Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 26/8

Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 26/8

Caiu no dia errado? Veja a previsão completa para o seu signo Áries (21/3 a 20/4) Você poderá se deparar com atitudes alheias que, na verdade, refletem aspectos seus ainda não reconhecidos. Enxergar-se no espelho de um conflito é desconfortável, mas também pode ser um gesto de lucidez. Touro (21/4 a 20/5) O compromisso afetivo ganhará contornos mais realistas, permitindo que o cuidado se manifeste em gestos concretos. Conversas honestas agora ajudarão a dissolver ruídos antes que se tornem distâncias. Gêmeos (21/5 a 20/6) Seu corpo será o canal mais direto da vitalidade que vai lhe atravessar, e essa força se revelará no prazer de agir. O entusiasmo por aprender algo novo poderá abrir portas antes não cogitadas. Entregue-se. Câncer (21/6 a 22/7) Irritações aparentemente sem causa poderão acionar tensões antigas que operam em silêncio. Evite julgar com pressa. Há sentimentos disfarçados de contrariedade que só pedem atenção para serem dissolvidos. Leão (23/7 a 22/8) O início de um novo ciclo trará energia renovada e desejo de marcar presença com originalidade. O que for iniciado agora ecoará por muito tempo, e decisões conscientes poderão sustentar esse movimento. Virgem (23/8 a 22/9) A convivência ganhará leveza e reciprocidade, com encontros favorecidos pela espontaneidade. Você poderá ceder sem o sentimento de perda, pois o que move suas ações é o prazer do pertencimento genuíno. Libra (23/9 a 22/10) Com o entusiasmo em alta, você poderá cometer exageros, mas se houver planejamento, tudo o que fizer terá fôlego para crescer. Não é a sorte que garante o sucesso, mas o gesto bem calculado no tempo certo. Escorpião (23/10 a 21/11) Pensamentos e afetos se entrelaçam de modo inusitado, tornando difícil distinguir certezas de projeções. Observar seus movimentos internos pode revelar verdades profundas sobre o que ainda busca conhecer. Sagitário (22/11 a 21/12) Conflitos de força e vontade podem surgir com mais frequência, e o exagero tende a desgastar o que poderia ser um excelente impulso criativo. Use o excesso como sinal. Onde há sobra, talvez falte direção. Capricórnio (22/12 a 20/1) Emoções intensas ativarão inseguranças adormecidas, distorcendo a percepção do que o outro sente ou oferece. Ao reconhecer o que é seu, você preserva vínculos preciosos sem sufocar o que neles é vivo. Aquário (21/1 a 19/2) A comunicação poderá ser atravessada por afetos antigos ou impulsos involuntários, tornando difícil manter o foco racional. Mesmo assim, há valor em deixar vir à tona o que precisa finalmente ser nomeado. Peixes (20/2 a 20/3) Um encontro poderá acionar forças que provocarão mudanças significativas, inclusive materiais. O atrito revela o que precisa ser revisto, tanto em acordos externos quanto em posições internas já gastas.

Unesp 2026: veja como pedir redução ou isenção da taxa do vestibular

Unesp 2026: veja como pedir redução ou isenção da taxa do vestibular

Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara Unesp/Divulgação A Universidade Estadual Paulista (Unesp) recebe a partir desta segunda-feira (25), os pedidos de isenção e redução de 50% da taxa do vestibular 2026. O valor integral da taxa é de R$ 210. Na região de cobertura da EPTV Central, há 1.113 vagas em cursos de graduação, divididas nos campi da universidade em Araraquara (SP), Rio Claro, São João da Boa Vista. (Veja abaixo) Siga o g1 São Carlos e Araraquara no Instagram Os candidatos podem se inscrever ou cadastrar os pedidos dos benefícios pelo site da Fundação Vunesp até 31 de agosto. As inscrições para o vestibular serão realizadas de 4 de setembro a 8 de outubro pelo site da Vunesp. O exame oferece mais de 5,8 mil vagas em 136 cursos de graduação de 24 cidades do Estado de São Paulo. As provas serão aplicadas em 2 de novembro (primeira fase) e 7 e 8 de dezembro (segunda fase). LEIA TAMBÉM: RELEMBRE: Jovem com paralisia cerebral é aprovado na UFSCar, e vídeo de comemoração viraliza; ASSISTA INCLUSÃO: Jovem trans da Etec é aprovado em 3 universidades públicas: 'Meu sonho era estudar na USP' CONQUISTA: Estudante de escola pública é aprovado na USP, Unicamp e UFSCar: 'quero ser diplomata" Como solicitar a isenção ou desconto Os pedidos de isenção podem ser feitos de duas formas: Vestibulandos cadastrados no CadÚNICO, ou seja, os que têm renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou que possuam renda familiar mensal de até três salários mínimos: Estes estudantes preencherão o Número de Identificação Social (NIS) no requerimento de isenção. Candidatos que concluíram ou concluirão este ano o ensino médio com todo o currículo cumprido em escola pública, na Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou com bolsa de estudo integral, se o curso for de instituição particular: Estes vestibulandos precisam ainda ter renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa, além de residir no Estado de São Paulo ou estar vinculado a uma instituição de ensino localizada em território paulista. O pedido de redução de 50% do valor da taxa destina-se a candidatos matriculados no ensino médio ou em curso pré-vestibular e que recebam remuneração mensal inferior a dois salários-mínimos ou estejam desempregados. O resultado da solicitação de isenção será divulgado em 22 de setembro, nos sites da Unesp e da Vunesp. Os pedidos deferidos já significarão a efetivação da inscrição do solicitante. A Unesp e a Vunesp oferecem ainda redução de 75% da taxa para todos os candidatos de último ano do ensino médio público paulista (Secretaria da Educação e Centro Paula Souza), neste caso com cadastramento de 4 de setembro a 8 de outubro. Unesp de São João da Boa Vista (SP) oferece 62 vagas Divulgação Reserva de vagas O Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP) destina 50% das vagas de cada curso de graduação da Unesp para alunos que tenham feito todo o ensino médio em escola pública, sendo que 35% das vagas desse sistema são destinadas aos candidatos que se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas. A soma inclui as 934 vagas do Vestibular Seriado Paulista (Provão Paulista) destinadas exclusivamente para alunos do ensino público. Este sistema tem garantido maioria de ingressantes vindos de escolas públicas desde o Vestibular Unesp 2017. Unesp de Rio Claro Divulgação Cursos da Unesp da região Araraquara Administração Pública (80) Ciências Econômicas (80) Ciências Sociais (80) Engenhariade Bioprocessos e Biotecnologia (32) Engenharia Química (32) Farmácia (80) Letras (96) Odontologia (59) Pedagogia (75) Química (64) Rio Claro Ciências da Computação (48) Ciências Biológicas (51) Ecologia (24) Educação Física (48) Engenharia Ambiental (24) Física (30) Geografia (58) Geologia (27) Matemática (28) Pedagogia (35) São João da Boa Vista Engenharia Aeronáutica (32) Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações (30) VEJA VÍDEO: Professora dá dicas para uma boa redação no vestibular da Unesp Professora dá dicas para uma boa redação no vestibular da Unesp REVEJA VÍDEOS DA EPTV CENTRAL: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara

INSS inicia pagamento de benefícios de agosto nesta segunda; veja calendário

INSS inicia pagamento de benefícios de agosto nesta segunda; veja calendário

O Ministério da Previdência Social inicia nesta segunda-feira (25) o pagamento para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em agosto de 2025. Para quem recebe o piso nacional (até um salário mínimo), os depósitos vão do dia 25 de agosto até 5 de setembro. Segurados com renda mensal acima do salário mínimo terão seus pagamentos creditados a partir de 1º de setembro. Confira o calendário do INSS de agosto para quem recebe até um salário mínimo: Cartão final 1: pagamento em 25/8 Cartão final 2: pagamento em 26/8 Cartão final 3: pagamento em 27/8 Cartão final 4: pagamento em 28/8 Cartão final 5: pagamento em 29/8 Cartão final 6: pagamento em 1º/9 Cartão final 7: pagamento em 2/9 Cartão final 8: pagamento em 3/9 Cartão final 9: pagamento em 4/9 Cartão final 0: pagamento em 5/9 Confira o calendário do INSS de agosto para quem recebe acima de um salário mínimo: Cartão final 1 e 6: pagamento em 1º/9 Cartão final 2 e 7: pagamento em 2/9 Cartão final 3 e 8: pagamento em 3/9 Cartão final 4 e 9: pagamento em 4/9 Cartão final 5 e 0: pagamento em 5/9 Ao longo de 2025, a previsão de pagamentos é: Setembro: de 27/09 a 7/10; Outubro: de 27/10 a 7/11; Novembro: de 24/11 a 5/12; Dezembro: de 22/12 a 8/1; Como conferir o dígito verificador O calendário leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Para quem ganha até o mínimo, o calendário começa com benefício com final 1. Para os que recebem acima desse valor, o calendário inicia com os cartões de final 1 e 6. No dia seguinte, são pagos os finais 2 e 7, e assim por diante. Como consultar os valores a receber? Aposentados e pensionistas do INSS podem consultar o valor a receber do seu benefício pelo aplicativo "Meu INSS" ou no site meu.inss.gov.br. Outra opção é pelo telefone, ligando na central 135. Neste caso, o atendimento é feito de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h; o beneficiário precisa o informar o número de CPF e confirmar dados cadastrais. Com o reajuste do salário mínimo previsto para 1º de janeiro, o valor corrigido só será pago entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. Resumão do g1: julgamento das redes; aposentadoria em 2025 e Mega da Virada

Melhor celular para gravar vídeo: 6 opções perfeitas para criar conteúdo

Melhor celular para gravar vídeo: 6 opções perfeitas para criar conteúdo

É possível encontrar bons celulares para gravar vídeos no portfólio de fabricantes como Apple, Samsung e Motorola. Capazes de gravar em resolução 4K ou superior e com recursos como estabilização óptica e HDR10+, os modelos topos de linha dessas marcas aão ideais para criadores de conteúdo. Segundo dados do movimento “The Creator Revolution”, que analisa o crescimento acelerado da produção digital, o Brasil tem aproximadamente 10 milhões de pessoas que produzem conteúdo original para redes sociais — um número que reforça a importância de as empresas investirem em recursos avançados de imagem e vídeo. ➡️ Canal do TechTudo no WhatsApp: acompanhe as principais notícias, tutoriais e reviews Tirar o celular da tomada antes de carregar 100% é errado? Descubra! Para quem busca qualidade sem gastar valores muito altos, o Galaxy S24 FE se apresenta como uma escolha equilibrada: custa cerca de R$ 2.510 no Mercado Livre e grava vídeos em 8K, resolução que garante riqueza de detalhes. Já para quem está disposto a investir mais, o iPhone 16 Pro Max se destaca como o smartphone com o conjunto de câmeras mais poderoso do mercado nacional, segundo o ranking do site DXOMARK, e está disponível no mesmo marketplace por preços a partir de R$ 8 mil. A seguir, veja seis celulares que gravam vídeos em alta qualidade. Saiba-mais taboola Câmeras do iPhone 16 Pro Max Brigida Nogueira/TechTudo Qual é o melhor celular para gravar vídeos? Deixe sua opinião no Fórum do TechTudo Initial plugin text Melhor celular para gravar vídeos: 6 modelos para quem ama criar conteúdo O TechTudo selecionou seis smartphones com configurações de destaque para gravações em alta qualidade, ideais para quem deseja produzir conteúdo com mais profissionalismo. No índice abaixo, você confere os tópicos da matéria. Como escolhemos os melhores celulares para gravar vídeos? Melhores celulares para gravar vídeos 1. Galaxy S24 FE — a partir de R$ 2.510 2. Motorola Edge 60 Pro — a partir de R$ 3.099 3. Galaxy Z Flip 6 — a partir de R$ 3.204 4. Motorola Edge 50 Ultra — a partir de R$ 3.699 5. Galaxy S24 Ultra — a partir de R$ 5.309 6. iPhone 16 Pro Max — a partir de R$ 8.000 Como escolhemos os melhores celulares para gravar vídeos? Para elaborar esta lista, foram selecionados modelos lançados no Brasil entre 2024 e 2025, que se destacam por oferecer câmeras para gravação de vídeos com qualidade superior. Entre os recursos considerados indispensáveis estão resolução mínima em 4K, foco automático eficiente e sistemas de estabilização óptica e digital de imagem, capazes de garantir fluidez, nitidez e estabilidade mesmo em cenas com movimento. Melhores celulares para gravar vídeos 1. Galaxy S24 FE — a partir de R$ 2.510 O Galaxy S24 FE chegou ao mercado em outubro de 2024 como uma opção que equilibra ficha técnica robusta e preço mais acessível, marca registrada da linha FE da Samsung. O aparelho traz um conjunto traseiro de três câmeras: uma lente principal de 50 megapixels (MP) com abertura f/1.8 e estabilização óptica de imagem (OIS), um sensor ultrawide de 12 MP com campo de visão de 123° e uma câmera telefoto de 8 MP com zoom óptico de 3x e OIS. Para gravação de vídeo, ele suporta resolução UHD 8K (7.680 x 4.320 pixels) a 30 quadros por segundo (fps), configurações que proporcionam alta definição. No ranking do DXOMARK, o modelo alcançou 133 pontos, superando inclusive smartphones mais avançados de gerações passadas, como o iPhone 12 Pro Max. O site também aponta que, em desempenho de vídeo, o S24 FE empata com o Galaxy S24, modelo base da linha principal, mas que chegou ao mercado com valor cerca de 17,5% mais alto. Esse resultado reforça a proposta do FE como uma alternativa competitiva, capaz de oferecer recursos de ponta a um custo menor. Câmeras do Galaxy S24 FE Letícia Rosa/TechTudo Segundo análises do GSM Arena, o Galaxy S24 FE entrega vídeos limpos, nítidos e com cores vibrantes, praticamente sem ruídos. Outro destaque é a estabilização de vídeo em até 4K, que proporciona gravações estáveis mesmo em movimento. Com esse conjunto, o modelo se apresenta como uma excelente escolha para criadores de conteúdo em início de carreira, que buscam qualidade profissional sem gastar tanto. No Mercado Livre, ele pode ser encontrado por a partir de R$ 2.510. 2. Motorola Edge 60 Pro — a partir de R$ 3.099 O Motorola Edge 60 Pro chegou ao mercado brasileiro em maio de 2025 com a proposta de oferecer uma experiência avançada a um custo mais competitivo. Equipado com um sistema de câmeras versátil, o modelo traz um sensor principal de 50 MP com abertura f/1.88 e estabilização óptica. Além dele, há uma lente híbrida de 50 MP, que funciona tanto como câmera ultrawide quanto macro, e uma teleobjetiva de 10 MP com OIS. O smartphone suporta gravações em até Ultra HD 4K a 30 fps, garantindo definição adequada para criadores que buscam qualidade. Um dos recursos de maior destaque é a estabilização eletrônica com giroscópio, que reduz tremores e proporciona filmagens mais suaves mesmo em movimento. O aparelho ainda tem suporte a HDR10+, capaz de melhorar o contraste e a fidelidade de cores em cenários com variações intensas de luz e sombra — o que entrega uma aparência mais profissional aos vídeos. Esses diferenciais tornam o Edge 60 Pro uma opção equilibrada para quem deseja criar conteúdo com consistência visual. Motorola Edge 60 Pro é opção equilibrada para quem deseja criar conteúdo com consistência visual Reprodução/Motorola Segundo análises do site GSM Arena, o recurso de estabilização avançada funciona de forma muito eficaz, suavizando trepidações e mantendo a fluidez das imagens. A avaliação também destaca que os vídeos apresentam excelente nível de detalhes, baixo ruído e cores vibrantes, além de boa performance em ambientes com pouca luz. Na Amazon, o Edge 60 Pro pode ser encontrado por a partir de R$ 3.099. 3. Galaxy Z Flip 6 — a partir de R$ 3.204 O Galaxy Z Flip 6, que estreou no mercado em julho de 2024, surge como uma excelente opção para criadores de conteúdo que desejam trabalhar com equipamentos compactos sem abrir mão da versatilidade. Com design dobrável no formato flip, o smartphone da Samsung se destaca pelo Modo Flex, que transforma o aparelho em uma espécie de tripé embutido. Ao ser dobrado parcialmente, a tela é dividida: na parte superior, a pré-visualização da imagem; na inferior, os controles da câmera, o que torna o processo de captura muito mais prático e intuitivo. No conjunto fotográfico, o modelo traz uma câmera principal de 50 MP, com abertura f/1.8 e OIS, além de uma lente ultrawide de 12 MP. O dobrável suporta vídeos em UHD 4K (3.840 x 2.160 pixels) a 60 fps, entregando ótima fluidez e riqueza de detalhes. Ele também tem suporte a HDR10+, que aprimora automaticamente cores, contraste e alcance dinâmico, para resultados mais realistas e agradáveis. Câmera da tela externa do Galaxy Z Flip Reprodução/Samsung Segundo testes do GSM Arena, os vídeos gravados em 4K com boa iluminação apresentaram cores vibrantes e faixa dinâmica ampla em ambas as câmeras. Outro destaque foi a estabilização eletrônica, elogiada pela eficiência em reduzir tremores, suavizar movimentos panorâmicos e manter estabilidade mesmo durante caminhadas. Combinando alta qualidade de gravação, possibilidade de filmar em diferentes ângulos e a praticidade de capturas com as mãos livres, o Z Flip 6 se consolida como uma opção completa e inovadora, além de oferecer um design marcante que chama atenção por onde passa. No Mercado Livre, o modelo pode ser encontrado por a partir de R$ 3.204. 4. Motorola Edge 50 Ultra — a partir de R$ 3.699 Apresentado ao mercado brasileiro em maio de 2024, o Motorola Edge 50 Ultra conquistou espaço como um dos smartphones mais atraentes para quem busca excelência em fotos e vídeos. O modelo vem equipado com um sistema traseiro de três câmeras de altíssima resolução: principal de 50 MP, com abertura ampla f/1.68 e estabilização óptica; lente híbrida de 50 MP, que atua como ultrawide e macro; e teleobjetiva de 64 MP, também com OIS. Para gravações, o smartphone consegue registrar vídeos em Ultra HD 4K a 60 fps. Review Edge 50 Ultra: testamos o celular com as melhores câmeras da Motorola Além das lentes poderosas, o Edge 50 Ultra tem o recurso gyro-EIS, responsável por reduzir tremores e deixar os vídeos mais suaves, a mesma tecnologia presente no Edge 60 Pro. O desempenho do aparelho também foi reconhecido pelo DXOMARK, onde conquistou 146 pontos, superando modelos de destaque, como o Galaxy S23 Ultra, com câmera principal de 200 MP. Segundo o GSM Arena, um dos diferenciais do smartphone é a possibilidade de gravar em 4K a 60 fps em todas as lentes, incluindo a câmera frontal. Em seus testes, o portal ressaltou especialmente a nitidez das filmagens realizadas com a câmera principal, que entrega resultados impressionantes em diferentes condições de luz. Na Amazon, o modelo pode ser encontrado por a partir de R$ 3.699. 5. Galaxy S24 Ultra — a partir de R$ 5.309 O Galaxy S24 Ultra, que chegou ao mercado no início de 2024, traz um dos sistemas de câmeras mais avançados e completos disponíveis atualmente. O conjunto é liderado por uma lente principal de impressionantes 200 MP, com abertura f/1.7, estabilização óptica e foco rápido e preciso, mesmo em situações de baixa luminosidade ou em objetos em movimento. Além dela, o modelo traz um sensor telefoto de 50 MP com OIS, uma segunda lente telefoto de 10 MP também com OIS, além de uma ultrawide de 12 MP, oferecendo versatilidade para diferentes tipos de captura. No quesito gravação de vídeo, o S24 Ultra entrega alto nível de detalhes, já que suporta filmagens em 8K a 24 ou 30 fps. O aparelho ainda tem HDR10+ — que aprimora cores e contraste —, estabilização eletrônica com giroscópio para reduzir tremores e até dois canais de gravação de áudio em estéreo, o que amplia as possibilidades de uso profissional. Essa combinação o coloca entre os smartphones mais completos para criadores de conteúdo. Galaxy S24 Ultra tem câmera de 200 MP Ana Letícia Loubak/TechTudo Segundo a análise do DXOMARK, o topo de linha da Samsung se destaca pela renderização de cores precisa, riqueza de detalhes em ambientes bem iluminados e estabilização de vídeo eficaz. Já o GSM Arena elogia especialmente a consistência de cores entre todas as câmeras traseiras, que podem ser usadas em conjunto até em projetos mais exigentes. Em condições de pouca luz, a câmera principal mantém boa exposição, ampla faixa dinâmica e cores vivas sem dessaturação, o que reforça sua versatilidade. Na Amazon, o Galaxy S24 Ultra pode ser encontrado por R$ 5.309. 6. iPhone 16 Pro Max — a partir de R$ 8.000 Anunciado em setembro de 2024, o iPhone 16 Pro Max chegou ao mercado como o modelo mais avançado da linha principal da Apple, com um sistema de câmeras robusto e sofisticado. A lente principal tem 48 MP, abertura f/1.8, foco rápido e preciso, além da tecnologia Sensor-shift OIS, que leva a estabilização óptica diretamente ao sensor para maior eficiência. O conjunto é complementado por uma câmera teleobjetiva de 12 MP, que também utiliza uma versão avançada de estabilização no sensor, e uma ultrawide de 48 MP com lente de 13 mm. No quesito vídeo, o iPhone 16 Pro Max impressiona pela variedade de formatos e taxas de quadros: grava em 4K a 24, 25, 30, 60, 100 e até 120 fps, permitindo flexibilidade tanto para produções casuais quanto profissionais. O modelo também suporta Dolby Vision HDR, que aprimora contraste e cores, e Apple ProRes, um formato profissional amplamente utilizado em cinema e TV. Esses recursos reforçam o compromisso da Apple em oferecer ferramentas poderosas para criadores de conteúdo que buscam qualidade de nível profissional diretamente no smartphone. iPhone 16 Pro Max permanece o melhor smartphone em câmeras lançado oficialmente no Brasil Brigida Nogueira/TechTudo Segundo o DXOMARK, o 16 Pro Max permanece o melhor smartphone em câmeras lançado oficialmente no Brasil, com destaque para a exposição precisa, cores consistentes em diversas condições de gravação e uma das melhores relações textura/ruído já registrada em um celular. O sistema de foco automático também foi elogiado pelo desempenho confiável mesmo em baixa luminosidade, enquanto a estabilização de vídeo foi classificada entre as melhores do mercado. O GSM Arena reforça essa avaliação ao destacar a estabilização como excelente em todas as câmeras e modos de gravação. No Mercado Livre, o iPhone 16 Pro Max sai por R$ 8.000. Com informações de Apple, Samsung e Motorola Como escolher a câmera PERFEITA do seu celular! Como escolher a câmera PERFEITA do seu celular! Nota de transparência: o TechTudo mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, o TechTudo pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a agosto de 2025.

Lula faz segunda reunião ministerial de 2025 para reforçar cobrança por entregas a um ano da campanha eleitoral

Lula faz segunda reunião ministerial de 2025 para reforçar cobrança por entregas a um ano da campanha eleitoral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne integrantes do primeiro escalão nesta terça-feira para a segunda reunião ministerial de 2025. Lula deverá reforçar, aos seus ministros, a cobrança por entregas de políticas públicas e inaugurações de obras. A um ano do começo da campanha eleitoral de 2026, o Palácio do Planalto tem preocupação com o ritmo das ações do governo federal. O tom de preocupação eleitoral deve ser reforçado por Lula. Em janeiro, última vez que reuniu toda Esplanada para uma conversa, Lula afirmou que “2026 já havia começado”. Durante a reunião, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, deverá apresentar o novo slogan do governo que substituirá “União e Reconstrução”, adotado desde o início da gestão. Sidônio também deve ter um momento de fala aos colegas de Esplanada pedindo alinhamento na comunicação dos ministérios com foco em evitar focos de crises e impulsionar o impacto positivo das ações petistas. O encontro ocorrerá no momento em que Lula segue retomando a melhora da popularidade e tem buscado se aproximar de presidentes de legendas aliadas com foco na campanha para o quarto mandato. Nas últimas semanas, Lula se reuniu com lideranças e caciques de partidos como MDB, Republicanos, União Brasil, PSB e PSD. O movimento ocorre enquanto o petista estancou a curva de reprovação entre a população. Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra que a distância entre a parcela da população que aprova (46%) e a que desaprova (51%) o governo caiu pela metade em um mês, passando de dez para cinco pontos percentuais. O resultado confirma a tendência de recuperação da avaliação da gestão petista iniciada na pesquisa anterior, de julho, e representa a maior aprovação desde janeiro, quando marcou 47%. A avaliação do governo mostra que 39% veem a gestão petista como negativa, enquanto 31% entendem como positiva e 27% como regular. Outros 3% não sabem ou não responderam. Lula e a ministra de Secretaria Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também deverão expor as prioridades da gestão petista no Congresso até dezembro, entre as quais, aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança e, agora, o envio de projetos de regulação das big techs no Brasil. A cobrança por aceleração de obras e inaugurações se dá em um contexto de preocupação com o andamento de parte das obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal vitrine de investimentos do terceiro mandato do presidente Lula. Como mostrou O GLOBO, há temor de que construções financiadas pela União em estados e cidades ainda em fase de licitação ou com pendências e ritmo lento atrasem e tornem o país um canteiro de obras inacabadas, o que poderia ser usado contra o petista na corrida eleitoral de 2026. O governo tem R$ 16,7 bilhões já liberados para pagamento dessas obras que ainda não foram desembolsados por não haver comprovação de que o empreendimento foi concluído.

CPI do INSS começa trabalhos nesta semana, após derrota do governo

CPI do INSS começa trabalhos nesta semana, após derrota do governo

Os trabalhos da CPI do INSS começam nesta terça-feira com a definição do plano de trabalho e análise de requerimentos. Até agora, já foram apresentados cerca 833 pedidos que vão de convocação para depor a quebra de sigilo. Randolfe assume culpa por derrota na CPI do INSS, senador diz ter pedido desculpa a Gleisi e fala em 'apagão' petista ‘Bastava um telefonema’: Derrota do governo em CPI do INSS expõe falhas de Gleisi na articulação, e líderes criticam Também ficou em aberto a escolha do vice-presidente, que deve ser nomeado durante a reunião. Na lista de requerimentos que podem ser votados nesta semana estão a convocação de servidores e do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que deixou o governo Lula após a operação da Polícia Federal contra descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A CPI foi instalada na semana passada com uma derrota do governo, que organiza uma reação na tentativa de evitar que o colegiado vire palco da oposição e amplie os desgastes. O Palácio do Planalto definiu uma tropa de choque na comissão, vai insistir em uma linha do tempo que busca associar as fraudes não ao governo Lula, mas à gestão de Jair Bolsonaro, e vai redobrar a atenção com os requerimentos para impedir, por exemplo, que um dos irmãos do presidente vire alvo. Ao perder a presidência e a relatoria, em uma reviravolta que provocou troca de acusações na própria base, o Planalto fez uma série de reuniões e reformulou a estratégia. Um dos pontos mais sensíveis será a atenção com as convocações. O governo afirma que, dos 32 integrantes da comissão, conta com 16 ou 17, o que garante no máximo uma maioria estreita e deixa o Planalto sob risco de novo revés. O senador Carlos Viana (Podemos-MG) derrotou o senador Omar Aziz (PSD-AM), que era considerado favorito e contava com o apoio de Lula e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A relatoria será do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), o que também foi uma derrota para o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que defendia a escolha do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO). O governo tenta agora ao menos ficar com a vice-presidência.

Londres: restaurantes recém-chegados que valem a visita

Londres: restaurantes recém-chegados que valem a visita

Londres não para — e nem sua cena gastronômica. Enquanto alguns bairros respiram sofisticação e outros ainda lutam por um lugar ao sol (ou melhor, à mesa), a capital britânica segue inaugurando restaurantes com mais velocidade do que o metrô de Piccadilly. Agosto de 2025 chegou com uma nova leva de endereços que fazem valer cada reserva, fila ou desvio de rota e não faltam histórias saborosas por trás de cada um. Tem restaurante que transforma um pub de bairro em Queen’s Park num dos jantares mais aconchegantes do mês (The Salusbury), projeto que dá nova vida a um antigo estrelado de Shoreditch (Duchy), e até rooftop com foie gras, caviar e cheesecake japonês sob o céu de Mayfair (Shanghai Me). Há também empreitadas corajosas em regiões improváveis, como o adorável Gina em Chingford — que talvez não esteja "colocando o bairro no mapa", mas certamente está desenhando um mapa próprio, prato por prato. Entre brasseries parisienses em Mayfair, massas feitas ao vivo em Shoreditch, sabores chilenos que ganham protagonismo e sobremesas que abraçam como nostalgia bem executada, reunimos os melhores novos restaurantes da cidade; aqueles que estão agitando o mês e prometem seguir no radar por muito tempo. A seguir, nossa seleção editorial das melhores estreias de agosto em Londres. Bon appétit (ou melhor, cheers): Melhores novos restaurantes de Londres em agosto de 2025 The Salusbury, Queen's Park The Salusbury, Queen's Park Divulgação "Abrir algo no West End pode ser glamouroso, mas nada faz meu coração palpitar mais do que um restaurante de bairro — adoro o entusiasmo da comunidade com uma inauguração local, a atmosfera acolhedora de vizinhos conversando e o jeito descontraído da equipe que conhece seus clientes profundamente." Fiquei encantado ao descobrir que The Salusbury, um bar tradicional em Queen’s Park — um cantinho do noroeste de Londres cheio de negócios independentes que surgem a cada mês — passaria por uma revitalização. O empreendimento, liderado pelos locais Gareth Cooper (fundador da Broadwick Live, proprietária do Printworks e Drumsheds), Alex Payne (dono do hotel The Rectory) e Jon Drape, manteve viva a história do prédio como um pub querido, ao passo que transformou metade do térreo em uma sala de jantar repaginada. A decoração (assinado por Natasha Hidvigi Design) traz tons de borgonha terrosos, sofás com patina marrom avelã e toalhas de papel típicas de bistrô, que sujam lindamente — sinal de um bom jantar chegando. No cardápio, sob a batuta de Tarryn Bingle (ex-chef no The Rectory e com experiência com Sally Abé), saem delícias como churros de parmesão crocantes por fora e macios por dentro, cacio e pepe de caranguejo sedoso e cordeiro de Suffolk com batatas defumadas — enquanto quem está no bar pode saborear ostras ou pratos para compartilhar, como sardinhas em conserva. Venha por um pint, fique para o jantar — parece novo, mas já tem alma. Endereço: 50–52 Salusbury Rd, London NW6 6NN | @thesalusbury Duchy, Shoreditch Duchy, Shoreditch Divulgação O local era familiar para quem frequenta Shoreditch: ali funcionava o Leroy, estrelado pelo Michelin. Agora, sob nova direção — Alex Grant e Simon Shand, ex-alunos de Leroy —, o restaurante foi reinventado com sutileza e personalidade. Com o olhar voltado para a região do Ducado de Saboia, a cozinha traz fusões francesas e italianas, como salsicha diot com aligot de alho selvagem (uma versão mais elegante do tradicional purê com salsicha) ou peixe-poloco da Cornualha com feijão borlotti e lardo. Há pratos mais leves, como arancini de caranguejo marrom ou anchovas com guincale sobre crostini crocante. As porções são para compartilhar, mas surpreendentemente fartas — vá com moderação. Não deixe de provar o espaguete fresco com sálvia e pecorino; um clássico simples feito com perfeição, especialmente acompanhado pelos vinhos da casa. Reserve lugar com antecedência: em uma noite de verão, a brisa entrando pelas janelas nos encantou — e deu motivos para provar a sobremesa. A torta de damasco com avelã dividida foi o encerramento ideal de uma noite memorável. Endereço: 18 Phipp St, London EC2A 4NU | @duchy.restaurant Shanghai Me, Mayfair Shanghai Me, Mayfair Divulgação Desde o lançamento em Dubai e Doha, aguardávamos ansiosamente essa abertura em Londres. Instalado na cobertura do London Hilton Park Lane, no lugar do icônico Galvin at Windows, o restaurante pode não resgatar totalmente o art déco xangainês dos primeiros, mas compensa com poltronas de veludo vermelho, vista panorâmica e uma das melhores culinárias pan-asiáticas da capital. O chef Izu Ani criou um conceito que atravessa China e Japão com uma breve parada na Mongólia. Tudo ali exala frescor farm-to-table: do tempurá de camarão à pele crocante ao calamari inicial. Destaque para a salada de pato assado com pinoli e frutas — e para o pato com foie gras e caviar, combinação inesquecível. Os pratos principais surpreendem: panquecas com pato ao estilo cantonês (ao invés do tradicional), arroz frito com grão curto e sabor wok hei, costeletas de cordeiro mongol macias, e robalo prateado com miso que se derrete; o combinado com temaki é perfeito. Harmonizar tudo com sake Dewazakura foi acertar em cheio. De sobremesa, o cheesecake japonês com compota de berries, calda de baunilha e caramelo foi destaque — mas a torta da sorte gigante, coberta em chocolate e recheada com mousse de matchá, roubou a cena. A mensagem dentro dela talvez fosse: “Este lugar vai agradar muitos estômagos por anos.” Concordamos totalmente. Endereço: 28º andar, London Hilton on Park Lane, 22 Park Lane, London W1K 1BE | @shanghaimelondon Gina Gina Divulgação Pode ser um exagero dizer que o Gina está colocando Chingford no mapa — esta é uma área tipicamente suburbana, uma parte arborizada do nordeste de Londres para onde só os verdadeiros amantes da gastronomia se aventuram. Mas é justamente essa ousadia, contrariando as probabilidades, que dá charme a este novo restaurante de bairro. O casal Ravneet Gill e Mattie Taiano já provou seu talento na cena gastronômica da capital: Gill comandou a parte de confeitaria em restaurantes como St. John, Zuma e Black Axe Mangal, enquanto Taiano já cozinhou no The Camberwell Arms, Franks e Som Saa. O Gina representa a primeira empreitada solo do casal no bairro onde vivem, encaixado entre imobiliárias e mercearias em uma rua pouco atraente no final da linha do Overground. Gill tem documentado os desafios de abrir um restaurante independente em “o pior ano da história para restaurantes” no blog Club Gina, oferecendo conselhos sobre tudo — desde a importância da taxa de serviço até como projetar o banheiro perfeito. Já chego torcendo por eles, enquanto nos acomodamos sob o toldo listrado numa quente noite de verão. Os garçons circulam vestindo elegantes jaquetas lilás ou marrom-chocolate, enquanto saboreio o martíni do Gina — pequeno, mas potente, feito com vodca infusionada em azeite, batizado em homenagem à musa e homônima do restaurante, a falecida mãe de Taiano. Começamos com fatias douradas e arroxeadas de beterraba em um pesto de pistache doce e alho frito, seguidas de pimentões piemonteses assados cobertos com stracciatella cremosa e anchovas cruzadas — tudo acompanhado de pedaços de sourdough recém-assado. No quadro de especiais do dia, havia opções como carne bovina envelhecida de Sussex com molho de pimenta-verde e costeleta de porco alimentado com soro de leite, servida com maionese de mel e mostarda, mas optamos por um linguado inteiro, perfeitamente cozido, servido com salicórnia e generosamente regado com manteiga dourada. Acompanhamos com uma carga dupla de carboidratos: batatas fritas triplamente cozidas e o espaguete clássico do Gina ao molho de tomate. Enquanto Taiano comanda os pratos principais, Gill criou uma charmosa carta de sobremesas com um toque retrô que lembra os tempos da escola — só que muito mais sofisticadas. Pudim de arroz, bolo de chocolate e um cobbler de pêssego com clotted cream (creme espesso típico britânico) marcaram nossa noite com chave de ouro. Anotamos na agenda: precisamos voltar para o almoço de domingo, quando pratos para compartilhar incluem cordeiro assado com salada grega e tzatziki, ou frango assado na brasa com aioli. Saio com o estômago cheio, mas acima de tudo com o coração aquecido — e a esperança de que mais sonhadores corajosos sigam o exemplo do Gina, deixando de lado os bairros saturados para atender comunidades que mais precisam. Endereço: Gina, 92 Station Road, Londres E4 7BA | @gina.restaurant Osteria Angelina, Spitalfields Osteria Angelina, Spitalfields Divulgação Enquanto a unidade original da Angelina em Dalston continua sendo uma vitrine para menus kaiseki experimentais — com desfiles de 13 pratos delicados de crudo e massas — sua nova irmã em Shoreditch é uma evolução mais descontraída e ampliada do mesmo conceito de fusão entre culinária japonesa e italiana. Segundo o fundador Joshua Owens-Baigler, a ideia era criar algo completamente diferente: um menu à la carte voltado para um público mais jovem — trabalhadores do pós-expediente, casais em encontros informais e visitantes ocasionais — potencializado pela localização, em frente ao recém-inaugurado Noisy Oyster, bem perto da Shoreditch High Street. Tudo na Osteria Angelina é maior, mais barulhento e mais confiante: o balcão da cozinha aberta se estende por toda a parede dos fundos, onde os chefs grelham carnes e peixes em carvão binchō-tan; há um “laboratório de massas” na vitrine da frente, onde massas frescas são preparadas como espetáculo culinário, às vezes até de madrugada; e o menu declara: “Não existe maneira certa de pedir. Não há código de vestimenta. Use as mãos. Sinta-se em casa”. Levei isso a sério e tentei raspar com uma colher os molhos rasos de ponzu ou gergelim preto enquanto explorávamos o cardápio, dividido em pão, salada, crudo, fritti, massas e grelhados. O pão de leite Hokkaido com kumquat e manteiga de mel queimado lembra uma versão sofisticada de torrada com geleia que faria o ursinho Paddington arrumar as malas para Shoreditch. O atum com ponzu da casa e wasabi fica ainda mais macio graças ao toque untuoso do azeite; flores de abobrinha recheadas com ricota de missô e salpicadas com shichimi são tão viciantes que eu comeria uma dúzia. O raviolo especial com gema curada e trufa negra é um dos destaques decadentes entre as massas — prato para ir com tudo. A arraia de Brixham da grelha poderia ter recebido um pouco mais da manteiga de ouriço-do-mar, mas os vegetais Namayasai amanteigados e levemente salgados unificaram o conjunto. De sobremesa, o genmaicha purin (pudim japonês de chá verde) é um elegante crème caramel disfarçado com sabor de chá. A carta inclui extensa seleção de grappas e saquês, além de coquetéis criativos como o Shinjuku Albatross (abacaxi com especiarias e mezcal) ou o inusitado Big Cheese, com toque de parmesão. Owens-Baigler nos contou que um cliente da mesa ao lado frequenta a unidade de Dalston todo mês há cinco anos e agora migrou para cá. E eu entendo perfeitamente o porquê — é a mesma paixão milimetricamente focada, agora com ambições ainda maiores e mais ousadas. Endereço: Osteria Angelina, 1 Nicholls Clarke Yard, Londres E1 6SH | @angelina.london 74 Duke, Mayfair 74 Duke, Mayfair Divulgação Era uma daquelas noites perfeitas de verão em Mayfair; pessoas saindo do trabalho tomavam pints na calçada, amigos conversavam enquanto tomavam lattes gelados cercados de sacolas da New Bond Street, e, em uma esquina tranquila da Duke Street, garçons elegantes com coletes pretos e longos aventais iam e vinham entre mesas cobertas por toalhas brancas de linho no 74 Duke. A brasserie parisiense é o mais novo projeto da BVC Hospitality (também responsável por North Audley Canteen e Supernova), perfeitamente cronometrado para aproveitar o bom momento da culinária francesa em Londres. A decoração, como o público, é polida e refinada — madeira escura brilhante e assentos com estofado neutro, iluminados por luz suave de abajures e velas estrategicamente colocados. O cardápio é repleto de clássicos franceses com toques modernos. Experimentamos pomme duchesse (purê assado em formato elegante) levinhos, perfeitos para mergulhar em sour cream com cebolinha; aspargos brancos banhados em creme delicado de trufa de verão; e brioches fofíssimos recheados com cecina (presunto curado) e caviar. O prato principal foi um bife perfeitamente selado, coberto com um potente molho de pimenta. Embora normalmente eu não peça sobremesa, recomendo deixar espaço para os cookies de chocolate com manteiga dourada, servidos com sorvete de caramelo de banana — pegajosos no ponto certo e perigosamente viciantes. Endereço: 74 Duke, 74 Duke Street, Londres W1K 6TA | @74dukemayfair Mareida, Great Portland Street Mareida, Great Portland Street Divulgação O Chile sempre teve dificuldade para se destacar diante de seus vizinhos mais barulhentos, Peru, Brasil e Argentina, mas essa “pessoa discreta” na cena de restaurantes sul-americanos de Londres finalmente está ganhando atenção, graças à nova Mareida, em Fitzrovia. Este projeto de paixão do ex-financeiro nascido na Índia, Prenay Agarwal, foi inspirado pelo tempo que passou em Santiago com sua parceira chilena. Há um toque chileno em todos os aspectos do restaurante na Great Portland Street, desde os interiores em madeira escura e relaxantes, projetados pela arquiteta Santiago Macarena Aguilar, até a exposição na parede de rochas vulcânicas brilhantes chamadas combarbalita; até o sal da mesa é colhido no Deserto do Atacama. Eles não se importam de pegar emprestado elementos dos vizinhos continentais: pratos como o aperitivo Palta Reina (abacate, salmão e ovas sobre uma cama de batata e pasta de pimenta amarela) fazem uma releitura dos sabores peruanos e têm o sabor tão belo quanto o esperado de um menu criado por Carolina Bazán, eleita a melhor chef feminina da América do Sul em 2019 pelo júri do World’s 50 Best. Ela deu sua própria apresentação e toque aos pratos chilenos autênticos, como adicionar espuma de parmesão às vieiras ou servir o gratinado de bolinho de caranguejo em uma concha que lembra uma empanada. Há uma sutileza de sabores em todo o menu, incluindo nas empanadas verdadeiras, recheadas com cogumelos morel e cogumelos-rei, e o saboroso Milcao (panqueca de batata com creme azedo e caviar). A carta de vinhos é 100% chilena, com excelentes rótulos, incluindo os pinot noirs Ventolera 2019, com suas notas de cereja picante, ameixa e a minerabilidade distinta do Oceano Pacífico. A sobremesa preferida é a deliciosa Hojarasca, uma versão de trifle do clássico chileno torta amor, composta por doce de leite, baunilha e framboesa. Também impressionante foi o Chocolate Merken: creme de chocolate e compota de damasco sobre um molho saboroso de café, polvilhado com flocos de merken, uma pimenta defumada que resume o Chile — e o Mareida — numa nutshell: discreto, mas com sabor marcante. Endereço: 160 Great Portland Street, London, W1W 5QA | @mareida.london

Lula recebe presidente da Nigéria; cooperação agrícola e tarifaço dos EUA estão na pauta

Lula recebe presidente da Nigéria; cooperação agrícola e tarifaço dos EUA estão na pauta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe, na manhã desta segunda-feira, o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, para uma visita de Estado. A elevação de tarifas cobradas sobre produtos importados pelos Estados Unidos é um dos pontos a serem tratados pelos dois líderes, que devem reforçar a importância do multilateralismo durante o encontro. Anterior ao chavismo: relação entre militares e narcotráfico ganhou força com Maduro na Venezuela, apontam investigações Armas, blindados soviéticos e mais 350 mil soldados: Veja poderio bélico da Venezuela, que vive tensão militar com os EUA A Nigéria é um dos dez membros parceiros do Brics — bloco que é alvo de críticas do presidente americano Donald Trump. As exportações nigerianas passaram a ser tributadas em 15% pelos EUA, enquanto parte dos produtos brasileiros receberam uma sobretaxa de 50% de Washington. No mês passado, Lula e Tinubu tiveram um encontro bilateral no Rio de Janeiro, à margem da cúpula de líderes do Brics. A reunião ocorreu um mês depois de o vice-presidente Geraldo Alckmin ter liderado uma missão a Abuja. Sob ataque de Trump: Governo Lula age com cautela em meio ao temor de intervenção militar dos EUA na Venezuela Entre os pontos discutidos pelos dois líderes no Rio tiveram destaque a ampliação dos investimentos e do comércio bilateral, além da COP30. O evento acontecerá em Belém, em novembro. Na ocasião, os dois mandatários debateram, ainda, a importância de estabelecer conexões aéreas diretas entre os países, o que alavancaria o turismo e as oportunidades de negócios dos dois lados do Oceano Atlântico. Também abordaram projetos de cooperação em transição energética, ciência, tecnologia e inovação e observação espacial. Lula e Tinubu terão reuniões ao longo da manhã e seguirão para um almoço no Itamaraty. Na parte da tarde, os presidentes participarão do Fórum Empresarial Brasil-Nigéria, na sede do Sebrae Nacional. Deverão participar do evento cerca de 200 empresários e investidores dos dois países.

Após onda de calor, temperaturas caem, e chuvas atingem Sul, Norte e litoral da Bahia; veja previsão para esta segunda

Após onda de calor, temperaturas caem, e chuvas atingem Sul, Norte e litoral da Bahia; veja previsão para esta segunda

A onda de calor que elevou as temperaturas ao longo da última semana começou a perder força neste domingo, e a tendência segue a mesma nesta segunda-feira. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de declínio de temperatura que poderá ser sentido desde o Rio, passando por São Paulo e Paraná, atravessando Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e chegando até Rondônia. Adeus, calor: temperaturas em queda marcam fim do veranico no Rio Ciclone extratropical: o que é e como ele se forma? Entenda em infográficos Segundo o órgão, as temperaturas nestas áreas podem cair até 5ºC nesta segunda-feira, especialmente a partir do início da tarde. Outros três alertas também foram emitidos pelo Inmet para este início de semana, todos sobre o perigo de chuvas intensas. O primeiro deles alerta para chuvas de até 50mm, que devem atingir o norte do Rio Grande do Sul, todo o estado de Santa Catarina, as porções oeste e sul do Paraná e o extremo sul do Mato Grosso do Sul. Para este mesmo período, outro alerta foi publicado para o norte do Pará e de Roraima e para o estado do Amapá. Após onda de calor, temperaturas caem, e chuvas atingem Sul, Norte e litoral da Bahia Reprodução Um alerta similar também foi emitido para o litoral baiano, especialmente na capital Salvador, também com previsão de até 50mm de chuva, mas podendo durar até o início de quarta-feira. Na capital baiana, a previsão de máxima é de apenas 27ºC, muito abaixo de Teresina (37ºC) e São Luís (36ºC), que terão as maiores temperaturas entre as capitais do Nordeste. Assim como neste domingo, a capital paulista não tem previsão de chuvas, e as temperaturas não passam dos 22ºC. Em Belo Horizonte, a máxima será de 28ºC, e Vitória não passa dos 29ºC. No Rio, depois de um sábado quente e um domingo nublado, a semana começa com máxima de 32ºC e sol entre nuvens. Mesmo com previsão de chuva, Boa Vista pode registrar até 35ºC, o mesmo para Macapá. Na região Norte, somente Palmas e Manaus podem registrar temperaturas ainda maiores: 37ºC. Alerta para a chuva A recomendação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que a população evite enfrentar o mau tempo, observe a alteração nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. O Instituto ainda deixa uma série de instruções para os moradores de áreas que possam ser mais afetadas pelas chuvas. Veja: Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia; Observe alteração nas encostas; Permaneça em local abrigado, e em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, devido a leve risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda; Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos; Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Corpo do cartunista Jaguar será velado nesta segunda no Rio

Corpo do cartunista Jaguar será velado nesta segunda no Rio

Morre o cartunista Jaguar, aos 93 anos O corpo do cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, o Jaguar, de 93 anos, será velado a partir das 12h desta segunda-feira (25) na capela celestial do Memorial do Carmo, na Zona Portuária. A cremação será às 15h. Jaguar morreu neste domingo (24) no Rio de Janeiro. O cartunista estava internado no hospital Copa D'or, com infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. Ainda segundo a unidade de saúde, nos últimos dias, ele estava sob cuidados paliativos. Trajetória Jaguar nasceu em 29 de fevereiro de 1932 no Rio de Janeiro, mas passou sua infância e parte da adolescência dividido entre as cidades de Juiz de Fora, em Minas Gerais, e Santos, em São Paulo. Já de volta ao Rio, o cartunista começou a carreira desenhando na revista Manchete em 1952, aos 20 anos. Na época, ele trabalhava no Banco do Brasil, de onde só sairia nos anos 70. Nos anos 1960, assumiu o pseudônimo que o acompanharia durante a vida profissional, após sugestão do colega desenhista Borjalo. Cartunista Jaguar Reprodução O cartunista foi um dos criadores do jornal satírico O Pasquim, em 1969, com conteúdo ácido e crítico à ditadura militar vigente no Brasil. Naquele período, lançou um de seus personagens mais conhecidos, o ratinho Sig, que também foi mascote do Pasquim. O cartunista foi preso durante a ditadura militar, após publicar uma charge em que fazia uma montagem do quadro "Independência ou morte", em que Jaguar colocou a frase "Eu quero é mocotó" em um balão de diálogo. "Eu fiz esse negócio e foi um deus-nos-acuda, rapaz! Eu tava viajando, na minha casa de pescador lá em Arraial do Cabo. Quando voltei, me aconselharam. 'Se esconda Jaguar, tá todo mundo preso!'", relatou em entrevista ao portal da ABI, em 2009. Jaguar se entregou e ficou preso por dois meses. Nos anos 2000, foi indenizado pela comissão de Anistia devido à perseguição política ocorrida no período. Durante sua carreira, Jaguar trabalhou com nomes como Ziraldo, Millôr Fernandes, Henfil e outros mestres das artes gráficas. Além de criar o Pasquim, Jaguar também contribuiu com diversas revistas: Senhor, Civilização Brasileira, Pif-Paf e jornais como A Última Hora, Tribuna da Imprensa e O Dia. Cartunista Jaguar é um dos fundadores do jornal O Pasquim, escreveu livros e contribuiu com revistas e jornais Jaguar ainda lançou livros como "Átila, você é Bárbaro" em 1968, e "Ipanema, se não me falha a memória", em 2000. O primeiro foi um sucesso que marcou chargistas e cartunistas por gerações pelo traço e pela ironia do texto de Jaguar. Plim Plim: Jaguar Na TV Globo, Jaguar fez animações para as vinhetas do Plim Plim, que marcaram época na TV brasileira. Cartunista Jaguar, em foto de 2018 g1 Rio Repercussão O cartunista Chico Caruso, em entrevista à GloboNews, elegeu Jaguar como o "melhor cartunista brasileiro" e disse que o visitou no hospital poucos dias antes de morrer. "Ele era o melhor cartunista brasileiro, meu amigo querido e é uma perda irreparável para o humor e para o Brasil", afirmou Caruso. Cartunistas e fãs lamentam a morte de Jaguar O cartunista ainda falou sobre sua relação com o colega. "Era o melhor dos amigos possíveis que se podia ter, e um profissional fantástico". "Millôr Fernandes era grande, Ziraldo era grande, mas só ele era o Jaguar". Inigualável, inestimável, inimitável Jaguar' , Chico Caruso O chargista Renato Aroeira lamenta morte de Jaguar O cartunista Aroeira chamou Jaguar de mestre, professor, amigo e inspiração, lamentando sua morte: "Jaguar foi mestre, professor, amigo, inspiração, gênio, um dos maiores chargistas que eu já vi no planeta como um todo. Incansável, trabalhou até o último minuto, sempre absolutamente crítico, sempre feroz, sempre amado por gerações e gerações seguidas de cartunistas" 'Eu queria desenhar como ele, mas nunca consegui', diz Miguel Paiva sobre Jaguar O cartunista Miguel Paiva também falou de sua admiração por Jaguar e seu estilo: "Eu queria desenhar como ele, mas nunca consegui" O cartunista André Dahmer falou sobre a importância de Jaguar para a cultura brasileira: "Uma pessoa muito espirituosa, com um trabalho imenso, muito inteligente. Uma perda irreparável para todos nós. O Cartum brasileiro, charge. Deixou livros memoráveis de charge e cartum, tipo "O Átila". Ele escreveu um livro muito interessante chamado "Confesso que Bebi", que é uma resenha de vários botecos do Rio de Janeiro. Uma contribuição muito grande de cultura brasileira. Era um cara de uma personalidade enorme e muito bonita." Relembrando histórias Jaguar conta a história de briga entre Millôr Fernandes e Chico Buarque Em 2014, durante a 12ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), na mesa "Millormaníacos", Jaguar provocou gargalhadas na plateia ao recordar seu convívio com o homenageado Millôr Fernandes, citando episódios que envolvia uma cusparada que certa vez o amigo tomou de Chico Buarque, seu então desafeto, num bar. "O Millôr jogou tudo que tinha na mesa em cima do Chico, errou e acertou no garçom", contou, entre risos na época.

Senado deve votar nesta semana projeto contra a 'adultização'

Senado deve votar nesta semana projeto contra a 'adultização'

O Senado deve votar, nesta semana, o projeto de lei que combate a chamada "adultização" de crianças e adolescentes. Após a oposição chegar a um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na última semana, a expectativa é que a análise do texto pelos senadores seja feita sem dificuldades. Embora o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não tenha definido oficialmente, a relatoria do projeto na Casa deve ser feita pelo senador Flavio Arns (PSB-PR), que também teve essa função quando o texto foi analisado pela primeira vez. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou que esta é a prioridade do Planalto no Congresso para a semana. A expectativa é que o texto seja votado com acordo, nas mesmas bases aprovadas pela Câmara. O texto volta ao Senado por ter sofrido modificações dos deputados em relação à versão original.  O debate sobre o projeto ganhou destaque nacional após a repercussão do vídeo do influenciador Felca, que levantou discussões sobre a exposição precoce de crianças e adolescentes nas redes sociais. De autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-ES), o projeto, que ficou informalmente conhecido como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) digital, estabelece que as plataformas digitais devem facilitar aos responsáveis o acesso a informações sobre o que os filhos fazem on-line, prevenindo a exposição a crimes como pedofilia. O texto prevê que as redes sociais devem adotar uma espécie de “dever de cuidado” em relação a menores de idade, impondo uma série de medidas de proteção e responsabilizando as empresas que não cumprirem essas obrigações. Ainda segundo o texto do projeto, os pais devem ter acesso a mecanismos de controle, para que possam impedir a visibilidade de determinados conteúdos, além de limitar a comunicação direta entre adultos e menores e restringir o tempo de uso. Para isso, o projeto permite a criação de contas por crianças desde que estejam vinculadas a contas ou perfis dos responsáveis legais.

Realme lança seu primeiro celular produzido no Brasil, o C75 5G. Veja preço e ficha técnica

Realme lança seu primeiro celular produzido no Brasil, o C75 5G. Veja preço e ficha técnica

A chinesa Realme vai iniciar nesta segunda-feira a venda de seu primeiro celular produzido no Brasil: o C75 5G. Classificado como um modelo intermediário, o smartphone custará R$ 2.499 e marca a nova fase da companhia asiática no país. O lançamento ocorre em um momento em que outras chinesas estão ampliando seus investimentos no país, como a Jovi e a Oppo. Concorrência: Realme abre primeira fábrica no Brasil e lança linha 14 com IA e 5G Tecnologia: Apple considera integrar IA do Google Gemini à reformulação da Siri Para o lançamento do primeiro celular produzido na fábrica de Manaus, a Realme selou parceria com o Mercado Livre, onde terá uma loja própria com ações promocionais, como o parcelamento em até 12 vezes. Xiaoyi Shao, principal executivo da companhia no Brasil, disse que a intenção é ampliar as apostas no mercado nacional. — O C75 5G é um marco importante em nossa jornada no Brasil, o que reforça o nosso compromisso de longo prazo. Também queremos ampliar a nossa presença digital no país. Além do C75 5G, a chinesa também vai iniciar a venda de outros produtos fabricados por aqui, como fones de ouvido (Buds Air 7 Pro e Buds T200). O lançamento será acompanhado ainda da chegada do GT 7, celular topo de linha que custará R$ 5.299 (com 512 GB de armazenamento interno) e que será importado neste primeiro momento. Mas o objetivo é que, em três anos, a companhia alcance 100% de produção local, já que parte dos equipamentos é importada e montada aqui. Realme inicia nesta segunda-feira a venda de seu primeiro celular produzido no Brasil: o C75 5G Divulgação As características do C75 5G: Preço: R$ 2.499 Tela de 6,67 polegadas 256 GB de armazenamento interno Câmera frontal de 8 MP e câmera traseira de 50 MP otimizadas por IA Taxa de atualização de 120 hertz, gerando maior fluidez na exibição de vídeos Design ultrafino, com espessura de 7,94 mm e peso de 197 gramas O primeiro celular produzido no país terá o sistema de inteligência artificial do Google, o Gemini, com funções como o “circule para pesquisar” e sugestões contextuais. Há ainda certificações IP69, IP68 e IP66, que garantem proteção contra poeira, água em alta pressão (até dois metros de profundidade por 30 minutos) e líquidos em alta temperatura (80ºC). As câmeras contam com otimização por inteligência artificial, permitindo a melhora automática de fotos borradas (AI Clear Face) e o recorte automático de pessoas, animais, objetos e edifícios com um toque longo, funcionando de modo offline (AI Smart Image Matting). Outra novidade é a tecnologia Rainwater Smart Touch, que permite toques mais precisos mesmo com as mãos molhadas. Chineses avançam A Realme e a Oppo pertencem ao conglomerado BBK Electronics, que também controla as marcas OnePlus e iQOO. A Oppo, por exemplo, que vem lançando diversos modelos no Brasil, tem parceria atualmente com a Multilaser. Quem anunciou a entrada recente no Brasil foi a Vivo Mobile, que, por aqui, vai operar com a marca Jovi, que também terá uma unidade fabril na Zona Franca de Manaus.

Governo diz que 'acompanha situação' de brasileira trans detida pelo serviço de imigração dos EUA

Governo diz que 'acompanha situação' de brasileira trans detida pelo serviço de imigração dos EUA

O Ministério das Relações Exteriores disse estar ciente e acompanhar a situação da brasileira Alice Barbosa, de 28 anos, uma mulher trans que foi detida no último sábado (supostamente por agentes do serviço de imigração dos EUA) em Silver Spring, no estado americano de Maryland. Segundo o Itamaraty, o contato com as autoridades locais é feito por intermédio do Consulado-Geral do Brasil em Washington. A genealogia do imigrante: listas de chegada em portos resgatam histórias de famílias e levam à dupla cidadania Amazonas: Defensoria pede indulto humanitário para indígena Kokama violentada em delegacia Aline, que vive há mais de cinco anos no país, foi abordada "de forma violenta e arbitrária por agentes não identificados", segundo relato da amiga Stefany Ramos, que estava no mesmo veículo do qual Alice foi retirada à força, como mostra um vídeo feito no momento da abordagem. — Os agentes forçaram o vidro do carro, abriram a porta de maneira agressiva, a algemaram e a empurraram para o veículo deles. Durante toda a abordagem, trataram-na de forma desrespeitosa, referindo-se a ela como homem, negando sua identidade de gênero e ignorando sua dignidade. Nenhuma documentação ou esclarecimento formal foi fornecido no momento da prisão — explicou Stefany. Brasileira trans é detida pelo serviço de imigração dos EUA Ao GLOBO, Stefany contou que elas estavam deixando a casa de Alice quando foram abordadas pelos agentes, "homens sem uniforme, exibindo apenas distintivos", que "se aproximaram e deram voz de prisão" à brasileira. — Denunciamos o tratamento violento, arbitrário e transfóbico sofrido por Alice Barbosa. Reiteramos que ela deve ser tratada com respeito, humanidade e reconhecimento de sua identidade de gênero, conforme garantem os direitos humanos universais e as leis americanas de proteção às pessoas LGBTQ+ — afirmou Stefany. Initial plugin text A deputada federal Erika Hilton disse ter pedido ao Itamaraty "que intercedam pela garantia dos direitos e integridade física de Alice Correia Barbosa". Ela afirmou que "é papel do Estado brasileiro zelar pela proteção de pessoas brasileiras no exterior" e "é papel do Itamaraty prestar apoio consular, jurídico e humanitário à Alice Correia Barbosa". "Como de costume da gestão Trump, a prisão também vai contra a própria constituição estadunidense que, em seus artigos V e XIV, determina que toda pessoa que esteja nos Estados Unidos, independente de ser cidadã ou não, tem direito ao devido processo legal e à proteção legal igualitária", disse a deputada. Procurado pelo GLOBO, o serviço de imigração dos Estados Unidos informou que precisaria de mais informações para confirmar a detenção da brasileira.

Reviravolta na Justiça: após perdões de Trump a acusados de violência no Capitólio, procuradores são demitidos

Reviravolta na Justiça: após perdões de Trump a acusados de violência no Capitólio, procuradores são demitidos

