Reviravolta na Justiça: após perdões de Trump a acusados de violência no Capitólio, procuradores são demitidos

Reviravolta na Justiça: após perdões de Trump a acusados de violência no Capitólio, procuradores são demitidos

Michael Gordon subiu pelo elevador ao escritório local da Procuradoria dos Estados Unidos, no 32º andar, carregando um recipiente com cookies caseiros e um par de pensamentos que preferia guardar para si. Por oito anos, ele havia sido um promotor federal respeitado. Mas, naquele fim de julho, o clima de verão em Tampa, na Flórida, era sufocante — e seu destino estava prestes a mudar. — Valorizo o fato de eu ser educado — disse ele. — Mas não quero minimizar o que aconteceu ou parecer que está tudo bem. Não está. Relembre: Invasor do Capitólio é condenado à prisão perpétua por planejar matar agentes do FBI 'Mártir': Governo Trump aceita indenizar família de vítima de ataque ao Capitólio Três semanas antes, apenas dois dias após receber mais uma avaliação de desempenho de excelência em seu trabalho, ele conduzia uma entrevista online com uma testemunha quando um colega, visivelmente contrariado, lhe entregou uma carta. O documento informava que Gordon estava sendo “removido do serviço federal imediatamente”. Nenhuma justificativa constava no texto, assinado pela Procuradora-geral Pam Bondi, nomeada pelo presidente Donald Trump. Gordon porém, conta, sabia bem o motivo: sua atuação no julgamento dos cidadãos que invadiram o Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021. Ele estava sendo demitido por ter processado, e com sucesso, pessoas que invadiram o Congresso dos EUA naquele dia. Cidadãos que agrediram policiais, vandalizaram o local e interromperam um momento central da democracia americana: a transferência de poder presidencial, de Trump para seu sucessor, Joe Biden, do Partido Democrata, que o batera nas urnas em 2020. Entenda: Após posse, Trump anuncia que vai perdoar os envolvidos no ataque ao Capitólio. O que isso significa? Heróis se tornaram vilões, e vice-versa Para Gordon, de 47 anos, pai de dois filhos, a carta recebida não o informava apenas sobre sua condição de desempregado — ela confirmava a percepção de que o Departamento de Justiça, instituição na qual sempre se sentira honrado em trabalhar, agora protagonizava a reinterpretação política de um episódio traumático da história americana. A violência do 6 de janeiro fora transformada, na narrativa do presidente Donald Trump, em "gesto patriótico". E promotores, como ele, que atuaram na responsabilização dos invasores, eram agora retratados como vilões, ou até traidores. Nos sete meses desde o retorno de Trump à Casa Branca o presidente eleito em novembro do ano passado concedeu clemência a quase 1.600 pessoas investigadas no maior inquérito criminal da história do Departamento de Justiça. A agência tem passada por mudanças profundas. Historicamente, sempre evitou e criticou intervenções da Casa Branca; agora, é usada de forma inédita como ferramenta política na perseguição de adversários e em ajustes de contas. Os alvos incluem o ex-conselheiro especial Jack Smith, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e até o ex-presidente Barack Obama, estes dois últimos filiados ao Partido Democrata. O modelo para a transformação da Justiça americana foi justamente o 6 de janeiro — primeiro os perdões e agora o expurgo. Mais de 20 promotores que haviam sido designados para responsabilizar os invasores foram demitidos ou rebaixados — cerca de 1/4 do total da equipe. Entre eles estão promotores iniciantes, como Sara Levine, que conseguiu arrancar a confissão de culpa de um invasor que havia agredido um policial, e veteranos, como Greg Rosen, líder da força-tarefa no Departamento sobre o 6 de janeiro. Muitos outros deixaram o cargo por conta própria, por medo ou repúdio ao novo comando do país. Eleições EUA: Trump diz que invasão do Capitólio por seus apoiadores foi um 'dia de amor' O Departamento de Justiça se recusou a conversar com o New York Times sobre a reportagem, mas Harrison Fields, um porta-voz da Casa Branca, descreveu o órgão durante o governo Biden como “uma cambada de bajuladores anti-Trump”, engajada em uma “perseguição implacável para acusar o presidente e seus aliados”. Ao “erradicar os soldados de base”, acrescentou Fields, a procuradora-geral Bondi, “está restaurando a integridade do departamento”. Investigação histórica Enquanto assistia ao ataque de 6 de janeiro na televisão em seu escritório em casa, Gordon lembrou-se do que uma mentora lhe dissera quando entrou no Departamento de Justiça quatro anos antes, em 2017. Na ocasião, ela alertou: “Você provavelmente já viu coisas ruins acontecerem e pensou: ‘alguém deveria fazer algo’. Pois agora esse alguém é você”. Era uma mensagem inspiradora para alguém que havia seguido um percurso não linear até a advocacia. Antes de cursar Direito, ele lecionou História e Humanidades para estudantes do ensino médio. Um estágio no escritório na Procuradoria do Queens, em Nova York, consolidou sua decisão de se tornar promotor federal. Em Tampa, lidava com crimes violentos e narcóticos, e agora tinha a oportunidade de agir. Com o aumento dos casos relacionados a 6 de janeiro, Gordon foi destacado em 2021 para integrar a recém-criada Força-Tarefa do Cerco ao Capitólio. A equipe, liderada inicialmente por Michelle Zamarin e posteriormente por Rosen, organizou uma enorme quantidade de evidências — celulares, vídeos de câmeras corporais e de vigilância, postagens em redes sociais, milhares de denúncias — e transformou o material em centenas de casos críveis. Após libertação: Líderes de grupos de extrema direita perdoados por Trump por invasão do Capitólio indicam desejo de vingança Os promotores enfrentaram desafios legais complexos, com tentativas de mover julgamentos para evitar suposto viés liberal, acusações de motivação política, e retratação de policiais como agressores. Mas, mesmo diante de juízes nomeados por diversos governos, muitos deles republicanos, os esforços de defesa dos invasores fracassaram. O impacto visual dos vídeos do 6 de janeiro marcou a memória coletiva do país. Rosen lembra de momentos daquele dia: um segurança instruindo congressistas a esconder seus broches de identificação; o policial Daniel Hodges sendo esmagado na porta por invasores; e o comandante Ramey Kyle encorajando seus colegas a defender o Capitólio. Rosen, Gordon e outros ex-promotores da equipe enfatizam repetidamente que a ideologia não teve papel algum em seus trabalhos. Eram servidores públicos, não indicados politicamente, dedicados a representar os Estados Unidos nos tribunais. Mike Romano, que trabalhava em casos de integridade pública, juntou-se à força-tarefa por motivos similares aos de que “alguém deveria fazer algo”, citado por Gordon. — Se estamos falando de um grupo de pessoas tentando impedir o processo democrático para instalar seu candidato preferido no Poder, isso é um golpe contra a democracia — disse Romano, que acabou se tornando subchefe da força-tarefa. — Então esse grupo deve ser certamente investigado e processado, e eu queria fazer parte desse esforço. Em dezembro: Trump critica Biden por 'perdão total' a filho condenado e compara situação com a de invasores do Capitólio Entre 80 e 100 promotores atuaram no caso até 2024, resultando em centenas de condenações e confissões de culpa — incluindo agressões físicas a policiais, vandalismo e destruição de propriedade pública. A atuação da força-tarefa foi amplamente elogiada, com Rosen recebendo prêmio por “desempenho superior em função gerencial ou de supervisão”. Quando Trump foi reeleito, porém, a lógica mudou. O ex-presidente usou o motim na campanha, rebatizando o 6/1 como "um dia de demonstração de amor em Washington" e defendendo perdões em massa para invasores. Gordon e seus colegas intuíram que, se o republicano fosse eleito, uma retaliação se aproximava. Clemência em massa O supervisor de Levine, Rosen, e outros no escritório do Procurador dos EUA inicialmente pensaram que, mesmo com o Departamento de Justiça sob controle de Trump, poderiam convencer a nova liderança dos méritos de se processar ao menos os casos mais graves de 6 de janeiro ainda pendentes. Também acreditaram que a promessa de perdões de Trump não se estenderia aos condenados por violência, incluindo agressões a policiais. Eles estavam errados. Trump nomeou Ed Martin como principal promotor federal em Washington. Defensor dos invasores, Martin rapidamente engavetou as acusações contra réus ainda não perdoados. Entre os agraciados com clemência estavam: Mark Ponder, processado por Romano e condenado a mais de cinco anos de prisão por atacar repetidamente policiais com bastões de madeira. Benjamen Burlew, processado por Levine e que se declarou culpado por agarrar um policial e tentar arrastá-lo para a multidão de invasores. Richard Barnett, em caso supervisionado por Gordon, condenado a mais de quatro anos de prisão por levar uma arma de choque ao Capitólio e apoiar os pés em uma mesa no escritório da então presidente da Câmara, Nancy Pelosi, do Partido Democrata. Steven Cappuccio, condenado a sete anos de prisão por arrancar a máscara de gás de Hodges e acertá-lo no rosto com seu próprio bastão — uma das cenas de 6 de janeiro que Rosen contou jamais esquecer. Uma semana após a segunda posse de Trump, mais de uma dúzia de promotores foram demitidos. Todos haviam ajudado Smith a processar o presidente em dois casos criminais — as tentativas de reverter a derrota eleitoral de 2020 e o manuseio de documentos confidenciais. O rebaixamento de promotores juniores, como Levine, foram justificados sob alegações de “falta de confiança na implementação da nova agenda presidencial”. Galerias Relacionadas Rosen, que liderou a força-tarefa, foi rebaixado para uma função subalterna. Hoje supervisiona relatórios policiais noturnos. Romano apresentou sua renúncia ao cargo. Rosen deixou o Departamento alguns meses depois, enquanto Martin foi transferido para liderar um outro grupo especial, criado especialmente ara perseguir inimigos de Trump. Entre os novos profissionais contratados para a função estava um cidadão investigado pelo ataque ao Capitólio e que especificamente havia encorajado violência contra policiais no 6/1. E as demissões seguiram. O advogado responsável pelos indultos no Departamento de Justiça foi demitido após se recusar a recomendar em Corte que Mel Gibson, ator e destacado apoiador de Trump, tivesse seus direitos de porte de arma restaurados [após perdê-la ao agredir sua então namorada, em 2011]. Outro promotor foi demitido enquanto conduzia um caso de fraude contra um executivo de uma rede de restaurantes que também é importante doador das campanhas políticas de Trump. Ex-advogado pessoal de Trump, Emil Bove III foi escolhido a dedo para ajudar a remodelar o Departamento de Justiça de acordo com as preferências do presidente. Ele informou aos advogados demitidos que a permanência deles em seus cargos “impedia” Martin de cumprir sua “obrigação de implementar fielmente a agenda que o povo americano elegeu o presidente Trump para executar.” Desde então, Trump nomeou Bove para um cargo vitalício como juiz em um Tribunal Federal de Apelações. Neste novo contexto, os invasores do Capitólio passaram a agir com confiança, processando promotores e exigindo indenizações. Entre eles, quatro membros do Proud Boys, organização neonazista, que foram condenados por sedição e depois receberam clemência. Eles agora processam o governo e pedem US$ 100 milhões, alegando “perseguição política” por serem “aliados do presidente Trump”. Boas avaliações e um pé na bunda Em Tampa, no último dia 27 de junho, Michael Gordon encarou o colega que lhe entregara a carta de demissão e retornara ainda mais contrariado. Ele lhe explicou que havia acabado de receber uma ligação do gabinete executivo do Departamento de Justiça, em Washington, ordenando que escoltasse o procurador para fora do prédio. Recebera instruções para não avisar nenhum dos gestores do escritório do departamento, incluindo o procurador-federal Gregory W. Kehoe. — Acho que em Washington eles não queriam que ninguém dissesse aos meus colegas que não deveriam cumprir aquela ordem — disse Gordon. Ele retornou então à sessão online com a testemunha, que havia deixado no mudo. “Preciso encerrar esta entrevista imediatamente e não posso dizer o motivo", disse a ela. Quando passou a falar publicamente sobre sua demissão, a reação foi imediata e ameaçadora. Manifestantes ligados aos ataques de 6/1 e seus aliados publicaram mensagens online exigindo que sua punição fosse além da perda do emprego. “Joguem ele na cadeia!”, escreveu uma pessoa. No dia de calor sufocante de julho em Tampa, Godou voltou ao prédio para recolher seus pertences. Colocou o crachá de visitante na camisa e desapareceu no labirinto do seu antigo escritório. Em poucos dias, processaria, ele também, o governo federal. Argumenta que sua demissão violou as proteções do serviço público e foi uma retaliação política por ter atuado contra os apoiadores de Trump que participaram do motim de 6/1. Gordon pôs suas coisas em caixas: as fotografias da família, os diplomas emoldurados e as cinco bandeirolas de campeonatos vencidos por seu time, de basquete, o San Antonio Spurs. Em seguida, empurrou um carrinho que transportou os restos de sua carreira federal em direção ao hall dos elevadores. Ele conduziu o carrinho pela garagem subterrânea até seu Ford vermelho. Seus pertences couberam todos no porta-malas. O recipiente com os poucos cookies restantes ficou na cadeira do carona. E o ex-promotor, de alguma forma tão exemplar quanto descartável, partiu de uma agência governamental vital para o país que ele, no entanto, já não mais reconhecia.

Lula tenta se antecipar a crise das queimadas e chama governadores Amazônia, Cerrado e Pantanal para reunião

Lula tenta se antecipar a crise das queimadas e chama governadores Amazônia, Cerrado e Pantanal para reunião

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou governadores dos estados da Amazônia, Cerrado e Pantanal para uma reunião na próxima quinta-feira para antecipar a mobilização de enfrentamento à temporada de incêndios no Brasil. O encontro no Palácio do Planalto irá alinhar ações do governo federal, estados e municípios para combater o fogo. Ao convocar os governadores, Lula tenta se antecipar ao que foi um dos focos de crise do governo em 2024 e que pressionou a gestão petistas a dar respostas contra a crise climática que teve efeitos em várias regiões do país. No momento mais agudo das queimadas, Lula reuniu, em setembro do ano passado, chefes dos Três Poderes no Planalto para discutir uma reação, quando anunciou R$ 514,4 milhões em crédito extraordinário para combate a queimadas e à seca na Amazônia. Nova estratégia Agora, a estratégia que vem sendo alinhada pelo Ministério do Meio Ambiente prevê medidas de prevenção e enfrentamento. Desde o ano passado, a pasta comandada por Marina Silva ampliou a capacidade de resposta a focos de incêndio. O ministério dispõe de 11 aeronaves à disposição para brigadistas, o que ampliou aumentou em mais de 70% a capacidade de transporte de brigadistas e aumentou em mais de 100% a nossa capacidade de lançamento de água. Há também mais de 800 viatura para operação. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, segue reforçando o compromisso do Brasil com o desmatamento zero até 2030. Dados divulgados no início de agosto mostram que alertas de desmatamento na Amazônia cresceram 4% no último ano em relação ao anterior, impulsionados pelos incêndios florestais que atingiram o bioma. Dos nove estados que compõem o bioma amazônico, o Pará concentra 29% das áreas de desmatamento de toda Amazônia no período. Ainda de acordo com o sistema Deter do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), pela primeira vez em quatro anos o Cerrado teve redução 20,8% do desmatamento. O bioma contou com quedas significativas de degradação da vegetação nos estados do Maranhão (34%), Minas Gerais (34%) e Tocantins (29%), registrando acréscimo de 33% apenas no Piauí. Desde o acumulado de 2018/2019 que o Cerrado não apresentava redução da sua degradação.

Carta da OAB do Paraná é início de reação contra abusos do STF, diz jornal

Carta da OAB do Paraná é início de reação contra abusos do STF, diz jornal

O jornal Gazeta do Povo afirmou, em editorial deste domingo, 24, que a “Carta do Paraná em defesa da democracia e do devido processo legal”, publicada pela Ordem dos Advogados do Brasil do Paraná (OAB-PR) em 15 de agosto, pode se tornar um marco contra o que chamou de “liberticídio” promovido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) . O jornal afirmou que o documento rompeu a “espiral de silêncio” que manteve a comunidade jurídica acuada desde a abertura do inquérito das fake news, em 2019. Segundo o editorial, a OAB-PR foi firme ao apontar “fragilidades no devido processo legal nas chamadas ‘Ações do 8 de janeiro’”. Entre os problemas relatados estão o uso “equivocado e o alargamento do instituto da conexão” para concentrar os processos no STF. Além de mudanças na jurisprudência sobre foro privilegiado e restrições ao direito de defesa. + Leia mais notícias de Imprensa em Oeste Essas restrições incluem “prazos exíguos para a defesa, dificuldades de contato com réus presos e imposição de medidas cautelares que limitam a comunicação entre advogados e investigados”. Críticas às penas e à delação de Mauro Cid O editorial afirmou que a carta também questionou a aplicação simultânea dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado. Isso porque resulta em “penas excessivas, especialmente para réus de baixa participação nos fatos”. O texto ainda levantou dúvidas sobre a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid , citando “ausência de espontaneidade” e “múltiplas versões prestadas pelo colaborador”. https://youtu.be/JOx4F5JOax4?feature=shared A Gazeta do Povo também argumentou que esse alerta da OAB-PR “ganha especial relevância e merece ser amplificado, inclusive pelo Conselho Federal da entidade”. Defesa da crítica da OAB Outro ponto central foi a liberdade de expressão. A carta afirmou que “eventuais críticas não configuram agressões ou ataques ao tribunal, mas sim contribuições legítimas para o aprimoramento de sua atividade jurisdicional”. Para o jornal, o STF enterrou esse princípio ao perseguir cidadãos que criticaram a Corte, criando um sistema de censura e vigilância. O editorial reconheceu que alguns poderiam esperar termos mais duros contra o tribunal, mas ressaltou o mérito da iniciativa. Citou a necessidade de “coragem para apontar erros” e “firmeza para exigir correção”. O post Carta da OAB do Paraná é início de reação contra abusos do STF, diz jornal apareceu primeiro em Revista Oeste .

Felipe e Rodrigo vão para o meio da galera na estreia em Barretos, choram e mostram talento que levou a dupla ao top-1 do Brasil

Felipe e Rodrigo vão para o meio da galera na estreia em Barretos, choram e mostram talento que levou a dupla ao top-1 do Brasil

"Estamos prontos para o maior show das nossas vidas". A gravação no telão anunciava que Felipe e Rodrigo chegaram, neste domingo (24), ao maior dia da carreira até agora. Dona da música mais ouvida no Brasil em 2024, a dupla se apresentou ao templo sertanejo do país: a Festa do Peão de Barretos. Siga o g1 Ribeirão Preto e Franca no Instagram Os hits recentes e a força na composição cresceram o patamar dos artistas e o levaram ao palco principal da edição histórica de 70 anos do maior rodeio da América Latina. A estreia atestou o talento e apresentou, para quem ainda não conhecia, uma dupla da nova geração com potencial de crescer ainda mais. O dia especial não passou batido pela dupla. Assim que subiram ao palco, depois de executar "Gosta de rua", a canção que levou a dupla ao top-1 do Brasil no ano passado, Felipe e Rodrigo deram um abraço que teve tom de "chegamos" e, em seguida, se emocionaram. Principalmente Rodrigo, que não segurou o choro. "Pode chorar, meu irmão. Estar nesse palco é o sonho de qualquer cantor sertanejo", disse Felipe. Outro destaque foi o já tradicional momento dos shows de Felipe e Rodrigo, quando a dupla vai para o meio da galera. E aconteceu em Barretos. Os cantores desceram na plateia e, com uma garrafa de uísque na mão, distribuíram bebida ao público enquanto tocavam sucessos sertanejos. Caneta poderosa O início da apresentação, depois de "Gosta de rua", foi com "Precipício" e "Coincidência". Na sequência, os cantores já mostraram que são acima da média na composição ao revelar que "Arranhão" e "Briga feia", dois dos maiores hits de Henrique e Juliano, têm a assinatura deles. "A gente começou primeiro na composição e a gente se conheceu quando fez essa música", disse Rodrigo, antes de 'Arranhão'. Felipe e Rodrigo reforçaram também que vão muito além de "Gosta de Rua" ao executarem músicas que têm sido muito bem tocadas nas plataformas. Foi o caso das canções que vieram a seguir: "Oceano", gravada com Simone Mendes, "Bebida, fumaça e mentira", com Fernando e Sorocaba, e o primeiro sucesso: "Média Boa". LEIA MAIS Ana Castela leva bandeira do Brasil na abertura do rodeio na arena de Barretos 'Isso aqui é o Brasil', diz neto de Oscar Niemeyer sobre a tradição da Queima do Alho Ana Castela popstar: Veja 5 destaques do show histórico da boiadeira em Barretos Um ano após anunciar depressão, Zé Neto reencontra Barretos, comemora recuperação e chora Depois de "Banquinho" e "Caos de alguém", lançadas recentemente, veio uma releitura dos pagodes de Pixote, com "Insegurança", e Grupo Revelação, com "Deixa acontecer". No retorno ao repertório autoral, foi a vez de "Errou, tá errado" e "Pega o beco". O trecho no meio do povo foi com "Você vai ver" e "Sem medo de ser feliz", sucessos eternos de Zezé di Camargo e Luciano. No retorno ao palco, o encerramento foi com "Música para Deus". VÍDEOS: Barretão 2025 Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca

Pablo sobe ao palco com taça de vinho e se emociona ao fechar último dia do Festival de Inverno Bahia

Pablo sobe ao palco com taça de vinho e se emociona ao fechar último dia do Festival de Inverno Bahia

