Morre motorista de caminhonete arrastada por trem no interior de SP; VÍDEO

Morre motorista de caminhonete arrastada por trem no interior de SP; VÍDEO

Caminhonete é atingida quando atravessava a linha férrea em Itirapina O motorista da caminhonete arrastada por um trem na segunda-feira (13), em Itirapina (SP), não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu, conforme informações apuradas na manhã desta quarta-feira (15) pelo g1. A vítima foi identificada como Vanderley Benedito de Oliveira Leite, de 76 anos. Siga o g1 São Carlos e Araraquara no Instagram Câmeras de segurança flagraram o acidente de vários ângulos e as imagens impressionam. (veja vídeo acima) O condutor da Ford Ranger chegou a ficar preso às ferragens do veículo após a colisão. Devido à complexidade do caso, o resgate do idoso durou aproximadamente 1 hora. A esposa dele também estava na caminhonete e foi socorrida com ferimentos leves. Inicialmente, ambos foram socorridos e levados ao Hospital São José. Na sequência, o idoso acabou sendo transferido à Santa Casa de Rio Claro (SP). O g1 entrou em contato com a Santa Casa, mas não obteve resposta até a publicação da notícia. O corpo de Vanderley aguardava transferência para o Instituto Médico Legal de Rio Claro. Até o momento, não há informações sobre o velório da vítima. Casal ficou ferido após caminhonete ser atingida por trem em Itirapina (SP) Régis Candido/Arquivo pessoal Relembre o caso O acidente foi registrado por câmeras de segurança na manhã da última segunda-feira. As imagens mostram que o motorista não respeitou o sinal de parada obrigatória e entrou na contramão no momento em que o trem passava pelo local. A caminhonete acabou sendo atingida e arrastada por vários metros. Na sequência, o trânsito no local ficou interditado por um período. "O motorista estava preso nas ferragens, com machucados nas pernas e braços. Demos o suporte para ele até os Bombeiros chegarem", disse Júnior Teixeira, porta-voz da Defesa Civil, na segunda. O que diz a Rumo Em nota, a concessionária Rumo afirmou que o motorista desrespeitou a sinalização do local. "O maquinista acionou a buzina e os freios de emergência, mas não foi possível parar a tempo devido ao peso e tamanho da composição". Informou ainda que a via já está normalizada. REVEJA VÍDEOS DA EPTV: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara

Dólar, inflação e mercado de trabalho: entenda o que levou à alta do comércio após quatro meses de queda

Dólar, inflação e mercado de trabalho: entenda o que levou à alta do comércio após quatro meses de queda

A queda da inflação, o mercado de trabalho ainda aquecido e o câmbio explicam o resultado positivo do comércio no mês de agosto, que registrou alta de 0,2% após quatro meses de variações negativas. A pequena alta no mês, diz Georgia Veloso, pesquisadora da FGV, foi fortemente influenciada pelo segmento de eletrônicos, informática e material de escritório, que teve aumento de 4,9% em relação a julho, impulsionado pela forte valorização do real frente ao dólar em agosto. Já José Ronaldo Souza, professor de Economia do Ibmec-RJ, chama atenção para o crescimento de 0,4% nos hipermercados e supermercados. Apesar da alta modesta, esse segmento tem maior peso no comércio, segundo os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE. O cenário de estagnação, no entanto, permanece, afirmam os dois economistas. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.

Brasil está entre nações que mais temem IA, mostra estudo global

Brasil está entre nações que mais temem IA, mostra estudo global

Só 16% das pessoas se consideram mais animadas do que preocupadas com os avanços da inteligência artificial no dia a dia, mostra um novo estudo global do Pew Research Center divulgado nesta quarta-feira (15). Realizada em 25 países, entre eles o Brasil, a pesquisa mostra que 34% consideram a preocupação maior, enquanto 42% relatam níveis iguais de angústia e otimismo com a nova tecnologia . Leia mais (10/15/2025 - 11h00)

Produtores rurais enfrentam gargalo de armazéns em meio a safras recordes

Produtores rurais enfrentam gargalo de armazéns em meio a safras recordes

Enquanto o Brasil bate recordes na safra de grãos , o número insuficiente de armazéns no país segue como um problema para o produtor rural. Nos últimos cinco anos, a taxa média de crescimento anual da capacidade de armazenagem estática foi de 2,58%, ante um aumento na produção de grãos de 6,26% no mesmo período, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Leia mais (10/15/2025 - 11h00)

Por que destruição criativa é crucial para o crescimento, segundo ganhador do Nobel de Economia

Por que destruição criativa é crucial para o crescimento, segundo ganhador do Nobel de Economia

Philippe Aghion estava em casa na segunda-feira (13/10) quando, às 10h30 da manhã, recebeu uma ligação que o deixou sem palavras: ele havia ganhado o Prêmio Nobel de Economia 2025. "Realmente eu não esperava", disse o economista francês à BBC News Mundo — serviço em espanhol da BBC. Aghion é pesquisador do Collège de France e do INSEAD, na França, e da London School of Economics and Political Sciense, do Reino Unido, e dividiu o prêmio com Peter Howitt e Joel Mokyr. A Academia Real das Ciências da Suécia disse que o prêmio concedido à dupla Aghion-Howitt, é um reconhecimento da "teoria do crescimento sustentado por meio da destruição criativa". Nem todo mundo está familiarizado com esse conceito cunhado pelo economista Joseph Schumpeter em 1942. Em poucas palavras, a destruição criativa é um processo em que a inovação desmonta estruturas econômicas tradicionais, abrindo espaço para novas. A Academia explica isso, em seu texto sobre o prêmio deste ano, sob a ótica de que o mundo tem experimentado um crescimento econômico sem precedentes nos últimos 200 anos. A base desse crescimento tem sido o fluxo constante de inovação tecnológica, observa. "O crescimento econômico sustentado ocorre quando as novas tecnologias substituem as antigas, como parte do processo conhecido como destruição criativa", diz a Academia. Destruir para criar Durante a maior parte da história da humanidade, o nível econômico das pessoas não mudou consideravelmente de uma geração para outra, apesar de importantes descobertas ocasionais. O crescimento sempre acabava estagnado com o passar do tempo. Mas isso mudou fundamentalmente com a Revolução Industrial, há pouco mais de dois séculos. A partir desse momento, a inovação tecnológica e científica deu lugar a um ciclo interminável de progresso, em vez de eventos isolados. Isso, explicam os responsáveis pela entrega do prêmio, levou a um crescimento sustentado e notavelmente estável. As pesquisas de Aghion e Howitt, afirma a Academia, geraram um modelo matemático que explica como algumas empresas investem em melhores processos de produção e novos produtos de melhor qualidade, enquanto outras são superadas pela concorrência. "O crescimento surge da destruição criativa. Esse processo é criativo porque se baseia na inovação, mas também é destrutivo porque os produtos antigos se tornam obsoletos e perdem seu valor comercial", explicam os membros do comitê responsável pela premiação. Em apenas dois séculos, a destruição criativa transformou fundamentalmente a sociedade. Os economistas premiados este ano conseguiram explicar por que esse desenvolvimento foi possível e o que é preciso para um crescimento sustentado. A inovação, em qualquer de suas formas, fomenta a concorrência e incentiva a criação de tecnologias disruptivas, algo em que Aghion tem trabalhado intensamente. "A entrada de novos talentos é crucial para o crescimento", explicou Aghion à BBC Mundo. "É claro que os novos talentos são um desafio", porque são concorrentes, rivais diante dos outros atores e empresas já existentes. "Se tiverem sucesso, podem substituir os demais", comenta Aghion. E esse constante desafio é um motor de crescimento. "Por isso a destruição criativa é essencial", disse o economista francês de 69 anos. "Precisamos mais disso." É claro que nesse processo há ganhadores e perdedores, afinal de contas, os inovadores fazem com que outras formas de produção se tornem obsoletas. Na prática, quando esses novos talentos avançam, pode haver perdas temporárias de empregos, embora também surjam novas oportunidades e trabalhos em indústrias emergentes. Por exemplo, a criação e expansão da internet deu lugar a indústrias completamente novas, como o comércio eletrônico. Agora, a inteligência artificial está em um processo de desenvolvimento acelerado que criará novas indústrias e empregos que nunca existiram. Colapso financeiro? A expansão da inteligência artificial e de toda a infraestrutura que ela demanda para seu desenvolvimento são parte de uma nova onda de inovação — parte desse processo de destruição criativa. Apesar das perspectivas de crescimento econômico que ela traz, também tem se espalhado, nos últimos anos, o medo de que todo investimento voltado para essas novas tecnologias esteja criando uma bolha tecnológica que pode estourar a qualquer momento, arrastando para baixo as bolsas de valores e provocando uma grande crise global. Diante da ideia de uma profunda mudança tecnológica perigosa, que poderia arrastar os mercados para um "crash" como o de 1929 ou a "Grande Crise", de 2008, Aghion pensa de forma diferente. Ele lembra que a bolha tecnológica de 25 anos atrás, também conhecida como a crise ponto com — um período de rápido crescimento e posterior colapso do mercado de ações que afetou principalmente as empresas baseadas na internet —, acabou se tornando um período de inovação. "A bolha tecnológica foi uma revolução importante", afirma. Pode haver bolhas hoje em dia, mas "acredito que as bolhas não são um grande problema se não estiverem baseadas em um excesso de endividamento", como aconteceu no passado. Fala-se em uma bolha no mercado de ações, o que não é bom, explica, "mas as bolhas não são o fim do mundo", desde que não haja um nível de endividamento excessivo. De qualquer forma, "sempre há um risco com as bolhas e não quero dizer que esse risco não existe, mas não vejo o risco de um grande colapso financeiro", observa. "Tenho mais medo da estagnação econômica do que de um grande desastre financeiro", argumenta Aghion. 'É preciso aprender a jogar de maneira inteligente' Olhando para o presente, uma das maiores ameaças ao crescimento econômico baseado na inovação é o protecionismo, diz o economista, porque ele não estimula a concorrência e nem a incorporação de novos talentos. Políticas protecionistas, como as que o governo americano impôs por meio de suas tarifas, são um alerta para a Europa. "Temos que ser mais inovadores do que fomos em décadas passadas, porque estamos competindo com a China e os EUA." "É preciso aprender a jogar de maneira inteligente", adverte, porque o mundo mudou muito e "a ameaça do protecionismo deve ser um estímulo para nos unirmos e sermos muito mais inovadores". Sob essa perspectiva, Aghion disse à BBC Mundo que vê o futuro com entusiasmo. "Sou otimista porque cada vez mais países estão entendendo a importância do crescimento baseado na inovação." E, para que esse crescimento seja sustentável ao longo do tempo, o economista argumenta que ele deve se concentrar em inovações ambientais, algo essencial neste momento. O economista Philippe Aghion foi um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Economia 2025 Getty Images via BBC

Homem corre e tenta escapar de atiradores encapuzados, mas é baleado em Montes Claros

Homem corre e tenta escapar de atiradores encapuzados, mas é baleado em Montes Claros

PM faz buscas pelos suspeitos G1 Um homem de 31 anos foi baleado após ser perseguido por criminosos encapuzados na Vila Anália em Montes Claros, na noite desta terça-feira (14). Ele relatou à Polícia Militar que estava bebendo em uma adega com um amigo quando quatro homens encapuzados se aproximaram e atiraram em sua direção. Clique aqui para seguir o canal do g1 Grande Minas no WhatsApp Para tentar escapar, a vítima correu, atravessou uma praça e se escondeu em um bar, mas foi atingida nas costas durante a fuga. Dois dos homens também entraram no estabelecimento e dispararam contra ele, atingindo o braço e a mão. Em seguida, a vítima entrou em luta corporal com os atiradores, que fugiram momentos depois. Segundo a PM, a vítima acredita que os agressores não continuaram atirando porque as munições acabaram. Ele recebeu os primeiros socorros do Samu e foi levado para o Hospital Universitário. A PM fez levantamentos, mas os autores não foram identificados. A motivação do crime é desconhecida. VEJA TAMBÉM Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso? Vídeos do Norte, Centro e Noroeste de MG Veja mais notícias da região em g1 Grande Minas.

Balas de hortelã aumentam estado de alerta em pessoas com resfriado, sugere novo estudo

Balas de hortelã aumentam estado de alerta em pessoas com resfriado, sugere novo estudo

Uma pesquisa realizada por cientistas da Faculdade de Psicologia da universidade de Cardiff mostra que chupar balas de hortelã aumenta o estado de alerta em pessoas com resfriados. Não é arte nem decoração: entenda por que CDs pendurados na janela podem te proteger 'Super vacina': cientistas desenvolvem imunizante que pode prevenir o câncer antes de ele surgir; entenda "Sabe-se que os vapores têm benefícios terapêuticos — e pesquisas anteriores demonstraram que os aromáticos, como a menta, têm impacto no nosso bem-estar quando estamos doentes e com saúde perfeita — então achamos plausível que as balas de menta pudessem ajudar a reduzir o mal-estar associado ao resfriado comum e seus sintomas”, afirmou Andy Smith, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Cardiff, que liderou a pesquisa. O estudo, "Efeitos de Doenças Leves do Trato Respiratório Superior e da Sucção de Balas de Menta no Humor e no Desempenho", foi publicada no World Journal Of Pharmacy And Pharmaceutical Sciences, e testou 81 estudantes ao longo de 10 semanas. Dezessete dos participantes desenvolveram uma doença leve do trato respiratório superior durante o estudo. Seis dos participantes doentes receberam balas de menta, seis receberam caramelo e cinco não receberam doces. Dos 64 participantes saudáveis do grupo de controle, 21 chuparam balas de menta, 22 receberam balas placebo e 21 não comeram nenhum doce. Os controles saudáveis e os participantes doentes foram submetidos a testes de humor, desempenho e tempo de reação. Corote, cerveja ou ice? Pesquisa da Unifesp revela o que os adolescentes estão consumindo ilegalmente no Brasil Como resultado, o estudo confirmou que estar resfriado estava associado a tempos de reação mais lentos, movimentos oculares mais lentos e redução do estado de alerta. E que chupar uma bala de hortelã aumentava o estado de alerta tanto em pessoas resfriadas quanto em saudáveis. No entanto, não houve efeitos significativos da chupada de bala de hortelã no desempenho. "Esses resultados mostram que, com a compreensão correta, coisas simples podem ser feitas para melhorar nosso bem-estar quando não estamos bem — e isso inclui comer uma bala de hortelã para ajudar com um resfriado", concluiu Smith.