Michael Gordon subiu pelo elevador ao escritório local da Procuradoria dos Estados Unidos, no 32º andar, carregando um recipiente com cookies caseiros e um par de pensamentos que preferia guardar para si. Por oito anos, ele havia sido um promotor federal respeitado. Mas, naquele fim de julho, o clima de verão em Tampa, na Flórida, era sufocante — e seu destino estava prestes a mudar. — Valorizo o fato de eu ser educado — disse ele. — Mas não quero minimizar o que aconteceu ou parecer que está tudo bem. Não está. Relembre: Invasor do Capitólio é condenado à prisão perpétua por planejar matar agentes do FBI 'Mártir': Governo Trump aceita indenizar família de vítima de ataque ao Capitólio Três semanas antes, apenas dois dias após receber mais uma avaliação de desempenho de excelência em seu trabalho, ele conduzia uma entrevista online com uma testemunha quando um colega, visivelmente contrariado, lhe entregou uma carta. O documento informava que Gordon estava sendo “removido do serviço federal imediatamente”. Nenhuma justificativa constava no texto, assinado pela Procuradora-geral Pam Bondi, nomeada pelo presidente Donald Trump. Gordon porém, conta, sabia bem o motivo: sua atuação no julgamento dos cidadãos que invadiram o Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021. Ele estava sendo demitido por ter processado, e com sucesso, pessoas que invadiram o Congresso dos EUA naquele dia. Cidadãos que agrediram policiais, vandalizaram o local e interromperam um momento central da democracia americana: a transferência de poder presidencial, de Trump para seu sucessor, Joe Biden, do Partido Democrata, que o batera nas urnas em 2020. Entenda: Após posse, Trump anuncia que vai perdoar os envolvidos no ataque ao Capitólio. O que isso significa? Heróis se tornaram vilões, e vice-versa Para Gordon, de 47 anos, pai de dois filhos, a carta recebida não o informava apenas sobre sua condição de desempregado — ela confirmava a percepção de que o Departamento de Justiça, instituição na qual sempre se sentira honrado em trabalhar, agora protagonizava a reinterpretação política de um episódio traumático da história americana. A violência do 6 de janeiro fora transformada, na narrativa do presidente Donald Trump, em "gesto patriótico". E promotores, como ele, que atuaram na responsabilização dos invasores, eram agora retratados como vilões, ou até traidores. Nos sete meses desde o retorno de Trump à Casa Branca o presidente eleito em novembro do ano passado concedeu clemência a quase 1.600 pessoas investigadas no maior inquérito criminal da história do Departamento de Justiça. A agência tem passada por mudanças profundas. Historicamente, sempre evitou e criticou intervenções da Casa Branca; agora, é usada de forma inédita como ferramenta política na perseguição de adversários e em ajustes de contas. Os alvos incluem o ex-conselheiro especial Jack Smith, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e até o ex-presidente Barack Obama, estes dois últimos filiados ao Partido Democrata. O modelo para a transformação da Justiça americana foi justamente o 6 de janeiro — primeiro os perdões e agora o expurgo. Mais de 20 promotores que haviam sido designados para responsabilizar os invasores foram demitidos ou rebaixados — cerca de 1/4 do total da equipe. Entre eles estão promotores iniciantes, como Sara Levine, que conseguiu arrancar a confissão de culpa de um invasor que havia agredido um policial, e veteranos, como Greg Rosen, líder da força-tarefa no Departamento sobre o 6 de janeiro. Muitos outros deixaram o cargo por conta própria, por medo ou repúdio ao novo comando do país. Eleições EUA: Trump diz que invasão do Capitólio por seus apoiadores foi um 'dia de amor' O Departamento de Justiça se recusou a conversar com o New York Times sobre a reportagem, mas Harrison Fields, um porta-voz da Casa Branca, descreveu o órgão durante o governo Biden como “uma cambada de bajuladores anti-Trump”, engajada em uma “perseguição implacável para acusar o presidente e seus aliados”. Ao “erradicar os soldados de base”, acrescentou Fields, a procuradora-geral Bondi, “está restaurando a integridade do departamento”. Investigação histórica Enquanto assistia ao ataque de 6 de janeiro na televisão em seu escritório em casa, Gordon lembrou-se do que uma mentora lhe dissera quando entrou no Departamento de Justiça quatro anos antes, em 2017. Na ocasião, ela alertou: “Você provavelmente já viu coisas ruins acontecerem e pensou: ‘alguém deveria fazer algo’. Pois agora esse alguém é você”. Era uma mensagem inspiradora para alguém que havia seguido um percurso não linear até a advocacia. Antes de cursar Direito, ele lecionou História e Humanidades para estudantes do ensino médio. Um estágio no escritório na Procuradoria do Queens, em Nova York, consolidou sua decisão de se tornar promotor federal. Em Tampa, lidava com crimes violentos e narcóticos, e agora tinha a oportunidade de agir. Com o aumento dos casos relacionados a 6 de janeiro, Gordon foi destacado em 2021 para integrar a recém-criada Força-Tarefa do Cerco ao Capitólio. A equipe, liderada inicialmente por Michelle Zamarin e posteriormente por Rosen, organizou uma enorme quantidade de evidências — celulares, vídeos de câmeras corporais e de vigilância, postagens em redes sociais, milhares de denúncias — e transformou o material em centenas de casos críveis. Após libertação: Líderes de grupos de extrema direita perdoados por Trump por invasão do Capitólio indicam desejo de vingança Os promotores enfrentaram desafios legais complexos, com tentativas de mover julgamentos para evitar suposto viés liberal, acusações de motivação política, e retratação de policiais como agressores. Mas, mesmo diante de juízes nomeados por diversos governos, muitos deles republicanos, os esforços de defesa dos invasores fracassaram. O impacto visual dos vídeos do 6 de janeiro marcou a memória coletiva do país. Rosen lembra de momentos daquele dia: um segurança instruindo congressistas a esconder seus broches de identificação; o policial Daniel Hodges sendo esmagado na porta por invasores; e o comandante Ramey Kyle encorajando seus colegas a defender o Capitólio. Rosen, Gordon e outros ex-promotores da equipe enfatizam repetidamente que a ideologia não teve papel algum em seus trabalhos. Eram servidores públicos, não indicados politicamente, dedicados a representar os Estados Unidos nos tribunais. Mike Romano, que trabalhava em casos de integridade pública, juntou-se à força-tarefa por motivos similares aos de que “alguém deveria fazer algo”, citado por Gordon. — Se estamos falando de um grupo de pessoas tentando impedir o processo democrático para instalar seu candidato preferido no Poder, isso é um golpe contra a democracia — disse Romano, que acabou se tornando subchefe da força-tarefa. — Então esse grupo deve ser certamente investigado e processado, e eu queria fazer parte desse esforço. Em dezembro: Trump critica Biden por 'perdão total' a filho condenado e compara situação com a de invasores do Capitólio Entre 80 e 100 promotores atuaram no caso até 2024, resultando em centenas de condenações e confissões de culpa — incluindo agressões físicas a policiais, vandalismo e destruição de propriedade pública. A atuação da força-tarefa foi amplamente elogiada, com Rosen recebendo prêmio por “desempenho superior em função gerencial ou de supervisão”. Quando Trump foi reeleito, porém, a lógica mudou. O ex-presidente usou o motim na campanha, rebatizando o 6/1 como "um dia de demonstração de amor em Washington" e defendendo perdões em massa para invasores. Gordon e seus colegas intuíram que, se o republicano fosse eleito, uma retaliação se aproximava. Clemência em massa O supervisor de Levine, Rosen, e outros no escritório do Procurador dos EUA inicialmente pensaram que, mesmo com o Departamento de Justiça sob controle de Trump, poderiam convencer a nova liderança dos méritos de se processar ao menos os casos mais graves de 6 de janeiro ainda pendentes. Também acreditaram que a promessa de perdões de Trump não se estenderia aos condenados por violência, incluindo agressões a policiais. Eles estavam errados. Trump nomeou Ed Martin como principal promotor federal em Washington. Defensor dos invasores, Martin rapidamente engavetou as acusações contra réus ainda não perdoados. Entre os agraciados com clemência estavam: Mark Ponder, processado por Romano e condenado a mais de cinco anos de prisão por atacar repetidamente policiais com bastões de madeira. Benjamen Burlew, processado por Levine e que se declarou culpado por agarrar um policial e tentar arrastá-lo para a multidão de invasores. Richard Barnett, em caso supervisionado por Gordon, condenado a mais de quatro anos de prisão por levar uma arma de choque ao Capitólio e apoiar os pés em uma mesa no escritório da então presidente da Câmara, Nancy Pelosi, do Partido Democrata. Steven Cappuccio, condenado a sete anos de prisão por arrancar a máscara de gás de Hodges e acertá-lo no rosto com seu próprio bastão — uma das cenas de 6 de janeiro que Rosen contou jamais esquecer. Uma semana após a segunda posse de Trump, mais de uma dúzia de promotores foram demitidos. Todos haviam ajudado Smith a processar o presidente em dois casos criminais — as tentativas de reverter a derrota eleitoral de 2020 e o manuseio de documentos confidenciais. O rebaixamento de promotores juniores, como Levine, foram justificados sob alegações de “falta de confiança na implementação da nova agenda presidencial”. Galerias Relacionadas Rosen, que liderou a força-tarefa, foi rebaixado para uma função subalterna. Hoje supervisiona relatórios policiais noturnos. Romano apresentou sua renúncia ao cargo. Rosen deixou o Departamento alguns meses depois, enquanto Martin foi transferido para liderar um outro grupo especial, criado especialmente ara perseguir inimigos de Trump. Entre os novos profissionais contratados para a função estava um cidadão investigado pelo ataque ao Capitólio e que especificamente havia encorajado violência contra policiais no 6/1. E as demissões seguiram. O advogado responsável pelos indultos no Departamento de Justiça foi demitido após se recusar a recomendar em Corte que Mel Gibson, ator e destacado apoiador de Trump, tivesse seus direitos de porte de arma restaurados [após perdê-la ao agredir sua então namorada, em 2011]. Outro promotor foi demitido enquanto conduzia um caso de fraude contra um executivo de uma rede de restaurantes que também é importante doador das campanhas políticas de Trump. Ex-advogado pessoal de Trump, Emil Bove III foi escolhido a dedo para ajudar a remodelar o Departamento de Justiça de acordo com as preferências do presidente. Ele informou aos advogados demitidos que a permanência deles em seus cargos “impedia” Martin de cumprir sua “obrigação de implementar fielmente a agenda que o povo americano elegeu o presidente Trump para executar.” Desde então, Trump nomeou Bove para um cargo vitalício como juiz em um Tribunal Federal de Apelações. Neste novo contexto, os invasores do Capitólio passaram a agir com confiança, processando promotores e exigindo indenizações. Entre eles, quatro membros do Proud Boys, organização neonazista, que foram condenados por sedição e depois receberam clemência. Eles agora processam o governo e pedem US$ 100 milhões, alegando “perseguição política” por serem “aliados do presidente Trump”. Boas avaliações e um pé na bunda Em Tampa, no último dia 27 de junho, Michael Gordon encarou o colega que lhe entregara a carta de demissão e retornara ainda mais contrariado. Ele lhe explicou que havia acabado de receber uma ligação do gabinete executivo do Departamento de Justiça, em Washington, ordenando que escoltasse o procurador para fora do prédio. Recebera instruções para não avisar nenhum dos gestores do escritório do departamento, incluindo o procurador-federal Gregory W. Kehoe. — Acho que em Washington eles não queriam que ninguém dissesse aos meus colegas que não deveriam cumprir aquela ordem — disse Gordon. Ele retornou então à sessão online com a testemunha, que havia deixado no mudo. “Preciso encerrar esta entrevista imediatamente e não posso dizer o motivo", disse a ela. Quando passou a falar publicamente sobre sua demissão, a reação foi imediata e ameaçadora. Manifestantes ligados aos ataques de 6/1 e seus aliados publicaram mensagens online exigindo que sua punição fosse além da perda do emprego. “Joguem ele na cadeia!”, escreveu uma pessoa. No dia de calor sufocante de julho em Tampa, Godou voltou ao prédio para recolher seus pertences. Colocou o crachá de visitante na camisa e desapareceu no labirinto do seu antigo escritório. Em poucos dias, processaria, ele também, o governo federal. Argumenta que sua demissão violou as proteções do serviço público e foi uma retaliação política por ter atuado contra os apoiadores de Trump que participaram do motim de 6/1. Gordon pôs suas coisas em caixas: as fotografias da família, os diplomas emoldurados e as cinco bandeirolas de campeonatos vencidos por seu time, de basquete, o San Antonio Spurs. Em seguida, empurrou um carrinho que transportou os restos de sua carreira federal em direção ao hall dos elevadores. Ele conduziu o carrinho pela garagem subterrânea até seu Ford vermelho. Seus pertences couberam todos no porta-malas. O recipiente com os poucos cookies restantes ficou na cadeira do carona. E o ex-promotor, de alguma forma tão exemplar quanto descartável, partiu de uma agência governamental vital para o país que ele, no entanto, já não mais reconhecia.