Pablo fala da relação com Vitória da Conquista O baiano Pablo fechou o Festival de Inverno Bahia com chave de ouro neste domingo (24), em Vitória da Conquista, sudoeste do estado, ao realizar um show permeado de grandes sucessos. O artista se emocionou ao falar da primeira vez cantando no evento e sobre a relação com a cidade, onde se apresenta desde o início da carreira. "Vitória da Conquista, em especial, tem um significado importante para mim porque eu comecei a cantar aqui quando eu não era bem o Pablo carreira solo, era Asas Livres", relembrou Pablo, em entrevista coletiva. A multidão que ficou até o fim no Parque de Exposições Teopompo de Almeida não poupou a voz ao cantar os sucessos do Rei da Sofrência, que marcou a vida de muitas pessoas com letras melódicas e românticas. Com uma taça de vinho na mão, o cantor subiu ao palco ao som de "Tomara", hit do ano de 2012. Clique aqui e entre no grupo do WhatsApp do g1 Bahia Dono de uma voz marcante, o artista brindou os fãs com a performance de "E aí Bê" (2021), "Desapeguei" (2016), "Contato" (2012), "Pecado de Amor" (2013), "Vou te Amar" (2013), "Quem Ama Não Machuca" (2024), "A Lua" (2024), entre outras canções que marcaram a carreira do artista. Pablo emociona ao fechar último dia do Festival de Inverno Bahia Foto: Laécio Lacerda Para completar o clima de sofrência, o artista apresentou o que chamou de "pot-pourri de brega" e performou hits marcantes do ritmo como "Garçom" (Reginaldo Rossi), "Boate Azul" (Bruno & Marrone), "La Mour (Agamenon)", hit que estourou com a performance de Francis Lopes, e "Decida" (Zezo). Ainda neste domingo, Matuê e Leonardo passaram pelo palco principal do festival conquistense. O cearense trouxe o melhor do trap nacional ao evento e agitou uma multidão no fim da tarde, enquanto Leonardo embalou os fãs com os sucessos de seus últimos 40 anos de carreira. Com uma mistura de ritmos, o festival, que começou na noite de sexta-feira (22), reuniu gerações e grandes nomes da música brasileira. O evento recebeu artistas como Ney Matogrosso, João Gomes e Mãeana, Natanzinho Lima, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, Ivete Sangalo, Léo Santana, BaianaSystem, entre outros artistas. Pablo emociona ao fechar último dia do Festival de Inverno Bahia Foto: Laécio Lacerda Pablo emociona ao fechar último dia do Festival de Inverno Bahia Foto: Laécio Lacerda LEIA TAMBÉM: Após comprar carro de luxo por R$ 5 milhões, Matuê revela o veículo milionário que falta em sua coleção BaianaSystem intensifica rock e leva 'Navio Pirata' ao Festival de Inverno Bahia Ivete Sangalo brinca com filho na plateia do Festival de Inverno Bahia: 'Me exibo mais' Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia r

Governador da Paraíba, João Azevêdo, passa bem após cirurgia de vesícula

Governador da Paraíba, João Azevêdo, passa bem após cirurgia de vesícula

Governador da Paraíba, João Azevêdo, foi internado neste domingo (24) Secom-PB/Divulgação O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), passa bem após ser submetido a uma cirurgia de retirada da vesícula biliar, neste domingo (24). O procedimento aconteceu em um hospital de João Pessoa. João deu entrada na unidade após sentir fortes dores abdominais. De acordo com a Secretaria de Comunicação do estado, a cirurgia aconteceu sem intercorrências no Hospital Memorial São Francisco. A previsão é que a alta hospitalar do governador aconteça nas próximas 48 horas. Mais cedo, o médico Fúlvio Petrucci informou que o governador iria passar por uma cirurgia após ser constatada pedra na vesícula. Baixe o app do g1 para ver notícias do PB em tempo real e de graça De acordo com o médico, a cirurgia é considerada de baixa complexidade. Ele também destacou que o período de recuperação estimado é entre sete e 15 dias, dependendo dos hábitos adotados pelo paciente e da resposta do corpo ao procedimento. Retirada da vesícula foi o 3° procedimento mais realizado pelo SUS em 2024 Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba

Fantástico acompanha dia de Elis Cabral, atriz-mirim de ‘Dona de Mim’

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O furacãozinho Elis Cabral A atriz, de apenas 7 anos, é uma das protagonistas de ‘Dona de Mim’. O Fantástico acompanhou um dia de gravação da novela com a garota, que faz sua estreia em novelas. Assista à reportagem completa no vídeo acima. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida. BICHOS NA ESCUTA O podcast 'Bichos Na Escuta' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts.