Decreto autoriza nomeação de 250 aprovados em concurso para perito médico da Previdência

Decreto autoriza nomeação de 250 aprovados em concurso para perito médico da Previdência

Brasília, 26 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou Decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União desta terça-feira, 26, que autoriza a nomeação de 250 candidatos aprovados e não classificados dentro do quantitativo de vagas originalmente previsto em concurso público para perito médico federal do Ministério da Previdência Social. Segundo o Decreto, o provimento dos cargos ficará condicionado à existência de vagas na data da nomeação e à "declaração do ordenador de despesa sobre a adequação orçamentária e financeira da nova despesa com a Lei Orçamentária Anual e a sua compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, demonstrada a origem dos recursos a serem Utilizados". Caberá ao ministro da Previdência verificar as condições para nomeação dos candidatos e editar os atos necessários para cumprimento do decreto. Estadão Conteúdo

Lula reitera disposição para negociar fim do tarifaço, mas ressalva que Brasil não será subalterno de nenhum país

Lula reitera disposição para negociar fim do tarifaço, mas ressalva que Brasil não será subalterno de nenhum país

Lula reitera disposição para negociar fim do tarifaço, mas ressalva que Brasil não será subalterno de nenhum país Reprodução/TV Globo Em Brasília, o presidente Lula reiterou a disposição para negociar com o governo Trump o fim do tarifaço imposto como chantagem pelo presidente americano, mas ressalvou que o Brasil não será subalterno de nenhum país. Foi durante a segunda reunião ministerial do ano, em que todos usaram um boné com a frase “O Brasil é dos brasileiros”. Sobre a política interna, o presidente cobrou lealdade dos ministros dos partidos da base aliada.

Tarcísio joga futebol com prefeitos após prometer verba a municípios em meio a movimentação eleitoral

Tarcísio joga futebol com prefeitos após prometer verba a municípios em meio a movimentação eleitoral

BRUNO RIBEIRO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em um novo aceno a prefeitos do interior paulista, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez uma série de promessas de transferência de recursos a municípios nesta segunda-feira (26) e depois participou de uma partida de futebol organizada pela APM (Associação Paulista de Municípios) na Mercado Livre Arena, o estádio do Pacaembu. Os gestos ocorrem em meio a queixas de redução de repasses feitas por prefeitos a deputados estaduais e enquanto Tarcísio reforça ações de construção de palanques eleitorais para o ano que vem - quando deve concorrer à reeleição ou disputar a Presidência. O evento da APM, no espaço de exposições do Pacaembu, reuniu mais de 400 prefeitos segundo os organizadores, que lotaram o espaço com 40 estandes oferecendo serviços às cidades, como câmeras inteligentes e saneamento. Tarcísio, que fez um discurso em um auditório embaixo de uma das arquibancadas, prometeu que estenderá seu programa Tabela SUS Paulista, que repassa um valor complementar à verba do Ministério da Saúde, para 104 hospitais municipais, ampliando o programa que atendia santas casas e centros médicos filantrópicos. Além disso, ele se comprometeu a enviar 200 ambulâncias a cidades menores. Tarcísio também anunciou a compra de maquinário agrícola para as cidades e atender a ao menos uma demanda por município entre as emendas parlamentares que ainda não foram liberadas neste ano. "O governo de São Paulo vai estar ao lado de vocês nestas discussões, a gente sabe o quanto o custeio da saúde é importante", disse. A promessa de cooperação é similar à feita por Tarcísio na última sexta-feira, em Marília, no interior do estado, quando convocou prefeitos da região e fez acenos semelhantes. Embora Tarcísio tenha sido assediado pelo público e aplaudido em sua fala, durante o discurso, no palco, quando as autoridades presentes foram anunciadas, o ex-governador Rodrigo Garcia (sem partido) recebeu aplausos efusivos nas duas ocasiões em que seu nome foi mencionado, uma delas pelo próprio governador. Nas queixas feitas nos bastidores, gestores municipais afirmam que os recursos às cidades saíam de forma mais célere na gestão anterior. Eles evitam críticas públicas porque a maioria das cidades é controlada por partidos aliados a Tarcísio -dos 645 municípios paulistas, 4 são administrados pelo PT, 9 pelo PSB e o restante por siglas da base do governador. Após o discurso, Tarcísio, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e outros prefeitos foram ao gramado do estádio, depois seguiram para os vestiários, se trocaram e participaram de uma partida de futebol -- cujo árbitro foi o secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD. Kassab tem a função de intermediar relações da gestão Tarcísio com deputados estaduais e prefeitos e causou discórdia entre aliados do governador de outros partidos, no ano passado, ao buscar ampliar o número de prefeitos filiados à sua sigla, que, com o movimento, passou a controlar cerca de 200 das 645 cidades paulistas. Por isso, entre assessores presentes, houve piadas de que ele só apitaria a favor de prefeitos de seu partido e que tinha fichas de filiação no bolso. Além de ter seu secretário como juiz, Tarcísio contou ainda com Cafu, ex-jogador da seleção e capitão do pentacampeonato, em 2002, em sua equipe. Cercado de fotógrafos, Tarcísio entrou em campo dizendo ter uma lesão no joelho. Ele atuou na ponta direita e participou de lances com Ricardo Nunes, que passou a maior parte do jogo na pequena área, em posição de impedimento, mas só marcou após cobrança de pênalti cedida por Cafu.

Mulheres denunciam agressões e transfobia de policiais civis em delegacia do DF; delegado fala em tumulto e desacato

Mulheres denunciam agressões e transfobia de policiais civis em delegacia do DF; delegado fala em tumulto e desacato

Corregedoria apura denúncias de agressões e transfobia em delegacia Duas mulheres denunciam terem sido agredidas e insultadas por policiais civis em uma delegacia em Planaltina, no Distrito Federal, no último sábado (23). As vítimas são a líder comunitária Karine Lins, que é autista, e a vice-presidente da associação de moradores, Danny Silva, que é uma mulher trans e afirma ter sofrido também transfobia (saiba mais abaxo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Elas dizem que foram à 16ª Delegacia de Polícia como testemunhas em uma ocorrência envolvendo agressão contra uma idosa, mas acabaram sendo hostilizadas e agredidas por agentes. "Ele deixou a senhorinha no balcão em atendimento e veio falando: 'bora, vocês dois... some daqui, não quero ver vocês aqui'. Detalhe: ela [Danny] já tinha se apresentado como mulher", conta Karine. Em seguida, segundo Karine, os policiais partiram para cima delas. Ela afirma que foi atingida com socos, chutes e puxões de cabelo, além de sofrer lesões nos braços, nas pernas e na cabeça (veja imagem abaixo). À TV Globo, o delegado-chefe da 16ª DP, Richard Moreira, contou outra versão. Ele afirma que as duas mulheres criaram um tumulto na delegacia, se recusaram a deixar o hall de atendimento e agrediram policiais. Segundo ele, os agentes reagiram à situação, mas não cometeram abusos (saiba mais abaixo). O caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil. Líder comunitária de Planaltina afirma ter sido garedida por policiais com socos, chutes e puxões de cabelo. TV Globo/Reprodução Mulher trans diz que foi obrigada a ficar nua Danny, que acompanhava a amiga, disse que sofreu ataques transfóbicos. Ela contou que foi levada para uma cela, e obrigada a tirar a roupa e se agachar em uma cela, enquanto era filmada por um dos agentes. A vítima afirma ainda ter sido chamada de “homem” e ameaçada de morte. "Eu falei que não estava entendendo, que tinha que ter uma P.FEM [policial feminina]. Ele disse: 'cala a boca, porque aqui você é homem [...] e vai apanhar como homem", conta. O que diz a Polícia Civil O delegado-chefe da 16ª DP diz que as duas mulheres acompanhavam como testemunhas o registro de uma ocorrência de Lei Maria da Penha envolvendo mãe e filho. Segundo ele, as duas começaram a discutir com o homem acusado. Uma das mulheres teria sido retirada do hall de atendimento após se recusar a sair e entrado em luta corporal com os policiais. "Ele ficou arranhado, ela mordeu o policial. Então, realmente nesse momento, ele teve que usar de força para contê-la, precisou da ajuda inclusive de um colega", disse Richard Moreira. O chefe da delegacia afirmou ainda que as duas foram autuadas por desacato e resistência – e negou que tenham ocorrido excessos ou discriminação. "O fato de uma se identificar como autista e a outra como mulher trans não muda em nada os procedimentos da delegacia. A Polícia Civil prima pelo respeito à diversidade e não compactua com qualquer tipo de discriminação", declarou. LEIA TAMBÉM: EM ÁREA NOBRE: drogas são apreendidas em casa e terreno usados para plantio de maconha COMO SE INSCREVER: estágio oferece 500 vagas em áreas como TI, direito e contabilidade Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

'Plano Real' e PEC da segurança pública buscam dar mais protagonismo ao governo e aumentar penas a criminosos

'Plano Real' e PEC da segurança pública buscam dar mais protagonismo ao governo e aumentar penas a criminosos

As duas principais iniciativas do Ministério da Justiça para a área da segurança — a PEC da Segurança Pública e o projeto de lei contra as organizações criminosas — partem do mesmo diagnóstico de que o crime organizado tem avançado no país e que os instrumentos para contê-lo são insuficientes. No entanto, enquanto a PEC trata de aspectos que especialistas chamam de "estruturantes", como a maior participação do governo federal nas políticas de segurança pública, o projeto de lei, apelidado de "Plano Real da Segurança", tenta atacar diretamente o problema elevando as penas dos bandidos. A PEC foi enviada ao Congresso em abril. Em julho, foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e enviada para a análise de uma comissão especial. Depois da Câmara, precisa passar pelo Senado. Já o projeto de lei ainda está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski, que está fazendo os últimos ajustes antes de remetê-lo à Casa Civil, de onde deverá seguir para o Congresso. Lewandowski quer terminar o texto nesta semana. Não há um prazo para que os parlamentares aprovem essas propostas, mas o governo federal tem pressa de deixar um legado nessa área — que será importante no debate eleitoral de 2026. Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski Jornal Nacional/ Reprodução PEC da Segurança A PEC prevê mudar cinco artigos da Constituição para: dar à União a competência de criar diretrizes gerais para as políticas de segurança pública nacionalmente, o que inclui padronizar o teor de documentos (antecedentes criminais, mandados de prisão) e dos registros de crimes, hoje diferentes em cada estado; ampliar a atuação da Polícia Federal, assegurando sua competência para investigar milícias e crimes ambientais — o que já acontece hoje em alguns casos; transformar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Polícia Viária Federal, uma polícia ostensiva da União com poder de patrulhar rodovias federais, ferrovias e hidrovias e também auxiliar as polícias estaduais, quando houver pedido; incluir as guardas municipais na lista de órgãos de segurança pública, com competência para ações de segurança urbana. Para Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entidade que reúne pesquisadores de todo o país, "a virtude da PEC é que é a primeira vez que o governo federal diz que quer ter mais protagonismo, que não seja só o residual que existe hoje". 'Plano Real da Segurança' Pacote de segurança vai propor 'organização criminosa qualificada' com pena de até 20 anos Diferentemente da PEC, o projeto de lei pretende alterar cerca de dez leis, como a Lei das Organizações Criminosas (de 2013), o Código Penal e o Código Eleitoral. Seus efeitos devem ser mais diretos e de fácil compreensão pela sociedade. As principais mudanças preveem elevar as penas para integrantes de organizações criminosas, facções e milícias, sobretudo os chefes. As propostas que devem estar no texto são: aumentar a pena para o crime de organização criminosa simples, de 3 a 8 anos de prisão para 5 a 10 anos de prisão; criar a modalidade da organização criminosa qualificada, com pena de 12 a 20 anos de prisão, quando os criminosos intimidarem a sociedade dominando territórios (como o tráfico e as milícias) e penetrarem nos serviços públicos (assinando contratos de transporte público, por exemplo); criar no Código Penal uma circunstância agravante para elevar a pena de qualquer crime que seja cometido no contexto de uma organização criminosa — como roubo, homicídio, tráfico e corrupção; dobrar as penas previstas no Código Eleitoral quando os delitos forem praticados no contexto de organização criminosa. Assim, se um candidato comprar votos e tiver ligação com o crime organizado, a pena para esse crime eleitoral poderá ser dobrada — medida que mostra a preocupação com o avanço da criminalidade na política. Para técnicos do ministério, a PEC e o projeto de lei são discussões distintas que se complementam. A justificativa oficial do governo para a PEC é que "a criminalidade deixou de ser apenas local para ser também interestadual e transnacional", daí a necessidade de uma atuação maior da União. Já o projeto de lei anti-organizações criminosas parte da ideia de que "as normas atualmente vigentes, embora relevantes, não oferecem resposta plenamente eficaz para desarticular estruturas criminosas complexas e resilientes".

Durigan: Não há fundamentos econômicos para medidas tarifárias dos EUA sobre Brasil

Durigan: Não há fundamentos econômicos para medidas tarifárias dos EUA sobre Brasil

São Paulo, 26 - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta terça-feira, 26, que, apesar da surpresa e da tristeza diante das medidas unilaterais dos Estados Unidos na área de comércio exterior, a pasta atua em várias frentes para abrir um canal racional de diálogo e estabelecer uma agenda de negociação com os americanos. Segundo Durigan, que representou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em participação remota em evento organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Council of the Americas, forças internas contrárias ao interesse nacional dificultam as tentativas de negociar com os EUA. "O que a gente tem reforçado, tanto do presidente Lula quanto o vice-presidente Alckmin, é que fundamentos econômicos para as medidas não existem", disse Durigan, em referência ao tarifaço. O secretário-executivo lembrou que, nos últimos 15 anos, o Brasil acumulou déficit de cerca de US$ 90 bilhões na balança de bens com os Estados Unidos - o equivalente a aproximadamente R$ 500 bilhões, considerando a taxa de câmbio de R$ 5,50. Já na balança de serviços, menos discutida, o País registrou déficit de perto de US$ 40 bilhões no mesmo período, ou algo em torno de R$ 220 bilhões. "Nos últimos 15 anos, a gente enviou, de alguma maneira, aos Estados Unidos R$ 720 bilhões, o que equivale a algo como 6% do nosso PIB atualizado", afirmou Durigan, ressaltando que os EUA usaram com premissa para aumento de tarifa para a China, por exemplo, um elevado déficit comercial - situação que não se aplica ao Brasil "Nós, nesse caso, somos a oposição americana em relação à China. Nós é que somos deficitários em relação aos EUA", afirmou. O secretário-executivo destacou que, à luz de 200 anos de parceria e de histórica de relações com os EUA, o Brasil vê o tarifaço "como uma quebra de respeito" e do trato diplomático tão apreciado de parte a parte. "O que a gente tem dito para os nossos empresários no Brasil, e isso vale, evidentemente, para os empresários de fora, em especial os empresários norte-americanos, que têm negócios no Brasil. Não faz sentido que haja uma penalização aos empresários que apostam no Brasil, que estão aqui, sejam os empresários brasileiros, sejam os empresários de outros países, como os Estados Unidos", lamentou Durigan. Diversificação de mercados Durigan disse na mesma ocasião que a diversificação de mercados tem trazido bons resultados para o Brasil. O secretário lembrou que, no começo dos anos 2000, o Brasil diversificou os mercados para onde exporta. À época, de tudo que o País exportava, 50% iam para os Estados Unidos. Hoje, 50% das exportações brasileiras são divididos entre os Estados Unidos, China e União Europeia. Ou seja, estabeleceu-se um equilíbrio. E equilíbrio é uma marca, que, segundo o secretário, o governo Lula quer deixar também na área fiscal. "A gente trata muito disso no Brasil, do ponto de vista fiscal. Eu costumo dizer em Brasília, nas reuniões que, desde o Plano Real até 2014, a gente tinha um bom equilíbrio entre receitas e despesas - em especial nos governos Lula 1 e 2, a gente teve muito mais receita do que despesa", disse. "A gente foi criando os superávits, tivemos reservas e, a partir da crise de 2014, vimos uma inversão dessa situação", acrescentou. "O País começou a gastar mais, teve mais despesa contratada do que a receita. A receita caiu muito e a gente acumulou nos últimos dez anos o histórico de déficits primários, que são muito caros, muito ruins", disse. De acordo com Durigan o que o governo Lula 3 tem trazido, especialmente no Ministério da Fazenda, é a reconstrução, recolocação do Brasil nos trilhos, com geração de emprego e manutenção do País fora do mapa da fome - para, a partir do ano que vem, começar a gerar superávit primário, retomando a trajetória de um País com pacificação e coesão social. Estadão Conteúdo

ONU alerta sobre aumento de apostas ilegais durante Copa do Mundo de 2026

ONU alerta sobre aumento de apostas ilegais durante Copa do Mundo de 2026

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) alertou nesta terça-feira (26) sobre o aumento das apostas ilegais antes da Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Canadá, Estados Unidos e México. Grupos do crime organizado estão por trás dessa prática e do risco de manipulação, afirmou a agência, que está treinando autoridades dos três países no uso de ferramentas contra esses crimes na Cidade do México. Juntamente com o "crescimento econômico e a festa (…), haverá também sérios riscos", como a "manipulação da competição e apostas ilegais, frequentemente ligadas ao crime organizado", disse Ronan O'Laoire, chefe do Programa do UNODC para a Proteção do Esporte contra a Corrupção e o Crime, na abertura do seminário. O UNODC prevê especificamente um "crescimento dos mercados de apostas ilegais". E, embora seja difícil quantificá-los, "estima-se que possam superar os legais em tamanho e escopo", afirmou a agência da ONU em um comunicado. O Escritório também prevê um "aumento acentuado" nas apostas legais durante a Copa do Mundo, com base nos quase US$ 35 bilhões (cerca de R$ 190 bilhões pela cotação atual) apostados durante a edição anterior, o Mundial do Catar-2022. A Federação Mexicana de Futebol (FMF) projeta que o país latino-americano receberá um montante que deve chegar a US$ 3 bilhões (R$ 16,3 bilhões) pela Copa do Mundo, que terá 13 partidas espalhadas por Cidade do México, Guadalajara e Monterrey. O Mundial será disputado pela primeira vez em três países entre 11 de junho e 19 de julho, com um total de 48 seleções. © Agence France-Presse

Donald Trump toma decisão inédita na história dos EUA ao determinar demissão de diretora do Banco Central americano

Donald Trump toma decisão inédita na história dos EUA ao determinar demissão de diretora do Banco Central americano

Trump toma decisão inédita na história dos EUA ao determinar demissão de diretora do Banco Central americano Reprodução/TV Globo O presidente Donald Trump tomou uma decisão inédita na história dos Estados Unidos. Ele interferiu no princípio de independência do Federal Reserve, o banco central americano, ao mandar demitir uma integrante do conselho diretor. Mas o banco disse não. A decisão de Donald Trump teve como alvo apenas Lisa Cook, mas pode atingir em cheio a credibilidade da maior economia do mundo. A independência do Fed, o banco central americano, é um pilar do sistema financeiro do país. A lei de 1913, que criou a instituição, limitou o poder do presidente de remover os conselheiros e o presidente do banco: demissão só por justa causa. O objetivo é proteger a definição da taxa de juros da pressão política. E que pressão. Desde que assumiu o segundo mandato, em janeiro, Donald Trump criticou e pressionou o Fed diversas vezes para que cortasse a taxa de juros. Em junho, Trump disse que o presidente do banco central, Jerome Powell, era muito lento, o chamou de “idiota”. E, numa rara visita à sede do Fed, os dois se desentenderam sobre os gastos da reforma do prédio. Qual é a razão de tamanha ira do presidente americano? A taxa de juros dos Estados Unidos está em um patamar considerado alto para os padrões do país, num intervalo entre 4,25% e 4,5%. Ela não cai desde dezembro de 2024, logo depois da eleição de Donald Trump. O Fed está preocupado com as decisões do governo na economia. Trump colocou o pé no acelerador dos gastos, e ainda não se sabe quais serão os efeitos da guerra tarifária nos preços para o consumidor americano. O presidente elegeu agora Lisa Cook como alvo, a primeira mulher negra a ocupar um dos sete assentos do conselho de diretores do banco central. Ela foi indicada em 2022, no governo de Joe Biden. Trump acusa Cook de fraudar documentos de financiamento imobiliário. O Departamento de Justiça afirmou que pretende investigar o caso. A gestão de Donald Trump tem usado acusações semelhantes contra outros adversários políticos. Lisa Cook reagiu. Num comunicado, disse que não vai renunciar e que não há justa causa para a demissão. O Fed defendeu que os mandatos dos conselheiros do banco são vitais para assegurar as decisões monetárias do país. Disse que vai continuar agindo em consonância com a lei e prometeu respeitar a decisão da Justiça. O presidente Trump também disse que vai respeita a decisão do judiciário. O líder da oposição no Senado, o senador Chuck Schumer, disse em rede social que esse é apenas o último jogo partidário de Donald Trump para interferir na economia a favor de seus doadores bilionários e às custas dos americanos que trabalham duro. O Fed avalia os sinais da economia, principalmente dois: inflação e emprego. Se a economia estiver aquecida, com pleno emprego, muito consumo e a inflação aperta, os preços sobem. É quando o Fed pisa no freio e aumenta a taxa de juros. Agora, se a economia desacelera, o consumo sobe, o desemprego cai, está na hora do Fed pisar no acelerador e baixar a taxa de juros. O problema é que os sinais andam meio trocados, diante de tanta incerteza na economia americana. Na sexta-feira, Jerome Powell sinalizou que o Fed está de olho nos dados do emprego. O mercado de trabalho vem desacelerando, e pode ser a hora de retomar os cortes na taxa de juros na próxima reunião do comitê, em setembro. Diante de tanta incerteza, o economista Atakan Bakiskan avalia que a confiança do investidor nos Estados Unidos já caiu, o que é visível com a desvalorização do dólar ao longo do ano. E faz um alerta: pode cair ainda mais com as ameaças à independência do Fed.

Governo de AL anuncia concurso público para diversas áreas; veja quando sai o edital

Governo de AL anuncia concurso público para diversas áreas; veja quando sai o edital

Governo de AL anuncia concurso público para 2025 Freepik/Divulgação O governo de Alagoas anunciou nesta terça-feira (26) a realização de concurso público para diversas áreas como educação, saúde, administração, economia, direito e engenharia. A ideia é que esse concurso seja uma versão estadual do Concurso Público Unificado (CNU), o chamado “Enem dos Concursos”. Segundo o governador Paulo Dantas (MDB), o edital será lançado no mês de outubro. No entanto, ainda não foram divulgados o número de vagas e os requisitos para cada função. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 AL no WhatsApp “Acreditamos que qualificar a mão de obra e o serviço público é fundamental. Por isso, vamos realizar este concurso. Professores, enfermeiros, técnicos de enfermagem, engenheiros, administradores, economistas, advogados. Todos terão oportunidade de disputar uma vaga e contribuir com o desenvolvimento do nosso estado”, disse. O anúncio foi feito durante a cerimônia de posse dos três novos secretários de Estado. Judson Cabral assumiu a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh); Marília Albuquerque foi empossada como secretária da recém-criada Secretaria de Estado da Mulher (Semu); e Marcelo Nascimento tomou posse na nova Secretaria de Estado de Direitos Humanos (Sedh). Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso Veja mais notícias da região no g1 AL

VÍDEO: incêndio atinge área de vegetação próxima à rodovia em Amparo

VÍDEO: incêndio atinge área de vegetação próxima à rodovia em Amparo

VÍDEO: incêndio atinge área de vegetação próxima à rodovia em Amparo Uma área de vegetação entrou em chamas próximo da Rodovia João Beira (SP-95), em Amparo (SP), no fim da tarde desta terça-feira (26). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o foco do incêndio está próximo da sede de uma empresa multinacional de carnes. Imagens registradas no local mostram o fogo concentrado em um morro arborizado, e uma extensa cortina de fumaça — assista acima O Corpo de Bombeiros estima que, pelo menos, uma área de 50 metros quadrados foi atingida pela queimada. Participe do canal do g1 Campinas no Whatsapp Ainda segundo os bombeiros, duas equipes estão em combate ao fogo desde às 16h. Por ser um espaço íngreme e de difícil acesso, um helicóptero Águia chegou a ser acionado, mas foi dispensado em seguida sem atuar no atendimento. LEIA TAMBÉM 83% das mortes por gripe em Campinas em 2025 são de pessoas sem vacina Feirão de emprego em Campinas oferece 900 vagas; salários chegam a R$ 5 mil Região de Campinas pode ter tempestade com granizo e ventos fortes, diz alerta do Inmet Incêndio atinge área de vegetação próxima à rodovia em Amparo (SP). Amparo Digital VÍDEO: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região na página do g1 Campinas

Trump organizará “grande reunião” sobre Gaza na 4ª feira (enviado dos EUA)

Trump organizará “grande reunião” sobre Gaza na 4ª feira (enviado dos EUA)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, organizará uma reunião na quarta-feira sobre os planos para Gaza após a guerra, disse seu enviado Steve Witkoff nesta terça-feira (26). "Temos uma grande reunião na Casa Branca amanhã, presidida pelo presidente, e trata-se de um plano muito completo que estamos elaborando para o dia seguinte", disse Witkoff em entrevista à Fox News, sem oferecer mais detalhes. © Agence France-Presse