranças indígenas, servidores da Funai e um procurador da República com objetivo de liberar a obra do Linhão de Tucuruí. A obra consiste na construção de uma rede de transmissão de energia que, com 122km de extensão, pretende ligar o estado de Roraima ao sistema nacional. A área atravessa a reserva Waimiri Atroari que, em 2001, era composta por 913 pessoas. A denúncia afirma que Xavier atuou, em 2020, pela abertura de um inquérito na PF cujo alvo eram servidores e indígenas contrários ao empreendimento. Segundo a decisão, a atuação do ex-delegado provocou “danos concretos à reputação e à psique das vítimas, tanto individuais (servidores e procurador) quanto coletivos (povo Waimiri Atroari)”. “As vítimas, além de inocentes, não apresentavam qualquer motivação ou conduta criminosa. Sua inclusão nos procedimentos foi infundada tecnicamente, dolosa subjetivamente e instrumentalizada politicamente, somente porque contrariavam os interesses políticos de que o ex-presidente da Funai nutria devoção. De fato, para o ex-presidente, o Linhão era importante demais para não ser construído; ouvir as populações indígenas envolvidas seria algo oneroso demais apenas para pacificar primeiro os 'índios'. Ele deveria ser construído. Custe o que custasse”, diz o juiz. Em nota, a Funai afirmou que a instituição, como autarquia indigenista, e seus servidores, como os principais executores da política indigenista, "têm o dever de primar pela proteção dos direitos dos povos indígenas já reconhecidos constitucionalmente e, durante todo o processo, cumpriram com suas responsabilidades com os povos indígenas e também com o Estado brasileiro". "Desta forma, merecem justiça para que não paire dúvida diante da sociedade brasileira da importância do indigenismo", diz a Funai. Já a defesa de Xavier afirmou que recebeu a decisão com "perplexidade e indignação" e alegou que a atuação dele na presidência da Funai ocorreu "em estrito cumprimento do exercício legal". "(A defesa) declara que irá recorrer do decisório e que acredita e lutará até o fim pela reforma total da sentença, demonstrando, assim, sua total inocência", apontam os advogados. Entre as polêmicas que colecionou no cargo, Xavier não demarcou nenhum centímetro de terra indígena, promessa de campanha de Bolsonaro. Ele ainda pediu a Polícia Federal que abrisse um inquérito para investigar Sonia Guajajara, atual ministra, e outros ativistas da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) por acusações que difamaram o governo federal.

Corpo de homem desaparecido é encontrado no Rio Sapucaí-Mirim, em Pouso Alegre, MG

Corpo de homem desaparecido é encontrado no Rio Sapucaí-Mirim, em Pouso Alegre, MG

O Corpo de Bombeiros localizou, na manhã desta quinta-feira (16), o corpo de um homem de 53 anos no Rio Sapucaí-Mirim, em Pouso Alegre (MG). A vítima estava desaparecida desde o último sábado (11). Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram Conforme os bombeiros, o corpo foi encontrado preso entre pedras, às margens da Avenida Dique, em avançado estado de decomposição. Uma embarcação foi usada pela equipe para acessar o local e realizar a retirada, garantindo a segurança da operação e a preservação da área até a chegada da perícia da Polícia Civil. Corpo de homem desaparecido é encontrado no Rio Sapucaí-Mirim, em Pouso Alegre Corpo de Bombeiros Familiares estiveram no local e fizeram o reconhecimento da vítima. Após os trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Pouso Alegre, onde será realizada a necropsia para apurar a causa da morte. A Polícia Civil instaurou inquérito e vai dar sequência às investigações para esclarecer as circunstâncias do óbito. Veja também: Aniversário de Pouso Alegre tem shows de graça de Zé Neto & Cristiano e mais Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas