Professor mineiro faz o Enem todo ano para inspirar alunos: 'O conhecimento é o passaporte para a liberdade'

Professor mineiro faz o Enem todo ano para inspirar alunos: 'O conhecimento é o passaporte para a liberdade'

Ricardo Capetinga é professor de cursinho preparatório e já passou em mais de 10 vestibulares para incentivar alunos Reprodução/Tv integração No Dia do Professor, celebrado nesta quarta-feira (15), o g1 conta a história de Ricardo Capetinga, de 58 anos, professor de cursinho em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Apaixonado pelo ensino, ele já foi aprovado mais de dez vezes em vestibulares — entre eles, quatro em medicina e oito em psicologia — e continua fazendo o Enem todos os anos para se manter atualizado e motivar os alunos. “Eu faço o Enem com eles. É uma forma de estar em dia com o conteúdo, de saber o que está sendo pedido. Não dá para ensinar sem estar em sintonia com o mundo real das provas”, disse. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Centro-Oeste de Minas no WhatsApp Nascido em Belo Horizonte e formado em biologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ricardo começou a dar aulas ainda adolescente. Aos 14 anos, ensinava matemática e ciências para filhos das clientes da floricultura da mãe. “Ela dizia: ‘chama o Ricardinho que ele ensina bem’. E lá ia eu ajudar”, relembrou. Aos 16, já dava aulas de natação. Desde então, nunca se afastou por muito tempo da docência. “Mesmo quando vivi outras experiências, sentia falta da sala de aula. Essa é a minha essência”, disse. Antes de se fixar em Divinópolis, o professor viveu experiências diversas: trabalhou no Ibama, morou no Nordeste e chegou a viver na França, onde plantou aspargos e tosquiou ovelhas. Também foi guia turístico, gerente de restaurante e dono de pousada. “Foram anos intensos, mas tudo o que vivi virou aprendizado. O professor precisa ter estrada”, afirmou. LEIA TAMBÉM: VÍDEO: Professor usa música para ensinar português de forma criativa e envolvente em escola de Divinópolis De Divinópolis a Aparecida: ciclistas percorrem mais de 300 km movidos pela fé em Nossa Senhora O reencontro com o ensino veio quando decidiu cursar medicina na Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), em Divinópolis. A cidade o conquistou. “Fiquei impressionado com o acolhimento da universidade e a relação próxima entre professores e alunos. Foi aí que decidi ficar”, lembrou. Logo, Ricardo foi convidado a lecionar em cursinhos preparatórios e se reconectou à rotina que mais gosta. “Mostrei meu histórico, minhas notas de Enem, e eles viram que eu estava em dia. A sala de aula me completava”, contou. Hoje, ele se orgulha de ver seus alunos ingressando em universidades públicas — muitos deles na própria UFSJ. “Teve turma que um terço dos aprovados veio das minhas aulas. Meu papel é despertar nos alunos o desejo de aprender, de viver, de enxergar o mundo com olhos curiosos. O conhecimento é o passaporte para a liberdade. Ser professor é mais que uma profissão. É uma forma de existir”. ASSISTA ABAIXO - No 'Dia do Professor', MG1 mostra educadores do Centro-Oeste de MG que lecionam com música No 'Dia do Professor', MG1 mostra educadores do Centro-Oeste de MG que lecionam com música VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas O

Alcolumbre confirma votação de vetos de Lula ao novo Licenciamento Ambiental, e governo tenta evitar derrota

Alcolumbre confirma votação de vetos de Lula ao novo Licenciamento Ambiental, e governo tenta evitar derrota

Veja os vídeos que estão em alta no g1 O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), confirmou que os parlamentares vão votar na quinta-feira (16) vetos ao projeto do licenciamento ambiental. O governo tenta evitar um enfraquecimento da legislação, às vésperas da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro, no Pará. Está em jogo, por exemplo, a simplificação da licença por autodeclaração, feita por meio da internet, para empreendimentos de médio potencial poluidor, como uma barragem de rejeitos. Quando o presidente da República veta artigos propostos e aprovados pelo Congresso, o parlamento fica com a palavra final e tem o poder de reverter a decisão do mandatário, retomando na legislação os trechos vetados. A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann (PT), conversou nesta segunda (13) com Alcolumbre, informou o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP). Segundo ele, a ministra argumentou que será preocupante se o Congresso Nacional promover um retrocesso na lei tão próximo à conferência. "Acompanhei conversa da ministra Gleisi com Davi e o primeiro argumento apresentado por ela é que não seria confortável o Brasil ser sede de uma conferência do clima e nós termos nas vésperas a apreciação de vetos que comprometessem a legislação ambiental", disse Randolfe. LEIA MAIS: Entenda as mudanças causadas pelos vetos do presidente Lula A sessão foi marcada para análise desses vetos e ainda da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que pode ficar para depois a pedido do governo. Alcolumbre reforçou que, mesmo sem a votação da LDO, o licenciamento será deliberado. Veja o que saiu e o que ficou na lei sancionada por Lula que afrouxa regras do licenciamento ambiental Reprodução/TV Globo Randolfe também afirmou que a votação acontecerá na quinta, independente se o acordo que está sendo costurado se efetive ou não. De acordo com o líder, a ideia é que 15 dos 63 vetos sejam mantidos. "Se não chegarmos a um acordo, aí paciência, vamos ver o que podemos destacar de veto, vamos ao voto, à apreciação", explicou.  ?‍? O líder explicou que as equipes técnicas da Casa Civil e de representantes da pauta do agronegócio no Congresso, como da senadora Tereza Cristina (PP-MS), estão negociando. Tereza também admitiu ao g1 a possibilidade de um acordo parcial. Nesta terça, 89 entidades do setor produtivo entregaram uma carta a parlamentares defendendo que o Congresso derrube todos os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Coalizão das Frentes Produtivas, os vetos atingem o "coração" da lei, trazendo insegurança jurídica. ️ Em agosto, Lula validou uma parte da proposta original aprovada pelos parlamentares, mas vetou 63 pontos da lei. Esses itens da legislação são criticados por ambientalistas, que argumentam que o texto pode reduzir o controle sobre atividades que causam degradação e trazer riscos para comunidades tradicionais. Na semana passada, senadores tanto da base de apoio ao governo do petista quanto oposicionistas disseram que a tendência era de derrubada integral dos vetos. A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) tem 303 deputados membros. Licença especial Quando Lula vetou os pontos do projeto, o governo enviou um projeto de lei e uma medida provisória (MP) sobre o mesmo tema para o Congresso em uma tentativa de continuar as negociações sobre o tema. A MP deu eficácia imediata para a modalidade de Licença Ambiental Especial (LAE), que libera a autorização de obras e empreendimentos de forma mais rápida, independentemente do impacto ambiental, desde que a construção seja considerada estratégica pelo governo federal. Alcolumbre defende a LAE como instrumento para agilizar a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas. A medida tramita em comissão mista, presidida pela senadora Tereza Cristina (PP-MS), que já comandou a FPA.

Professora costura redes e cria espaço de leitura para alunos de escola pública no ES

Professora costura redes e cria espaço de leitura para alunos de escola pública no ES

Professora inova para incentivar leitura e cria varanda literária no ES Com muita criatividade e paixão pela educação, uma professora de Linhares, no Norte do Espírito Santo, se propôs criar boas memórias para os alunos da alfabetização: costurou 10 redes de descanso para aproximar as crianças do universo dos livros. Ariane Francisco Rodrigues é professora do Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) Joelma Rocha Vieira. A ideia de criar um espaço de leitura com redes surgiu quando a diretora da escola, Gisele Soares, descobriu que Ariane, além de pedagoga, costurava há mais de 10 anos. Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp “A Gisele veio com essa ideia depois que descobriu que eu costurava. Isso aconteceu no Dia dos Pais, quando fiz umas capas para uma atividade. Aí ela me chamou e disse: ‘Estou com uma ideia de um espaço para leitura’. Eu achei ótimo e topei”, disse a professora. O espaço foi batizado como Varanda Literária. Criança lê um livro deitada na rede costurada por professora em Linhares, no ES. Reprodução/TV Gazeta Pedagoga há 4 anos, Ariane costurou as redes na própria casa. Ela espera que todo esforço em proporcionar momentos de acolhimento, como os das redes e dos livros, permaneça na memória dos estudantes. “Foi algo feito com amor, com carinho, pensando nas crianças e também no futuro delas." Como as redes foram feitas? ? Tecido usado: gorgurinho Motivo da escolha: estampas lúdicas e coloridas, pensadas para encantar as crianças Dimensão: cerca de 1 metro por rede ⏳ Tempo de produção: aproximadamente 1 mês para confeccionar todas Recursos: toda a produção foi custeada com verbas da escola "Queremos que, quando crescerem e lembrarem da leitura, pensem: ‘Poxa, eu participei de um projeto bacana, eu gostava de estar ali.’ Para mim, foi e é muito especial fazer parte desse projeto literário”, falou a professora. Professora Ariane Francisco Rodrigues costurou redes para que crianças leiam em escola do ES Reprodução/TV Gazeta Ela acredita que todas as ações que contribuem positivamente para a vida dos pequenos estudantes representam um benefício para o futuro deles. LEIA TAMBÉM: CRIATIVIDADE: Robôs rapper e bailarina levam estudantes de escola pública do ES para Olimpíada Brasileira de Robótica VÍDEO: professora usa Inteligência Artificial para projetar sonhos de carreira de alunos INOVAÇÃO: Óculos criados por alunos de escola pública detectam sono e podem evitar acidentes “Tudo o que é feito para contribuir com a vida escolar das crianças é muito benéfico. Tudo o que agrega, que acrescenta algo à vida do aluno, me deixa com o coração feliz. Fico muito contente em poder usar a minha arte, a costura, para proporcionar esses momentos", falou. "Como profissional, penso que amanhã, quando eu olhar para trás, vou poder dizer: ‘Eu contribuí, deixei um grãozinho na vida de cada criança’” A colaboração entre a escola e as famílias Além do papel da equipe pedagógica, as famílias participam do processo de aprendizado dos alunos dentro de sua própria realidade. Um exemplo é o pai de uma das crianças, o metalúrgico Gutyerre Soeiro Gomes, que ajudou na instalação da estrutura que sustenta as redes. Foram três dias de trabalho até que tudo ficasse pronto, em julho deste ano. Crianças deitadas em redes de leitura em projeto de escola no ES. Reprodução/TV Gazeta “A gente executou a parte de solda e montagem, medimos as redes, calculamos o espaço de uma criança para outra e fizemos a instalação no local”, contou o pai. A leitura incentivada desde a infância A escola atende 243 crianças de um a cinco anos que, mesmo ainda não sabendo ler, já estão em contato com os livros. “A ideia é estimular a leitura na primeira infância, porque, embora nossas crianças ainda não leiam, sabemos da importância do contato com o livro, com as histórias e com a linguagem poética”, explicou a diretora do CEIM, Gisele Soares. Crianças usam redes costuradas por professora como espaço de leitura em escola do ES Reprodução/TV Gazeta De acordo com a diretora, o espaço tem sido muito aproveitado pelas crianças e já se tornou motivo de orgulho na cidade. “As crianças ficaram completamente encantadas, adoram o espaço, e os adultos também. É o resultado lindo de um trabalho em equipe. Nossa varanda literária ganhou uma proporção que nem imaginávamos quando pensamos no projeto, e isso é muito bacana”, pontuou a diretora. Crianças da alfabetização são incentivadas a ler desde cedo. Reprodução/TV Gazeta Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

Oportunidade: confira as 45 vagas de emprego em Petrolina e Salgueiro

Oportunidade: confira as 45 vagas de emprego em Petrolina e Salgueiro

As vagas são disponibilizadas diariamente pela Agência do Trabalho de Pernambuco. Divulgação / SDE A Agência de Trabalho de Pernambuco divulgou as vagas de emprego disponibilizadas para os municípios de Petrolina e Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, nesta quarta-feira (15). As oportunidades são atualizadas diariamente pelo g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Sedepe através da internet. O atendimento na agência Petrolina é na Agência de Trabalho, que funciona no Expresso Cidadão. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp. :Baixe o app do g1 para ver notícias de Petrolina e Região em tempo real e de graça Consultora de Carreira explica como voltar à ativa profissional com segurança Leia também: Agência do Trabalho em Petrolina funciona no Expresso Cidadão Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 e (87) 9 9180-4065 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871 - 8467 Vagas Disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

Aborto no STF: os destinos possíveis de ações relatadas por Barroso após aposentadoria do ministro

Aborto no STF: os destinos possíveis de ações relatadas por Barroso após aposentadoria do ministro

Veja os vídeos que estão em alta no g1 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso analisa três processos relacionados ao direito ao aborto no Brasil às vésperas de sua aposentadoria da Suprema Corte. O voto de Barroso é aguardado na ação que discute a descriminalização da interrupção até a 12ª semana de gestação — mas outros dois processos que têm o ministro como relator podem ganhar sua atenção nesta reta final. Na segunda-feira (13), Barroso formalizou o pedido de aposentadoria antecipada da corte. A saída ocorrerá a partir de sábado (18). O ministro aproveitará os próximos dias para analisar processos e julgamentos que foram suspensos a pedido dele, inclusive sobre aborto. Descriminalização até a 12ª semana ️ Em 2023, Barroso apresentou um pedido de destaque e interrompeu a votação no plenário virtual da chamada Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que descriminaliza o aborto nas 12 primeiras semanas de gestação. O movimento ocorreu logo após Rosa Weber, então presidente do STF, votar a favor. A ação foi pautada e votada por Weber dias antes de sua aposentadoria. Em sua gestão como presidente do STF, Barroso jamais retomou o tema. Em mais de uma ocasião, o magistrado disse acreditar que o debate precisava ser amadurecido e que o Brasil não estava pronto para encarar a discussão. ⚖️ Com o pedido de destaque, a ação deixou o plenário virtual e migrou para análise no plenário presencial do Supremo. Barroso, porém, pode devolvê-la para o plenário virtual caso decida registrar seu voto antes de deixar a corte. Luís Roberto Barroso durante evento em Fortaleza Thiago Gadelha/Sistema Verdes Mares (SVM) Ações herdadas de Fachin Embora seja a mais conhecida, a ação sobre a descriminalização divide espaço no gabinete de Barroso com outros dois processos sobre aborto: ADPF 1207: a ação pede que, além de médicos, outros profissionais de saúde habilitados possam realizar a interrupção da gestação nos casos previstos em lei. ADPF 989: a ação pede que o Estado brasileiro reconheça as dificuldades impostas para o acesso ao aborto legal e garanta o atendimento nas hipóteses previstas em lei. As duas ações eram relatadas pelo ministro Edson Fachin, mas, após sua chegada à presidência da corte, foram transferidas para Barroso. No STF, o ministro herda o acervo processual daquele que o sucede na presidência. Ação foi apresentada por enfermeiros A ADPF 1207 chegou ao STF em fevereiro deste ano por meio da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben), que se uniu a outras entidades de saúde e ao PSOL para apresentá-la. A ação pede que seja declarado inconstitucional o artigo do Código Penal que diz que apenas médicos não podem ser punidos pela prática do aborto legal. Para a associação de enfermeiros, a redação —datada do ano de 1940— é anacrônica e "dissociada da ciência" e, por isso, precisa ser atualizada. "Não se trata de uma ampliação das causas de exclusão de ilicitude, mas, sim, de uma correção da leitura do Código Penal à luz da ciência atual", diz a petição, que destaca o papel de enfermeiras, obstetrizes e outros técnicos em saúde em atendimentos desse tipo. "Os profissionais de saúde, ou mesmo a mulher que realizar o aborto legal, estarão protegidos por direitos constitucionais que imunizam sua conduta da incidência repressiva indevida da legislação ordinária [se a demanda for atendida]", acrescenta a ação. As entidades signatárias destacam que, ao permitir que a assistência seja prestada por profissionais da enfermagem, meninas e mulheres vítimas de violência sexual que vivem em regiões desassistidas por hospitais poderão ter acesso ao aborto legal. "Seguindo as orientações da OMS [Organização Mundial da Saúde], seria possível expandir o acesso ao aborto legal para 94,3% dos municípios", diz a ação. Se não proferir uma decisão antes de sua saída, Barroso deixará o andamento da ação a cargo daquele que for escolhido pelo presidente Lula (PT) para sucedê-lo. Dois anos parada Já a ADPF 989, que também era relatada por Fachin antes de ser redistribuída para Barroso, chegou ao Supremo em junho de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). As entidades e organizações autoras da ação sustentam que, apesar de a interrupção da gravidez ser legal no Brasil em casos de estupro, de risco à vida da gestante e de anencefalia fetal, o acesso é dificultado, negligenciado ou até mesmo vetado em muitos casos. Assim como a ação apresentada pelos enfermeiros, o ministro Luís Roberto Barroso pode dar um encaminhamento ao processo antes de sua saída ou deixar a tarefa a cargo de seu sucessor.

Servidora pública morta pelo namorado estava em bar momentos antes de ser espancada; vídeo

Servidora pública morta pelo namorado estava em bar momentos antes de ser espancada; vídeo

Servidora pública morta pelo namorado estava em bar horas antes de ser espancada A servidora pública Nádia Gonçalves de Aguiar, de 47 anos, que foi morta pelo namorado, estava em um bar com ele momentos antes de ser espancada, em Rosalândia, distrito de Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Nas imagens obtidas pela TV Anhanguera, a vítima aparece ao lado de Jonas Alves, enquanto conversam e se abraçam (veja acima). Ao g1, a delegada Magda D'Avila informou que as agressões ocorreram na rua após o casal sair do bar, na madrugada de sábado para domingo (12). Nádia ficou irreconhecível ao ser atingida com pauladas na cabeça, contou. Testemunhas tentaram intervir, mas o homem conseguiu fugir do local. Nádia morreu na segunda-feira (13) após ser socorrida e encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Em nota, a unidade informou que fornece informações sobre atendimentos médicos apenas aos pacientes e seus familiares. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O suspeito foi preso na manhã desta terça-feira (13), após um mandado de prisão preventiva. A defesa de Jonas não foi localizada para que pudesse se posicionar sobre o caso. Mulher morre após ser espancada pelo namorado, em Goiás Divulgação/Polícia Civil Buscas e prisão Após denúncias de moradores, o suspeito foi localizado pela Polícia Militar, escondido em uma propriedade rural em Roselândia, na noite de segunda-feira (13). A corporação ressaltou que o homem tentou fugir pela mata. Com a realização de varreduras, a equipe encontrou um veículo que tentava tirá-lo da região. Jonas foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Aparecida de Goiânia, onde confessou o crime, relatando que matou sua companheira após uma discussão motivada por um par de óculos. LEIA TAMBÉM: ENTENDA: Morre servidora pública que ficou irreconhecível após ser espancada pelo namorado VÍDEO: Mãe com bebê no colo é espancada com facão pelo companheiro, diz polícia OUTRO CASO: Garota de programa é espancada até a morte em boate, diz polícia Ao g1, a Polícia Civil informou que, embora tenha sido capturado pela PM, o suspeito só foi preso de forma preventiva, nesta terça-feira (14). Ele deve responder pelo crime de feminicídio. Emoção Nádia Gonçalves de Aguiar, tinha 47 anos e era servidora pública, em Goiás Reprodução/TV Anhanguera O velório de Nádia foi realizado na manhã desta terça-feira (14), no Setor Bueno, em Goiânia. Em entrevista à TV Anhanguera, amigos e familiares lamentaram a morte da servidora. "Minha mãe era extremamente amada, carinhosa, estrela da família. Estava na melhor fase da vida dela, servidora pública. Ela estava conseguindo se manter financeiramente. Minha mãe me deu a melhor criação possível. Ela me ensinou a viver tudo, menos sem ela", desabafou a filha, Yanne Aguiar. Outro crime A delegada destacou que Jonas já havia sido preso anteriormente, em 2021.“À época dos fatos, ele agrediu sua companheira com pauladas e o filho, ao tentar proteger a mãe, também foi atingido”, explicou a investigadora. No primeiro caso, mãe e filho tiveram lesões graves e precisaram passar por uma cirurgia. Mulher é vista em bar horas antes de ser espancada pelo namorado, em Goiás Reprodução/TV Anhanguera Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

A incrível evolução da saúde na cidade do Rio de Janeiro merece reconhecimento

A incrível evolução da saúde na cidade do Rio de Janeiro merece reconhecimento

Quando políticas públicas funcionam e trazem melhorias significativas para a população de uma cidade, é preciso reconhecer e aplaudir, para que gestores sejam estimulados a seguir no caminho mais virtuoso. É o caso das políticas de saúde da prefeitura carioca nos últimos 17 anos, que, com a exceção do desastroso mandato de Marcelo Crivella, têm trazido resultados significativos e melhorias da qualidade de vida para a cidade em atitudes ousadas, pioneiras, com planejamento e gestão de alto nível. Desde 2008 até hoje, a partir em especial da primeira gestão de Eduardo Paes, a cidade do Rio de Janeiro tem vivido uma verdadeira revolução silenciosa — e vital — na sua saúde pública. O que era um sistema fragmentado, excessivamente hospitalar e vulnerável frente às crises foi se transformando, passo a passo, em uma rede mais integrada, preventiva e resiliente. Essa mudança não é mágica: é fruto de escolhas políticas, aprendizado institucional e resposta científica aos desafios urbanos contemporâneos. Do modelo centrado no hospital à saúde territorial Até por volta de 2008, a estrutura municipal de saúde no Rio era fortemente hospitalocêntrica, com atenção primária deficiente e desarticulada. O surto de dengue daquele ano — com mais de 235 mil casos — escancarou essa fragilidade e levou a intervenção federal nos serviços locais. A partir daí, compromissos de reorganização foram assumidos. A partir de 2009, nas gestões do secretário Daniel Soranz, a Atenção Primária (APS) passou a ser reposicionada como pilar do sistema, por meio da expansão territorial, capacitação de equipes e articulação com vigilância local. O salto é impressionante: a cobertura por equipes de Saúde da Família (ESF) saltou de cerca de 3,5 % em 2008 para mais de 70 % em 2016, e hoje já ultrapassa 80 % segundo dados recentes. Esse avanço está ligado a ganhos concretos: queda na mortalidade infantil, redução das hospitalizações evitáveis e das desigualdades regionais, e melhor controle de doenças crônicas. A revista Lancet, uma das mais importantes do mundo, destacou esses avanços em recente artigo. Essa mudança não é apenas um dado estatístico: ela reflete o real fortalecimento de redes territoriais de cuidado, maior proximidade entre pessoas e serviços, e menor dependência de atendimento de emergências e hospitais, racionalizando o sistema, melhorando a qualidade e reduzindo custos. Crises como propulsores da mudança institucional A pandemia de COVID-19 foi outro evento de impulsionamento. No começo, as deficiências estruturais — escassez de pessoal, falta de suprimentos, preparo insuficiente para emergências — ficaram evidentes, especialmente porque a pandemia começou na gestão criminosa de Crivella. Nos anos seguintes, a Atenção Primária foi mais fortalecida para cumprir novas funções: testar, rastrear contatos, proteger grupos vulneráveis, manter serviços regulares e apoiar a vacinação. A pandemia obrigou o sistema a integrar vigilância epidemiológica e cuidado cotidiano em tempo real. A prefeitura criou um Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), com um grupo de especialistas voluntários de grande destaque (virologistas, epidemiologistas, infectologistas, sanitaristas, clínicos, educadores, pediatras e representante do Unicef e outras secretarias, como a de Educação), que assessoraram e orientaram a SMS (Secretaria Municipal de Saúde ) em decisões importantes, num diálogo produtivo e baseado nas melhores evidências científicas. Tive a honra de participar desse comitê. Isso gerou as melhores políticas de combate, tratamento e prevenção, inclusive com campanhas de vacinação entre as mais bem sucedidas do país. E numa prova da consistência da gestão, o comitê foi mantido após o arrefecimento da Covid 19 como de “Enfrentamento à Emergências em Saúde Pública”, tendo participado em diversas discussões fundamentais, como aumento da cobertura vacinal infantil, na qual o Rio teve atitudes pioneiras, estudo científicos, enfrentamento da Dengue e outras inciativas. Muitas inovações foram feitas na área de vacinação: os Centros Cariocas, abertos até 22hs e nos fins de semana, vacinação móvel, em escolas e outros. A cobertura vacinal da cidade do Rio encontra-se hoje entre as melhores do país. Após a pandemia, portanto, a SMS procurou incorporar essas lições como parte do novo normal. Hoje, a Atenção Básica na cidade não é mais apenas porta de entrada, mas centro de continuidade, monitoramento e inovação do cuidado. Um outro exemplo pioneiro e inovador foi a criação do Centro de Inteligência Epidemiológica, responsável por monitorar e avaliar o cenário epidemiológico da cidade. Instalado em uma das salas do Centro de Operações Rio, o CIE atua no acompanhamento de diferentes indicadores de saúde pública e, a partir deles, auxilia e orienta as decisões estratégicas da SMS que ajudam na prevenção e promoção da saúde dos cariocas. A abordagem inovadora e inclui problemas geralmente ignorados pela saúde, como a violência do trânsito e problemas ambientais. Enfrentar o calor extremo: saúde adaptada à crise climática Se, décadas atrás, epidemias e doenças infecciosas eram os grandes desafios para a saúde pública, hoje o Rio agrega um novo problema: o calor extremo — intensificado pelas mudanças climáticas e pela configuração urbana de “ilhas de calor”. Em outubro de 2024, a cidade instituiu o Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo, definindo níveis de calor (NC1 a NC5) e orientando ações articuladas entre saúde, defesa civil, educação e serviços urbanos. Quando a cidade atingiu NC4 em fevereiro de 2025 (temperaturas de 40 a 44 °C por três dias), foram ativados 58 pontos de resfriamento, rotinas de hidratação e ajustes nos serviços públicos, como a preparação de unidades para receber os pacientes em risco. O protocolo já ganhou destaque internacional: foi apresentado nas Nações Unidas e reconhecido como iniciativa de adaptação pioneira, e está entre as que serão apresentadas na COP de Belém. Esse passo — reconhecer que saúde urbana e clima não se separam — simboliza bem a evolução do sistema de saúde carioca. Nenhuma trajetória de melhoria e inovação é isenta de obstáculos. A desigualdade urbana ainda se manifesta em forma de vulnerabilidade térmica — favelas e periferias densas, com pouco verde, materiais que retêm calor e menos ventilação sofrem sensação térmica de mais de 50°C. Para consolidar o progresso, o Rio precisa garantir sustentabilidade: manter equipes bem remuneradas, integrar dados de saúde, monitorar indicadores de desigualdade, investir em infraestrutura verde e ajustar políticas territoriais com justiça ambiental, integrando o trabalho da SMS com outras secretarias, como a de Meio Ambiente e Educação. A crescente crise de saúde mental, especialmente entre adolescentes e jovens, é outra que precisa ser enfrentada e já está sendo discutida pela gestão. Um outro salto relevante na modernização do sistema municipal é a criação, pela SMS, de uma plataforma integrada que reúne o histórico clínico de 7 milhões de pacientes. O novo sistema conecta dados de consultas, exames, internações e tratamentos das unidades municipais — Clínicas da Família, UPAs, hospitais e Centros Especializados de Saúde — em um único repositório acessível aos profissionais de saúde. Essa integração permite diagnósticos mais precisos, continuidade do cuidado (mesmo quando o paciente migra entre níveis de serviço), redução de redundâncias e erros, além de embasar decisões de saúde pública com evidências para planejamento e vigilância. Em outras palavras, trata-se de uma infraestrutura digital que não apenas moderniza prontuários, mas reforça todo o modelo de atenção primária como núcleo de coordenação e gestão clínica. A evolução da saúde pública na cidade do Rio de Janeiro mostra que transformar um sistema é uma tarefa de longo prazo, mas possível. Com ciência, compromisso e inovação, a capital carioca vem conseguindo fazer do cuidado integral não só uma promessa, mas uma prática cotidiana — e até mesmo uma estratégia climática de sobrevivência. Esse caminho serve de inspiração para outras metrópoles, que já veem o Rio como referência. Quero reforçar não se trata aqui de forma alguma de propaganda política. Mas sim um reconhecimento - por esse colunista que é pediatra e sanitarista, e que tem o privilégio de acompanhar o esforço de uma excelente equipe -, de um trabalho meritório, que mesmo não sendo perfeito, fez e segue fazendo avanços altamente meritórios e que precisam ser conhecidos – e aplaudidos pelos cariocas.

Como falso interesse revelou esquema de venda ilegal de sangue de gatos no interior de SP

Como falso interesse revelou esquema de venda ilegal de sangue de gatos no interior de SP

Como foi revelado esquema de venda ilegal de sangue de gatos em Monte Alto Áudios e prints de mensagens obtidos pelo g1 mostram como foi revelado o esquema ilegal de venda de sangue de gatos em Monte Alto (SP). Na última semana, oito animais foram resgatados e três pessoas chegaram a ser presas. A prática ilegal veio à tona depois que uma pessoa, que prefere não se identificar, viu um anúncio nas redes sociais que ofertava R$ 50 a tutores que desejassem submeter os animais ao procedimento. Ela, então, fingiu interesse em doar o sangue dos gatos dela, entrou em contato com os suspeitos, negociou e depois fez a denúncia às autoridades. Siga o canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Do outro lado, uma mulher, essa apontada como intermediadora do esquema, fez o atendimento. Nos áudios, ela explicou inicialmente como funcionava o procedimento e o pagamento em troca (ouça acima). "Cada animalzinho que doa sangue para salvar outras vidas, a gente ajuda com uma quantia de R$ 50. Uma ajudinha de custo para ajudar na ração, o que vocês precisarem. A gente vai na tua casa, faz a coleta de sangue do animal e te dá a ajudinha de custo. Cada um vai ganhar R$ 50. A gente dá um sedativo no gato para ele dormir, senão a gente não consegue fazer a coleta, depois a gente dá o inverso para eles levantarem. Tudo certinho", diz a intermediadora na conversa. Depois, a suspeita afirmou que o material coletado era levado a um banco de sangue em outra cidade e justificou a prática. "Se você aceitar que seus gatinhos sejam doadores, que estejam salvando vidinhas, novas vidas, porque não é só o ser humano que precisa de sangue, o gato também. Ainda mais com este tempo de hoje, tem muita doença do carrapato, acidente, gatinho abandonado, anêmico. Só nesta semana já morreram cinco gatinhos por falta de sangue." Em outro trecho da conversa, a intermediadora tentou argumentar por que só realiza a coleta em animais com donos, e não nos de ONG, por exemplo. "Animais de ONG, doadores, que você pega da ONG, a gente não tira [sangue], porque a ONG pega os bichinhos que eles acham na rua, que eles tratam, cuidam e doam, eles pegam esses animaizinhos para estar salvando os animaizinhos que eles acham que precisam de sangue também. Eles usam os animaizinhos deles, então a gente não pode estar mexendo." Após a conversa, a pessoa que fingiu interesse acionou a Guarda Civil Municipal e a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, que foram à casa onde eram realizadas as coletas. Ao chegarem ao local, os agentes constataram uma série de irregularidades nos procedimentos e se depararam com ao menos seis gatos desacordados. LEIA TAMBÉM Justiça nega pedido de liberdade a acusado de venda clandestina de sangue de gatos em Monte Alto Polícia investiga se clínica adquiria sangue de gatos coletado de forma clandestina Trio é preso suspeito de venda clandestina de sangue de gato no interior de SP Gata resgatada em esquema ilegal de venda de sangue é diagnosticada com doença igual à Aids, diz prefeitura Como estão os animais? Os animais resgatados estão em recuperação em uma clínica veterinária de Jaboticabal (SP). Segundo a veterinária Carla Adriana Marconato, responsável pelo tratamento dos felinos, dois gatos chegaram em estado grave, enquanto os demais apresentavam sinais de anemia, desnutrição e infestações por pulgas. Uma gata foi diagnosticado com FIV, o vírus da imunodeficiência felina, doença similar ao HIV em humanos, que ataca o sistema imunológico dos felinos e não tem cura. De acordo com a veterinária, é possível que a doença tenha sido transmitida durante as transfusões irregulares. Depois da recuperação, os animais ficarão disponíveis para adoção. Sete gatos foram resgatados de esquema clandestino de sangue de animais em Monte Alto, SP Prefeitura de Monte Alto Quem foi preso e por que eles respondem? Das cinco pessoas levadas à delegacia, três foram presas. O estudante de veterinária Cleiton Fernando Torres, de 37 anos, de Bady Bassit (SP), a aposentada Sandra Regina de Oliveira, de 50 anos, de Monte Alto (SP), e a empregada doméstica Angela Aparecida Alves Ribeiro, de 42 anos, também de Monte Alto. Eles foram levados para a Cadeia Pública de Pradópolis (SP), mas apenas Cleiton foi mantido preso após audiência de custódia. Na última quinta-feira (9), a Justiça negou um pedido de liminar para que ele respondesse ao processo em liberdade. Além deles, também são investigados o operador Everton Leite Silva, de 37 anos, de Bady Bassit, e o autônomo Jose Luiz de Lima, de 63 anos, de São José do Rio Preto (SP). Todos respondem por praticar ato de abuso a animais, delito previsto na lei de crimes ambientais (Lei 9605/98). Coleta clandestina de sangue de animais era feita em casa com condições insalubres em Monte Alto, SP Polícia Civil Qual é a linha de investigação da polícia e os próximos passos? Segundo o delegado Marcelo Lourenço dos Santos, há informações de que o sangue seria direcionado a uma clínica específica, regularizada e localizada em outra cidade. O que dizem os suspeitos? Jose, Everton e Cleiton disseram que trabalhavam como freelancers para uma clínica veterinária de São José do Rio Preto (SP), para fornecimento de sangue de gatos. No boletim de ocorrência, consta que Cleiton relatou que é estudante de veterinária e estaria coordenando os procedimentos, recebendo diária de R$ 300, enquanto Everton e Jose estariam como auxiliares, recebendo R$ 100 cada. Em nota, a defesa dele disse que o cliente é inocente e que, no caso em apuração, "não existe previsão legal que proíba a existência de bancos de sangue para animais nem que criminalize, por si só, a coleta de sangue de cães e gatos quando realizada com finalidade terapêutica". Afirmou, ainda, que até o momento não há laudo técnico apontando lesão, morte ou sofrimento específico dos animais. Angela alegou à polícia que é dona da casa onde estavam sendo realizados os procedimentos e dos gatos que estavam desacordados. Ela afirmou que havia permitido a coleta de sangue dos animais, sob pretexto de estar ajudando outros gatos que necessitariam de doação de sangue. A mulher também ressaltou que não receberia nenhuma quantia financeira para isso. A versão de Sandra não constava no boletim de ocorrência. A reportagem não conseguiu um posicionamento da defesa dela até a publicação desta notícia. Em nota, a clínica veterinária Hemoser, de São José do Rio Preto (SP) e que foi citada no boletim de ocorrência, afirmou que o banco de sangue veterinário não é uma prática ilegal e que não causa quaisquer maus-tratos aos animais doadores. Gatos encontrados desacordados em clínica clandestina de coleta de sangue em Monte Alto, SP Polícia Civil Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

O raro consenso entre o entorno de Lula e membros da oposição sobre as sanções de Trump

O raro consenso entre o entorno de Lula e membros da oposição sobre as sanções de Trump

O avanço do diálogo entre as diplomacias do Brasil e dos Estados Unidos, que terá nova etapa em uma reunião entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, até o final da semana, tem provocado uma rara coincidência de expectativas tanto no entorno de Lula quanto na oposição no Congresso. Fontes dos dois lados avaliam que as sanções comerciais e até as revogações de vistos de autoridades brasileiras devem ser derrubadas pela Casa Branca. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Padre flagrado com noiva de fiel em casa paroquial pode ser afastado do cargo? Entenda

Padre flagrado com noiva de fiel em casa paroquial pode ser afastado do cargo? Entenda

Padre flagrado com noiva de fiel em casa paroquial pode ser afastado do cargo? Entenda Um vídeo que mostra o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com a noiva de um fiel em uma casa paroquial de Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá, provocou debates e dúvidas nas redes sociais e na cidade, que tem pouco mais de 5 mil habitantes. O g1 entrou em contato com Luciano, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Em um áudio compartilhado nas redes sociais, ele nega envolvimento com a mulher e diz que ela pediu permissão apenas para usar o quarto e tomar banho. Para entender como a Igreja Católica trata casos de violação do celibato, o g1 consultou o Código de Direito Canônico de 1983, promulgado pelo Papa João Paulo II. Conforme o documento, os padres do rito latino são proibidos de manter relações afetivas ou sexuais. A violação desse compromisso é considerada uma infração grave, que pode afetar a credibilidade do sacerdote e o testemunho da igreja diante da comunidade. Em casos públicos, como o registrado no vídeo, o Código prevê medidas disciplinares que vão desde uma advertência formal até a suspensão das funções clericais. Em situações mais graves ou reincidentes, a penalidade pode incluir a redução ao estado laical, quando o sacerdote deixa oficialmente de exercer o ministério. A investigação e a aplicação das sanções cabem ao bispo diocesano, que avalia se o caso pode ser resolvido localmente ou se deve ser encaminhado à Congregação para o Clero, no Vaticano. Em nota, a Diocese de Diamantino (MT), responsável pela comunidade onde o padre atua, informou que iniciou, nesta terça-feira (14), uma investigação sobre a conduta dele. Além das medidas disciplinares, a igreja também busca acompanhar o clérigo e a comunidade afetada, com o objetivo de reparar o escândalo e restaurar a confiança da comunidade. No entanto, tudo dependerá da comprovação dos fatos, das circunstâncias, como consentimento, gravidade e eventual repetição, além do julgamento eclesiástico. O g1 procurou o Tribunal Eclesiástico Interdiocesano de Cuiabá para saber como o caso será julgado, mas a instituição não quis se manifestar e informou que, casos como esse, são avaliados em "segredo de ofício". Entenda por que padres da Igreja Católica não podem namorar nem casar Já a Polícia Civil informou que a jovem, de 21 anos, registrou um boletim de ocorrência, nessa segunda-feira (13), por divulgação indevida de imagens. Entenda o caso Padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida Reprodução O padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi filmado com a noiva de um fiel em uma casa paroquial de Nova Maringá, nessa segunda-feira (13). As imagens registradas no local mostram o noivo da mulher arrombando a porta do quarto e do banheiro, após o padre se recusar a abri-las. Em seguida, a noiva é encontrada chorando embaixo da pia do banheiro. Em um áudio que circula nas redes sociais, Luciano justifica a presença da fiel na casa paroquial e afirma que ela pediu permissão para usar o quarto externo para trocar de roupa e tomar banho, pois tinha trabalhado pela manhã na igreja. Padre é flagrado com noiva de fiel em Nova Maringá (MT)

Falhas tectônicas, vulcões e rachaduras profundas: entenda como fenda na África pode dividir continente e gerar novo oceano

Falhas tectônicas, vulcões e rachaduras profundas: entenda como fenda na África pode dividir continente e gerar novo oceano

Cientistas alertam que o leste da África está passando por um processo geológico de fragmentação que, ao longo de milhões de anos, pode dividir o continente em duas grandes massas e formar um novo oceano. O fenômeno ocorre no Grande Vale do Rift, região que se estende por mais de 3 mil quilômetros, do Golfo de Áden, no nordeste, até Moçambique, no sudeste do continente. Suíça: chihuahua 'salva' dono que caiu em rachadura de 8 metros em geleira Leia também: Suriname luta para salvar capital de erosão costeira; entenda O vale é uma das áreas mais geologicamente ativas do planeta, repleta de falhas tectônicas, vulcões e rachaduras profundas que evidenciam o afastamento gradual das placas Nubiana e Somaliana — um processo que está lentamente remodelando o formato da África. De acordo com um estudo publicado em 2023 na revista Scientific Reports, as rachaduras visíveis na superfície do Quênia estão conectadas a fraturas profundas na crosta terrestre, interligadas por canais de gases e fluidos que emergem do interior do planeta. Os pesquisadores afirmam que essa deformação marca o início de uma nova fase de separação continental. Um estudo mais recente, publicado em agosto de 2025 na Nature Geoscience, revelou que o magma está subindo pela crosta da Etiópia em um ritmo muito mais rápido do que o estimado anteriormente, indicando uma atividade tectônica intensa e contínua. Os cientistas estimam que o afastamento entre as duas placas tectônicas ocorre a uma velocidade média de sete milímetros por ano. Caso o movimento continue, o Oceano Índico poderá invadir a fenda, criando uma nova bacia oceânica e separando o leste africano, onde estão países como Quênia, Tanzânia e Etiópia, do restante do continente. Apesar de o fenômeno despertar fascínio, especialistas ressaltam que o processo levará milhões de anos e não representa risco imediato para as populações locais. O que se observa hoje como rachaduras no solo, tremores leves e vulcões ativos são manifestações superficiais de um mecanismo profundo e contínuo, responsável por moldar o planeta desde sua formação.

Câmara dos Deputados realiza audiência pública para debater estatização da Avibras nesta quarta (15)

Câmara dos Deputados realiza audiência pública para debater estatização da Avibras nesta quarta (15)

Avibras, em Jacareí Divulgação A Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira (15) uma audiência pública para debater a estatização da Avibras, indústria bélica com sede em Jacareí, no interior de São Paulo. A reunião será realizada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, a partir das 11h, em Brasília. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, um grupo de trabalhadores da empresa deve acompanhar a sessão. A audiência deve debater o projeto de lei dos deputados Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP). O objetivo é avaliar os impactos econômicos, fiscais e estratégicos da proposta. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp No projeto, os deputados apontam que a empresa é uma das poucas do país com capacidade tecnológica e industrial voltada ao setor de defesa, sendo responsável pela produção de sistemas de mísseis, foguetes e soluções aeroespaciais. Na proposta, os políticos afirmam ainda que a crise financeira da companhia ameaça milhares de empregos e o domínio nacional sobre tecnologias sensíveis, fundamentais para a autonomia do Brasil em sua política de defesa. De acordo com o Sindicato, os funcionários da Avibras estão em greve há pelo menos três anos e acumulam 31 meses sem receber salário - leia mais abaixo. Funcionários da Avibras completam mil dias em greve Mais de mil dias de greve A greve dos funcionários da Avibras completou 1 mil dias no início de junho. A empresa vive uma grave crise financeira. A paralisação começou em setembro de 2022, quando os funcionários decidiram protestar contra dois meses de atraso nos salários. Atualmente, eles estão com mais de 30 meses de salários atrasados. Sediada em Jacareí, a Avibras é uma das maiores indústrias do setor de defesa militar do país, mas enfrenta uma crise financeira há quase três anos e solicitou recuperação judicial, alegando dívidas de cerca de R$ 600 milhões. Cronograma da crise março de 2022: a Avibras pediu recuperação judicial alegando uma dívida de R$ 600 milhões setembro de 2022: os trabalhadores entraram em greve por causa dos atrasos nos salários julho de 2023: o plano de recuperação judicial foi aprovado abril de 2024: a Avibras anunciou que negociava a venda para a empresa australiana Defendtex junho de 2024: a Defendtex desistiu da compra junho de 2024: o Ministério da Defesa informou que a Avibras havia recebido nova proposta, desta vez de um possível investidor chinês, mas o negócio também não foi para frente outubro de 2024: a Avibras afirmou que negociava com um investidor brasileiro dezembro de 2024: o investidor brasileiro desistiu do negócio janeiro de 2025: novas negociações, dessa vez com uma empresa saudita maio de 2025: credora da Avibras, Brasil Crédito anuncia intenção de comprar a empresa A Avibras A Avibras Aeroespacial é a maior indústria bélica do país e foi fundada em 1961 por engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos. Ela é uma das primeiras empresas nacionais a atender o setor aeroespacial. A empresa desenvolve tecnologia para as áreas de Defesa e Civil. A organização foi uma das primeiras no Brasil a construir aeronaves, desenvolver e fabricar veículos espaciais para fins civis e militares. Presente no mercado nacional e internacional, a empresa tem sede em Jacareí, no interior de São Paulo, e desenvolve motores de foguetes para as forças armadas, entre outras coisas. Avibras Reprodução/ TV Vanguarda Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Hailey Bieber revela em quem testa os produtos de sua marca 'Rhode': 'Sou obcecada por cosméticos'

Hailey Bieber revela em quem testa os produtos de sua marca 'Rhode': 'Sou obcecada por cosméticos'

A modelo americana Hailey Bieber, de 28 anos, abriu o jogo sobre os bastidores da Rhode, sua marca de beleza. Em entrevista à edição Innovators da WSJ. Magazine, publicada nesta terça-feira (14), a também empresária contou que o primeiro a experimentar os lançamentos da grife costuma ser o marido, o cantor Justin Bieber, de 31 anos. Bebê a bordo? Selena Gomez fala sobre planos de ter filhos com Benny Blanco após o casamento: 'Estou animada para essa nova fase' Leia também: Taylor Swift revela bastidores do casamento de Selena Gomez e nega ter citado noivado com Travis Kelce durante discurso "Testo nos meus amigos, testo no meu marido, sou obcecada por produtos" contou Hailey, que desde 2022 comanda a Rhode, uma das marcas de skincare mais comentadas dos últimos anos. Hailey e Justin Bieber Getty Images A fundadora explicou ainda por que decidiu criar a própria marca, em vez de firmar parcerias com grandes empresas de cosméticos, como costumava fazer no início da carreira. "Emprestei meu nome muitas vezes e vi o quanto isso beneficiava a outras companhias. Sabia que, se fosse fazer de novo, precisaria ser dona majoritária", afirmou. Negócio bilionário e planos para o futuro Em 2025, a Rhode firmou um acordo avaliado em US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões) com a gigante e.l.f. Beauty, que passa a integrar a operação. Hailey continuará à frente da marca como fundadora, diretora criativa e responsável pela área de inovação. Segundo ela, o valor da negociação, o maior de sua carreira. será administrado com cuidado. Mãe de Jack Blues, de 1 ano e 2 meses, a modelo contou que pretende guardar a maior parte do dinheiro pensando no futuro do filho, fruto do casamento com Bieber. "Quero preservar esse valor para o futuro do meu filho. É uma quantia com a qual nunca lidei antes, então quero ser inteligente e investir bem", explicou a empresária. Justin, Jack e Hailey Bieber Renell Medrano De marca autoral a fenômeno global O acordo com a e.l.f. foi anunciado em maio e consolidou a Rhode como uma das empresas mais influentes do setor. Segundo dados divulgados pela marca, ela foi a número 1 em valor de mídia espontânea (EMV) em 2024, registrando um crescimento de 367% em relação ao ano anterior. Fontes próximas à empresária disseram à revista People que Hailey não chegou a procurar compradores, a proposta simplesmente chegou até ela. "Esse negócio veio até ela. Hailey está muito empolgada com esse novo passo e acredita que a parceria com a e.l.f. vai levar a Rhode a outro nível", contou um informante. Em comunicado oficial, Hailey celebrou a nova fase e reafirmou seu objetivo de tornar a marca ainda mais acessível e inovadora. "Desde o início, minha visão para a Rhode foi criar cuidados essenciais para a pele e maquiagem híbrida, que pudessem ser usados todos os dias. Três anos depois, essa parceria representa uma oportunidade incrível de ampliar nosso alcance e levar nossos produtos a mais pessoas no mundo inteiro", escreveu à época.